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contabilidade e mercado de trabalho aula 5

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03/05/2020 Disciplina Portal
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Contabilidade e Mercado de
Trabalho
Aula 5 - Relatórios contábeis/estrutura de
capital
INTRODUÇÃO
Um dos mais relevantes propósitos da Contabilidade é fornecer a seus usuários informações sobre os resultados
alcançados e dados de natureza patrimonial, orçamentária, econômica e �nanceira. Isso é feito por meio das
demonstrações contábeis ou �nanceiras.
Diferentes grupos – gestores, acionistas, credores, investidores, governo e sociedade – têm interesse nessas
demonstrações, pois necessitam delas para suas atividades e, principalmente, para tomar decisões.
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Mediante sua análise, também é possível conhecer a composição da estrutura de capital da empresa. Nesta aula,
estudaremos tais assuntos.
OBJETIVOS
Reconhecer os demonstrativos contábeis (obrigatórios e não obrigatórios).
Identi�car os aspectos da composição da estrutura de capital das empresas.
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ESTRUTURA CONCEITUAL PARA ELABORAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE
RELATÓRIO CONTÁBIL-FINANCEIRO
A estrutura conceitual básica da Contabilidade fornece um conjunto de princípios e de normas que tem o objetivo de
guiar a prática contábil.
No Brasil, algumas instituições tratam dessa estrutura. São elas:
Fonte da Imagem:
Entre os atos do CFC, encontra-se a Resolução CFC nº 1.374/2011, que dá nova redação à NBC TG ESTRUTURA
CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro. (glossário)
Fonte da Imagem:
Aquelas que tem o objetivo de �scalizar, normatizar, disciplinar e desenvolver o mercado de valores mobiliários no
Brasil.
A CVM emite instruções que estabelecem normas e procedimentos para, entre outros aspectos, a elaboração
de demonstrações �nanceiras.
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Fonte da Imagem:
De acordo com a Resolução CFC nº 1.055/2005, trata-se daquele que tem como objetivo:
“[...] o estudo, o preparo e a emissão de Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de Contabilidade e a
divulgação de informações dessa natureza, para permitir a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira,
visando à centralização e uniformização do seu processo de produção, levando sempre em conta a convergência da
Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais”.
Saiba mais
, Conforme aponta o Pronunciamento Conceitual Básico (R1), emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis:, , “[...] as
demonstrações contábeis são elaboradas e apresentadas para usuários externos em geral, tendo em vista suas �nalidades
distintas e necessidades diversas. Governos, órgãos reguladores ou autoridades tributárias, por exemplo, podem determinar
especi�camente exigências para atender a seus próprios interesses. Essas exigências, no entanto, não devem afetar as
demonstrações contábeis elaboradas segundo esta Estrutura Conceitual”.
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
A NBC TG 26, aprovada pela Resolução CFC nº 1.185/2009, estabelece requisitos gerais para a apresentação das
demonstrações contábeis, diretrizes para a sua estrutura e os requisitos mínimos para seu conteúdo, em consonância
com o CPC 26, de 15/12/2011.
CONCEITO
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• Exposição resumida e ordenada de um conjunto de dados colhidos pela Contabilidade, que permite evidenciar a
posição patrimonial e �nanceira, bem como o desempenho da entidade em determinado período;
• “[...] representação monetária estruturada da posição patrimonial e �nanceira em determinada data e das transações
realizadas por uma entidade no período �ndo nessa data” (IBRACON, 2017).
OBJETIVO
• Relatar às pessoas que utilizam a Contabilidade (usuários) os principais fatos contábeis registrados em determinado
período, bem como informar as posições (patrimonial e �nanceira), o desempenho e os Fluxos de Caixa da entidade,
visando subsidiar o processo de tomada de decisão;
• “[...] fornecer informações sobre a posição patrimonial e �nanceira, o resultado e o �uxo �nanceiro de uma entidade,
que são úteis para uma ampla variedade de usuários na tomada de decisões” (IBRACON, 2017).
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Para satisfazer seus objetivos, as demonstrações contábeis devem proporcionar informações acerca da entidade, que
juntamente com outros esclarecimentos constantes das notas explicativas, possam ajudar os usuários a terem uma
visão das posições, econômica, patrimonial, �nanceira, do desempenho e dos Fluxos de Caixa, de forma a melhor
quali�cá-los para a tomada de decisão.
Conforme disposto no item 13 da ITG 2000 – Escrituração Contábil –, todas as Demonstrações Financeiras devem ser
transcritas no Livro Diário, completando-se com as assinaturas do titular ou do representante legal da entidade e do
pro�ssional da Contabilidade legalmente habilitado.
As demonstrações contábeis fornecem informações a respeito de:
Além das informações fornecidas pelas demonstrações contábeis, o processo de tomada de decisão também deve
considerar outras, como, por exemplo:
• Condições econômicas gerais;
• Perspectivas para o setor (indústria, comércio e serviços);
• Eventos e clima políticos;
• Leis e regulações.
DECISÕES TOMADAS COM BASE NAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
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De acordo com a Resolução CFC nº 1.374/2011, as demonstrações contábeis devem satisfazer as necessidades
comuns da maioria dos seus usuários, uma vez que quase todos eles utilizam-nas para a tomada de decisões
econômicas, tais como:
• Decidir quando comprar, manter ou vender instrumentos patrimoniais;
• Avaliar a administração da entidade quanto à responsabilidade que lhe tenha sido conferida e quanto à qualidade de
seu desempenho e de sua prestação de contas;
• Avaliar a capacidade de a entidade pagar seus empregados e proporcionar-lhes outros benefícios;
• Avaliar a segurança quanto à recuperação dos recursos �nanceiros emprestados à entidade;
• Determinar políticas tributárias;
• Determinar a distribuição de lucros e dividendos;
• Elaborar e usar estatísticas da renda nacional;
• Regulamentar as atividades das entidades.
O nível de utilidade das informações contidas nas demonstrações contábeis varia conforme as suas características, na
medida em que elas sejam mais ou menos:
• Relevantes;
• Fidedignas;
• Comparáveis;
• Veri�cáveis;
• Tempestivas;
• Compreensíveis.
CONJUNTO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
O conjunto completo das demonstrações contábeis está previsto no item 10 da NBC TG 26 R4:
A entidade pode usar outros títulos nas demonstrações em vez daqueles usados na NBC TG 26 R4, desde que não
contrarie a legislação societária brasileira vigente.
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Saiba Mais
, Antes de dar continuidade a seus estudos, clique aqui (galeria/aula5/docs/PDF_1.pdf) para conhecer com detalhes o conjunto
das demonstrações contábeis e seu complemento.
OBRIGATORIEDADE DE ELABORAÇÃO E DIVULGAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
A obrigatoriedade de elaborar as demonstrações contábeis está contida nas seguintes legislações:
A obrigatoriedade de elaboraçõesdivulgação das demonstrações �nanceiras varia conforme os seguintes tipos e
portes da entidade:
Pequena e Média Empresa (PME)
No que se refere às demonstrações contábeis para Pequenas e Médias Empresas (PMEs),
as seções 03 a 09 da NBC TG 1000 (R1), que trata da Contabilidade para empresas desse
porte, cuidam da questão.
• Balanço Patrimonial (BP);
• Demonstração do Resultado do Exercício (DRE);
• Demonstração do Resultado Abrangente (DRA) – que pode ser substituída pela DLPA;
• Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) – obrigatória se substituir a
DRA ou a DMPL;
• Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) – que pode ser substituída
pela DLPA;
• Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC);
• Notas Explicativas (NEs).
De acordo com a redação da ementa da Lei nº 11.638/2007:
“[...] estende às sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e divulgação
de demonstrações �nanceiras”.
Há controvérsia quanto à obrigatoriedade de publicação das demonstrações �nanceiras
pelas sociedades limitadas de grande porte.
http://estacio.webaula.com.br/cursos/cmtcc9/galeria/aula5/docs/PDF_1.pdf
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Entende-se por sociedade de grande porte as que tiverem ativo total superior a R$ 240
milhões ou receita bruta anual superior a R$ 300 milhões (parágrafo único do artigo 3º da
Lei nº 11.638/2007).
Microempresa (ME) e Empresa de Pequeno Porte (EPP)
No que se refere às demonstrações contábeis para Microempresas (MEs) e Empresas de
Pequeno Porte (EPPs), os itens 26 e 27 da Resolução CFC nº 1.418/2012, que aprova a ITG
1000 – Modelo Contábil para Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, tratam da
questão:
“A entidade deve elaborar o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado e as Notas
Explicativas ao �nal de cada exercício social. Quando houver necessidade, a entidade deve
elaborá-los em períodos intermediários.
A elaboração do conjunto completo das Demonstrações Contábeis, incluindo além das
previstas no item 26, a Demonstração dos Fluxos de Caixa, a Demonstração do Resultado
Abrangente e a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, apesar de não serem
obrigatórias para as entidades alcançadas por esta Interpretação, é estimulada pelo
Conselho Federal de Contabilidade”.
Sociedade Anônima (SA)
As únicas sociedades obrigadas a publicar suas demonstrações �nanceiras são aquelas
constituídas por ações, de capital aberto ou fechado, com as seguintes exceções:
• A companhia fechada que tiver menos de vinte acionistas, com Patrimônio Líquido inferior
a R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), poderá deixar de publicar suas demonstrações
�nanceiras, desde que elas sejam arquivadas na Junta Comercial (artigo 294, inciso II, da Lei
nº 6.404/1976);
• A companhia fechada, com Patrimônio Líquido, na data do balanço, inferior a R$
2.000.000,00 (dois milhões de reais), não será obrigada à elaboração e publicação da DFC
(artigo 176, parágrafo 6º, da Lei nº 6.404/1976);
• Apenas as companhias abertas estão obrigadas a elaborar e publicar a Demonstração do
Valor Adicionado (inciso V do caput do artigo 176 da Lei nº 6.404/1976).
O Capítulo XV da Lei nº 6.404/1976 trata das demonstrações �nanceiras, e o artigo 176 traz
a relação das demonstrações contábeis, cujas elaboração e publicação são obrigatórias por
parte das S.A.
A Deliberação CVM nº 676/2011 também trata dessas demonstrações.
São elas:
• Balanço Patrimonial (BP);
• Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA);
• Demonstração do Resultado do Exercício (DRE);
• Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC);
• Demonstração do Valor Adicionado (DVA) – obrigatória se for companhia aberta;
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• Notas Explicativas (NEs);
• Demonstração do Resultado Abrangente (DRA);
• Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL).
Uma companhia é aberta ou fechada conforme os valores mobiliários de sua emissão
possam ser ou não negociados em bolsa ou em mercado de balcão.
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E LEGISLAÇÃO DO IMPOSTO DE
RENDA
No Brasil, a questão tributária tem elevada complexidade e demanda um amplo conhecimento por parte dos gestores.
Além da divulgação de informações a terceiros, as demonstrações contábeis são também utilizadas, entre outros �ns,
no processo de prestação de contas dos administradores e para a apuração do resultado sobre o qual, via de regra,
incide o Imposto de Renda (IR).
A Lei nº 9.430/1996 estabelece que, a partir do ano-calendário de 1997, o IR das Pessoas Jurídicas será determinado
com base no lucro real, presumido, ou arbitrado, por períodos de apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de
março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário, observada a legislação vigente.
Dessa forma, torna-se necessário que as empresas privadas brasileiras e as estrangeiras com operação no Brasil
elaborem, ao �nal de cada período de incidência do IR, as demonstrações �nanceiras, de forma que seja possível
apurar a base sobre a qual incidirá o IR.
O Decreto nº 3.000/1999 (glossário) regulamenta a tributação, �scalização, arrecadação e administração do Imposto
sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza.
ESTRUTURA DE CAPITAL DAS EMPRESAS
Para a doutrina contábil, o termo capital engloba, em sentido amplo, todas as origens e aplicações dos recursos (ativo,
passivo e Patrimônio Líquido).
Por isso, precisamos diferenciar essa aplicação abrangente para a doutrina de seu sentido restrito, que nos remete
apenas aos recursos dos sócios (capital social ou individual).
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Fonte da Imagem:
A estrutura de capital de uma empresa refere-se aos recursos que lhe �nanciam, que podem ser de duas origens:
Capital próprio ou Patrimônio Líquido (PL) – recursos dos acionistas ou proprietários da empresa.
Capital de terceiros (passivo) – recursos dos credores.
Nesse contexto, �nanciar a empresa signi�ca alocar os recursos que têm origem no passivo e no PL (glossário) em
bens e direitos que integram o ativo.
CAPITAL PRÓPRIO X CAPITAL DE TERCEIROS
Tanto o capital próprio quanto o de terceiros podem ser materializados por meio de materiais, produtos, mercadorias e
dinheiro.
O capital próprio é composto pelos recursos que os sócios colocaram na organização, para realizar os investimentos
necessários ao seu funcionamento.
Quando maior for o volume de capital próprio, maior será a participação dos sócios nos resultados, mas, por outro
lado, também maiores serão seus riscos.
O capital de terceiros é comporto pelos recursos vindos de fora da sociedade, ou seja, não vem dos seus sócios.
Em relação ao capital de terceiros, deve-se considerar seu custo, que é traduzido pelos juros, pelas taxas e pelas
margens de lucro dos fornecedores.
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O capital de terceiros é remunerado com o resultado da atividade operacional da empresa.
Dessa forma, se a empresa tiver muito esse tipo de capital, terceiros usufruirão mais dos resultados da organização
que, por outro lado terá menos riscos, pois os riscos são daqueles que a �nanciam, no caso terceiros (fornecedores,
governo, bancos etc.).
ATIVIDADES E DIFERENÇAS DE ESTRUTURAS DE CAPITAIS
Fonte da Imagem:
A estrutura de capital de uma empresa varia de acordo com o seu ramo de atuação.
Por exemplo, a estrutura de capital de um banco não tem a mesma estrutura de capital de uma indústria.
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Um banco pode ter 10% de recursos de seus sócios, contra 90% de recursos de seus depositantes e outros credores
que essa con�guração será considerada confortável, mantendo a instituição em equilíbrio.
Por outro lado, uma indústria, normalmente, para ter uma con�guração confortável, necessita de maior volume de
capital de seus sócios e menor participação de terceiros.
CAPITAL SOB A PERSPECTIVA DO ATIVO – CAPITAL CIRCULANTE E
CAPITAL FIXO
Como vimos, o capital próprio e o capital de terceiros constituem a fonte de �nanciamento dos bens e direitos que
integram o ativo.
Sob essa perspectiva, o capital traduzido em bens e direitos se classi�ca em dois grupos, conforme o grau de liquidez:
ATIVO CIRCULANTE
O conceito de capital circulante está relacionado com este grupo, que engloba os ativos que permanecem dentro da
empresa por um curto período de tempo, de acordo com o ciclo operacional (normalmente um ano).
Esses bens são convertidos em espécie com maior rapidez (realizáveis), ou já estão disponíveis, normalmente em
dinheiro (uso imediato).
O inciso I do artigo 179 da Lei nº 6.404/1976 aponta os itens que devem ser classi�cados no grupo ativo circulante.
ATIVO NÃO CIRCULANTE
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O conceito de capital �xo está relacionado com este grupo, especialmente no que se refere ao subgrupo ativo
imobilizado, que é integrado por bens necessários ao funcionamento da empresa e que não desaparecem em um único
ciclo operacional da empresa.
O capital �xo vai sendo reduzido em função da depreciação, amortização ou exaustão, resultantes da ação do tempo,
da utilização ou da obsolescência.
Os incisos III, IV e V do artigo 179 da Lei nº 6.404/1976 de�nem os itens que devem ser classi�cados no grupo ativo
não circulante.
ATIVIDADE
1 - A estrutura conceitual básica da Contabilidade fornece um conjunto de princípios e de normas que tem o objetivo de
guiar a prática contábil.
No Brasil, algumas instituições tratam dessa estrutura. Entre elas, podemos citar o CFC, cuja atribuição é:
a) Emitir pronunciamentos contábeis.
b) Aprovar as demonstrações contábeis das empresas.
c) Regulamentar o mercado de capital.
d) Regulamentar as práticas contábeis no Brasil.
e) Orientar o governo em questões de natureza contábil.
Justi�cativa
2 - As demonstrações contábeis NÃO fornecem informações a respeito de:
a) Ativos
b) Passivos
c) Patrimônio
d) Patrimônio Líquido
e) Projeções
Justi�cativa
3 - O nível de utilidade das informações das demonstrações contábeis varia conforme suas características, na medida
em que elas NÃO sejam mais ou menos:
a) Relevantes
b) Publicáveis
c) Comparáveis
d) Veri�cáveis
e) Tempestivas
Justi�cativa
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4 - Considere as seguintes a�rmativas:
I. Os �uxos operacionais são re�etidos pelas receitas e pelos gastos decorrentes da industrialização, comercialização
ou prestação de serviços da organização.
II. Os �uxos de investimento são os gastos efetuados no realizável a longo prazo, em investimentos, no imobilizado ou
no intangível, e as entradas decorrentes de venda dos ativos registrados nos citados subgrupos de contas.
III. Os �uxos de �nanciamento não são os recursos obtidos do passivo não circulante e do PL.
Entre os itens anteriores, está(ão) CORRETA(S):
a) Apenas I
b) I e II
c) I e III
d) II e III
e) I, II e III
Justi�cativa
5 - Que característica determina se uma companhia é aberta ou fechada?
a) A composição societária na forma de SA ou empresa por cota de responsabilidade limitada.
b) Os valores de faturamento anual e do PL.
c) A possibilidade de negociar ou não os valores mobiliários de sua emissão em bolsa ou em mercado de balcão.
d) O número de sócios.
e) A abertura para que o capital de terceiros �nancie as atividades da companhia durante o exercício �nanceiro.
Justi�cativa
Atividade
, Antes de encerrar seus estudos, clique aqui (galeria/aula5/docs/PDF_2.pdf) para fazer mais uma atividade.
http://estacio.webaula.com.br/cursos/cmtcc9/galeria/aula5/docs/PDF_2.pdf
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Glossário
RELATÓRIO CONTÁBIL-FINANCEIRO
Novo nome dado pelo International Accounting Standards Board (IASB) às demonstrações contábeis.
DECRETO Nº 3.000/1999
Art. 274.  Ao �m de cada período de incidência do imposto, o contribuinte deverá apurar o lucro líquido mediante a elaboração,
com observância das disposições da lei comercial, do balanço patrimonial, da demonstração do resultado do período de apuração
e da demonstração de lucros ou prejuízos acumulados.
§ 1º O lucro líquido do período deverá ser apurado com observância das disposições da Lei nº 6.404, de 1976 (Decreto-Lei nº
1.598, de 1977, art. 67, inciso XI, Lei nº 7.450, de 1985, art. 18, e Lei nº 9.249, de 1995, art. 5º).
§ 2º O balanço ou balancete deverá ser transcrito no Diário ou no LALUR (Lei nº 8.383, de 1991, art. 51, e Lei nº 9.430, de 1996,
arts. 1º e 2º, § 3º).
Art. 275.  O contribuinte deverá elaborar demonstração do lucro real, discriminando (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 8º, § 1º,
e Lei nº 9.430, de 1996, arts. 1º e 2º):
I - o lucro líquido do período de apuração;
II - os lançamentos de ajuste do lucro líquido, com a indicação, quando for o caso, dos registros correspondentes na escrituração
comercial ou �scal;
III - o lucro real.
Parágrafo único.  A demonstração do lucro real deverá ser transcrita no LALUR (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 8º, inciso I,
alínea “b”).
PASSIVO E NO PL
O passivo e o PL constituem a origem de todos os recursos que são aplicados em bens e direitos e que integram o ativo.

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