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26 AN AT OM IA H UM AN A ANATOMIA DAS ARTICULAÇÕES CARTILAGINOSAS - ANFIARTROSE Articulação é a união de dois ou mais ossos entre si e de todos os elementos que fazem parte dessa união. As articulações de nosso organismo são classificadas em função de vários aspectos. Segundo o tipo de movimento, há articulações totalmente imóveis, classificadas como Articulações Fibrosas também chamadas Nesse estudo vamos voltar nossa atenção para as Articulações Cartilaginosas – Anfiartrose, como próprio nome já diz, possuem como material interposto cartilagem ou fibrocartilagem; tem como característica a presença de movimentos articulares discretos, estão relacionadas aos processos de crescimento do esqueleto e dependendo do tipo de cartilagem que compõe a articulação, poderão ser classificadas em Sincondroses (cartilagem hialina) e Sínfises (fibrocartilagem). SINCONDROSES: As Sincondroses consistem basicamente na união de dois ossos por cartilagem hialina em que ocorre pouco ou nenhum movimento, as placas epifisárias ou discos epifisários dos de Sinartrose, existem três tipos de articulações fibrosas: sutura, sindesmose e gonfose, algumas são semimóveis as Articulações Cartilaginosas (Anfiartrose) existem dois tipos de articulações cartilaginosas as Sincondroses e as Sínfises; e outras são totalmente móveis as Articulações Sinoviais (Diartroses). ossos em crescimento são sincondroses, a maioria das sincondroses são temporárias, no caso das placas epifisárias, a sincondrose é convertida em uma Sinostose (fechamento ou calcificação da articulação) à medida que o osso substitui a cartilagem existente, nessa situação essas cartilagens temporárias atribui- se a classificação anatômica de Sincondrose Primária. Essa característica está presente em todos os ossos pós carnianos que se formam a partir de mais de um centro de ossificação. Uma vez que a cartilagem hialina retém a capacidade de ossificar com a idade, as Sincondroses tendem a se sinostosar quando o crescimento está completo. As articulações cartilaginosasa primárias são quase exclusivamente associadas com placas de crescimento: Art. fibrosa - Sinartrose Art. cartilaginosa - anfiartrose Art. sinovial - diartroses 27www.biologiatotal.com.br AN AT OM IA H UM AN A DISCOS EPIFISÁRIOS – RELACIONADOS COM PROCESSOS DE CRESCIMENTO ÓSSEO Salientando que os Disco Epifisário, promovem o crescimento Longitudinal (comprimento) dos ossos longos; e a presença do Periósteo e Endósteo – promovem crescimento aos ossos em largura e espessura. REGULAÇÃO HORMONAL DO CRESCIMENTO ÓSSEO Durante a infância, a atividade do disco epifisário é estimulada pelo hormônio de crescimento (GH); conforme o indivíduo atinge a maturação sexual e atingindo a puberdade os hormônios, Testosterona e Estrógenos promovem um franco desenvolvimento ósseo, conhecido como “estirão” apresentando alterações significativas na fase de transição para a fase adulta e com isso promovendo o fechamento dos discos epifisários. Art. cartilaginosas: sincondrose primária - temporária O CRESCIMENTO DA BASE DO CRÂNIO O crescimento da base do crânio é amplamente responsável por grande parte do alongamento do crânio; ocorre das junções cartilagíneas entre os ossos esfenoide e etmoide anteriormente e especialmente entre os ossos esfenoide e occipital posteriormente. Independente do crescimento cerebral, esse desenvolvimento ósseo continua na Sincondrose Esfenoccipital até o 18º ano. O período prolongado de contínua expansão reflete um importante mecanismo de atraso para possibilitar a erupção ininterrupta e relativamente tardia da dentição permanente. Existem evidências de que o crescimento pode cessar aproximadamente aos 15 anos, após a erupção dos segundos molares, o que frequentemente leva a insuficiência de espaço para o crescimento dos terceiros molares. Um estirão de crescimento puberal tem sido atribuído a ambos os sexos; tende a ocorrer cerca de 2 anos mais cedo no sexo feminino e é provável que continue até o 18º ano no sexo masculino. Com a ação hormonal os discos epifisários, são substituídos pela deposição de tecido ósseo. 28 AN AT OM IA H UM AN A colagenosos apartir dos periósteos dos ossos que se articulam, a resistência combinada dos ligamentos, cartilagem hialina, e fibrocartilagem excede aquela dos ossos associados e é destinada a suportar uma variedade de esforços tais como tensão, compressão, envergamento, cisalhamento, torção, assim como a combinação das forças. As sincondroses secundárias costocondrais em combinação com as articulações sinoviais tem papel importante nos processos de expansão da caixa torácica, justificando a sua não ossificação empregando as seguintes movimentações, conforme ilustrações: Tipos de forças empregadas em uma articulação. Costelas: movimento em “alça de balde” A articulação Esfenoccipital, tem papel importante no alongamento do crânio, seu desenvolvimento poderá chegar até os 18 anos de idade. – Art. Cartilaginosa. ARTICULAÇÕES CARTILAGINOSAS SÍNFISES (SÍNCONDROSE - 2ª) As articulações cartilaginosas secundárias ou Sínfises são principalmente definidas pela presença de um coxim ou disco interveniente de fibrocartilagem interposto entre as cartilagens hialinas articulares que cobrem as extremidades de dois ossos: Uma característica importante! Nas articulações esternocondrais, somente a primeira costela apresenta a característica articular de uma articulação cartilaginosa do tipo Sincondrose 2ª (permanente), pois, da 2ª até a 7ª costela encontramos outro padrão de tecido interveniente, são articulações sinoviais. O coxim ou disco varia de alguns milimitros a mais de um centimetro de largura, a a região interna é geralmente unida por fortes tecidos conjuntivos densos firmemente aderentes. Ligamentos 29www.biologiatotal.com.br AN AT OM IA H UM AN A Para facilitar nossa compreenção podemos reparar que a maioria das sínfises encontramos em plano sagital mediano e as sicondroses na sua maioria estão fora do plano sagital mediano. Podemos aqui citar as Sínfises em plano sagital sendo as que apresentam um padrão de ossificação: Esfenoccipital, já comentada, a sínfise Mentoniana ou Mandibular, Manubrioesternal, Xifoesternal e Intersacral as quais apresentam características de ossificação (Sincondroses). Já as articulações Púbica e intervertebral em condições fisiológicas normais não se ossificam e tem características especiais. A Sínfise Mentoniana ou Mandibular, cabe salientar que resiste em formar Sinostose, é histologicamente diferente das demais sínfises; no entanto o uso generalizado desse termo descritivo assegura que ela permaneça, ainda que provavelmente que de modo inapropriado, dentro dessa categoria. esterno: movimento em “cabo de bomba” 30 AN AT OM IA H UM AN A Podemos observar que todas as Sínfises apresentadas nas imagens acima têm suas particularidades e apresentam padrão cronológico de ossificação (Sincondrose) que também poderão ser utilizados como pesquisa para estimativa de idade (Ciência Forense). A sínfise púbica, é a articulação responsável por unir os ramos direito e esquerdo do osso pubiano. Anatomicamente, situa-se anteriormente à bexiga urinária e acima dos genitais externos, sendo que para indivíduos do sexo feminino localiza-se acima da vulva, enquanto que para os indivíduos do sexo masculino, acima do pênis. Esta sínfise apresenta uma ligeira mobilidade, podendo mover-se cerca de 2 mm durante um movimento de rotação, em adultos, sendo que em mulheres gestantes, no momento do parto, essa amplitude aumenta. Na sua porção anterior, a sínfise pubiana encontra-se de 3-5 mm mais espessa quando comparada com a porção intrapélvica posterior. Os ossos pubianos encontram-se ligados por fibrocartilagens. As extremidades de ambos os ossos pélvicos que dão origem à sínfise púbica são recobertas por uma delgada camada de cartilagem hialina, que seencontra ligada à fibrocartilagem. Esta última é reforçada por ligamentos superiores e inferiores, que, por sua vez, são reforçados por tendões. As principais funções da sínfise púbica são absorver choques durante a caminhada e, nas mulheres, permitir a passagem do bebê durante o parto normal. Os Discos intervertebrais estão localizados entre os corpos vertebrais e são constituídos de um conjunto de Anéis fibrosos e o Núcleo Pulposo. O núcleo Pulposo é a região central enquanto o Anel Fibroso encontra-se na região periférica do disco. Os discos intervertebrais têm a característica de serem hidrófilos, ou seja, suas moléculas tem a capacidade de atrair água. O anel fibroso é constituído de camadas Observe a posição das sínfises púbica em relação a genitália externa. A sínfise púbica facilita a passagem do bebe no parto normal e absorve os choques mecânicos durante a deambulação. O Núcleo pulposo (vertebral) suporta 75% das cargas que passam sobre o Disco, enquanto o Anel fibroso suporta apenas 25%. 31www.biologiatotal.com.br AN AT OM IA H UM AN A concêntricas chamadas lamelas, que envolvem totalmente o núcleo e o mantém sobre pressão constante. A mecânica vertebral depende totalmente do disco intervertebral. O movimento da coluna é realizado, em cada nível vertebral, através dessa articulação cartilaginosa – sínfise, é que permite os discretos movimentos de cada segmento vertebral, são conhecidos como movimentos em báscula. Os movimentos ocorrem mediante deslizamentos das vértebras umas em relação as outras de modo que o disco é a única substância maleável entre as vértebras. Esta maleabilidade do disco é o que permite o movimento vertebral. Qualquer alteração no nível do disco intervertebral irá atrapalhar toda a mecânica da coluna. Podemos ter alterações estruturais ou funcionais. As alterações Estruturais, ou seja, morfológicas, são alterações em que a estrutura tecidual se modificou, não havendo possibilidade de retorno a sua condição normal. Por exemplo: uma hérnia corrigidas a tempo, não afetar o tecido. Por exemplo: alterações posturais. Normalmente o paciente tem uma alteração funcional que evolui para estrutural por não buscar o tratamento adequado. Podemos entender aqui, que se o anel fibroso é incompetente em sua função de suportar o núcleo pulposo ele extrusa (vaza), ou seja, desenvolve a hérnia discal. ALGUNS HÁBITOS SAUDÁVEIS PARA EVITAR O DESENVOLVIMENTO DE HÉRNIA DISCAL: Mantenha a postura corporal; Fique de olho na balança – sobrepeso; Cuidado ao carregar peso; Faça exercícios com orientação de um Educador Físico; Evite movimentos repetitivos com sobrecarga; Dê importância à ergonomia; Informe-se sobre a sua genética (recorrência do aparecimento de hérnia de disco na família). 32 AN AT OM IA H UM AN A O Núcleo vertebral suporta 75% das cargas que passam sobre o Disco, enquanto o Anel fibroso suporta apenas 25%. Isto quer dizer que a função de suportar carga é prioritariamente do Núcleo, enquanto que o Anel tem a função de ” contenção do Núcleo”. CONSIDERAÇÕES FINAIS Das articulações Cartilaginosas – Anfiartroses, o conceito que as Sincondroses são temporárias e ocupadas com o crescimento, enquanto as Sínfises são permanentes e ocupadas com o movimento, constitui um excesso de simplificação e é apenas parcialmente correto, cabe pesquisas mais aprofundadas as quais entram no campo de outras ciências paralelas a cinesiologia e a biomecânica, os conceitos aqui demonstrados são de mérito descritivo, anatômicos. Ambos os tipos de articulação (sincondroses e sínfises) são ocupados com a resistência e a capacidade de suportar e transmitir esforços consideráveis, são locais em que ocorre crescimento e ambos contribuem direta ou indiretamente para os padrões totais de movimentos das partes envolvidas. As resistências e as propriedades mecânicas das articulações cartilaginosas são reconhecidas; talvez menos atenção seja prestada ao fato de que a rigidez das sincondroses também aumenta a eficiência dos movimentos positivos nas sindesmoses, sínfises e particularmente nas articulações sinoviais correlacionadas. Salientando que na coluna vertebral encontramos os três tipos de articulações, A) Articulação Fibrosa do tipo sindesmose (ligamento interespinhal), B) Articulação Cartilaginosa do tipo Sínfise, (discos intervertebrais) e C) Articulação Sinovial entre os processos articulares. Os movimentos que ocorrem em uma sínfise não são simples extrapolações baseadas nas propriedades mecânicas de um coxim ou disco fibrocartilaginoso. Por exemplo, o movimento de uma vértebra em relação ás suas vizinhas é uma soma tridimensional dos eventos que ocorrem em todas as articulações intervertebrais (sindesmose, articulações sinoviais, sínfises) relevantes, cada uma nas quais é submetida a um conjunto particular de esforços. O papel proeminente das sincondroses no crescimento esquelético é amplamente reconhecido. Enquanto o crescimento das sínfises recebeu menos atenção. ação amortecedora do núcleo pulposo movimento de báscula promovido pela presença dos elementos articulares entre os copos vertebrais 33www.biologiatotal.com.br AN AT OM IA H UM AN A Cite as sínfises que apresentam padrões de ossificação: Cite as sínfises que não apresentam padrões de ossificação e comente essa característica: Qual a importância articular da sínfise púbica e sua localização conforme o sexo? Discorra as características anatômicas dos discos intervertebrais: Conceitue o que é uma articulação cartilaginosa – Anfiartrose? Discorra o que podemos classificar em uma articulação cartilaginosa do tipo sincondrose: O que podemos atribuir a condição da não ossificação das sincondroses secundárias no gradil costal? Conceitue as características de uma articulação cartilaginosa do tipo Sínfise: EXERCÍCIOS 1 2 3 4 8 7 6 5 34 AN AT OM IA H UM AN A Quais são as modificações estruturais que podemos observar nas articulações cartilaginosas na coluna vertebral que poderão se não tratadas incorrer no desenvolvimento de hérnia discal? Cite alguns hábitos para prevenir o desenvolvimento de hérnia de disco: 9 10 ANOTAÇÕES 35www.biologiatotal.com.br AN AT OM IA H UM AN A GABARITO DJOW ANATOMIA DAS ARTICULAÇÕES CARTILAGINOSAS 1- As articulações cartilaginosas, como próprio nome já diz, possuem como material interposto cartilagem ou fibrocartilagem; tem como característica a presença de movimentos articulares discretos, estão relacionadas aos processos de crescimento do esqueleto e dependendo do tipo de cartilagem que compõe a articulação, poderão ser classificadas em Sincondroses (cartilagem hialina) e Sínfises (fibrocartilagem). 2- As Sincondroses consistem basicamente na união de dois ossos por cartilagem hialina em que ocorre pouco ou nenhum movimento, as placas epifisárias ou discos epifisários dos ossos em crescimento são sincondroses, a maioria das sincondroses são temporárias, no caso das placas epifisárias, a sincondrose é convertida em uma Sinostose (fechamento ou calcificação da articulação) à medida que o osso substitui a cartilagem existente, nessa situação essas cartilagens temporárias atribui- se a classificação anatômica de Sincondrose Primária. 3- Nas articulações Costocondrais, da 1ª até a 10ª costela encontramos articulações cartilaginosas do tipo: Sincondrose 2ª (Permanente), o fato dessas articulações não se ossificarem contribuem de forma significativamente ímpar, nos processos de expansão da caixa torácica, na movimentação que ocorre para a inspiração e expiração (respiração externa - hematose) que nada mais é que uma combinação das articulações sinoviais (Esternocondral e costovertebral) e cartilaginosa.. 4- As articulações cartilaginosas secundárias ou Sínfises são principalmente definidas pela presença de um coxim ou disco interveniente de fibrocartilagem interposto entre as cartilagens hialinas articulares quecobrem as extremidades de dois ossos. 5- As sínfises que apresentam substituição de tecido cartilaginoso por osso ao longo do tempo são: Sínfise Mentoniana, Manúbrio esternal, Xifo esternal e Inter sacral, todas encontradas em plano sagital mediano. 6- As sínfises que não se ossificam são: Sínfise púbica e Sínfise intervertebral, as superfícies articulares dos ossos unidos por sínfises estão cobertos por uma camada de cartilagem hialina, entre os ossos dessas articulações podemos encontrar um disco fibrocartilaginoso que é característica distintiva, tais discos por serem compressíveis permitem a absorção de choques mecânicos. 7- A sínfise púbica, é a articulação responsável por unir os ramos direito e esquerdo do osso pubiano (pelve). Anatomicamente, situa-se anteriormente à bexiga urinária e acima dos genitais externos, sendo que para indivíduos do sexo feminino localiza- se acima da vulva, enquanto que para os indivíduos do sexo masculino, acima do pênis. Esta sínfise apresenta uma ligeira mobilidade, podendo mover-se cerca de 2 mm durante um movimento de rotação, em adultos, sendo que em mulheres gestantes, no momento do parto, essa amplitude aumenta propiciando maior mobilidade articular e por sua vez mais segurança. 8- Os Discos intervertebrais estão localizados entre os corpos vertebrais e são constituídos de um conjunto de Anéis fibrosos e o Núcleo Pulposo. O núcleo Pulposo é a região central enquanto o Anel Fibroso encontra-se na região periférica do disco. Os discos intervertebrais têm a característica de serem hidrófilos, ou seja, suas moléculas tem a capacidade de atrair água. O anel fibroso é constituído de camadas concêntricas chamadas lamelas, que envolvem totalmente o núcleo e o mantém sobre pressão constante. 9- Frente a uma série de elementos que poderão contribuir ao desenvolvimento de uma hérnia discal, as modificações estruturais são: degeneração discal, protrusão discal, hérnia discal, redução do espaço intervertebral e por fim degeneração discal. Com formação de osteófitos (bico de papagaio). 10- Podemos exemplificar alguns hábitos que certamente irão contribuir para a conservação articular da coluna vertebral. Observar a manutenção da postura corporal, evitar o sobrepeso, ficar atento ao carregar peso, ao realizar exercícios procurar orientação de profissional credenciado – Educador Físico, evitar movimentos repetitivos com sobrecarga (trabalho), dar importância à ergonomia e informe-se sobre a sua genética (recorrência do aparecimento de hérnia de disco na família). REFERÊNCIAS MOORE, Keith L; DALLEY, Arthur F; AGUR, A M. R. Moore anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro, RJ: Editora Guanabara Koogan, 2014. 1114 p. VANPUTTE, C. L. et al. Anatomia e fisiologia de Seeley. 10. ed. Porto Alegre: AMGH, 2016. SPENCE, Alexander P. Anatomia humana básica. 2. ed. São Paulo, SP: Manole, 1991. STANDRING, Susan. Gray´S Anatomia: A base anatômica da pratica clínica. 40.ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2010.
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