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Nutrição na Prática Esportiva CURSO: NUTRIÇÃO Prof. Msc. Raniérica Batista MKT-MDL-02 Versão 00 Sugestões de aplicações para apresentações diversas. Além dos 16 slides ao lado, clicando em “novo slide” na Página Inicial, outras opções aparecerão para inclusão e facilitar sua apresentação. Marque onde você deseja adicionar o slide: selecione um slide existente no painel Miniaturas, clique no botão Novo Slide e escolha um layout. 1 NUTRIÇÃO / EXERCÍCIO FÍSICO NUTRIÇÃO MASSA MUSCULAR CONTROLE PONDERAL % GORDURA FADIGA REPOSIÇÃO HIDRO-ELETROLÍTICA REPOSIÇÃO ENERGÉTICA NECESSIDADES NUTRICIONAIS SEDENTÁRIOS FISICAMENTE ATIVOS ATLETAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS FISICAMENTE ATIVO BUSCA SAÚDE QUALIDADE DE VIDA NECESSIDADES ENERGÉTICAS E NUTRICIONAIS DIETA ADEQUADA = BOM ESTADO NUTRICIONAL NECESSIDADES NUTRICIONAIS ATLETAS BUSCA TREINO COMPETIÇÃO NECESSIDADES ENERGÉTICAS E NUTRICIONAIS DIETA ADEQUADA = MELHORIA NA PERFORMANCE PERFORMANCE RESULTADO FINAL BOM TREINO DIETA ADEQUADA REPOUSO RESULTADO POSITIVO BALANÇO ENERGÉTICO A História da Evolução do Esporte e da Nutrição Esportiva Desde a época dos primatas o homem pratica atividade física, porém os exercícios evoluíram com o passar dos séculos. As primeiras atividades físicas praticadas pelo ser humano eram fugas de animais predadores e lutas por áreas, praticamente inexistentes nos dias de hoje. Essas atividades deram início ao que chamamos de esporte. A nutrição faz parte da vida dos atletas desde a Antiguidade, alguns atletas tinham crenças e tabus, e costumavam se alimentar de forma diferente antes das competições esportivas. Há relatos de 580 a.c. sobre atletas gregos que adotavam dietas especiais (Grandjean, 1997), porém nessa época ainda não existiam estudos científicos sobre a nutrição no esporte. A História da Evolução do Esporte e da Nutrição Esportiva A dieta dos atletas Gregos e Romanos era basicamente vegetariana, contendo vegetais, legumes, frutas, cereais e vinho diluído em água. Milo de Crotona, renomado e vitorioso lutador grego, foi um dos primeiros atletas a dedicar cuidados com a alimentação e a ter sua rotina de treinamentos registrados (GRANDJEAN,1997). A História da Evolução do Esporte e da Nutrição Esportiva Desde então, o Homem empenhou-se em melhorar o desempenho esportivo por meio de alterações dietéticas. O conhecimento da fisiologia e da nutrição humana foi enormemente incrementado a partir de então. Apenas recentemente é que se conheceu a importância da nutrição para a melhora do desempenho do atleta na prática esportiva (Probat, Bird & Parker, 1993). O 1º estudo data de 1924/1925 e foi feito com atletas corredores, que participaram da Maratona de Boston. Ingestão de CHO durante exercícios prolongados. A História da Evolução do Esporte e da Nutrição Esportiva A nutrição esportiva é uma área que envolve a aplicação de princípios nutricionais para aprimorar o desempenho esportivo (WILLIAMS, 2002). Papel fundamental da alimentação → necessidades nutricionais → aspectos qualitativos e quantitativos → atividade física. NUTRIÇÃO ESPORTIVA EXERCÍCIOS FÍSICOS Atividades Aeróbicas: são atividades que utilizam basicamente o sistema oxidativo, com baixa intensidade e longa duração ( gorduras e proteínas), e que sejam sem intervalos, com duração acima de 40 min. Ex: spinning, maratona, body pump, ciclismo, ... NUTRIÇÃO ESPORTIVA Atividades Anaeróbicas: São atividades que utilizam basicamente o sistema alático e lático, com alta intensidade e curta duração (ATP-PC e glicólise), e que sejam com intervalos, com duração até aprox. 10 min. Ex: corrida de 100m, halterofilismo, musculação, sprints... NUTRIÇÃO ESPORTIVA Nutrição aplicada ao exercício físico Alicerces da Nutrição Esportiva: bons hábitos alimentares; atividade física regular; descanso apropriado. Objetivos da nutrição esportiva promover saúde; reduzir a fadiga; otimizar os depósitos de energia e força; reposição de eletrólitos; deixar o TGI confortável durante o evento; melhorar o desempenho; otimizar a recuperação pós-exercício. Nutrição aplicada ao exercício físico Conceitos básicos Homeostase: quando nosso meio interno mantém suas funções de forma constante ou inalterada, em repouso; STEADY-STATE (estado estável): quando nosso organismo busca atingir um estado estável no exercício, ou seja, alcançar um equilíbrio entre a demanda energética e a capacidade do organismo oferecer oxigênio e nutrientes aos tecidos para suprir esta demanda; BIOENERGÉTICA Metabolismo – todas as reações orgânicas. Dividido em: Fase glicolítica – relacionado a depleção de carboidratos com baixos valores de O2; Fase oxidativa – relacionado a respiração mitocondrial e oxidação de carboidratos, gorduras e aminoácidos. BIOENERGÉTICA Catabolismo – etapa metabólica de redução, diminuição do tamanho celular. Anabolismo – etapa metabólica de ganho, aumento do tamanho celular. Enzimas – moléculas protéicas que agem como catalizador biológico. BIOENERGÉTICA QUILOCALORIAS (Kcal): forma de mensurar energia nos sistemas biológicos. 1 Kcal = qnt. de energia térmica necessária para elevar a temperatura de 1 g de água em 1º C numa temperatura 14,5º para 15,5º C. BIOENERGÉTICA QUAL É O COMBUSTÍVEL UTILIZADO POR NOSSO ORGANISMO? BIOENERGÉTICA BIOENERGÉTICA BIOENERGÉTICA CARBOIDRATOS GORDURAS ATP PROTEÍNAS BIOENERGÉTICA ATP ATPase ADP + Pi + E E CREATINA + P + CK CP BIOENERGÉTICA BIOENERGÉTICA BIOENERGÉTICA GLICÓLISE Quebra de glicose GLICOGENÓLISE Quebra de glicogênio GLICOGÊNESE Síntese de glicogênio a partir da glicose GLICONEOGÊNESE Conversão de gordura ou proteína em glicose BIOENERGÉTICA GLICÓLISE GLICONEOGÊNESE SISTEMAS ENERGÉTICOS SISTEMA DE FOSFAGÊNIO ATP-PC ATP-CP ANAERÓBICO SISTEMA GLICOLÍTICO ALÁTICO SISTEMA GLICOLÍTICO LÁTICO SISTEMA DE GORDURAS SISTEMA DE PROTEÍNAS AERÓBICO 29 ATP Sistema imediato (ATP-CP) Sistema a curto prazo (glicólise) Sistema a longo prazo (aeróbio) Capacidade percentual dos sistemas de energia 100% 10 seg 30seg 2min DURAÇÃO DO EXERCÍCIO 5min SISTEMAS ENERGÉTICOS SISTEMA DE FOSFAGÊNIO ATP-PC ATP-CP Sistema do ATP-CP Fonte Imediata Não requer O2 [ATP e CP] é celular Reações simples Tempo de predominância no exercício 10 segundos SISTEMAS ENERGÉTICOS SISTEMA GLICOLÍTICO ALÁTICO SISTEMAS ENERGÉTICOS SISTEMA GLICOLÍTICO LÁTICO AÇÃO DE “TRANSIÇÃO” 35 Sistema do Ácido Lático Produto Final do metabolismo Anaeróbico dos carboidratos. Em altas concentrações gera um tipo de fadiga muscular Predomina em exercícios intensos de 10” a 30”. QUEM CAUSA A CAIMBRA? A caimbra muscular é uma das condições mais comuns que requerem atenção médica imediatamente após eventos esportivos. Contração involuntária, espasmódica e dolorosa do músculo esquelético que ocorre logo após o exercício; CAIMBRA Causado pelo excesso de H+ liberado pelas quebras de glicose/glicogênio; O excesso de H+, inibe a função da principal enzima da rota glicolítica, a fosfofrutoquinase (PFK); PFK é a principal enzima limitante da glicólise; A acidez é responsável pela diminuição da ligação do Ca com as fibras, diminuindo assim a capacidade de contração (fadiga). SISTEMA DE GORDURAS SISTEMAS ENERGÉTICOS SISTEMA DE GORDURAS Β-OXIDAÇÃO SISTEMA DE GORDURAS SISTEMA DE PROTEÍNAS SISTEMAS ENERGÉTICOS SISTEMA DE PROTEÍNAS Produção Aeróbica Produção Anaeróbica Segundos 10 10% 90% 30 20% 80% 60 30% 70% Minutos 2 40% 60% 4 65% 35% 10 85% 15% 30 95% 5% 60 98% 2% 120 99% 1% Contribuição Metabólicade ATP Sistemas Energéticos Recomendações Nutricionais para pessoas fisicamente ativas Conceitos Fundamentais Condição saudável Gasto energético Necessidades
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