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Direito Civil 1 LINDB Teoria Direcionada e Questões Comentadas ATENÇÃO! Esta apostila está protegida contra grupos de rateios e piratarias, nos termos da Lei 9.610/98, que garante os direitos autorais. Sumário 1. LINDB ................................................................................... 3 Resumo Direcionado .............................................................. 3 Questões Comentadas ......................................................... 19 Treinamento Extensivo Professores e Coaches do treinamento: Pedro Barretto – Mestre em Direito, Advogado, Professional e Self Coach; Alex Guilherme – Advogado, Especialista em Direito e Professional e Self Coach; @portalquestoesf3 www.pblivros.com.br @portalf3 LEI DE INTRODUÇÃO AS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO – LINDB (LEI 12.376/10) TEORIA DIRECIONADA DO ASSUNTO Anteriormente conhecida como LICC (lei de Introdução ao Código Civil) pelo Decreto Lei 4657/42, atualmente recebe a denominação de LINDB (Lei de Introdução as Normas do Direito Brasileiro) por determinação da Lei 12.376/2010. A LINDB é uma norma de sobredireito, ou seja, uma norma jurídica que visa regulamentar outras normas. Em sua composição são encontrados artigos que tratam sobre diversos temas como vigência da lei, aplicação da norma jurídica no tempo, na sua subsistência no espaço e sua utilização no direito internacional. Como exemplo, verificamos que em seu artigo 4º a Lei de Introdução enuncia as fontes formais secundárias, 3 http://www.pblivros.com.br/ Treinamento Extensivo Professores e Coaches do treinamento: Pedro Barretto – Mestre em Direito, Advogado, Professional e Self Coach; Alex Guilherme – Advogado, Especialista em Direito e Professional e Self Coach; @portalquestoesf3 www.pblivros.com.br @portalf3 aplicadas quando da falta da lei, quais sejam: a analogia, os costumes e o princípio geral do direito. A LINDB possui caráter autônomo, ou seja, possui uma estrutura universal que engloba todos os ramos do direito. Contudo essa regra pode, como tantas outras possuir exceções, como no caso onde o Ramo do Direito for regulado por legislação especifica. A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro é todo ordenamento jurídico, e tem as seguintes funções: a) vigência e a eficácia das normas jurídicas (arts. 1º e 2º), b) conhecimento da lei (art. 3º) c) integração das normas (art. 4º); d) critérios de hermenêutica (art. 5º); e) Conflito das leis no tempo (art. 6º); f) Conflitos das leis no espaço (arts. 7º a 19), Direito Internacional Privado. 4 http://www.pblivros.com.br/ Treinamento Extensivo Professores e Coaches do treinamento: Pedro Barretto – Mestre em Direito, Advogado, Professional e Self Coach; Alex Guilherme – Advogado, Especialista em Direito e Professional e Self Coach; @portalquestoesf3 www.pblivros.com.br @portalf3 Vigência, validade e eficácia das normas jurídicas: A promulgação da lei é o marco inicial de seu nascimento, começando a vigorar com a publicação no Diário Oficial, estendendo-se até sua revogação ou em alguns casos até o prazo de sua validade. Vigência nada mais é do que o período de validade da norma, sendo marcado pela sua publicação no Diário Oficial até a sua revogação. A validade é a identificação compatível no sistema jurídico. Ou seja, caso suas regras não forem atendidas, as normas serão tidas como inconstitucionais ou mesmo ilegais, não fazendo assim parte do ordenamento jurídico. A validade pode ser verificada em sua formalidade ou materialidade. Na validade formal se verifica que o ponto a ser levado em consideração será o processo de criação da lei. Na validade material o que vai ser levado em conta será a matéria que se tornará norma. 5 http://www.pblivros.com.br/ Treinamento Extensivo Professores e Coaches do treinamento: Pedro Barretto – Mestre em Direito, Advogado, Professional e Self Coach; Alex Guilherme – Advogado, Especialista em Direito e Professional e Self Coach; @portalquestoesf3 www.pblivros.com.br @portalf3 PUBLICAÇÃO DA LEI E VACATIO LEGIS Art. 1º, LINDB: Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada. § 1º. Nos Estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada. Como descreve o artigo supramencionado a lei para ter validade necessita estar vigente, ou seja, após a publicação no Diário Oficial, o prazo para que a lei comece a vigorar é de 45 dias, porém, caso exista manifestação expressa na lei, esta pode começar a vigorar de imediato. Tal período entre a publicação e o início da eficácia da lei é chamado de “vacatio legis”. No caso de haver republicação da lei, os direitos adquiridos com a lei antiga serão mantidos e o prazo para a lei entrar em vigor se iniciará da nova publicação, como menciona o artigo 1º da LINDB §§3ºe 4º. http://www.pblivros.com.br/ DICA : A Lei Complementar 95/98 determina que na contagem de prazo de leis, que estabelecem períodos de vacância, será feito com a inclusão da data da publicação e do último dia do prazo, entrando em vigor no dia subsequente a sua consumação final. Não interessa se a data final seja um final de semana ou feriado; entrando em vigor a norma, mesmo assim não se prorroga a data para o dia seguinte. Treinamento Extensivo Professores e Coaches do treinamento: Pedro Barretto – Mestre em Direito, Advogado, Professional e Self Coach; Alex Guilherme – Advogado, Especialista em Direito e Professional e Self Coach; @portalquestoesf3 www.pblivros.com.br @portalf3 § 3º - Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação. § 4º - As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova. 7 http://www.pblivros.com.br/ DICA: O prazo para entrada em vigor da nova lei só atinge a parte corrigida ou emendada, ou seja, apenas os artigos modificados, ficando os demais sem ser atingidos. Treinamento Extensivo Professores e Coaches do treinamento: Pedro Barretto – Mestre em Direito, Advogado, Professional e Self Coach; Alex Guilherme – Advogado, Especialista em Direito e Professional e Self Coach; @portalquestoesf3 www.pblivros.com.br @portalf3 O período de vacatio legis começa com a inclusão da data da publicação e termina no último dia prazo, entrando em vigor no dia subsequente a sua consumação. Vale mencionar que, quando falamos do prazo de 45 dias para início da vigência de uma lei, deve-se saber que decretos e regulamentos não se incluem nesse prazo, pois a obrigatoriedade daqueles se determinam pela sua publicação, salvo disposição em contrário. 8 http://www.pblivros.com.br/ Treinamento Extensivo Professores e Coaches do treinamento: Pedro Barretto – Mestre em Direito, Advogado, Professional e Self Coach; Alex Guilherme – Advogado, Especialista em Direito e Professional e Self Coach; @portalquestoesf3 www.pblivros.com.br @portalf3 REVOGAÇÃO DA LEI Art. 2º. Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. § 1º. A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. § 2º. A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior. § 3º. Salvo disposição em contrário, a lei revogadanão se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência (repristinação). 9 http://www.pblivros.com.br/ Treinamento Extensivo Professores e Coaches do treinamento: Pedro Barretto – Mestre em Direito, Advogado, Professional e Self Coach; Alex Guilherme – Advogado, Especialista em Direito e Professional e Self Coach; @portalquestoesf3 www.pblivros.com.br @portalf3 A Vigência Temporária ocorre de três maneiras: com o cumprimento de seu tempo de duração condição resolutiva – uma vez terminada a condição, a lei perde sua vigência Cumprimento dos seus fins Nos casos acima mencionados se verifica a presença da caducidade. Logo existem as normas de vigência permanente que nada mais são do que aquelas que duram até o aparecimento de uma nova lei que a revogue, sendo essa de mesma hierarquia ou superior a revogada. A revogação pode ser: - Total (ab-rogação) – supressão integral da norma anterior. - Parcial (derrogação) – atinge apenas uma parte da norma, permanecendo o restante em vigor. - Expressa - Tácita 10 http://www.pblivros.com.br/ Treinamento Extensivo Professores e Coaches do treinamento: Pedro Barretto – Mestre em Direito, Advogado, Professional e Self Coach; Alex Guilherme – Advogado, Especialista em Direito e Professional e Self Coach; @portalquestoesf3 www.pblivros.com.br @portalf3 Conflitos de lei e Repristinação: Antinomia – é a presença de duas normas conflitantes, pois versam sobre o mesmo tema dando-lhes soluções incompatíveis. A antinomia de 1º grau envolve apenas um critério. Já na antinomia de 2º grau envolve dois ou mais critérios. Formas de resolução de conflitos: - Cronológico – a norma posterior prevalece sobre a anterior; - Especialidade – a norma especial prevalece sobre a geral; - Hierárquico – a norma superior prevalece sobre a norma inferior; Quando a antinomia for verificada entre norma especial anterior e norma geral posterior, o critério a ser utilizado é o da especialidade sendo assim aplicada a primeira norma; Quando a antinomia ocorrer entre uma norma superior anterior e uma norma inferior posterior o critério a ser utilizado é o da hierarquia. 11 http://www.pblivros.com.br/ Antinomia aparente é a situação que se resolve com os três critérios (cronológico, especialidade e hierárquico) Antinomia real: o conflito não se resolve com os critérios, sendo solucionada pelos meios que suprem as lacunas na lei. Treinamento Extensivo Professores e Coaches do treinamento: Pedro Barretto – Mestre em Direito, Advogado, Professional e Self Coach; Alex Guilherme – Advogado, Especialista em Direito e Professional e Self Coach; @portalquestoesf3 www.pblivros.com.br @portalf3 Quando se fala em Repristinação somos remetidos ao artigo 2º §3 da LINDB, que diz “salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência”. Não sendo, contudo, esse instituto admitido no ordenamento Jurídico Brasileiro. Integração das Normas Jurídicas: A lei quando não possui norma jurídica adequada para suprir o caso concreto, encontra-se na LINDB o meio adequado de o magistrado suprir tal omissão. Artigo 4º: “Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito”. 12 http://www.pblivros.com.br/ Treinamento Extensivo Professores e Coaches do treinamento: Pedro Barretto – Mestre em Direito, Advogado, Professional e Self Coach; Alex Guilherme – Advogado, Especialista em Direito e Professional e Self Coach; @portalquestoesf3 www.pblivros.com.br @portalf3 A analogia é o primeiro critério e os demais só poderão ser utilizados se a analogia não puder ser aplicada. Isso decorre da supremacia da lei escrita. Para que a analogia seja aplicada os seguintes requisitos devem ser observados: a) Não existir dispositivo legal prevendo e disciplinando a hipótese do caso concreto; b) Semelhança entre a situação do caso concreto e outra regulada em lei; c) Fundamentos lógicos e jurídicos em comum para as duas situações. A analogia não se confunde com interpretação extensiva – que consiste na extensão da aplicação da mesma norma a situações não previstas expressamente, mas que seguem o mesmo espírito. 3 http://www.pblivros.com.br/ Fontes da Interpretação - autêntica ou legislativa - jurisdicional ou judicial - doutrinária Meios de interpretação - gramatical - lógica ou racional - sistemática - histórica - sociológica ou teleológica Treinamento Extensivo Professores e Coaches do treinamento: Pedro Barretto – Mestre em Direito, Advogado, Professional e Self Coach; Alex Guilherme – Advogado, Especialista em Direito e Professional e Self Coach; @portalquestoesf3 www.pblivros.com.br @portalf3 Aplicação e Interpretação das normas Jurídicas: - subsunção – o fato típico se enquadra no conceito abstrato da norma; - interpretação – é o sentido e alcance da norma jurídica a vontade do legislador expressa na lei, sendo esta chamada de interpretação subjetiva; a vontade da lei ou o sentido da norma é chamada de interpretação objetiva. 14 http://www.pblivros.com.br/ Em relação ao resultado a interpretação pode ser: - declaratória - extensiva ou ampliativa - restritiva Treinamento Extensivo Professores e Coaches do treinamento: Pedro Barretto – Mestre em Direito, Advogado, Professional e Self Coach; Alex Guilherme – Advogado, Especialista em Direito e Professional e Self Coach; @portalquestoesf3 www.pblivros.com.br @portalf3 Eficácia das leis no tempo (direito intertemporal) As disposições transitórias são aquelas elabaoradas pelo legisçador com o intuito de evitar e solucionar conflitos eu possam surgir do confronto da lei nova com a lei antiga. Art. 6º, LINDB: A lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada. § 1º. Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou. § 2º. Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por ele, possa exercer, como aqueles cujo 15 http://www.pblivros.com.br/ Treinamento Extensivo Professores e Coaches do treinamento: Pedro Barretto – Mestre em Direito, Advogado, Professional e Self Coach; Alex Guilherme – Advogado, Especialista em Direito e Professional e Self Coach; @portalquestoesf3 www.pblivros.com.br @portalf3 começo do exercício tenha termo prefixo, ou condição preestabelecida inalterável, a arbítrio de outrem. § 3º. Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que já não caiba recurso. Eficácia das leis no espaço O Brasil segue o sistema de territorialidade modera, pois a norma jurídica se estende as embaixadas, consulados, navios e aeronaves , sendo encontrado no artigos 7º ao 19 da LINDB Dos Princípios Gerais do Direito Os princípios já estavam consagrados como forma de integração da norma no direito romano. Desta feita, podemos citar as palavras do respeitado doutrinador Flavio Tartuce, (pg. 2, Manual de Direito Civil- Volume único, Edição 2010) “nesse sentido, não se pode perder de vista dos princípios jurídicos consagrados pelo direito romano ou mandamentos do 16 http://www.pblivros.com.br/ Treinamento Extensivo Professores e Coaches do treinamento: Pedro Barretto – Mestre em Direito, Advogado, Professional e Self Coach; Alex Guilherme – Advogado, Especialista em Direito e Professional e Self Coach; @portalquestoesf3 www.pblivros.com.br @portalf3 direito romano: Honeste vivere, alterum non laedere, suum cuique tribuere (viver honestamente, não lesar ninguém,dar a cada um o que é seu, respectivamente). Tais regramentos continuam sendo invocados, tanto pela doutrina quanto pela jurisprudência, sendo artifícios de argumentação dos mais interessantes”. O Código Civil de 2002 consagrou 3 princípios, quais sejam: - Princípio da Eticidade – que nada mais é do que a valorização da ética e da boa fé. - Princípio da Socialidade – busca mostrar que todas as categorias civis possuem uma função social. - Princípio da Operabilidade – tem duas vertentes. De um lado o da simplicidade ou facilitação das categorias privadas Ex: tratamento diferenciado da prescrição e decadência. Em um segundo ângulo, vemos o sentido da concretude e da efetividade. 17 http://www.pblivros.com.br/ Treinamento Extensivo Professores e Coaches do treinamento: Pedro Barretto – Mestre em Direito, Advogado, Professional e Self Coach; Alex Guilherme – Advogado, Especialista em Direito e Professional e Self Coach; @portalquestoesf3 www.pblivros.com.br @portalf3 Em uma visão mais clássica verificamos a Equidade, sendo, contudo, uma fonte informal ou indireta do direito. A equidade pode ser conceituada como sendo o uso do bom senso mediante a adaptação razoável da lei ao caso concreto e pode ser classificada como: - equidade legal – é aquela que é prevista no próprio texto legal. - equidade judicial – é aquela presente quando o magistrado deve decidir por equidade o caso concreto. Interessa apontar que em outros ramos do direito, como do Direito do Trabalho, a equidade é considerada como uma verdadeira fonte do direito. 18 http://www.pblivros.com.br/ Treinamento Extensivo Professores e Coaches do treinamento: Pedro Barretto – Mestre em Direito, Advogado, Professional e Self Coach; Alex Guilherme – Advogado, Especialista em Direito e Professional e Self Coach; @portalquestoesf3 www.pblivros.com.br @portalf3 QUESTÕES COMENTADAS 1- Lei nova que estabelecer disposição geral a par de lei já existente, a) apenas modifica a lei anterior. b) não revoga, nem modifica a lei anterior. c) derroga a lei anterior. d) ab-roga a lei anterior. e) revoga tacitamente a lei anterior. Gabarito : Letra B Comentário sobre a questão -> Observando a resposta em questão podemos verificar a literal transcrição do texto legal em seu artigo 2º, §2, da LINDB, no que diz “a lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a http://www.pblivros.com.br/ Treinamento Extensivo Professores e Coaches do treinamento: Pedro Barretto – Mestre em Direito, Advogado, Professional e Self Coach; Alex Guilherme – Advogado, Especialista em Direito e Professional e Self Coach;. @portalquestoesf3 www.pblivros.com.br @portalf3 par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior” o que torna inequívoco a resposta verificada na letra B. Como bem exemplifica Flavio Tartuce “temos a incidência do art. 2º, §2, da Lei de Introdução na seguinte conclusão: o Código Civil dispôs de forma especial sobre a locação (arts. 565 a 578), não prejudicando a lei especial anterior que dispunha sobre a locação imobiliária, permanecendo esta incólume (Lei 8.245/1991). Tanto isso é verdade que foi introduzida na codificação emergente uma norma de direito intertemporal, prevendo que a locação de prédio urbano esteja sujeita à lei especial, por esta continua a ser regida (art. 2.036 do CC/2002) (TARTUCE, Flavio, Manual de Direito Civil, Editora Método, Ano 2010, pag.6). 20 http://www.pblivros.com.br/ Treinamento Extensivo Professores e Coaches do treinamento: Pedro Barretto – Mestre em Direito, Advogado, Professional e Self Coach; Alex Guilherme – Advogado, Especialista em Direito e Professional e Self Coach; @portalquestoesf3 www.pblivros.com.br @portalf3 2- Considere: I. As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova. II. Nos Estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia seis meses depois de oficialmente publicada. III. Em regra, a lei revogada se restaura quando a lei revogadora perde a vigência. De acordo com a Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro, está correto o que se afirma APENAS em: a)II e III. b)I e II. c)I. d)I e III. 21 http://www.pblivros.com.br/ Treinamento Extensivo Professores e Coaches do treinamento: Pedro Barretto – Mestre em Direito, Advogado, Professional e Self Coach; Alex Guilherme – Advogado, Especialista em Direito e Professional e Self Coach; @portalquestoesf3 www.pblivros.com.br @portalf3 e)III. Comentário sobre a questão -> A resposta correta se encontra na letra C, como podemos verificar no artigo 1º §4º da LINDB. As demais alternativas se encontram incorretas, pois no artigo 1º, §1º, a obrigatoriedade quanto à aplicação da lei brasileira nova no estado estrangeiro é de três meses após a publicação oficial em nosso país, sendo essa informação de maior importância para o Direito Internacional. Em uma das opções se apresentou a figura da REPRESTINAÇÃO, que nada mais é do que a possibilidade de EXCEPCIONALMENTE uma lei revogada voltar a viger quando sua lei revogadora for declarada inconstitucional ou quando for concedida suspensão cautelar, art. 11, §2º da Lei 9.868/99. No artigo 2º, §3, da LINDB, podem-se verificar duas possibilidades de represtinação: 1) uma ocorre quando a 22 http://www.pblivros.com.br/ Treinamento Extensivo Professores e Coaches do treinamento: Pedro Barretto – Mestre em Direito, Advogado, Professional e Self Coach; Alex Guilherme – Advogado, Especialista em Direito e Professional e Self Coach; @portalquestoesf3 www.pblivros.com.br @portalf3 represtinação decorre da declaração de inconstitucionalidade da lei; 2) A segunda possibilidade pode ocorrer quando a própria norma jurídica o prever. 3- Janete é filha de Gildete, que possui muitos bens. Considerar- se-á, em caso de conflito de leis no tempo, que Janete possui, em relação à futura herança de Gildete, que ainda está viva, a) direito sob condição suspensiva, que se equipara a direito adquirido. b) mera expectativa de direito. c) direito adquirido. d) direito sob condição suspensiva, que não se equipara a direito adquirido. e) direito a termo, inalterável ao arbítrio de Gildete, que se equipara a direito adquirido. 23 http://www.pblivros.com.br/ Treinamento Extensivo Professores e Coaches do treinamento: Pedro Barretto – Mestre em Direito, Advogado, Professional e Self Coach; Alex Guilherme – Advogado, Especialista em Direito e Professional e Self Coach; @portalquestoesf3 www.pblivros.com.br @portalf3 Comentário sobre a questão -> A resposta é a alternativa da letra B. Podemos analisar esse assunto de diversos ângulos. A doutrinadora Maria Helena Diniz menciona ”a morte é o fato jurídico que transforma em direito aquilo que era para o herdeiro mera expectativa; deveras não há direito adquirido a herança senão após o óbito do de cujus”. No CC em seu artigo 1784 “Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários”, desta forma nota-se que a sucessão é verificada quando da morte e é neste momento que a herança é transmitida. Usando como foco a LINDB, percebe-se que no conceito de direito adquirido um dos pré requisitos mencionados na lei é a incorporação do bem ao seu patrimônio que no caso em tela seria a filha, o que não foi verificado, pois não há que se falar em direito de herança de pessoa viva, possuindo assim Gildete uma mera expectativa de direito quanto a herança de sua mãe. 24 http://www.pblivros.com.br/ Treinamento Extensivo Professorese Coaches do treinamento: Pedro Barretto – Mestre em Direito, Advogado, Professional e Self Coach; Alex Guilherme – Advogado, Especialista em Direito e Professional e Self Coach; @portalquestoesf3 www.pblivros.com.br @portalf3 4- Objetivando construir uma casa, Cássio adquiriu terreno no qual existe um pequeno riacho. Depois da aquisição, entrou em vigor lei proibindo a construção em terrenos urbanos nos quais haja qualquer tipo de curso d'água. Referida lei possui efeito a) imediato, atingindo Cássio, porque a lei de ordem pública se sobrepõe ao direito adquirido. b) retroativo, por tratar de meio ambiente, mas não atinge Cássio, porque a lei de ordem pública não se sobrepõe ao direito adquirido. c) imediato, atingindo Cássio, porque este não possui direito adquirido. d) retroativo, por tratar de meio ambiente, atingindo Cássio, porque a lei de ordem pública se sobrepõe ao direito adquirido. 25 http://www.pblivros.com.br/ Treinamento Extensivo Professores e Coaches do treinamento: Pedro Barretto – Mestre em Direito, Advogado, Professional e Self Coach; Alex Guilherme – Advogado, Especialista em Direito e Professional e Self Coach; @portalquestoesf3 www.pblivros.com.br @portalf3 e) imediato, mas não atinge Cássio, porque a lei de ordem pública não se sobrepõe ao direito adquirido. 26 Comentário sobre a questão -> Primeiramente vamos conceituar o que seria: - Direito adquirido: é nada mais do que o direito material ou imaterial incorporado ao patrimônio de uma pessoas seja ela física ou jurídica ou mesmo um ente despersonalizado (artigo 6º, §2, LINDB; Ex: um beneficio previdenciário desfrutado por alguém). - Ato Jurídico Perfeito: nada mais é do que o ato consumado seguindo a lei vigente à época do fato (Art. 6º §1 LINDB; Ex: contrato anterior já celebrado e que ainda continua gerando efeitos). - Coisa Julgada – é a decisão prolatada da qual não cabe recurso art. 6º, §3, LINDB: http://www.pblivros.com.br/ Treinamento Extensivo Professores e Coaches do treinamento: Pedro Barretto – Mestre em Direito, Advogado, Professional e Self Coach; Alex Guilherme – Advogado, Especialista em Direito e Professional e Self Coach; @portalquestoesf3 www.pblivros.com.br @portalf3 27 Seguindo o raciocínio dos conceitos apresentados anteriormente, verifica-se que a resposta correta seria a letra C, pois Cassio queria CONSTRUIR a casa próximo ao riacho, porém não o fez, tendo entrado lei nova que o impedia de fazer. Caso Cássio tivesse realizado a construção da casa antes da entrada em vigor da nova lei, teria ele o DIREITO ADQUIRIDO, não podendo ser afetado, já que a lei possui efeitos prospectivos (ex-nunc) e respeita o direito adquirido. http://www.pblivros.com.br/ Treinamento Extensivo Professores e Coaches do treinamento: Pedro Barretto – Mestre em Direito, Advogado, Professional e Self Coach; Alex Guilherme – Advogado, Especialista em Direito e Professional e Self Coach; @portalquestoesf3 www.pblivros.com.br @portalf3 5- O aplicador do direito, ao estender o preceito legal aos casos não compreendidos em seu dispositivo, vale-se da a) interpretação teleológica. b) socialidade da lei. c) interpretação extensiva. d)analogia. e) interpretação sistemática. Comentário sobre a questão -> A resposta é a letra D, porém, para melhor responder essa questão, é necessário relembrar o conceito de interpretação extensiva e analogia, pois são temas que confundem os candidatos. - Analogia – “Trata-se de um processo de raciocínio lógico pelo qual o juiz estende em preceito legal aos casos não diretamente compreendidos na descrição legal. O juiz pesquisa a vontade da 28 http://www.pblivros.com.br/ Treinamento Extensivo Professores e Coaches do treinamento: Pedro Barretto – Mestre em Direito, Advogado, Professional e Self Coach; Alex Guilherme – Advogado, Especialista em Direito e Professional e Self Coach; @portalquestoesf3 www.pblivros.com.br @portalf3 lei, para transportá-la aos casos que a letra do texto não havia compreendido” Fonte: Silvio de Salva Venosa, Décima Ed. Parte Geral 2011. - Interpretação Extensiva – nada mais é do que a extensão no âmbito de aplicação da mesma norma, em situação não expressamente prevista, porém entendida em seu espírito, por meio de uma interpretação menos literal. Na questão em tela o examinador nos induz ao erro ao utilizar a palavra “estender”. 29 http://www.pblivros.com.br/ Treinamento Extensivo Professores e Coaches do treinamento: Pedro Barretto – Mestre em Direito, Advogado, Professional e Self Coach; Alex Guilherme – Advogado, Especialista em Direito e Professional e Self Coach; @portalquestoesf3 www.pblivros.com.br @portalf3 6- Akira, japonês, faleceu no seu país de origem, onde estava domiciliado, deixando filhos brasileiros e dois imóveis em Sergipe, em relação aos quais, será aplicável à sucessão a lei a) brasileira, ainda que a legislação japonesa seja mais favorável, tendo em vista a nacionalidade brasileira dos filhos de Akira. b) brasileira, ainda que a legislação japonesa seja mais favorável, pois é a lei aplicável quando existirem bens imóveis em território nacional. c)japonesa, ainda que não seja a mais favorável aos filhos de Akira, em razão de ser o último domicílio do de cujus. d) japonesa, ainda que não seja a mais favorável aos filhos de Akira, tendo em vista a nacionalidade do de cujus. e) brasileira, salvo se a lei do Japão for mais favorável aos filhos de Akira. 30 A Resposta é a Letra E, pois na Constituição Federal em seu artigo 5º, XXXI, diz “a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge http://www.pblivros.com.br/ Treinamento Extensivo Professores e Coaches do treinamento: Pedro Barretto – Mestre em Direito, Advogado, Professional e Self Coach; Alex Guilherme – Advogado, Especialista em Direito e Professional e Self Coach; @portalquestoesf3 www.pblivros.com.br @portalf3 ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus"; já na LINDB verifica-se em seu Art. 10. A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em que domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens. § 1º A sucessão de bens de estrangeiros, situados no País, será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ou de quem os represente, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus. (Redação dada pela Lei nº 9.047, de 1995) § 2º A lei do domicílio do herdeiro ou legatário regula a capacidade para suceder. Pode também ser mencionado o princípio do prélèvement, que nada mais é do que o instituto aplicado quando falamos de sucessões internacionais. 31 http://www.pblivros.com.br/ Treinamento Extensivo Professores e Coaches do treinamento: Pedro Barretto – Mestre em Direito, Advogado, Professional e Self Coach; Alex Guilherme – Advogado, Especialista em Direito e Professional e Self Coach; @portalquestoesf3 www.pblivros.com.br @portalf3 7- Conforme se depreende da Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro: a) A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, poderá revogar ou modificar a lei anterior. b) A lei revogada jamais se restaurará por ter a lei revogadora perdido a vigência. c) Consideram-se adquiridos os direitos que o seu titular ou alguém por ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do exercício tenha termo pré-fixo ou condição pré-estabelecidainalterável, a arbítrio de outrem. d) A lei começa a vigorar em todo o país sempre quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada. e) As correções a texto de lei já em vigor não se consideram lei nova. 32 Comentário sobre a questão -> http://www.pblivros.com.br/ Treinamento Extensivo Professores e Coaches do treinamento: Pedro Barretto – Mestre em Direito, Advogado, Professional e Self Coach; Alex Guilherme – Advogado, Especialista em Direito e Professional e Self Coach; @portalquestoesf3 www.pblivros.com.br @portalf3 Está correta a alternativa C, pois seu teor se encontra no artigo 6º, §2º da LINDB, no que diz “consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular ou alguém por ele possa exercer, como aquele cujo começo do exercício tenha termo pré-fixo ou condição preestabelecida inalterável a arbítrio de outrem.” Na letra A verificamos o erro quanto à revogação, pois no artigo 2º, §2, verificamos a impossibilidade de revogação ou modificação de lei anterior. Na letra B o erro se encontra na afirmação quanto a impossibilidade de restauração de lei devido a lei restauradora ter perdido a sua vigência, pois no artigo 2º, §2º, da LINDB, observa-se o termo “salvo disposição em contrário”, o que não descarta completamente sua restauração. Na alternativa D o erro se encontra na afirmativa de que a lei sempre entra em vigor 45 dias depois de oficialmente publicada, pois no artigo 1º, caput, da LINDB, demonstra claramente que pode existir exceções. 33 http://www.pblivros.com.br/ Treinamento Extensivo Professores e Coaches do treinamento: Pedro Barretto – Mestre em Direito, Advogado, Professional e Self Coach; Alex Guilherme – Advogado, Especialista em Direito e Professional e Self Coach; @portalquestoesf3 www.pblivros.com.br @portalf3 8- O negócio jurídico celebrado durante a vacatio de uma lei que o irá proibir é a) anulável, porque assim se considera aquele em que se verifica a prática de fraude. b) nulo, por faltar licitude ao seu objeto. c) inexistente, porque assim se considera aquele que tiver por objetivo fraudar lei imperativa. d) válido, porque a lei ainda não está em vigor. e) ineficaz, porque a convenção dos particulares não pode derrogar a ordem pública. 34 A alternativa E está errada, pois vai de contra ao artigo 1º, § 4º, da LINDB. A correção do texto de lei já em vigor pode sim ser considerada lei nova. http://www.pblivros.com.br/ Treinamento Extensivo Professores e Coaches do treinamento: Pedro Barretto – Mestre em Direito, Advogado, Professional e Self Coach; Alex Guilherme – Advogado, Especialista em Direito e Professional e Self Coach; @portalquestoesf3 www.pblivros.com.br @portalf3 Comentário sobre a questão -> A validade de um negócio jurídico é determinada pela norma que se encontra em vigor no momento de sua celebração. Ao encontrar-se em vacatio legis, a lei ainda não estará em vigor (art. 1°, LINDB: Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada). Por não estar em vigor, a norma ainda não havia sofrido nenhuma proibição, tornando o negócio jurídico, no momento de sua celebração, reputado válido. No art. 2.035, CC: A validade dos negócios e demais atos jurídicos, constituídos antes da entrada em vigor deste Código, obedece ao disposto nas leis anteriores, referidas no art. 2.045, mas os seus efeitos, produzidos após a vigência deste Código, aos preceitos dele se subordinam, salvo se houver sido prevista pelas partes determinada forma de execução. Desta forma a alternativa correta é a letra D. 35 http://www.pblivros.com.br/ Treinamento Extensivo Professores e Coaches do treinamento: Pedro Barretto – Mestre em Direito, Advogado, Professional e Self Coach; Alex Guilherme – Advogado, Especialista em Direito e Professional e Self Coach; @portalquestoesf3 www.pblivros.com.br @portalf3 9- Em termos de eficácia legislativa, entende-se que a lei é o parâmetro maior para o juiz. Este, porém, na omissão da lei, deverá decidir o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito. Este enunciado concerne ao princípio. a) da eventualidade processual. b) da obrigatoriedade da lei. c) da obrigatoriedade da jurisdição. d) do devido processo legal. e) do livre convencimento e o da persuasão racional. 36 Comentário sobre a questão -> A resposta se encontra na alternativa C, princípio da Obrigatoriedade. http://www.pblivros.com.br/ Treinamento Extensivo Professores e Coaches do treinamento: Pedro Barretto – Mestre em Direito, Advogado, Professional e Self Coach; Alex Guilherme – Advogado, Especialista em Direito e Professional e Self Coach; @portalquestoesf3 www.pblivros.com.br @portalf3 10. Desempenhando diferentes funções, classifica-se o costume, conforme seu conteúdo, do seguinte modo: I.praeter legem. II.secundum legem III.contra legem 37 No Art. 4º, verificamos que “Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais do direito”. Ao observar esse artigo percebemos que o magistrado não pode se eximir de analisar ou julgar um caso se baseando na omissão da lei. Podemos, para melhor recordar, usar o seguinte MACETE JURÍDICO sobre a ordem hierárquica que o juiz deve seguir, qual seja: Analogia, Costume, Princípios gerais do direito = (ACP) http://www.pblivros.com.br/ Treinamento Extensivo Professores e Coaches do treinamento: Pedro Barretto – Mestre em Direito, Advogado, Professional e Self Coach; Alex Guilherme – Advogado, Especialista em Direito e Professional e Self Coach; @portalquestoesf3 www.pblivros.com.br @portalf3 Sobre eles, é correto afirmar que o primeiro a)exerce função supletiva; o segundo é interpretativo; e o terceiro não é admitido pelo sistema, embora possa induzir o legislador a modificar leis anacrônicas ou injustas. b)não é admitido pelo sistema, embora possa induzir o legislador a modificar leis anacrônicas ou injustas; o segundo é interpretativo; e o terceiro exerce função supletiva. c)é interpretativo; o segundo exerce função supletiva; e o terceiro não é admitido pelo sistema, todavia pode induzir o legislador a modificar leis anacrônicas ou injustas. d)não é admitido pelo sistema, embora possa induzir o legislador a modificar leis anacrônicas ou injustas; o segundo exerce função supletiva; e o terceiro é interpretativo. e)é interpretativo; o segundo não é admitido pelo sistema, embora possa induzir o legislador a modificar leis anacrônicas ou injustas; e o terceiro exerce função supletiva. 38 Comentário sobre a questão -> A resposta é a alternativa A. Vejamos: http://www.pblivros.com.br/ Treinamento Extensivo @portalquestoesf3 www.pblivros.com.br @portalf3 39 Costume Secundum Legem (segundo a lei)– o próprio texto da lei delega ao costume a solução do caso concreto; observamos o artigo 569,II do CC. Costume Contra Legem ou negativo (contra a lei) – sendo aquele que contraria a lei. Costume Praeter Legem ou Integrativo (na falta da lei)– é aquele que supre a ausência ou lacuna da lei nos casos em que ocorre omissão. http://www.pblivros.com.br/
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