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1 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE PEDAGOGIA GESTÃO ESCOLAR – (CEL0372) PROPOSTA DE PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR – 2019 PRADIME: REFLETINDO SOBRE SEU IMPACTO NAS ESCOLAS PÚBLICAS MUNICIPAIS EM EUSÉBIO-CE ALINE SANTIAGO CAVALCANTE DO NASCIMENTO MATRÍCULA 210801270341 Fortaleza 2019 2 1 OBJETIVOS ● Conhecer como está estruturada a gestão escolar pública no Brasil atual; ● Compreender a importância da formação continuada da equipe gestora no planejamento na gestão escolar; ● Compreender a percepção dos gestores escolares quanto à importância da formação continuada no planejamento da gestão escolar; ● Identificar o nível de conhecimento e interação dos profissionais de gestão escolar quanto às ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) oferecido pelo Ministério da Educação a fim qualificar os gestores das escolas da educação básica pública, a partir do oferecimento de cursos de formação à distância. ● Identificar nas escolas o impacto direto do PRADIME, programa de apoio à gestão; ● Fazer um comparativo do que diz o programa escolhido como foco neste relatório e a realidade das escolas do município de Eusébio-CE. 2 INTRODUÇÃO TEÓRICA É sabido que dentro do conjunto dos direitos humanos fundamentais, está o direito à educação básica, estruturado como um dever compartilhado entre Estado, família e sociedade. O Estado passou formalmente a ter a obrigação de garantir educação de qualidade a todos os brasileiros depois de consagrado esse direito em nossa Constituição Federal de 1988 como um direito social (artigo 6º da CF/88). na escola, na sociedade, na empresa, em espaços formais ou não formais, escolares ou não escolares, estamos constantemente aprendendo e ensinando. Assim, como não há forma única nem modelo exclusivo de educação, a escola não é o único em que ela acontece e, talvez, nem seja o mais importante. As transformações contemporâneas contribuíram para consolidar o entendimento da educação como fenômeno multifacetado, que ocorre em muitos lugares, institucionais ou não, sob várias modalidades. (FRISON, 2004, p. 88). Uma educação de qualidade amplia e garante os demais direitos humanos e é através da educação que nos tornamos seres melhores, com maiores aspirações e possibilidades, todavia a sociedade tem vivido um contínuo processo de transformação em decorrência das suas necessidades e impulsionou o surgimento de demandas de reorganização em todos os seus âmbitos, inclusive no âmbito 3 educacional. Uma destas reorganizações foi regulamentar da Educação à Distância como modalidade de ensino, que a tornou parte integrante das Políticas Públicas voltadas à educação, atendendo a uma demanda de pessoas que não podem frequentar uma instituição de ensino presencial. Esqueça o mundo que você conhece hoje, amanhã ele estará mudado. Não se prepare para o mundo de amanhã, depois de amanhã ele já não será o mesmo. (TELLES, 2009) Mas, se a sociedade tem vivido um contínuo processo de transformação, como garantir o direito à educação de qualidade sem oferecer aperfeiçoamento permanente à gestão escolar de forma a não afastar o gestor dos seus afazeres? É neste aspecto que a Educação à Distância surgiu como solução. Também representa a oportunidade para muitas pessoas alcançarem a graduação, e, aos graduados, a possibilidade de aperfeiçoar suas habilidades. Gonzalez (2005) define a EaD, conforme entende como: Uma estratégia desenvolvida por sistemas educativos para oferecer Educação a setores ou grupos da população que, por razões diversas, têm dificuldades de acesso a serviços educativos regulares. A Educação à Distância é uma das modalidades utilizadas pelo Ministério da Educação e Cultura – MEC, para formar gestores escolares em todo o país através de programas de apoio à gestão escolar. Oferecer formação continuada a todos os gestores em salas de aula presenciais acarretaria alguns entraves, como por exemplo, a ausência da direção na escola. Neste contexto a modalidade Educação à Distância atende a esta necessidade, quer os gestores atuem no interior ou na capital. Segundo Brandão (1988, p. 7), “Ninguém escapa da educação. Em casa, na rua, na igreja ou na escola, de um modo ou de muitos todos nós envolvemos pedaços da vida com ela: (...). Para ser, para fazer, para saber, ou para conviver, todos os dias misturamos a vida com a educação”. 2.1 AÇÕES DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO DE EDUCAÇÃO (PDE) DA SECRETARIA DO ENSINO BÁSICO (SEB) DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC) O PDE da SEB/MEC de apoio à gestão escolar é destinado à formação continuada dos gestores que atuam nas escolas que ofertam a Educação Básica, 4 contribuindo no desenvolvimento profissional e consequentemente na melhoria da qualidade dos processos de gestão e organização da escola. Fazem parte do plano os seguintes programas: PRADIME - Programa de Apoio aos Dirigentes Municipais de Educação - é uma parceria do Ministério da Educação com a União Nacional dos Dirigentes Municipais – UNDIME, criada com o objetivo de fortalecer e apoiar os dirigentes da educação municipal na gestão dos sistemas de ensino e das políticas educacionais. O programa oferece a todos os dirigentes municipais de educação e equipes técnicas que atuam na gestão da educação e do sistema municipal, um espaço permanente de formação, troca de experiências, acesso a informações sistematizadas e à legislação pertinente, que ajude a promover a qualidade da educação básica nos sistemas públicos municipais de ensino, focando as diversas dimensões da gestão educacional. Escola de Gestores da Educação Básica - surgiu da necessidade de se construir processos de gestão escolar compatíveis com a proposta e a concepção da qualidade social da educação, baseada nos princípios da moderna administração pública e de modelos avançados de gerenciamento de instituições públicas de ensino, buscando assim, qualificar os gestores das escolas da educação básica pública, a partir do oferecimento de cursos de formação à distância. A formação é feita por uma rede de universidades públicas parceiras do MEC. Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares - objetiva fomentar a implantação e o fortalecimento dos Conselhos Escolares, por meio da elaboração de material didático específico e formação continuada, presencial e a distância, para técnicos das secretarias estaduais e municipais de educação e para conselheiros escolares, de acordo com as necessidades dos sistemas de ensino, das políticas educacionais e dos profissionais de educação envolvidos com gestão democrática. Aos Conselhos Escolares cabe deliberar sobre as normas internas e o funcionamento da escola, além de participar da elaboração do Projeto Político-Pedagógico; analisar as http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=447&id=219&option=com_content&view=article http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12337:escola-de-gestores-da-educacao-basica-apresentacao&catid=300:escola-de-gestores-da-educacao-basica&Itemid=693 http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12384:conselhos-escolares-apresentacao&catid=316:conselhos-escolares&Itemid=655 5 questões encaminhadas pelos diversos segmentos da escola, propondo sugestões; acompanhar a execução das ações pedagógicas, administrativas e financeiras da escola e mobilizar a comunidade escolar e local para a participação em atividades em prol da melhoria da qualidade da educação. Pró-Conselho - Programa Nacional de Capacitação dos Conselheiros Municipais de Educação - tem como principal objetivo qualificar gestores e técnicos das secretarias municipais de educação e representantes da sociedade civil para que atuemem relação à ação pedagógica escolar, à legislação e aos mecanismos de financiamento, repasse e controle do uso das verbas da educação. O programa estimula a criação de novos conselhos municipais de educação, o fortalecimento dos existentes e a participação da sociedade civil na avaliação, definição e fiscalização das políticas educacionais, dentre outras ações. Esta atividade tem como foco o PRADIME, uma vez que foi oferecido aos municípios prioritários dos estados do Nordeste 2.3 O PRADIME - Programa de Apoio aos Dirigentes Municipais de Educação O PRADIME desenvolve dois tipos principais de atividade: encontros presenciais e curso a distância. A primeira propicia a participação dos dirigentes municipais em encontros com representantes do MEC, do MEC/FNDE e da UNDIME, dentre outros, onde são discutidos diversos programas e temas relacionados à política educacional. Neles são realizadas palestras, oficinas e também apresentações de exemplos bem sucedidos de gestão da educação municipal. A segunda iniciativa, o curso a distância, é um espaço de aperfeiçoamento e formação dos dirigentes municipais de educação em nível de extensão e, em alguns casos, especialização. O curso aborda as diversas temáticas que estão sob sua responsabilidade, abrangendo o planejamento e a avaliação do sistema educacional, o financiamento e a gestão orçamentária, a infraestrutura física e a logística de suprimentos bem como a gestão de pessoas, considerando o ambiente de governança democrática. Neste espaço virtual de aprendizagem, além do curso propriamente dito, o aluno ainda encontrará um espaço propício para o intercâmbio de ideias e experiências, contando com o apoio e orientação de professores consultores. http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=251:pro-conselho-apresentacao&catid=158:pro-conselho&Itemid=470 http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=251:pro-conselho-apresentacao&catid=158:pro-conselho&Itemid=470 http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=447&id=219&option=com_content&view=article 6 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS A pesquisa foi efetivada através de um percurso investigativo, envolvendo duas etapas. Na primeira etapa utilizei pesquisa bibliográfica, que segundo Gil (2007, p.44) é desenvolvida a partir de material já elaborado. Na segunda etapa, somei com pesquisa quantitativa, desenvolvida a partir do uso de questionários enviados por meio de aplicativo de mensagem via celular, respondidos por três gestores de escolas da Rede Municipal e Estadual de Ensino de Eusébio-CE. 4 RESULTADOS 4.1 A ESTRUTURA DA GESTÃO ESCOLAR PÚBLICA NO BRASIL ATUAL O mecanismo de gestão escolar foi unificado em torno de uma nova Política Pública, denominada de Gestão Democrática, implantada de forma igual em todo o País. Os artigos 14 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e 22 do Plano Nacional de Educação (PNE) indicam que os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica obedecendo aos princípios da participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola e a participação das comunidades escolares e locais em conselhos escolares. Planejar a educação é ação de extrema relevância para melhor organização do trabalho na escola, cuja existência só pode ser legitimada pela consecução, com eficiência, eficácia e qualidade, dos fins para os quais ela foi criada e é mantida pela sociedade. Observe-se que não é possível dissociar a ideia de planejamento educacional e escolar da necessidade de se desenvolver, através de discussões e deliberações coletivas, um projeto pedagógico da unidade escolar (GADOTTI; ROMÃO, 2004, p. 81). Passou-se a entender o papel do gestor como líder cooperativo, o de alguém que consegue perceber as necessidades e expectativas da comunidade escolar, e articular a adesão e a participação de todos em um projeto comum de gestão. “O diretor não pode ater-se apenas às questões administrativas. Como dirigente, cabe- lhe ter uma visão de conjunto e uma atuação que apreenda a escola em seus aspectos pedagógicos, administrativos, financeiros e culturais” (LIBÂNEO, 2005, p.332). Esta atividade mostrou total relevância quanto à compreensão das facetas da gestão escolar ainda não percebidas e desmistificadas devido a longa existência do modelo de gestão até pouco tempo predominante. 7 4.2 DA IMPORTANCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA DOS GESTORES NO PLANEJAMENTO DA GESTÃO ESCOLAR É complexa a tarefa de gerir estabelecimentos de ensino. As orientações sobre a formação de diretores/gestores estão previstas em lei. A primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 4.024/61 – LDB) definia que os administradores escolares destinados ao ensino primário seriam formados no ensino normal (Art. 52) e que os institutos de educação ministrariam cursos de especialização, de administradores escolares e de aperfeiçoamento, abertos aos graduados em escolas normais de grau colegial (Art. 55). Mesmo que ainda não exigida dos administradores escolares a formação superior nessa época, já era clara a preocupação, mas é dos anos setenta do século XX, portanto, a exigência de nível superior em Pedagogia para diretore(a)s de escola. Analisando as respostas do questionário enviado aos três gestores de escolas da Rede Municipal de Ensino de Eusébio-CE, é perceptível que mesmo tendo se passado mais de vinte anos de vigência do artigo 64 da LDB de 1996 (Lei nº 9.394/96), não há ainda completa sintonia entre suas orientações e a realidade dos sistemas de ensino. Na prática nem todos o(a)s diretore(a)s são formados em Pedagogia, tendo concluído outros cursos de graduação. A formação em nível de pós-graduação também é diversificada, assim como varias são as formas de acesso ao cargo. A formação inicial do professor nem sempre é adequada à diversidade dos perfis dos públicos das escolas e, portanto, deve ser a mais coesa possível, com a oferta de uma educação continuada. As duas são essenciais, mas a inicial é absolutamente indispensável, por se tratar da estrutura sobre a qual se ergue o processo formativo continuado junto à experiência profissional e aos conhecimentos obtidos em cursos e programas. Se a avaliação de desempenho é de lei, outras condições também o são. 4.3 DA PERCEPÇÃO DOS GESTORES QUANTO A IMPORTANCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA NO PLANEJAMENTO DA GESTÃO ESCOLAR Analisando as respostas do questionário enviado aos três gestores de escolas da Rede Municipal de Ensino de Eusébio-CE, é perceptível também que todos 8 participam por vontade própria, por plena consciência das suas necessidades e limitações, de formações oferecidas pela Secretaria de Educação do Município. Saliento ainda que as respostas dos gestores foram unânimes em menção a quantidade e qualidade dos encontros de capacitação oferecidos pela Secretaria de Educação do Município em ênfase, tornando assim oportuno registrar as iniciativas de formação continuada por ela oportunizadas. 4.4 DO NÍVEL DE CONHECIMENTO E INTERAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE GESTÃO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA QUANTO AS AÇÕES DO PDE OFERECIDOS PELO ME Dentre as respostas do questionário enviado aos três gestores de escolas da Rede Municipal de Ensino de Eusébio-CE houve unanimidade no total desconhecimento quanto aos programas de apoio à gestão escolar. Nenhum dos gestores entrevistados pelo questionário ouvira falar nos Programas do Plano de Desenvolvimento de Educação da Secretaria de Ensino Básico do Ministério da Educação. Vale salientar que os gestores entrevistados disseram atuar como profissionais da área de educação há quinze, doze e oito anos, e os programas de apoio à gestão foram oferecidos como iniciativapara a elevação da qualidade do ensino no início dos anos dois mil. 4.5 DO IMPACTO DIRETO DO PRADIME E DO COMPARATIVO PRADIME X REALIDADE DAS ESCOLAS DO MUNICÍPIO DE EUSÉBIO-CE Como não há informações sobre o quantitativo de gestore(a)s que passaram pelo PRADIME, é impossível mensurar, avaliar seu impacto sobre o trabalho por ele(a)s desenvolvido nas escolas. Na análise dos dados é possível encontrar dados sobre os processos de formação continuada, porém, sem associá-los a iniciativas específicas do ME. Os dados apresentados nas respostas dos questionários apresentam indicações para reflexão sobre o perfil e a formação de gestores escolares no Brasil. Como síntese, pode-se afirmar que: • A maioria é do sexo feminino e com idade acima de 35 anos; 9 • A maioria possui formação de nível superior, com diploma em Licenciatura ou Pedagogia; • Tem havido preocupação em realizar cursos de pós-graduação; • Predomina a pós-graduação lato sensu (especialização) de formação com ênfase nas áreas de gestão escolar; • A maioria realizou algum tipo de formação continuada nos últimos 2 anos; 5 DAS ESCOLAS A comunidade escolar do Município de Eusébio-CE envolvida nesta atividade está localizada nos bairros Tamatanduba, Santo Antônio e Autódromo, onde funcionam a Escola Ensino Infantil e Fundamental Izídio José Campina, a Escola de Ensino Infantil e Fundamental Moacir Ferreira da Silva, e a Escola de Ensino Médio Ana Bezerra de Sá, com média de trezentos e vinte alunos matriculados e frequentes por turno em casa escola. Quando questionados quanto as maiores dificuldades encontradas frente à gestão da escola, a ausência dos pais no processo de ensino aprendizagem mostrou-se como o grande vilão, deixando a escola sobrecarregada de problemas cujas resoluções competem às famílias, uma vez que é mínima a participação das famílias em todos os processos escolares. O dado é preciso ao afirmarem que apenas uma média trinta por cento dos responsáveis pelos alunos comparece nas reuniões de acompanhamento pedagógico. Todavia os gestores foram categóricos em afirmar que não existe evasão escolar, apenas casos de transferências para outras escolas. 6 CONCLUSÃO Diante da impossibilidade da avaliação do impacto do PRADIME na comunidade escolar, sendo esses os dados, cabe a pergunta: o que fazer a partir das demais informações? O estudo fez evidente que mesmo não tendo propriedade sobre os programas de investimento em formação continuada na equipe gestora oferecidos pelo ME, os próprios gestores reconhecem a necessidade e buscam capacitação, através de treinamentos recebidos pela rede municipal e formação em outras áreas, com o intuito de ter ferramentas que lhes proporcionem lidar com a diversidade do público 10 que compõe a comunidade escolar. Tal busca é exposta também através do fato de que há na equipe de suporte à diretoria escolar, a coordenação pedagógica, profissionais atuantes com graduação em Licenciatura, pós-graduação em Gestão e Práticas pedagógicas e graduação em Pedagogia em curso. Foi evidenciada também a preocupação da Secretaria de Educação do Município de Eusébio com a capacitação de gestores escolares do município, uma vez que todas as suas secretarias proporcionam em esforço mútuo ser Eusébio o único município das regiões Norte e Nordeste a aparecer entre os 100 com alto desenvolvimento do País, segundo Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM), que acompanha o desenvolvimento socioeconômico dos mais de cinco mil municípios brasileiros com base nas três áreas fundamentais ao desenvolvimento humano: Educação, Saúde e Emprego & Renda. O índice possui periodicidade anual e é calculado exclusivamente com estatísticas públicas oficiais. Outro aspecto que ficou evidenciado é que os gestores expressam o reconhecimento de que o maior desafio do gestor é o de conscientizar toda a comunidade escolar da corresponsabilidade pelos destinos da instituição educacional, pelos rumos que deve orientar a prática educativa. Não existem estratégias únicas, elas são dinâmicas e refletem ao perfil de cada comunidade escolar, independente de classe social. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O Que é Educação. 21ª Ed. São Paulo: Editora Brasiliense, 1988. BRASIL. Ministério da Educação. Apoio à gestão escolar. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/programa-saude-da-escola/195-secretarias-112877938/seb- educacao-basica-2007048997/18765-apoio-a-gestao-escolar> Acesso em: 14 nov, 2019. BRASIL. Ministério da Educação. Apoio à gestão escolar. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/secretaria-de-educacao-basica/publicacoes/195-secretarias- 112877938/seb-educacao-basica-2007048997/12570-publicacoes-do-pradime> Acesso em: 14 nov, 2019. DO HOMEM, Declaração Universal dos Direitos. Disponível em: http://www. fpce. up. pt/sae/pdfs. Decl_Univ_Direitos_Homem. pdf, 1948. MARCOS, A. de O. A Gênese da Educação Brasileira Contemporânea e a Lei nº 4.024/61. Acervo, v. 18, n. 1/2 janDez, p. 55-82, 2011. 11 VIEIRA, S. L.; VIDAL, E. M. Perfil e Formação de Gestores Escolares no Brasil. Dialogia, São Paulo, n. 19, p. 47-66, jan./jun. 2014. CARVALHO, Djalma Pacheco de. A nova lei de diretrizes e bases e a formação de professores para a educação básica. Ciência & Educação (Bauru), v. 5, n. 2, p. 81-90, 1998. GADOTTI, Moacir e ROMÃO, José E (orgs.). Autonomia da Escola: princípios e propostas. São Paulo: Cortez Editora, 2004. LIBÂNEO. José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2005. LIBÂNEO, José Carlos. OLIVEIRA, João Ferreira de. TOSCHI, Mirza Seabra. Educação Escolar – Políticas, Estrutura e Organização. 9ª ed. São Paulo. Cortez, 2010. PIMENTA, Selma Garrido. O pedagogo na escola pública: uma proposta de atuação a partir da análise crítica da orientação educacional. São Paulo: Edições Loyola, 2002. SAVIANI. Demerval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. Campinas, SP: Autores Associados, 2003. BORGES, Pedro Farias. Gestão escolar: guia do diretor em dez lições. In: ACÚRCIO, Marina Rodrigues Borges. A gestão da escola: Porto Alegre/Belo Horizonte: Artmed/Rede Pitágoras, 2004.
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