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Aula 02 instrumentos-de-planejamento

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SISTEMA DE ENSINO
ADMINISTRAÇÃO 
ORÇAMENTÁRIA 
E FINANCEIRA 
E ORÇAMENTO 
PÚBLICO
Instrumentos de Planejamento
Livro Eletrônico
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Manuel Piñon
Instrumentos de Planejamento
ADMINISTRAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA E ORÇAMENTO PÚBLICO
Instrumentos de Planejamento ............................................................................................................... 3
1. Instrumentos de Planejamento ........................................................................................................... 4
1.1. Introdução ................................................................................................................................................... 4
1.2. PPA – Plano Plurianual ........................................................................................................................6
1.3. LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias ...................................................................................... 12
1.4. LOA – Lei Orçamentária Anual ....................................................................................................... 15
Resumo ............................................................................................................................................................ 23
Mapa Mental ...................................................................................................................................................27
Questões Comentadas em Aula ........................................................................................................... 28
Questões de Concurso .............................................................................................................................. 29
Gabarito.............................................................................................................................................................37
Gabarito Comentado .................................................................................................................................. 38
Referências Bibliográficas ....................................................................................................................... 62
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Manuel Piñon
Instrumentos de Planejamento
ADMINISTRAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA E ORÇAMENTO PÚBLICO
INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO
Apresentação
Olá, amigo(a) concurseiro(a)!
O nosso objetivo hoje nessa aula é avançar mais acerca do estudo do Orçamento Público, 
detalhando alguns assuntos e conhecendo um pouco mais acerca dos Instrumentos de Pla-
nejamento ou Leis Orçamentárias.
Hoje, você perceberá, na prática, como aquele volume significativo de conceitos e infor-
mações aprendidos na aula anterior lhe ajudarão bastante, sendo, na verdade, fundamentais 
para tenha um excelente aproveitamento do curso.
Além disso, você também verá que vai acertar muitas questões de prova com base naque-
les artigos da CF que estudamos. Se puder, avalie nossa aula ao final.
Boa aula!
Prof. Manuel Piñon.
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Manuel Piñon
Instrumentos de Planejamento
ADMINISTRAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA E ORÇAMENTO PÚBLICO
1. Instrumentos de Planejamento
1.1. Introdução
Vamos agora conhecer os Instrumentos de Planejamento e Orçamento, também denomi-
nados de Leis Orçamentárias, utilizados na implantação das Políticas Públicas do nosso país.
O artigo 165 da CF/1988 nos revela os 3 principais instrumentos orçamentários de plane-
jamento utilizados na implantação das Políticas Públicas:
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.
Assim, o Orçamento Público é chamado no inciso III de “orçamentos anuais”, também co-
nhecido como LOA – Lei Orçamentária Anual.
Nesse contexto, os  instrumentos de planejamento e orçamento da Constituição Fede-
ral são:
• O Plano Plurianual – PPA;
• A Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO; e
• Lei Orçamentária Anual - LOA.
LOA
LEIS 
ORÇAMENTÁRIAS
PPA LDO
Esses instrumentos são, na verdade, as leis orçamentárias que regulam, cada uma delas 
com especificidades e escopos próprios, o planejamento e o orçamento dos entes públicos 
nas 3 esferas de governo.
No âmbito de cada ente, essas leis constituem etapas distintas, porém integradas, de for-
ma que permitam um planejamento estrutural das ações governamentais.
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Instrumentos de Planejamento
ADMINISTRAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA E ORÇAMENTO PÚBLICO
Professor, qual a relação entre PPA, LDO e LOA?
Veja na figura abaixo o sentido da seta para visualizar a influência de cada uma em termos 
de integração:
LOA – LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL 
PPA – PLANO PLURIANUAL
LDO – LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
Resumidamente, tenha em mente que o PPA, juntamente com a LDO e a LOA são leis insti-
tuídas pelo artigo 165 da nossa Carta Magna de 1988, cabendo ao PPA estabelecer diretrizes 
de médio prazo (4 anos).
A LDO, que deve ser compatível com o PPA, estabelece, entre outros, o conjunto de metas 
e prioridades da Administração Pública Federal e orienta a elaboração da LOA para o ano se-
guinte.
A LOA, que deve ser compatível com o PPA e com a LDO, contempla os orçamentos fiscal, 
da seguridade social e de investimentos das estatais.
A INTEGRAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO
PPA 
LDO
LOA
Orientação estratégica, diretrizes, priorida-
des e metas.
Prioridades e metas que orientarão a elabora-
ção do orçamento.
Dimensão financeira anual.
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Instrumentos de Planejamento
ADMINISTRAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA E ORÇAMENTO PÚBLICO
A palavra chave aqui é INTEGRAÇÃO!!!
Questão 1 (CESPE/PGE-PE/ASSISTENTE/2019) O orçamento público, um instrumento 
fundamental de governo, constitui o principal documento de políticas públicas. A respeito des-
se assunto, julgue o seguinte item.
O processo orçamentário brasileiro está baseado em instrumentos de curto prazo — a lei orça-
mentária anual (LOA) e a lei de diretrizes orçamentárias (LDO) — e em instrumento de médio 
prazo — o plano plurianual (PPA) —; todos perfeitamente integrados entre si.
Certo.
Realmente, a LOA e a LDO, que abrangem o período de um ano, podem ser considerados ins-
trumentos de curto prazo, enquanto o PPA, que abrange o período de 4 anos, é considerado 
um instrumento de médio prazo, estando esses 3 instrumentos orçamentários integrados nos 
termos da própria CF/1988.
Vamos conhecer um pouco mais acerca de cada um desses importantes instrumentos!
1.2. PPa –Plano PlurIanual
O Plano Plurianual (PPA) é um instrumento previsto no artigo 165 da Constituição Federal 
destinado a organizar e viabilizar a ação pública, com vistas a cumprir os fundamentos e os 
objetivos da República, servindo como instrumento de planejamento de médio prazo do Go-
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verno Federal que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas 
da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e 
para as relativas aos programas de duração continuada.
DICA
Nesse contexto, guarde para o PPA o mnemônico DOM – Dire-
trizes, Objetivos e Metas.
Entenda por Diretrizes a ideia de que o PPA tem um condão abrangente e estratégico, ser-
vindo de plano de voo para os próximos 4 anos.
Já em relação aos Objetivos, a ideia é que o PPA verbalize o que precisas ser modificado, 
ou seja, o que a implementação do PPA deseja para o país.
Finalmente, as Metas “tornam as diretrizes e os objetivos menos subjetivos, ou seja, traduzem-
-nos em aspectos mais quantitativos ou qualitativos, a depender das especificidades de cada caso.
Importante destacar que o PPA federal não contempla Diretrizes, Objetivos e Metas das 
demais esferas de governo, já que cada ente possui seu respectivo PPA.
Importante destacar ainda que enquanto o PPA tem duração de 4 anos, durante a sua vi-
gência serão elaboradas uma LDO e uma LOA a cada ano, ou seja, 4 LDOs e 4 LOAs que preci-
sam ser compatíveis com o respectivo PPA.
Nessa pegada, guarde que a vigência do PPA é de quatro anos, mas inicia-se no segundo exer-
cício financeiro do mandato do chefe do executivo e terminando no primeiro exercício financeiro do 
mandato subsequente, devendo ser enviado até 31 de agosto do primeiro exercício.
O tempo de vigência de um PPA não coincide com o mandato do chefe do Executivo, já que 
o PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segundo ano, somente se 
encerrando no fim do primeiro ano do governo seguinte.
Questão 2 (CESPE/DPU/AGENTE/2016) Julgue o item a seguir.
O período de vigência do PPA compreende o início do segundo ano de mandato do presidente 
da República até o final do primeiro ano financeiro do mandato presidencial subsequente.
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Certo.
Está de acordo com o disposto no artigo 35 do Ato das Disposições Constitucionais Transitó-
rias – ADCT da nossa CF/1988, conforme abaixo:
§ 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obede-
cidas as seguintes normas:
I – o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do man-
dato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do 
primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;
Por meio do PPA, é declarado o conjunto das políticas públicas, em termos macro, do go-
verno para um período de 4 anos e os caminhos trilhados para viabilizar as metas previstas, 
construindo um Brasil melhor.
O PPA orienta o Estado e a sociedade no sentido de viabilizar os objetivos da República. 
O Plano apresenta a visão de futuro para o País, macro desafios e valores que guiam o com-
portamento para o conjunto da Administração Pública Federal.
Em outras palavras, podemos dizer que no PPA o governo declara e organiza sua atuação, 
a fim de elaborar e executar políticas públicas necessárias. O Plano permite também, que a 
sociedade tenha um maior controle sobre as ações concluídas pelo governo.
ELABORAÇÃO E REVISÃO DO 
PLANO PLURIANUAL
EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA 
E FINANCEIRA/CONTROLE E 
AVALIAÇÃO DA EXECUÇÃO
ELABORAÇÃO E REVISÃO DE 
PLANOS NACIONAIS, REGIONAIS 
E SETORIAIS
DISCUSSÃO E APROVAÇÃO DA LEI 
ORÇAMENTÁRIA ANUAL - LOA
ELABORAÇÃO DA LEI DE 
DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - 
LDO
ELABORAÇÃO DA PROPOSTA 
ORÇAMENTÁRIA ANUAL - PLOA
Elaboração do Plano Plurianual - PPA
Importante ter em mente que as despesas de capital a que se refere o PPA são aquelas 
que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital, como, por 
exemplo, a construção ou ampliação de um aeroporto.
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Atente ao significado do termo, “e outras delas decorrentes”, que tem relação com o fato 
de que as despesas de capital acabam gerando despesas correntes ainda dentro do perío-
do de vigência do PPA. Aprenderemos durante o curso que despesas correntes são as que 
não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital, como as 
despesas com pessoal, encargos sociais, custeio, manutenção etc. Usando o exemplo da 
construção de um aeroporto, após a sua conclusão, teremos diversos gastos com sua manu-
tenção, ou seja, gastos decorrentes da despesa de capital que foi a construção do aeroporto. 
Assim, guarde que tanto a construção do aeroporto (despesa de capital) quanto o custeio 
com sua manutenção durante a vigência do PPA (despesa corrente relacionada à de capital) 
devem constar nesse PPA.
Por sua vez o conceito de programas de duração continuada no âmbito da CF/1988, em 
termos de PPA, é ambíguo. Repare que se excluirmos os programas governamentais que tem 
prazo de conclusão (investimentos), qualquer outra ação pode, em tese, ser considerada de 
duração continuada. Assim, deve-se aplicar uma interpretação restritiva de modo a conside-
rar somente ações finalísticas, não considerando, assim, às relacionadas atividades-meio.
Falando em investimentos, importante destacar que em AFO e Direito Financeiro o seu 
significado é diferente do que estamos acostumados em nosso dia a dia, que tem a ver com 
aplicação financeira ou com abrir algum negócio. Em nossa matéria, investimentos são um 
tipo de despesa de capital que engloba despesas com softwares e com o planejamento e a 
execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à realiza-
ção destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material permanente, 
como no caso da construção de um aeroporto.
O Plano Plurianual -PPA deve ser elaborado de forma regionalizada, ou seja, esse instru-
mento central de planejamento deve servir promover, de maneira integrada, oportunidades 
de investimentos que sejam definidas a partir das realidades regionais e locais, levando a um 
desenvolvimento mais equilibrado entre as regiões do País.
Ainda no âmbito do PPA, é interessante que saiba que PPA é adotado como referência para os 
demais planos e programas nacionais, regionais e setoriais, como o artigo 165 da CF/1988, 
assim determina (com grifos nossos):
§ 4º Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituiçãoserão 
elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.
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Importante destacar que o significado de planos e programas nacionais, regionais e setoriais 
de desenvolvimento, elaborados em consonância com o PPA, é diferente daqueles progra-
mas da estrutura programática, que estudamos na classificação da Despesa Pública, já que, 
em verdade, os programas nacionais, regionais e setoriais muitas vezes têm duração supe-
rior ao PPA, já que são de longo prazo, como é o caso do Plano Nacional de Educação (Lei 
13.005/2014 – PNE 2014-2024), cuja duração é de 10 anos.
Assim, de acordo com a CF/1988 e com a sua banca examinadora, em tese, tais planos 
e programas, mesmo que de duração superior, devem ser elaborados em consonância com o 
PPA, de duração inferior. Na prática, vale a lei que for sancionada primeiro, ou seja, no exemplo 
do PNE, ele foi elaborado em consonância com o PPA 2012-2015 da época, mas, após sancio-
nado, passou a condicionar os PPAs seguintes, como o PPA 2016-2019.
Questão 3 (CESPE/ENAP/TÉCNICO/2015) Julgue:
Conforme determinação da CF, o plano plurianual deve ser elaborado em consonância com os 
planos e programas nacionais, regionais e setoriais. A explicação para essa vinculação reside 
no fato de que tais planos e programas apresentam maior duração e são mais específicos.
Errado.
O CESPE inverteu as coisas! São os planos e programas nacionais, regionais e setoriais que 
devem ser elaborados em consonância com o PPA!
A Lei 13.971/2019, publicada em 27/12/2019, á lei do PPA para o período 2020 a 2023.
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Apresentamos a seguir, a título ilustrativo, alguns trechos do Manual Técnico do PPA 2020-
2023.
Destaca-se o trecho abaixo que apresenta a conceituação de alguns indicadores:
IFICAÇÃO DE INDICADORES DE DESEMPENHO
Economicidade: medem os custos envolvidos na utilização dos insumos (materiais, humanos, fi-
nanceiros etc.) necessários às ações que produzirão os resultados pretendidos;
Eficiência: medem a relação entre os produtos/serviços gerados com os insumos utilizados. Pos-
suem estreita relação com produtividade, ou seja, o quanto se consegue produzir com os meios 
disponibilizados. Assim, a partir de um padrão ou referencial, a eficiência de uma ação será tanto 
maior quanto mais produtos/serviços forem entregues com a mesma quantidade de insumos, ou 
quando os mesmos produtos/serviços forem obtidos com menor quantidade de recursos;
Eficácia: medem o grau com que um programa governamental atinge as metas e objetivos plane-
jados, ou seja, uma vez estabelecido o referencial (linha de base) e as metas a serem alcançadas, 
avalia-se se estas foram atingidas ou superadas;
Efetividade: medem os efeitos positivos ou negativos na realidade que sofreu a intervenção. Indi-
cam se houve mudanças socioeconômicas, ambientais ou institucionais decorrentes dos resulta-
dos produzidos pela intervenção governamental. É variável chave para aferir os efeitos de trans-
formação social.
Destaca-se também os chamado pilares metodológicos do novo PPA:
• Simplificação metodológica – resumidamente diz que o PPA só deve conter o essencial.
• Realismo Fiscal – dar importância para a compatibilidade entre o PPA e o espaço fiscal 
(recursos) na conjuntura atual do país. Fatores como o teto de gastos são abordados.
• Integração entre Planejamento e avaliação.
• Visão estratégica e foco em resultados.
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1.3. ldo – leI de dIretrIzes orçamentárIas
A Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, assim como o PPA surgiu com a CF/1988 e tem 
primordial função o estabelecimento dos parâmetros necessários à alocação dos recursos no 
orçamento anual, de forma a garantir, dentro do possível, a realização das metas e objetivos 
contemplados nos programas do plano plurianual. Veja a sua literalidade, de acordo com o 
artigo 165 da CF/1988:
§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pú-
blica federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a 
elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabe-
lecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
Veja agora o papel da LDO de modo esquematizado:
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LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS – LDO
Duração da LDO 2º semestre Ano subsequente
Aproximadamente 
18 meses
Orienta a LOA
Alterações na legislação tribu-
tária
Conteúdo principal: metas e prioridades, incluindo despesas de capital para o exercício sub-
sequente
Instrumento de planejamento
Política de aplicação das agências oficiais de fomentoLDO
A LDO É O ELO DE LIGAÇÃO ENTRE O PPA E A LOA!
O papel da LDO é ajustar as ações de governo previstas no PPA, às reais possibilidades 
de caixa do Tesouro Nacional, fazendo o “meio campo” entre o planejamento estratégico de 
médio prazo (PPA) e o planejamento operacional (LOA).
De acordo com a Constituição, a LDO deve, no mínimo, identificar os seguintes itens:
• Estabelecer as metas e prioridades da administração, incluindo as despesas de capital 
previstas para o exercício seguinte;
• Estabelecer critérios para elaboração da lei orçamentária anual, explicando onde serão 
feitos os maiores investimentos, o valor que caberá ao Legislativo, o percentual para 
abertura de créditos suplementares e outras informações prévias sobre o futuro Orça-
mento;
• Estabelecer as alterações programadas na legislação tributária, informando quais as 
medidas que pretende aplicar na política de tributos;
• Estabelecer os critérios que pretende implantar na política de Pessoal, na lei de cargos e 
salários, no ordenamento salarial, na reestruturação de carreiras etc. Importante ressal-
tar que serão nulas as despesas de pessoal não previstas na LDO.
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Importante destacar também que o prazo para encaminhamento da LDO ao Congresso Na-
cional é de oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro, ou seja, precisa 
ser enviada até o dia 15 de abril de cada ano, devendo a devolução ao Poder Executivo ocorrer 
até o fim do primeiro período da sessão legislativa, ou seja, 17 de julho, pois a sessão legislati-
va não pode ser interrompida sem a sua aprovação.
A Lei de Responsabilidade Fiscal- LRF ampliou a importância da LDO, determinando a 
previsão de várias outras situações, além das previstas na Constituição. São elas:
• Estabelecer critérios para congelamento de dotações, quando as receitas não evoluírem 
de acordo com a estimativa orçamentária;
• Estabelecer controles operacionais e suas regras de atuação para avaliação das ações 
desenvolvidas ou em desenvolvimento;
• Estabelecer as condições de ajudar ou subvencionar financeiramente instituições pri-
vadas, fornecendo o nome da instituição, valor a ser concedido, objetivo etc. Importan-
te ressaltar que serão nulas as subvenções não previstas na LDO, excluindo casos de 
emergência;
• Estabelecer critérios para início de novos projetos, após o adequado atendimento dos 
que estão em andamento;
• Estabelecer o percentual da receita corrente líquida a ser retido na peça orçamentária, 
como Reserva de Contingência.
Além do estabelecimento e definição dos itens acima, a LDO deverá ser acompanhada do 
chamado ANEXO DE METAS FISCAIS e do ANEXO DE RISCOS FISCAIS – ARF.
Questão 4 (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) Com relação ao orçamento público brasilei-
ro, julgue o item que se segue.
A lei de diretrizes orçamentárias deve prever medidas a serem tomadas nos casos de passivos 
contingentes capazes de afetar as contas públicas, caso se materializem.
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Certo.
Com o advento da LRF, a LDO ganhou mais atribuições, com destaque para o Anexo de Riscos 
Fiscais, onde são avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as 
contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se materializem.
A Lei n. 13.898/2019, publicada em 11/11/2019, é a LDO para ano de 2020.
1.4. loa – leI orçamentárIa anual
A LOA – LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL é o orçamento público propriamente dito.
A princípio parece estranho que um orçamento seja uma lei... afinal, frequentemente te-
mos contato com o orçamento em nosso dia a dia como algo informal, tipo quando precisa-
mos consertar algo e pedimos um orçamento ou quando fazemos o orçamento de uma festa 
ou o próprio orçamento de uma família. Entretanto, quando se trata de dinheiro público, exis-
tem uma séria de regras para o seu uso e elas precisam estar previstas na legislação. Assim, 
esse é um dos principais objetivos do nosso estudo: conhecer tais regras, já que elas serão 
cobradas em prova.
Para começo de conversa, guarde que a LOA deve conter exclusivamente duas matérias: 
previsão de receita e fixação de despesa. Entretanto, a título de exceção, são admitidas auto-
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rizações para créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por ARO - Antecipa-
ção de Receita Orçamentária (Princípio orçamentário constitucional da exclusividade).
A LOA funciona como instrumento de planejamento operacional, expressando a alocação 
de recursos públicos, sendo operacionalizada por meio de diversas ações.
É bom lembrar que a LOA é orientada pelas diretrizes, objetivos e metas do PPA, compreen-
dendo as ações a serem executadas, seguindo as metas e prioridades estabelecidas na LDO.
Importante atentarmos para a palavra previsão para receita, já a receita orçamentária pode 
ser arrecadada acima do valor previsto no orçamento público por não existir teto para a receita!
Por outro lado, em se tratando da despesa, usamos a expressão fixação, por ser prevista 
com um limite até o qual poderá ser executada.
A esse limite de autorização de gastos dá-se o nome de dotação orçamentária, que é a ex-
pressão monetária do crédito orçamentário, autorização discriminada para se gastar recursos.
Importante destacar que nossa CF/1988 veda o início de programas ou projetos que não 
estejam incluídos na LOA e proíbe a consignação de crédito com finalidade imprecisa ou com 
dotação ilimitada.
O projeto da LOA deve ser encaminhado ao Congresso Nacional quatro meses antes do 
término do exercício financeiro, ou seja, até o dia 31 de agosto de cada ano, e devolvido ao 
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Instrumentos de Planejamento
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Poder Executivo até o final da sessão legislativa, ou seja, até 22 de dezembro do exercício de 
sua elaboração.
Importante destacar ainda que nossa Carta Magna, em seu artigo 165, § 6º, determina 
que projeto da LOA a seja acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as 
receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de 
natureza financeira, tributária e creditícia.
Ainda no mencionado artigo da nossa CF/1988 existe a seguinte determinação (com gri-
fos nossos):
§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá:
I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da adminis-
tração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha 
a maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, 
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo 
Poder Público.
Lei Orçamentária Anual
Orçamento de investimento
Orçamento da Seguridade Social
Orçamento Fiscal
Destaque-se que, como visto no desenho acima, na verdade, trata-se de uma única LOA, um 
único documento. Mas, vamos falar um pouco de cada um deles.
No que diz respeito ao orçamento fiscal, que deve ser sempre equilibrado, guarde que ele 
deve contemplar as receitas e despesas do Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, do 
Ministério Público e dos Tribunais de Contas, incluindo seus fundos, órgãos e entidades da 
administração direta e indireta, com exceção apenas das receitas e despesas que estiverem 
no orçamento da seguridade social e de investimento das estatais.
Já o orçamento de Investimento das Estatais, que obrigatoriamente deve integrar a LOA, 
como o nome já revela, não trata de todas as despesas e sim apenas dos investimentos e não 
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se refere a todas as estatais, mas apenas aquelas em que a União, direta ou indiretamente, 
detenha a maioria do capital social com direito a voto, ou seja, refere-se apenas às empresas 
controladas pela União.
Apenas os orçamentos fiscais e de investimentos das estatais, compatibilizados com o plano 
plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo cri-
tério populacional. Ou seja, o orçamento da seguridade social NÃO tem essa função!
Em termo de Constituição os conhecimentos acerca do orçamento de investimento das esta-
tais são esses. Se na prova falar “de acordo com a CF... basta saber isso. Entretanto, se consi-
derarmos as LDOs de cada ano e a LRF - Lei de Responsabilidade Fiscal, que trazem concei-
tos como o de empresas estatais dependentes e de não dependentes, a coisa muda de figura. 
Nessa “pegada infraconstitucional”, apenas os investimentos das estatais não dependentes 
devem constar no orçamento de investimento, em contraste com as estatais dependentes 
que devem constar apenas nos orçamentos fiscal e da seguridade social. Então fique atento 
ao comando da questão na prova!
No que diz respeito ao orçamento da Seguridade Social guarde que ela compreende um 
conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a 
assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.
Importante destacar que o orçamento da seguridade social deve englobar todos os órgãos 
que possuem receitas e despesas públicas relacionadas à seguridade social (previdência, as-
sistência e saúde). Por exemplo, o Ministério da Economia possui despesas de assistência 
médica relativa aos seus servidores e essa despesa faz parte do orçamento da seguridade 
social, mas as demais despesas não relacionadas à seguridade social estarão no orçamento 
fiscal.
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Órgãos e entidades vinculados diretamente à Seguridade Social independentemente da na-
tureza da despesa, integram o orçamento da seguridade social. Para os Órgãos e entidades 
não vinculados diretamente à Seguridade Social somente as despesas típicas da Seguridade 
Social integram o orçamento da seguridade social.
No Brasil, o conceito de planejamento de médio prazo, interligado com a LOA (orçamen-
to-programa) foi implementado com a proposta de Plano Plurianual para o período de quatro 
anos, cujo grande trunfo reside na introdução do modelo de gerenciamento de programas, que 
permite padronizar a linguagem do PPA e da LOA.
O vínculo da LOA com o PPA se dá por meio dos Programas e das Iniciativas do Plano que 
estão associadas às Ações constantes da LOA. Deve haver, portanto, uma compatibilidade en-
tre o PPA, a LDO e a LOA. Contudo, vale ressaltar que a abrangência do PPA e da LDO vai além 
da dimensão orçamentária.
A proposta de Plano Plurianual deve ser elaborada pelo Poder Executivo durante o primeiro 
ano de mandato do Presidente da República e, após a votação no Congresso e a sanção presi-
dencial, o Plano deve orientar a ação de governo.
A compreensão do orçamento exige o conhecimento de sua estrutura e sua organização, 
implementadas por meio de um sistema de classificação estruturado.
Na estrutura atual do orçamento público, as programações orçamentárias estão organi-
zadas em programas de trabalho, que contêm informações qualitativas e quantitativas, sejam 
físicas ou financeiras.
Toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a realização dos 
objetivos estratégicos definidos para o período do PPA, ou seja, quatro anos.
A integração das ações orçamentárias com o PPA é retratada na figura a seguir:
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ESTRUTURA DA LOA
Programas
Ações
Subtítulos
Dimensão 
Estratégica
Programas
Objetivos
Iniciativas
Visão de Futuro.
Eixos, diretrizes Estratégicas
Retratam a agenda do governo, 
organizada por recortes de 
políticas públicas.
Expressa as escolhas de políticas 
públicas, orientando a atuação do 
Governo para que deve ser feito.
Entregas de bens e serviços 
(intermediários ou finais) 
resultante da atuação do Estado 
ou os arranjos de gestão 
necessários ao alcance dos 
objetivos.
Produção pública: bens e serviços 
ofertados à sociedade ou ao 
Estado.
Localização do Gasto.
ESTRUTURA DA PPA CONTEÚDO
Aprofundando um pouco mais acerca da LOA em seus aspectos jurídicos, lembre-se que 
entendimento predominante é que a LOA é uma lei formal. O embasamento desse entendi-
mento é que, em regra, a simples previsão de despesa na LOA não cria direito subjetivo, não 
sendo possível exigir, por via judicial, que uma despesa específica prevista no orçamento seja 
executa.
Outra ideia que reforça a tese de que a LOA é uma lei formal, é de que diversas vezes deixa 
de possuir uma característica essencial das leis: a coercibilidade!
As principais características da LOA, portanto, são:
• É uma lei temporária! Têm vigência limitada a um ano.
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• É uma lei ordinária! Note não apenas a LOA, mas todas as leis orçamentárias (PPA, LDO 
e LOA) são leis ordinárias. Os créditos suplementares e especiais também são aprova-
dos como leis ordinárias.
• É uma lei ordinária especial! A LOA possui um processo legislativo próprio, com iniciati-
va única do Executivo e processo legislativo peculiar ou especial, conforme artigo 165, 
caput, e artigo 166, CF/1988.
• É o Programa econômico-financeira do Estado, sendo o seu plano operacional detalha-
do de trabalho, materializando o PPA anualmente.
• É uma Lei autorizativa, ou seja, não gera direitos subjetivos para os administrados.
• Tem que ser compatível com o PPA e LDO.
• Pode-se dizer que é composta por três suborçamentos: Fiscal de Investimento e da 
Seguridade Social (art. 165, § 5º, CF/1988).
• Atendendo ao Princípio da Unidade, temos uma só LOA para cada ente político em cada 
exercício.
• É uma lei de Processo Legislativo Vinculado (prazos do artigo 35, ADCT).
• Para a União, deve ser aprovada em sessão conjunta e bicameral.
• É uma Lei temporária, periódica e de efeitos concretos.
• Suas normas não podem apresentar abstração e generalidade.
• Quanto ao aspecto material é um ato condição.
Importante reforçar que regra geral é queo orçamento público no Brasil é autorizativo, ou 
seja, não impositivo, onde temos mera autorização de gastos que serão efetuados de acordo 
com a disponibilidade de recursos em função da arrecadação, com exceção das emendas 
parlamentares relativas às ECS – Emendas Constitucionais 86, 100 e 105.
Assim, embora a regra geral seja a da não obrigatoriedade de efetivação dos gastos autori-
zados na LOA, grande parte das receitas do Estado rem destinação própria, ou seja, grande 
parte das receitas do Estado está vinculada a finalidades específicas. Então, sob essa dife-
rente perspectiva, pode-se dizer que o orçamento público é impositivo sob o ponto de vista 
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da aplicação dos recursos arrecadados, nos casos em que existe vinculação específica à sua 
finalidade. Um bom exemplo para elucidar a questão trazida à baila é caso das contribuições 
destinadas ao financiamento da seguridade social, onde todos os valores arrecadados devem 
necessariamente devem ser gastos com saúde, previdência e assistência social.
Em suma, guarde, portanto, que, embora o orçamento público no Brasil seja, em regra, au-
torizativo, ele apresenta pouca margem de liberdade para o administrador público, já que uma 
grande parte das receitas é vinculada às finalidades para as quais foram criadas.
A Lei n. 13.978/2020, publicada em 20/01/2020, é a LOA para ano de 2020.
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RESUMO
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PLANO DE AÇÃO
INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO
Políticas públicas e programas de governo
LOALDOPPA
Planejar Orientar Executar
No quadro abaixo podemos ver a base legal do processo orçamentário brasileiro com 
destaque para a LRF e para Lei n. 4.320/1964.
Base Legal
Constituição Federal/Estadual
PPA - Define as políticas públicas consubstanciadas nos 
programas, com metas e indicadores, pelo período de 4 anos.
LDO – Estabelece as metas e prioridades da administração 
pública para cada ano e orienta a elaboração do Orçamento.
LOA - Disciplina todos os programas e ações no exercício, 
provendo recursos para a execução das ações necessárias ao 
alcance das metas.
Lei Complementar de Finanças 
Públicas/Lei n. 4.320/1964
LRF
LOALDOPPA
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O embasamento legal das finanças públicas no Brasil, após o advento da LRF, pode ser 
assim visualizado:
Constituição Federal
Lei Complementar de 
Finanças Públicas
LRF
LOALDOPPA
PPA
O PPA deve estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas (DOM) da 
administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para 
as relativas aos programas de duração continuada.
Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro pode ser iniciado 
sem prévia inclusão no PPA, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de respon-
sabilidade.
Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos na CF/1988 devem ser 
elaborados em consonância com o PPA e apreciados pelo Congresso Nacional.
LDO
A LDO deve compreender as metas e prioridades da administração pública federal, incluin-
do as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da 
lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a 
política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
A CF/1988 determina que a LDO considere as alterações na legislação tributária, mas a 
LDO não pode criar, aumentar, suprimir, diminuir ou autorizar tributos, o que deve ser feito 
por outras leis. Também não existe regra determinando que tais leis sejam aprovadas antes 
da LDO.
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A LRF atribuiu à LDO o papel de dispor sobre equilíbrio entre receita e despesa, critérios e 
formas de limitação de empenho, condições para transferência de recursos.
LOA
A LOA, embora seja um única Lei e um único orçamento, compreende:
I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da adminis-
tração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha 
a maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, 
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo 
Poder Público.
Guarde que os orçamentos fiscais e de investimentos das estatais, compatibilizados com 
o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, se-
gundo critério populacional.
O projeto de LOA deve ser acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre 
as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de 
natureza financeira, tributária e creditícia.
É vedada a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos 
fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações 
e fundos, inclusive daqueles que compõem os próprios orçamentos fiscal, de investimentos 
das estatais e da seguridade social.
A LOA ou Orçamento Público é um documento que prevê as quantias de moeda que, num 
período determinado (normalmente um ano), devem entrar e sair dos cofres públicos (receitas 
e despesas públicas), com especificação de suas principais fontes de financiamento e das 
categorias de despesas mais relevantes.
• É o Programa econômico-financeira do Estado, sendo o seu plano operacional detalha-
do de trabalho, materializando o PPA anulamente.
• É um Lei autorizativa, ou seja, não gera direitos subjetivos para os administrados;
• É rígido, em função da forte concentração de receitas vinculadas;
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• Tem que ser compatível com o PPA e LDO
• Pode-se dizer que é composto por três suborçamentos: Fiscal de Investimento e da 
Seguridade Social (art. 165, § 5º, CF/1988);
• Atendendo ao Princípio da Unidade, temos uma só LOA para cada ente político em cada 
exercício;
• Em regra, deve atender ao Princípio da exclusividade, devendo contemplar somente 
duas matérias: previsão de receita e fixação de despesa orçamentária, entretanto, po-
derá conter matérias não relacionadas diretamente a orçamento público, de acordo 
com o disposto no artigo 165, § 8º, da CF/1988, sendo um exceção à exclusividade, 
nesse caso;
• Engloba três funções: alocativa, distributiva e estabilizadora;
• É lei ordinária especial (iniciativa única do Executivo e processo legislativo peculiar ou 
especial, conf. art. 165, caput, e art. 166, CF/1988);
• Lei de Processo Legislativo Vinculado (prazos do art.35, ADCT)
• Para a União, deve ser aprovada em sessão conjunta e bicameral;
• É uma Lei temporária, periódica e de efeitos concretos;
• É Lei quanto à forma, mas não quanto à matéria (STF);
• Suas normas não podem aprensentar abstração e generalidade;
• Quanto ao aspecto material é um ato condição;
• Deve ser regionalizado (art. 165, § 6º, CF/1988)
Espero que você tenha gostado dessa aula e que me dê 5 estrelas na avaliação! Se não 
gostou, registre onde podemos melhorar.
Como diria Thomas Edison: “Gênio é 1% inspiração e 99% transpiração”.
ENTÃO, VAMOS TRANSPIRAR AGORA COLOCANDO EM PRÁTICA TUDO QUE APRENDEMOS!
VAMOS JUNTOS RESOLVER MAIS QUESTÕES DE PROVAS DE CONCURSOS ANTERIORES!
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MAPA MENTAL
PPA
LOA
LDO
Metas e prioridades.
Elo entre o PPA e a LOA.
Orienta a LOA (anual).
Dispõe sobre alterações na legislação tributária.
Estabelece a política de aplicação das agências oficiais 
de fomento.
INSTRUMENTOS ORÇA-
MENTÁRIOS
Diretrizes, objetivos e metas, de forma regionalizada.
Despesas de capital.
Programas de duração continuada.
Para quatro anos (médio prazo).
Orçamentos fiscal, da Seguridade Social e de investi-
mentos das estatais.
Previsão de receita e fixação da despesa.
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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA
Questão 1 (CESPE/PGE-PE/ASSISTENTE/2019) O orçamento público, um instrumento 
fundamental de governo, constitui o principal documento de políticas públicas. A respeito des-
se assunto, julgue o seguinte item.
O processo orçamentário brasileiro está baseado em instrumentos de curto prazo — a lei orça-
mentária anual (LOA) e a lei de diretrizes orçamentárias (LDO) — e em instrumento de médio 
prazo — o plano plurianual (PPA) —; todos perfeitamente integrados entre si.
Questão 2 (CESPE/DPU/AGENTE/2016) Julgue o item a seguir.
O período de vigência do PPA compreende o início do segundo ano de mandato do presidente 
da República até o final do primeiro ano financeiro do mandato presidencial subsequente.
Questão 3 (CESPE/ENAP/TÉCNICO/2015) Julgue:
Conforme determinação da CF, o plano plurianual deve ser elaborado em consonância com os 
planos e programas nacionais, regionais e setoriais. A explicação para essa vinculação reside 
no fato de que tais planos e programas apresentam maior duração e são mais específicos.
Questão 4 (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) Com relação ao orçamento público brasilei-
ro, julgue o item que se segue.
A lei de diretrizes orçamentárias deve prever medidas a serem tomadas nos casos de passivos 
contingentes capazes de afetar as contas públicas, caso se materializem.
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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 5 (CESPE/COGE-CE/AUDITOR/2019) No que diz respeito ao PPA e à LDO, julgue 
os itens a seguir.
I – O PPA compreende as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo 
as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente.
II – A LDO deve dispor sobre as alterações na legislação tributária.
III – A LDO não trata de normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados 
dos programas financiados com recursos dos orçamentos.
Assinale a opção correta.
a) Apenas o item I está certo.
b) Apenas o item II está certo.
c) Apenas os itens I e III estão certos.
d) Apenas os itens II e III estão certos.
e) Todos os itens estão certos.
Questão 6 (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) A respeito do ciclo, do processo e dos princí-
pios do orçamento público, julgue o item subsequente.
As metas e os riscos fiscais são gerados na etapa de planejamento do processo de elaboração 
do orçamento anual.
Questão 7 (CESPE/TCE-PE/AUDITOR/2017) Acerca dos instrumentos de planejamento e 
orçamento, julgue o item a seguir.
No plano plurianual, é vedada a regionalização de metas por meio de critérios que abranjam 
territórios maiores que as macrorregiões econômicas.
Questão 8 (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) Julgue o item seguinte, relativo à programa-
ção e à execução orçamentária e financeira.
O acompanhamento da execução orçamentária federal é competência privativa da Secretaria 
de Orçamento Federal.
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Instrumentos de Planejamento
ADMINISTRAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA E ORÇAMENTO PÚBLICO
Questão 9 (CESPE/TRE-PE/ANALISTA/2017) Julgue:
O plano plurianual estabelece diretrizes nacionais para as despesas de capital e para os pro-
gramas de duração continuada.
Questão 10 (CESPE/PREF-FORTALEZA/PROCURADOR/2017) Julgue:
Na LDO será estabelecida a política de aplicação a ser executada pelas agências oficiais de 
fomento.
Questão 11 (CESPE/TCE-PR/CONSELHEIRO-SUBSTITUTO/2016) Julgue:
De acordo com a CF, alterações na legislação tributária da União devem ser processadas em 
conformidade com princípios e determinações contidos na LOA.
Questão 12 (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) No que se refere aos planos nacionais, regio-
nais e setoriais, julgue o próximo item.
De acordo com a Constituição Federal, os planos e os programas nacionais, regionais e seto-
riais devem ser elaborados em consonância com o plano plurianual (PPA) e apreciados pelo 
Congresso Nacional. Devido à sua relação com o PPA, os programas nacionais, regionais e 
setoriais não podem ter duração superior a quatro anos.
Questão 13 (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) Julgue:O PPA possui duração de quatro anos, com vigência até o final do mandato presidencial sub-
sequente, devendo ser encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício 
financeiro e devolvido para a sanção até o encerramento da sessão legislativa.
Questão 14 (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) A respeito da administração financeira e orça-
mentária, julgue o item a seguir.
As empresas públicas que recebem da União recursos financeiros para pagamento de despe-
sas com pessoal ou de custeio em geral estão obrigatoriamente incluídas no orçamento fiscal.
Questão 15 (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) A respeito da administração financeira e orça-
mentária, julgue o item a seguir.
O efeito regionalizado de benefícios tributários concedidos pelo governo federal que resultem 
em isenção ou anistia deverá ser incluído no projeto de lei orçamentária anual.
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Questão 16 (CESPE/MPU/PROCURADOR/2013) A respeito de finanças públicas na CF, jul-
gue o próximo item.
A lei orçamentária anual deve contemplar apenas dispositivos relacionados à previsão da re-
ceita e à fixação da despesa, ressalvada, nos termos da lei, a autorização para a abertura de 
créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação 
de receita.
Questão 17 (CESPE/MPU/ANALISTA) O orçamento público no Brasil compreende a estima-
tiva de arrecadação das receitas federais para o ano seguinte e a autorização para a realização 
de despesas do governo. Com base nos princípios de planejamento e orçamento público, jul-
gue o item.
As leis que instituem o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais 
são de iniciativa do Poder Executivo.
Questão 18 (CESPE/MPU/ANALISTA) Três leis compõem o ciclo orçamentário: o PPA, 
a LDO e a LOA. O papel dessas leis é integrar as atividades de planejamento e orçamento para 
assegurar o sucesso da ação governamental. Com respeito a essas leis, julgue o item seguinte.
O PPA, no Brasil, é uma demonstração da aplicação do sistema de planejamento, programa-
ção e orçamento (PPBS) inspirado no modelo norte-americano de orçamento público. Assim, 
na elaboração da lei orçamentária, a ênfase é dada às necessidades financeiras das unidades 
organizacionais.
Questão 19 (CESPE/MPU/TÉCNICO) A respeito do Plano Purianual (PPA), julgue o item sub-
sequente.
Caso o governo pretenda instituir um programa assistencial de incentivo à manutenção de alu-
nos carentes nas escolas públicas, ele não precisa incluir o referido programa no PPA.
Questão 20 (CESPE/MPU/TÉCNICO) Julgue o item seguinte acerca do PPA, da LDO e da 
LOA, conforme a CF.
Os projetos de lei relativos ao PPA serão apreciados pela Câmara dos Deputados e pelo Sena-
do Federal.
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Questão 21 (CESPE/MPU/TÉCNICO) Julgue o item seguinte acerca do PPA, da LDO e da 
LOA, conforme a CF.
Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais, previstos na CF, devem ser elaborados 
em consonância com a LDO e apreciados pelo MPU.
Questão 22 (CESPE/MPU/TÉCNICO) Em relação às previsões constitucionais relativas ao 
orçamento público, julgue o item.
O PPA da União será elaborado em um mandato presidencial e terá sua vigência estendida até 
o primeiro ano do mandato subsequente.
Questão 23 (CESPE/MPU/ANALISTA) Julgue o item que se segue, a respeito da elaboração 
da proposta orçamentária.
O PPA contempla o planejamento para quatro anos de governo, iniciando-se no segundo ano 
de mandato presidencial e terminando no primeiro ano de mandato do chefe do Poder Execu-
tivo subsequente.
Questão 24 (CESPE/MPU/TÉCNICO) Em relação às previsões constitucionais relativas ao 
orçamento público, julgue o item.
Na lei que instituir o PPA constarão despesas de capital e outras delas decorrentes.
Questão 25 (CESPE/MPU/ANALISTA) Julgue o próximo item, referente a orçamento público.
Para que se atinja o equilíbrio distributivo e se reduzam as possíveis desigualdades inter-regio-
nais, o orçamento fiscal deve ser compatível com o plano plurianual.
Questão 26 (CESPE/MPU/ANALISTA) O orçamento público no Brasil compreende a estima-
tiva de arrecadação das receitas federais para o ano seguinte e a autorização para a realização 
de despesas do governo. Com base nos princípios de planejamento e orçamento público, jul-
gue o item.
Da perspectiva orçamentária, as metas e objetivos estabelecidos no plano plurianual (PPA) 
comprometem a continuidade de programas dos poderes Executivo e Legislativo.
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Questão 27 (CESPE/MPU/ANALISTA) Com relação aos sistemas de planejamento e de or-
çamento federal e de administração financeira, julgue o item seguinte.
A formulação de planos nacionais, setoriais e regionais de desenvolvimento econômico e so-
cial e a formulação do plano plurianual (PPA) estão entre os objetivos do sistema de planeja-
mento e de orçamento federal.
Questão 28 (CESPE/MPU/ANALISTA) Julgue o próximo item relativo ao Plano Plurianual 
(PPA) e às diretrizes orçamentárias.
As ações finalísticas do governo federal devem ser estruturadas em programas, que não neces-
sitam ter correlação com o PPA, pois visam atender a necessidades imediatas da sociedade.
Questão 29 (CESPE/MPU/ANALISTA) Julgue o item que se segue, a respeito da elaboração 
da proposta orçamentária.
O PPA é o instrumento que expressa o planejamento do governo federal para um período de 
quatro anos. Por sua complexidade, o PPA restringe-se à esfera federal, não contemplando 
desdobramentos a níveis estadual nem municipal.
Questão 30 (CESPE/MPU/TÉCNICO) Acerca da elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentá-
rias (LDO) no âmbito da União, julgue o item a seguir.
A LDO é responsável pelo estabelecimento de normas, critérios e limitações de empenho para 
os entes da Federação.
Questão 31 (CESPE/MPU/TÉCNICO) No que se refere aos instrumentos de planejamento 
introduzidos pela CF, julgue o item que se segue.
Embora deva ser compatível com o PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) contém ma-
térias que, por sua própria natureza, não devem constar do PPA.
Questão 32 (CESPE/MPU/ANALISTA) Julgue o próximo item, referente a orçamento público.
De acordo com a Constituição Federal de 1988, o Congresso Nacional pode entrar em recesso 
sem que tenha sido aprovado o projeto de lei de diretrizes orçamentárias.
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Questão 33 (CESPE/MPU/ANALISTA) Julgue o item seguinte com base no que dispõe a Lei 
de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
De acordo com a Constituição Federal de 1988 (CF), a LDO disporá sobre as alterações na le-
gislação tributária e orientará a elaboração do Plano Plurianual (PPA).
Questão 34 (CESPE/MPU/ANALISTA) Julgue o item que se segue, a respeito da elaboração 
da proposta orçamentária.
À LDO, que contempla o período de quatro anos de mandato político, tal como a lei que institui 
o PPA, cabe, de acordo com a CF, orientar a elaboração da LOA.
Questão 35 (CESPE/MPU/TÉCNICO) No que se refere aos instrumentos de planejamento 
introduzidos pela CF, julgue o item que se segue.
Os orçamentos fiscais de investimento das empresas estatais e da seguridade social devem 
ser compatibilizados com o PPA.
Questão 36 (CESPE/MPU/TÉCNICO) Acerca dos conceitos e princípios orçamentários, jul-
gue o item que se segue.
O orçamento público, que mantém interação com a LDO e o PPA, pode ser considerado instru-
mento de planejamento das ações de governo.
Questão 37 (CESPE/MPU/TÉCNICO) Julgue o item seguinte acerca do PPA, da LDO e da 
LOA, conforme a CF.
O orçamento fiscal e o da seguridade social, integrantes da LOA, incluem, entre suas funções, 
a de reduzir desigualdades inter-regionais.
Questão 38 (CESPE/MPU/TÉCNICO) Julgue o item seguinte acerca do PPA, da LDO e da 
LOA, conforme a CF.
A LOA federal compreenderá o orçamento fiscal das empresas estatais nas quais a União de-
tenha a maioria do capital social com direito a voto.
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Questão 39 (CESPE/MPU/ANALISTA) Julgue o próximo item, referente a orçamento público.
Apesar de possuir três peças − fiscal, da seguridade social e de investimento −, o orçamento 
geral da União é único e válido para os três poderes.
Questão 40 (CESPE/MPU/ANALISTA) A respeito do orçamento público, julgue o item a seguir.
A Constituição Federal (CF) de 1988 dispõe que a Lei Orçamentária Anual (LOA) deve com-
preender três orçamentos: o de investimentos em empresas, o fiscal e o de seguridade social.
Questão 41 (CESPE/MPU/ANALISTA) Acerca da elaboração e do controle dos orçamentos 
e balanços da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal, julgue o item.
A lei de orçamento pode conter autorização ao Poder Executivo para que este realize, em qual-
quer mês do exercício financeiro, operações de crédito por antecipação da receita, para aten-
der insuficiências de caixa.
Questão 42 (CESPE/MPU/TÉCNICO) Julgue o item seguinte acerca do PPA, da LDO e da 
LOA, conforme a CF.
As leis orçamentárias podem ser de iniciativa do Poder Legislativo.
Questão 43 (CESPE/MPU/ANALISTA) A respeito de princípios de planejamento e de orça-
mento público, julgue o item que se segue.
A obrigatoriedade do processo orçamentário é estabelecida na Constituição Federal, que de-
termina a necessidade do planejamento das ações de governo por meio do Plano Plurianual 
(PPA), da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA).
Questão 44 (CESPE/DPU/AGENTE/2016) Julgue:
As diretrizes orçamentárias são estabelecidas por leis de iniciativa do Poder Executivo.
Questão 45 (CESPE/ICMBIO/ANALISTA/2014) Julgue:
O período do plano plurianual (PPA) coincide com o período do mandato do chefe do Poder 
Executivo.
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Questão 46 (CESPE/CADE/TÉCNICO/2014) Julgue:
A lei orçamentária anual (LOA) pode conter dispositivo que autorize a abertura de crédito des-
tinado a atender a dotação não prevista no programa de trabalho inicialmente aprovado.
Questão 47 (CESPE/CÂMARA-DEPUTADOS/CONSULTOR/2014) Julgue os itens a seguir.
É imprescindível que a emenda a projeto de lei do orçamento anual que o modifique seja com-
patível com o plano plurianual (PPA) e com as leis de diretrizes orçamentárias (LDOs).
Questão 48 (CESPE/DEPEN/AGENTE/2015) Julgue o item a seguir.
Em observância ao princípio da separação de poderes, o presidente da República não poderá 
propor modificações no projeto de lei relativo ao PPA.
Questão 49 (CESPE/DEPEN/AGENTE/2015/ADAPTADA) Julgue:
Compete ao Poder Legislativo propor metas e prioridades para a administração pública.
Questão 50 (CESPE/FUB/AUDITOR/2015) Julgue:
A lei orçamentária anual é composta dos orçamentos: fiscal, seguridade social e investimento 
das estatais.
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GABARITO
1. C
2. C
3. E
4. C
5. b
6. E
7. E
8. E
9. E
10. C
11. E
12. E
13. E
14. C
15. C
16. C
17. C
18. E
19. E
20. C
21. E
22. C
23. C
24. C
25. C
26. C
27. C
28. E
29. E
30. E
31. C
32. E
33. E
34. E
35. E
36. C
37. E
38. E
39. C
40. E
41. C
42. E
43. C
44. C
45. E
46. E
47. C
48. E
49. E
50. C
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GABARITO COMENTADO
Questão 5 (CESPE/COGE-CE/AUDITOR/2019) No que diz respeito ao PPA e à LDO, julgue os 
itens a seguir.
I – O PPA compreende as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as 
despesas de capital para o exercício financeiro subsequente.
II – A LDO deve dispor sobre as alterações na legislação tributária.
III – A LDO não trata de normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados 
dos programas financiados com recursos dos orçamentos.
Assinale a opção correta.
a) Apenas o item I está certo.
b) Apenas o item II está certo.
c) Apenas os itens I e III estão certos.
d) Apenas os itens II e III estão certos.
e) Todos os itens estão certos.
Letra b.
Vamos avaliar os itens e marcar a alternativa correspondente:
I – Errado, já que não é o PPA mas A LDO que compreenderá tais itens. Confira na CF/1988, 
com grifos nossos:
Art. 165 § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da adminis-
tração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, 
orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária 
e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
II – Certo. Veja acima que a LDO deve SIM disporsobre as alterações na legislação tributária.
III – Errado, já que a LDO deve sim dispor sobre tais normas. Conforme na LRF, com grifos 
nossos:
Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição ...
....
e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados 
com recursos dos orçamentos”;
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Questão 6 (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) A respeito do ciclo, do processo e dos princí-
pios do orçamento público, julgue o item subsequente.
As metas e os riscos fiscais são gerados na etapa de planejamento do processo de elaboração 
do orçamento anual.
Errado.
Na verdade, as metas e os riscos fiscais, documentados no anexo de metas fiscais e de riscos 
fiscais, integram a LDO.
Questão 7 (CESPE/TCE-PE/AUDITOR/2017) Acerca dos instrumentos de planejamento e 
orçamento, julgue o item a seguir.
No plano plurianual, é vedada a regionalização de metas por meio de critérios que abranjam 
territórios maiores que as macrorregiões econômicas.
Errado.
Em verdade, não existe essa vedação, existindo inclusive no manual de elaboração do PPA 
federal uma indicação para que os programas possuam metas regionalizadas, sendo que a 
regionalização será expressa em macrorregiões, estados ou municípios.
Questão 8 (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) Julgue o item seguinte, relativo à programa-
ção e à execução orçamentária e financeira.
O acompanhamento da execução orçamentária federal é competência privativa da Secretaria 
de Orçamento Federal.
Errado.
Embora seja competência da SOF acompanhar a execução orçamentária, ela não prejudica a 
competência de outros órgãos, já que não é uma competência privativa.
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Questão 9 (CESPE/TRE-PE/ANALISTA/2017) Julgue:
O plano plurianual estabelece diretrizes nacionais para as despesas de capital e para os pro-
gramas de duração continuada.
Errado.
Importante destacar que o PPA federal não contempla Diretrizes, nacionais, já que não con-
templa as Diretrizes das demais esferas de governo, já que cada ente possui seu respecti-
vo PPA.
Questão 10 (CESPE/PREF-FORTALEZA/PROCURADOR/2017) Julgue:
Na LDO será estabelecida a política de aplicação a ser executada pelas agências oficiais de 
fomento.
Certo.
Verdade, de acordo com o § 2º do artigo 165 da CF/1988:
§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pú-
blica federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a 
elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabe-
lecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
Questão 11 (CESPE/TCE-PR/CONSELHEIRO-SUBSTITUTO/2016) Julgue:
De acordo com a CF, alterações na legislação tributária da União devem ser processadas em 
conformidade com princípios e determinações contidos na LOA.
Errado.
Opa! Devem estar de acordo com a LDO e não com a LOA, de acordo com o artigo 165 da 
CF/1988:
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§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pú-
blica federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a 
elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabe-
lecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
Questão 12 (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) No que se refere aos planos nacionais, regio-
nais e setoriais, julgue o próximo item.
De acordo com a Constituição Federal, os planos e os programas nacionais, regionais e seto-
riais devem ser elaborados em consonância com o plano plurianual (PPA) e apreciados pelo 
Congresso Nacional. Devido à sua relação com o PPA, os programas nacionais, regionais e 
setoriais não podem ter duração superior a quatro anos.
Errado.
Realmente, os planos e programas nacionais, regionais e setoriais devem estar compatíveis 
com o PPA, de modo que exista coerência entre ambos, entretanto, não existe limitação de 
tempo para os programas nacionais, regionais e setoriais, já que própria CF/1988 não traz tal 
limitação de prazo de duração.
Questão 13 (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) Julgue:
O PPA possui duração de quatro anos, com vigência até o final do mandato presidencial sub-
sequente, devendo ser encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício 
financeiro e devolvido para a sanção até o encerramento da sessão legislativa.
Errado.
Na verdade, a vigência do PPA é de quatro anos, mas inicia-se no segundo exercício financeiro 
do mandato do chefe do executivo e terminando no primeiro exercício financeiro do mandato 
subsequente, ou seja, não tem vigência apenas até o final do mandato presidencial subsequen-
te, mas sim no fim do primeiro ano do posterior mandatário, pois começa a vigorar no segundo 
ano de mandato de cada governante.
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Guarde, portanto, que o tempo de vigência de um PPA não coincide com o mandato do chefe 
do Executivo, já que o PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segun-
do ano, somente se encerrando no fim do primeiro ano do governo seguinte.
Questão 14 (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) A respeito da administração financeira e orça-
mentária, julgue o item a seguir.
As empresas públicas que recebem da União recursos financeiros para pagamento de despe-
sas com pessoal ou de custeio em geral estão obrigatoriamente incluídas no orçamento fiscal.
Certo.
Vamos aproveitar essa questão para rever o artigo 165, § 5º, da nossa CF/1988 (com grifos nos-
sos):
§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá:
I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da adminis-
tração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a 
maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, 
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo 
Poder

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