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Histologia Sistema Circulatório (Hemocitopoese)

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Camila Zanetti 
Turma 8 
HISTOLOGIA: CÉLULAS DO SANGUE 
• Transporte de leucócitos: as células de defesa percorrem constantemente o corpo e constituem 
uma das primeiras barreiras contra infecção. Atravessam por diapedese (saída ativa de leucócitos 
do sistema circulatório por meio de movimentos ameboides) a parede das vênulas e capilares e 
concentram-se rapidamente nos tecidos atacados por micro-organismos. 
• Transporte de oxigênio (ligado a hemoglobina – eritrócitos) e gás carbônico. 
• Transporte de metabólitos no plasma. 
• Transporte de hormônios (troca de mensagens químicas entre órgãos distantes). 
• Regulação na distribuição de calor. 
• Equilíbrio ácido-base e osmótico dos tecidos. 
PLASMA 
• Albumina: proteínas sintetizadas no fígado e muito abundantes no plasma, desempenham papel 
na manutenção da pressão osmótica do sangue. Deficiência em albuminas causa edema 
generalizado. 
• Alfa, beta e gamaglobulinas: são anticorpos (imunoglobulinas). 
• Protrombina e fibrinogênio: proteínas que participam da coagulação do sangue. 
ERITRÓCITOS (HEMÁCIAS) 
• Anucleados e contém grande quantidade de hemoglobina (proteína transportadora de O2 e CO2). 
Existem 3 tipos de hemoglobina (Hb A1, Hb A2 e Hb F). 
• Em condições normais não saem do sistema circulatório. 
• Tem forma de disco bicôncavo (grande superfície em relação ao volume) mantida por proteínas. 
A deficiência dessas proteínas pode levar a formação de eritrócitos deformados (esferocitose e 
eliptocitose hereditária). 
• São acidófilos (coram-se pela eosina). 
• Durante a maturação na medula óssea, o eritrócito perde o núcleo e suas organelas, não podendo 
renovar suas moléculas. Ao fim de 120 dias o rendimento dos ciclos metabólicos geradores de 
energia é insuficiente e o corpúsculo é digerido por macrófagos (baço). 
LEUCÓCITOS 
• Incolores de forma esférica, tem função de proteger o organismo contra infecções. 
• Produzidos na medula óssea e em tecidos linfoides. 
• Granulócitos: núcleo de forma irregular e mostram no citoplasma grânulos específicos. São os 
neutrófilos, eosinófilos e basófilos. 
• Agranulócitos: núcleo de forma regular e citoplasma não tem granulações específicas. São os 
linfócitos e monócitos. 
• Leucocitose (aumento de leucócitos no sangue) e leucopenia (diminuição). 
 Agranulócitos Granulócitos 
 
 
Camila Zanetti 
Turma 8 
 
Leucócito Núcleo Função 
Neutrófilo 3 a 5 lobos ligados por pontes 
de cromatina. 
Infecção bacteriana e 
inflamação sistêmica. 
 
Eosinófilo 
 
2 lobos. 
Infecção de parasitas, vermes, 
inflamação crônica e reação 
alérgica. 
Basófilo Volumoso, retorcido e 
irregular. 
Inflamação 
(heparina e histamina). 
Linfócito Esférico e com citoplasma 
escasso ao seu redor. 
Infecção viral, fungos, doenças 
imunológicas e autoimunes. 
Monócito Em forma de rim ou ferradura. 
Originam os macrófagos (que 
migram para os tecidos). 
Fagocitose e mobilidade 
tecidual. 
 
PLAQUETAS 
• Corpúsculos anucleados com forma de disco, derivadas de células grandes e poliploides da 
medula óssea (megacariócitos). 
• Promovem a coagulação do sangue e auxiliam a reparação da parede dos vasos sanguíneos. 
• No esfregaço tendem a aparecer em grupos (aglutinação). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Camila Zanetti 
Turma 8 
HEMOCITOPOESE 
• Processo contínuo e regulado de produção de células do sangue que envolve renovação, 
proliferação, diferenciação e maturação celular. 
• As primeiras células sanguíneas do embrião surgem em torno do 19º dia de gestação, no 
mesoderma do saco vitelínico. 
• A fase mesoblástica é caracterizada pelo desenvolvimento de eritroblastos primitivos e ocorre no 
interior dos vasos sanguíneos em desenvolvimento prosseguindo ate a 6ª semana de vida 
intrauterina (VIU). 
• Entre a 4ª e 5ª semana de VIU inicia-se a hemocitopoese definitiva, com migração para o fígado 
fetal de células originadas nos vasos em desenvolvimento. O fígado funciona temporariamente 
como órgão hemocitopoético (fase hepática – desenvolvimento de eritroblastos, granulócitos e 
monócitos). As primeiras células linfoides e megacariócitos aparecem. 
• Outros órgãos em desenvolvimento como baço, timo e linfonodos também contribuem para a 
hemocitopoese (produção de linfócitos). 
• No 2º mês de VIU a clavícula começa a se ossificar e tem início a formação da medula óssea 
hematógena (vermelha) em seu interior (fase medular). A medula óssea alcança seu pico de 
atividade no período próximo ao nascimento. 
• Na vida pós-natal os eritrócitos, granulócitos, linfócitos, monócitos e plaquetas se originam a 
partir das células tronco da medula óssea vermelha através dos processos de eritropoese, 
granulocitopoese, linfocitopoese, monocitopoese e megacariocitopoese. 
CÉLULAS-TRONCO 
• Originam células-filhas que seguem 2 destinos: permanecer como célula-tronco 
(aurorrenovação) ou se diferenciar em outros tipos celulares. A decisão entre esses 2 destinos é 
aleatória (modelo estocástico). 
• A diferenciação posterior é determinada por agentes reguladores no microambiente medular, de 
acordo com as necessidades do organismo (modelo indutivo). Essa regulação ocorre via 
interações célula-célula ou por meio de fatores secretados (fatores de crescimento, citocinas) e 
resulta na amplificação ou repressão da expressão de determinados genes associados à 
diferenciação. 
CÉLULAS-TRONCO PLURIPOTENTES 
• Célula da medula óssea a qual todas as células do sangue derivam. 
• Elas proliferam e formam 2 linhagens: células linfoides (formam linfócitos) e células mieloides 
(originam eritrócitos, granulócitos, monócitos e plaquetas). 
 
 
 
 
Camila Zanetti 
Turma 8 
CÉLULAS PROGENITORAS E CÉLULAS PRECURSORAS 
• A proliferação das células-tronco pluripotentes origina células-filhas com potencialidade menor 
(células progenitoras multipotentes) que produzem as células precursoras (blastos). Nas células 
precursoras que as características morfológicas diferenciais das linhagens aparecem pela 
primeira vez. 
• As células tronco pluripotentes se multiplicam apenas o suficiente para manter sua população, 
que é reduzida. A frequência de mitoses aumenta nas células progenitoras e precursoras. 
• As células progenitoras podem originar outras células progenitoras e também células 
precursoras. Já as células precursoras só originam células sanguíneas destinadas a amadurecer. 
• A hemocitopoese depende do microambiente adequado e de fatores de crescimento 
hemocitopoéticos (interleucinas, citocinas e fatores estimuladores de colônias) que regulam a 
proliferação, a diferenciação e a apoptose das células imaturas, assim como a atividade de células 
maduras. 
• Os fatores de crescimento hemocitopoéticos podem atuar precocemente (fatores multipotentes) 
e tardemente (mais específico para cada linhagem). 
• O processo de diferenciação e a capacidade de autorrenovação diminuem gradualmente no 
panorama da hemocitopoese. 
MEDULA ÓSSEA 
• Órgão difuso, volumoso e muito ativo encontrada no canal medular dos ossos longos e nas 
cavidades dos ossos esponjosos. 
• Medula óssea vermelha (hematógena): sua cor é devido aos numerosos eritrócitos em diversos 
estágios de maturação. 
• Medula óssea amarela: rica em células adiposas e que não produz células sanguíneas. 
• No recém-nascido toda medula é vermelha, com o avançar da idade a maior parte dela se 
transforma na variedade amarela. 
• No adulto a medula vermelha é observada no esterno, vértebras, costelas e na díploe dos ossos 
do crânio. No adulto jovem é vista nas epífises proximais do fêmur e do úmero. 
• A medula amarela ainda retém células-tronco e em certos casos (hemorragias, intoxicação e 
irradiação) pode transformar-se em medula óssea vermelha e voltar a produzir células do sangue. 
• Ambas medulas possuem nódulos linfáticos (acúmulos de linfócitos), porém não tem vasos 
linfáticos.MEDULA ÓSSEA VERMELHA 
• É constituída por células reticulares associadas a fibras reticulares (colágeno tipo III), que formam 
uma rede percorrida por numerosos capilares sinusoides. 
• O endotélio dos capilares e as células reticulares são fontes de citocinas hemocitopoéticas. A 
hemocitopoese ocorre nos espaços entre capilares e células reticulares. 
• Células adiposas ocupam cerca de 50% da medula óssea vermelha em um indivíduo adulto. O 
aumento do tecido adiposo se continua gradualmente com o envelhecimento. 
 
Camila Zanetti 
Turma 8 
MATURAÇÃO DOS ERITRÓCITOS 
• O processo básico da maturação da série eritrocítica ou vermelha é a síntese de hemoglobina e a 
formação de um corpúsculo pequeno e bicôncavo. 
• A diferenciação dos eritrócitos ocorre em nichos que contém macrófagos e células eritrocíticas 
em desenvolvimento ao seu redor. Esses macrófagos estabelecem contato com as células 
eritrocíticas, regulam sua proliferação, fagocitam células defeituosas e os núcleos extruídos 
durante o processo de maturação. 
• O ferro é levado para os proeritroblastos e outros eritroblastos pela transferrina (proteína 
plasmática transportadora de ferro). 
• O eritroblasto ortocromático (normoblasto) começa a emitir uma série de saliências 
citoplasmáticas, expelindo o núcleo. A parte anucleada passa a ser chamada, então de 
reticulócito. 
• Proeritroblastos ➔ Eritroblastos basófilos ➔ Eritroblastos policromáticos ➔ Eritroblastos 
ortocromáticos (ou acidófilos) ➔ Reticulócitos ➔ Hemácias. 
 
MATURAÇÃO DOS GRANULÓCITOS 
• O Mieloblasto é a célula imatura determinada a formar exclusivamente os 3 tipos de granulócitos. 
• Quando nele surgem as granulações citoplasmáticas específicas, essa célula passa a se chamar 
Promielócito neutrófilo, eosinófilo ou basófilo conforme o tipo de granulação existente. 
• Os seguintes estágios de maturação são: Mielócito ➔ Metamielócito ➔ Granulócito com núcleo 
em bastão ➔ Granulócito maduro (neutrófilo, eosinófilo e basófilo). 
• O metamielócito caracteriza-se por ter um núcleo com uma chanfradura profunda, que indica o 
processo de formação dos lóbulos. 
• Antes de adquirir forma nuclear lobulada típica da célula madura, o neutrófilo passa por uma fase 
intermediária, o neutrófilo com núcleo em bastonete (ou bastonete). 
 
Camila Zanetti 
Turma 8 
CINÉTICA DA PRODUÇÃO DE NEUTRÓFILOS 
• Durante sua maturação, os neutrófilos passam por diversos compartimentos anatômicos e 
funcionais: 
1. Compartimento medular de formação: dividido em mitótico (no qual os neutrófilos são 
produzidos) e de amadurecimento. 
2. Compartimento medular de reserva: contém neutrófilos maduros, mantidos por um período 
variável antes de penetrarem no sangue. 
3. Compartimento circulante: constituído pelos neutrófilos suspensos no plasma e circulando 
pelos vasos sanguíneos. 
4. Compartimento de marginação: formado por neutrófilos contidos nos vasos sanguíneos que 
não circulam. Eles estão: 
a. Nos capilares colocados temporariamente fora da circulação (por vasoconstrição). 
b. Ligados fracamente a moléculas de integrinas do endotélio dos vasos, não sendo levados 
pela corrente circulatória. 
• Há uma troca constante de células entre o compartimento circulante e o de marginação. Os 
neutrófilos e outros granulócitos entram no tecido conjuntivo, passando entre as células 
endoteliais dos capilares (diapedese). 
• O tecido conjuntivo constitui um 5º compartimento para os neutrófilos, onde eles permanecem 
cerca de 4 dias e morrem por apoptose (quer tenham exercido sua função de fagocitose ou não). 
MATURAÇÃO DOS LINFÓCITOS 
• Os linfócitos circulantes no sangue e na linfa se originam principalmente no timo e nos órgãos 
linfoides periféricos (baço, linfonodos e tonsilas) a partir de células levadas da medula óssea pelo 
sangue. 
• Os linfócitos T se diferencia no timo e os linfócitos B na medula óssea, independente dos 
antígenos. 
• Nos tecidos, o linfócito B se diferencia em plasmócito (célula produtora de imunoglobulinas). 
• Linfoblasto ➔ Prolinfócito ➔ Linfócitos maduros ➔ (Plasmócito). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Camila Zanetti 
Turma 8 
MATURAÇÃO DOS MONÓCITOS 
• São células intermediárias destinadas a formar macrófagos nos tecidos. 
• Sua origem é a célula mieloide multipotente que origina todos leucócitos (exceto linfócitos). 
• Os promonócitos dividem-se duas vezes e se transformam em monócitos que passam para o 
sangue, no qual permanecem cerca de 8h. 
• Depois migram para o tecido conjuntivo, atravessando a parede das vênulas e capilares, e se 
diferenciam em macrófagos. 
 
 
 
 
 
 
ORIGEM DAS PLAQUETAS 
• Se originam na medula óssea vermelha pela fragmentação do citoplasma dos megacariócitos, os 
quais formam-se pela diferenciação dos megacarioblastos. 
• Megacarioblastos ➔ Megacariócito ➔ Plaquetas.

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