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Mapas Mentais (Lei nº 5991 e Lei nº 13021) - Augusto Macedo Brandão

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CAPÍTULO I - Disposições 
Preliminares 
Art. 2º - As disposições desta Lei abrangem 
as unidades congêneres que integram o 
serviço público civil e militar da 
administração direta e indireta, da União, 
dos Estados, do Distrito Federal, dos 
Territórios e dos Municípios e demais 
entidades paraestatais, no que concerne aos 
conceitos, definições e responsabilidade 
técnica. 
Art. 3º - Aplica-se o disposto nesta Lei às 
unidades de dispensação das instituições de 
caráter filantrópico ou beneficente, sem fins 
lucrativos. 
 
 
 
CAPÍTULO II - Do Comércio 
Farmacêutico 
Art. 5º - O comércio de drogas, 
medicamentos e de insumos farmacêuticos é 
privativo das empresas e dos 
estabelecimentos definidos nesta Lei. 
→§ 2º A venda de produtos dietéticos será 
realizada nos estabelecimentos de 
dispensação e, desde que não contenham 
substâncias medicamentosas, pelos do 
comércio fixo. 
Art. 6º - A dispensação de medicamentos é 
privativa de: 
a) farmácia; 
b) drogaria; 
c) posto de medicamento e unidade volante; 
d) dispensário de medicamentos. 
 
 
CAPÍTULO III - Da Farmácia 
Homeopática 
Art. 13 - Dependerá da receita médica a 
dispensação de medicamentos 
homeopáticos, cuja concentração de 
substância ativa corresponda às doses 
máximas farmacologicamente estabelecidas. 
Art. 14 - Nas localidades desprovidas de 
farmácia homeopática, poderá ser 
autorizado o funcionamento de posto de 
medicamentos homeopáticos ou a 
dispensação dos produtos em farmácia 
alopática. 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO IV - Da Assistência e 
Responsabilidade Técnicas 
Art. 15 - § 1º A presença do técnico 
responsável será obrigatória durante todo o 
horário de funcionamento do 
estabelecimento. 
Art. 15 - § 3º Em razão do interesse público, 
caracterizada a necessidade da existência de 
farmácia ou drogaria, e na falta do 
farmacêutico, o órgão sanitário de 
fiscalização local licenciará os 
estabelecimentos sob a responsabilidade 
técnica de prático de farmácia, oficial de 
farmácia ou outro, igualmente inscrito no 
Conselho Regional de Farmácia, na forma da 
lei. 
LEI Nº 5.991, DE 17 DE DEZEMBRO DE 1973 
Dispõe sobre o Controle Sanitário do Comércio de Drogas, 
Medicamentos, Insumos Farmacêuticos e Correlatos, e dá outras Providência. 
 
 
CAPÍTULO V - Do Licenciamento 
Art. 21 - O comércio, a dispensação, a 
representação ou distribuição e a 
importação ou exportação de drogas, 
medicamentos, insumos farmacêuticos e 
correlatos será exercido somente por 
empresas e estabelecimentos licenciados 
pelo órgão sanitário competente dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, 
em conformidade com a legislação supletiva 
a ser baixada pelos mesmos, respeitadas as 
disposições desta Lei. 
 
CAPÍTULO VI - Do Receituário 
Art. 35 - Somente será aviada a receita: 
a) que estiver escrita a tinta, em vernáculo, 
por extenso e de modo legível, observados a 
nomenclatura e o sistema de pesos e 
medidas oficiais; 
b) que contiver o nome e o endereço 
residencial do paciente e, expressamente, o 
modo de usar a medicação; 
c) que contiver a data e a assinatura do 
profissional, endereço do consultório ou da 
residência, e o número de inscrição no 
respectivo Conselho profissional. 
CAPÍTULO VII - Da Fiscalização 
Art. 44 - Compete aos órgãos de fiscalização 
sanitária dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Territórios a fiscalização dos 
estabelecimentos de que trata esta Lei, para 
a verificação das condições de licenciamento 
e funcionamento. 
Art. 53 - Não poderá ter exercício nos órgãos 
de fiscalização sanitária o servidor público 
que for sócio ou acionista de qualquer 
categoria, ou que prestar serviços a empresa 
ou estabelecimento que explore o comércio 
de drogas, medicamentos, insumos 
farmacêuticos e correlatos. 
CAPÍTULO VIII - Disposições Finais e 
Transitório 
Art. 56 - As farmácias e drogarias são 
obrigadas a plantão, pelo sistema de rodízio, 
para atendimento ininterrupto à 
comunidade, consoante normas a serem 
baixadas pelos Estados, Distrito Federal, 
Territórios e Municípios.
m 
 
m 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
m 
m m 
 
Dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas. 
LEI Nº 13.021, DE 8 DE AGOSTO DE 2014 
 
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
Art. 1º - As disposições desta Lei regem as ações e serviços de assistência farmacêutica executados, 
isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas físicas ou jurídicas de 
direito público ou privado. 
Art. 4º - É responsabilidade do poder público assegurar a assistência farmacêutica, segundo os 
princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde, de universalidade, equidade e integralidade. 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO II - DAS ATIVIDADES FARMACÊUTICAS 
Art. 5º - No âmbito da assistência farmacêutica, as farmácias de qualquer natureza requerem, 
obrigatoriamente, para seu funcionamento, a responsabilidade e a assistência técnica de 
farmacêutico habilitado na forma da lei. 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO IV - DA FISCALIZAÇÃO 
Art. 16º - É vedado ao fiscal farmacêutico exercer outras atividades profissionais de farmacêutico, 
ser responsável técnico ou proprietário ou participar da sociedade em estabelecimentos 
farmacêuticos. 
CAPÍTULO III - DOS ESTABELECIMENTOS FARMACÊUTICOS 
Seção I - Das Farmácias 
Art. 6º - Para o funcionamento das farmácias de qualquer natureza, exigem-se a autorização e o 
licenciamento da autoridade competente, além das seguintes condições: 
I - ter a presença de farmacêutico durante todo o horário de funcionamento; 
II - ter localização conveniente, sob o aspecto sanitário; 
III - dispor de equipamentos necessários à conservação adequada de imunobiológicos; 
IV - contar com equipamentos e acessórios que satisfaçam aos requisitos técnicos estabelecidos 
pela vigilância sanitária. 
 
Seção II - Das Responsabilidades 
Art. 11º - O proprietário da farmácia não poderá desautorizar ou desconsiderar as orientações 
técnicas emitidas pelo farmacêutico. 
Art. 13º - Obriga-se o farmacêutico, no exercício de suas atividades, a: 
I - notificar os profissionais de saúde e os órgãos sanitários competentes, bem como o laboratório 
industrial, dos efeitos colaterais, das reações adversas, das intoxicações, voluntárias ou não, e da 
farmacodependência observados e registrados na prática da farmacovigilância; 
II - organizar e manter cadastro atualizado com dados técnico-científicos das drogas, fármacos e 
medicamentos disponíveis na farmácia; 
III - proceder ao acompanhamento farmacoterapêutico de pacientes, internados ou não, em 
estabelecimentos hospitalares ou ambulatoriais, de natureza pública ou privada; 
IV - estabelecer protocolos de vigilância farmacológica de medicamentos, produtos farmacêuticos e 
correlatos, visando a assegurar o seu uso racionalizado, a sua segurança e a sua eficácia terapêutica; 
V - estabelecer o perfil farmacoterapêutico no acompanhamento sistemático do paciente, mediante 
elaboração, preenchimento e interpretação de fichas farmacoterapêuticas; 
VI - prestar orientação farmacêutica, com vistas a esclarecer ao paciente a relação benefício e risco, 
a conservação e a utilização de fármacos e medicamentos inerentes à terapia, bem como as suas 
interações medicamentosas e a importância do seu correto manuseio. 
 
Art. 14º - Cabe ao farmacêutico, na dispensação de medicamentos, visando a garantir a eficácia e a 
segurança da terapêutica prescrita, observar os aspectos técnicos e legais do receituário.

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