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DIREITO PENAL APLICADO I 1a aula Lupa PPT MP3 Exercício: CCJ0279_EX_A1_201908096241_V1 09/04/2020 Aluno(a): IGOR RODRIGUES NOGUEIRA 2020.1 EAD Disciplina: CCJ0279 - DIREITO PENAL APLICADO I 201908096241 1a Questão No que diz respeito aos princípios aplicáveis ao Direito Penal, analise os textos a seguir: - A proteção de bens jurídicos não se realiza só mediante o Direito Penal, senão que nessa missão cooperam todo o instrumental do ordenamento jurídico. - ROXIN, Claus. Derecho penal- parte geral. Madrid: Civitas, 1997.1.1, p. 65; - A criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de ataques contra bens jurídicos importantes. - BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratada de direito penal: parte geral. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2014, p. 54. Nesse sentido, é correto afirmar que os textos se referem ao: princípio da ofensividade, pois somente se justifica a intervenção do Estado para reprimir a infração com aplicação de pena, quando houver dano ou perigo concreto de dano a determinado interesse socialmente relevante e protegido pelo ordenamento jurídico. princípio da proporcionalidade, em que somente se reserva a intervenção do Estado, quando for estritamente necessária a aplicação de pena em quantidade e qualidade proporcionais à gravidade do dano produzido e a necessária prevenção futura. princípio da insignificância, que reserva ao Direito Penal a aplicação de pena somente aos crimes que produzirem ataques graves a bem jurídicos protegidos por esse Direito, sendo que agir de forma diferente causa afronta à tipicidade material. princípio da adequação social em que as condutas previstas como ilícitas não necessariamente revelam-se como relevantes para sofrerem a intervenção do Estado, em particular quando se tornarem socialmente permitidas ou toleradas. princípio da intervenção mínima, imputando ao Direito Penal somente fatos que escapem aos meios extrapenais de controle social, em virtude da gravidade da agressão e da importância do bem jurídico para a convivência social. Respondido em 09/04/2020 18:59:59 Explicação: O ALUNO DEVERÁ DIFERENCIAR OS Princípios constitucionais e infraconstitucionais 2a Questão Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal. A afirmação acima, se refere a qual dos princípios abaixo descritos: Humanidade das penas; Anterioridade; Pessoalidade; Personalidade da pena; Legalidade. Respondido em 09/04/2020 19:00:21 Explicação: Segundo o princípio da legalidade, não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal. 3a Questão Não se pode perder de vista que ao ser humano deve ser outorgada toda a dignidade a ele inerente e que tudo que se contrapõe a isso seja repudiado com toda a força da lei. Assim, marque a alternativa CORRETA de acordo com os princípios limitadores da atividade penal: O princípio da legalidade informa que, eventualmente, condutas criminosas podem ser caracterizadas por costumes. nenhuma das afirmativas. o princípio da insignificância pode ser aplicado sempre que a lesão causada não houver lesionado efetivamente o bem jurídico tutelado, inclusive nos crimes contra a administração pública. o princípio da ultima ratio informa que o Direito Penal somente pode ser utilizado em casos extremos, que afetem os bem jurídicos mais importantes na sociedade, quando os outros ramos do direito não conseguirem solucionar de forma efetiva a lesão ocorrida. O princípio da fragmentariedade informa que o Direito Penal somente pode incriminar condutas que efetivamente causem lesão ao bem jurídico tutelado pela norma penal incriminadora. Respondido em 09/04/2020 19:00:25 Explicação: O ALUNO DEVERÁ DIFERENCIAR OS Princípios constitucionais e infraconstitucionais 4a Questão A pena não é senão a sanção do preceito ditado pela lei eterna, que sempre tende à conservação da humanidade e a proteção de seus direitos, que sempre procede com observância às normas de Justiça, e sempre responde ao sentimento da consciência universal - Carrara. Assim, o princípio da ultima ratio: implica na irretroatividade da lei penal. nenhuma das afirmativas. estabelece que, a elaboração de normas incriminadoras é função exclusiva da lei. estipula que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico. praticamente erradica a responsabilidade objetiva enunciando que não há crime sem culpabilidade. Respondido em 09/04/2020 19:00:30 Explicação: O ALUNO DEVERÁ DIFERENCIAR OS Princípios constitucionais e infraconstitucionais 5a Questão Só a lei pode definir crimes e cominar penalidades. Nenhuma outra fonte inferior à lei pode gerar uma norma penal. Dessa forma, não há possibilidade de uma portaria, uma resolução ou medidas provisórias (que são outras espécies de normas) criarem um tipo de crime. Um bom exemplo dessa afirmação é que o presidente não pode criar crime por meio de um ato legislativo seu, a Medida Provisória (art. 62 da CF/88), que não passa pelo congresso. Assim, as demais normas, que não sejam leis, não podem definir crimes nem impor penas. Nesse sentido, o texto refere-se ao Princípio da: Reserva da Lei Anterioridade da Lei Penal Irretroatividade das Normas Incriminadoras Irretroatividade da Lei Penal Taxatividade Respondido em 09/04/2020 19:00:37 Explicação: Princípio da Reserva da Lei 6a Questão Ramo do direito público que se encarrega de selecionar condutas atentatórias aos mais importantes bens jurídicos ¿ justamente aqueles considerados essenciais para a vida em sociedade. A afirmação acima, se refere ao conceito de: Direito Civil; Criminologia; Direito Constitucional; Direito Penal; Direito Processual Penal. Respondido em 09/04/2020 19:00:32 Explicação: Direito penal, é um ramo do direito público que se encarrega de selecionar condutas atentatórias aos mais importantes bens jurídicos ¿ justamente aqueles considerados essenciais para a vida em sociedade. 7a Questão Consoante os estudos sobre as características do Direito Penal no Estado Democrático de Direito, assinale a alternativa INCORRETA: Dentre suas características, destacam-se: ser essencialmente preventivo, retributivo e ressocializador, buscando, sempre que possível, a aplicação de medidas alternativas às penas privativas de liberdade como forma de controle penal e, portanto, devendo ser utilizado como última forma de controle social. O princípio da proporcionalidade preconiza a idéia de que a punição deve guardar relação com o fato praticado O ordenamento positivo deve ter como excepcional a previsão de sanções penais, e não se apresentar como instrumento de satisfação de situações contingentes e particulares. A intervenção estatal penal só se legitima nos casos em que a conduta possa colocar em grave risco ou lesionar bem jurídico relevante. O recurso à pena no Direito Penal garantista está condicionado ao princípio da máxima intervenção, para garantir a proteção de todos os bens jurídicos Respondido em 09/04/2020 19:00:50 Explicação: O Direito Penal Garantista está fundamentado no princípio da mínima intervenção, e não da máxima intervenção, pois o Direito Penal deve ser aplicado quando estritamente necessário., ou seja, será aplicado quando os demais ramos do Direito não tutelarem efetivamente o bem jurídico protegido. 8a Questão Jefferson, segurança da mais famosa rede de supermercados do Brasil, percebeu que João escondera em suas vestes três sabonetes, de valor aproximado de R$ 12,00 (doze reais).Ao tentar sair do estabelecimento, entretanto, João é preso em flagrante delito pelo segurança, que chama a polícia. A esse respeito, assinale a alternativa correta. A conduta de João constitui crime, uma vez que se enquadra no artigo 155 do Código Penal, não estando presente nenhuma das causas de exclusão de ilicitude ou culpabilidade, razão pela qual este deverá ser condenado. Embora sua conduta constitua crime, João deverá ser absolvido, uma vez que a prisão em flagrante é nula, por ter sido realizada por um segurança particular. A conduta de João não constitui crime, uma vez que será excluída sua culpabilidade. A conduta de João não constitui crime, uma vez que este agiu em estado de necessidade. A conduta de João não constitui crime, uma vez que o fato é materialmente atípico. Respondido em 09/04/2020 19:00:59 Explicação: Materialmente atípico tendo em vista o princípio da insignificância (bagatela), pois o crime de furto tutela o patrimônio e neste caso o patrimônio do supermercado não foi materialmente atingido.
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