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1
PROVA 1 AMARELA PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA I
S
E
T
E
M
B
R
O
 2
00
5
CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGO DE PROFESSOR
EDUCAÇÃO BÁSICA I
GABARITO 1
PROVA AMARELA
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.
01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material:
a) este caderno, com o enunciado das 80 questões objetivas, sem repetição ou falha, valendo 1,0 (um) ponto
cada questão;
b) 1 CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas às questões formuladas na prova.
02 - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem no
CARTÃO-RESPOSTA. Caso contrário, notifique IMEDIATAMENTE o fiscal.
03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, preferivelmente a caneta
esferográfica de tinta na cor preta. No CARTÃO-RESPOSTA, o candidato deverá assinalar também, no espaço próprio, o
gabarito correspondente à sua prova: 1 AMARELA, 2 AZUL, 3 BRANCA, 4 ROSA. Se assinalar um gabarito que
não corresponda ao de sua prova ou deixar de assinalá-lo, será eliminado.
04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e
preenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, a caneta esferográfica de tinta na cor preta, de forma
contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras; portanto, preencha os campos de marcação
completamente, sem deixar claros.
Exemplo: A C D E
05 - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR.
O CARTÃO-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído caso esteja danificado em suas margens superior ou inferior
- BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA.
06 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);
só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em
mais de uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.
07 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado.
08 - SERÁ ELIMINADO do Processo Seletivo Público o candidato que:
a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores,
headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;
b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o Caderno de Questões e/ou o CARTÃO-RESPOSTA.
09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas
no Caderno de Questões NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.
10 - Quando terminar, entregue ao fiscal O CADERNO DE QUESTÕES E O CARTÃO-RESPOSTA , E ASSINE A LISTA DE
PRESENÇA.
Obs. O candidato somente poderá retirar-se da sala após haver transcorrido, no mínimo, 1 (uma) hora do início da prova.
11 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTA PROVA DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (quatro) HORAS.
12 - As questões objetivas e os respectivos gabaritos serão divulgados no segundo dia útil após a realização das
provas na página da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (www.cesgranrio.org.br).
PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA I
2
PROVA 1 AMARELA
FORMAÇÃO BÁSICA DO PROFESSOR
1
A organização do ensino em ciclos, com regime de progres-
são continuada, não supõe diminuição ou eliminação de
mecanismos de avaliação. Ao contrário, este regime deman-
da uma ampliação das práticas de avaliação em seus dife-
rentes níveis e tipos, visando à melhoria da qualidade de
ensino. Dentre estes níveis de avaliação está a institucional
que, num âmbito interno, em regime de progressão continu-
ada, deve ter como objetivo:
(A) estabelecer critérios de seleção de alunos para a passa-
gem entre séries e entre ciclos, por meio de testagens,
para colher amostras da aprendizagem efetivada e
escalonar o desempenho geral da escola.
(B) analisar os procedimentos pedagógicos, administrativos
e financeiros, tendo em vista estabelecer novas orienta-
ções e corrigir trajetórias, a partir de definições do con-
selho de escola.
(C) oferecer subsídios para a composição do projeto político-
pedagógico da instituição e de seus indicadores de au-
tonomia, para o estabelecimento de diagnósticos e de
regras de retenção.
(D) medir o desempenho escolar por meio de escalas padro-
nizadas, tendo em vista o envio de resultados à Secreta-
ria Estadual de Educação.
(E) elaborar relatórios sintéticos a serem apreciados pelo
conselho da escola e anexados ao plano de gestão, cons-
tituindo-se como documentos a serem apresentados à
comunidade escolar.
2
A violência urbana é uma realidade que atinge de maneira
perversa a todo cidadão e cidadã e, em especial, à criança
e ao jovem. Para a escola enfrentar a cultura da violência,
faz-se necessário promover uma educação em direitos hu-
manos, que se realiza, segundo Candau (2001), quando
(A) a questão é tratada nas aulas destinadas ao estudo dos
temas transversais.
(B) a segurança passa a ser o foco das soluções propostas
para a violência escolar.
(C) os alunos são capacitados para se tornarem vigilantes
uns dos outros no cotidiano escolar.
(D) se oferece aos professores formação em direitos huma-
nos por meio de técnicas didáticas e dinâmicas de grupo.
(E) se transforma em uma postura que penetra as diversas
dimensões da ação educativa.
3
A participação da sociedade civil nas decisões públicas é
um indicativo do processo de democratização que o Brasil
vem atravessando, o que pode ser verificado no campo da
educação. A descentralização do poder público, produto da
transição democrática, pode encobrir, contudo, uma relação
autoritária, especialmente em contexto de políticas
neoliberais, porque
(A) diminui a ação estatal na área do bem-estar social tendo
em vista a redução das despesas públicas.
(B) introduz a participação dos cidadãos nas políticas sociais
reivindicatórias, buscando relações não hierarquizadas.
(C) atende às demandas sociais envolvendo paritariamente
o Estado e a sociedade na busca de soluções para os
problemas.
(D) distribui competências e articulações entre diversos ní-
veis de governo sem qualquer intervenção da sociedade.
(E) aproxima a sociedade civil do Estado, possibilitando uma
prestação de serviços equânime e universal.
4
Uma telenovela em exibição no momento tem procurado
conscientizar a população em relação às pessoas com ne-
cessidades especiais, apresentando o caso de uma menina
com deficiência visual e os diversos avanços que ela vem
obtendo, a partir de oportunidades que lhe são oferecidas.
Em relação à inclusão de situações semelhantes à dessa
menina no contexto escolar, o desafio é
(A) acolher crianças e jovens no contexto regular, favorecen-
do a socialização e integração com os demais, sem a
preocupação com a aprendizagem formal.
(B) comprometer os professores com o trabalho individuali-
zado com crianças e jovens portadores de dificuldades
especiais, com adoção de um currículo comportamental
mínimo.
(C) qualificar professores para atuar com alunos portadores
de dificuldades especiais, auxiliados por profissionais
especializados, nas atividades regulares do currículo
escolar.
(D) qualificar os professores interdisciplinarmente para atuar
com os alunos com dificuldades diversas, acompanhan-
do-os nas experiências educativas e definindo critérios
comparativos e seletivos.
(E) qualificar professores de diferentes áreas curriculares para
conhecer como os alunos com dificuldades especiais
aprendem, promovendo experiências educativas diferen-
ciadas e com modelo de avaliação normativa.
3
PROVA 1 AMARELA PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA I
5
Uma forma privilegiada de se promover a consolidação da
gestão democrática da escola é por meio da participação
em conselhos escolares ou equivalentes (Art. 14 da LDB
9.394/96). De acordo com o Estatuto do Magistério Paulista
(Lei complementar nº 444/85), o papel dos professoresnos
Conselhos de Escola, entre outros, deve ser:
(A) deliberar sobre alternativas de solução para os proble-
mas de natureza administrativa e pedagógica e tomar
decisões respeitando a proposta pedagógica da escola.
(B) avaliar o desempenho escolar das turmas, em geral, e de
alunos com dificuldade de aprendizagem, em particular,
além de desenvolver projetos de atendimento pedagógico.
(C) definir o regime de progressão a ser adotado em relação
ao corpo discente e estabelecer a composição do Con-
selho de Escola quanto ao número de membros.
(D) orientar as relações profissionais e interpessoais que ocor-
rem no âmbito da escola e estabelecer as diretrizes e
competências para os diferentes níveis de ensino.
(E) elaborar e executar políticas e planos educacionais para
as diferentes unidades escolares de uma mesma região
e apreciar os relatórios anuais da escola.
6
A avaliação institucional realizada em uma escola evidenciou a
necessidade de qualificação profissional, tanto pedagógica
quanto acadêmica. Um trabalho de formação continuada com
professores que tenha a intenção de desenvolver competênci-
as no enfoque pedagógico e escolar deverá
(A) favorecer o desenvolvimento profissional de forma crítica,
numa perspectiva técnica e corporativa.
(B) promover o desenvolvimento profissional, baseado na auto-
nomia e na colegialidade, numa perspectiva cognoscitiva.
(C) redimensionar o desenvolvimento profissional fomentado
em processos reflexivos, na pesquisa-ação e na pers-
pectiva sociocrítica.
(D) redimensionar o desenvolvimento profissional centrado
na pesquisa-ação, na reflexão organizacional e no
enfoque fenomenológico.
(E) compreender o desenvolvimento profissional baseado no
trabalho com competências de aprender e ensinar, de
perspectiva técnica e funcionalista.
7
Em Conselho de Classe, os professores da turma C levanta-
ram estratégias coletivas para recuperar paralelamente e
acompanhar sistematicamente o avanço dos alunos, o que
deverá ocorrer por meio de
(A) tarefas regulares complementares às tarefas anteriores,
de complexidade gradativa, a serem realizadas no horá-
rio regular das aulas.
(B) tarefas sistemáticas e suplementares, para serem reali-
zadas em casa, repetindo noções e conceitos trabalha-
dos ao longo do período escolar de aulas.
(C) exercícios de fixação propostos ao final de cada período
de avaliação, em forma de aulas paralelas e suplemen-
tares.
(D) trabalhos de pesquisa sobre temas já abordados em aula,
para serem feitos em casa, com orientações prévias,
como forma de consolidar noções e conceitos.
(E) trabalhos com grupos de monitores escolhidos entre os
melhores alunos, auxiliando a resolver questões com
maior incidência de erros nos testes e provas.
8
É comum aos leigos no assunto confundir progressão conti-
nuada com promoção automática, que expressam decisões
e ações pedagógicas distintas. Assinale a opção que ca-
racteriza corretamente essa diferença.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Progressão continuada
Processo de acompanha-
mento do progresso intra
e interciclos
Modalidades alternativas
de aproveitamento escolar
Estratégias diferenciadas
de trabalho pedagógico
Concepção de ensino, de
aprendizagem e de avalia-
ção
Concepção de currículo
escolar e de construção de
conhecimento
Promoção automática
Instrumento de seletividade
do processo escolar
Processo de retenção
indiscriminado
Modelo de avaliação me-
diadora.
Critérios de aprovação
para séries subseqüentes
Procedimento decisório
de promoção escolar para
alunos carentes
PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA I
4
PROVA 1 AMARELA
9
O trabalho da professora Carmem tem sido inovador em rela-
ção ao reforço e aos processos de recuperação; sua experi-
ência é desenvolvida dentro do processo regular de aulas,
por meio de sistema de monitoria entre os alunos e de ativi-
dades diversificadas que resgatam aprendizagens de con-
teúdos escolares. As alternativas pedagógicas que direcionam
o trabalho de suporte e de recuperação junto aos alunos têm
como princípio
(A) o controle do processo avaliativo que orienta a prática
classificatória e a emancipação social.
(B) o acompanhamento sistemático da progressão e aquisi-
ções a partir de uma visão conteudista.
(C) o acompanhamento por meio de uma pedagogia diferen-
ciada e de avaliação mediadora.
(D) a objetividade e precisão dos conteúdos escolares por
meio de avaliação contínua e quantitativa.
(E) a implantação de avaliação mediadora baseada em inter-
venções frontais que resgatam a homogeneidade de com-
portamentos e de conteúdos.
10
A missão de educar de forma comprometida com o contexto
temporal e sociocultural, na perspectiva de uma comunida-
de aprendente, caracteriza uma escola reflexiva, que tem
como elemento norteador
(A) a formação continuada de professores, baseada em com-
petências pedagógicas de liderança carismática situa-
das na ação docente.
(B) a centralidade do currículo, baseado na seqüencialidade,
na homogeneidade e na conformidade.
(C) a gestão democrática, mobilizadora dos estilos pes-
soais e dos modelos hierárquico e pedagógico, institu-
ídos na gênese da comunidade.
(D) o conceito de organização aprendente, que define seus
referentes na cultura ministerial.
(E) o projeto educativo como instrumento de construção co-
letiva, de mudança organizacional e de emergência de
um novo objeto científico.
11
O regime de progressão continuada permite ao educando que
apresenta dificuldades de aprendizagem não aumentar sua frus-
tração com a experiência de sucessivas reprovações. Este
regime foi preconizado pela LDB 9.394/96 e foi instituído no
Estado de São Paulo pela Deliberação CEE no 9/97.
Baseando-se nestes dois referenciais legais, assinale a opção
que apresenta dados corretos sobre a organização do regime
de progressão continuada no Estado de São Paulo.
LDB 9.394/96
Mecanismos de avaliação
institucional interna e exter-
na devem ser assegurados.
A progressão continuada
não deve causar prejuízo da
avaliação do processo de
ensino-aprendizagem.
O desdobramento do ensi-
no fundamental em ciclos
é facultado aos sistemas
de ensino.
A educação básica poderá
se organizar de forma flexí-
vel, sempre que o proces-
so de aprendizagem assim
o recomendar.
As atividades de reforço e
recuperação de alunos com
dificuldades de aprendiza-
gem devem ser garantidas.
DELIBERAÇÃO
 CEE no 9/97
A avaliação do processo de
ensino-aprendizagem deve
ser objeto de recuperação
ao final do ano letivo.
O projeto educacional deve-
rá especificar mecanismos
que assegurem articulação
com a família no acompa-
nhamento do aluno.
As escolas poderão desen-
volver projetos especiais
abrangendo atividades de
orientação de estudos.
Estabelecimentos que uti-
lizam progressão por série
podem adotar a progressão
continuada no âmbito do
ensino fundamental.
A progressão parcial de
estudos é prevista, além da
progressão continuada.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
5
PROVA 1 AMARELA PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA I
12
O Estatuto da Criança e do Adolescente é um alerta à soci-
edade no sentido de que proporcione proteção e desenvolvi-
mento adequado a segmento tão frágil da população. Nesta
perspectiva, o Estatuto fala de garantia de prioridade à crian-
ça e ao adolescente (Art. 4o), o que significa:
(A) oferecer profissionalização e proteção no trabalho como
meio de superação de situações de risco.
(B) ter primazia na formulação e na execução de políticas
sociais e no atendimento nos serviços públicos.
(C) dar preferência a crianças de baixa renda nas matrículas
em instituições públicas de ensino.
(D) conceder recursos públicos a projetos que atendam po-
pulações fragilizadas, como crianças e idosos, em es-
cala equitativa.
(E) possibilitar o abrigo em instituições que ofereçam instala-
ções físicas em condições adequadas de habitabilidade,
higiene e segurança.
13
A estruturação do ensino em ciclos em progressão continu-
ada promove o desenvolvimento do aluno para que adquira
os domínios básicos dos conhecimentos culturais, em rit-
mos próprios, com valorização das conquistas de cada um.A progressão continuada prevê, respectivamente, como es-
tratégias pedagógicas e como aspectos organizacionais:
(A) socialização de conhecimentos pelos alunos e adoção
de critérios de montagem de turmas por desempenho.
(B) exposição sistemática dos conteúdos escolares para
toda a turma e reclassificação meritória.
(C) monitoria de grupos pelos alunos e horário reduzido de
aulas para turnos diurno e noturno.
(D) trabalhos com pequenos grupos com temáticas diferencia-
das pelo grau de conhecimentos e controle de freqüência.
(E) trabalho com pequenos grupos e reorganização nos ho-
rários e nos tempos escolares.
14
O Projeto “Escola da Família”, do Governo de São Paulo,
visa, entre outros objetivos, ao favorecimento do protagonismo
do aluno. Este projeto desenvolve
(A) formas de solidariedade e a formação de novas atitudes
na escola e na comunidade por meio de uma educação
de valores.
(B) prevenção de riscos por meio de projeto de saúde que
valoriza a vida e contra o uso abusivo de drogas.
(C) prevenção da violência por meio do combate ao uso de
armas e encaminhamento de alunos agressivos aos
Conselhos Tutelares.
(D) alternativas voluntárias e solidárias de trabalho remune-
rado com jovens, prevenindo a ociosidade e a violência.
(E) valorização da vida e desenvolvimento da auto-estima,
das ações solidárias e do esporte profissional.
15
Marta é uma das representantes dos pais dos alunos no
colegiado da escola. Ela tem consciência de que, para o
real exercício de sua representatividade, o papel dos pais de
alunos nesta instância decisória é de
(A) colaborar com a equipe de profissionais da escola, no sen-
tido de avalizar soluções tomadas para os problemas.
(B) opinar democraticamente quando solicitados a contribuir
nas reflexões a respeito de aplicação de verbas públicas.
(C) definir entre si os rumos institucionais, garantidos pelo
direito de ação gestora conferido pela LDB 9.394/96.
(D) exercer o poder participativo diante das orientações de
ações pedagógicas e administrativas da escola.
(E) acompanhar o processo de aprendizagem dos alunos
para oferecer um reforço escolar adequado no ambiente
doméstico.
16
As Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental no
Sistema de ensino do Estado de São Paulo dão destaque
ao regime de ciclos de progressão continuada e refutam o
argumento de que este regime produz declínio no desempe-
nho dos alunos. Para tal, contra-argumentam que
(A) a progressão continuada não exclui a retenção do aluno
dentro de uma série e é recomendada, a fim de que não
haja mascaramento das reais condições de aprendizagem.
(B) as escolas têm autonomia para, em seu projeto pedagó-
gico, retomar o regime seriado, caso a avaliação
institucional indique que houve prejuízo ao desempenho
global da escola.
(C) as competências não se desenvolvem linearmente para
todos os alunos, o que demanda a revisão da organiza-
ção do currículo e a modificação das práticas de ensino
e de avaliação.
(D) o regime seriado continua sendo levado em conta na
organização das turmas, considerando-se, ainda, a pos-
sibilidade de reclassificação de alunos.
(E) estudos empíricos revelaram que este regime equaciona
os problemas de indisciplina no interior das escolas, fa-
vorecendo sobremaneira os processos de aprendizagem.
17
A atividade de visitação do bairro no qual a escola está situ-
ada, com o objetivo de conhecer sua estrutura, relação de
serviços oferecidos à comunidade e profissionais que traba-
lham nesses espaços, é uma prática comum entre os pro-
fessores. Essa atividade fundamenta-se
(A) na construção de significados como elemento norteador
do processo ensino/aprendizagem.
(B) na relação das experiências cotidianas como fator de
classificação psicossocial na aprendizagem.
(C) na relação de significância lógica como estruturante do
pensamento cartesiano.
(D) na lógica construtivista como elemento integrante da apren-
dizagem funcionalista.
(E) no valor potencialmente significativo que a experiência
promove para aprendizagens memorísticas.
PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA I
6
PROVA 1 AMARELA
18
A prática pedagógica dos professores está baseada em
determinadas teorias de aprendizagem, mesmo que no
momento da ação esta relação com a teoria não esteja num
plano consciente. Dentre essas teorias, uma das que mais
está impregnada nas representações dos professores é a
empirista. Assinale a opção que apresenta uma afirmativa
correta sobre a Teoria Empirista.
(A) A equilibração cognitiva é o modelo de aprendizagem no
qual a Teoria Empirista se expressa.
(B) A aprendizagem se dá a partir de situações em que o
sujeito possa interagir com o meio.
(C) A relação com outras pessoas é fundamental na cons-
trução da aprendizagem.
(D) O conhecimento está fora do sujeito e é interiorizado
pelos sentidos.
(E) O sujeito possui todos os elementos para aprender e a
tarefa da educação é dele fazer emergir o conhecimento.
19
A partir da leitura de um texto sobre aves, um grupo de
alunos de 8 anos discutia a veracidade do comentário de um
colega que afirmava ter visto galinhas colocarem ovos azuis;
outras crianças acrescentavam informações sobre como tor-
nar os ovos de galinha cor-de-rosa.
A situação descrita permite identificar princípios
psicopedagógicos no currículo escolar, entre os quais:
(A) as experiências educacionais escolares estão condicio-
nadas ao desenvolvimento da linguagem oral e escrita,
que comanda as ações psicomotoras.
(B) os efeitos das experiências educacionais são influencia-
dos por conhecimentos prévios pertinentes, de cunho
escolar ou não, que interagem com novas aprendizagens.
(C) a ampliação dos esquemas de conhecimento deve ser
feita a partir da promoção de aprendizagens memorísticas
repetitivas e pela interiorização de memórias coletivas,
que caracterizam as aprendizagens significativas.
(D) o conteúdo a ser trabalhado deve ser linearmente pro-
posto, estabelecendo vínculos entre a estrutura
epistemológica dos conhecimentos científicos e as apren-
dizagens significativas.
(E) o material de aprendizagem e os conhecimentos prévios
devem relacionar-se de forma intencional, a fim de pro-
mover aprendizagens memorístico-culturais.
20
Para preparar um trabalho de campo a ser realizado pelos
alunos de 9 anos de uma escola de Ensino Fundamental, a
professora encaminhava decisões coletivas, sob a forma de
situações-problema, referentes a: lugar de lanche, transporte,
coleta de material etc. Propostas de aprendizagem sob forma
de situação-problema relacionam-se com o conceito de com-
petência porque, em vista de um obstáculo ou desafio,
(A) requerem a mobilização de esquemas mentais e proces-
sos decisórios em um contexto uniforme,
tecnologicamente estruturado.
(B) examinam o caráter metacognitivo dos alunos no uso de
estratégias psicomotoras.
(C) solicitam tomadas de decisão, mobilização de recursos
e de esquemas de ação e de pensamento.
(D) supõem saber agir, mobilizar recursos e esquemas
cognitivos com seqüências programadas.
(E) avaliam a mobilização de esquemas de pensamento e
ação de forma acrítica, priorizando a dimensão relacional.
21
A organização do trabalho escolar em ciclos está associada
à progressão continuada e ao questionamento à cultura da
repetência.
O propósito de impulsionar os processos de mudança e de
reorganização do ensino em ciclos considera os processos
de avaliação capazes de
(A) eliminar a repetência e favorecer a democratização do
ensino e, ainda, economizar gastos com material didá-
tico.
(B) promover automaticamente o aluno, evidenciando uma
organização flexível e de acesso mais imediato ao mer-
cado de trabalho.
(C) superar a cultura da multirrepetência, fruto de um atraso
social e de uma naturalização das diferenças culturais.
(D) prosseguir continuamente como uma regulamentação do
fluxo e da reprogramação do trabalho, essencialmente
no regime seriado.
(E) avançar em relação às situações de classificação e de
discriminação, comprometendo-se com um modelo de
avaliação de caráter processual.
7
PROVA 1 AMARELA PROFESSOREDUCAÇÃO BÁSICA I
Considere o texto abaixo para responder
às questões 22 e 23.
A professora Ana e a professora Beatriz tinham um mesmo
conteúdo a ensinar a seus alunos: a distinção e o funciona-
mento dos três Poderes da República (o Legislativo, o Exe-
cutivo e o Judiciário). Ana, além de disponibilizar livros sobre
o tema, levou jornais e revistas e pediu que os alunos os
levassem também. A partir desse material, realizou debates,
estimulou a pesquisa bibliográfica e propôs trabalhos de gru-
po. Houve respeito ao revezamento da palavra e cooperação
entre os alunos. Beatriz apresentou o tema fazendo uma
explanação com um esquema no quadro. Apresentou alguns
recortes de jornais para ilustrar sua fala. Solicitou que seus
alunos anotassem os tópicos principais sobre o tema. Hou-
ve aceitação e atenção à sua fala.
22
Analise a prática pedagógica das duas professoras, assina-
lando a opção que apresenta uma apreciação correta sobre
cada uma delas, quanto aos conteúdos.
23
O conteúdo trabalhado por ambas as professoras refere-se à
aprendizagem de conceitos e princípios, o que condiciona
as estratégias, os instrumentos e os meios a serem utiliza-
dos no ensino, requerendo estratégias didáticas
(A) que impliquem a aprendizagem de ações por seu caráter
dinâmico, exigindo estratégias ativas em contextos fun-
cionais.
(B) que promovam uma ampla atividade cognoscitiva do alu-
no, colocando-o diante de experiências ou situações que
induzam ou potencializem essa atividade.
(C) ligadas à memorização por repetição verbal em ativida-
des de curta duração, guardadas as diferenças de ritmo
de aprendizagem de cada aluno.
(D) complexas, que acionem, além das estruturas cognitivas,
os campos afetivos e comportamentais, sabendo-se que
o componente afetivo tem o maior peso.
(E) de caráter aplicativo, buscadas pelo exercício de tópicos
que garantam a fixação de conceitos e a posterior trans-
ferência da aprendizagem.
24
Diversos alunos de 10 anos da turma B estão apresentando
dificuldades na aprendizagem da Matemática. A professora está
num impasse: prossegue no ensino frontal do programa da dis-
ciplina ou tenta trabalhar com o ensino individualizado, embora
com as limitações decorrentes de uma turma numerosa.
Pensando em reconduzir o processo de ensino e aprendiza-
gem de maneira a criar condições de melhor desempenho
dos alunos, a professora deverá:
I - compreender que o sentido da aprendizagem se constrói
por meio de diferentes tipos de atividades, nas quais os
alunos interagem, expressam diferentes pautas de co-
nhecimento e necessitam “interpretação” do professor;
II - desenvolver a cooperação entre os alunos e formas de
ensino mútuo e individualizado, como ampliação do pro-
cesso de gestão pedagógica da turma;
III - saber que o conhecimento é construído na relação com
o mundo e que a realidade apreendida pelo aluno é uma
representação fragmentada, que requer a intervenção
moral do professor.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) III, apenas.
(D) I e II, apenas.
(E) II e III, apenas.
ANA
Priorizou os conteúdos
conceituais, dando pouca
ênfase aos procedimentais
e aos atitudinais.
Enfatizou os conteúdos
atitudinais em função das
estratégias ativas de ensi-
no adotadas.
Cada etapa de seu trabalho
teve por meta reforçar os
conteúdos atitudinais, ma-
nifestados nas respostas
dos alunos.
Buscou explorar conteúdos
conceituais ao mesmo tem-
po em que estimulou a
aprendizagem de conteú-
dos procedimentais e
atitudinais.
Deteve-se nos conteúdos
procedimentais, tendo em
vista a estruturação da di-
mensão do “ser” em seus
alunos.
BEATRIZ
Os conteúdos atitudinais
foram o foco de seu traba-
lho, marcado pelo propósi-
to educativo formador para
a cidadania.
Deu relevância aos conteú-
dos procedimentais por seu
foco na explanação oral
sobre o tema.
Conteúdos conceituais fo-
ram os priorizados, pois é
nítido que seu propósito foi
cultivar nos alunos o “saber
fazer”.
Os conteúdos procedimen-
tais adotados foram basica-
mente de uso, ao passo
que os atitudinais se con-
cretizaram como currículo
oculto.
Valorizou os conteúdos
conceituais, procedimen-
tais e atitudinais em igual
medida.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA I
8
PROVA 1 AMARELA
25
O tema do lixo urbano – como se produz, seu destino e o
impacto na vida das cidades – constitui um projeto de alu-
nos de 10 anos, na escola X, o qual prevê etapas bem defi-
nidas de elaboração de trabalhos de pesquisa.
A base curricular em que se apóia esse tema de projeto,
com objetivos de desenvolvimento pessoal, afetivo e social,
tem enfoque
(A) cognitivo- evolutivo que integra investigação e análise de
práticas sociais comunitárias.
(B) antropológico que articula as experiências culturais de
grupos sociais mais organizados.
(C) genético que integra entre si os diversos processos
cognitivos e evolutivos presentes no desenvolvimento or-
gânico, universal.
(D) transcultural que destaca a análise e solução de situa-
ções sociais, características das cidades em desenvol-
vimento.
(E) psicológico-social que articula o desenvolvimento indivi-
dual com fenômenos sociais, mediado pelas experiên-
cias culturais.
26
Um dos aspectos relevantes para a implementação dos pro-
cessos de mudança pedagógica refere-se ao desenvolvimen-
to, nos professores, de novas competências, dentre as quais
a de
(A) conhecimento e uso de tecnologias de informação como
requisito profissional.
(B) trabalho reflexivo em equipe, articulando teoria e prática.
(C) comunicação com as famílias de forma direta e constan-
te, por meio de serviço especializado com profissionais
terceirizados.
(D) busca de solução de conflitos, favorecendo a revitalização
da autoridade docente e o restabelecimento de medidas
disciplinares.
(E) desenvolvimento da participação em decisões escola-
res, estabelecendo conselhos normativos liderados pe-
los docentes.
27
O impacto gerado pela sociedade da informação na escola
evidencia nova demanda quanto ao papel social da escola e
aos processos de aprendizagem, que devem valorizar
(A) a instrumentalização de professores e alunos para uso
de novas tecnologias de informação e conseqüente de-
senvolvimento das habilidades de leitura de textos
descontínuos.
(B) a investigação em fontes oficiais da informação sobre
fatos sociais para a compreensão sistêmica do mundo
em transformação.
(C) a promoção, pelos professores, da organização e do re-
lacionamento de informações oriundas de diferentes se-
tores da sociedade para assimilação pelos alunos.
(D) a promoção da cidadania planetária, baseada no
empoderamento e no acesso às tecnologias avançadas
que estimulam o raciocínio lógico-formal.
(E) o desenvolvimento de competências e de conhecimen-
tos, capacidades e valores de forma integrada, formando
saberes.
28
A intensificação das atividades culturais como a visitação a
museus, cinema, teatro e exposições tem integrado a práti-
ca pedagógica dos professores. Eles comprovam a
significância da aprendizagem dos alunos no contato com
membros da comunidade social e sentem-se mais valoriza-
dos como cidadãos. Nesse sentido, o papel central do apren-
dizado para o desenvolvimento está estreitamente ligado a:
(A) mediação do indivíduo com os meios culturais capazes
de promover o desenvolvimento proximal dos alunos.
(B) desenvolvimento proximal entre profissionais e indivíduos
e organização linear do conhecimento.
(C) interferência positiva das atividades lúdicas, criativas e
espontâneas sobre aprendizagens informais que valori-
zam essencialmente as nexos comportamentais.
(D) processos interpsíquicos desencadeados pelas relações
interpessoais amistosas e significativas entre alunos e
professores e outros agentes culturais.
(E) processos de desenvolvimento intrapsíquicos, expandindo
capacidades, funções neurológicas e ações operatórias.
9
PROVA 1 AMARELA PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA I
29
A tendência a valorizar a participação do aluno de forma crí-
tica e dinâmica como maneira interativa de proporcionar a
construção do conhecimentoé muito bem aceita no meio
educacional. O “parangolé” de Oiticica e a arte digital cons-
tituem expressões da Pedagogia Interativa, que enfatiza a
co-autoria entre professor e aluno. Essas experiências pe-
dagógicas se caracterizam pela
(A) disponibilização de domínios de conhecimento a serem
modelados de forma dialogada e imprevisível.
(B) imersão sobre um tema apresentado e a construção de
representações dialogadas e com um modelo de
performance previamente estipulado.
(C) navegação em torno de um tema social e político, repro-
duzindo aspectos da realidade local e/ou de uma obra já
conhecida.
(D) proposição e exploração de conteúdos de forma não pre-
visível, acrescentando informações pesquisadas no mun-
do digital.
(E) apresentação de elementos de um conhecimento a ser
trabalhado coletivamente, com participantes previamen-
te escolhidos pelo professor.
30
Paulo é um aluno que apresenta necessidades educacio-
nais especiais e, como tal, está amparado por legislação
nacional e estadual. Alguns de seus direitos no interior da
escola estão apresentados nas afirmativas que se seguem.
I – O atendimento educacional de alunos com necessida-
des especiais deve se dar nas classes comuns das es-
colas, no primeiro ciclo da educação fundamental.
II – O trabalho pedagógico deve envolver os mesmos mate-
riais didáticos utilizados pelos demais alunos, evitando-
se, assim, qualquer tipo de discriminação.
III – Alunos que apresentam altas habilidades devem realizar
atividades que favoreçam o aprofundamento e o enrique-
cimento dos aspectos curriculares.
IV – A avaliação deve variar segundo características das ne-
cessidades especiais do aluno e a modalidade de aten-
dimento escolar oferecida.
É(São) correta(s) a(s) afirmativa(s):
(A) IV, apenas.
(B) I e II, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) III e IV, apenas.
(E) II, III e IV, apenas. �
Continua
PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA I
10
PROVA 1 AMARELA
FORMAÇÃO ESPECÍFICA DO PROFESSOR
Texto I
F
ot
os
: 
A
rq
. 
E
d 
G
lo
bo
Fonte: nutricionista Mariana Del Bosco, Clínica Zuleika Halpern - SPÉPOCA 11 jul. 2005 - nº 373
Texto II
5
10
15
11
PROVA 1 AMARELA PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA I
Texto III
PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA I
12
PROVA 1 AMARELA
Texto IV
Meninos poetas
Os meninos poetas brincam
nos terrenos baldios da estante.
Até dá pra escutar a música da infância
ecoando distante.
Pessoa brinca de máscaras,
Bandeira puxa um carrinho,
Cabral, num jogo de bola,
e Vinícius, mas que danado,
brincando de namorinho!
Os meninos poetas
reinventam a vida.
Ela é longa e é breve e de palavras tecida.
Drummond colhe uma rosa,
Leminski solta pião, Haroldo corre nos campos
e Quintana, vestido de anjo,
rouba um coração.
Os meninos poetas
moram em cada livro.
E são livres!
VERUNSCHK, Micheliny. Folhinha, Folha de São Paulo, 10 jul. 2004
Ilustração: Gisele Pungan
13
PROVA 1 AMARELA PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA I
Texto V
Neste fundamental livro, o autor une seus hábeis talentos de jornalista — amparado em sólida formação
cultural e literária — a uma comovente paixão, evidenciada em cada página, pela cidade onde nasceu. Munido de
farta pesquisa, sente-se à vontade para afirmar, por exemplo, que o Marechal Deodoro foi mero fantoche dos
republicanos paulistas ao proclamar a República no Rio. Ou seja, além de produzir a primeira grande riqueza do
país — o café — , as primeiras estradas de ferro e patrocinar a imigração maciça de italianos, abrindo novos e
abrangentes rumos ao poder econômico, São Paulo também se fez presente na principal mudança política do
Brasil.
Subproduto da corrida ao ouro do Rio da Prata, perpetrada por Portugal e Espanha, São Paulo já se
estabeleceu abençoada pelo sonho do vil metal. “Acrescente-se o silêncio. Talvez seja recomendável adicionar um
pouco de tristeza. Era um burgo solitário, o mais solitário de todos”.
Índios, presença marcante na formação da identidade
A tristeza dos índios escravizados ou catequizados pelos insanos jesuítas, com certeza, contribuiu em
muito para esse sentimento. Como nos mostra o autor, a presença dos índios foi marcante na constituição da vila.
Até o século XIX, em São Paulo, dormia-se em redes, “comia-se comida de índio, usavam-se armas de índios e até
se falava, tanto quanto o português, ou talvez até mais, a língua geral dos índios” (o tupi-guarani). Sim, os índios
tiveram presença marcante na formação da identidade paulista, foram agricultores, operários de construção, trans-
portadores e até administradores de seus senhores. Mesmo quando São Paulo comercializava em alta escala o
trigo, o povo não comia pão. Só produtos à base de mandioca e milho, muita canjica e angu.
O mesmo se pode dizer dos conflitos: São Paulo não seria a mesma se não fossem as sempiternas
escaramuças, descritas no livro. Ora entre portugueses e espanhóis, ora entre bandeirantes e índios, entre estes
e os jesuítas, entre senhores de escravos e negros, entre famílias e assim vai.
Da arquitetura à moda, os estrangeiros, estabelecidos em pontos chaves da vida urbana, introduzem o
chamado “bom gosto” nas altas classes. E são os imigrantes, a grande maioria italiana, que promovem “uma
transfusão de sangue e de cultura” que muda a cidade. Os italianos trazem novidades — como engraxar sapato, a
venda a domicílio, a fabricação de massas — que, em completa mescla com hábitos herdados de índios e mamelucos
e dos sofisticados europeus, farão da cidade até hoje um imenso paradoxo entre o caipira e o moderno (“Trem das
onze” e “Sampa”). De arraial a locomotiva do país, bastou meio século.
SPITZ, Eva. A Capital da solidão - Uma história de São Paulo das origens até
1900, de Roberto Pompeu de Toledo, in O Globo, 17 jan. 2004. (Adaptação)
5
10
15
20
25
Moderna, caipira, capital: São Paulo de todos
De arraial solitário a locomotiva do país, a cidade que completa 450 anos tem sua história contada com
detalhes saborosos
PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA I
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PROVA 1 AMARELA
Texto VI
1 2 3 4 5 6 7 8
94%
MAPEAMENTO DAS AÇÕES DO PROJETO COMUNIDADE PRESENTE
NA REDE ESTADUAL DE ENSINO/DEZEMBRO/98
83%
32%
43%
58%
34%
62%
55%
LEGENDA
1. Mobilização da Comunidade Interna das Escolas para as Questões Referentes ao Programa Comunidade Presente.
2. Mobilização da Comunidade Externa das Escolas Para as Questões Referentes ao Programa Comunidade Presente.
3. Realização Permanente de Fóruns de Discussão de Temas de Interesse da Comunidade Interna e Externa.
4. Incorporação Sistemática ao Currículo Escolar dos Temas Relacionados ao Programa Comunidade Presente.
5. Articulação das Atividades do Programa Comunidade Presente ao Projeto Pedagógico da Escola.
6. Realização do Planejamento, Desenvolvimento e Avaliação Participativa das Atividades Desenvolvidas.
7. Estímulo e Apoio à Organização dos Alunos para que Atuem em Ações Conjuntas, Solidárias, Cooperativas e Comunitárias.
8. Realização de Ações ou Projetos em Parceria com a Comunidade, Outras Escolas, Instituições, Empresas etc.
Disponível em www.educacao.sp.gov.br/projetos
15
PROVA 1 AMARELA PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA I
Texto VII
Ilhabela de festa,
águas e aventura
U
M MAPA cercado de
antigas imagens de
Ilhabela pode ser visto
num painel de azulejos no píer.
Só de olhar, vê-se que a ilha
mudou. Mas ao seguir em dire-
ção à Rua do Meio, a de São
Benedito, tem-se a sensação de
que a mudança não foi tão
grande assim. O centrinho de
Ilhabela é conhecido como Vila.
O nome vem do início do sécu-
lo XIX, quando uma princesa
portuguesa passava temporadas
por lá. Nascia a Villa Bella da
Princesa. Em 1940, tornou-se
Formosa e quatro anos depois,
Ilhabela.
Restaurantes, lojinhas e um
cibercafé espalham-se pelo
centro, mas a ilha tem um
irresistível quê-de-vila-de-inte-
rior. Nem o mais tímido dos
forasteiros escapa a olhares
conhecidos em apenas dois
dias de estada.
Delícia maior é a congada
na festa de São Benedito que
acontece todo mês de maio há
cerca de 200 anos. A animada
festa popular preserva a tradi-
ção oral nas músicas, nas dan-
ças e na tradição dos congos.
Herançada cultura africana
banta, a congada tem diversas
explicações para a festa que re-
pete o desentendimento entre
dois grupos que louvam São
Benedito. Uma das mais conhe-
cidas fala de uma briga entre
cristãos e mouros.
A festa dura três dias e co-
meça no fim da tarde de uma
sexta-feira com a congada-mi-
rim e o levantamento do mas-
tro de São Benedito, em frente
à igreja matriz de Nossa Senho-
ra d´Ajuda e Bom Sucesso,
erguida em 1793. É gostoso
sentar na praça e aguardar a
festa. Até que se ouve a
congada se aproximando. A
batida marcante vem do som da
marimba e de atabaques, entre
surdos e repiques.
Bandeirinhas coloridas en-
feitam a matriz e sorrisos ras-
gados, os rostos de quem
aguarda o cortejo. Hora de le-
vantar o mastro. Tocam os si-
nos da igreja, soltam fogos. A
sexta-feira termina quando se
corta o bolo de São Benedito e
se distribui a concertada, uma
bebida caiçara feita com pinga,
açúcar, canela e cravo. Mas a
festa segue até domingo.
A congada-mirim foi criada
em 2001 e os pequenos estão
aprendendo a tocar a festa
como gente grande. Bonito de
ver todos seguindo a congada,
cantando ao som da marimba.
Uma idéia feliz para garantir a
manutenção da festa.
— A dança com as espadas só
sabe quem é treinado. Estou na
congada desde os 10 anos —
conta com orgulho Zé Alíceo, o
embaixador, aos 71 anos.
— Minha espada passou por
quatro mouros: meu bisavô,
meu avô, meu pai e eu. Agora
não tenho para quem deixar. Vai
ficar com minha esposa, como
lembrança — lamenta.
É que os cargos da congada
passam de pai para filho. O rei
é rei pela vida toda. A rainha
muda a cada ano e é a única
mulher da festa. Mas os mais
velhos não perdem o fôlego,
vide a animação de seu
Marcemínio Manoel dos Santos,
de 81 anos, tocando marimba.
— Vivo em Santos e venho
todos os anos — diz ele, so-
nhando que a festa volte a se
esticar por quatro dias.
GLAUCE CAVALCANTI E MARCOS TRISTÃO. O GLOBO. Caderno
Boa Viagem, 27 maio 2004.
PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA I
16
PROVA 1 AMARELA
31
A partir de discussão, tendo por base o Texto I, uma profes-
sora solicitou que os alunos escrevessem os nomes das
frutas. Duas ocorrências foram mais freqüentes: “tamarinu”
(por tamarindo) e “cupuassu” (por cupuaçu).
Tais escritas resultam, respectivamente, de
(A) hipercorreção e variação dialetal.
(B) linguagem coloquial e decifração imperfeita.
(C) marca de oralidade e arbitrariedade lingüística.
(D) omissão de sílaba e recurso expressivo.
(E) confusão vocálica e uso de metalinguagem.
32
A fábula “A lebre a tartaruga” foi intensamente trabalhada
pela professora em uma turma de 1a série do Ensino Funda-
mental, como condição para a produção de uma reescrita. A
reescrita de Ana Carolina, reproduzida no Texto II, apresen-
ta-se como
(A) desatenta, sem compromisso com a correção lingüística.
(B) alfabética, demonstrando preocupação ortográfica.
(C) pré-silábica, preocupando-se com a segmentação vocálica.
(D) silábica, com freqüentes marcas de oralidade.
(E) descontextualizada, revelando distanciamento da fonte.
33
O Texto II mostra que as dúvidas, a preocupação com as
regularidades da língua e a escrita convencional das pala-
vras já estão instaladas no processo de produção escrita de
Ana Carolina. Portanto, ao escrever, ela precisa coordenar
estratégias de:
(A) seleção, antecipação, inferência, verificação.
(B) argumentação, informação, criação, preparação.
(C) elaboração, formatação, visualização, padronização.
(D) automatização, decisão, experimentação, oralização.
(E) produção, pontuação, atenção,verbalização.
34
Segundo os PCN, o fato de as escritas não convencionais
serem aceitas não significa ausência de intervenção peda-
gógica. No Texto II, destacam-se as seguintes ocorrências:
moito (linha 2), digafiou (linha 5), resoveu (linha 9), esperãodo
(linha 15).
Tais escritas demonstram
(A) reflexo do pensamento mágico infantil.
(B) problemas na aprendizagem da leitura e da escrita.
(C) necessidade de treino ortográfico intensivo.
(D) descontrole em relação ao tamanho do texto.
(E) constituição da autonomia leitora e escritora.
35
O Texto III encaminha um trabalho de produção escrita. As
orientações dadas pelo professor permitiram que os alunos
se apropriassem da
(A) notícia como ilustração para a atividade.
(B) escrita como rascunhos do pensamento.
(C) escrita como cópia da matéria jornalística.
(D) leitura e escrita como objetos escolares.
(E) leitura como matéria-prima para a escrita.
36
Com base no Texto IV, uma professora de 3a série do Ensino
Fundamental propôs um trabalho de análise lingüística. Um
dos fatos destacados foi a discussão sobre o uso da palavra
tecida (3a estrofe, 3o verso), que está
(A) errado, porque houve contaminação semântica.
(B) errado, porque “tecida” se refere a “palavras”.
(C) correto, porque “tecida” está no final do verso.
(D) correto, porque “tecida” se refere a “vida”.
(E) correto, porque a poeta tem liberdade de escolha.
37
No Texto IV, para completar as lacunas dos nomes próprios
dos “meninos poetas”, o leitor trabalha com a
(A) textualidade.
(B) produtividade.
(C) oralidade.
(D) espontaneidade.
(E) generalidade.
38
Após relato da participação na olimpíada do colégio, Gabriel
e Bernardo, alunos de uma mesma turma da 1a série do
Ensino Fundamental, apresentaram os seguintes registros:
As duas escritas permitem concluir que a concepção que
orienta o trabalho da professora é considerar que
(A) escrever é juntar letras, sílabas e frases.
(B) as escritas surgem de forma espontânea.
(C) a língua escrita é um saber de valor social.
(D) os textos são agregados de frases.
(E) os alunos precisam saber a relação letra / fonema.
17
PROVA 1 AMARELA PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA I
39
Em roda de leitura, atividade realizada semanalmente em
uma turma da 4a série do Ensino Fundamental, o professor,
ao apresentar o Texto V, objetivou trabalhar com gênero tex-
tual. Após discussão, os alunos concluíram que o texto era
uma resenha por se tratar de
(A) um resumo do livro de Roberto Pompeu de Toledo.
(B) um diálogo entre a autora da matéria e o autor do livro.
(C) um relato de experiências sobre a formação da identida-
de paulista.
(D) uma pesquisa acadêmica sobre a história da cidade de
São Paulo.
(E) uma narrativa literária que discute o paradoxo entre o
caipira e o moderno.
40
Tal diálogo evidencia que a intervenção da professora não
considerou as instâncias privadas de uso da língua ao
(A) valorizar as diferentes variedades lingüísticas privilegia-
das, incluindo os registros de fala diferenciados.
(B) criar, em sua sala de aula, um ambiente favorável ao
respeito a outras formas de expressão oral.
(C) ensinar ao aluno os usos corretos da língua, adequados
nas diferentes situações comunicativas.
(D) tentar corrigir o aluno porque sua fala não coincidia com
a variedade lingüística de prestígio social.
(E) intervir adequadamente, corrigindo de forma precisa o
erro do aluno na sua intenção comunicativa oral.
41
De acordo com Lerner e Sadovsky, in Parra e Saiz (1996),
para que as crianças compreendam nosso sistema de nu-
meração, o trabalho didático pressupõe
(A) explicitar o valor dos algarismos em termos de centenas,
dezenas e unidades.
(B) apresentar os algoritmos convencionais das operações
com números naturais.
(C) usar a numeração escrita para produzir e interpretar es-
critas numéricas.
(D) introduzir a história da Matemática desde a antigüidade.
(E) apoiar-se em concretizações externas ao sistema como
o ábaco.
José migrou com sua família de Aracaju para São
Paulo. Na escola, em dado momento, estabeleceu o
seguinte diálogo com sua professora:
– Eu já “butei” o caderno em cima da sua mesa.
– José, não é assim que se fala. Não é “butei”, é
“botei”.
– Professora, meu pai disse que eu vim pra escola
aprender a ler, não a falar.
42
Quanto ao tratamento da informação, o Texto I é exemplo de
(A) encarte.
(B) gráfico.
(C) anúncio.
(D) tabela.
(E) módulo.
43
No Texto I, os números racionais são usados para represen-
tar quantidades relacionadas a
(A) gordura.
(B) caloria.
(C) fonte.
(D) unidade.(E) porcentagem.
44
Diante do desafio de ler o Texto I e calcular quantas calorias
há em quinhentos gramas de umbu, crianças de uma mes-
ma turma de 2a série do Ensino Fundamental anotaram os
seguintes registros numéricos:
Segundo Fayol (1996), tais procedimentos de resolução evi-
denciam que os registros
(A) I e II são representações de um enunciado do tipo
“igualamento”.
(B) I e IV interrompem a tentativa de adição parcial dos ele-
mentos.
(C) II e III revelam uma compreensão insuficiente do enunciado.
(D) I, II e III mostram uma desintegração das informações do
enunciado.
(E) I, II, III e IV constroem uma interpretação global do enun-
ciado.
45
Em uma turma de 1a série, dos registros decorrentes de
uma atividade de escrita do número 3526 sob a forma de
ditado, apareceram estes:
Tais escritos resultam de
(A) reduções da escrita numérica convencional.
(B) desconhecimento dos números naturais pelos alunos.
(C) correspondência com a numeração falada.
(D) erros na condução do processo ensino-aprendizagem.
(E) sistematização insuficiente dos conteúdos.
I - 40 x 5 + 4 x 5
II - 40 + 40 + 40 + 40 + 40 + 4 + 4 + 4 + 4 + 4
III - 44 + 44 + 44 + 44 + 44
IV - 44 x 5
31000500206 - 300050026 - 35206
PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA I
18
PROVA 1 AMARELA
46
Como desdobramento de uma roda de conversa sobre extra-
terrestres, uma professora de 1a série propôs a construção
de uma “trilha dos alienígenas”, em grupos de cinco crian-
ças. Quando as trilhas ficaram prontas, os grupos se puse-
ram a jogar e, para isso, combinaram as regras para se mo-
vimentarem nos tabuleiros. A construção e o jogo de trilhas
são atividades significativas porque aproximam as crianças
da aprendizagem de:
I - operações;
II - números;
III - formas e espaço;
IV - unidades de tempo.
Estão corretos os elementos:
(A) II e III, apenas.
(B) I, II e III, apenas.
(C) I, II e IV, apenas.
(D) I, III e IV, apenas.
(E) II, III e IV, apenas.
47
Após encontrar o Texto VI no mural de um dos corredores da
escola, um aluno de 4a série chegou à sala de aula relatando
sua descoberta: uma das ações do projeto “Comunidade
Presente” obtivera o triplo de implementação em relação a
outra ação do mesmo projeto até dezembro de 1998. A
professora aproveitou a situação para sair da sala com toda
a turma e levá-la até o mural. Lá chegando, promoveu uma
discussão, perguntando inicialmente ao aluno que trouxera
a informação como havia chegado àquela conclusão. Tal
encaminhamento buscou desenvolver um conteúdo
(A) conceitual de apreciação da ordem e correção na elabo-
ração e apresentação de trabalhos.
(B) atitudinal de interesse na leitura e análise dos elementos
presentes em uma representação.
(C) procedimental de curiosidade em conhecer a evolução
histórica dos instrumentos de cálculo.
(D) matemático, de ordenação de números naturais e racio-
nais, na forma decimal.
(E) concreto de respeito e valorização do trabalho cooperati-
vo como fonte de aprendizagem.
48
O Texto I pode ser usado pelo professor para, através da
comparação entre as frutas selecionadas, focalizar a unida-
de de medida de
(A) comprimento.
(B) capacidade.
(C) temperatura.
(D) massa.
(E) superfície.
49
Segundo Lerner e Sadovsky, in Parra e Saiz (1996), as ativi-
dades com calendários e álbuns de figurinhas visam a
(A) incentivar os alunos para, em seguida, ensinar o sistema
de numeração decimal de forma suave.
(B) impedir conflitos cognitivos em crianças pequenas acer-
ca da série numérica convencional.
(C) controlar o traçado dos algarismos de modo a evitar pro-
blemas de inversão na escrita autônoma.
(D) restringir a aprendizagem da numeração às ordens das
unidades, dezenas e centenas.
(E) disponibilizar o uso da relação de ordem como base ma-
terial de apoio para “andar” entre os números.
50
Para ampliar os conhecimentos dos alunos sobre a história
da cidade de São Paulo, um professor planejou uma aula-
passeio à Estação da Luz e seu entorno. Ao propor, no dia
seguinte, que os alunos reconstituíssem no papel o trajeto,
sem esquecer dos pontos destacados durante o percurso, o
professor trabalhou a
(A) utilização das malhas urbanas paulistas.
(B) construção de um espaço representativo.
(C) experimentação de instrumentos de desenho.
(D) exploração das propriedades das formas geométricas.
(E) percepção de semelhanças e diferenças entre figuras.
51
De acordo com os PCN, uma proposta para o estudo da
Geografia é a leitura da paisagem local dos arredores da
casa, da escola, do bairro onde residem os alunos. O regis-
tro dessas leituras através do desenho evidencia as primei-
ras noções de
(A) fronteira, distância e tempo.
(B) vizinhança, transformação e forma.
(C) população, historicidade e natureza.
(D) sociedade, identidade e extensão.
(E) localização, proporção e perspectiva.
52
O Texto VII é um bom suporte para o desenvolvimento de um
trabalho com a história local e a constituição da identidade.
Tal discussão propicia a identificação de
(A) dimensões econômicas semelhantes na comunidade lo-
cal e na comunidade indígena.
(B) transformações de costumes, modalidades de trabalho,
divisão de tarefas e organização dos grupos familiares.
(C) documentos históricos e fontes de informações diferen-
ciadas para o entendimento da história local.
(D) diferenças e semelhanças, mudanças e permanências
nos costumes e nas manifestações culturais.
(E) diferentes comportamentos sociais, ferramentas, brinca-
deiras, produção de alimentos e vestimentas.
19
PROVA 1 AMARELA PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA I
53
O Texto V foi amplamente analisado pelos alunos de uma
turma de 3a série do Ensino Fundamental, no que se refere
aos conhecimentos históricos e geográficos nele contidos.
Após debate, a professora destacou as seguintes oposições:
Com estes destaques, os alunos devem concluir que
(A) a paisagem de Sampa se descaracterizou por causa do
Trem das Onze.
(B) as paisagens urbanas se diferenciam nos espaços geo-
gráficos rurais.
(C) as paisagens urbanas e rurais definem e possibilitam
diferentes modos de vida.
(D) o Trem das Onze impediu a comunicação entre o urbano
e o rural.
(E) de arraial a locomotiva do país, bastou meio século para
o caipira ficar moderno.
54
O sexto parágrafo do Texto VII explicita a preocupação dos
mais idosos com o cultivo e a preservação dos bens cultu-
rais da população de Ilhabela. Um professor, ao trazer essa
questão para discussão com seus alunos, está objetivando
(A) comparar as informações e as perspectivas diferentes so-
bre as festas tradicionais do mês de maio naquela região.
(B) diferenciar profissões, divisão de trabalho e atividades,
na congada, entre idades e sexos ao longo do tempo.
(C) levantar diferenças e semelhanças individuais, sociais, eco-
nômicas e culturais na localidade, que se realizam no
coletivo.
(D) reconhecer a importância das músicas e danças de an-
tigamente para a Festa de São Benedito na comunidade
de Ilhabela.
(E) identificar permanências e transformações nas vivências
culturais da coletividade, tendo a congada como marca
de permanência.
55
Uma professora da 4a série do Ensino Fundamental solicitou
que seus alunos trouxessem para a sala de aula fotografias
da cidade de São Paulo em diferentes épocas.
Fazendo um estudo comparativo do conjunto do material dis-
ponível, a turma pôde identificar
(A) diferentes formas pelas quais a natureza tem-se apre-
sentado na paisagem local.
(B) teorias que orientam o olhar atento dos alunos pesquisa-
dores.
(C) fenômenos naturais, de modo cada vez mais sofisticado
e complexo.
(D) relações entre os homens e diferentes manifestações
comunicativas locais.
(E) a natureza como depositária privilegiada das novas
tecnologias e dos saberes.
56
Na Semana do Folclore, a professora de uma turma da 3ª
série do Ensino Fundamental de uma das unidades escola-
res de Ilhabela levou para a sua turma o Texto VII como
disparador para discussão sobre o movimento de resistên-
cia cultural dos negros africanos que foram trazidos para o
Brasil. Durante a discussão, uma aluna declarou“já conhe-
cer a congada porque seu avô participava dela há muito tem-
po”. A professora solicitou, então, que a aluna trouxesse seu
avô à escola para uma entrevista com a turma. Paralelamen-
te, os alunos pesquisaram e coletaram informações sobre
esse auto popular brasileiro de motivação africana – a
congada. Tal aprendizado está diretamente relacionado à
categoria dos conteúdos procedimentais porque
(A) as intenções da professora eram de discutir valores e
atitudes.
(B) as ações foram realizadas de forma ordenada e não ale-
atória.
(C) as atividades envolveram conceitos históricos muito im-
portantes.
(D) as orientações foram diretivas sem possibilidade de tro-
ca de saberes.
(E) as discussões se estabeleceram em clima de solidarie-
dade e respeito.
57
O “Atlas dos Municípios da Mata Atlântica”, editado em 2002
pela Organização Não Governamental (ONG) Mata Atlânti-
ca, em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Es-
paciais (INPE), revela que Ilhabela, no Estado de São Paulo,
é o município que detém a maior área de mata origi-
nal. (www.sosmataatlantica.org.br).
Uma professora de uma turma de 4a série do Ensino Funda-
mental promoveu uma discussão com os alunos, a partir do
estudo comparativo entre a informação revelada no Atlas sobre
Ilhabela e o Texto VII. Após intenso debate, eles concluíram
que a relação afetiva e singular que a população local esta-
belece com Ilhabela é de
(A) descaracterização.
(B) consumismo.
(C) conservação.
(D) recuperação.
(E) degradação.
58
Considerando o penúltimo parágrafo do Texto V, pode-se afir-
mar que conflitos, conquistas e perdas marcam a história de
São Paulo, dando-lhe um caráter de
(A) superioridade e competitividade.
(B) coletividade na subjetividade.
(C) identidade na diversidade.
(D) objetividade na homogeneidade.
(E) organicidade e dispersão.
caipira / “Trem das Onze” – moderno / “Sampa”
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20
PROVA 1 AMARELA
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O Texto V foi escolhido por um professor para dar início ao
Projeto Didático “Transfusão de sangue e de cultura” que
abordará a formação da identidade paulista. Os alunos, ao
pesquisarem sobre essa questão, estarão ampliando e
aprofundando os conhecimentos sobre
(A) deslocamentos de grupos de imigrantes europeus e asi-
áticos nos séculos XIX e XX, seu modo de vida e sua
inserção nas atividades econômicas nacionais.
(B) formas de deslocamentos de populações africanas para
a América, origens dos povos africanos, seu modo de
vida e condições de vida no Brasil.
(C) aproximações entre grupos étnicos e sociais que luta-
ram no passado por causas políticas, sociais, culturais
ou econômicas para o engrandecimento de São Paulo.
(D) movimentos populacionais locais, suas trajetórias, as lu-
tas travadas e as contribuições para o chamado “ bom
gosto” das altas classes paulistanas.
(E) atividades urbanas exercidas pela população e suas re-
lações com a corrida ao ouro do Rio da Prata, que viria a
abençoar o sonho do vil metal.
60
Os três conceitos fundamentais que orientam uma concep-
ção de História voltada para o desenvolvimento dos alunos
como atores conscientes, capazes de entender o processo
histórico como conhecimento e como experiência de forma
crítica, são:
(A) identidade social, identidade coletiva e identidade nacional.
(B) sujeito histórico, fato histórico e tempo histórico.
(C) tempo do acontecimento, tempo da conjuntura e tempo
da estrutura.
(D) atividade econômica, processo de industrialização e or-
ganização administrativa.
(E) Brasil Colônia, Brasil Império e Brasil República.
61
Ao observar a participação dos alunos de uma turma de 2a
série durante a leitura do Texto IV, o professor deparou-se
com comportamentos diferenciados que implicavam discri-
minação associada a gênero, explicitados em falas do tipo:
“Poesia é coisa de mulherzinha”. A intervenção do professor
consistiu em destacar e debater o título, identificando as
ações desses “meninos poetas” expressas no poema, e em
propor uma pesquisa da biografia dos mesmos. Tal procedi-
mento didático objetivou discutir as relações de gênero para
(A) apontar os riscos de contágio e prevenção de DST.
(B) questionar a rigidez dos padrões de conduta estabelecidos.
(C) ensinar as relações entre saúde e defesa natural do corpo.
(D) estudar os órgãos dos aparelhos reprodutores masculino
e feminino.
(E) controlar as manifestações acerca da sexualidade na
sala de aula.
62
Uma estratégia didática privilegiada para a ampliação dos conhe-
cimentos em Ciências Naturais é o trabalho com projetos. As
atividades desenvolvidas em um projeto têm como produto a
(A) anotação particular de cada aluno, para que possa
consultá-la nas situações de prova.
(B) identificação dos problemas e suas soluções, de acordo
com a faixa etária dos alunos.
(C) elaboração coletiva de algo com função social real, como
um livro ou folheto informativo.
(D) escolha dos temas mais relevantes apresentados na mídia
dentre os conteúdos da área.
(E) previsão de modos de avaliação pontual dos trabalhos
individuais dos alunos.
63
Como fonte de investigação dos fenômenos e suas transfor-
mações, os desafios para experimentar ampliam-se quando
(A) o professor procede à demonstração de um fenômeno
para sua turma.
(B) o professor oferece aos alunos um protocolo definido do
experimento.
(C) os alunos observam e acompanham os resultados do
experimento de forma bem protegida.
(D) os alunos constroem o experimento, discutindo idéias e
manipulando materiais.
(E) os resultados confirmam o guia pré-estabelecido para o
experimento.
64
Uma das atividades do projeto “Comer para viver”, desenvol-
vido na 1a série, consistia em anotar o cardápio das famílias
dos alunos. Uma das crianças, de ascendência oriental, re-
velou que sua família costumava comer algas marinhas em
grande quantidade. “Mas por que comer algas do mar?” - foi
a pergunta que encaminhou a investigação. As crianças des-
cobriram que as algas do mar são importantes porque con-
centram uma grande quantidade de sais minerais. Os con-
teúdos desenvolvidos na situação descrita foram:
I - valorização do exame de saúde periódico, pelo estudo
do crescimento e desenvolvimento físico;
II - respeito às potencialidades e limites do próprio corpo e
de terceiros, com adoção de postura física adequada;
III - identificação dos alimentos disponíveis na comunidade
e de seu valor nutricional;
IV - levantamento das necessidades relacionadas ao pro-
cesso orgânico de nutrição corporal.
Estão corretos os conteúdos:
(A) I e II, apenas.
(B) I e IV, apenas.
(C) II e III, apenas.
(D) II e IV, apenas.
(E) III e IV, apenas.
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PROVA 1 AMARELA PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA I
65
O registro do aluno é exemplo de
(A) observação direta de fenômeno natural.
(B) repertório orientado por história em quadrinhos.
(C) ilustração derivada de folhetos impressos.
(D) fechamento parcial de experimento.
(E) ficha de interpretação de sistemas explicativos.
66
Para investigar o fenômeno da erosão resultante da ocupa-
ção do solo ribeirinho próximo ao endereço da escola, uma
professora orientou os alunos a coletar informações e orga-
nizar os dados coletados. Esta atividade deve ter como fon-
tes para análise:
(A) índices de fertilidade da terra reservada à agricultura.
(B) transformações decorrentes do pastoreio intensivo.
(C) áreas de pisoteamento animal do solo seminu.
(D) amostras de adubo para o plantio de sementes.
(E) entrevistas com moradores antigos da região.
67
Para registrar os dados coletados e sistematizar os conheci-
mentos sobre as redes de abastecimento de água, desde a
captação até a distribuição, os alunos podem trabalhar na
(A) observação de microscópios.
(B) elaboração de terrários.
(C) construção de maquetes.
(D) comparação de textos informativos.
(E) classificação de coleções.
68
No Texto III, o aluno que leu, reescreveu e apresentou a notí-
cia aproximou-se do debate acerca das relações entre ambi-
ente e sociedade. Na temática ambiental, um dos conteú-
dos que precisa ser trabalhado é o de
(A) desenvolvimento sustentável.(B) instalação de ecobarreiras.
(C) dragagem de canais.
(D) lixo flutuante.
(E) fim das enchentes.
69
Na área urbana, em especial, a casa, a escola e a comuni-
dade não são unidades isoladas. São sistemas em constan-
tes trocas com o ambiente, que é o receptor final do lixo e
dos resíduos eliminados pelo corpo das pessoas. Para estu-
dar as técnicas que a sociedade humana cria para efetuar
essas trocas, mantendo casa, escola, comunidade e ambi-
ente em condições saudáveis, o professor deve desenvolver
com os alunos atividades a respeito de
(A) equilíbrio global.
(B) fluxo da natureza.
(C) qualidade de vida.
(D) saneamento básico.
(E) diversidade ambiental.
70
Na situação descrita no Texto III, o momento da Roda de No-
tícias, ao relacionar a presença do lixo flutuante no canal a
uma das formas de poluição, caracteriza-se por trazer para o
debate outras questões sobre o mesmo tema. Ao levar para a
sala de aula algumas informações que inter-relacionam saú-
de pessoal e ambiental, o professor precisa dar especial aten-
ção
(A) à prevenção das doenças infecto-contagiosas e aos pro-
blemas de higiene.
(B) às representações do ciclo de vida da espécie humana.
(C) aos cuidados como os filhotes dos animais mamíferos.
(D) aos hábitos de utilização dos recursos materiais.
(E) aos padrões de cultivo de cereais em ambientes naturais.
71
“O Tema Transversal Constituição da pluralidade cultural no
Brasil traz a discussão a respeito da confluência de heran-
ças que se preservaram, vencendo políticas explícitas de
homogeneização cultural.” Ao fazermos dialogar o Texto VII
com esta afirmação, podemos considerar a congada como
(A) prática de resistência cultural da herança africana.
(B) celebração da vitória dos mouros contra cristãos.
(C) batida marcante do som da marimba e do atabaque.
(D) culto à Nossa Senhora d’Ajuda e Bom Sucesso.
(E) levantamento do mastro para São Benedito.
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PROVA 1 AMARELA
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A partir da análise do Texto V, um professor solicitou à turma
que fizesse uma pesquisa sobre a origem dos alimentos e
das comidas brasileiras, identificando, assim, as marcas
deixadas pelos diferentes povos formadores da nossa cultu-
ra na culinária. Com tal atividade o professor pretendeu mostar
que a culinária brasileira também pode se caracterizar como
(A) representação de uma simbologia africana.
(B) estereótipo de diferentes grupos sociais.
(C) símbolo de aculturação e recriação temporal.
(D) fator de identidade de grupos e indivíduos.
(E) momento de celebração social e cultural do grupo.
73
O Texto VI traz para reflexão a necessidade de enfrentamento
de uma situação urgente no Brasil, em relação aos direitos
da criança. A conquista da autonomia moral pelas crianças
torna-se um objetivo de trabalho, na busca da incorporação
sistemática ao currículo escolar de temas e problemas de-
senvolvidos por programas como o “Comunidade Presente” .
Para alcançar tal objetivo, os alunos devem ser acolhidos
em um ambiente escolar no qual se sintam
(A) orientados e condicionados.
(B) observados e analisados.
(C) valorizados e respeitados.
(D) disciplinados e modelados.
(E) incentivados e dirigidos.
74
Uma professora de uma turma da 1a série do Ensino Funda-
mental, ao discutir com os alunos a temática da marcação
do tempo pela lua e pelo sol, mostrou a existência de outros
calendários. Apresentando aos alunos outras culturas que
marcam fatos e festas das suas tradições por outros
paradigmas diferentes daqueles definidos pelo calendário civil,
está transversalizando os conteúdos, principalmente, com
(A) Língua Portuguesa e Geografia.
(B) Arte e Meio Ambiente.
(C) Saúde e História.
(D) Educação Física e Ciências Naturais.
(E) Pluralidade Cultural e Matemática.
75
No Texto I, as “frutas exóticas e saborosas” são o tema a
partir do qual se inserem conteúdos das áreas de Ciências
Naturais, Saúde, Matemática e Geografia. Trata-se de uma
teia de relações que se estabelece entre
(A) objetivos e conteúdos.
(B) metodologia e avaliação.
(C) teoria e prática.
(D) currículo e programa.
(E) transversalidade e interdisciplinaridade.
76
A escola que prioriza a discussão das histórias dos índios,
dos movimentos de reação destes ao domínio europeu, os
mecanismos de resistência desenvolvidos pelos africanos
escravizados e seus descendentes e as formas criativas de
sobrevivência na sociedade escravocrata e nos quilombos
está buscando narrar a História
(A) do ponto de vista dos grupos sociais que a produziram.
(B) do ponto de vista do racismo, da discriminação e da ex-
clusão.
(C) oficial, pautada no ponto de vista dos dominadores.
(D) contada nos livros didáticos, disseminada no senso co-
mum dos vitoriosos.
(E) com sobreposição de tempos no social, no cultural e no
individual.
77
Segundo os PCN, “um conhecimento fundamental para a lei-
tura da Pluralidade Cultural são as muitas linguagens que se
apresentam como fator de identidade de grupos e indivíduos”.
O trabalho com as diferentes linguagens artísticas no Ensi-
no Fundamental possibilita que os alunos percebam
(A) o reconhecimento dos diferentes artistas na sociedade
capitalista brasileira.
(B) o uso de materiais diferenciados cada vez mais sofistica-
dos e complexos.
(C) a vinculação das obras de arte com os seus criadores
em espaços e tempos diversos.
(D) a homogeneidade dos trabalhos artísticos em locais e
momentos diferentes.
(E) a competição entre diferentes artistas em outras
temporalidades.
78
Sabe-se que política não se confunde com ética, mas esta
não pode ser contraditória àquela. Nesse sentido, as leis
que regem o país devem estar pautadas na justeza ética e
na dignidade humana. Discutir com os alunos a respeito do
pleno exercício da cidadania, portanto, pressupõe trabalhar
com a turma a(o):
I – íntima relação entre respeitar e ser respeitado;
II – direito ao respeito unilateral;
III – direito a uma vida digna;
IV – direito a oportunidades para realizar projetos;
V – zelo pelos valores individualizados.
Estão corretos os itens:
(A) I, II e V, apenas.
(B) I, III e IV, apenas.
(C) I, IV e V, apenas.
(D) II, III e IV, apenas.
(E) III, IV e V, apenas.
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PROVA 1 AMARELA PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA I
79
Em relação ao Texto VI, as orientações didáticas para a
implementação das ações de número 5 levantam as seguin-
tes questões para a escola:
I – participação, tomando a escola como espaço de atua-
ção pública dos alunos;
II – normas e regras, enfatizando-as como organização co-
letiva;
III – projetos, favorecendo a compreensão da multiplicidade
de aspectos que compõem a realidade;
IV – valores morais, legitimando o pensamento dos profes-
sores e demais autoridades.
Estão corretas as questões:
(A) I e II, apenas.
(B) II e IV, apenas.
(C) I, II e III, apenas.
(D) I, II e IV, apenas.
(E) II, III e IV, apenas.
80
Em relação ao tratamento do Tema Transversal “Prevenção
de doenças sexualmente transmissíveis”, a terceira ação do
Programa Comunidade Presente (Texto VI) é adequada por-
que
(A) trata-se de trabalho invidual, de cunho psicoterapêutico
e enfocando as diversas dimensões da sexualidade.
(B) realiza intervenção em âmbito coletivo para problematizar
questões que incluem posturas e crenças.
(C) conforma-se aos hábitos legitimados pelos diversos gru-
pos de inserção do aluno e vincula a sexualidade a ta-
bus.
(D) valoriza o “biologismo” em busca de mudanças de com-
portamento através de informações isoladas.
(E) reproduz a educação realizada no âmbito familiar, com a
imposição de valores restritos.

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