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T ≥ 10 + (T1/2) ANTI-MICROBIANOS DOSE MEDICAMENTOSA → Quantidade adequada de um fármaco para produzir certo grau de resposta (resposta farmacológica esperada) em determinado paciente. → Dose padronizada: dose farmacológica efetiva para a maioria* da população. *Existem indivíduos mais ou menos sensíveis à curva do fármaco. → Como estabelecer uma dose padrão? Estudos do potencial efeito farmacológico → Teste em humanos para estabelecer a posologia adequada. → Dose deve ser determinada em termos da resposta escolhida (p. ex. AAS [aspirina]): a. Dose anti-agregante plaquetária (0,1g diárias). b. Dose analgésica (0,3 – 0,6g). c. Dose anti-inflamatória (3 – 6g diárias). *Mecanismo de ação (se liga as enzimas COX-1 e 2 de forma irreversível) ≠ efeito (promove um efeito anti-plaquetário). TIPOS DE DOSE → Dose de ataque: dose suficiente para elevar rapidamente a quantidade de fármaco no organismo atingindo a concentração terapêutica (faixa terapêutica – conjunto de concentrações circulantes que devem estar disponíveis no organismo para que se consiga obter o efeito farmacológico esperado [p. ex. anti-inflamatório, analgesia etc]). *Prescrição de um fármaco em dose de ataque em situações de URGÊNCIA (via IV, p. exemplo). [ ] FAIXA TÓXICA FAIXA TERAPÊUTICA SUBTERAPÊUTICO T 1ª Dose Doses de manutenção → Dose de manutenção: dose menor que a de ataque e que mantém as concentrações no corpo no nível terapêutico. (Após a administração de uma dose de ataque). → Dose letal: dose que causa morte. → Dose única: (p. ex. vitamina) não há acúmulo de fármaco no corpo, pois o intervalo decorrido entre as doses administradas é igual ou maior a 10 meia-vidas de eliminação (tempo necessário para a concentração plasmática do fármaco cair pela metade). VIA ENDOVENOSA VIA NÃO-ENDOVENOSA Aumenta a dose = soma os efeitos farmacológicos. *Obs: Excreção (saída do corpo – urinária, biliar, suor, fezes) + metabolização → faz parte do processo de eliminação (não está mais no sangue). → Dose múltipla: há acúmulo de fármaco, pois o intervalo decorrido entre duas doses administradas consecutivamente é menor a 10 meia-vidas de eliminação. Por exemplo, antibióticos e antidepressivos que demoram um tempo para ter o efeito esperado. VIA ENDOVENOSA VIA NÃO-ENDOVENOSA *Cmax: resultado da administração da nova dose (p. ex segunda dose) + remanescente da dose anterior (p. ex. 1ª dose) que não for eliminado. Por isso é maior que a dose anterior. *Posologia é construída de forma que as concentrações de Cmax e Cmín do estado de equilíbrio estejam dentro da faixa terapêutica. GRÁFICOS *Quando uma dose fixa é dada uma vez ao dia para manter as concentrações terapêuticas (linha preta) e uma dose é esquecida (linha sólida colorida). *Paciente toma o dobro da dose diária em 48 horas (linha sólida colorida). Paciente tenta compensar duas doses esquecidas (linha vermelha colorida), tomando 3x a dose correta. Aumenta muito o risco do efeito tóxico. EA ≠ efeito tóxico (mais grave, menos aceitável – riscos maiores do que benefícios). T < 10 + (T1/2) TIPOS DE ANTIBIÓTICOS → Bacteriostáticos: o mecanismo envolvido não mata a bactéria, apenas impede seu crescimento (bactéria permanece estática). - Alvos (atuação): em vias metabólicas necessárias para o crescimento. - Eficácia: depende da integridade do sistema imunológico do hospedeiro. Necessita que o SI esteja efetivo (portanto, não recomenda ser administrado sozinho em indivíduos imunodeprimidos). → Bactericida: impede a replicação da célula, causando a morte das células que se replicam ou tentam se replicar. - Alvo (exemplo): parede celular. EXEMPLO DE SINERGISMO - Sinergismo: efeito gerado com a adm. concomitante > (ou melhor) que o efeito gerado quando adm. separadamente. - Bactericida penicilina (inibe a síntese da parede celular) → promovendo a maior entrada na célula do bacteriostático aminoglicosídeo. EXEMPLO DE ANTAGONISMO - Bacteriostático tetraciclina (inibe a síntese proteica) antagonizando a inibição da síntese da parede celular na bactericida penicilina. - Ou seja, ao inibir a síntese proteica, o bacteriostático tetraciclina impede que ocorra a replicação celular das bactérias, extinguindo o alvo de atuação do bactericida penicilina que é a inibição da síntese da parede celular no processo de replicação bacteriana. Portanto, a tetraciclina acaba sendo utilizada em vão, pois seu efeito será cortado pela tetraciclina. Além disso, a utilização da penicilina (de modo “inútil”), pode favorecer a seleção de bactérias super- resistentes.
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