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RESENHA CRITICA AIA

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E 
SANEAMENTO BÁSICO 
 
 
 
 
 
 
 
Resenha Crítica 
 
Silvana Paula Valdevino da Silva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho da disciplina 
Avaliação de Impactos Ambientais 
Tutora: Ricardo Finotti Leite 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Recife 
2020 
 
IDENTIFICAÇÃO, MAPEAMENTO E MONITORAMENTO DO IMPACTO EM 
ORGANIZAÇÕES HÍBRIDAS 
 
OBRA RESENHADA: 
 
HOLT, Diane; LITTLEWOOD, David. IDENTIFICAÇÃO, MAPEAMENTO E 
MONITORAMENTO DO IMPACTO EM ORGANIZAÇÕES HÍBRIDAS. 
CALIFORNIA MANAGEMENT REVIEW VOL. 57, Nº 3, PRIMAVERA DE 2015, 
CMR.BERKELEY.EDU 107 
 
 
ESTRUTURA DA OBRA 
 
A obra está estruturada em três seções: Definindo o cenário, Implicações para 
a prática e as conclusões. Dentro de cada seção encontramos subseções que 
detalha a obra. 
Na primeira seção encontramos os itens: explorando as organizações híbridas 
da África do Sul, da Zâmbia e do Quênia, implicações e impactos, processo 
Hy-Map: ilustrado pelas empresas Cookswell/Musaki. Na segunda seção: 
entendendo as atividades de criação de valor híbrido, a importância do 
ambiente, entendendo o impacto, evidência e métrica e relatório, 
comunicações e relacionamentos com as partes interessadas e por fim a 
terceira seção com: as seis principais perguntas para a sua organização. 
 
 
RESUMO DO CONTEÚDO: 
 
As organizações híbridas apresentam uma interface entre modelos com fins 
lucrativos e os sem fins lucrativos e adotam uma ética orientada para missão 
associada com o objetivo social e/ou ambiental, priorizando a missão ao lucro. 
Estas organizações buscam o impacto, e a sua variabilidade conduz aos 
grandes desafios para capturar esse impacto e para determinar a extensão da 
hibridação de uma organização, precisamos considerar a sua prioridade 
relativa entre as duas condições de interface que elas enfrentam, tais como 
suas missões sociais e ambientais e o foco no lucro ou não. Em muitos casos a 
ausência do Estado e de políticas públicas não garante o devido acesso a 
educação, não ajuda no combate a pobreza extrema, sistema de saúde 
precário, saneamento deficiente, corrupção e falta de infraestrutura, com isso 
as organizações ocupam esses espaços. As organizações sem fins lucrativos 
se comunica com as organizações híbridas na cadeia de suprimentos e na 
relação com clientes, empregados e beneficiários, uma forma de identificar o 
impacto nessa cadeia é através do processo de mapeamento de impacto 
 
híbrido (Hy-Map) adaptada e aplicada a iniciativas entre as organizações 
híbridas e as tradicionais. 
O artigo em questão esboça uma metodologia direta para organizações 
híbridas e para as envolvidas, para identificar, mapear e monitorar 
qualitativamente os impactos sociais, ambientais e econômicos em diferentes 
aspectos de suas atividades, construindo indicadores contextualmente 
relevantes. 
Os modelos de negócios estão em transição, a obtenção de lucro e a criação 
de valor compartilhado são oportunidades, a compra de produtos dos países 
em desenvolvimento substitui a simples doação proporcionando a participação 
ativa com os mais pobres. Este modelo baseia-se na centralidade da missão 
social e ambiental, na geração de renda, governança participativa, distribuição 
de lucros em causas sociais e soluções inovadoras ligadas à criação de um 
modelo de negócio. Estas organizações ainda não possuem um consenso na 
denominação, seu panorama é heterogêneo e complexo, diferentes 
organizações sem fins lucrativos desenvolvem suporte e metodologias para 
avaliação de impactos. 
A pesquisa foi desenvolvida com contexto nacional e níveis de renda distintos, 
em quatro países: Moçambique (após o conflito), Zâmbia (baixa renda, sem 
litoral), Quênia (renda média a baixa) e África do Sul (o mais desenvolvido 
institucional e economicamente no continente africano). Os 20 casos são bem 
distintos, em tempo, missão, tamanhos e distribuição lucrativa e investimentos. 
O tempo de duração foi de 24 semanas, com visitas as empresas, debates e 
observações. Os grupos das partes interessadas foram identificados e 
entrevistados para compreender os impactos vividos por eles. Os atores 
analisaram os dados através de um processo de codificação indutiva com 
temas-chave identificados a partir dos dados, foi utilizado o modelo inicial para 
identificar os tipos de impactos que pudessem ocorrer. O processo utilizado 
para captura da jornada e análise foi o sensemaking reflexivo e desenvolvido o 
Hy-Map para identificar, mapear e oferecer sugestões para monitorar o impacto 
de nossos estudos de caso, além de capturar os elementos de hibridação. 
Observou-se na maioria das instituições um impacto positivo na geração de 
renda e no reinvestimento dos lucros, com apoio a causas sociais, como a 
escassez de água, ações de saúde, como o apoio aos portadores de HIV e na 
circulação da economia em diversas comunidades de baixa renda. Com uma 
visão holística, o mapeamento aborda todas as partes interessadas no 
negócio, desde atores internos a externos, e com isso construído indicadores 
para medição do progresso das instituições. 
É importante o enraizamento destas organizações no local, ganha 
confiabilidade, cria valores e oportunidades com condições específicas para 
seu desenvolvimento. 
 
O processo Hy-Map permite a identificação do impacto negativo e positivo para 
a análise e o incentivo a inovação e combate a deficiências. Esta é a primeira 
etapa para desenvolver a métrica de avaliação do impacto. 
Os estudos sobre estas organizações precisam acompanhar seu crescimento, 
para compreender melhor sues impactos no sentido de criar valores e evitar 
falhas, para dar suporte ao desenvolvimento sustentável e lidar com problemas 
sociais e ambientais graves. 
 
 
ANÁLISE CRÍTICA DA OBRA: 
 
O artigo apresenta um importante tema, apesar, do estudo ter sido realizado 
há cinco anos, ainda é preciso apronfundar o conhecimento sobre os impactos 
das organizações híbridas. Comparo as ações e o modo de envolvimento com 
a sociedade, suas causas, modelo de produção e geração de renda, além do 
investimento em ações sociais e/ou ambientais com a economia circular que 
ora se discute, fugindo do modelo de economia tradicional, onde 
resignificação a participação das partes interessadas e a visão de crescimento 
local com o impacto positivo. 
Uma obra relevante para a ciência e o desenvolvimento de modelos de 
organizações híbricas e seus laços. 
 
 
 
Silvana Paula Valdevino da Silva 
Pós-graduanda do Curso de Engenharia Ambiental e Saneamento Básico da 
Estácio de Sá (Recife-PE)

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