Buscar

Gabarito (Livro de atividades SP/MG) BIOLOGIA - 3º Ano EM

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

221Caderno de Atividades / Livro do Professor
 3ª. série
DIVERSIDADE DOS VÍRUS
BIOLOGIA
1. Gabarito: c
Os vírus apresentam uma estrutura muito simples, sendo 
constituídos basicamente de uma cápsula proteica e um 
ácido nucleico (DNA e/ou RNA). Para se multiplicar, os vírus 
devem replicar seu ácido nucleico e sintetizar as proteínas 
que formam a cápsula proteica. Para isso, são necessárias 
moléculas, como ribossomos e enzimas, presentes em 
células. Assim, os vírus precisam parasitar as células para 
serem capazes de se multiplicar, sendo considerados 
parasitas intracelulares obrigatórios. Os antibióticos tratam 
somente doenças causadas por bactérias e não por vírus.
2. Gabarito: b 
Os príons são proteínas infectantes que se instalam, 
multiplicam-se e formam agregados no tecido nervoso, 
causando as encefalopatias (encefalites) espongiformes. 
Atualmente, não há cura para nenhuma doença causada 
por príons, seja de humanos ou de outros animais.
3. Gabarito: d
Os vírus são parasitas obrigatórios acelulares, por isso utili-
zam-se de aminoácidos e moléculas de ATP da célula hos-
pedeira para sintetizar mais unidades virais.
As demais alternativas estão incorretas, pois: os vírus que 
realizam o ciclo lítico rompem a célula hospedeira somente 
para liberar vírions, reiniciando o ciclo viral (a); a bipartição 
é coordenada pelo material genético da célula hospedeira e 
não dos vírus. A replicação depende da ativação do material 
genético do vírus na célula, que utilizará a estrutura celular 
para produzir cópias virais (b); utilizam-se ribossomos, en-
zimas e aminoácidos da célula hospedeira para replicarem 
a estrutura viral, seja com DNA, RNA ou com os dois ma-
teriais genéticos, como é o caso dos citomegalovírus (c); o 
material genético que induzirá a replicação viral provém do 
próprio vírus (e).
4. 
a) A enzima transcriptase reversa realiza a síntese de uma 
molécula de DNA a partir de um molde de RNA. Dessa 
forma, o DNA produzido é transcrito em moléculas de 
RNA viral, que são utilizadas para síntese de proteínas 
virais.
b) Os dois ciclos reprodutivos são lisogênico e lítico. No 
ciclo lisogênico, o DNA viral é incorporado ao DNA da 
bactéria. Não há alteração imediata no metabolismo 
bacteriano. Quando a bactéria se reproduz, há duplica-
ção de todo o material genético, incluindo o DNA que 
foi incorporado, levando à formação de novas bactérias 
com material genético viral. No ciclo lítico, o DNA viral 
comanda o metabolismo bacteriano, ocorrendo síntese 
de RNAm a partir do molde de DNA viral. O RNAm viral é 
responsável pela síntese de proteínas virais na bactéria, 
levando à formação de novos vírus no interior da célula 
bacteriana. Em seguida, ocorre lise celular e liberação 
dos novos vírus formados.
5. Gabarito: b
O vírus HIV infecta linfócitos TCD4 e os destrói. Isso ocorre 
após a conversão da informação existente em RNA (do 
vírus) para DNA por meio da enzima transcriptase reversa. 
A nova molécula de DNA formada e inserida no material 
genético da célula hospedeira permite, quando ela entra em 
divisão, a formação de novos vírus. Em seguida, o linfóci-
to é destruído. Portanto, ao detectar aumento do número 
de linfócitos, com a utilização de um fármaco, na corrente 
sanguínea do paciente, é possível concluir que o vírus não 
está se reproduzindo. Para que isso seja possível, o fármaco 
deve inibir a transcriptase reversa. Assim, a partir do RNA 
viral não é possível a formação de uma molécula de DNA 
para ser inserida no material genético da célula hospedeira 
e o vírus não se reproduz, e a destruição de linfócitos deixa 
de ocorrer.
222 3ª. série
6. Gabarito: d
As doenças oportunistas aparecem quando a quantidade de 
linfócitos é muito baixa no organismo, este torna-se debil-
itado, o que facilita a entrada e multiplicação de micro-or-
ganismos patógenos.
As demais alternativas estão incorretas, pois: a quantidade de 
linfócitos aumenta com o aumento da quantidade de vírus du-
rante os dois primeiros anos (a); os sintomas típicos da doença 
aparecem a partir do oitavo ano, quando se inicia a fase de 
aids, pois o número de linfócitos está abaixo de 200 por mm3 
de sangue (b); o vírus HIV pode ser transmitido em qualquer 
fase da doença, seja aguda, crônica ou de aids (c); somente os 
linfócitos CD4 são as células hospedeiras do HIV (e).
7. Gabarito: b
Por ser transmitida por gotículas de saliva expelidas pelo es-
pirro ou tosse, essa doença é transmitida pelo ar e não ne-
cessita de contato direto com um doente. Assim, sua trans-
missão torna-se mais fácil, especialmente em locais onde há 
aglomeração de pessoas, como em ônibus e escolas.
8. Gabarito: c
O vírus da dengue é transmitido pela picada do mosquito Aedes 
aegypti. Esse mosquito coloca seus ovos na água e suas larvas 
desenvolvem-se nesse ambiente até se tornarem adultas. 
Temperaturas mais altas favorecem a reprodução desses 
mosquitos, por isso, no verão, ocorrem mais casos da doença.
9. Gabarito: a
Ao se combater os mosquitos, quebra-se o ciclo de transmissão 
da doença. O ideal é eliminá-los ainda na sua fase larval, as-
sim, diminui-se o risco de que as pessoas se contaminem com 
o vírus da doença, transmitido pelos mosquitos adultos.
O ácido acetilsalicílico reduz a agregação plaquetária, 
aumentando a fluidez do sangue e afetando o processo de 
coagulação sanguínea, o que pode levar o paciente com 
dengue a hemorragias e até à morte.
As afirmativas III e IV estão incorretas, pois: apenas as 
fêmeas do mosquito Aedes aegypti são transmissoras do 
vírus causador da doença. Assim, somente as fêmeas infec-
tadas com o vírus são capazes de provocá-la.
10. Gabarito: d
A dengue é considerada uma doença prioritária em pro-
gramas de saúde no Brasil. Em 2009, foram registrados 
529 . 237 casos, sendo que 298 evoluíram para óbito. 
Existem dois tipos principais de dengue: a clássica e a 
hemorrágica. A dengue clássica dura cerca de uma semana 
com sintomas como febre, cansaço, dores nas articulações, 
músculos e olhos e normalmente evolui sem complicações. 
A dengue hemorrágica inicia com os mesmos sintomas da 
dengue clássica e, após o quarto ou quinto dia, o paciente 
começa a apresentar sangramentos. As hemorragias 
acontecem porque os anticorpos produzidos para combater 
o vírus da dengue podem destruir também as plaquetas. 
Essa reação autoimune é mais comum em uma segunda 
infecção, porém, em casos raros, dependendo do tipo de 
vírus e da resistência do paciente, a dengue hemorrágica 
pode ocorrer em uma primeira infecção.
Quando alguém se infecta por um sorotipo de dengue, fica 
imune somente aquele sorotipo específico. Pessoas reinfectadas 
podem desenvolver com maior facilidade a forma hemorrágica 
da doença, por isso a descoberta da presença da dengue tipo 4 
no Brasil é um alerta importante, que reforça o compromisso 
comunitário de combate ao mosquito transmissor.
As demais alternativas estão incorretas, pois: todos os tipos 
virais podem levar ao quadro hemorrágico, principalmente 
em casos de reinfecção (a); o reaparecimento do tipo 4 
aumenta as chances de reinfecção, porém isso não ocorre 
de forma proporcional (25%). A forma hemorrágica da 
doença, na maioria dos casos, não representa a complicação 
da dengue clássica (b); novamente há a relação errônea de 
evolução da dengue clássica para a hemorrágica (c); se 
alguém entrar em contato com o tipo de dengue que lhe 
causou a primeira infecção, certamente não desenvolverá a 
doença, pois estará imune (e).
11. Gabarito: a
A febre chikungunya é uma virose que apresenta sintomas 
parecidos com os da dengue, como febre alta, dores pelo 
corpo, dor de cabeça, cansaço e manchas avermelhadas 
na pele. Entretanto, ela não provoca complicações 
hemorrágicas, sendo menos grave que a dengue. Seu 
modo de transmissão é igual ao do vírus da dengue, por 
meio da picada de mosquitos contaminados, que no caso 
do vírus chikungunya são o Aedes aegypti e o Aedes 
albopictus. Esse vírus foi primeiramente identificado 
em 1950 na Tanzânia,África. Em 2014, foi registrado o 
primeiro caso no Brasil e, em virtude da alta prevalência 
dos mosquitos transmissores e ausência de anticorpos 
para o vírus na população brasileira, a doença tem se 
espalhado rapidamente pelo país. 
12. Gabarito: c
Repouso e ingestão de líquidos são formas de amenizar os sin-
tomas dessa virose, porém os antibióticos são medicamentos 
para uso exclusivo no combate às doenças bacterianas. 
13. Gabarito: b
A descrição do item I refere-se à febre amarela – doença 
causada por vírus e que pode ser prevenida pela vacinação, 
erradicação do inseto vetor e isolamento do doente. Essa 
doença é transmitida por fêmeas dos mosquitos Aedes 
aegypti e do gênero Haemagogus.
223Caderno de Atividades / Livro do Professor
Biologia
14. Gabarito: a
A transformação bacteriana ocorre pela incorporação 
de fragmentos de DNA presentes no ambiente, que 
podem inclusive pertencer a outras bactérias mortas. As 
bactérias que recebem o fragmento de DNA ficam com sua 
constituição genética modificada. Dependendo dos genes 
adquiridos, podem se tornar resistentes a medicamentos 
ou a condições ambientais extremas, aumentando suas 
chances de sobrevivência.
15. Gabarito: b 
Pelo processo de conjugação, uma bactéria doadora é ca-
paz de transferir genes para uma bactéria receptora por 
meio de seus plasmídeos. Dessa forma, as novas cepas for-
madas passam a expressar características antes presentes 
somente no grupo das doadoras.
16. Gabarito: e
Desde 2011, por determinação da Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária, a venda de antibióticos deve ser 
obrigatoriamente acompanhada de receita médica em duas 
vias. A medida associa o uso indiscriminado de antibióticos 
ao surgimento de superbactérias. A explicação é que podem 
surgir em uma população de bactérias, que se reproduzem 
rapidamente, indivíduos resistentes a determinado antibiótico. 
A introdução do antibiótico provoca, portanto, a morte das 
bactérias não resistentes, enquanto as resistentes passam 
a se reproduzir aumentando sua população. Dessa forma, o 
antibiótico seleciona as bactérias resistentes presentes na 
população. Aumentando-se a dose do antibiótico, novamente 
apenas as bactérias geneticamente resistentes àquela dose 
sobreviverão, multiplicando-se e formando linhagens cada 
vez mais resistentes ao antibiótico.
As demais alternativas estão incorretas, pois: não são os 
antibióticos que provocam mutações, elas ocorrem ao 
acaso, podendo gerar características favoráveis ou não 
ao indivíduo (a); além disso, os antibióticos não induzem 
a formação de novas espécies por alterações metabólicas 
(b); não interferem no sistema imunológico e, consequen-
temente, não reduzem a capacidade de defesa do corpo 
(c); não induzem a geração de linhagens resistentes, eles 
atuam inibindo o desenvolvimento de bactérias (d).
17. Gabarito: d
As bactérias são amplamente utilizadas para procedimentos 
biotecnológicos, por meio da técnica do DNA recombinante, 
em que pedaços de DNA de um organismo podem ser 
inseridos em outros, sem perda da funcionalidade. Bactérias 
são organismos de fácil manipulação e estocagem, além 
da rápida reprodução, por isso seu uso é tão comum. 
Atualmente, existem bactérias transgênicas, transformadas 
em laboratório, que possuem o gene humano para a síntese 
de insulina, não sendo mais necessário extraí-la de porcos 
ou bois, como era feito antigamente, constituindo um 
exemplo de produção de proteína humana realizada por 
bactérias.
REINO MONERA: ORGANISMOS PROCARIONTES 
 REINO PROTISTA: PROTOZOÁRIOS E ALGAS
18. Gabarito: a
Se essas amebas forem cultivadas em um meio de 
cultura que contenha antibióticos capazes de atravessar a 
membrana plasmática, esse medicamento pode matar as 
bactérias endossimbióticas e fazer com que a ameba morra 
depois de um tempo.
As demais afirmativas estão incorretas, pois: embora não 
apresente retículo endoplasmático nem sistema golgiense, 
mitocôndrias ou centríolos, a ameba consegue sintetizar 
proteínas e realizar divisão celular (I); a energia produzida 
pelas bactérias endossimbióticas presentes no interior da 
ameba é disponibilizada na forma de moléculas de ATP, que 
ficam disponíveis no citosol (II); as bactérias encontradas no 
interior dessa ameba não atuam como parasitas. A relação 
é de protocooperação entre as bactérias endossimbióticas 
e a ameba (III).
19. Gabarito: d 
A Giardia lamblia é um protozoário flagelado que causa a 
giardíase, uma parasitose que atinge o intestino humano, 
provocando, entre outros sintomas, fortes diarreias. Os pro-
tozoários pertencem ao Reino Protista (Protoctista).
20. Gabarito: a
A Entamoeba histolytica é um protozoário sarcodíneo 
que causa uma doença conhecida como amebíase. Sua 
transmissão se dá pela ingestão de cistos da ameba em 
alimentos e água contaminados.
O protozoário Toxoplasma gondii é o causador da 
toxoplasmose, doença transmitida pela ingestão de cistos 
do protozoário provenientes do solo ou areia contaminados 
por fezes de gatos infectados, ou pela ingestão de cistos 
presentes em carnes infectadas cruas ou mal cozidas.
224 3ª. série
A giardíase causada pelo flagelado Giardia lamblia também 
é transmitida pela ingestão de cistos presentes no solo, 
água ou alimentos contaminados.
Já o protozoário flagelado Trypanosoma cruzi, causador da 
doença de Chagas, é transmitido pelas fezes do barbeiro e 
entram em contato com a corrente sanguínea do ser huma-
no quando este é picado pelo inseto.
21. Gabarito: b
As características citadas são típicas da tripanossomíase 
americana, popularmente conhecida como doença de Chagas. 
Essa infecção é causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, 
cujo vetor é um inseto hematófago conhecido por barbeiro. 
A contaminação se dá por meio do contato com as fezes 
do barbeiro contendo o parasita, que penetra no local da 
picada do inseto ou por outras lesões na pele. Por meio 
da circulação, as larvas migram para o músculo cardíaco 
humano (miocárdio), onde se desenvolvem e se reproduzem 
sexuadamente. A doença causa insuficiência cardíaca.
22. 
a) O agente causador da doença de Chagas é o protozoário 
Trypanosoma cruzi, o vetor é um inseto hemíptero 
denominado barbeiro, responsável pela transmissão 
dos protozoários de uma pessoa para outra. 
Um inseto barbeiro contaminado pica uma pessoa, 
geralmente durante a noite, e enquanto suga seu sangue 
defeca no local simultaneamente. Os protozoários 
presentes no seu trato intestinal são depositados 
sobre a pele da pessoa, que, ao coçar a lesão causada 
pela picada, leva-os para sua corrente sanguínea 
involuntariamente, ocorrendo assim a infecção.
b) A parasitose pode ser causada ao consumir garapa ou 
açaí contaminado com as fezes do vetor, ou mesmo 
com restos do próprio inseto contaminado, que pode 
ser esmagado durante o preparo desses alimentos. Os 
protozoários podem acabar entrando no trato digestório 
das pessoas, penetrando posteriormente na corrente 
sanguínea.
As medidas que podem ser tomadas para que a 
transmissão não ocorra ao consumir esses alimentos 
consistem em evitar a presença dos vetores no local de 
preparação, lavando-os cuidadosamente antes de sua 
utilização, fervendo-os ou pasteurizando-os antes do 
consumo.
23. Gabarito: b
O Trypanosoma cruzi é um protozoário e, por sua natureza 
microscópica, não pode ser capturado.
24. Gabarito: d
O tratamento de esgotos não é uma medida que 
reduz a transmissão da doença de Chagas. Os insetos 
vetores são percevejos hematófagos conhecidos como 
barbeiros, chupanças ou procotós. Eles podem se 
infectar com o Trypanosoma cruzi ao sugar o sangue 
de animais silvestres, como macacos, gambás, tatus 
e capivaras, contaminados. No intestino do percevejo, 
que é o hospedeiro intermediário, o T. cruzi se reproduz. 
As formas de transmissão da doença são: pela picada 
do inseto seguida de contato das fezes deste com 
a corrente sanguínea da vítima, de mãe para filho 
pela placenta (congênita) ou pela amamentação; pela 
ingestão de alimentos ou bebidas (comoaçaí e caldo de 
cana) contaminados com fezes de barbeiros infectados; 
e através de transfusões de sangue contaminado. 
Medidas para reduzir a transmissão da doença seriam, 
portanto, o combate ao barbeiro; a substituição de casas 
de barro (nas quais os insetos se escodem nas frestas 
das paredes) por casas de alvenaria; higienização de 
alimentos que possam conter os insetos; e o controle do 
sangue usado nas transfusões (evitando o uso de sangue 
contaminado).
25. 
a) O agente etiológico da malária é o protozoário do 
gênero Plasmodium sp. O vetor da malária é o mosquito 
Anopheles sp.
b) O tratamento com radiação mata as células do 
protozoário, tornando-o inativo e incapaz de provocar a 
doença. Porém, como a produção de anticorpos ocorre 
com a identificação da superfície externa do patógeno, 
essas células mortas atuam como antígenos indutores 
da produção de anticorpos, formando células de 
memória imunológica específicas contra o Plasmodium.
26. Gabarito: b
Quando picado pela fêmea do mosquito Anopheles sp. (V), 
o indivíduo II passará pelos mesmos processos que estão 
ocorrendo no indivíduo I.
Quanto às demais alternativas: o ciclo representado por 
IV, ou seja, a reprodução assexuada dos trofozoítos de 
Plasmodium sp., ocorre dentro dos eritrócitos, as células 
vermelhas do sangue (a); V são sempre mosquitos fêmeas, 
uma vez que os machos dessa espécie não se alimentam 
de sangue (c); em V, são encontrados os gametas, oocistos 
e os esporozoítos e, em I, são encontrados os trofozoítos e 
os merozoítos (d).
27. Gabarito: b
A alta temperatura do cozimento dos alimentos mata os 
cistos do parasita, evitando a contaminação, caso sejam 
ingeridos.
As demais afirmativas estão incorretas, pois: o agente 
etiológico da toxoplasmose é o protozoário Toxoplasma 
gondii e o agente transmissor abrange a maioria dos 
225Caderno de Atividades / Livro do Professor
Biologia
animais de sangue quente, como bois, porcos, carneiros, 
cabras, aves e, principalmente, gatos; a contaminação dos 
animais se dá pelo contato com fezes contaminadas pelos 
cistos e não por penetração das larvas pela pele.
28. Gabarito: d 
A hanseníase é uma doença causada por bactéria, transmitida 
por contato direto, e a leishmaniose é causada por protozoário 
e transmitida pela fêmea do mosquito-palha (Lutzomyia sp.), 
ambas são caracterizadas por causar danos à pele.
Já a dengue e a febre amarela são doenças causadas por 
vírus, transmitidas por intermédio do mesmo vetor, a fêmea 
do mosquito Aedes aegypti.
Enquanto a esquistossomose é causada por platelminto, a as-
caridíase é causada por nematelminto e ambas são verminoses.
29. Gabarito: c 
A febre amarela e a dengue são doenças causadas por 
vírus e a malária é causada por protozoário (Plasmodium). 
Todas essas doenças são transmitidas por meio da picada 
de mosquitos. Atualmente, existe vacina apenas para a pre-
venção da febre amarela.
30. Gabarito: c
A cólera é uma doença causada pela bactéria Vibrio cholerae, 
e seu contágio ocorre por ingestão de água ou alimentos 
contaminados por bactérias presentes em dejetos fecais. 
Portanto, para preveni-la é necessário higienizar bem os 
alimentos e ferver a água antes de bebê-la.
O mal ou doença de Chagas é causado por protozoários 
presentes nas fezes do barbeiro. Assim, o combate ao inse-
to é a principal medida preventiva contra a doença.
A esquistossomose é uma verminose causada pelo platelminto 
Schistosoma mansoni. É transmitida pela penetração da larva 
do verme pela pele de indivíduos que entrem em contato com 
rios e lagos onde habite o caramujo Biomphalaria, hospedeiro 
intermediário da doença. O caramujo, por sua vez, contamina-se 
em seu hábitat quando este recebe fezes de pessoas 
infectadas com o verme. Por isso, o combate ao caramujo e 
o saneamento básico são medidas preventivas importantes 
contra essa doença.
A teníase é causada pelo platelminto Taenia sp. e é 
transmitida pelo consumo de carnes de porco ou boi mal 
cozidas. Esses animais contaminam-se ao ingerir ovos 
de tênia presentes nas fezes de pessoas contaminadas. 
Assim, para prevenir essa doença, é necessário cozer bem 
as carnes antes de consumi-las e investir em saneamento 
básico, para que os animais não se contaminem e 
transmitam a doença.
REINO FUNGI: FUNGOS
31. Gabarito: b
As afirmativas II e IV são incorretas, pois: a parede celu-
lar da maioria dos fungos pode apresentar alguns polis-
sacarídeos, como manas, galactanas, quitina ou o amino-
ácido cisteína. A celulose é uma característica de parede 
celular de vegetais; entre os diferentes grupos de fungos, 
podem ser observados exemplares com reprodução sexua-
da e outros com reprodução assexuada.
32. 
a) Os fungos possuem parede celular composta de quitina 
revestindo suas células, já as células animais são des-
tituídas de qualquer tipo de parede celular.
Tanto as células vegetais quanto as células fúngicas 
possuem parede celular, porém elas se diferenciam 
quanto à composição química. As vegetais são com-
postas por celulose, enquanto as fúngicas, por quiti-
na. Outra diferença também está nas substâncias de 
reserva encontradas nessas células, a célula vegetal 
reserva amido, enquanto a célula dos fungos reserva 
glicogênio. E a maioria das células vegetais possui clo-
roplastos (organelas citoplasmáticas responsáveis pela 
fotossíntese), inexistente nos fungos.
b) Os fungos são muito importantes para a manutenção 
do equilíbrio ecológico do planeta, pois atuam como 
decompositores, reciclando a matéria orgânica na 
natureza. Na indústria farmacêutica são responsá-
veis pela produção de antibióticos, como a penicilina. 
São largamente usados na indústria alimentícia, na 
produção de pães e em alguns tipos de queijos. E 
por realizarem fermentação alcoólica, são utilizados 
na fabricação de alguns tipos de bebidas alcoólicas, 
como o vinho, e também são utilizados na produção 
do etanol.
33. 
a) Os fungos são organismos heterótrofos que podem 
obter nutrientes basicamente de dois modos: por meio 
da decomposição de matéria orgânica ou ao parasitar 
outros organismos. Quanto ao primeiro, os fungos utili-
zam-se da matéria orgânica proveniente de organismos 
mortos para sua nutrição, atuando como importantes 
agentes decompositores e auxiliando na reciclagem da 
matéria. Com relação ao segundo, os fungos podem 
retirar seus nutrientes de outros organismos vivos, pre-
judicando-os e, muitas vezes, causando-lhes doenças.
226 3ª. série
b) Os fungos liberam esporos para sua dispersão no 
ambiente. Esses esporos, produzidos por meiose, 
germinam ao encontrar condições adequadas ao seu 
desenvolvimento e, por sucessivas mitoses, originam 
várias hifas, que constituem o micélio.
34. Gabarito: e
Os fungos não produzem seu próprio alimento, eles obtêm 
seus nutrientes de maneira heterótrofa, absorvendo-os do 
meio onde vivem ao decompor a matéria orgânica. Por isso, 
eles são representados nas cadeias alimentares como de-
compositores. 
Assim como nos animais, sua substância de reserva é o 
glicogênio. Além disso, os fungos podem reproduzir-se 
assexuadamente por brotamento (unicelulares) ou alternar 
fases sexuadas e assexuadas de reprodução (pluricelulares).
35. Gabarito: e 
Os fungos são capazes de sintetizar proteínas e carboidratos, 
utilizando-se da energia e matéria provenientes de sua 
alimentação heterótrofa.
36. Gabarito: c 
O fermento biológico é constituído por fungos unicelulares 
chamados leveduras, da espécie Saccharomyces cerevisiae. 
Esses fungos realizam a fermentação alcoólica produzindo, 
a partir da degradação da glicose, álcool etílico (etanol) e 
gás carbônico. Além da panificação, as leveduras também 
são utilizadas na fabricação de bebidas, como vinho e 
cerveja.
37. Gabarito: c
Os liquens são associações de um fungo (heterótrofo) 
ascomiceto (na maioria das vezes) com algas verdes ou 
cianobactérias. A alga é o organismo autótrofo que realiza 
fotossíntese e, assim, fornece matéria orgânica para o 
fungo. O fungo, por sua vez, auxiliana absorção de água e 
de sais para a alga. 
38. Gabarito: c
As afirmativas III e V estão incorretas, pois: a fixação de 
nitrogênio atmosférico ocorre principalmente por meio de 
bactérias que se associam a raízes de diversas plantas, 
como as do genero Rhizobium, que se associam às 
raízes de leguminosas. As micorrizas são associações 
mutualísticas entre plantas e fungos, em que as plantas 
fornecem glicose para os fungos, e estes fornecem 
água e nutrientes inorgânicos para as plantas; o Reino 
Monera apresenta apenas organismos unicelulares e 
que, com exceção dos ribossomos, não apresentam 
organelas citoplasmáticas. Bactérias e cianobactérias são 
integrantes desse grupo.
39. Gabarito: c
Os fungos não possuem tecidos verdadeiros como as 
plantas. Ambos os organismos possuem células contendo 
parede celular, mas diferem quanto à sua composição. 
Nas plantas, essa parede é composta de celulose e, nos 
fungos, de quitina. Quanto à obtenção e ao armazenamento 
de energia, o fazem de maneira completamente diferente. 
Os fungos são organismos heterótrofos e obtêm 
energia por meio da absorção de matéria orgânica e 
reservam glicogênio em suas células. Já as plantas são 
autótrofas, possuem a capacidade de produzir energia 
por meio da fotossíntese, para isso possuem cloroplasto, 
convertendo energia luminosa em energia química, além 
de apresentarem amido como substância de reserva em 
suas células.
REINO PLANTAE: METAPHYTA
40. Gabarito: e
I. Fungos. Parede celular de quitina e digestão extra-
corpórea.
II. Bactérias. Material genético disperso no citoplasma e 
presença de plasmídeos dispersos no citosol.
III. Vírus. Cápsula proteica envolvendo o material genético, 
podendo ser DNA ou RNA.
IV. Vegetais. Multicelulares, presença de tecidos e autótrofos.
41. Gabarito: a
As angiospermas são as plantas que apresentam flores e, 
consequentemente, frutos.
42. Gabarito: c
As plantas apresentam embrião retido no gametângio 
feminino, além de gametângios revestidos por células 
estéreis. Ao longo da evolução, o primeiro grupo de plantas 
que surgiu, a partir de um ancestral comum com as algas 
verdes, é o das briófitas. São as plantas com organização 
corporal mais simples. Não apresentam vasos condutores 
de seiva, o que limita a distribuição de nutrientes pelo corpo. 
Essas plantas apresentam a fase gametofítica duradoura e, 
portanto, esporófito efêmero. Pode-se dizer que o esporófito 
é dependente do gametófito. 
Em seguida, surgiram as pteridófitas, que, como as briófitas, 
não apresentam semente. Porém, apresentam vasos 
227Caderno de Atividades / Livro do Professor
Biologia
condutores de seiva, o que permitiu o aumento do corpo do 
vegetal – tornando-os mais complexos.
Esses dois grupos vegetais, briófitas e pteridófitas, podem 
ser classificados como criptógamas, porque não apresen-
tam órgãos reprodutivos evidentes. 
Então, surgiram as gimnospermas, plantas que, em geral, 
apresentam grande porte e é o primeiro grupo a desenvolver 
sementes, mas na ausência de flor/fruto. As sementes per-
mitiram melhor dispersão pelo ambiente terrestre, uma vez 
que o embrião permanece protegido e com reserva nutri-
tiva. 
Por último, surgiram as plantas com flores e frutos, 
as angiospermas. Essa estrutura conferiu proteção 
à semente e permitiu ampla dispersão, uma vez que 
funciona como atrativo para animais, que, ao ingerirem o 
fruto, espalham-na.
43. Gabarito: d
As características indicadas no cladograma representam 
aquisições evolutivas compartilhadas apenas pelos grupos 
representados nos ramos acima delas. A presença de va-
sos condutores de seiva, por exemplo, ocorre nos grupos 
2, 3 e 4. As sementes estão presentes nos grupos 3 e 4. 
Flores e frutos surgiram apenas no grupo 4. Assim, o núme-
ro 3 corresponde ao grupo das gimnospermas, plantas que 
apresentam vasos condutores e sementes, enquanto o 
número 4 corresponde ao grupo das angiospermas, plantas 
que possuem flores, sementes envoltas em frutos e vasos 
condutores de seiva. O número 1 diz respeito às briófitas, 
plantas sem vasos condutores de seiva, e o número 2 cor-
responde às pteridófitas, dotadas de vasos condutores de 
seiva, mas sem sementes, flores e frutos.
44. Gabarito: d
As briófitas, por serem plantas criptógamas avasculares, 
não possuem vasos condutores de seiva, portanto não 
apresentam os tecidos xilema e floema.
45. Gabarito: d
Por ser o primeiro grupo a apresentar clorofila a e b, A 
representa o grupo das algas verdes (clorófitas).
B representa as briófitas, que apresentam ciclo reprodutivo 
com alternância de gerações. Assim, no gametófito - forma 
duradoura das briófitas - ocorre a junção dos gametas, 
formando um embrião. Este desenvolve-se no esporófito, 
estrutura que libera esporos, que, ao germinar, formam 
novos gametófitos.
C é o primeiro grupo a apresentar vasos condutores e, 
portanto, corresponde às pteridófitas. Em virtude dessa 
característica, as plantas a partir de pteridófitas são 
denominadas traqueófitas. 
D apresenta como novidade evolutiva as sementes, repre-
sentando as gimnospermas. Plantas com essa característi-
ca são denominadas espermatófitas.
E apresenta flores e frutos como estrutura reprodutiva e de 
dispersão de sementes, respectivamente, correspondendo 
às angiospermas.
46. Gabarito: c
As afirmativas II e IV são incorretas, pois: tanto as briófitas 
como as pteridófitas dependem de água do meio ambiente 
para a fecundação. Apenas a partir das gimnospermas é 
que se verifica uma total independência do meio líquido 
para a fecundação; as pteridófitas não apresentam grãos 
de pólen.
47. Gabarito: c
O pinheiro-do-paraná é uma gimnosperma, planta 
vascular com sementes nuas, isto é, desprovidas de 
frutos. Já o jequitibá diferencia-se do pinheiro por ser uma 
angiosperma, cuja principal característica é a presença de 
flores como estruturas reprodutivas e de sementes contidas 
em frutos.
48. Gabarito: b
O pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia) é uma gim-
nosperma. Portanto, essa planta apresenta:
- vasos condutores de seiva (traqueófita) - I; 
- presença de sementes (espermatófita) - III;
- semente formada após a fecundação, contendo o embrião 
(embriófita) - IV.
49. Gabarito: c
As briófitas são plantas avasculares representadas pelos 
musgos e hepáticas.
As pteridófitas são plantas vasculares, mas que não 
apresentam flores, frutos ou sementes. Nesse grupo de 
vegetais, são encontrados as samambaias, as avencas, os 
xaxins, etc.
No grupo das gimnospermas, são encontrados representantes 
com sementes, mas sem flores e frutos. São exemplos de 
gimnospermas: araucárias, ciprestes, pinheiros, sequoias, 
ginkos, etc.
As angiospermas, grupo dividido entre monocotiledôneas 
e dicotiledôneas, são plantas que apresentam flores 
(geralmente vistosas), frutos e sementes. Como exemplos, 
têm-se: rosa, milho, acerola, capim, etc.
50. Gabarito: e
A alternância de gerações é comum a todas as plantas e 
algumas espécies de algas. O gametófito (haploide) produz 
gametas que se unem pela fecundação, originando o 
esporófito, que é diploide. O esporófito, por sua vez, produz 
REINO PLANTAE: METAPHYTA
228 3ª. série
novos gametas ou esporos (haploides), que originarão um 
novo gametófito. Plantas mais evoluídas possuem a fase 
esporofítica como mais duradoura.
51. Gabarito: d
(1) representa os gametófitos haploides da planta, que 
produzem os gametas (2). Estes, ao fundirem-se, formam 
um zigoto diploide (3), que se desenvolve num esporófito 
também diploide (4). Por meiose, o esporófito origina 
esporos haploides (5), que, ao germinarem, originam novos 
gametófitos, recomeçando o ciclo.
52. Gabarito: d
Os órgãos sexuais diferenciados são arquegônio e anterí-
dio, que produzem, respectivamente, oosfera e anterozoide. 
Os dois órgãos sexuais são originados no gametófito.
As demais alternativas estão incorretas, pois: na maioria 
das pteridófitas, os gametófitos são fotossintetizantes, não 
dependendo nutricionalmente do esporófito (a); o esporófito 
é o corpo vegetativo,caracterizando a fase mais desen-
volvida da vida desse grupo de plantas, sendo, portanto, 
diploide. A haploidia corresponde ao gametófito após a mei-
ose dos esporângios (b); o encontro dos gametas (oosfera e 
anterozoide) ocorre no arquegônio. O anterozoide flagelado 
necessita de água para alcançar o arquegônio, onde encon-
tra a oosfera, que, fecundada, origina um zigoto (c).
53. Gabarito: e
As estruturas utilizadas na decoração são estróbilos 
femininos de Gimnospermas – estruturas relacionadas 
à reprodução. Nelas, há formação da oosfera, que, ao 
ser fecundada, originará o embrião (2n). Assim, haverá a 
formação da semente.
HISTOLOGIA VEGETAL: OS TECIDOS VEGETAIS 
54. Gabarito: e
A Monotropa uniflora (planta fantasma) é uma planta que 
apresenta aspecto esbranquiçado porque não possui cloro-
fila. Ela sobrevive parasitando outros seres vivos, dos quais 
retira os nutrientes para a sua sobrevivência. Como todos 
os vegetais, essa planta, além de ser pluricelular, apresenta 
parede celular composta por celulose e armazena amido 
como substância de reserva. Sua principal diferença é não 
apresentar clorofila, sendo, portanto, heterotrófica.
55. Gabarito: b
Estruturas como arquêntero, carioteca, axônio, dendrito e 
endométrio são encontradas em animais. As demais podem 
ser encontradas em vegetais.
56. 
a) A imagem apresenta células com formato retangular 
com grandes vacúolos internos, características de cé-
lulas vegetais.
b) Em 1, pode-se observar a parede celular celulósica, 
responsável por revestir e conferir proteção e rigidez à 
célula vegetal. Apontados por 2, têm-se os cloroplastos, 
organelas que contêm a clorofila e são responsáveis por 
captar a energia solar e transformá-la em energia quí-
mica, por meio da fotossíntese.
57. Gabarito: b
A celulose é um polímero vegetal que tem como base prin-
cipal a glicose. A função da celulose para as plantas é es-
trutural, conferindo rigidez à parede celular. Como a parede 
celular está presente nas células vegetais, encontraremos 
a celulose em todos os órgãos.
58. Gabarito: a
As afirmativas II e IV estão incorretas, pois: a protoderme é 
um tecido meristemático primário que origina a epiderme. 
Está presente durante o crescimento primário; a epiderme 
pode ser encontrada em diferentes regiões da raiz e não 
apenas na zona de multiplicação ou divisão celular.
59. Gabarito: d
A epiderme garante ao vegetal uma maior proteção contra 
a desidratação, por impedir a liberação de água por 
evaporação.
60. Gabarito: d
A glicose é um monossacarídeo sintetizado durante a fo-
tossíntese, que ocorre no parênquima clorofiliano das folhas 
dos vegetais. O amido é formado no parênquima amilífero 
pela polimerização dessa glicose, que é transportada até 
esse tecido pelo floema.
61. 
a) O tecido de revestimento forma-se a partir da protoder-
me e o tecido de preenchimento, a partir do meristema 
fundamental.
b) Colênquima: células vivas que possuem parede celular 
impregnada por celulose. Esclerênquima: células mor-
tas que possuem parede celular impregnada por lignina.
c) Entre as funções do vacúolo, podem-se citar: regulação 
da entrada e saída de água das células vegetais, partici-
pação no controle osmótico, armazenamento de água e 
nutrientes (vitaminas, proteínas, sais minerais, açúcares, 
ácidos orgânicos), armazenamento de toxinas.
229Caderno de Atividades / Livro do Professor
Biologia
62. Gabarito: d
O xilema é responsável pela condução de água e sais 
minerais (seiva bruta ou inorgânica) das raízes até as 
folhas, nas plantas vasculares. Já o floema é responsável 
por conduzir a seiva orgânica (ou elaborada), contendo 
glicose, produto da fotossíntese, das folhas até as raízes. 
A transpiração, ou seja, perda de água na forma de vapor, 
ocorre através dos estômatos, quando estão abertos – o 
que é importante para o transporte da seiva inorgânica.
63. Gabarito: b
Os tecidos condutores são representados pelo xilema, que 
conduz seiva bruta (I) e apresenta vasos xilemáticos e tra-
queídes, e floema (II), que apresenta elementos crivados (III) 
e conduz seiva elaborada (IV).
64. Gabarito: e
As plantas produzem, quase que continuamente, produtos 
orgânicos pelas folhas, formando a seiva elaborada (água 
e açúcar). Essa seiva flui pela planta sob pressão, e não 
sob tensão como a seiva bruta (água e sais minerais). 
Os insetos afídeos (pulgões), sugadores da seiva elaborada 
de algumas plantas, inserem seu aparelho bucal picador 
no floema da planta e a pressão da seiva faz com que ela 
atravesse o tubo digestório do inseto e saia pelo ânus.
HISTOLOGIA VEGETAL: OS TECIDOS VEGETAIS 
ORGANOLOGIA E FISIOLOGIA VEGETAL: ÓRGÃOS DA NUTRIÇÃO 
65. 
a) No esquema, está representada a zona pilífera da raiz.
b) Na via simplasto (A), a água e os sais minerais mo-
vimentam-se de uma célula a outra, atravessando o 
citoplasma das células epidérmicas (região dos pelos 
absorventes), corticais e endodérmicas até atingir o 
xilema. A via apoplasto (B) é uma via contínua de es-
paços entre as células pela qual a água e os sais fluem 
livremente desde a epiderme, passando pelo córtex até 
atingir a endoderme. 
c) A camada Y é chamada de endoderme. As estrias de 
Caspary bloqueiam a passagem de água e sais minerais, 
impedindo o retorno da seiva bruta. Desse modo, quando 
os pelos epidérmicos realizam a absorção, essas subs-
tâncias penetram no cilindro central para atingirem os 
vasos lenhosos do xilema. Durante esse trajeto, a seiva 
deve atravessar o citoplasma das células da endoderme, 
ou seja, passar por dentro das células (via simplasto) e 
não entre elas (via apoplasto). Com o bloqueio realizado 
pelas estrias, a endoderme controla o movimento de sais 
minerais que penetram no cilindro central da raiz e che-
gam ao xilema, sem retornar ao córtex.
66. Gabarito: d 
Como os solos dos manguezais são pobres em oxigênio, 
algumas plantas desses ecossistemas apresentam raízes 
pneumatóforas, que auxiliam a processar a aeração do 
vegetal, por meio dos pneumatódios, pequenos orifícios por 
onde o ar pode entrar.
67. Gabarito: a
A observação das flores apresentadas na figura indica que 
a planta é uma dicotiledônea. Essas plantas apresentam 
raízes do tipo axial ou pivotante.
As alternativas III e IV estão incorretas, pois: os feixes 
líberolinhosos nas dicotiledôneas estão dispostos regularmente 
em volta do cilindro central; o caule desses vegetais apresenta 
meristemas secundários e, portanto, crescimento secundário 
(em espessura).
68. Gabarito: a
Os espinhos são modificações foliares que, além de prote-
ger a planta contra predadores, atuam reduzindo a perda 
de água pelo vegetal, pois reduzem a superfície foliar. Essas 
estruturas são comuns nos cactos, por exemplo, plantas de 
ambientes áridos. Os tricomas também atuam evitando a 
transpiração excessiva do vegetal, pois reduzem o contato 
direto da superfície foliar com o ambiente externo.
69. Gabarito: d
Xerófilas: são plantas com adaptação para suportar am-
bientes secos, sobrevivendo com quantidade reduzida de 
água. Em geral, possuem estruturas adaptadas para ar-
mazenar água, como caules grossos, as folhas geralmente 
são reduzidas a espículos ou carnosas recobertas por uma 
grossa cutícula, estruturas que evitam perda de água para o 
ambiente. Apresentam raízes grandes para maior eficiência 
na captação de água.
Higrófilas: são plantas adaptadas a ambientes que possuem 
água em abundância. Possuem raízes pequenas e folhas 
largas, o que facilita a transpiração, com cutícula fina.
Tropófilas: plantas adaptadas a variações periódicas e acen-
tuadas de umidade, temperatura e exposição ao sol. Estão 
presentes em locais em que há estações bem definidas, 
perdendo suas folhas na estação seca e fria. Apresentam, 
em geral, pequeno porte, galhos retorcidos, folhas grossas, 
raízes profundas. São características do Cerrado brasileiro.
Aciculifoliadas: são plantas que apresentam folhas em 
230 3ª. série
forma de agulha, uma adaptação que influencia numa 
menor transpiração. Característicadas folhas presentes em 
pinheiros, plantas típicas de clima subtropical.
Latifoliadas: são plantas com folhas largas, que permitem 
grande transpiração, normalmente encontradas em ambi-
entes úmidos.
Caducifólias: são plantas que perdem suas folhas na época 
seca e fria do ano, para não perder água, auxiliando na 
reposição dos nutrientes do solo. São comuns em florestas 
temperadas.
70. Gabarito: d
A osmose corresponde à difusão de água através de uma 
membrana semipermeável, o que ocorre em especial de 
uma solução hipotônica (menos concentrada) para uma 
hipertônica (mais concentrada). A adição de sal ao solo 
aumenta a concentração osmótica da solução aquática do 
solo. Dessa forma, a água perde a tendência de entrar pelas 
raízes por osmose, e a planta terá dificuldades para absor-
ver água.
71. Gabarito: d
A teoria da coesão-tensão ou teoria de Dixon explica como 
a seiva bruta é transportada no interior dos vasos do xilema 
até as folhas. As moléculas de água apresentam coesão 
entre si, o que permite que se mantenham unidas e sejam 
puxadas para cima no corpo da planta pela força de sucção 
proveniente da evapotranspiração da água pelas folhas.
72. Gabarito: c
Como as moléculas de água mantêm-se coesas, quando 
a água sai do vegetal pela transpiração, suas moléculas 
puxam a coluna de água dentro da planta, fazendo com que 
ela seja transportada das raízes até as folhas.
73. Gabarito: b
Os estômatos são formados, principalmente, por duas células 
(com formato de grão de feijão) chamadas de células-guarda 
e o espaço existente entre essas células é denominado 
ostíolo. O ostíolo permite as trocas gasosas influenciando 
os processos de fotossíntese, respiração e transpiração da 
planta. Quanto mais túrgida se encontram as células-guarda, 
maior a abertura do ostíolo, se, ao contrário, houver perda de 
água, ocorre o fechamento do ostíolo.
Existem quatro fatores principais que influenciam a abertu-
ra dos estômatos: concentração de K+, suprimento hídrico, 
luminosidade e concentração de gás carbônico.
Os íons K+ atuam diretamente como reguladores da abertura 
estomática. O aumento de íons K+ permite maior absorção 
de água pelas células-guarda, deixando o ostíolo aberto. 
Assim, quando o ostíolo está aberto, há maior concentração 
de íons K+, fato que se observa na condição II.
Baixas concentrações de gás carbônico induzem a abertu-
ra dos estômatos, que se fecham quando a concentração 
desse gás se eleva (condição I), situação que normalmente 
indica a falta de luz.
A maioria das plantas fica com os estômatos abertos 
durante o dia, usando o período de luz disponível para a 
realização da fotossíntese. O fechamento dos estômatos 
evita a perda de água desnecessária. Em situações de falta 
de água, a planta também fecha os estômatos, mesmo que 
haja luz disponível e baixa concentração de CO2.
Assim, podemos concluir que, em I, as células estão 
plasmolisadas, provavelmente em ambiente escuro, com alta 
concentração de gás carbônico e baixa concentração de íons K+.
Na situação II, as células estão túrgidas pelas altas concen-
trações de K+, em ambiente claro, permitindo a entrada de 
gás carbônico para a fotossíntese.
74. 
a) Na presença de luz (fator ambiental), ocorre entrada de 
potássio para as células-guarda dos estômatos, ocasio-
nando a turgescência da célula e levando à abertura do 
ostíolo. Esse processo também ocorre quando há baixa 
concentração de gás carbônico na célula.
b) A oxidação de substâncias orgânicas para gerar energia 
ocorre por meio da respiração celular. Resumidamen-
te, esse processo envolve o rompimento das ligações 
da glicose, gerando gás carbônico, água e energia, na 
forma de ATP.
75. A equação (1), da fotossíntese, expressa em linguagem 
química o que os versos de Caetano Veloso descrevem 
poeticamente. A “Luz do sol” representa a fonte de ener-
gia para que ocorra a fase fotoquímica da fotossíntese. A 
folha absorve (traga) energia luminosa e outros compostos 
inorgânicos do ambiente, transformando-os (traduz) em 
oxigênio e glicose, na fase química da fotossíntese. A gli-
cose será utilizada como fonte de energia para o metabolis-
mo da planta e para a manutenção da vida como um todo 
(verde novo, folha, graça, vida).
76. Gabarito: c
Há três fatores que influenciam a velocidade da fotossín-
tese: luminosidade, concentração de CO2 e temperatura. 
Entretanto, os fatores determinantes são a concentração de 
CO2 e a luminosidade, uma vez que, sem eles, a fotossín-
tese nem mesmo ocorre.
77. Gabarito: a 
A clorofila presente nas plantas, principalmente nas folhas, 
não absorve a cor verde e, por isso, a reflete, é o que os 
olhos humanos conseguem perceber. A clorofila absorve 
principalmente a cor entre os comprimentos de onda 
laranja e vermelho. 
231Caderno de Atividades / Livro do Professor
Biologia
No período I, seria possível enxergar a cor verde, pois ela 
é praticamente toda refletida pela planta. Nesse período, a 
taxa fotossintética é muito reduzida ou nula.
No período II, a pessoa visualizaria as folhas muito escuras, 
enegrecidas, uma vez que o comprimento de onda ao qual 
elas estão expostas é praticamente todo absorvido pela 
planta para realizar a fotossíntese, o que faz com que a 
taxa fotossintética seja alta.
78. Gabarito: b
No solstício de verão, ocorre o dia mais longo do ano e 
a noite mais curta. Já no equinócio, a duração do dia 
(período claro) e da noite (período escuro) é a mesma. 
Portanto, é possível concluir que, no solstício de verão no 
Hemisfério Sul (dia mais longo e noite mais curta), a planta 
passará mais horas realizando fotossíntese (por causa 
do tempo de iluminação) do que a planta do Hemisfério 
Norte, pois lá seria solstício de inverno (dia mais curto 
e noite mais longa) e, portanto, a planta ficaria menos 
tempo exposta à luz, diminuindo consequentemente a 
atividade fotossintética.
79. Gabarito: b
O gráfico mostra o fluxo de CO2 na atmosfera em diferentes 
períodos do dia e em diferentes estações do ano. Assim, 
um fluxo positivo indica que há maior liberação de CO2 na 
atmosfera, ou seja, mais respiração, enquanto um fluxo 
negativo indica um maior uso do CO2 pela planta, ou seja, 
mais fotossíntese. 
Assim, observando-se o gráfico, nota-se que, durante o 
período noturno (18h – 6h) da estação chuvosa, as plantas 
respiram mais. Além disso, a fotossíntese é maior durante o 
dia (6h – 18h), alcançando um pico às 12h.
80. Gabarito: d 
O aumento da temperatura do ambiente apresenta um 
aspecto positivo sobre a taxa fotossintética. À medida que 
a temperatura aumenta, a taxa de fotossíntese também 
aumenta, porém há um limite de temperatura máximo, 
acima do qual as enzimas fotossintéticas não se tornam 
mais ativas e a taxa de fotossíntese diminui. Essas 
informações podem ser observadas no gráfico nº. 4.
81. Gabarito: c
Analisando os gráficos, na temperatura de 25 °C, a planta da 
espécie Y apresenta a mesma taxa respiratória que a planta 
da espécie X a 25 °C, no entanto a espécie X apresenta uma 
taxa fotossintética maior do que a espécie Y. Portanto, a 
espécie Y apresenta menor ganho líquido nessa temperatura.
82. Gabarito: c
Para crescerem e se desenvolverem, as plantas precisam 
realizar fotossíntese acima do chamado ponto de 
compensação fótico, em que a taxa de produção de matéria 
orgânica (glicose) fica acima de sua taxa de consumo 
no processo de respiração. Para isso, as clorofilas a e b 
precisam ser expostas a níveis próximos do ponto ótimo de 
absorção luminosa, que fica por volta dos 450 nm (espectro 
de luz azul) e por volta dos 650 nm (espectro de luz 
vermelha). Em outros espectros luminosos, como o verde 
(de 500 a 550 nm), as plantas apresentam baixa absorção 
luminosa e ficam abaixo do ponto de compensação fótico, o 
que dificulta o seu crescimento.
83. Gabarito: c
O ponto B do gráfico representa o ponto de compensação fótico 
e corresponde à intensidade luminosa na qual a intensidade 
da fotossíntese é exatamente igual à da respiração celular. 
Nesse ponto, todoo gás oxigênio é consumido na respiração 
celular. Somente nesse momento que a planta não realiza 
trocas gasosas com o ambiente.
a) O ponto de compensação fótico corresponde à intensidade 
luminosa na qual as taxas de fotossíntese e respiração se 
igualam. Esse ponto varia entre as diferentes espécies de 
planta. As plantas que possuem ponto de compensação 
fótico mais baixo podem viver em ambientes sombreados, 
pois necessitam de intensidades menores de luz. 
b) Para a planta crescer, ela deve receber intensidades de 
luz maiores que o seu ponto de compensação fótico por 
algumas horas diárias.
d) Aumentando-se a intensidade luminosa, ocorre aumento 
da taxa de fotossíntese até determinado ponto, que é 
o ponto de saturação luminosa. A partir desse ponto, 
mostrado no gráfico em A, a taxa de fotossíntese 
permanece constante.
ASPECTOS REPRODUTIVOS DAS ANGIOSPERMAS: AS FLORES 
84. Gabarito: c
Besouros e mariposas são polinizadores comuns, mas 
existem algumas espécies de morcegos que se alimentam 
de néctar, pólen e de estruturas florais.
As demais alternativas estão incorretas, pois: as minhocas 
vivem no solo, por isso não possuem contato direto com 
flores (a); as aranhas que vivem próximas às flores se posi-
cionam para caçar os insetos polinizadores e raramente 
entram em contato com o pólen. Além disso, a polinização é 
232 3ª. série
mais eficiente com a ajuda de animais alados ou com pelos 
(b); as lagartas se alimentam principalmente de folhas e o 
fato de rastejarem limita o acesso a diversas flores, fator 
preponderante na polinização (d).
85. Gabarito: a 
A aderência do grão de pólen ocorre no estigma do gineceu, 
parte feminina da flor, de onde vai originar o tubo polínico 
e desencadear a fecundação dos óvulos. Essa região está 
sinalizada pelo número 4.
Em 1, está representado o receptáculo floral. Em 2, estão as 
pétalas, e em 3, os estames.
86. Gabarito: c
O tubo polínico desenvolve-se somente quando o grão de 
pólen atinge o estigma da flor. Ele é responsavel por levar os 
gametas masculinos ao encontro dos gametas femininos, 
que se encontram no saco embrionário. 
87. Gabarito: d
Quando o grão de pólen entra em contato com o estigma, 
ocorre o desenvolvimento do tubo polínico, que correspon-
de ao gametófito masculino, no estilete da flor.
No ovário, desenvolve-se o saco embrionário, que corresponde 
ao gametófito feminino. 
88. 
a) Sim, pois há a união de gametas masculinos e femi-
ninos.
b) Corresponde ao grupo das angiospermas devido à 
dupla-fecundação, que é exclusiva desse grupo. Pela 
dupla-fecundação, um dos gametas masculinos 
funde-se à oosfera, originando um embrião diploide 
(2n), que dará origem a uma nova planta, e o outro 
funde-se aos dois núcleos polares do saco embrionário 
(gametófito feminino), originando um núcleo 3n, que 
formará o endosperma (tecido nutritivo da semente).
89. Gabarito: a
O gineceu, parte feminina das flores, corresponde ao lo-
cal onde a fecundação e, portanto, o desenvolvimento de 
sementes e frutos ocorre. As sementes originam-se da fe-
cundação dos óvulos pelos gametas masculinos, e os fru-
tos, do desenvolvimento dos ovários. 
As demais alternativas estão incorretas, pois: as espermáfitas, 
ou espermatófitas, são as plantas que produzem apenas 
sementes (b); as angiospermas não liberam esporos (c); apenas 
as angiospermas produzem frutos, briófitas, pteridófitas e 
gimnospermas, vegetais que também apresentam reprodução 
sexuada, não produzem frutos e apenas as gimnospermas 
produzem sementes (d); os gametas das angiospermas 
correspondem à oosfera (feminino) e aos núcleos gaméticos 
(masculinos) (e).
90. Gabarito: d
O termo “legume” é utilizado para designar os frutos secos e 
deiscentes, ou seja, que se abrem para liberar as sementes, 
presentes nas plantas chamadas de leguminosas. Os 
legumes apresentam como característica principal a 
presença de uma vagem, como o feijão, a ervilha e a soja.
91. 
a) A dispersão das sementes de paineira ocorre por meio 
do vento (anemocoria), facilitada devido ao material 
lanoso que as recobre, pois isso diminui a densidade 
delas em relação ao ar, permitindo seu deslocamento 
para regiões mais distantes. O inverno na Região 
Sudeste é caracterizado por ser uma estação em 
que ocorrem menos chuvas. A importância de a 
frutificação ocorrer nessa estação facilita a dispersão 
das sementes pelo vento e garante seu sucesso 
reprodutivo. Esse processo evolutivo provavelmente 
ocorreu durante milhares de anos, selecionando as 
plantas que frutificam e liberam suas sementes num 
período de menor pluviosidade.
b) Frutos carnosos e vistosos atraem animais que deles 
se alimentam. As sementes, então, passam intactas por 
seus tratos digestórios e são liberadas por meio das fe-
zes em outras localidades distantes da planta que as 
originou, garantindo, assim, sua dispersão. O processo 
descrito é denominado zoocoria.
92. Gabarito: d
O endosperma do pinhão é rico em amido, carboidrato mais 
importante na alimentação humana.
As demais alternativas estão incorretas, pois: as 
gimnospermas não apresentam fruto e as estruturas citadas, 
mesocarpo e endocarpo, são partes de frutos verdadeiros, 
presentes somente em angiospermas. Nozes e castanhas 
podem fornecer ômega-3, lipídio que ajuda a prevenir 
diversas doenças (a); o mesocarpo é a parte intermediária 
dos frutos, encontrado somente em angiospermas. Os 
açúcares citados (glicose, frutose e sacarose) também são 
comuns em frutos e não em sementes que armazenam 
nutrientes, como o pinhão (b); o endosperma é parte da 
semente que armazena nutrientes para o desenvolvimento 
do embrião, porém a celulose não é digerida por seres 
humanos e, portanto, não fornece muitas calorias (c).
93. As plantas dioicas possuem o androceu e o gineceu em 
flores de plantas separadas (sexos separados). Essa 
situação é sugerida no esquema C, que apresenta somente 
elementos masculinos, e no D, que apresenta somente 
elementos femininos. Os esquemas A e B indicam plantas 
monoicas, com os elementos femininos e masculinos em 
uma mesma planta. A diferença fica por conta de que a 
espécie A apresenta flores hermafroditas e a B produz 
233Caderno de Atividades / Livro do Professor
Biologia
flores pistiladas e estaminadas, separadamente, porém na 
mesma planta.
a) A autopolinização ocorre quando o grão de pólen pro-
duzido por uma planta é levado para o estigma da mes-
ma planta, ou seja, não houve fecundação cruzada que 
garantisse a variabilidade genética. Essa situação não 
poderia ocorrer nos diagramas C e D, pois são plantas 
dioicas.
b) O ovário é a estrutura responsável pela formação dos 
frutos, assim a única planta que não poderia produzir 
frutos, pois possui somente elementos masculinos, é a C. 
c) Um fruto partenocárpico é aquele que se desenvolve 
sem a fecundação e a consequente formação de se-
mentes.
d) Giberelinas e auxinas. As auxinas formam um grupo 
de hormônios vegetais que, entre outras funções, 
influencia o desenvolvimento de frutos. As sementes 
produzem auxinas que atuam no ovário, levando ao 
desenvolvimento do fruto. A aplicação de auxinas no 
ovário pode levar a planta a desenvolver frutos sem que 
ocorra a fecundação (partenocarpia), nesse caso não 
haverá o desenvolvimento de sementes. As giberelinas, 
de modo semelhante, podem levar ao desenvolvimento 
de frutos partenocárpicos, sendo mais eficientes que as 
auxinas em algumas espécies.
94. 
a) As gimnospermas (plantas de sementes nuas, ou seja, 
sem fruto) surgiram antes das angiospermas (que pro-
duzem flores e frutos). Assim, as sementes surgiram 
antes dos frutos, o que sustenta a hipótese de surgi-
mento da granivoria antes da frugivoria.
b) A granivoria pode ser considerada, segundo alguns 
pesquisadores, como predação porque, no interior da 
semente, há um embrião. Como a predação envolve 
um indivíduo (predador) eliminando outro (presa), 
pode-se estabelecer essa relação considerando que 
há eliminação de uma nova planta, já que há embrião 
no interiorda semente. A frugivoria contribui para a 
manutenção das espécies vegetais porque os animais, 
ao se alimentarem dos frutos, dispersam as sementes 
das angiospermas. Portanto, os animais contribuiem e 
ajudam a manter as espécies vegetais.
FITORMÔNIOS: A REGULAÇÃO HORMONAL DAS PLANTAS
95. Gabarito: d
Não existem células nervosas em plantas, há uma comuni-
cação bioquímica, por meio de compostos químicos voláteis 
liberados no ar, denominados fitormônios. As plantas, nesse 
caso a trepadeira parasita, detectam as substâncias quími-
cas voláteis liberadas pelo tomateiro e convertem esses 
sinais em uma resposta fisiológica.
96. Gabarito: c
Variações na concentração de AIA provocam crescimento 
ou inibição em diferentes órgãos do vegetal. Portanto, as 
taxas de crescimento de raiz e do caule não são direta-
mente proporcionais ao aumento desse hormônio, uma vez 
que o aumento exagerado provoca a inibição do cresci-
mento de ambos órgãos. A produção de auxinas não ocorre 
exclusivamente nas folhas, e sim no meristema apical do 
caule, frutos e sementes, e seu transporte se dá por meio 
das células do floema.
97. 
a) O procedimento 2 corresponde à poda realizada por 
fruticultores para aumentar a produção de ramos e, 
consequentemente, de frutos, pois a ausência da auxina 
estimula o crescimento dos ramos. 
b) O procedimento 1, pois a gema apical é uma estrutura 
que produz auxina no vegetal. Essa auxina inibe as ge-
mas laterais de se desenvolverem, estimulando a plan-
ta a crescer para cima e não para os lados.
98. Gabarito: b
A poda dos ramos apicais do vegetal induz o desenvolvimento 
de ramos laterais, pois suspende a inibição das auxinas 
(AIA) sobre o brotamento das gemas apicais. Com isso, os 
ramos laterais formam mais flores e, consequentemente, a 
produção de frutos será maior.
99. Gabarito: a
As giberelinas, entre outras funções, estimulam a floração.
100. Gabarito: a 
De acordo com a análise do gráfico, a giberelina atua 
somente em sementes que apresentam o endosperma 
com aleurona, induzindo que esta libere as suas enzimas 
hidrolíticas e promova a liberação de açúcares pelo 
endosperma, o que fornece energia para o desenvolvimento 
do embrião, corroborando com o crescimento da planta.
As afirmativas II, III e IV estão incorretas, pois: o uso da 
giberelina pela indústria de cerveja só produzirá aumentos 
234 3ª. série
da produção se utilizada em endospermas com aleurona; o 
amido é um polissacarídeo, polímero de glicose, que deve 
ser hidrolisado para produzir os monossacarídeos (unidades 
de glicose) que poderão ser utilizados diretamente para 
suprir as necessidades do embrião; o fato de o endosperma 
ser triploide não afeta a sua capacidade de armazenamento 
de açúcar.
101. Gabarito: d
O etileno é um hormônio gasoso produzido em diferentes 
partes do vegetal. Ele se relaciona com o crescimento 
e metabolismo da planta: amadurecimento de frutos, 
senescência das folhas e flores, abscisão de folhas, flores e 
frutos. Portanto, ao envolver um fruto em um jornal, procura- 
-se aumentar a concentração desse hormônio. Dessa 
forma, estimula-se o amadurecimento do fruto.
102. Gabarito: d
I. O etileno promove o amadurecimento dos frutos.
II. O ácido abscísico está relacionado com a quebra de 
dormência das sementes.
III. A giberelina estimula o alongamento do caule.
IV. A auxina está relacionada com os mecanismos de 
fototropismo e geotropismo.
V. A citocinina estimula a divisão celular. 
103. Gabarito: c
As demais afirmativas estão incorretas, pois: I e II referem-se 
às auxinas; III corresponde às giberelinas. 
104. Gabarito: b
Um dos fatores que inflenciam no direcionamento do 
crescimento das plantas é a gravidade. Quando a planta 
fica na horizontal, ocorre um acúmulo de auxina na porção 
inferior do caule da planta, o que estimula seu crescimento 
em direção contrária à forca da gravidade.
INTRODUÇÃO À ECOLOGIA
105. Gabarito: a
Fatores bióticos são os seres vivos. Já os fatores abióticos 
são os elementos não vivos de um ecossistema e 
incluem componentes físicos, químicos e geológicos. No 
exemplo citado, são fatores bióticos: gafanhotos, plantas 
e predadores. São fatores abióticos: luz, umidade e vento 
(fatores físicos). Outros exemplos de fatores abióticos são 
os nutrientes (fatores químicos) e o solo (fator geológico).
106. Gabarito: c
Os recifes de corais são os lugares com maior biodiver-
sidade nos oceanos, apresentando espécies de cnidários, 
moluscos, equinodermos, peixes, entre outros.
107. Gabarito: a
Hábitat corresponde ao ambiente em que um organismo 
vive, ou seja, o local físico que ele habita. Nicho ecológico é 
a função desempenhada por esse organismo nesse meio. No 
caso dos mosquitos Aedes aegypti, ambos habitam o mesmo 
local, apresentando o mesmo habitat, mas tem papéis 
ecológicos diferentes, enquanto a fêmea é um parasita de 
outros animais, o macho é um consumidor de vegetais.
108. 
a) Está implícito o conceito de nicho ecológico, uma 
vez que o gráfico mostra como determinados fatores 
ambientais (temperatura, salinidade) afetam a vida do 
camarão-da-areia.
b) Referem-se à população, ou seja, um conjunto de orga-
nimos da mesma espécie.
c) A presença de predadores, de parasitas ou de outras 
espécies competidoras, por exemplo, são fatores bióti-
cos que podem produzir mortalidade dessa espécie de 
camarão.
109. Gabarito: a
As espécies vivem no mesmo hábitat, presas às rochas da 
maré, porém o texto indica que cada espécie de craca 
vive em uma região da rocha, com modo de vida difer-
ente uma da outra, por isso não compartilham o nicho 
ecológico.
110. Gabarito: b
A associação correta para os vários ecossistemas descritos 
é:
I – Campos.
II – Dunas.
III – Manguezais.
IV – Florestas.
111. Gabarito: d
De acordo com o indicado no mapa, as bandeiras paulistas 
partiam de regiões da Mata Atlântica, composta por 
florestas densas, com clima quente e úmido, com chuvas 
abundantes, e partiam para regiões de Campos e Cerrado 
235Caderno de Atividades / Livro do Professor
Biologia
do Sudeste e Centro-Oeste brasileiro, formados por matas 
esparsas, com clima quente e seco, com chuvas irregulares.
112. Gabarito: b
O bioma representado é o Pantanal, uma planície aluvial 
(influenciada por rios) que, em determinadas épocas do 
ano, tem seu fluxo de água reduzido. As primeiras chuvas 
que caem são rapidamente absorvidas pelo solo arenoso 
que sofre saturação, formando banhados, enchendo lagoas 
e transbordando os leitos dos rios mais rasos, formando 
curso de água de localização e volume variáveis. A baixa 
declividade da planície e a dificuldade de escoamento das 
águas do solo são responsáveis por inundar as áreas mais 
baixas. 
O Pantanal é rico em espécies endêmicas, com muitas delas 
ameaçadas de extinção. As espécies que habitam esse bio-
ma geralmente dependem desse alagamento periódico, 
como o período de reprodução do tuiuiú que coincide com 
a baixa das águas, momento em que muitos peixes ficam 
presos nas lagoas, facilitando sua pesca. Já o buriti é uma 
espécie que possui íntima relação com a água, que atua na 
dispersão dos seus frutos e na quebra da dormência das 
suas sementes.
113. Gabarito: a
O ambiente A apresenta baixa precipitação e altas 
temperaturas indicando a aridez típica da Caatinga. Nesse 
ambiente, encontraremos diversas plantas xeromórficas, 
como as cactáceas e gramíneas. 
O ambiente B apresenta temperatura amena e alto índice 
pluviométrico, condições encontradas nas florestas e no 
verão chuvoso do Cerrado. Plantas de médio e grande porte 
podem ser encontradas no ambiente B.
Os rizóforos, citados na alternativa c, são raízes adventícias 
típicas de plantas que vivem em manguezais, como a 
Rhizophora mangle.
INTRODUÇÃO À ECOLOGIA CADEIAS E TEIAS ALIMENTARES: AS RELAÇÕES ALIMENTARES
114. Gabarito: b
Em um ecossistema, os produtores constituem o primeiro 
nível trófico. Eles são seres vivos capazes de sintetizar 
matéria orgânica a partir de inorgânica utilizando alguma 
fonte de energia.Portanto, são autótrofos e constituem a 
base de uma cadeia alimentar. Assim, são fonte de alimento 
(matéria orgânica como açúcares, necessários ao metabo-
lismo celular) para o segundo nível trófico, os consumidores 
primários.
115. Gabarito: c
As algas verdes e as plantas constituem a base das cadeias 
alimentares, pois são capazes de produzir moléculas 
orgânicas a partir da energia fornecida pelo Sol, sendo por 
isso denominadas produtores. 
O predador de topo é aquele que não apresenta outros pre-
dadores que possam atacá-lo, como os leões nas savanas 
africanas e os tubarões nos oceanos.
Como as plantas são produtores, a lagarta que as consome 
é um consumidor primário e o passarinho, consumidor se-
cundário.
116. Gabarito: b
A passagem entre os níveis tróficos sempre diminui a 
quantidade de energia, assim os produtores acumulam 
mais energia que os consumidores primários, que, por 
sua vez, acumulam mais energia que os secundários. 
Isso acontece porque parte da energia é dissipada para o 
ambiente, mantendo funções metabólicas como respiração, 
suor, produção de fezes e manutenção da temperatura.
A quantidade de biomassa se refere ao potencial de matéria 
orgânica disponível para o próximo nível trófico. A pirâmide 
de biomassa normalmente apresenta a base mais alargada, 
indicando maior presença de seres produtores (como é o 
caso do diagrama da questão); entretanto, em ecossiste-
mas aquáticos ou em desequilíbrios ambientais, pode se 
apresentar invertida.
As afirmativas II e IV estão incorretas, pois: a energia liberada 
para o ambiente não é repassada para os níveis tróficos 
seguintes, por isso se diz que nos ecossistemas o fluxo de 
energia é unidirecional, diferente do ciclo da matéria que é 
cíclico; se tomarmos como exemplo a relação entre o boi 
(consumidor primário) e o carrapato (consumidor secundário), 
observa-se que a população de carrapatos é superior a de 
bois, portanto essa característica das pirâmides de números 
pode variar.
117. Gabarito: d
I. Os consumidores primários alimentam-se dos organismos 
produtores, que normalmente são seres fotossintetizantes, 
obtendo assim a energia necessária à sua sobrevivência. 
II. Quando se passa de um nível trófico para outro, a 
quantidade de energia vai diminuindo, pois uma parte 
é usada no metabolismo do organismo e outra se perde 
na forma de calor. Por isso, são feitas representações da 
energia nos ecossistemas na forma de pirâmides.
236 3ª. série
III. A transferência unidirecional de energia é um fenômeno 
universal. Isso porque, na transferência de energia entre 
os organismos, não ocorre qualquer reaproveitamento, 
por outros organismos, da energia liberada. Essa 
transferência inicia sempre nos organismos produtores, 
porque são eles que produzem moléculas orgânicas 
usadas como fonte de energia. Essa energia passa então 
para os consumidores e finaliza com os organismos 
decompositores. 
IV. Os organismos decompositores, que compreendem 
fungos e bactérias, degradam a matéria orgânica 
presente nos produtores ou consumidores mortos, 
obtendo assim a energia necessária à sua sobrevivência.
118. Gabarito: a
Quanto às afirmativas incorretas: 
1ª . frase: além dos vegetais, as algas e algumas bactérias 
atuam como produtores nas cadeias alimentares.
3ª . frase: um organismo onívoro poderá ocupar qualquer 
nível de consumidor dentro de uma cadeia alimentar, de-
pendendo do tipo de alimento que consumir.
4ª . frase: os decompositores atuam em todos os níveis 
tróficos de uma cadeia alimentar, sendo responsáveis pela 
decomposição e reciclagem de toda matéria orgânica do 
ambiente.
119. Gabarito: e
Os carcarás são predadores que ocupam o topo de qualquer 
cadeia alimentar. Ao predarem cobras, consumidores 
secundários, eles representam um consumidor terciário e 
ocupam o quarto nível trófico dessa cadeia. Entretanto, vale 
lembrar que ele também poderia representar um consumidor 
secundário, se predasse diretamente um consumidor 
primário, como uma lebre, por exemplo, um animal herbívoro.
120. 
a) A figura representa uma teia alimentar. X representa os 
organismos decompositores, que atuam sobre todos os 
outros organismos da teia, decompondo seus corpos e 
devolvendo parte dos nutrientes ao solo, participando, 
assim, da reciclagem da matéria orgânica. 
b) O desaparecimento das aves geraria, inicialmente, um 
desequilíbrio no ambiente que comporta essa teia, pois, 
sem predadores, os organismos antes consumidos pelas 
aves se multiplicariam, provocando um maior consumo 
dos recursos desse ambiente até que fosse atingida a 
capacidade limite do meio, ou seja, até que a falta de 
alimentos, doenças ou outros fatores controlassem o 
número desses seres no ambiente, estabelecendo um 
novo equilíbrio para o meio.
Se as plantas desaparecessem, os demais seres 
gradualmente desapareceriam também, em virtude 
da falta de alimentos e hábitat.
121. Gabarito: d
Nessa cadeia alimentar, o fitoplâncton representa o pro-
dutor; o crustáceo Artemia, o consumidor primário; e o 
inseto Trichocorixa, o consumidor secundário. Quando a 
quantidade de insetos que consomem o crustáceo aumentou 
no ambiente, o número de consumidores primários, ou 
seja, de crustáceos, diminuiu. Consequentemente, menos 
fitoplâncton foi consumido, e eles puderam se multiplicar 
mais intensamente, tornando a água turva.
122. 
a) A queima de combustíveis fósseis libera grandes quan-
tidades de CO2 na atmosfera, alterando diretamente, 
portanto, os fatores abióticos de um ecossistema, uma 
vez que interfere na composição dos gases da atmos-
fera.
b) Os seres vivos estão todos interligados no meio 
ambiente, formando complexas teias que mantêm o 
equilíbrio dos diferentes ecossistemas. Quando um 
deles é afetado negativamente, isso pode gerar um 
impacto no ecossistema do qual ele faz parte. Por 
exemplo, a retirada de uma grande quantidade de 
árvores de um ambiente para comercialização de sua 
madeira vai afetar os seres que dependem dessas 
árvores como abrigo e alimento, gerando uma redução 
em suas populações, o que impactará também as 
populações de outros seres que dependam desses, 
promovendo, assim, um desequilíbrio ambiental.
PIRÂMIDES ECOLÓGICAS E SUCESSÃO ECOLÓGICA: AS 
MODIFICAÇÕES NAS COMUNIDADES 
123. Gabarito: a
As pirâmides de número normalmente apresentam-se com 
a base mais larga e o ápice mais estreito, representando 
as cadeias alimentares em que há plantas, consumidores 
primários e predadores. Entretanto, ela pode se apresentar 
invertida em alguns casos, como uma árvore que tem seus 
frutos consumidos por diversas aves, que apresentam diversos 
parasitas. Nesse caso, tem-se uma pirâmide de número como 
a representada na questão. As pirâmides de biomassa e 
energia não poderiam ter esse formato.
237Caderno de Atividades / Livro do Professor
Biologia
124. Gabarito: d
A produtividade primária bruta de um ecossistema é 
calculada pela taxa de energia luminosa que é convertida em 
energia química, realizada pelos organismos autotróficos, 
os quais constituem a base da teia alimentar.
125. Gabarito: c 
Em uma pirâmide de energia, a base corresponde à 
produtividade primária líquida resultante da fotossíntese 
realizada pelos produtores. Este é, portanto, o nível trófico 
com a maior quantidade de energia. Essa energia vai se 
perdendo nos níveis tróficos subsequentes, pois é utilizada 
no metabolismo dos seres vivos.
126. Gabarito: a
As demais alternativas estão incorretas, pois, de acordo 
com o gráfico: quanto maior a abundância de recursos, 
menor a diversidade de espécies, no ambiente hospitaleiro 
se observa um menor número de espécies em relação 
a ambientes menos hospitaleiros e hostis (b); uma alta 
produção de biomassa não indica necessariamente 
maior diversidade de espécies, pois, no ambiente com 
maior biomassa total, há menor biodiversidade (c); os 
ambientes hostis apresentam maior biodiversidade do que 
os hospitaleiros, que são, portanto, mais limitantes para a 
diversidade de espécies doque os hostis (d).
127. Gabarito: b
A sequência de estágios do desenvolvimento de uma co-
munidade denomina-se sucessão ecológica. É um processo 
contínuo e que ocorre em resposta a determinadas modifi-
cações ambientais.
128. Gabarito: a 
Durante uma sucessão ecológica, observa-se o aumento 
do número de espécies de seres vivos na região 
(biodiversidade), com consequente aumento da biomassa. 
Aumentando-se a quantidade de indivíduos e o número de 
diferentes espécies, também ocorre um aumento dos tipos 
de relações ecológicas que se estabelecem na região.
INTERAÇÕES ECOLÓGICAS: AS RELAÇÕES ENTRE OS SERES VIVOS
129. Gabarito: a
No parasitismo, o parasita retira substâncias orgânicas do 
hospedeiro e, geralmente, não provoca a morte dele, uma 
vez que provocando a morte, o parasita também morrerá.
130. Gabarito: c
A rêmora e o tubarão têm uma relação de comensalis-
mo, pois a rêmora se aproveita dos restos alimentares do 
tubarão sem prejudicá-lo.
Colônias são relações intraespecíficas, pois ocorrem entre 
organismos da mesma espécie.
O parasitismo é uma relação interespecífica desfavorável, 
pois, enquanto o parasita é beneficiado, o organismo para-
sitado é prejudicado nessa relação.
131. Gabarito: a
A árvore que hospeda o líquen não é prejudicada por ele, 
portanto essa é uma relação de epifitismo. Já o fungo e a 
alga que constituem o líquen têm uma relação mutualística, 
em que ambos se beneficiam e um não pode sobreviver 
sem o outro. 
132. Gabarito: b
Sociedade é uma relação harmônica (em que não há prejuízo 
para nenhum dos indivíduos envolvidos) intraespecífica 
(entre indivíduos da mesma espécie). Os insetos sociais, 
como várias espécies de abelhas, as formigas e os cupins, 
formam grandes grupos com divisão em castas e divisão 
de trabalho.
133. Gabarito: d
Na referida situação, o crocodilo, ao se alimentar do gnu, 
que é um herbívoro e consumidor primário, se comporta 
como um predador carnívoro e consumidor secundário.
134. Gabarito: c
A relação ecológica descrita na questão é uma competição 
interespecífica, porque ocorre entre espécies diferentes de 
micro-organismos, que competem pelos mesmos recursos 
do meio. Essa relação é classificada como desarmônica 
porque uma espécie (organismos patogênicos) sofre 
desvantagem, pois sua população é impedida de crescer em 
benefício da outra espécie (micro-organismos probióticos).
135. Gabarito: c
Entre o maracujazeiro e as mamangavas, ocorre uma 
protocooperação, na qual a mamangava é beneficiada 
pelo néctar das flores e o maracujazeiro se beneficia pela 
polinização.
Entre os percevejos e o maracujazeiro, ocorre parasitismo. 
Os percevejos parasitam as plantas e sugam a seiva dos 
botões causando a morte das flores, o que prejudica a re-
produção da planta que não produz frutos.
238 3ª. série
136. Gabarito: a 
A descrição do encontro dos casais de cupins, da formação 
de ninhos e da divisão dos indivíduos entre reis, rainhas, 
soldados e operários, identifica uma relação ecológica 
chamada de sociedade. A dependência dos protozoários in-
testinais para digerir a celulose caracteriza um mutualismo 
e o fato de se alimentarem da madeira presente em troncos 
e móveis exemplifica uma relação de parasitismo.
137. 
a) A relação ecológica estabelecida entre a copaíba e as 
aves frugívoras é do tipo interespecífica harmônica e 
é chamada de protocooperação, pois as duas espécies 
cooperam entre si: a planta fornece alimento para as 
aves, estas dispersam as sementes, que permanecem 
intactas após a digestão do fruto em seu sistema 
digestório.
b) A dispersão das sementes para locais distantes da 
planta-mãe impede que ocorra competição entre as 
plantas-filhas e a planta-mãe, caso germinassem ao 
seu redor.
138. Gabarito: c
A relação entre as bactérias fixadoras de nitrogênio e as 
plantas leguminosas é tipicamente mutualística, uma vez 
que ambos seres se beneficiam.
As tênias que vivem no intestino dos seres humanos 
causam-lhes prejuízo ao utilizarem os nutrientes digeridos 
por eles. Assim, essa é uma relação de parasitismo, em 
que uma espécie se beneficia em detrimento da outra, sem 
matá-la imediatamente.
Os anfíbios são predadores dos insetos e os répteis, dos 
anfíbios. Essa relação de predação beneficia apenas os 
predadores, uma vez que causa a morte das presas.
139. Gabarito: a
O texto descreve uma relação mutualística existente entre 
as bactérias fixadoras de nitrogênio do gênero Rhizobium e 
plantas leguminosas.
140. Gabarito: c
A resistência do maracujazeiro e a eficiência das borboletas 
demonstram uma relação de equilíbrio típico entre parasita 
e hospedeiro. Esse processo é chamado de coadaptação.
A competição pode ser observada entre os insetos que 
botam ovos nas folhas e entre as formigas e vespas, que 
se alimentam nos nectários. Já a relação existente entre o 
maracujazeiro e os insetos que se alimentam nos nectários 
é de mutualismo, pois ambos saem ganhando.
O comensalismo ocorre quando uma espécie se aproveita 
dos restos alimentares de outra espécie, então a espécie 
que se alimenta é beneficiada e a outra é neutra, pois 
não há benefício nem prejuízo. Um exemplo clássico de 
comensalismo é a relação entre as rêmoras e o tubarão. 
As rêmoras são pequenos peixes que se fixam no corpo do 
tubarão e se alimentam dos restos das presas desse grande 
predador. O tubarão, por sua vez, não é prejudicado com a 
presença das rêmoras.
141. Gabarito: e
O mexilhão-dourado é uma espécie introduzida acidentalmente 
nos ecossistemas da América do Sul. Essa espécie obteve 
sucesso nesse ambiente porque encontrou farta disponibilidade 
de alimentos e ausência de predadores naturais. Portanto, 
a obtenção de energia e a reprodução foram favorecidas, 
permitindo-lhe dispersão rápida e eficaz.
142. Gabarito: d
O principal risco das espécies exóticas é a dispersão descon-
trolada, originada pela falta de parasitos e predadores locais. 
Até mesmo espécies de interesse econômico podem virar 
pragas, isso acontece principalmente em espécies que não 
geram os resultados esperados, tendo o cultivo abandonado. 
Ao cultivar uma planta exótica, deve-se sempre ter o cuida-
do de avaliar o impacto ambiental causado pela introdução 
da nova espécie, por isso o tráfico ilegal e o transporte de 
sementes podem causar a perda de espécies nativas, dese-
quilibrando a cadeia alimentar.
143. 
1. A espécie exótica apresenta poucos predadores naturais 
no ambiente em que foi inserida, apresentando vanta-
gens competitivas em relação aos demais animais do 
ecossistema, prejudicando as espécies nativas.
2. A introdução de espécies exóticas, num ecossistema 
pode ocasionar a redução da biodiversidade, podendo, 
inclusive, ocasionar a extinção de algumas espécies 
nesse ambiente. Também pode introduzir novos parasitas.
3. a) O sal no ambiente externo faz com que o corpo de les-
mas e caramujos perca água por osmose, desidratan-
do e morrendo.
3. b) Caso o sal caia no solo, ele pode aumentar a con-
centração salina do meio, dificultando a absorção de 
água pelos vegetais, podendo causar, inclusive, a seca 
fisiológica.
144. 
a) Competição. As duas espécies de insetos estão compe-
tindo por recursos do meio, como território ou alimento. 
Provavelmente houve sobreposição de nichos, o que 
prejudicou a sobrevivência da espécie A (Caliothrips 
phaseoli ), como pode ser observado no gráfico 2, com 
a drástica redução do número de indivíduos da espécie 
A na presença da espécie B.
239Caderno de Atividades / Livro do Professor
Biologia
b) Os tipos de interação que não estão relacionados com 
os dados do gráfico 2 poderia ser a protocooperação ou 
o comensalismo.
No caso da protocooperação, os dois indivíduos podem 
viver isoladamente, porém, quando se encontram nesse 
tipo de relação, ambos são beneficiados mutuamente. 
Para serem compatíveis com esse tipo de interação, os 
números representados no gráfico 2 deveriam ser bem 
maiores, pois a convivência, nesse caso, favoreceria 
sua sobrevivência.
Outra possível interação

Continue navegando