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Trabalho sobre Igualdade - Direitos Humanos

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MILENNA RIBEIRO GUIMARÃES
NATÁLIA SOARES SANTOS
POLIANA OLIVEIRA SANTIS
IGUALDADE – GÊNEROS
PALMAS – TO
2018
MILENNA RIBEIRO GUIMARÃES
NATÁLIA SOARES SANTOS
POLIANA OLIVEIRA SANTIS
IGUALDADE – GÊNEROS
Trabalho apresentado como requisito parcial
da disciplina de Direitos Humanos, do Curso
 de Direito da Faculdade de Palmas - FAPAL.
 Professora: Geany Lorena 
Alves Dantas.
PALMAS – TO
2018
		 SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...............................................................................................................................(4)
2 DESENVOLVIMENTO...................................................................................................................(5,6,7)
3 CONCLUSÃO...............................................................................................................................(8,9)
4 REFERÊNCIAS..............................................................................................................................(10,11) 
	
1 INTRODUÇÃO
A Igualdade é não diferenciação de direitos e deveres. Apesar da raça, gênero, classe e credo religioso. A igualdade impõe a norma de todos serem tratados da mesma forma, sem distinções. 
A Igualdade entre gêneros em tempos primitivos era inexistente, os homens tinham soberania sob a mulher. Felizmente foram criadas leis que garantem a mulher, direitos como os dos homens, como salário trabalhista de igual para igual. Apesar de muitas empresas não cumprirem com as normas, as mulheres estão conquistando seu espaço e lutando cada dia mais por seus direitos.
 
2 DESENVOLVIMENTO
Igualdade
Igualdade é a ausência de distinção. A igualdade ocorre sempre que todas as
partes estão nas mesmas condições, possuem o mesmo valor ou são interpretadas
a partir do mesmo ponto de vista, seja na comparação entre coisas ou gente. A
palavra igualdade está listada com o conceito de harmonia, de continuidade, ou seja,
quando há um exemplo entre todos os elementos ou objetos envolvidos. A igualdade
na justiça tem segmento da premissa que somas os indivíduos, de uma prescrita
nação, por exemplo, estão sujeitos às mesmas leis que regem o país, devendo ter
os mesmos direitos e incumbências. A Igualdade no Brasil é prevista no artigo 5o da
constituição Federal, chamado de princípio da Igualdade e que diz que todos são
iguais perante a lei. A constituição Federal ainda garante a distinção entre a
Igualdade formal, que é aquela formalizada pelo artigo quinto, e a igualdade
Material, onde estão incluídas as políticas públicas de decréscimo da desigualdade
social e extinção da pobreza. 
Igualdade de Gênero
O que é a igualdade de gênero?
A igualdade de gênero é o conceito que visa definir a busca pela igualdade
política, econômica e social entre mulheres e homens, também conhecida como
igualdade sexual, ela é tida com sucesso quando os gêneros têm os mesmos
direitos, obrigações e oportunidades em todos os setores da sociedade, incluindo na
participação econômica e nas decisões importantes. A igualdade não quer dizer que
homens e mulheres sejam os mesmos, mas que os diretos, responsabilidades e
oportunidades existentes para cada um, não possa depender do seu gênero, isto é
dizer que as pessoas não precisam se prender aos papeis e estereótipos de gênero.
Ilustrando a lógica de um casal se houvesse a igualdade de gênero:
As mulheres não precisariam mais sofrer a pressão de responsabilidades que
são automaticamente designadas a elas nem o dever de cumpri-las sozinha,
como o trabalho doméstico e o cuidado de filhos, por exemplo.
Os homens, da mesma maneira, não teriam de sentir a necessidade de ser “o
provedor” da casa, isto é, de trabalhar para pagar as contas – ou ao menos não
sentir que deveriam
cumprir esse dever sozinhos.
Fatos da desigualdade
As mulheres têm uma esperança de média de vida mais elevada que os homens, o
que torna o apoio social muitas vezes insuficiente, dado que as mulheres estão
sempre sobrecarregadas com o apoio a terceiros. Os cuidados de crianças, doentes
e velhos recaem predominantemente sobre as mulheres.
As mulheres e crianças são as grandes vítimas da exploração sexual.
O desemprego afeta mais mulheres que homens.
Por estarem mais sobrecarregadas, com a multiplicidade de tarefas domésticas e
trabalho, as mulheres sofrem com a indisponibilidade de tempo para cuidar delas
próprias.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, as mulheres manifestam maiores
níveis de ansiedade e de depressão. Situações muitas vezes despoletadas pela
pressão da vida quotidiana e não tanto com fatores biológicos.
A violência doméstica afeta sobretudo as mulheres. 
Os salários para as mesmas funções são mais elevados para homens do que para
mulheres.
As mulheres contribuem para a economia através de trabalho remunerado, mas
também através de trabalho não remunerado realizado em casa, mas as tarefas
domésticas são simbolicamente desvalorizadas.
As mulheres e raparigas estão sujeitas a estereótipos sociais mais prejudiciais face
aqueles que se associam aos homens.
As desordens alimentares, como a anorexia e bulimia, afetam mais raparigas que
rapazes. A obsessão com o corpo e a pressão dos media afeta muito mais as
raparigas.
A pobreza é feminina!
Movimentos pela igualdade de gênero
Nos últimos dois anos os movimentos feministas voltou a ser destaque no Brasil e
no mundo inteiro, sobretudo no ano de 2017 marcou uma nova etapa na luta
feminista, contra o machismo e a desigualdade de gênero, se teve diversas
reinvindicações e denúncias que foram feitas ao longo do ano, sendo que a maioria
delas foram feitas por atrizes famosas de Hollywood, que escancararam para o
mundo a cultura do assédio e a do estupro presentes na maior indústria
cinematográfica do mundo. Diante desse cenário as manifestações foram
organizadas ao redor do mundo contra o feminicídio, pela manutenção e ampliação
dos direitos das mulheres. “ Duas campanhas recentes que surgiram nos Estados
Unidos dão o tom da amplificação das transformações: “Me Too”, em que as
mulheres expuseram abusadores contando suas histórias; e o movimento Times
Up, que inclui a criação de um fundo para ajudar vítimas de assédio sexual na
indústria do entretenimento de Hollywood. Outro exemplo, é o movimento latino-
americano Ni Una Menos, que começou na Argentina e que organiza passeatas
anuais contra o feminicídio.
“#Me Too: mais 500 mil mulheres expõem o tamanho do abuso e do assédio no
mundo”, pelo portal Hypeness.
O movimento também chegou ao Oriente Médio. No Irã, por exemplo, em janeiro e
fevereiro deste ano, mulheres protestaram contra a obrigatoriedade do uso do véu,
em vigor desde 1979. Na Arábia Saudita, o governo mudou uma lei que exigia o
consentimento de um homem para que as mulheres pudessem abrir uma empresa.
No Brasil, a nova onda feminista teve início em 2015, quando os principais
movimentos feminista do país conseguiram reunir milhares de mulheres na Marcha
das Mulheres contra Cunha, em protesto à PL do aborto, em nome de seus direitos
e pedindo a saída do então presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Já em 2016,
novas manifestações foram organizadas para protestar contra o machismo e
a cultura do estupro, na ocasião em que uma adolescente carioca havia sido vítima
de estupro coletivo, cometido por 33 homens.”
3 CONCLUSÃO
Não se pode negar que existem diferenças de estrutura corporal, celulares, biológicas e de formato e
química do cérebro entre homens e mulheres. Porém, essas diferenças não outorga, tanto ao homem
quanto à mulher, posição de superioridade.
Depois de cinco décadas de muita luta, a Constituição de 1988 trouxe inegáveis conquistas de
igualdade, no entanto, as mulheres ainda convivem com o seu maior adversário, o preconceito,
alicerçado principalmente nos costumes.
É notória a distância entre os avanços da normativa constitucional e as práticas sociais, refletindo uma
discriminação em relação às mulheres.Percebe-se que os avanços constitucionais estão sendo
gradativamente pulverizados e reduzidos diante de uma cultura que praticamente despreza o alcance
dessas inovações. Sob uma perspectiva discriminatória, atribuem-se pesos diferentes e avaliações
morais distintas a atitudes praticadas por homens e mulheres. É como se os extraordinários ganhos
constitucionais e legais ainda não implicassem numa sensível mudança cultural.
Há uma urgência em se estimular uma cultura apoiada na observância dos critérios constitucionais de
proteção aos direitos humanos das mulheres, mirando a execução dos avanços constitucionais já
alcançados, que evidenciam um ponto de vista democrático e igualitário em relação aos gêneros.
O grande desafio é conferir plena força normativa à Constituição pelos Três Poderes. Ao Poder
Legislativo, a limpeza da ordem jurídica brasileira, dos resquícios de legislações ainda discriminatórias
quanto às mulheres, garantindo assim a equidade de gênero. Ao Poder Executivo, a formulação e a
implementação de políticas públicas voltadas ao respeito aos direitos humanos das mulheres. E por fim,
ao Poder Judiciário, a criação de uma jurisprudência igualitária traçada nos valores democratizantes e
igualitários da Constituição de 1988.
4 REFERENCIAS
BERNARDI, Renato. NEVES, Raquel Cristina. As garantias constitucionais à igualdade de gênero e a
realidade do “teto de vidro” para a mulher trabalhadora. Revista do Direito Público. Londrina, v.10, n.2,
p.167-186, mai./ago. 2015. DOI: 10.5433/1980-511X.2015v10n2p167. Disponível em
<http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/direitopub/article/viewFile/21671/16909>. Acesso em: 16 jun.
2017.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. 35. ed. São Paulo:
Saraiva, 2005.
GOSDAL, Thereza Cristina. Discriminação da mulher no emprego: relações de gênero no direito do
trabalho. Curitiba: Genesis, 2003.
GUNTHER, Luiz Eduardo; GUNTHER, Noeli Gonçalves da Silva. A igualdade de direitos entre homens
e mulheres nas relações de trabalho. Revista eletrônica [do] Tribunal Regional do Trabalho da 9a
Região, Curitiba, PR, v. 3, n. 32, p. 39-63, jul./ago. 2014. Disponível em: <
https://www.trt9.jus.br/portal/arquivos/2056013>. Acesso em: 01 jul. 2017.
LIMA, Paulo Roberto de Oliveira. Isonomia entre os sexos no Sistema Jurídico Nacional. Editora Revista
dos Tribunais, São Paulo, 1993.
MACIEL, Eliane Cruxên Barros de Almeida. 1997. 11f. A igualdade entre os sexos na constituição de
1988. Disponível em <https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/159/10.pdf?sequence=4>.
Acesso em: 10 jun. 2017.
MADALOZZO, Regina. MARTINS, Sérgio Ricardo. SHIRATORI, Ludmila. Participação no mercado de
trabalho e no trabalho doméstico. Homens e Mulheres têm condições iguais? São Paulo,
INSPER/IBMEC, 2008.
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Conteúdo Jurídico do Princípio da Igualdade. Malheiro Editores,
São Paulo, 1995, 3a. edição atualizada, 3a. tiragem.
PIOVESAN, Flávia. Relatório Nacional Brasileiro sobre a Implementação da Plataforma de Ação da IV
Conferência Mundial da Mulher (Pequim, 1995) à Sessão Especial da Assembleia Geral das Nações
Unidas “Mulher 2000: Igualdade de Gênero, Desenvolvimento e Paz para o Século XXI”. Brasília, 2000.
22f. Disponível em <https://www12.senado.leg.br/publicacoes/estudos-legislativos/tipos-de-
estudos/outras-publicacoes/volume-i-constituicao-de-1988/principios-e-direitos-fundamentais-igualdade-
de-genero-na-constituicao-federal-os-direitos-civis-e-politicos-das-mulheres-do-brasil>. Acesso em: 15 jun. 2017

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