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Direito Empresarial Aplicado II__Título de Crédito

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CURSO: DIREITO DATA: 16/03/2020 
DISCIPLINA:Empresarial Aplicado II PERÍODO: 
PROFESSOR(A): Michele Gonçalves de Araújo Jorge 
ALUNO: JOSÉ NEVES BARBOSA MATRÍCULA: 201703387252 
CLASSIFICAÇÃO LETRA DE CÂMBIO NOTA PROMISSÓRIA DUPLICATA CHEQUE 
DEFINIÇÃO 
Título de crédito pelo qual 
o emitente (sacador) dá ao 
aceitante (sacado), ordem 
de pagar, ao beneficiário 
investidor (tomador), 
determinada quantia, no 
tempo e nos lugares 
fixados na cambial (letra 
de câmbio).Traduzindo, 
trata-se de um de título de 
crédito negociável no 
mercado 
é um título cambiário em que 
seu criador assume a obrigação 
direta e principal de pagar o 
valor correspondente no título. 
é um título de crédito, pelo qual o 
comprador se obriga a pagar dentro do 
prazo a importância representada na 
fatura. 
A Duplicata ou duplicata mercantil é um 
documento nominal emitido pelo 
comerciante, com o valor global e o 
vencimento da fatura. 
O cheque é uma ordem de pagamento 
apresentada pelo seu beneficiário a uma 
instituição de crédito, 
independentemente da sua data de 
emissão. 
PARTES SIGNATÁRIAS 
Sacador (emitente), 
Sacado/Aceite e tomador 
(quem recebe) 
Emitente/Devedor e 
Credor/Beneficiário 
Sacador (empresário) e 
Sacado/Aceitante (devedor) 
Sacador (quem paga) Sacado (banco) e 
Favorecido/Tomador (quem recebe) 
LEGISLAÇÃO 
APLICÁVEL 
Lei Uniforme de Genebra, 
Lei Cambial 
Regida pela Lei 
Uniforme 57.663/66 
Lei 5.474/68 Lei 7.357/85 
CARACTERÍSTICAS 
 É um titulo abstrato, pois 
a sua emissão não exige 
uma causa legal especifica, 
não necessitando, assim, 
trazer expresso o motivo 
que lhe deu origem; 
O cheque não admite aceite 
considerando-se não escrita 
qualquer declaração com esse 
sentido. Pois e emitido pelo 
próprio devedor (sacador); 
diferencia-se dos outros títulos de 
credito estudados por necessitar de uma 
causa de natureza empresarial (se 
emitida por um empresário) ou civil (se 
emitida por um prestador de serviços 
não empresário) para sua emissão; 
documento (normalmente fórmula 
impressa) por meio do qual o titular de 
uma conta-corrente emite ordem para o 
banco ou entidade congênere pagar ou 
creditar certa quantia a seu favor ou a 
favor de outra pessoa (o beneficiário). 
REQUISITOS 
ESSENCIAIS 
As palavras “letra de 
câmbio”, inseridas no 
próprio texto, não apenas 
no alto do título; O valor 
monetário a ser pago; O 
nome do sacado; O nome 
do tomador; Data e local 
onde a letra é sacada; 
Assinatura do sacador; a 
inobservância de qualquer 
dos requisitos de validade, 
tem como consequência 
jurídica, sua 
descaracterização como 
título de crédito. 
 
Trazer a denominação Nota 
Promissória inserida no próprio 
texto do título; A promessa de 
pagar uma quantia 
determinada, desmotivada e 
sem submissão a qualquer 
condição; O valor deve ser 
certo, preciso e expresso em 
moeda corrente nacional; 
Nome da pessoa a quem ou a 
ordem de quem deve ser 
paga; Data da Emissão e 
Assinatura do devedor 
principal. 
 
diferencia-se dos outros títulos de 
credito estudados por necessitar de uma 
causa de natureza empresarial (se 
emitida por um empresário) ou civil (se 
emitida por um prestador de serviços 
não empresário) para sua emissão; 
 
A denominação “cheque” inscrita no 
contexto do título e expressa na língua 
em que este é redigido (literalidade); A 
ordem incondicional de pagar quantia 
determinada (autonomia); O nome do 
banco (sacado) ou da instituição 
financeira que deve pagar 
(cartularidade); A indicação do lugar do 
pagamento; A indicação da data e do 
lugar de emissão; A assinatura do 
emitente (sacador), ou de seu 
mandatário como poderes especiais 
(cartularidade). 
 
 
 
MODALIDADES DE 
VENCIMENTO 
Existem 04 modalidades de 
vencimento da letra de 
câmbio, quais sejam: Data 
certa: é aquela em que o 
sacador escolhe uma data 
(futura ao saque) e a 
define como dia 
do vencimento 
Nota Promissória a certo termo 
da data: aquele que terá 
um vencimento cujo o prazo 
inicia-se a sua contagem a 
partir da data do saque. Para 
facilitar a compreensão 
imaginemos que uma nota 
promissória emitida no dia 20 
de dezembro de 2010 
com vencimento em um termo 
da data de emissão. 
A data certa do vencimento ou a 
declaração de ser a duplicata à vista, 
sendo vedadas as modalidades de 
vencimento a certo termo; o nome e 
domicílio do vendedor (sacador) e do 
comprador (sacado); 
 
60 dias, quando o cheque for emitido em 
uma praça diferente, o prazo é de 60 
dias. O prazo para a expiração 
do cheque é de 6 meses, ou seja, se ele 
for apresentado depois de 6 meses da 
data de emissão, não poderá ser 
descontado. Mesmo após o prazo de 
apresentação, o cheque é pago se 
houver fundos na conta. 
 
PRAZO PRESCRICIONAL 
3 Anos contra emitente e 
avalista; 1 Ano contra 
endossantes e sacador; 6 
Meses, ações dos 
endossantes, uns contra os 
outros 
3 Anos contra emitente e 
avalista; 1 Ano tomador contra 
endossantes; 6 Meses, ações 
dos endossantes coobrigados 
entre si 
3 Anos contra o sacado, avalista ou 
aceitante, contados do vencimento; 1 
Ano contra endossantes e seus avalistas 
contados da data do protesto; 1 Ano dos 
obrigados entre si, contados da data do 
pagamento do título 
6 Meses do termo do prazo da 
apresentação; ou do dia do 
pagamento/dia em que foi acionado em 
caso de cobrança a um coobrigado 
PRAZO DA AÇÃO 
MONITÓRIA 
Dessa forma, credor em 
posse de nota 
promissória, letra de 
câmbio ou duplicata 
prescritos poderá ingressar 
com ação monitória. ... 
Sendo que o prazo de 
prescrição para 
estas ações é de cinco 
anos, de acordo com o 
artigo 206, §5º, I, do CC. 
 
3 anos, prazo para ajuizamento 
da execução de título 
extrajudicial 
De acordo com o artigo 70 da 
Lei Uniforme de Genebra 
(Decreto nº 57.663/66) o 
credor da nota 
promissória (sacado) possui 
o prazo de 3 anos, a contar da 
data de vencimento, para 
promover a ação de execução 
de título extrajudicial contra o 
devedor do título 
 
O prazo para o vencimento desses 
títulos deve ser contado da data de 
vencimento impressa. “Assim, 
o prazo prescricional para a ação 
monitória baseada em duplicatas sem 
executividade é o de cinco anos previsto 
no artigo 206, parágrafo 5º, inciso I, do 
Código Civil” 
Súmula do STJ fixa prazo para 
ação contra emitente de cheque sem 
força executiva. O prazo para 
ajuizamento de ação monitória contra 
emitente de cheque sem força executiva 
é de cinco anos, a contar do dia seguinte 
à data de emissão. O entendimento, já 
pacificado no STJ, foi consolidado pela 
2ª seção na súmula 503. 
PRAZO PARA PROTESTO 
30 dias, malgrado a 
duplicata ser uma exceção 
no que diz respeito à sua 
emissão – é um título 
causal – também preconiza 
uma ressalva quanto a 
regra do prazo para 
protesto por nós 
apresentada: 
o protesto deve ser 
efetuado no prazo de 30 
dias a contar de seu 
vencimento 
 
Até prazo de 3 anos, a contar 
do vencimento dos títulos, você 
pode protestar as promissórias, 
até para interromper a 
prescrição, hipótese em que 
terá mais 3 anos para executá-
las em relação ao emitente. 
Pode, ainda, executá-las, no 
mesmo prazo. 
30 dias, malgrado a duplicata ser uma 
exceção no que diz respeito à sua 
emissão – é um título causal – também 
preconiza uma ressalva quanto a regra 
do prazo para protesto por nós 
apresentada: o protesto deve ser 
efetuado no prazo de 30 dias a contar 
de seu vencimento (art. 13, § 4º da Lei 
n. 5.474/68) 
 
o prazo de prescrição do direito de 
cobrança é de 6 meses e o prazo legal 
para o protesto é de 30 (trinta dias) 
quando emitido no lugar onde deverá 
ocorrer o pagamento e, de 60 (sessenta) 
dias, quando emitido em outro lugar do 
País ou no exterior e o protesto deve ser 
feito no lugar de pagamento ou do 
domicílio do emitente.

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