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APOSTILA CIVIL 1 OAB

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Direito Civil 1 
 
LINDB 
Teoria Direcionada e Questões 
Comentadas 
 
ATENÇÃO! Esta apostila está protegida contra grupos de 
rateios e piratarias, nos termos da Lei 9.610/98, que garante os 
direitos autorais. 
 
 
Sumário 
1. LINDB ................................................................................... 3 
Resumo Direcionado .............................................................. 3 
Questões Comentadas ......................................................... 19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Treinamento Extensivo 
Professores e Coaches do treinamento: Pedro Barretto – Mestre em Direito, 
Advogado, Professional e Self Coach; Alex Guilherme – Advogado, Especialista em 
Direito e Professional e Self Coach; 
@portalquestoesf3 www.pblivros.com.br @portalf3 
 
 
LEI DE INTRODUÇÃO AS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO – 
LINDB (LEI 12.376/10) 
 
 
 TEORIA DIRECIONADA DO ASSUNTO 
 
 
Anteriormente conhecida como LICC (lei de 
Introdução ao Código Civil) pelo Decreto Lei 4657/42, 
atualmente recebe a denominação de LINDB (Lei de Introdução 
as Normas do Direito Brasileiro) por determinação da Lei 
12.376/2010. 
 
A LINDB é uma norma de sobredireito, ou seja, 
uma norma jurídica que visa regulamentar outras normas. 
 
Em sua composição são encontrados artigos 
que tratam sobre diversos temas como vigência da lei, aplicação 
da norma jurídica no tempo, na sua subsistência no espaço e sua 
utilização no direito internacional. 
 
Como exemplo, verificamos que em seu artigo 
4º a Lei de Introdução enuncia as fontes formais secundárias, 
3 
 
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aplicadas quando da falta da lei, quais sejam: a analogia, os 
costumes e o princípio geral do direito. 
 
A LINDB possui caráter autônomo, ou seja, 
possui uma estrutura universal que engloba todos os ramos do 
direito. Contudo essa regra pode, como tantas outras possuir 
exceções, como no caso onde o Ramo do Direito for regulado por 
legislação especifica. 
 
A Lei de Introdução às Normas do Direito 
Brasileiro é todo ordenamento jurídico, e tem as seguintes 
funções: 
 
a) vigência e a eficácia das normas jurídicas (arts. 1º e 2º), 
b) conhecimento da lei (art. 3º) 
c) integração das normas (art. 4º); 
d) critérios de hermenêutica (art. 5º); 
e) Conflito das leis no tempo (art. 6º); 
f) Conflitos das leis no espaço (arts. 7º a 19), Direito 
Internacional Privado. 
 
 
4 
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Vigência, validade e eficácia das normas jurídicas: 
 
 
A promulgação da lei é o marco inicial de seu 
nascimento, começando a vigorar com a publicação no Diário 
Oficial, estendendo-se até sua revogação ou em alguns casos até 
o prazo de sua validade. 
 
Vigência nada mais é do que o período de 
validade da norma, sendo marcado pela sua publicação no Diário 
Oficial até a sua revogação. 
 
A validade é a identificação compatível no 
sistema jurídico. Ou seja, caso suas regras não forem atendidas, 
as normas serão tidas como inconstitucionais ou mesmo ilegais, 
não fazendo assim parte do ordenamento jurídico. A validade 
pode ser verificada em sua formalidade ou materialidade. Na 
validade formal se verifica que o ponto a ser levado em 
consideração será o processo de criação da lei. Na validade 
material o que vai ser levado em conta será a matéria que se 
tornará norma. 
 
 
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PUBLICAÇÃO DA LEI E VACATIO LEGIS 
 
 
Art. 1º, LINDB: Salvo disposição contrária, a lei começa a 
vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de 
oficialmente publicada. 
 
§ 1º. Nos Estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei 
brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de 
oficialmente publicada. 
 
Como descreve o artigo supramencionado a lei 
para ter validade necessita estar vigente, ou seja, após a 
publicação no Diário Oficial, o prazo para que a lei comece a 
vigorar é de 45 dias, porém, caso exista manifestação expressa 
na lei, esta pode começar a vigorar de imediato. 
 
Tal período entre a publicação e o início da 
eficácia da lei é chamado de “vacatio legis”. No caso de haver 
republicação da lei, os direitos adquiridos com a lei antiga serão 
mantidos e o prazo para a lei entrar em vigor se iniciará da nova 
publicação, como menciona o artigo 1º da LINDB §§3ºe 4º. 
 
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DICA : 
 
 
A Lei Complementar 95/98 determina que na contagem de prazo 
de leis, que estabelecem períodos de vacância, será feito com a 
inclusão da data da publicação e do último dia do prazo, 
entrando em vigor no dia subsequente a sua consumação final. 
Não interessa se a data final seja um final de semana ou feriado; 
entrando em vigor a norma, mesmo assim não se prorroga a 
data para o dia seguinte. 
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§ 3º - Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova 
publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste 
artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova 
publicação. 
 
§ 4º - As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei 
nova. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
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DICA: 
 
 
O prazo para entrada em vigor da nova lei só atinge a parte 
corrigida ou emendada, ou seja, apenas os artigos modificados, 
ficando os demais sem ser atingidos. 
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O período de vacatio legis começa com a 
inclusão da data da publicação e termina no último dia prazo, 
entrando em vigor no dia subsequente a sua consumação. 
 
Vale mencionar que, quando falamos do prazo 
de 45 dias para início da vigência de uma lei, deve-se saber que 
decretos e regulamentos não se incluem nesse prazo, pois a 
obrigatoriedade daqueles se determinam pela sua publicação, 
salvo disposição em contrário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REVOGAÇÃO DA LEI 
 
 
Art. 2º. Não se destinando à vigência temporária, a lei terá 
vigor até que outra a modifique ou revogue. 
 
§ 1º. A lei posterior revoga a anterior quando expressamente 
o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule 
inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. 
 
§ 2º. A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais 
a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei 
anterior. 
 
§ 3º. Salvo disposição em contrário, a lei revogadanão se 
restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência 
(repristinação). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A Vigência Temporária ocorre de três maneiras: 
 
 
 
 com o cumprimento de seu tempo de duração 
 condição resolutiva – uma vez terminada a condição, a lei 
perde sua vigência 
 Cumprimento dos seus fins 
 
Nos casos acima mencionados se verifica a presença da 
caducidade. Logo existem as normas de vigência permanente 
que nada mais são do que aquelas que duram até o 
aparecimento de uma nova lei que a revogue, sendo essa de 
mesma hierarquia ou superior a revogada. 
 
A revogação pode ser: 
 
 
 
- Total (ab-rogação) – supressão integral da norma anterior. 
- Parcial (derrogação) – atinge apenas uma parte da norma, 
permanecendo o restante em vigor. 
- Expressa 
- Tácita 
 
 
 
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Conflitos de lei e Repristinação: 
 
 
Antinomia – é a presença de duas normas conflitantes, pois 
versam sobre o mesmo tema dando-lhes soluções incompatíveis. 
A antinomia de 1º grau envolve apenas um critério. Já na 
antinomia de 2º grau envolve dois ou mais critérios. 
 
Formas de resolução de conflitos: 
 
 
- Cronológico – a norma posterior prevalece sobre a anterior; 
- Especialidade – a norma especial prevalece sobre a geral; 
- Hierárquico – a norma superior prevalece sobre a norma 
inferior; 
 
Quando a antinomia for verificada entre norma especial anterior 
e norma geral posterior, o critério a ser utilizado é o da 
especialidade sendo assim aplicada a primeira norma; 
 
Quando a antinomia ocorrer entre uma norma superior anterior 
e uma norma inferior posterior o critério a ser utilizado é o da 
hierarquia. 
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Antinomia aparente é a situação que se resolve com os três 
critérios (cronológico, especialidade e hierárquico) 
 
Antinomia real: o conflito não se resolve com os critérios, 
sendo solucionada pelos meios que suprem as lacunas na lei. 
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Quando se fala em Repristinação somos remetidos ao artigo 2º 
§3 da LINDB, que diz “salvo disposição em contrário, a lei 
revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a 
vigência”. Não sendo, contudo, esse instituto admitido no 
ordenamento Jurídico Brasileiro. 
 
Integração das Normas Jurídicas: 
 
 
A lei quando não possui norma jurídica adequada para suprir o 
caso concreto, encontra-se na LINDB o meio adequado de o 
magistrado suprir tal omissão. 
 
Artigo 4º: “Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de 
acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de 
direito”. 
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A analogia é o primeiro critério e os demais só poderão ser 
utilizados se a analogia não puder ser aplicada. Isso decorre 
da supremacia da lei escrita. 
 
Para que a analogia seja aplicada os seguintes requisitos devem 
ser observados: 
 
a) Não existir dispositivo legal prevendo e disciplinando a 
hipótese do caso concreto; 
b) Semelhança entre a situação do caso concreto e outra 
regulada em lei; 
c) Fundamentos lógicos e jurídicos em comum para as duas 
situações. 
 
 
A analogia não se confunde com interpretação extensiva – 
que consiste na extensão da aplicação da mesma norma a 
situações não previstas expressamente, mas que seguem o 
mesmo espírito. 
 
 
 
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Fontes da Interpretação 
- autêntica ou legislativa 
- jurisdicional ou judicial 
- doutrinária 
Meios de interpretação 
- gramatical 
- lógica ou racional 
- sistemática 
- histórica 
- sociológica ou teleológica 
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Aplicação e Interpretação das normas Jurídicas: 
 
 
- subsunção – o fato típico se enquadra no conceito abstrato da 
norma; 
 
- interpretação – é o sentido e alcance da norma jurídica a 
vontade do legislador expressa na lei, sendo esta chamada de 
interpretação subjetiva; a vontade da lei ou o sentido da norma é 
chamada de interpretação objetiva. 
 
 
 
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Em relação ao resultado a interpretação pode ser: 
- declaratória 
- extensiva ou ampliativa 
- restritiva 
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Eficácia das leis no tempo (direito intertemporal) 
 
 
As disposições transitórias são aquelas elabaoradas pelo 
legisçador com o intuito de evitar e solucionar conflitos eu 
possam surgir do confronto da lei nova com a lei antiga. 
Art. 6º, LINDB: A lei em vigor terá efeito imediato e geral, 
respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa 
julgada. 
 
§ 1º. Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a 
lei vigente ao tempo em que se efetuou. 
 
§ 2º. Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu 
titular, ou alguém por ele, possa exercer, como aqueles cujo 
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começo do exercício tenha termo prefixo, ou condição 
preestabelecida inalterável, a arbítrio de outrem. 
 
§ 3º. Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial 
de que já não caiba recurso. 
 
Eficácia das leis no espaço 
 
 
O Brasil segue o sistema de territorialidade modera, pois a 
norma jurídica se estende as embaixadas, consulados, navios e 
aeronaves , sendo encontrado no artigos 7º ao 19 da LINDB 
 
 
 
Dos Princípios Gerais do Direito 
 
 
Os princípios já estavam consagrados 
como forma de integração da norma no direito romano. Desta 
feita, podemos citar as palavras do respeitado doutrinador Flavio 
Tartuce, (pg. 2, Manual de Direito Civil- Volume único, Edição 
2010) “nesse sentido, não se pode perder de vista dos princípios 
jurídicos consagrados pelo direito romano ou mandamentos do 
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direito romano: Honeste vivere, alterum non laedere, suum 
cuique tribuere (viver honestamente, não lesar ninguém,dar a 
cada um o que é seu, respectivamente). Tais regramentos 
continuam sendo invocados, tanto pela doutrina quanto pela 
jurisprudência, sendo artifícios de argumentação dos mais 
interessantes”. 
 
O Código Civil de 2002 consagrou 3 princípios, quais sejam: 
 
 
- Princípio da Eticidade – que nada mais é do que a valorização 
da ética e da boa fé. 
 
- Princípio da Socialidade – busca mostrar que todas as 
categorias civis possuem uma função social. 
 
- Princípio da Operabilidade – tem duas vertentes. De um lado o 
da simplicidade ou facilitação das categorias privadas Ex: 
tratamento diferenciado da prescrição e decadência. Em um 
segundo ângulo, vemos o sentido da concretude e da 
efetividade. 
 
 
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Em uma visão mais clássica verificamos a 
Equidade, sendo, contudo, uma fonte informal ou indireta do 
direito. A equidade pode ser conceituada como sendo o uso do 
bom senso mediante a adaptação razoável da lei ao caso 
concreto e pode ser classificada como: 
 
- equidade legal – é aquela que é prevista no próprio texto legal. 
 
 
- equidade judicial – é aquela presente quando o magistrado 
deve decidir por equidade o caso concreto. 
 
Interessa apontar que em outros ramos 
do direito, como do Direito do Trabalho, a equidade é 
considerada como uma verdadeira fonte do direito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 QUESTÕES COMENTADAS 
 
 
1- Lei nova que estabelecer disposição geral a par de lei já 
existente, 
 
a) apenas modifica a lei anterior. 
b) não revoga, nem modifica a lei anterior. 
c) derroga a lei anterior. 
d) ab-roga a lei anterior. 
e) revoga tacitamente a lei anterior. 
 
 
Gabarito : Letra B 
 
 
Comentário sobre a questão -> 
 
 
 
Observando a resposta em questão podemos verificar a literal 
transcrição do texto legal em seu artigo 2º, §2, da LINDB, no que 
diz “a lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a 
 
 
 
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par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior” o 
que torna inequívoco a resposta verificada na letra B. 
 
 
Como bem exemplifica Flavio Tartuce “temos a incidência do art. 
2º, §2, da Lei de Introdução na seguinte conclusão: o Código Civil 
dispôs de forma especial sobre a locação (arts. 565 a 578), não 
prejudicando a lei especial anterior que dispunha sobre a locação 
imobiliária, permanecendo esta incólume (Lei 8.245/1991). 
 
 
Tanto isso é verdade que foi introduzida na codificação 
emergente uma norma de direito intertemporal, prevendo que a 
locação de prédio urbano esteja sujeita à lei especial, por esta 
continua a ser regida (art. 2.036 do CC/2002) (TARTUCE, Flavio, 
Manual de Direito Civil, Editora Método, Ano 2010, pag.6). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2- Considere: 
 
 
I. As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova. 
 
 
II. Nos Estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, 
quando admitida, se inicia seis meses depois de oficialmente 
publicada. 
 
III. Em regra, a lei revogada se restaura quando a lei revogadora 
perde a vigência. 
 
De acordo com a Lei de Introdução às normas do 
Direito Brasileiro, está correto o que se afirma APENAS em: 
 
a)II e III. 
b)I e II. 
c)I. 
d)I e III. 
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e)III. 
 
 
Comentário sobre a questão -> 
 
 
 
A resposta correta se encontra na letra C, como podemos 
verificar no artigo 1º §4º da LINDB. 
 
As demais alternativas se encontram incorretas, pois no artigo 
1º, §1º, a obrigatoriedade quanto à aplicação da lei brasileira 
nova no estado estrangeiro é de três meses após a publicação 
oficial em nosso país, sendo essa informação de maior 
importância para o Direito Internacional. 
 
Em uma das opções se apresentou a figura da REPRESTINAÇÃO, 
que nada mais é do que a possibilidade de EXCEPCIONALMENTE 
uma lei revogada voltar a viger quando sua lei revogadora for 
declarada inconstitucional ou quando for concedida suspensão 
cautelar, art. 11, §2º da Lei 9.868/99. 
 
No artigo 2º, §3, da LINDB, podem-se verificar duas 
possibilidades de represtinação: 1) uma ocorre quando a 
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represtinação decorre da declaração de inconstitucionalidade da 
lei; 2) A segunda possibilidade pode ocorrer quando a própria 
norma jurídica o prever. 
 
 
 
 
 
3- Janete é filha de Gildete, que possui muitos bens. 
Considerar- se-á, em caso de conflito de leis no tempo, que 
Janete possui, em relação à futura herança de Gildete, 
que ainda está viva, 
 
a) direito sob condição suspensiva, que se equipara a direito 
adquirido. 
b) mera expectativa de direito. 
c) direito adquirido. 
d) direito sob condição suspensiva, que não se equipara a direito 
adquirido. 
e) direito a termo, inalterável ao arbítrio de Gildete, que se 
equipara a direito adquirido. 
 
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Comentário sobre a questão -> 
 
 
 
A resposta é a alternativa da letra B. Podemos analisar esse 
assunto de diversos ângulos. A doutrinadora Maria Helena Diniz 
menciona ”a morte é o fato jurídico que transforma em direito 
aquilo que era para o herdeiro mera expectativa; deveras não há 
direito adquirido a herança senão após o óbito do de cujus”. 
 
 
No CC em seu artigo 1784 “Aberta a sucessão, a herança 
transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e 
 testamentários”, desta forma nota-se que a sucessão é verificada 
quando da morte e é neste momento que a herança é 
transmitida. 
 
 
Usando como foco a LINDB, percebe-se que no conceito de 
direito adquirido um dos pré requisitos mencionados na lei é a 
incorporação do bem ao seu patrimônio que no caso em tela 
seria a filha, o que não foi verificado, pois não há que se falar em 
direito de herança de pessoa viva, possuindo assim Gildete uma 
mera expectativa de direito quanto a herança de sua mãe. 
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4- Objetivando construir uma casa, Cássio adquiriu terreno 
no qual existe um pequeno riacho. Depois da aquisição, 
entrou em vigor lei proibindo a construção em terrenos 
urbanos nos quais haja qualquer tipo de curso d'água. 
Referida lei possui efeito 
 
a) imediato, atingindo Cássio, porque a lei de ordem pública se 
sobrepõe ao direito adquirido. 
b) retroativo, por tratar de meio ambiente, mas não atinge 
Cássio, porque a lei de ordem pública não se sobrepõe ao direito 
adquirido. 
c) imediato, atingindo Cássio, porque este não possui direito 
adquirido. 
d) retroativo, por tratar de meio ambiente, atingindo Cássio, 
porque a lei de ordem pública se sobrepõe ao direito adquirido. 
 
 
 
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e) imediato, mas não atinge Cássio, porque a lei de ordem 
pública não se sobrepõe ao direito adquirido. 
 
 
26 
Comentário sobre a questão -> 
 
 
Primeiramente vamos conceituar o que seria: 
 
 
- Direito adquirido: é nada mais do que o direito material ou 
imaterial incorporado ao patrimônio de uma pessoas seja ela 
física ou jurídica ou mesmo um ente despersonalizado (artigo 6º, 
§2, LINDB; Ex: um beneficio previdenciário desfrutado por 
alguém). 
 
- Ato Jurídico Perfeito: nada mais é do que o ato consumado 
seguindo a lei vigente à época do fato (Art. 6º §1 LINDB; Ex: 
contrato anterior já celebrado e que ainda continua gerando 
efeitos). 
 
- Coisa Julgada – é a decisão prolatada da qual não cabe recurso 
art. 6º, §3, LINDB: 
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27 
Seguindo o raciocínio dos conceitos apresentados 
anteriormente, verifica-se que a resposta correta seria a letra C, 
pois Cassio queria CONSTRUIR a casa próximo ao riacho, porém 
não o fez, tendo entrado lei nova que o impedia de fazer. 
Caso Cássio tivesse realizado a construção da casa antes da 
entrada em vigor da nova lei, teria ele o DIREITO ADQUIRIDO, 
não podendo ser afetado, já que a lei possui efeitos prospectivos 
(ex-nunc) e respeita o direito adquirido. 
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5- O aplicador do direito, ao estender o preceito legal aos 
casos não compreendidos em seu dispositivo, vale-se 
da 
 
a) interpretação teleológica. 
b) socialidade da lei. 
c) interpretação extensiva. 
d)analogia. 
e) interpretação sistemática. 
 
 
Comentário sobre a questão -> 
 
 
 
A resposta é a letra D, porém, para melhor responder essa 
questão, é necessário relembrar o conceito de interpretação 
extensiva e analogia, pois são temas que confundem os 
candidatos. 
 
- Analogia – “Trata-se de um processo de raciocínio lógico pelo 
qual o juiz estende em preceito legal aos casos não diretamente 
compreendidos na descrição legal. O juiz pesquisa a vontade da 
 
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lei, para transportá-la aos casos que a letra do texto não havia 
compreendido” Fonte: Silvio de Salva Venosa, Décima Ed. Parte 
Geral 2011. 
 
 
- Interpretação Extensiva – nada mais é do que a extensão no 
âmbito de aplicação da mesma norma, em situação não 
expressamente prevista, porém entendida em seu espírito, por 
meio de uma interpretação menos literal. 
 
 
Na questão em tela o examinador nos induz ao erro ao utilizar a 
palavra “estender”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6- Akira, japonês, faleceu no seu país de origem, onde 
estava domiciliado, deixando filhos brasileiros e dois 
imóveis em Sergipe, em relação aos quais, será aplicável à 
sucessão a lei 
 
a) brasileira, ainda que a legislação japonesa seja mais favorável, 
tendo em vista a nacionalidade brasileira dos filhos de Akira. 
b) brasileira, ainda que a legislação japonesa seja mais favorável, 
pois é a lei aplicável quando existirem bens imóveis em território 
nacional. 
c)japonesa, ainda que não seja a mais favorável aos filhos de 
Akira, em razão de ser o último domicílio do de cujus. 
d) japonesa, ainda que não seja a mais favorável aos filhos de 
Akira, tendo em vista a nacionalidade do de cujus. 
e) brasileira, salvo se a lei do Japão for mais favorável aos filhos 
de Akira. 
 
 
 
30 
A Resposta é a Letra E, pois na Constituição Federal em seu 
artigo 5º, XXXI, diz “a sucessão de bens de estrangeiros situados 
no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge 
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ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável 
a lei pessoal do "de cujus"; já na LINDB verifica-se em seu Art. 
10. A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país 
em que domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que 
seja a natureza e a situação dos bens. 
§ 1º A sucessão de bens de estrangeiros, situados no País, será 
regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos 
brasileiros, ou de quem os represente, sempre que não lhes seja 
mais favorável a lei pessoal do de cujus. (Redação dada pela Lei 
nº 9.047, de 1995) 
§ 2º A lei do domicílio do herdeiro ou legatário regula a 
capacidade para suceder. 
 
 
Pode também ser mencionado o princípio do prélèvement, que 
nada mais é do que o instituto aplicado quando falamos de 
sucessões internacionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7- Conforme se depreende da Lei de Introdução ao Código 
Civil Brasileiro: 
 
a) A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par 
das já existentes, poderá revogar ou modificar a lei anterior. 
b) A lei revogada jamais se restaurará por ter a lei revogadora 
perdido a vigência. 
c) Consideram-se adquiridos os direitos que o seu titular ou 
alguém por ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do 
exercício tenha termo pré-fixo ou condição pré-estabelecidainalterável, a arbítrio de outrem. 
d) A lei começa a vigorar em todo o país sempre quarenta e cinco 
dias depois de oficialmente publicada. 
e) As correções a texto de lei já em vigor não se consideram lei 
nova. 
 
 
 
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Comentário sobre a questão -> 
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Está correta a alternativa C, pois seu teor se encontra no artigo 
6º, §2º da LINDB, no que diz “consideram-se adquiridos assim os 
direitos que o seu titular ou alguém por ele possa exercer, como 
aquele cujo começo do exercício tenha termo pré-fixo ou 
condição preestabelecida inalterável a arbítrio de outrem.” 
 
Na letra A verificamos o erro quanto à revogação, pois no artigo 
2º, §2, verificamos a impossibilidade de revogação ou 
modificação de lei anterior. 
 
Na letra B o erro se encontra na afirmação quanto a 
impossibilidade de restauração de lei devido a lei restauradora 
ter perdido a sua vigência, pois no artigo 2º, §2º, da LINDB, 
observa-se o termo “salvo disposição em contrário”, o que não 
descarta completamente sua restauração. 
 
Na alternativa D o erro se encontra na afirmativa de que a lei 
sempre entra em vigor 45 dias depois de oficialmente publicada, 
pois no artigo 1º, caput, da LINDB, demonstra claramente que 
pode existir exceções. 
 
 
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8- O negócio jurídico celebrado durante a vacatio de uma 
lei que o irá proibir é 
 
a) anulável, porque assim se considera aquele em que se verifica 
a prática de fraude. 
b) nulo, por faltar licitude ao seu objeto. 
c) inexistente, porque assim se considera aquele que tiver por 
objetivo fraudar lei imperativa. 
d) válido, porque a lei ainda não está em vigor. 
e) ineficaz, porque a convenção dos particulares não pode 
derrogar a ordem pública. 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
A alternativa E está errada, pois vai de contra ao artigo 1º, § 4º, 
da LINDB. A correção do texto de lei já em vigor pode sim ser 
considerada lei nova. 
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Comentário sobre a questão -> 
 
 
 
A validade de um negócio jurídico é determinada pela norma que 
se encontra em vigor no momento de sua celebração. 
 
Ao encontrar-se em vacatio legis, a lei ainda não estará em vigor 
(art. 1°, LINDB: Salvo disposição contrária, a lei começa a 
vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de 
oficialmente publicada). 
 
 
Por não estar em vigor, a norma ainda não havia sofrido 
nenhuma proibição, tornando o negócio jurídico, no momento 
de sua celebração, reputado válido. 
 
 
No art. 2.035, CC: A validade dos negócios e demais atos 
jurídicos, constituídos antes da entrada em vigor deste Código, 
obedece ao disposto nas leis anteriores, referidas no art. 2.045, 
mas os seus efeitos, produzidos após a vigência deste Código, 
aos preceitos dele se subordinam, salvo se houver sido prevista 
pelas partes determinada forma de execução. 
Desta forma a alternativa correta é a letra D. 
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9- Em termos de eficácia legislativa, entende-se que a lei 
é o parâmetro maior para o juiz. Este, porém, na omissão 
da lei, deverá decidir o caso de acordo com a analogia, os 
costumes e os princípios gerais de direito. Este enunciado 
concerne ao princípio. 
 
a) da eventualidade processual. 
b) da obrigatoriedade da lei. 
c) da obrigatoriedade da jurisdição. 
d) do devido processo legal. 
e) do livre convencimento e o da persuasão racional. 
 
 
 
 
 
 
36 
Comentário sobre a questão -> 
 
 
A resposta se encontra na alternativa C, princípio da 
Obrigatoriedade. 
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10. Desempenhando diferentes funções, classifica-se o 
costume, conforme seu conteúdo, do seguinte modo: 
 
I.praeter legem. 
II.secundum legem 
III.contra legem 
 
 
 
37 
No Art. 4º, verificamos que “Quando a lei for omissa, o juiz 
decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os 
 princípios gerais do direito”. 
 
 
Ao observar esse artigo percebemos que o magistrado não pode 
se eximir de analisar ou julgar um caso se baseando na omissão 
da lei. 
 
Podemos, para melhor recordar, usar o seguinte MACETE 
JURÍDICO sobre a ordem hierárquica que o juiz deve seguir, qual 
seja: Analogia, Costume, Princípios gerais do direito = (ACP) 
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Sobre eles, é correto afirmar que o primeiro 
 
 
a)exerce função supletiva; o segundo é interpretativo; e o 
terceiro não é admitido pelo sistema, embora possa induzir o 
legislador a modificar leis anacrônicas ou injustas. 
b)não é admitido pelo sistema, embora possa induzir o 
legislador a modificar leis anacrônicas ou injustas; o segundo é 
interpretativo; e o terceiro exerce função supletiva. 
c)é interpretativo; o segundo exerce função supletiva; e o 
terceiro não é admitido pelo sistema, todavia pode induzir o 
legislador a modificar leis anacrônicas ou injustas. 
d)não é admitido pelo sistema, embora possa induzir o 
legislador a modificar leis anacrônicas ou injustas; o segundo 
exerce função supletiva; e o terceiro é interpretativo. 
e)é interpretativo; o segundo não é admitido pelo sistema, 
embora possa induzir o legislador a modificar leis anacrônicas 
ou injustas; e o terceiro exerce função supletiva. 
 
 
38 
Comentário sobre a questão -> 
 
 
A resposta é a alternativa A. Vejamos: 
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39 
Costume Secundum Legem (segundo a lei)– o próprio texto da lei 
delega ao costume a solução do caso concreto; observamos o 
artigo 569,II do CC. 
 
Costume Contra Legem ou negativo (contra a lei) – sendo aquele 
que contraria a lei. 
 
Costume Praeter Legem ou Integrativo (na falta da lei)– é aquele 
que supre a ausência ou lacuna da lei nos casos em que ocorre 
omissão. 
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