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PAPA CONCURSOS | DIREITO ASMINISTRATIVO – DO ZERO: IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA | PROF. 
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Disciplina: Direito Administrativo 
Professor: Marcelo Sobral 
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PAPA CONCURSOS | DIREITO ASMINISTRATIVO – DO ZERO: IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA | PROF. 
MARCELO SOBRAL 
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IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA 
LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992. 
Dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, 
cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências. 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei: 
 
CAPÍTULO I 
Das Disposições Gerais 
Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, 
indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de 
Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja 
concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma 
desta lei. 
Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio 
de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas 
para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou 
da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres 
públicos. 
 
Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem 
remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, 
mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior. 
 
Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou 
concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. 
 
Tese 576 – Repercussão Geral STF 
RE 976566 - O processo e julgamento de prefeito municipal por crime de responsabilidade (Decreto-lei 201/67) não 
impede sua responsabilização por atos de improbidade administrativa previstos na Lei 8.429/1992, em virtude da 
autonomia das instâncias. - 13/09/2019 
 
STF 
Ementa: Direito Constitucional. Agravo Regimental em Petição. Sujeição dos Agentes Políticos a Duplo Regime 
Sancionatório em Matéria de Improbidade. Impossibilidade de Extensão do Foro por Prerrogativa de Função à Ação de 
Improbidade Administrativa. 1. Os agentes políticos, com exceção do Presidente da República, encontram-se sujeitos a 
um duplo regime sancionatório, de modo que se submetem tanto à responsabilização civil pelos atos de improbidade 
administrativa, quanto à responsabilização político-administrativa por crimes de responsabilidade. Não há qualquer 
impedimento à concorrência de esferas de responsabilização distintas, de modo que carece de fundamento 
constitucional a tentativa de imunizar os agentes políticos das sanções da ação de improbidade administrativa, a 
pretexto de que estas seriam absorvidas pelo crime de responsabilidade. A única exceção ao duplo regime sancionatório 
em matéria de improbidade se refere aos atos praticados pelo Presidente da República, conforme previsão do art. 85, V, 
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PAPA CONCURSOS | DIREITO ASMINISTRATIVO – DO ZERO: IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA | PROF. 
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da Constituição. 2. O foro especial por prerrogativa de função previsto na Constituição Federal em relação às infrações 
penais comuns não é extensível às ações de improbidade administrativa, de natureza civil. Em primeiro lugar, o foro 
privilegiado é destinado a abarcar apenas as infrações penais. A suposta gravidade das sanções previstas no art. 37, § 
4º, da Constituição, não reveste a ação de improbidade administrativa de natureza penal. Em segundo lugar, o foro 
privilegiado submete-se a regime de direito estrito, já que representa exceção aos princípios estruturantes da igualdade 
e da república. Não comporta, portanto, ampliação a hipóteses não expressamente previstas no texto constitucional. E 
isso especialmente porque, na hipótese, não há lacuna constitucional, mas legítima opção do poder constituinte 
originário em não instituir foro privilegiado para o processo e julgamento de agentes políticos pela prática de atos de 
improbidade na esfera civil. Por fim, a fixação de competência para julgar a ação de improbidade no 1o grau de 
jurisdição, além de constituir fórmula mais republicana, é atenta às capacidades institucionais dos diferentes graus de 
jurisdição para a realização da instrução processual, de modo a promover maior eficiência no combate à corrupção e na 
proteção à moralidade administrativa. 3. Agravo regimental a que se nega provimento. 
(Pet 3240 AgR, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, Relator(a) p/ Acórdão: Min. ROBERTO BARROSO, Tribunal Pleno, 
julgado em 10/05/2018, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-171 DIVULG 21-08-2018 PUBLIC 22-08-2018) 
 
Jurisprudência em Teses do STJ 
8) É inviável a propositura de ação civil de improbidade administrativa exclusivamente contra o particular, sem a 
concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda (caderno 38). 
9) Nas ações de improbidade administrativa, não há litisconsórcio passivo necessário entre o agente público e os 
terceiros beneficiados com o ato ímprobo (caderno 38). 
1) Os Agentes Políticos sujeitos a crime de responsabilidade, ressalvados os atos ímprobos cometidos pelo Presidente da 
República (art. 86 da CF) e pelos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não são imunes às sanções por ato de 
improbidade previstas no art. 37, § 4º, da CF (caderno 40). 
3) A ação de improbidade administrativa deve ser processada e julgada nas instâncias ordinárias, ainda que proposta 
contra agente político que tenha foro privilegiado (caderno 40). 
Já caiu em concurso!!! 
- Suponha que tenha sido interposta ação de improbidade administrativa em face de diretor de uma empresa na qual o 
Estado do Alagoas detém participação acionária minoritária, apontando a ocorrência de prejuízos financeiros à 
companhia em face da realização de investimentos em projetos deficitários. A inicial da ação judicial aponta, ainda, a 
responsabilidade de Secretários de Estado na formatação de tais projetos e possível conluio com o diretor da companhia 
para as aprovações societárias correspondentes. Considerando as disposições da legislação aplicável, a referida 
demanda afigura-se 
A) cabível, tanto em face do diretor como dos Secretários de Estado, limitando-se a sanção patrimonial à repercussão 
do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos à companhia. 
B) cabível apenas em face dos Secretários de Estado, dada a necessária condição de agentes públicos, respondendo o 
diretor da companhia exclusivamente na esfera civil. 
C) descabida, eis que não se verifica prejuízo a entidade pública ou a empresa na qual o poder público detenha a maioria 
do capital social. 
D) cabível apenas em face do diretor da companhia, nos limites da conduta lesiva apurada, não alcançando os 
Secretários de Estado, os quais poderão responder por crime de responsabilidade. 
E) cabível apenasse apurada conduta dolosa dos imputados, eis que o elemento volitivo doloso é determinante para a 
caracterização de atos de improbidade, que não admitem modalidade culposa. 
- João, Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, recebeu, para si, a quantia de cem mil reais em 
dinheiro, a título de comissão (propina) de Maria, pessoa que tinha interesse direto que podia ser atingido por omissão 
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decorrente das atribuições de João. Conforme acordado previamente com Maria, João deixou de realizar atos funcionais 
que viabilizariam a penhora em desfavor dela, que figura como executada em determinado processo judicial. 
Consoante dispõe a Lei nº 8.429/92: 
A) João e Maria praticaram ato de improbidade administrativa, o primeiro na qualidade de agente público e a segunda 
como particular que concorreu e se beneficiou do ato; 
B) João e Maria não praticaram ato de improbidade administrativa, o primeiro porque não houve prejuízo ao erário e a 
segunda porque não é agente público; 
C) João praticou ato de improbidade administrativa que atentou contra os princípios da administração pública, mas 
Maria não pode responder por ato de improbidade por ser particular; 
D) João e Maria não praticaram ato de improbidade administrativa, ainda que a lei de improbidade também incida sobre 
particulares, porque não houve prejuízo ao erário; 
E) João e Maria não praticaram ato de improbidade administrativa, por ausência de tipicidade na lei de improbidade, 
mas responderão na seara criminal. 
- Acerca de improbidade administrativa, julgue o item subsecutivo. 
Terceiro não enquadrado ou não equiparado à definição de agente público que obtiver vantagem decorrente de ato 
ímprobo será responsabilizado culposamente, ainda que tenha agido de boa-fé e sem ciência da origem ilícita do 
proveito auferido. 
 
Art. 4° Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios 
de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos. 
 
Art. 5° Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-
se-á o integral ressarcimento do dano. 
 
Art. 6° No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos 
ao seu patrimônio. 
 
Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a 
autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos 
bens do indiciado. 
Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o integral 
ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito. 
 
Jurisprudência em Teses do STJ 
13) Na ação de improbidade, a decretação de indisponibilidade de bens pode recair sobre aqueles adquiridos 
anteriormente ao suposto ato, além de levar em consideração, o valor de possível multa civil como sanção autônoma 
(caderno 38). 
8) Aplica-se a medida cautelar de indisponibilidade dos bens do art. 7º aos atos de improbidade administrativa que 
impliquem violação dos princípios da administração pública do art. 11 da LIA (caderno 40). 
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Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às 
cominações desta lei até o limite do valor da herança. 
 
Já caiu em concurso!!! 
- No que se refere à ética no serviço público, julgue o item. 
O agente público e o terceiro beneficiário do ato de improbidade administrativa gerador de enriquecimento ilícito 
perderão os bens ou valores acrescidos ao patrimônio. 
- No que se refere à ética no serviço público, julgue o item. 
Os particulares, por não se submeterem ao regime ético imposto aos servidores públicos, não se sujeitam às disposições 
contidas na Lei da Improbidade Administrativa (Lei n.º 8.429/1992). 
- Sobre a Lei de Improbidade Administrativa, é correto afirmar: 
A) o sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente não está sujeito às 
cominações da lei. 
B) as disposições da lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra 
para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. 
C) não se reputa agente público, para os efeitos da lei, aquele que exerce, transitoriamente e sem remuneração, 
mandato, cargo, emprego ou função nas entidades que recebam subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, 
de órgão público. 
D) estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade 
cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de setenta por cento do patrimônio ou da receita 
anual. 
E) quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá à 
autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Poder Judiciário, para a indisponibilidade dos bens 
do indiciado. 
 
 
CAPÍTULO II 
Dos Atos de Improbidade Administrativa 
Seção I 
Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito 
Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de 
vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades 
mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente: 
I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou 
indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que 
possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público; 
II - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem móvel ou 
imóvel, ou a contratação de serviços pelas entidades referidas no art. 1° por preço superior ao valor de mercado; 
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III - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta ou locação de bem público ou 
o fornecimento de serviço por ente estatal por preço inferior ao valor de mercado; 
IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de 
propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de 
servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades; 
V - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de 
jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar 
promessa de tal vantagem; 
VI - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para fazer declaração falsa sobre medição 
ou avaliação em obras públicas ou qualquer outro serviço, ou sobre quantidade, peso, medida, qualidadeou 
característica de mercadorias ou bens fornecidos a qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei; 
VII - adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de qualquer 
natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público; 
VIII - aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento para pessoa física ou jurídica 
que tenha interesse suscetível de ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente 
público, durante a atividade; 
IX - perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública de qualquer natureza; 
X - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência 
ou declaração a que esteja obrigado; 
XI - incorporar, por qualquer forma, ao seu patrimônio bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo 
patrimonial das entidades mencionadas no art. 1° desta lei; 
XII - usar, em proveito próprio, bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades 
mencionadas no art. 1° desta lei. 
 
Seção II 
Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário 
Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou 
culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das 
entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente: 
I - facilitar ou concorrer por qualquer forma para a incorporação ao patrimônio particular, de pessoa física ou jurídica, 
de bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta lei; 
II - permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens, rendas, verbas ou valores integrantes 
do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta lei, sem a observância das formalidades legais ou 
regulamentares aplicáveis à espécie; 
III - doar à pessoa física ou jurídica bem como ao ente despersonalizado, ainda que de fins educativos ou assistências, 
bens, rendas, verbas ou valores do patrimônio de qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei, sem 
observância das formalidades legais e regulamentares aplicáveis à espécie; 
IV - permitir ou facilitar a alienação, permuta ou locação de bem integrante do patrimônio de qualquer das entidades 
referidas no art. 1º desta lei, ou ainda a prestação de serviço por parte delas, por preço inferior ao de mercado; 
V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado; 
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VI - realizar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares ou aceitar garantia insuficiente 
ou inidônea; 
VII - conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis 
à espécie; 
VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de parcerias com entidades sem 
fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente; (Redação dada pela Lei nº 13.019, de 2014) (Vigência) 
IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento; 
X - agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz respeito à conservação do 
patrimônio público; 
XI - liberar verba pública sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de qualquer forma para a sua 
aplicação irregular; 
XII - permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente; 
XIII - permitir que se utilize, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer 
natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o 
trabalho de servidor público, empregados ou terceiros contratados por essas entidades. 
XIV – celebrar contrato ou outro instrumento que tenha por objeto a prestação de serviços públicos por meio da gestão 
associada sem observar as formalidades previstas na lei; (Incluído pela Lei nº 11.107, de 2005) 
XV – celebrar contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia dotação orçamentária, ou sem observar 
as formalidades previstas na lei. (Incluído pela Lei nº 11.107, de 2005) 
XVI - facilitar ou concorrer, por qualquer forma, para a incorporação, ao patrimônio particular de pessoa física ou 
jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores públicos transferidos pela administração pública a entidades privadas 
mediante celebração de parcerias, sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie; 
(Incluído pela Lei nº 13.019, de 2014) (Vigência) 
XVII - permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens, rendas, verbas ou valores públicos 
transferidos pela administração pública a entidade privada mediante celebração de parcerias, sem a observância das 
formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie; (Incluído pela Lei nº 13.019, de 2014) (Vigência) 
XVIII - celebrar parcerias da administração pública com entidades privadas sem a observância das formalidades legais 
ou regulamentares aplicáveis à espécie; (Incluído pela Lei nº 13.019, de 2014) (Vigência) 
XIX - agir negligentemente na celebração, fiscalização e análise das prestações de contas de parcerias firmadas pela 
administração pública com entidades privadas; (Incluído pela Lei nº 13.019, de 2014, com a redação dada pela Lei 
nº 13.204, de 2015) 
XX - liberar recursos de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas sem a estrita observância 
das normas pertinentes ou influir de qualquer forma para a sua aplicação irregular. (Incluído pela Lei nº 13.019, de 
2014, com a redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015) 
XXI - liberar recursos de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas sem a estrita observância 
das normas pertinentes ou influir de qualquer forma para a sua aplicação irregular. (Incluído pela Lei nº 13.019, de 
2014) (Vigência) 
 
Seção II-A 
(Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016) (Produção de efeito) 
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Dos Atos de Improbidade Administrativa Decorrentes de Concessão ou Aplicação Indevida de Benefício Financeiro ou 
Tributário 
Art. 10-A. Constitui ato de improbidade administrativa qualquer ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter 
benefício financeiro ou tributário contrário ao que dispõem o caput e o § 1º do art. 8º-A da Lei Complementar nº 116, 
de 31 de julho de 2003. (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016) (Produção de efeito) 
 
Seção III 
Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública 
Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer 
ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e 
notadamente: 
I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência; 
II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício; 
III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuiçõese que deva permanecer em segredo; 
IV - negar publicidade aos atos oficiais; 
V - frustrar a licitude de concurso público; 
VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo; 
VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida 
política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço. 
VIII - descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parcerias firmadas pela 
administração pública com entidades privadas. (Vide Medida Provisória nº 2.088-35, de 2000) (Redação dada pela 
Lei nº 13.019, de 2014) (Vigência) 
IX - deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação. (Incluído pela Lei nº 13.146, 
de 2015) (Vigência) 
X - transferir recurso a entidade privada, em razão da prestação de serviços na área de saúde sem a prévia celebração 
de contrato, convênio ou instrumento congênere, nos termos do parágrafo único do art. 24 da Lei nº 8.080, de 19 de 
setembro de 1990. (Incluído pela Lei nº 13.650, de 2018) 
Jurisprudência em teses do STJ: 
9) O ato de improbidade administrativa previsto no art. 11 da Lei n. 8.429/92 não requer a demonstração de dano ao 
erário ou de enriquecimento ilícito, mas exige a demonstração de dolo, o qual, contudo, não necessita ser específico, 
sendo suficiente o dolo genérico (caderno 40). 
 
Já caiu em concurso!!! 
- No que se refere à ética no serviço público, julgue o item. 
O ato de o servidor permitir a alienação de bem integrante do patrimônio público em preço inferior ao preço de mercado 
constitui ato de improbidade que gera enriquecimento ilícito. 
- No que se refere à ética no serviço público, julgue o item. 
Suponha‐se que um servidor público, chefe do setor de transportes, permita que um particular utilize o veículo oficial 
em seu próprio benefício. Nesse caso, o servidor terá praticado um ato de improbidade que causa dano ao erário. 
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- João é ocupante do cargo efetivo de Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça e exerce o cargo de gerente do 
departamento de compras. No exercício da função, João recebeu vantagem econômica consistente em vinte mil reais, 
para fazer declaração falsa sobre a quantidade de mercadorias fornecidas ao Tribunal, por força de contrato 
administrativo de aquisição de material de escritório firmado com determinada sociedade empresária. 
No caso em tela, de acordo com as disposições da Lei nº 8.429/92, João: 
A) não praticou ato de improbidade administrativa, por se tratar de servidor do Poder Judiciário, mas deve responder 
nas searas criminal e disciplinar; 
B) não praticou ato de improbidade administrativa, pois não houve comprovação de prejuízo ao erário, mas deve 
responder na seara disciplinar; 
C) praticou ato de improbidade administrativa e por isso está sujeito, dentre outras sanções, ao ressarcimento integral 
do dano, perda da função pública, cassação dos direitos políticos e pagamento de multa civil de até cem vezes o valor 
da remuneração percebida pelo agente; 
D) praticou ato de improbidade administrativa e por isso está sujeito, dentre outras sanções, à perda dos valores 
acrescidos ilicitamente ao patrimônio, perda da função pública e pagamento de multa civil de até três vezes o valor do 
acréscimo patrimonial; 
E) praticou ato de improbidade administrativa e por isso está sujeito, dentre outras sanções, ao ressarcimento integral 
do dano, perda da função pública, cassação dos direitos políticos e pena privativa de liberdade por ato de corrupção a 
ser cumprida em regime fechado. 
- Com base na Lei n.º 8.429/1992 e em suas alterações, julgue o item. 
Constitui ato de improbidade administrativa permitir ou facilitar a aquisição, a permuta ou a locação de bem ou serviço 
por preço superior ao de mercado. 
- Um empregado de uma fundação instituída e mantida pela Administração pública municipal foi surpreendido 
utilizando veículo funcional para fins particulares. Constatou-se, ao fim de regular apuração, que a conduta era 
frequente e reiterada. Além disso, restou comprovado que as despesas de combustível não eram suportadas pelo 
empregado, ou seja, também eram custeadas com recursos da instituição. Diante dessa narrativa, no que se refere à 
possibilidade de responsabilização do empregado, 
A) cabe responsabilização por ato de improbidade, independentemente da comprovação de dolo ou culpa, por 
presumido dano ao erário. 
B) é cabível a imputação de ato de improbidade ao empregado, cuja conduta demonstra dolo, inclusive em virtude da 
reiteração narrada. 
C) não se vislumbra conduta típica de ato de improbidade, tendo em vista que se trata de empregado celetista 
integrante de fundação, não abrangido pelo conceito de agente público para aquela finalidade. 
D) impõe-se responsabilidade penal, que absorve os ilícitos civis e administrativos, cujo processamento fica suspenso 
até final decisão judicial acerca da existência de crime. 
E) abrange as esferas penal, administrativa e civil de forma independente, salvo se restar configurado ato improbo que, 
pela maior gravidade, absorve os demais ilícitos. 
- Autoridade administrativa de determinado ente ofereceu representação ao Ministério Público contra conduta de 
agente público que resultou na locação de bem, pelo poder público, em valor superior ao de mercado. 
Nessa situação hipotética, o ato imputado 
A) não caracteriza improbidade administrativa, por ausência de previsão legal. 
B) somente caracteriza improbidade administrativa se houver conduta dolosa e for comprovado o enriquecimento ilícito 
do agente público. 
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C) apenas caracteriza improbidade administrativa se a conduta for dolosa, independentemente da comprovação de 
enriquecimento ilícito do agente público. 
D) caracteriza improbidade administrativa se for demonstrada conduta dolosa ou culposa, desde que seja comprovado 
o enriquecimento ilícito do agente público. 
E) caracteriza improbidade administrativa se for demonstrada conduta dolosa ou culposa, independentemente da 
comprovação de enriquecimento ilícito do agente público. 
- Ademar, ocupante de cargo em comissão em empresa pública, recebia pagamentos para não certificar o 
inadimplemento de entidades conveniadas que não apresentavam prestação de contas na forma convencionada, o que 
seria obrigação do servidor. Com isso, as entidades em questão não eram intimadas a devolver os recursos recebidos. 
Independentemente do vínculo jurídico firmado entre a empresa pública e as entidades mencionadas, 
A) o servidor público pode ser responsabilizado por ato administrativo que gera prejuízo ao erário, desde que se 
confirme e comprove que agiu com dolo e má-fé. 
B) o empregado em questão não poderá ser responsabilizado por ato de improbidade, porque não possui vínculo 
estatutário com a empresa pública. 
C) a empresa pública não se enquadra na condição de sujeito passivo de improbidade, porque possui geração de receitas 
próprias e fins lucrativos, podendo a conduta, no entanto, tipificar ilícito penal. 
D) diante do comprovado enriquecimento ilícito do servidor, que intencionalmente deixou de emitir certidão 
declarando a inadimplência das entidades, resta tipificado ato de improbidade. 
E) o servidor não poderá ser processado por ato de improbidade que gera prejuízo ao erário, eis que descaracterizado 
o enriquecimento ilícitopelo fato de os recursos não advirem do Tesouro. 
- O servidor de um órgão público municipal recebeu gratificação em dinheiro para a priorização de um processo 
administrativo de emissão de licença, para que esta fosse emitida mais rapidamente do que a ordem cronológica 
estabelece. A conduta praticada pelo servidor 
A) pode ser enquadrada como ato de improbidade se ele for servidor público concursado, porque os servidores 
comissionados não preenchem os requisitos para serem considerados sujeitos ativos. 
B) demanda apuração disciplinar, mas não pode ser objeto de ação de improbidade, porque não ficou claro se a licença 
foi indevidamente emitida. 
C) ensejará responsabilidade prioritária nas esferas administrativa e criminal, passando-se, após a conclusão dessa 
apuração, à investigação de ato de improbidade residual. 
D) pode configurar ato de improbidade, desde que fique demonstrada lesão ao erário. 
E) configura ato de improbidade que importa enriquecimento ilícito, devendo ser demonstrado dolo do servidor para 
tanto. 
- A respeito de improbidade administrativa e de prescrição e decadência administrativa, julgue o item subsecutivo. 
O desrespeito ao princípio da moralidade pode ensejar, em certa medida, sanção legal, mas não configura ato de 
improbidade administrativa. 
- Considerando as disposições da Lei de Improbidade Administrativa (Lei n.º 8.429/1992) e o processo administrativo 
disciplinar, julgue o item seguinte. 
Servidor público que receber quantia em dinheiro para deixar de tomar providência a que seria obrigado em razão do 
cargo que ocupa estará sujeito, entre outras sanções, à suspensão dos seus direitos políticos por um período de oito 
anos a dez anos. 
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- A respeito de improbidade administrativa, processo administrativo e organização administrativa, julgue o item 
seguinte. 
Para a caracterização de ato de improbidade que cause dano ao erário, basta, com relação ao elemento subjetivo, que 
seja constatada a culpa do agente com dever legal de evitar tal prejuízo. 
- Acerca de improbidade administrativa, julgue o item subsecutivo. 
O agente público que nega publicidade de atos administrativos oficiais comete ato ímprobo que atenta contra os 
princípios da administração pública. 
- José, ocupante do cargo de fiscal de rendas, revelou para a imprensa fato de que tem ciência, em razão de suas 
atribuições, e que deve permanecer em segredo, visto que se trata de dado sujeito à sigilo fiscal. 
Considerando a situação hipotética e as disposições da Lei nº 8.429/92, é correto afirmar que José 
A) não cometeu ato de improbidade administrativa. 
B) cometeu ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário. 
C) cometeu ato de improbidade administrativa que importa em enriquecimento ilícito. 
D) cometeu ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração Pública. 
E) apenas terá cometido ato de improbidade administrativa se causar lesão ao patrimônio público e se enriquecer 
ilicitamente. 
 
CAPÍTULO III 
Das Penas 
Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o 
responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou 
cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: (Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009). 
I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do 
dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa 
civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber 
benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da 
qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos; 
II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao 
patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito 
anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou 
receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa 
jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos; 
III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos 
políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente 
e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou 
indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos. 
IV - na hipótese prevista no art. 10-A, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) 
anos e multa civil de até 3 (três) vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido. (Incluído pela Lei 
Complementar nº 157, de 2016) 
Parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como 
o proveito patrimonial obtido pelo agente. 
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Jurisprudência em Teses do STJ 
4) A aplicação da pena de demissão por improbidade administrativa não é exclusividade do Judiciário, sendo passível a 
sua incidência no âmbito do processo administrativo disciplinar (Caderno 40). 
11) O magistrado não está obrigado a aplicar cumulativamente todas as penas previstas no art. 12 da Lei n. 8.429/92, 
podendo, mediante adequada fundamentação, fixá-las e dosá-las segundo a natureza, a gravidade e as consequências 
da infração (Caderno 40). 
 
Já caiu em concurso!!! 
- A Lei nº 8.429/92 tipifica os atos considerados de improbidade administrativa e determina que, independentemente 
das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, o responsável pelo ato de improbidade 
está sujeito a diversas sanções previstas naquela lei. 
Nesse contexto, as cominações decorrentes da prática de ato de improbidade devem ser aplicadas pela autoridade: 
A) administrativa que presidir o processo administrativo disciplinar, levando em consideração o princípio da 
proporcionalidade, a gravidade do fato e o montante do prejuízo ao erário; 
B) judiciária, isolada ou cumulativamente, de acordo com o princípio da proporcionalidade, levando em conta a 
gravidade do fato, a extensão do dano causado e o proveito patrimonial obtido pelo agente; 
C) administrativa hierarquicamente acima daquela que presidiu o processo administrativo disciplinar, levando em 
consideração o princípio da proporcionalidade, a gravidade do fato e o montante do prejuízo ao erário; 
D) judiciária, e consistem no ressarcimento integral do dano, perda da função pública, cassação dos direitos políticos, 
pagamento de multa civil e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais; 
E) administrativa chefe do Poder Executivo em nível municipal, estadual ou federal, de acordo com o caso, levando em 
consideração o princípio da proporcionalidade, a gravidade do fato e o montante do prejuízo ao erário. 
- As penas passíveis de imposição pela prática de ato de improbidade 
A) são aplicadas isoladamente,tal qual as sanções previstas para contratos administrativos, que não admitem 
cumulação. 
B) são previstas individualizadamente, conforme a natureza do ato de improbidade, passíveis de cumulação com outras 
apenas as referentes à modalidade de ato de improbidade que gera prejuízo ao erário. 
C) incidem preferencialmente sobre as sanções civis e administrativas e em igualdade de prioridade em relação às 
sanções penais, em razão da gravidade. 
D) aplicáveis por ato que gera enriquecimento ilícito são cumulativas com a imposição de multa, salvo se o sujeito ativo 
restituir o acréscimo patrimonial. 
E) aplicáveis por ato que gera prejuízo ao erário admitem cumulação do pagamento de multa pecuniária com imposição 
de proibição de contratar com o Poder Público, sem prejuízo de outras. 
- João, agente público municipal, no exercício de suas funções, de forma culposa, a pretexto de viabilizar a ampliação 
de programa de política pública na área do turismo local, celebrou contrato de rateio de consórcio público sem 
suficiente e prévia dotação orçamentária e sem observar as formalidades previstas na lei. 
De acordo com a Lei nº 8.429/92, João 
A) não cometeu ato de improbidade administrativa, pois apesar de ter praticado ato que causou prejuízo ao erário, não 
agiu de forma dolosa. 
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B) não cometeu ato de improbidade administrativa, porque o ato não causou prejuízo ao erário, circunstância típica 
necessária para configuração de qualquer ato ímprobo. 
C) não cometeu ato de improbidade administrativa, pois apesar de ter praticado ato que violou princípios da 
Administração Pública, não agiu de forma dolosa. 
D) cometeu ato de improbidade administrativa e por isso está sujeito, dentre outras sanções, ao ressarcimento integral 
do dano, à perda da função pública e à suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos. 
E) cometeu ato de improbidade administrativa e por isso está sujeito, dentre outras sanções, ao pagamento de multa 
civil de até cinco vezes o valor do dano, à perda da função pública e à cassação dos direitos políticos. 
- João, servidor público estadual, foi acusado, em um processo penal, da prática do crime de corrupção. Paralelamente, 
passou a responder, pela mesma conduta, a um processo administrativo, sob a alegação de que praticara uma infração 
disciplinar, e a um processo civil por ato de improbidade administrativa. 
Considerando a sistemática vigente, a simultânea instauração das três relações processuais a respeito do mesmo fato 
está: 
A) correta, pois as instâncias de responsabilização são independentes entre si, influenciando-se nos termos da lei; 
B) incorreta, pois a responsabilização administrativa somente pode ser perquirida após o exaurimento da penal e da 
cível; 
C) incorreta, pois a responsabilização administrativa somente pode ser perquirida após o exaurimento da penal; 
D) correta, pois as instâncias de responsabilização não têm correlação entre si; 
E) incorreta, pois não é possível que João seja responsabilizado em três instâncias distintas pela prática da mesma 
conduta. 
 
CAPÍTULO IV 
Da Declaração de Bens 
Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores 
que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente. (Regulamento) 
(Regulamento) 
§ 1° A declaração compreenderá imóveis, móveis, semoventes, dinheiro, títulos, ações, e qualquer outra espécie de 
bens e valores patrimoniais, localizado no País ou no exterior, e, quando for o caso, abrangerá os bens e valores 
patrimoniais do cônjuge ou companheiro, dos filhos e de outras pessoas que vivam sob a dependência econômica do 
declarante, excluídos apenas os objetos e utensílios de uso doméstico. 
§ 2º A declaração de bens será anualmente atualizada e na data em que o agente público deixar o exercício do mandato, 
cargo, emprego ou função. 
§ 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente 
público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa. 
§ 4º O declarante, a seu critério, poderá entregar cópia da declaração anual de bens apresentada à Delegacia da Receita 
Federal na conformidade da legislação do Imposto sobre a Renda e proventos de qualquer natureza, com as necessárias 
atualizações, para suprir a exigência contida no caput e no § 2° deste artigo . 
(...) 
CAPÍTULO VI 
Das Disposições Penais 
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Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando 
o autor da denúncia o sabe inocente. 
Pena: detenção de seis a dez meses e multa. 
Parágrafo único. Além da sanção penal, o denunciante está sujeito a indenizar o denunciado pelos danos materiais, 
morais ou à imagem que houver provocado. 
 
Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da 
sentença condenatória. 
Parágrafo único. A autoridade judicial ou administrativa competente poderá determinar o afastamento do agente 
público do exercício do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária 
à instrução processual. 
 
Jurisprudência em teses do STJ 
6) O afastamento cautelar do agente público de seu cargo, previsto no parágrafo único do art. 20 da Lei n. 8.429/92, é 
medida excepcional que pode perdurar por até 180 dias (caderno 40). 
 
Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe: 
I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento; (Redação dada pela 
Lei nº 12.120, de 2009). 
II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas. 
 
Art. 22. Para apurar qualquer ilícito previsto nesta lei, o Ministério Público, de ofício, a requerimento de autoridade 
administrativa ou mediante representação formulada de acordo com o disposto no art. 14, poderá requisitar a 
instauração de inquérito policial ou procedimento administrativo. 
 
CAPÍTULO VII 
Da Prescrição 
Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas: 
I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança; 
II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do 
serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego. 
III - até cinco anos da data da apresentação à administração pública da prestação de contas final pelas entidades 
referidas no parágrafo único do art. 1o desta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.019, de 2014) (Vigência) 
 
Tese 897 Repercussão Geral STF 
RE 852475 - São imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário fundadas na prática de ato doloso tipificado na Lei 
de Improbidade Administrativa. - 08/08/2018 
 
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Jurisprudência em Teses do STJ 
14) No caso de agentes políticos reeleitos, o termo inicial do prazo prescricional nas ações de improbidade administrativadeve ser contado a partir do término do último mandato (caderno 38). 
 
Já caiu em concurso!!! 
- Aquele que representa por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, sabendo inocente o 
representado, mesmo sem dar causa à instauração de qualquer procedimento, pratica crime 
A) específico, previsto na Lei de Improbidade, que tem pena de detenção, de seis a dez meses, e multa. 
B) de denunciação caluniosa, previsto no CP, que tem pena de reclusão, de dois a oito anos, e multa. 
C) de falso testemunho, previsto no CP, que tem pena de reclusão, de dois a quatro anos, e multa. 
D) de comunicação falsa de crime, previsto no CP, que tem pena de detenção, de um a seis meses, ou multa. 
E) de fraude processual, previsto no CP, que tem pena de detenção, de três meses a dois anos, e multa. 
- No que se refere a mandado de segurança, ação civil pública, ação de improbidade administrativa e ação rescisória, 
julgue o seguinte item. 
De acordo com o STF, são imprescritíveis as ações de ressarcimento de danos ao erário decorrentes de ato doloso de 
improbidade administrativa. 
- A respeito de improbidade administrativa e de prescrição e decadência administrativa, julgue o item subsecutivo. 
São imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário relativas à prática de atos dolosos ou culposos tipificados como 
improbidade administrativa. 
- Pedro é agente fiscal de rendas e, de maneira culposa, praticou conduta que causou prejuízo ao erário. A conduta 
realizada por Pedro, apesar de ser considerada infração funcional administrativa, não constitui crime ou improbidade 
administrativa. A Administração Pública deseja ajuizar ação de reparação de danos em face de Pedro. Considerando a 
situação hipotética, assinale a alternativa correta. 
A) A pretensão da Administração Pública em face de Pedro é imprescritível. 
B) A Administração Pública deve ajuizar a ação de reparação de danos em face de Pedro no prazo de 10 (dez) anos. 
C) A pretensão da Administração Pública em face de Pedro prescreve no prazo de 05 (cinco) anos. 
D) Os agentes públicos somente podem ser responsabilizados pela reparação dos danos causados com dolo. 
E) A Fazenda Pública tem o prazo de 03 (três) anos para ajuizar a ação de reparação de danos em face de Pedro. 
 
CAPÍTULO VIII 
Das Disposições Finais 
Art. 24. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. 
Art. 25. Ficam revogadas as Leis n°s 3.164, de 1° de junho de 1957, e 3.502, de 21 de dezembro de 1958 e demais 
disposições em contrário.

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