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2. Tendência Progressista
A pedagogia progressista no Brasil propõe a transformação social por meio da educação, propiciando que o aluno questione os conceitos transmitidos pelas instituições escolares, alguns autores tratam essa prática como um saber autônomo do educando, produtor de seus conhecimentos formando indivíduos atuantes na sociedade.
As tendências progressistas segundo o autor Libâneo (1990) se manifestam por meio de três pedagogias: a libertadora, a libertária, e a crítico-social, vejamos abaixo: 
a) Tendência Progressista Libertadora 
É conhecida como a pedagogia de Paulo Freire e tem reflexão sobre a realidade social do estudante, valorizando a cultura do indivíduo na prática escolar. Deste modo, para Freire o processo de alfabetização se dá: “contrariando os métodos de alfabetização puramente mecânicos” (FREIRE, 1980, p. 41)
“Essa tendência prega o engajamento político do professor e aluno, com consciência da realidade, para buscar a superação do capitalismo, descartando a educação bancária, tradicional e enfatizando uma educação contextualizada, dialética, dialógica, com conteúdos extraídos da realidade social, e a escola fazendo a mediação.” (FREIRE, 1980, p. 46).
Dessa forma a tendência progressista libertadora tem aspecto simples e caráter essencial político , visando a compreensão , reflexão e crítica diretamente com a discussão entre educador e educandos ambos como portadores de conhecimento.
b) Tendência Progressista Libertária
A aprendizagem na tendência libertária tem pressuposto de que somente o vivido pelo educando é incorporado e utilizado, tendo relevância somente se for possível seu uso prático. Segundo Libâneoos conteúdos programáticos são colocados à disposição do aluno, mas não são exigidos sistematicamente (avaliação formal questionadora) (LIBÂNEO , 1985).
c) Tendência Progressista crítico social
Segundo Libâneo a tendência critico social consiste na preparação do aluno para o mundo adulto e suas contradições, fornecendo um instrumental para uma participação organizada e ativa na democratização da sociedade.
Saviani traz o significado do termo pedagogia histórico-crítica, vejamos:
“É o empenho em tentar compreender a questão educacional com base no desenvolvimento histórico objetivo. Portanto, a concepção pressuposta (...) é a do materialismo histórico, ou seja, a compreensão da história a partir do desenvolvimento material, da determinação das condições materiais da essência humana. No Brasil, esta corrente pedagógica firma-se a partir de 1979. (SAVIANI, 2008, p.89)”.
Ainda sobre a tendência progressista crítico social,Libâneo considera importante à didática como processo de ensino nas relações, superando a pedagogia tradiciona"propiciar aos alunos o desenvolvimento de suas capacidades e habilidades intelectuais, mediante a transmissão e assimilação ativa dos conteúdos escolares articulados no mesmo processo"[...] (LIBÂNEO, 1985, p38)
2.1	 MÉTODOS AVALIATIVOS
	A avaliação dos alunos deve ser tarefa didática permanente no trabalho docente, é necessário o acompanhamento de cada etapa do processo de ensino e aprendizagem. O professor deve compreender a qualidade de ensino aplicada em sala e verificar se a qualidade de seu trabalho esta sendo desenvolvida pelos alunos. A avaliação é ponto de partida para analisar o desempenho do aluno, o aluno deve ser avaliado o ano todo por diversos meios diferentes a serem aplicados pelo professor.Nesse sentido, Sacristán e Gomes também afirmam que:
“Aavaliação com finalidade formativa é aquela que se realiza com o propósito de favorecer a melhoria de algo: de um processo de aprendizagem dos alunos/as, de uma estratégia de ensino, do projeto educativo, ou do processo de criação de um material pedagógico, para dar alguns exemplos.” (SACRISTÁN; GOMES, 2000. P. 328)
		
	Dessa forma, o professor deve ter como objetivo descobrir até que ponto os resultados de sua aprendizagem foram alcançados, acompanhando diariamente o desenvolvimento do aluno a fim de estabelecer o grau de mudança em cada aluno. Dentro dessa avaliação deve coletar informações e dar o suporte necessário para que o aluno, compreendendo quando há necessidade de reprovação ou aprovação, pois o trabalho avaliativo não se da somente por construir resultados, mas sim questionar os ensinamentos e avanços dentro do processo de ensino e aprendizagem. A respeito do processo avaliativo Luckesi afirma:
“Os resultados da avaliação deverão ser utilizados para diagnosticar a situação do aluno, tendo em vista o cumprimento das funções de auto compreensão. (LUCKESI, 2006, p. 84).”
Aos professores cabe o planejamento das atividades aplicadas em sala e de seus métodos de ensino em busca de melhores estratégias de ensino, sendo mediadores de conhecimento baseando-se na auto avaliação, do professor e de toda a equipe pedagógica.Por fim, conclui-se que não é possível avaliar somente por um único instrumento. É necessário ir além, fornecendo informações e fazendo o uso de instrumentos que facilitem o processo de ensino - aprendizagem.
	
Referencias
FREIRE,Paulo Reglus Neves. (1980)Conscientização: teoria e prática da libertação. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
LIBÂNEO, J. C. Democratização da Escola Pública. São Paulo : Loyola, 1990.
LIBÂNEO, José C. (1985) Democratização da Escola Publica a Pedagogia Crítico Social dos Conteúdos. São Paulo: Loiola. 15ª edição.
LUCKESI, Cipriano Carlos Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 18. ed.São Paulo: Cortez, 2006.
SACRISTÀN,J. Gimeno. Compreendere transformar o ensino/ J. GimenoSacristáne A.I. PérezGómez; tradução Ernani F. da Fonseca Rosa –4. Ed. –Artmed, 1998
SAVIANI, Dermeval. (2008) Pedagogia Histórico-Crítica. 10ª ed. Campinas, Autores Associados.

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