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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA CURSO DE ENFERMAGEM STHEFFANY DE SOUZA RODRIGUES A VISÃO DO ENFERMEIRO FRENTE A HUMANIZAÇÃO EM UTI NEONATAL: UMA REVISÃO DE LITERATURA NITERÓI, RJ 2019 STHEFFANY DE SOUZA RODRIGUES A VISÃO DO ENFERMEIRO FRENTE A HUMANIZAÇÃO EM UTI NEONATAL: UMA REVISÃO DE LITERATURA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Enfermagem da Universidade Salgado de Oliveira do campus de Niterói, Rio de Janeiro, sob orientação da Prof. Doutora em enfermagem Alcione Abreu como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharelado em Enfermagem. NITERÓI, RJ 2019 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus, a minha família, ao meu orientador pela paciência e grande ensinamento, e a todos que direta ou indiretamente somaram em minha formação acadêmica. “Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.” Cora Coralina RESUMO Este estudo objetivou realizar uma revisão de literatura acerca de compreender a concepção do Enfermeiro sobre a assistência humanizada dentro da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e identificar possíveis fatores que possam interferir na aplicabilidade da assistência humanizada. Trata-se de um estudo de revisão de literatura, no qual foram utilizados artigos científicos em português e inglês de revistas indexadas nos bancos de dados Bireme e Pubmed, para o levantamento dos artigos, foram consultadas as bases de dados Medline, Scielo e Lilacs, publicados entre os anos de 2014 á 2018. Estudos demonstram que a humanização da assistência vem sendo amplamente discutida e imposta dentro dos centros de saúde, com o intuito de minimizar os efeitos negativos advindos dos procedimentos e recursos realizados dentro de UTIN. Conclui-se desta forma que ao se pautar a assistência na integralidade e no respeito à vida iremos associar o avanço tecnológico com a indissolubilidade do binômio mãe- filho, criando um vínculo de confiança entre família e equipe, fundamentais para a recuperação dos recém-nascidos de alto risco. PALAVRAS-CHAVE: Humanização da assistência; UTI Neonatal; Enfermagem. LISTA DE SIGLAS RN: Recém Nascido SUS: Sistema Único de Saúde PNH: Política Nacional de Humanização UTIN: Unidade de Terapia Intensiva Neonatal OMS: Organização Mundial de Saúde UTINC: Unidade de Terapia Intensiva Neonatal Cirúrgica MS: Ministério da Saúde PNHAH: Programa nacional de Humanização Hospitalar BVS: Biblioteca Virtual de Saúde SUMÁRIO 1.0 INTRODUÇÃO..................................................................................................................8 1.2 OBJETIVO ............................................................................................................ 12 2.0 REVISÃO DE LITERATURA .............................................................................. 13 2.1 O AMBIENTE DA UTIN E A HUMANIZAÇÃO DO CUIDADO .............................. 13 2.2 O VÍNCULO AFETIVO ENTRE PAIS/FAMILIA E FILHO ....................................... 15 2.3. A ENFERMAGEM COMO AGENTE FACILITADOR NO PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO ....................................................................................................... 16 3.0 METODOLOGIA ................................................................................................. 19 4.0 RESULTADOS ......................................................................................................20 5.0 CONCLUSÃO ...................................................................................................... 24 6.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................... 25 1.0 INTRODUÇÃO A Humanização hospitalar nada mais é do que algo que desperta solidariedade, empatia, benevolência e respeito mútuo no que tange ao atendimento dos pacientes nos setores hospitalares. Com relação a este atendimento é possível identificar possíveis fatores que possam interferir na aplicabilidade da assistência humanizada pelos profissionais de enfermagem. Estudos demonstram que a humanização da assistência vem sendo amplamente discutida e imposta dentro dos centros de saúde, com o intuito de minimizar os efeitos negativos advindos dos procedimentos e recursos realizados dentro de UTIN. A Humanização se tornou uma política nacional no Brasil, criada pelo Ministério da Saúde com fins de materializar por meio do comprometimento entre gestores, profissionais e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), seus princípios doutrinários e organizacionais de assistência, associado com a comunicação o acolhimento e a construção do vínculo para a formação das partes fundamentais do avanço científico. Por escassez dessa relação na prática dos serviços de saúde oferecidos aos usuários do SUS, detectada pelo Ministério da Saúde ocorreu à necessidade a implantação de uma Política Nacional de Humanização (PNH). (MORAIS;WUNSCH,2014). No que tange ao cuidado neonatal, a humanização está voltada para o respeito às individualidades, garantia de alta tecnologia que promova a segurança do recém-nascido (RN) e o acolhimento tanto do RN quanto da sua família buscando facilitar o vínculo familiar. Nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), que são locais destinados à reversão dos distúrbios que colocam em risco a vida e o desenvolvimento do RN que necessitam de cuidados especiais, esta unidade conta com uma equipe multiprofissional composta por profissionais envolvidos nos cuidados como médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, assistentes sociais entre outros e conta com alta tecnologia visando um melhor prognóstico e sobrevida ao RN. (CAETANO,2017). No Brasil, desde o início da década de 1990, a mortalidade neonatal passou a ser o principal componente da mortalidade infantil, em função, principalmente, da redução proporcional de óbitos pós neonatais. Atualmente a Organização Mundial de Saúde (OMS) adota a classificação relacionada à idade gestacional do recém-nascido da seguinte forma: pré-termo é todo aquele nascido com menos de 37 semanas completas de idade gestacional (ou com menos de 259 dias de gestação), a termo é todo aquele nascido entre a 37ª e 41ª semanas e seis dias de idade gestacional e pós-termo é todo aquele nascido com 42 semanas ou mais de idade gestacional. (LAMEGO, 2015) 9 No setor da saúde, a preocupação com as questões relacionadas ao atendimento à população nos serviços de saúde contribuiu para o lançamento da Política Nacional de Humanização (PNH), em 2004. Tal política no momento de seu lançamento representou um avanço e grande desafio para os profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS), pois em virtude desta necessidade e como forma de sua viabilização exigiu a valorização dos usuários, dos trabalhadores e gestores implicados no processo de produção de saúde. (DESLANDES, 2015). Esta valorização está imbricada no incentivo à autonomia desses sujeitos, além do aumento do grau de corresponsabilidade na produção de saúde. A partir disso, iniciativas para a mudança em modelos de atenção e gestão de processos de trabalho, em diferentes instituições representantes do SUS, foram tomadas, tendo como foco as necessidades dos cidadãos, compromisso com a ambiência, além de melhores condições de trabalho e de atendimento. (REIS et al 2013). Diferentes perspectivas a respeitoda humanização já são conhecidas e aplicadas, porém, o humanizar na profissão de enfermagem caminha em consonância com os preceitos éticos e legais que regem a profissão. Pelo ambiente da UTIN gerar sentimentos diversos de temor, insegurança, ambivalência tanto nos pais como nos profissionais é fundamental a humanização dos próprios trabalhadores que atuam no setor, valendo-se o respeito a posição ética, a fim de se conseguir melhores resultados. (MOREIRA, 2015). A presença do cuidar humanizado na assistência nesse ambiente, torna-se relevante, sendo percebido como trabalhar em consonância entre as diversas tecnologias; conhecimento técnico e cientifico, com o respeito e valorização do ser humano e de suas diferenças e singularidades de forma integral. A assistência humanizada deve ser dada de forma a atribuir cidadania, solidariedade a diversidade de cada indivíduo, enfatizando a subjetividade e satisfazendo suas necessidades e dos profissionais que prestam assistência aos usuários desses serviços. (HOFFMAN, 2017). A busca pelos profissionais de um relacionamento interpessoal afetivo, no sentido de interação da própria equipe, família e paciente é significante para a humanização do cuidado prestado. A comunicação é o principal meio de interação, o ouvir, o comprometimento com o estado emocional e o respeito à autonomia do paciente auxiliam na resposta de seus anseios. (REICHERT APS, ET AL, 2016). 10 Na UTIN, esse preceito deve envolver as famílias. Embora os bebês não falem, eles dão sinais de suas necessidades e, tanto os pais como os profissionais, precisam aprender a se comunicar com eles, pois os bebês necessitam dessa interlocução. (BREVIDELLI, et al, 2017). O trabalho do enfermeiro em UTIN sofre influências de fatores como o nível de estresse e as cargas emocionais relatadas que, se não forem trabalhados, poderão se transformar em doenças. Estão sujeitos ainda a aspectos organizacionais, como o ambiente, a missão e visão da instituição que poderá ou não favorecer o conforto e bem estar no cotidiano do trabalho. (OLIVEIRA, 2016). Muitas vezes, os profissionais de Enfermagem trabalham uma carga horária excessiva, podendo o fato estar relacionado à conciliação de dois empregos, horas extras, plantões dobrados, número de profissionais reduzidos e profissionais que conciliam trabalho e estudo. As tarefas são repetitivas com jornadas de trabalho prolongadas que causam constantemente desgaste físico inerente ao labor. (TALLES, 2014). Além disto, os profissionais lidam com pacientes especiais que não podem se comunicar e expressar suas aflições por meio de palavras, além das tarefas que exigem ritmo acelerado e responsabilidade em suas ações. Os recém nascidos, mesmo sadios, exigem atenção redobrada, por conviverem com o processo saúde-doença e morte que, muitas vezes, pode causar angustia, depressão e muitos sofrimentos psíquicos. (CERVO, 2016). Acreditamos que uma instituição possa intervir dentro da temática levantada, para a minimização desses problemas e aumento da qualidade de vida dos colaboradores ao assumir o compromisso de planejar a assistência, disponibilizando ferramentas para promover a humanização na assistência no ambiente e na relação multiprofissional, reforçando a meta diária com o bem estar de todos envolvidos no processo. (SANTINI, et al, 2016). Assim, pensamos que existem diversos fatores que a princípio podem apresentar-se como fragilidades e que possam influenciar na aplicabilidade do cuidado humanizado, em consideração à visão, missão e cultura institucional. Ainda a própria percepção do profissional sobre o tema, poderá levar dificuldade à equipe de Enfermagem para exercer a humanização na UTIN. (SILVEIRA, 2018). A hospitalização em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) introduz o bebê em um ambiente inóspito, onde a exposição intensa a estímulos nociceptivos como o estresse e a dor são frequentes. Ruídos, luz intensa e contínua, bem como procedimentos clínicos invasivos são constantes nessa rotina. (LAMEGO, 2015). 11 O tratamento altamente especializado, do qual depende a sobrevivência do bebê, instaura vários desafios à criança e a seus pais. Autores observam interferências nos sistemas de auto regulação dos bebês, que podem até acarretar desequilíbrio nos mecanismos de homeostase e no desenvolvimento cognitivo e da aprendizagem da criança. (REIS et al 2013). Os vínculos familiares também são desafiados, pois os pais podem se sentir amedrontados e/ou "culpados" em ter gerado um bebê frágil, não se reconhecendo como capazes de oferecer cuidados parentais. Em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal Cirúrgica (UTINC), campo do presente estudo, este quadro se agrava, porque a dor, deformidades físicas e cicatrizes são elementos geralmente presentes. (SANTOS, 2015). A humanização representa um conjunto de iniciativas que visa à produção de cuidados em saúde capaz de conciliar a melhor tecnologia disponível com promoção de acolhimento e respeito ético e cultural ao paciente, de espaços de trabalhos favoráveis ao bom exercício técnico e à satisfação dos profissionais de saúde e usuários. (ROCHA 2015). Já a humanização do cuidado neonatal preconiza várias ações propostas pelo Ministério da Saúde, baseando-se nas adaptações brasileiras ao Método Canguru para recém-nascidos de baixo peso. Estas são voltadas para o respeito às individualidades, à garantia de tecnologia que permita a segurança do recém-nato e o acolhimento ao bebê e sua família, com ênfase no cuidado voltado para o desenvolvimento e psiquismo, buscando facilitar o vínculo mãe-bebê durante a sua permanência no hospital e após a alta. (LAMEGO, 2015). Para os pais, a internação do neonato na UTIN é algo bastante assustador, pois esse ambiente, para muitos, reflete a ideia de morte o que ocasiona insegurança e medo de que algo de pior aconteça com seu filho. A inevitável internação do filho em uma UTIN costuma provocar muito medo na família, não apenas pelo ambiente físico desconhecido e pela gravidade dos casos que recebem assistência nesse ambiente, mas também porque a família perde o contato com o filho, que passa, de certo modo, a “pertencer” aos profissionais de saúde. (MARTINS, 2012). Portanto, para adquirir confiança ao entregar seu recém-nascido (RN) aos cuidados da equipe de saúde, os pais necessitam de uma abordagem adequada: clara, objetiva e acolhedora desses profissionais. Conforme Lamego et al. (2015) a humanização representa um conjunto de iniciativas que visa à produção de cuidados em saúde capazes de conciliar a melhor tecnologia disponível com promoção de acolhimento e respeito ético e cultural ao paciente e sua família, além de espaços de trabalhos favoráveis ao bom exercício de saúde de seus usuários. 12 Pensando na melhoria do cuidado e no acolhimento dos pais junto aos seus filhos, algumas iniciativas aconteceram como o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº. 8.069, de 1990), que regulamenta que os hospitais devem proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente. (DESLANDES, 2015). Preocupado com a humanização da assistência à saúde, o Ministério da Saúde (MS) lançou, por meio da Portaria nº. 693 de 05/07/2000, a norma de atenção humanizada do recém-nascido de baixo peso denominado de método canguru, o qual possui como fundamentos básicos: “o acolhimento ao bebê e sua família, respeito às individualidades tanto do bebê quanto da mãe, promoção do contato pele a pele (posição canguru) e o envolvimento da mãe nos cuidados com o seu filho”. (MARTINS, 2012). O Programa Nacional de Humanização Hospitalar (PNHAH), também, foi instituído pelo Ministério da Saúde, pela portaria nº. 881, de 19/06/2001, no âmbito do Sistema Único de Saúde. OPNHAH faz parte de um processo de discussão e implementação de projetos de humanização do atendimento à saúde e de melhoria da qualidade do vínculo estabelecido entre trabalhador da saúde, pacientes e familiares. (ROCHA et al 2015). Esse programa tem como objetivo estabelecer diretrizes para a implantação, desenvolvimento, sustentação e avaliação das iniciativas de humanização nos hospitais do SUS. Como parte dessas diretrizes, a assistência à família e à criança no processo saúde-doença inclui três abordagens inter-relacionadas da equipe de saúde que podem variar conforme a perspectiva filosófica de cada instituição. (REICHERT et. Al 2017). Essas abordagens podem estar centradas na patologia, na criança, ou ainda na criança e em sua família, sendo a última a que melhor parece atender aos preceitos atuais da humanização e integralidade da atenção. Embora existam programas que busquem incentivar o cuidado humanizado, percebe-se que há uma lacuna, grande, entre a teoria e a prática assistencial dos profissionais de saúde em relação a essa temática. (ROCHA et al 2015). 1.2 OBJETIVO Este estudo teve como objetivo a compreensão da percepção do Enfermeiro sobre a assistência humanizada dentro da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, tal como a importância familiar neste processo e a identificação de possíveis fatores que possam interferir na aplicabilidade da assistência humanizada deste setor. 13 2.0 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 O AMBIENTE DA UTIN E A HUMANIZAÇÃO DO CUIDADO A UTIN é um ambiente hospitalar onde são utilizados técnicas e procedimentos sofisticados, que podem propiciar condições para a reversão dos distúrbios que colocam em risco a vida dos bebês de alto risco. A hospitalização em UTIN introduz o bebê em um ambiente inóspito, onde há exposição intensa a estímulos nociceptívos, como o estresse e a dor que são frequentes. Ruídos, luz intensa e contínua, bem como procedimentos clínicos invasivos e dolorosos são constantes nessa rotina. (BAUTISTA et. al. 2016). O local é, em geral, repleto de equipamentos e rico em tecnologia. Os RNs de risco convivem com inúmeras terapias agressivas, estressantes e dolorosas, advindas dos avanços tecnológicos da assistência, as quais produzem desorganização fisiológica e comportamental nos neonatos, refletindo negativamente nos cuidados aos mesmos. (BELDA et. al 2017). É contínuo o movimento de admissões e intervenções no setor. No meio destas atividades encontra-se o bebê, o qual necessita de cuidados especiais, a exemplo de incubadoras para mantê-lo aquecido, de oxigênio para evitar asfixia, de sondas ou cateteres para alimentá-lo. (MEDEIROS, 2016). É inquestionável que a evolução da tecnologia modificou o prognóstico e a sobrevida dos bebês de alto risco. No entanto, a fragilidade da pele, bem como a presença de tubos e sondas são causas de sofrimento, visto que os mesmos não estão preparados para tantos estímulos que lhes são estranhos e assustadores, considerando que antes viviam em um ambiente protegido pelo líquido amniótico, ouviam os batimentos cardíacos da sua mãe, e o som da voz dela. (REIS, 2013). Para os pais, a UTIN é um ambiente de esperança e de medo. Esperança por saber que este é um local preparado para atender melhor o seu filho e aumentar as chances de sobrevida. Medo, por saber dos riscos inerentes aos pacientes que vão para tal ambiente, e ainda, sentimento de frustração, por não estarem, em geral, preparados para esta separação. (REIS, 2016). A equipe de profissionais que trabalha na UTIN, em especial a enfermagem, também é submetida a vários estímulos estressantes. O ritmo de trabalho é intenso e exaustivo. Há uma exigência crescente de eficiência e atualização de conhecimentos. É necessário ter habilidade de relacionamento, bem como segurança na execução de técnicas e manipulação de máquinas e equipamentos complexos. (DESLANDES, 2015). Diante do exposto, é lícito afirmar que esses fatores têm acarretado consequências aos bebês e seus familiares e à equipe de enfermagem das UTINs. Apesar desse cenário que às vezes 14 dificulta o atendimento humanizado por parte de alguns profissionais de saúde às crianças hospitalizadas, vem sendo observada uma mudança de consciência e comportamento em alguns profissionais quanto à importância de prestar uma assistência mais humanizada. (REIS, 2016) Assim, é oportuno repensar as ações em saúde neste âmbito, visando a humanização da assistência em UTINs pautada no atendimento das necessidades de todos os agentes envolvidos nesse processo. (BELDA et. al 2017). Para iniciar a discussão do tema proposto, surge nosso primeiro questionamento: qual o significado da humanização da assistência em saúde e no que consiste esse processo? A palavra humanização pode ser entendida como a maneira de ver e considerar o ser humano a partir de uma visão global, buscando superar a fragmentação da assistência. Um dos aspectos que envolvem uma prática dessa natureza está relacionado ao modo como lidamos com o outro. (GÁLVEZ HERRER, 2017). Uma das características do processo de trabalho em saúde é que o mesmo “se funda numa inter-relação pessoal muito intensa”. Assim, essa característica implica em fazermos a diferença no modo como lidamos com outro, tratando-o com dignidade e respeito, valorizando seus medos, pensamentos, sentimentos, valores e crenças, estabelecendo momento de fala e de escuta. (GÁLVEZ HERRER, 2017). A humanização “não pode ser pensada sem repensarmos paralelamente a questão da educação como prioridade numa agenda de mudanças, pois o que percebemos hoje é que a educação no campo da saúde encontra-se reduzida à informatização e a instrumentalização tecnológica em detrimento dos aspectos éticos e humanos que estas tecnologias implicam”. (BELDA et. al 2017). Mais do que isso “humanizar não é uma técnica ou artifício, é um processo vivencial que permeia toda a atividade das pessoas que assistem o paciente, procurando realizar e oferecer o tratamento que ele merece como pessoa humana, dentro das circunstâncias peculiares que se encontra em cada momento no hospital”. (REIS, 2013). E, nesse ambiente, a humanização representa um conjunto de iniciativas que visa à produção de cuidados em saúde capaz de conciliar a melhor tecnologia disponível com promoção de acolhimento e respeito ético e cultural ao paciente, de espaços de trabalho favoráveis ao bom exercício de saúde e usuários. (REIS, 2013). Já na humanização do cuidado Neonatal, o Ministério da Saúde preconiza várias ações, as quais estão voltadas para o respeito às individualidades, à garantia da tecnologia que permita a segurança do recém-nato e o acolhimento ao bebê e sua família, com ênfase no cuidado voltado 15 para o desenvolvimento e psiquismo, buscando facilitar o vínculo pais-bebê durante sua permanência no hospital e após a alta. (GÁLVEZ HERRER, 2017). A partir da literatura pesquisada, identificamos ser de fundamental importância à equipe de enfermagem que atua em UTIN a busca de medidas que minimizem o sofrimento e a dor do bebê e sua família. Nesse sentido, devemos enfatizar a humanização do processo de assistir por meio de reconhecimento e tratamento adequado dos agentes estressores ao binômio bebê- família. (GÁLVEZ HERRER, 2017). Dessa forma, é necessário investir na formação e sensibilização dos profissionais de saúde das UTINs, promovendo não somente a capacitação técnica, mas, também, sensibilizando-os para que planejam a assistência pautada nos fundamentos da humanização e da integralidade do cuidado, a fim de proporcionar ao bebê e sua família um ambiente tranquilo e acolhedor, apesar da situação de hospitalização vivenciada. (REIS, 2013). 2.2 O VÍNCULO AFETIVO ENTRE PAIS/FAMILIA E FILHO O nascimento de um bebê idealizado pelos pais durante a gestaçãoé um momento de muitas modificações e realizações. Com as primeiras manifestações de vida em seu útero, a mulher começa a imaginar como será o seu bebê, atribuindo-lhe características pessoais, passando a desenvolver, a partir deste momento, sentimentos de apego que influenciarão por toda a vida da criança. (SANTOS 2015). O apego é o laço afetivo que os pais estabelecem com o bebê, essencial para a sua sobrevivência e desenvolvimento, podendo ser expresso por meio dos sentidos. Quando estabelecidos, prepara-os para a separação no momento do parto, mas nem sempre esta separação ocorre de forma favorável. (BELDA et. al 2017). O ambiente da UTIN que é tão familiar para os profissionais de saúde, para os pais, é percebido como assustador, razão pela qual eles têm dificuldade de reconhecer o bebê como seu. Essa dificuldade no reconhecimento ocorre porque, durante a gravidez, os pais sonham com um bebê imaginário saudável, perfeito e lindo. Então, quando do nascimento, há um contraste muito grande entre a criança imaginária e aquela que eles visualizam. (DESLANDES, 2015). A situação crítica vivenciada pelo recém-nascido de risco é geradora de grande estresse na família, especialmente nos pais, sendo intensificado pelo próprio ambiente físico da UTIN, dotado de equipamentos, pela tecnologia utilizada, pela insuficiência de informações com relação à utilização dessas ferramentas de cuidado. (REIS, 2013). 16 A internação em uma UTIN promove desequilíbrio emocional do bebê e de seus pais, constituindo-se em uma situação de estresse. No momento da internação, os pais podem se desestruturar e criar fantasias ameaçadoras em torno das diferentes situações que envolvem o termo UTI. Geralmente isso leva a uma desorganização emocional dos mesmos, tornando-os ansiosos e impacientes. (SANTOS, 2015). Essa desorganização emocional gera conflitos, ansiedade e agrava a sensação de culpa dos pais dificultando sua compreensão de que é importante para o seu bebê que eles estejam presentes no processo de hospitalização. É válido ressaltar que a equipe de saúde que atua na UTIN deve considerar esses sentimentos no processo cotidiano de humanizar a assistência, pois os pais encontram-se apreensivos quanto à sobrevivência do bebê durante a hospitalização. (ROCHA, 2015). Um ponto importante a ser considerado no tratamento do RN de risco é reduzir a ansiedade dos pais por meio do oferecimento de apoio, para ajudá-los na expressão de seus sentimentos. Se o pai ou a mãe experimenta um relacionamento positivo com um profissional no hospital, seu nível de ansiedade diminui e sua percepção da situação torna-se mais acurada. (GÁLVEZ HERRER, 2017). Diante do exposto, a enfermagem deverá se fazer sempre presente, interagindo cotidianamente com o RN e familiares, compartilhando percepções, crenças e valores, auxiliando na reorganização dos pais e familiares, na sua adaptação em relação à situação vivenciada e ao ambiente do hospital, promovendo, assim, o desenvolvimento do apego dos pais/família com o bebê, sendo este de vital importância para um crescimento e desenvolvimento saudável da criança. (ROCHA, 2015). 2.3. A ENFERMAGEM COMO AGENTE FACILITADOR NO PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO A UTIN é, por excelência, o ambiente destinado ao atendimento de bebês de alto risco e, para tanto, exige de toda a equipe um preparo que sustente a complexidade das atividades desenvolvidas. O conhecimento científico e a habilidade técnica são características imprescindíveis para o rigoroso controle das funções vitais na tentativa de reduzir a mortalidade e de garantir a sobrevivência dos RNs de risco. Assim, destacamos a importância do acompanhamento e da atualização dos avanços terapêuticos e tecnológicos nessa área. (VILLA, 2017). 17 Nesse processo, e no mesmo patamar de importância, colocamos a crucial necessidade em compreender os fatores que produzem estresse na UTIN a fim de elaborarmos um planejamento das intervenções que o minimizem ao máximo. São muitos os fatores considerados como causadores de estresse para os bebês, família e equipe, em especial, a de enfermagem. (VILLA, 2017). No tocante à equipe de enfermagem, essa assume um leque de atribuições, capacidades e responsabilidades que são essenciais para avaliar, entender e apoiar com segurança o RN e a sua família durante esse tempo crítico. É inquestionável que a atuação no âmbito da recuperação física do bebê na UTIN é prioridade, mas existe a consciência da necessidade de serem utilizados meios para minimizar o estresse em todo o seu contexto. (TOCHA, 2015). Com isso, medidas devem ser adotadas de acordo com a realidade e possibilidade de cada serviço, para diminuir os efeitos negativos e/ou problemas psicoemocionais, comportamentais e motores, desencadeados pela doença e/ou permanência do bebê na UTIN. (GÁLVEZ HERRER, 2017). Pelo exposto, compreendemos que a enfermagem tem papel relevante na manutenção das condições da vitalidade dos RNs de risco, devendo fundamentar suas ações em conhecimentos científicos. Cabe ao enfermeiro da UTIN organizar o ambiente, planejar e executar os cuidados de enfermagem de acordo com a necessidade individualizada e resposta de cada criança, exercendo assim, uma assistência integral, de qualidade e humanizada. (REICHERT, 2017). Para que a assistência de enfermagem ao RN seja de qualidade, é fundamental atender às necessidades de repouso, calor, nutrição, higiene, observação e atendimento contínuo aos bebês. Porém, vale ressaltar que não deve se deter apenas ao atendimento das necessidades biológicas do RN, mas envolver suas necessidades emocionais, apreendendo-o de forma holística. (ROCHA, 2015). Entretanto, podemos observar ainda que, na prática clínica, o desempenho do papel da enfermagem junto aos pacientes nem sempre revela ações de apoio à interação pais/recém- nascidos, mas se mostram centrados nos aspectos técnico-biológicos, o que se constitui em fonte geradora de conflito, na medida em que tal situ ação reflete contradição entre a formação acadêmica e o exercício profissional. (VILLA, 2017). Associado a isso, está o fato de que, em geral, a fadiga pelo ritmo de trabalho excessivo; lidar com questões de vida e morte continuamente; questões éticas que impõem decisões frequentes e difíceis; alto grau de exigência dos demais profissionais do hospital, da família dos pacientes, e dos próprios colegas de equipe, podem acarretar desestruturação emocional. (GÁLVEZ HERRER, 2017). 18 É importante que os profissionais de enfermagem, implementem suas ações no fortalecimento de relações interpessoais que envolvam a criança e seus pais, possibilitando reflexões e fornecendo apoio necessário acerca de seus conhecimentos, ansiedades e expectativas. Tal conduta é prioritária, em se tratando de UTIN, pois neste setor a capacidade técnica é fundamental para a sobrevida dos recém-nascidos, porém priorização das questões relacionadas às necessidades psicoafetivas dos bebês e de seus familiares não deve ser deixada de lado. (SANTOS, 2015). A enfermagem e a família sempre estiveram próximas, vivendo momentos difíceis que demandam dela ações, sentimentos e pensamentos que, muitas vezes ultrapassam suas possibilidades conhecidas, a família necessita de um enfermeiro capaz, que lhe ajude a olhar esses momentos como possibilidade de superar-se nas habilidades que lhe faltam para o enfrentamento da doença do bebê. (LUIZ, 2017). Salientando o papel da enfermagem na UTIN, ressaltamos que “a assistência e o cuidado de enfermagem devem ser considerados como a mola propulsora para humanizar o ambiente do CTI”. A comunicação é necessária ao relacionamento interpessoal profissional de enfermagem/familiares. A equipe de enfermagem deve demonstrar sensibilidade à comunicação verbal e não-verbal, capacidade de ouvir atentamente,saber o que falar e quando falar e utilizar uma linguagem clara e acessível. (REICHERT, 2017). Nesse sentido, é importante estarmos atentos ao fato de que “as propostas de humanização em saúde também envolvem repensar o processo de formação do profissional, ainda centrado, predominantemente, no aprendizado técnico e individualizado, com tentativas muitas vezes isoladas de exercício da crítica, criatividade e sensibilidade levando a cristalização dos sentimentos do profissional na construção de uma relação de ajuda eficiente aos usuários dos serviços de saúde bem como seus familiares”. (SANTOS, 2015). 19 3.0 METODOLOGIA Neste artigo realizou-se uma revisão da literatura sobre Humanização em UTI Neonatal. Foram pesquisados artigos científicos impressos e eletrônicos, do banco de dados Scielo (SciELO - Scientific Electronic Library Online), Jornal de Pediatria e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), publicados de 2012 a 2017. Segundo Mendes, Silveira e Galvão (2008), A revisão da literatura é um dos métodos de pesquisa usados na prática baseada em evidências que aceita a incorporação das evidências na prática clínica. Esse método tem como objetivo agrupar e resumir resultados de pesquisas, sobre um delimitado de um assunto ou questão, de maneira sistemática e ordenada, colaborando para o aprofundamento do conhecimento do assunto pesquisado. Este estudo constitui uma revisão de Literatura realizada em Março de 2019, no qual os dados foram coletados em periódicos científicos internacionais e nacionais disponíveis na Scientific Electronic Library Online (Scielo), Jornal de Pediatria e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) que apresentam periódicos nacionais 6 artigos e internacionais 9 artigos, que abordavam o assunto de maneira satisfatória. Para estabelecer a amostra do estudo foram selecionados os seguintes descritores: Humanização; UTI Neonatal; Enfermagem. Posteriormente, foram realizadas leituras cuidadosas do material selecionado extraindo conceitos abordados de acordo com o objeto de estudo. Foram excluídos os artigos que não possuíam conteúdo que contemplavam os objetivos deste trabalho. 20 4.0 RESULTADOS: Tabela 1- Publicações localizadas segundo o tema Humanização em UTI Neonatal mencionados nas bases de dados Niterói, 2018. Autores, e Data Tema Objetivo da Pesquisa Metodologia Resultados e Discussão Conclusão BAUTISTA Rodríguez, Luz Marina; et. al. 2010. Espanhol. Percepción de los familiares de pacientes críticos hospitalizados respecto a la comunicación y apoyo emocional Avaliar a percepção dos familiares de pacientes críticos em relação a comunicação verbal e não-verbal, e o apoio emocional oferecido por o pessoal da enfermagem durante a internação na Unidade de Terapia Intensiva de uma clínica de nível IV na cidade de Cúcuta Foi realizado um estudo descritivo quantitativo de corte transversal. A amostra foi composta por 200 familiares; para a coleta de dados foi usado o instrumento: (Percepção de Familiares de Pacientes Críticos), em relação à intervenção de enfermagem durante a crise situacional. A percepção global dos familiares é favorável em 80% expressando uma conotação positiva. Discussão: Os familiares de pacientes vêm o trabalho da enfermagem como um comportamento de cuidado humanizado focado na valorização do ser humano como um ser holístico, onde o cuidado oferecido foi caraterizado por comportamentos tais como empatia, comunicação efetiva, afeto e o tacto. Humanizar a unidade de terapia intensiva permite reconhecer a família como um eixe central de todas as ações de assistência, uma família participativa é uma família saudável, com mais ferramentas para lutar contra o desespero que gera a internação de um paciente na unidade de terapia intensiva. BELDA Hofheinz, S; et al. 2017. Espanhol Unidad de Cuidados Intensivos Pediátricos del Hospital Universitario 12 de Octubre. Integrar ao programa de atendimento pediátrico com cardiopatia, especializando-se no manejo desses pacientes. Foi realizado um estudo descritivo quantitativo. A amostra foi composta por 50 profissionais; para a coleta de dados foi usado o instrumento: (Percepção de enfermeiros), em relação à intervenção de enfermagem no cti. A humanização e o cuidado centrado na família são dois pilares básicos que enfocam a atividade nesta Unidade, com atenção e cuidado no final da vida, um tema que tem sido pesquisado e implementado especialmente, assim como os aspectos psicológicos em pais e mães. profissionais A unidade é de porta aberta e inclui programas de cuidados especiais para pacientes crônicos ou cuidados intermediários em tempos de epidemia, bem como projetos existentes tanto em nível pediátrico quanto em adultos para a erradicação da infecção nosocomial. Atenção especial também é dada ao ensino pré e pós- graduação, participando de inúmeros cursos e atividades, especialmente no campo da ressuscitação cardiopulmonar pediátrica (RCP) (AU). http://pesquisa.bvsalud.org/enfermagem/?lang=pt&q=au:%22Bautista%20Rodríguez,%20Luz%20Marina%22 http://pesquisa.bvsalud.org/enfermagem/?lang=pt&q=au:%22Bautista%20Rodríguez,%20Luz%20Marina%22 http://pesquisa.bvsalud.org/enfermagem/?lang=pt&q=au:%22Bautista%20Rodríguez,%20Luz%20Marina%22 http://pesquisa.bvsalud.org/enfermagem/?lang=pt&q=au:%22Belda%20Hofheinz,%20S%22 http://pesquisa.bvsalud.org/enfermagem/?lang=pt&q=au:%22Belda%20Hofheinz,%20S%22 21 COSTA, Roberta. et al. 2012. ACOLHIMENTO NA UNIDADE NEONATAL: PERCEPÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM Conhecer como ocorre o acolhimento aos pais na percepção da equipe de enfermagem neonatal, buscando elaborar estratégias para a relação profissionais/ familiares. Teve como referencial metodológico a pesquisa convergente assistencial. A coleta dos dados deu- se por meio de questionário estruturado. Os dados foram submetidos à análise de conteúdo de Bardin. Os resultados apontam para a necessidade de capacitação dos profissionais das unidades neonatais, promovendo não somente aprimoramento técnico, mas também os sensibilizando para um cuidado individualizado e humanizado. Esperamos que os resultados encontrados neste estudo possam auxiliar na capacitação dos profissionais para o acolhimento à família e para a inserção desta no ambiente da UTIN como elemento a ser cuidado e possibilitando o estabelecimento de uma rela- ção de parceria entre o profissional-família. GÁLVEZ HERRER, Macarena; et . al. 2017. Espanhol. Humanización de la Sanidad y Salud Laboral: Implicaciones, estado de la cuestión y propuesta del Proyecto HU-CI Dichas políticas de humanización y las metas de la salud laboral en contextos asistenciales. Se exploran áreas comunes de trabajo dirigidas al bienestar del profesional sanitario, posibilidades de gestión integral de ambos conceptos, y se expone un ejemplo concreto como es el Proyecto de Humanización de las Unidades de Cuidados Intensivos Foi realizado um estudo descritivo quantitativo de corte transversal Potenciar organizaciones más humanizadas implicará establecer acciones dirigidas al ambiente y lugar de trabajo, así como a todos los agentes implicados (pacientes, familiares y profesionales). Con dicha finalidad, las políticas de Humanización y su aplicación al contexto sanitario son una realidad en nuestros días y están concretándose en algunas propuestas específicas en determinadas organizaciones, con el apoyo de algunos organismos oficiales.http://pesquisa.bvsalud.org/enfermagem/?lang=pt&q=au:%22Costa,%20Roberta%22 http://pesquisa.bvsalud.org/enfermagem/?lang=pt&q=au:%22Costa,%20Roberta%22 http://pesquisa.bvsalud.org/enfermagem/?lang=pt&q=au:%22Gálvez%20Herrer,%20Macarena%22 http://pesquisa.bvsalud.org/enfermagem/?lang=pt&q=au:%22Gálvez%20Herrer,%20Macarena%22 http://pesquisa.bvsalud.org/enfermagem/?lang=pt&q=au:%22Gálvez%20Herrer,%20Macarena%22 22 LAMEGO, Denyse T. C.; DESLANDES, Suely F. Brasil. 2015 Desafios para a humanização do cuidado em uma unidade de terapia intensiva neonatal cirúrgica Analisar cuidados ambientais e relações de atendimento em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal Cirúrgica, refletindo sobre potencialidades e obstáculos para promoção de cuidado humanizado. A pesquisa, realizada em uma instituição de nível terciário, utilizou o método da observação participante enfocando, por cinco meses, relações profissional- bebê, profissional- responsável e mãe-bebê. Foram observadas rotinas contemplando condições ambientais e necessidades de bebês e famílias, e estratégias para redução de ruído e luminosidade, com diferentes níveis de efetividade O consolo e bem-estar dos bebês eram proporcionados por suporte do corpo e uso da sucção não-nutritiva. Tais condutas não eram sistematizadas e revelaram contradições e ambigüidades. O acesso dos pais era incentivado, porém sinais de dificuldades como medo, insegurança e estresse na relação pais-bebês, indicaram necessidade de ampliação dos cuidados dirigidos à família. Posturas e práticas em UTIs Neonatais são permeadas por conflitos, negociações e adaptações ao trabalho, constituindo um desafio à construção de um modelo assistencial humanizado, que alie diferentes tecnologias, respeito e acolhimento às necessidades intersubjetivas de pacientes e profissionais e reconhecimento das lógicas culturais das famílias. LUIZ, Flavia Feron; et. al. Brasil. 2017. Humanization in the Intensive Care: perception of family and healthcare professionals. Compreender percepções de familiares e profissionais de saúde sobre a humanização na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para direcioná-la para uma ação educativa. Estudo exploratório descritivo e qualitativo realizado em nível de UTI 3 de um hospital público de Porto Alegre, RS, com quatorze sujeitos, oito familiares e seis profissionais de saúde. Coleta de dados realizada por meio de entrevista semiestruturada e grupo focal. Análise de Conteúdo foi utilizada. Categorias emergentes foram: acolhedor; comunicação; prof issionalismo ético e sensato; aspectos desfavoráveis; percepção sobre humanização; e religiosidade/espiritualidade. Embora os sujeitos tenham expressado suas percepções sobre a humanização de maneiras diferentes, ambos os grupos apontaram as mesmas necessidades e prioridades para melhorar a humanização na Terapia Intensiva. A partir dos resultados, criamos um manual reflexivo de humanização das práticas assistenciais para os profissionais, um quadro para facilitar a comunicação desses profissionais com os pacientes e um guideline para os familiares. http://pesquisa.bvsalud.org/enfermagem/?lang=pt&q=au:%22Luiz,%20Flavia%20Feron%22 http://pesquisa.bvsalud.org/enfermagem/?lang=pt&q=au:%22Luiz,%20Flavia%20Feron%22 23 MARQUES, Lucilia Feliciano. et al. 2017. Atención para prematuros: mínimo de manejo y humanización / Care to the extreme premature: minimum handling and humanization. Analisar as publicações sobre os riscos do manuseio excessivo em prematuros extremos, e sugerir formas de cuidados ao prematuro extremo que priorize o mínimo manuseio em detrimento de uma rotina estabelecida sem uma avaliação individualizada. Pesquisa descritiva e exploratória, de abordagem qualitativa com revisão integrativa. Foram selecionados 15 artigos, que se subdividiram em duas categorias, assistência humanizada e o cuidado individualizado. Os artigos estudados abordavam sobre à humanização e o vínculo mãe-bebê, na busca por um cuidado individualizado que minimizem as consequências advindas do tempo de internação relacionado com a prematuridade, mas não versam especificamente sobre o mínimo manuseio na assistência. A ausência de pesquisa nesta área específica configura- se uma lacuna na assistência que poderia reduzir inúmeros agravos ao prematuro extremo. As medidas simples mais essenciais, como um cuidado delicado com mínimo manuseio, respeitando o momento de cada recém-nascido deveriam ser objeto de mais estudos científicos. MARTINS, Carolina Ferreira. et al. 2012. Unidade de terapia intensiva neonatal: o papel da enfermagem na construção de um ambiente terapêutico Identificar estímulos sonoros e luminosos que contribuem e que prejudicam o desenvolvimento do recém-nascido de risco na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal; discutir ações de enfermagem que promovam bem-estar ao cliente. Pesquisaram-se artigos publicados de 2004 a 2009 disponíveis na biblioteca da Universidade Federal de Juiz de Fora e na Biblioteca Virtual da Saúde (MEDLINE, SCIELO, LILACS), cruzando as palavras- chave: humanização, enfermagem, recém- nascido, neonatologia, Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, luminosidade0 ,luz, ruído, som, estímulo, impacto. Evidenciou-se que um grave problema da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal é o ambiente super estimulante, agravando o estado de saúde do recém-nascido. A equipe de saúde tem conhecimento dos fatores prejudiciais ao paciente, mas apresenta dificuldade para mudar sua rotina de trabalho. Apesar disso, muitas pesquisas apontam Unidades de Terapia Intensiva Neonatais com protocolos e propostas para redução dos estímulos nocivos aos recém- nascidos e favorecimento de seu desenvolvimento cognitivo e fisiológico. http://pesquisa.bvsalud.org/enfermagem/?lang=pt&q=au:%22Marques,%20Lucilia%20Feliciano%22 http://pesquisa.bvsalud.org/enfermagem/?lang=pt&q=au:%22Marques,%20Lucilia%20Feliciano%22 http://pesquisa.bvsalud.org/enfermagem/?lang=pt&q=au:%22Marques,%20Lucilia%20Feliciano%22 http://pesquisa.bvsalud.org/enfermagem/resource/pt/bde-31866 http://pesquisa.bvsalud.org/enfermagem/resource/pt/bde-31866 http://pesquisa.bvsalud.org/enfermagem/resource/pt/bde-31866 http://pesquisa.bvsalud.org/enfermagem/resource/pt/bde-31866 http://pesquisa.bvsalud.org/enfermagem/resource/pt/bde-31866 http://pesquisa.bvsalud.org/enfermagem/resource/pt/bde-31866 http://pesquisa.bvsalud.org/enfermagem/resource/pt/bde-31866 http://pesquisa.bvsalud.org/enfermagem/?lang=pt&q=au:%22Martins,%20Carolina%20Ferreira%22 http://pesquisa.bvsalud.org/enfermagem/?lang=pt&q=au:%22Martins,%20Carolina%20Ferreira%22 http://pesquisa.bvsalud.org/enfermagem/?lang=pt&q=au:%22Martins,%20Carolina%20Ferreira%22 24 5.0 CONCLUSÃO Este estudo apresenta aspectos que podem minimizar o estresse na UTIN como uma das formas de humanização do cuidado. Para tanto, acreditamos ser necessário extrapolar ações individuais para a busca da construção de processos coletivos envolvendo todos os agentes que participam da assistência. Isso implica em garantir uma equipe em número suficiente e capacitada tecnicamente para o consumo de tecnologias disponíveis para melhorar e prolongar a vida do RN, em criar ambientes de trabalho que promovam o relacionamento interpessoal, em humanizar as relações de trabalho, em promover ambiente seguro e confortável ao RN, família e equipe. Assim, os gestores dos serviços precisam estar sensibilizados para atender às demandas específicas desse setorno hospital. A humanização da assistência na UTIN deve se pautar no cuidado singular, na integralidade e no respeito à vida. É dependente do encontro envolvendo cuidador e ser cuidado. A construção da “integralidade não deve ser transformada em um conceito, mas sim numa prática do cuidado que trata da valorização da vida, do respeito ao outro e das diferenças entre os seres humanos”. Portanto, momentos de reflexão acerca do processo de trabalho no cotidiano são fundamentais a fim de se rever as práticas. É oportuno destacar a responsabilidade que a enfermagem possui de envolver os familiares, centrado na figura dos pais, no cuidado direto aos seus bebês. Métodos e intervenções devem ser implementados, com a finalidade de propiciar a participação dos mesmos no cuidado de tais crianças, com o auxílio de procedimentos estritamente necessários a sua evolução, minimizando condutas agressivas e estressantes. 25 6.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. BAUTISTA Rodríguez, Luz Marina; et. al. Percepción de los familiares de pacientes críticos hospitalizados respecto a la comunicación y apoyo emocional. rev. cuid. (Bucaramanga. 2010); 7(2): 1297-1309, july.-dic. 2016. Tab. 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Acesso em: 02 nov 2018. http://pesquisa.bvsalud.org/enfermagem/?lang=pt&q=au:%22Bautista%20Rodríguez,%20Luz%20Marina%22 http://portal.revistas.bvs.br/transf.php?xsl=xsl/titles.xsl&xml=http://catserver.bireme.br/cgi-bin/wxis1660.exe/?IsisScript=../cgi-bin/catrevistas/catrevistas.xis|database_name=TITLES|list_type=title|cat_name=ALL|from=1|count=50&lang=pt&comefrom=home&home=false&task=show_magazines&request_made_adv_search=false&lang=pt&show_adv_search=false&help_file=/help_pt.htm&connector=ET&search_exp=rev.%20cuid.%20(Bucaramanga.%202010) http://pesquisa.bvsalud.org/enfermagem/?lang=pt&q=au:%22Belda%20Hofheinz,%20S%22 http://pesquisa.bvsalud.org/enfermagem/resource/pt/ibc-162519 http://pesquisa.bvsalud.org/enfermagem/resource/pt/ibc-162519 http://pesquisa.bvsalud.org/enfermagem/resource/pt/ibc-162519 http://portal.revistas.bvs.br/transf.php?xsl=xsl/titles.xsl&xml=http://catserver.bireme.br/cgi-bin/wxis1660.exe/?IsisScript=../cgi-bin/catrevistas/catrevistas.xis|database_name=TITLES|list_type=title|cat_name=ALL|from=1|count=50&lang=pt&comefrom=home&home=false&task=show_magazines&request_made_adv_search=false&lang=pt&show_adv_search=false&help_file=/help_pt.htm&connector=ET&search_exp=Rev%20Esp%20Pediatr http://pesquisa.bvsalud.org/enfermagem/resource/pt/ibc-162519 http://pesquisa.bvsalud.org/enfermagem/?lang=pt&q=au:%22Costa,%20Roberta%22 http://pesquisa.bvsalud.org/enfermagem/resource/pt/lil-661971 http://pesquisa.bvsalud.org/enfermagem/resource/pt/lil-661971 http://pesquisa.bvsalud.org/enfermagem/resource/pt/lil-661971 http://portal.revistas.bvs.br/transf.php?xsl=xsl/titles.xsl&xml=http://catserver.bireme.br/cgi-bin/wxis1660.exe/?IsisScript=../cgi-bin/catrevistas/catrevistas.xis|database_name=TITLES|list_type=title|cat_name=ALL|from=1|count=50&lang=pt&comefrom=home&home=false&task=show_magazines&request_made_adv_search=false&lang=pt&show_adv_search=false&help_file=/help_pt.htm&connector=ET&search_exp=Rev.%20enferm.%20UERJ http://www.facenf.uerj.br/v20n3/v20n3a13.pdf http://pesquisa.bvsalud.org/enfermagem/?lang=pt&q=au:%22Gálvez%20Herrer,%20Macarena%22 http://pesquisa.bvsalud.org/enfermagem/resource/pt/ibc-167601 http://pesquisa.bvsalud.org/enfermagem/resource/pt/ibc-167601 http://pesquisa.bvsalud.org/enfermagem/resource/pt/ibc-167601 http://portal.revistas.bvs.br/transf.php?xsl=xsl/titles.xsl&xml=http://catserver.bireme.br/cgi-bin/wxis1660.exe/?IsisScript=../cgi-bin/catrevistas/catrevistas.xis|database_name=TITLES|list_type=title|cat_name=ALL|from=1|count=50&lang=pt&comefrom=home&home=false&task=show_magazines&request_made_adv_search=false&lang=pt&show_adv_search=false&help_file=/help_pt.htm&connector=ET&search_exp=Med.%20segur.%20trab http://portal.revistas.bvs.br/transf.php?xsl=xsl/titles.xsl&xml=http://catserver.bireme.br/cgi-bin/wxis1660.exe/?IsisScript=../cgi-bin/catrevistas/catrevistas.xis|database_name=TITLES|list_type=title|cat_name=ALL|from=1|count=50&lang=pt&comefrom=home&home=false&task=show_magazines&request_made_adv_search=false&lang=pt&show_adv_search=false&help_file=/help_pt.htm&connector=ET&search_exp=Med.%20segur.%20trab http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232005000300023 http://pesquisa.bvsalud.org/enfermagem/?lang=pt&q=au:%22Luiz,%20Flavia%20Feron%22 http://portal.revistas.bvs.br/transf.php?xsl=xsl/titles.xsl&xml=http://catserver.bireme.br/cgi-bin/wxis1660.exe/?IsisScript=../cgi-bin/catrevistas/catrevistas.xis|database_name=TITLES|list_type=title|cat_name=ALL|from=1|count=50&lang=pt&comefrom=home&home=false&task=show_magazines&request_made_adv_search=false&lang=pt&show_adv_search=false&help_file=/help_pt.htm&connector=ET&search_exp=Rev%20Bras%20Enferm http://pesquisa.bvsalud.org/enfermagem/resource/pt/mdl-28977232 http://pesquisa.bvsalud.org/enfermagem/?lang=pt&q=au:%22Marques,%20Lucilia%20Feliciano%22 http://pesquisa.bvsalud.org/enfermagem/resource/pt/bde-31866 http://pesquisa.bvsalud.org/enfermagem/resource/pt/bde-31866 http://portal.revistas.bvs.br/transf.php?xsl=xsl/titles.xsl&xml=http://catserver.bireme.br/cgi-bin/wxis1660.exe/?IsisScript=../cgi-bin/catrevistas/catrevistas.xis|database_name=TITLES|list_type=title|cat_name=ALL|from=1|count=50&lang=pt&comefrom=home&home=false&task=show_magazines&request_made_adv_search=false&lang=pt&show_adv_search=false&help_file=/help_pt.htm&connector=ET&search_exp=Rev.%20pesqui.%20cuid.%20fundam.%20(Online) http://portal.revistas.bvs.br/transf.php?xsl=xsl/titles.xsl&xml=http://catserver.bireme.br/cgi-bin/wxis1660.exe/?IsisScript=../cgi-bin/catrevistas/catrevistas.xis|database_name=TITLES|list_type=title|cat_name=ALL|from=1|count=50&lang=pt&comefrom=home&home=false&task=show_magazines&request_made_adv_search=false&lang=pt&show_adv_search=false&help_file=/help_pt.htm&connector=ET&search_exp=Rev.%20pesqui.%20cuid.%20fundam.%20(Online)http://www.seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/view/4637/pdf 26 8. 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