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1075492-AULA_2_-_Agentes_causais

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AGENTES CAUSAIS
Prof. Cleilson Uchôa
Engº Agrº, D. Sc. em Fitopatologia
1
AGENTES CAUSAIS DE DOENÇAS EM PLANTAS
Fungos
Bactérias
Vírus; Viróides
Nematóides
Fitoplasmas; Espiroplasmas
Protozoários
Bióticos = Patógenos
Irritação contínua X Irritação momentânea = Doença X Injúria
(Ex: descarga elétrica, geada, dano de lagarta, etc).
2
3
4
TESTE DE PATOGENICIDADE 
O estabelecimento da relação causal entre uma
doença e um microrganismo só pode ser
confirmado após o cumprimento de uma série
de etapas, conhecida por Postulados de Koch.
5
CLASSIFICAÇÃO DOS PATÓGENOS
 Parasitas obrigatórios: são aqueles que vivem as custas do
tecido vivo do hospedeiro. Não são cultivados em meio de
cultura.
Ex: fungos causadores de míldios, oídios, ferrugens e
carvões; vírus, viróides, nematóides e algumas bactérias.
 Parasitas facultativos: são aqueles que a maior parte de seu
ciclo de vida como parasitas, mas em certas circunstâncias,
podem sobreviver saprofiticamente. Podem ser cultivados
em meio de cultura.
Ex: fungos causadores de manchas foliares: Alternaria
spp., Colletotrichum spp. e Cercospora spp.
6
FUNGOS 
FITOPATOGÊNICOS
7
IMPORTÂNCIA DOS FUNGOS 
• São os mais importantes agentes causais;
• Mais da metade dos trabalhos publicados. Recorrentes
epidemias famosas causadas por fungos;
• Além das micotoxinas.
8
CARACTERÍSTICAS GERAIS E 
MORFOLOGIA
• Talo eucariótico – membrana nuclear
envolvendo material genético;
• Heterotrofismo – carbono orgânico na
alimentação;
• Absorção de nutrientes – através da parede
celular;
• Formação de esporos – propágulos.
9
CARACTERÍSTICAS GERAIS E 
MORFOLOGIA
• Estruturas assimilativas:
– Talo micelial - Filamentos tubulares – HIFAS;
– Coloniza o substrato – absorvendo água e
nutrientes;
– Parede composta β-glucanas e quitina ou β-
glucanas e celulose (Oomicetos).
10
Hifas septadas:
• Micélio apocítico: um núcleo em cada compartimento;
• Micélio diplocítico: dois núcleos em cada compartimento.
11
Hifas asseptadas: micélio cenocítico.
Hifas
13
Micélio reprodutivo
Micélio vegetativo
Obs: A hifa corresponde a
unidade formadora do corpo
de um fungo, o seu conjunto
é chamado de micélio.
Os esporos são as
estruturas de dispersão
dos fungos, são as suas
“sementinhas”.
14
REPRODUÇÃO ASSEXUADA (SOMÁTICA)
Ocorre com mais frequência (várias vezes/estação):
- maior número de indivíduos 
(quantidade x variabilidade)
* esporos assexuais (mitoticamente)
* fragmentação de hifas
* gemulação
- Estrutura somática
* hifas: filamentos tubulares ramificados, com
crescimento apical.
16
17
Tipos de esporos assexuais:
- Conídios: esporos externos produzidos sobre
conidióforos.
Conídios
Conidióforo Aspergillus niger
18
Tipos de esporos assexuais:
- Esporangiósporos: esporos internos produzidos em
esporângios (Zygomycota).
Esporangiósporos
Esporângio
19
Tipos de esporos assexuais:
- Zoósporos: esporos móveis produzidos em
zoosporângios (Oomycota).
zoosporângio
20
O crescimento dos fungos é constituído
das fases:
• Vegetativa (Hifas) e;
• Reprodutiva.
Os esporos são as estruturas reprodutivas
dos fungos, cuja função é semelhante a de
uma semente.
21
REPRODUÇÃO SEXUADA
 Esporos
 Formação, ou não, de estruturas especializadas
Principais tipos de esporos sexuados:
• Zigósporos
• Ascósporos
• Basidiósporos
22
Um esporo sexual fúngico resulta da reprodução
sexuada, consistindo de três etapas:
1. Plasmogamia
Um núcleo haploide de uma célula doadora (+)
penetra no citoplasma da célula receptora (–).
2. Cariogamia
Os núcleos (+) e (–) se fundem para formar um
núcleo zigoto diploide.
3. Meiose
O núcleo diploide origina um núcleo haploide,
esporos sexuais, dos quais alguns podem ser
recombinantes genéticos. 23
Zigósporos de Zygomycota
Reprodução
24
Zigósporos de Zygomycota 25
Reprodução
Asco com ascósporos
26
27
Reprodução
28
29
30
(A) Anastomose; (B) heterocariose e (C) cariogamia
presentes no ciclo parassexual em fungos [segundo
Camargo (1995)].
31
32
Internos e assexuados 
Acérvulo
33
Internos e assexuados 
Picnídio
34
Os propágulos ou órgãos de disseminação dos
fungos são classificados, segundo sua origem, em
externos e internos, assexuados e sexuados.
Externos e assexuados 35
Externos e sexuados 
36
Internos e sexuados 
zoosporângio
37
A reprodução assexuada se dá pela
formação e liberação de conídios pelos
conidióforos (hifas modificadas).
Tipos:
 Picnídio
 Acérvulo
 Sinêmio
 Esporodóquio
38
39
Picnídio
Acérvulo
40
Sinêmio
41
Esporodóquio
42
Alguns fungos formam estrutura de 
resistência:
 Esclerócios
 Clamidósporos
43
ESCLERÓCIOS
Massa de hifas enoveladas, arredondas, escuras, de
consistência firma e formato diverso;
Desempenha papel na sobrevivência;
 Permanece dormentes por longos períodos.
44
CLAMIDÓSPOROS
 Célula hifa fechada por uma membrana bastante
espessa;
 Constituídas de reserva nutritiva;
 Comportam-se como esporo de resistência.
45
O micélio vegetativo não tem
especificamente função de reprodução;
Alguns fragmentos de hifa podem se
desprender do micélio vegetativo e cumprir
funções de propagação.
46
Estes elementos são denominados
de taloconídios e compreendem os:
 Blastoconídios;
 Artroconídios;
 Haustório;
 Rizóide.
47
Os blastoconídios (gêmulas) são comuns nas
leveduras. As vezes, os blastoconídios formam
cadeias, as pseudo-hifas.
48
Os artroconídios são formados por
fragmentação das hifas.
49
O haustório penetra dentro da célula
hospedeira e absorve os nutrientes.
50
Rizóide são estruturas
formadas por hifas
entrelaçadas no sentido
longitudinal, com
crescimento semelhante a
uma raiz. Atua na fixação
do fungo no hospedeiro e
na absorção de
nutrientes.
51
As espécies de fungos podem também ter
múltiplos nomes científicos dependendo do seu
ciclo de vida e modo de reprodução (sexuada ou
assexuada).
Mycosphaerella musicola (sexual) 
Pseudocercospora musae (assexual)
52
CICLO DA SIGATOKA-AMARELA
Adaptado de Manzo-Sanchez et al., 2005. 53
54
55
Fungos Fitopatológicos
56
• Penicillium sp.
Filo Ascomycota
“anamorfo” hifomicetos hialinos
57
• Penicillium sp.
58
• Aspergillus (teleomorfo: Eurotium)
59
• Aspergillus
60
• Fusarium
61
• Fusarium
62
• Colletotrichum
63
• Colletotrichum gloeosporioides
64
• Antracnose
65
• Phaeoisariopsis
66
• Cercospora
• Teleomorfo: Mycosphaerella
Sigatoka Amarela
Sigatoka Negra
67
• Alternaria
68
• Phoma - picnídio
69
Mancha de Phoma do cafeeiro
70
• Septoria
71
• Septoria
72
• Lasiodiplodia
73
• Stenocarpella
74
• Guignardia
75
• Guignardia
76
www.doaweb.doa.go.th/.../ fungi/Fungi%20112_2.html 77
• Asperisporium caricae
78
• Asperisporium caricae
79
www.ext.nodak.edu/.../plantsci/ crops/pp1201-6.jpg 
• Sclerotinia
80
www.pv.fagro.edu.uy/.../ Apo3.jpg 
• Sclerotinia
81
• Sclerotinia
82
• Cylindrocladium
83
• Eurotium
84
• Neurospora
85
• Haematonectria ipomoeae
86
• Leptosphaerulina
87
• Didymella
88
• Didymella Asco bitunicado
89
• Curvularia
90
• Rhizopus
91
• Carvão-comum do milho (Ustilago maydis) 
92
• A lixa-grande do coqueiro 
(Coccostromopsis palmicola)
93
BACTÉRIAS 
FITOPATOGÊNICOS
94
BACTERIOLOGIA DE PLANTAS 
Bactérias fitopatogênicas 
• 1869 - F. M. DRAENERT - Alemão trabalhou na Bahia, Brasil
Podridão do Topo ou estria vermelha - P. rubrilineans
• 1882 - THOMAS J. BURRIL - Americano
Queima da pereira e macieira - Micrococcus amylovorus
• 1883 - WALKER – Holandês
Amarelecimento do jacinto - Bacterium hyacinthi
• 1899 - 1902 ERWIN F. SMITH x A. FISCHER
Queima da pereira e macieiera - E. amylovora
Tumor ou galha da roseira - A. tumefasciens
Murcha das solanáceas - R. solanacearum 95
• Penetração => aberturas naturais e ferimentos;
• Multiplicação => espaços intercelulares ou no tecido
vascular;
• Colonização dotecido vascular => murcha, morte
dos ponteiros e cancro;
• Espaços intercelulares => manchas, galhas e
podridão mole.
CICLO DE VIDA DAS BACTÉRIAS 
FITOPATOGÊNICAS 
96
97
Bactérias fitopatogênicas apresentam várias fases
durante seu ciclo de vida, algumas delas associadas à
sobrevivência.
Nesse sentido, um ciclo de vida típico pode apresentar
as seguintes fases:
→ Patogênica; residente; latente; hipobiótica e
saprofítica.
CICLO DE VIDA DAS BACTÉRIAS 
FITOPATOGÊNICAS 
98
Fase patogênica
Fase residente
Fase hipobiótica
Fase saprofítica
Fase latente
99
• Fase patogênica: estreita e ativa associação como o
hospedeiro, infectando e colonizando => sintomas típicos
da enfermidade;
• Fase residente: nesta fase são capazes de se multiplicar
nas superfície de plantas sadias sem infectá-las, sendo
fonte de inóculo.
• Fase latente: encontram-se internamente no tecido
suscetível, em baixas populações, paralisada e sem
sintomas => sério problema.
100
• Fase hipobiótica: embora não esporogênicas,
algumas fitobactérias parecem possuir seus próprios
mecanismos de hipobiose. Nesse estado diferem
estrutural e metabolicamente de células normais.
• Fase saprofítica: a maioria das bactérias
fitopatogênicas não é fastidiosa, comportando-se
como parasitas facultativos. Essas bactérias podem
crescer e se multiplicar na ausência do hospedeiro,
têm capacidade de vida saprofítica e podem se
multiplicar em matéria orgânica.
101
As sementes e os propágulos vegetativos infectados,
geraram plantas doentes, que constituem fontes
primárias de inóculo.
Exsudato bacteriano na superfície das regiões afetadas,
fica disponível aos agentes disseminadores (vento e
respingos de água), insetos e do homem;
Práticas culturais, redistribuindo inóculo para órgãos da
mesma planta ou de outras plantas.
102
103
104
Patovar (pv.) => nomenclatura subespecífica.
Bactérias patogênicas a um hospedeiro ou grupo
de hospedeiros.
105
Bactérias fitopatogênicas
106
• Bacilo reto;
• Móvel - um a vários flagelos polares;
• Gram negativas;
• Aeróbio;
• Colônia branca, cinza claro ou creme;
• Pode produzir pigmento (verdefluorescente);
• Contém também espécies saprófitas e patógenos de
animais.
Pseudomonas
107
108
• Bacilo reto;
• Móvel - um flagelo polar;
• Gram negativa;
• Aeróbio;
• Colônia amarela;
• Pode produzir pigmento xanthomonadina.
Xanthomonas
109
110
X. Axonopodis pv. citrii
• Bacilo reto;
• Móvel - um ou seis flagelos;
• Gram negativa;
• Colônia branca/bege clara;
• Doença associada a um plasmídeo.
Agrobacterium
111
112
• Bacilo reto; 
• Móvel; 
• Anaeróbio facultativo; 
• Colônia branca ou amarela.
Erwinia
113
114
• Bacilo reto;
• Móvel - um flagelo polar;
• Gram negativa;
• Aeróbio;
• Colônia amarela.
Ralstonia solanacearum
115
116
• Bacilo variado;
• Imóvel;
• Gram positiva;
• Aeróbio;
• Colônia amarela.
Clavibacter
117
118
• Bacilo reto;
• Imóvel;
• Gram negativa;
• Aeróbio;
• Colônia lisa ou rugosa;
• Não cresce em meios de cultura comumente
utilizados - exigência nutricional;
• Habitante do xilema.
Xylella
119
120
Clorose variegada do citros
(Xylella fastidiosa)
• Bacilo;
• Gram negativa;
• Aeróbio;
• Não cresce em meios de cultura comumente
utilizados - exigência nutricional;
• Habitante do floema.
Candidatus Liberibacter spp
121
122
• “Micelial”; Gram positiva; Imóvel.
Streptomyces
123
124
VÍRUS E VIRÓIDES
VIROLOGIA DAS PLANTAS
• 1876 – Adolf Meyer: Mostra que a doença do Mosaico do
Tabaco é contagiosa;
• 1892 – Iwanowski: “Doença do Mosaico do Tabaco é causada
por um agente não filtrável;
• 1898 – Martinus Beijerinck: Fluidum vivum contagiosum –
material filtrado continha um veneno ou um agente
desconhecido tão pequeno que era capaz de atravessar os
poros de um filtro que retinha bactérias.
125
ESTRUTURA BÁSICA DOS VÍRUS
126
127
128
FORMAS:
A – bastonete fluxuoso;
B – bastonete rígido;
C – baciliforme com envelope;
D, E – poliédrica.
CICLO REPLICATIVO
129
- Predominam os de RNA fita simples, polaridade
positiva = ssRNA (+), perfazendo 76% do total;
- Mono, bi ou tripartidos (necessidade de todas as
moléculas na célula hospedeira para causar
infecção);
- Tamanho: 105 nucleotídeos (bactéria = 107).
VÍRUS FITOPATOGÊNICOS
130
- O nome do vírus é dado em função do hospedeiro e de
um sintoma importante provocado;
- O nome é escrito em inglês e em itálico (portanto, não
segue a nomenclatura dos demais seres vivos);
Exemplos:
- Tobacco mosaic virus – TMV
- Tomato spotted wilt virus – TSWV
- Citrus tristeza virus – CTV
ORTOGRAFIA 
International Committee on Virus Taxonomy
131
Espécie-tipo dentro de Tospovírus = Tomato spotted wilt virus
132
Papaya ringspot potyvirus (PRSV)
133
Tulipa variegada, 
infectada por um vírus.
134
a) Célula a célula:
- Movimento lento;
Passagem para as células vizinhas através
dos plasmodesmas; Proteínas de Movimento
virais: aumentam o limite de exclusão de
tamanho dos plasmodesmas;
b) Movimento a longas distâncias:
- Tecido vascular (floema);
Percurso viral: ponto de infecção ⇒ raízes ⇒
folhas jovens ⇒ planta toda - 10 a 100 vezes
mais rápido.
MOVIMENTO E DISTRIBUIÇÃO 
NA PLANTA
135
136
1º dia 3º dia
Transmissão: “passagem do vírus de
indivíduos infectados para sadios”.
 As viroses importantes são as
transmitidas eficiente e de forma rápida.
 Conhecer para pesquisar e controlar.
TRANSMISSÃO DE VÍRUS DE 
PLANTAS
137
1) Transmissão mecânica
a) Natural: atrito entre folhas; contato raízes;
água drenagem (pouca importância);
b) Experimental: teste infectividade; círculo
hospedeiros; Importante em plantas que
exigem tratos culturais.
TRANSMISSÃO DE VÍRUS DE 
PLANTAS
138
2) Sementes
- Apenas 20% dos vírus (os que penetram tecidos
embrionários);
- Eficiência é baixa (falta de conexão dos feixes
vasculares da planta-mãe com as células
embrionárias da semente; inibidores virais nas
sementes).
TRANSMISSÃO DE VÍRUS DE 
PLANTAS
139
3) Pólen
- A exemplo do caso anterior, transmissão por pólen é
apenas para vírus que penetram tecidos
embrionários.
- Transmissão durante a fertilização.
TRANSMISSÃO DE VÍRUS DE 
PLANTAS
140
4) Enxertia
- Perigo no viveiro (pl. Matriz assintomática);
- Necessidade indexar;
- Teste de indexação;
- Renovação inóculo.
TRANSMISSÃO DE VÍRUS DE 
PLANTAS
141
5) Vetores
- Ácaros: Brevipalpus phoenecis transmite o vírus da
leprose dos citros, o vírus da mancha anelar do
café e o vírus da pinta verde maracujá;
- Nematóides: Xiphinema, Longidorus, Trichodorus;
- Fungos: Polymixa, Spongospora;
- Insetos.
TRANSMISSÃO DE VÍRUS DE 
PLANTAS
142
Insetos são os vetores de vírus mais
importantes:
- aparelho bucal que facilita aquisição e
inoculação;
- grande capacidade locomoção;
- geração de grande número indivíduos em
pouco tempo;
- formação colônias nas plantas hospedeiras.
143
- 70% dos vírus descritos dependem de vetores;
- 90% dos vetores de vírus são insetos (Ordens
Hemíptera, Coleoptera e Thysanoptera);
- Principal Ordem => Hemíptera (afídeos, moscas-
brancas, cochonilhas, cigarras, cigarrinhas).
TRANSMISSÃO de VÍRUS por 
INSETOS
144
145
 Período de aquisição: tempo necessário para que o
vetor adquira o vírus ao se alimentar em uma planta
infectada;
 Período de incubação (latência): tempo entre o início
da aquisição até o momento em que o inseto
transmite o vírus adquirido para uma planta sadia;
 Período de inoculação: tempo de alimentação
necessário para que o vetor virulífero infecte a planta.
146
• Transmissão não-circulativa;
• Transmissão Circulativa;
• Transmissão Circulativa Propagativa.
Tipos de Relacionamento 
Vírus-Vetor
147
• Vírus semipersistentes formam uma associação com
a parede do intestino anterior do afídeo.
• A aquisição desses vírus requer a alimentação no
floema.
• A transmissão necessita de minutos e a retenção do
vírus tipicamente permanece durante horas.
• A retenção do vírus não permanece através das
ecdises do desenvolvimentodo afídeo.
TRANSMISSÃO SEMIPERSISTENTE
148
• Presente na maioria dos vírus que são transmitidos
por afídeos;
• Vírus que são transmitidos dessa forma infectam as
células da epiderme da planta hospedeira;
• É caracterizada pela aquisição do vírus ocorrer em
curtos períodos de tempo (segundos a
minutos)/PICADA DE PROVA.
TRANSMISSÃO NÃO-CIRCULATIVA/NÃO
PERSISTENTE
149
• Todos os vírus transmitidos deste modo devem ser
adquiridos do floema de uma planta infectada e
depositados no floema de uma planta sadia.
• Aproximadamente 20 minutos são necessários para os
afídeos estabelecerem uma amostragem no floema.
• O período de aquisição e retenção requer horas a dias:
 Não-propagativa: os insetos podem permanecer
virulíferos por semanas.
EX: Bean golden mosaic virus (BGMV)/mosca branca.
TRANSMISSÃO PERSISTENTE, CIRCULATIVA E
NÃO PROPAGATIVA
150
• Esse tipo de transmissão tem muito em comum com
a transmissão persistente, circulativa não
propagativa.
• Vírus são limitados ao floema e a transmissão é
dependente da amostragem do floema e da
passagem do vírus para a hemolinfa. Então o vírus
infecta e se replica no afídeo.
• O vírus também pode passar através dos ovários
para a progênie.
TRANSMISSÃO PERSISTENTE, CIRCULATIVA E
PROPAGATIVA
151
RELAÇÕES ENTRE VETORES E VÍRUS
152
RELAÇÃO NÃO-
PERSISTENTE
RELAÇÃO SEMI-
PERSISTENTE
PERSISTENTE 
CIRCULATIVA
PERSISTENTE 
PROPAGATIVA
VETORES Afídeos
Afídeos, 
cigarrinhas
Afídeos, mosca-
branca, 
cigarrinhas
Cigarrinhas, 
tripes
MEIA VIDA NO 
VETOR
Min Horas Dias Semana/meses
TEMPO DE 
AQUISIÇÃO
Seg/Min Min/H Min/H Min/H
TECIDO DE 
AQUISIÇÃO
Epiderme 
(picada de 
prova)
Floema Floema Floema
TRANSMITE APÓS 
ECDISE Não Não Sim Não
153
RELAÇÃO NÃO-
PERSISTENTE
RELAÇÃO SEMI-
PERSISTENTE
PERSISTENTE 
CIRCULATIVA
PERSISTENTE 
PROPAGATIVA
LOCAL RETENÇÃO Estiletes Cibário/esofago - -
PERÍODO 
INCUBAÇÃO
Não Não Sim (4 – 48 H) Sim (6 – 31 dias)
MULTIPLICAÇÃO 
NO VETOR
Não Não Não Sim
TRANSMISSÃO 
TRANSO-VARIANA
Não Não ? Sim
EXEMPLO DE 
UMA VIROSE 
IMPORTANTE
Mosaico 
mamoeiro
Tristeza citros
Enrolamento 
foliar batata
Vira-cabeça 
tomateiro
RELAÇÕES ENTRE VETORES E VÍRUS
- Redução no crescimento, na produtividade, na
qualidade do produto;
- Pré-disposição da planta a outros agentes (bióticos e
abióticos);
- Dano financeiro: pode ser total (nas culturas ciclo
curto, quando a infecção ocorrer antes
florescimento).
IMPORTÂNCIA FITOVIROSES
154
155
VÍRUS FITOPATOGÊNICOS
156
Mosaico do Mamoeiro (Papaya ringspot virus – PRSV)
157
Vírus do endurecimento dos frutos
Passion fruit woodiness virus - PWV
158
Vira cabeça do Tomateiro
159
Mosaico dourado do feijoeiro
Bean golden mosaic virus – (BGMV)
160
Tristeza dos citros 
Citrus tristeza virus – CTV
161
NEMATÓIDES
Posição Sistemática
• Ao longo tempo posição variado;
• Baseado em morfologia externa: Acoelomata;
Pseudocoelomata e Coelomata. Outra na
ecdise.
• Em fitopatologia é adotado o conceito de filo
próprio: Nematoda.
162
Hábitats e Regimes alimentares
• Aquático hábitats variados;
• Maioria de vida livre: alimentando-se de
bactérias, fungos, protozoários, algas,
nematóides e animais.
• Fitoparasitas: raízes, rizomas, tubérculos,
bulbos e fruto hipógeo.
163
Forma e Tamanho
• Tubulares alongados.   constante;
• Afilamento nas extremidades (Fusiforme ou
vermiforme). Forma roliça locomoção
(serpentiforme);
• Parasitas: Pera, limão e de rim. Juvenis e machos
alongados.
164
Forma de pera (Meloidogyne e Globodera)
165
Forma de limão Heterodera
166
Forma de rins 
Rotylenchulus e Tylenchulus
167
Forma e Tamanho
• Aumento exagerado  sedentários;
• Fitoparasitas  1 a 2 mm de comprimento.
Tamanho de 0,30 mm a 8 m (maioria
microscópico);
• Maioria sem dimorfismo sexual, com fêmeas
maiores que os machos.
168
Cor
Incolores a transparentes (grânulos
intestinais  escuros).
169
170
Adaptação AGRIOS, 1997.
Regiões do Corpo
171
Estrutura do Corpo
• Externo (corpo) - Interno (digestivo);
• Cavidade geral – pseudoceloma (fluido
pseudocelômico, membranas e tecido fibroso);
• Aparelho respiratório por difusão e não tem
Aparelho circulatório
172
Parede do Corpo
• Cutícula – incolor, flexível e protéica;
• Epiderme – forma a cutícula. Contem os
dutos excretor-secretor e ramificações
nervosas;
• Musculatura somática – formada por grandes
células sob a epiderme.
173
Aparelho digestivo
• É essencialmente um tubo que se estende da
abertura oral, na extremidade anterior, ao
ânus, subterminal e ventral.
• É dividido em:
– Estomodeo (abertura bucal)
– Mesêntero (Esôfago)
– Proctodeo (intestino)
174
Região labial e cavidade bucal
• É formada por 6 lábios (nos parasitas de
plantas, a regra é ter os lábios fundidos);
• Nos nematóides fitoparasitas existem os
estiletes;
• Estilete é do tipo Odontostilio (por derivar dos
dentes) com extremidade anterior em bisel.
175
Boca x Estilete
176
Estilete
177
Esôfago
• Logo após a cavidade bucal
• É formado por tecido muscular, glandular,
epitelial e nervoso
• É possível distinguir as regiões:
– Procorpo
– Meta corpo ou bulbo mediano (Bombear)
– Istimo
– Porção basal glandular, na forma de bulbo terminal,
ou de lobo sobreposto ao início do intestino (3
glândulas)
178
Esôfago
179
Intestino/Reto
• Um tubo de parede constituída por uma única
camada de células epiteliais;
• Seu conteúdo move-se devido a ingestão de
novos alimentos e ao movimento do
nematóide;
• Faz a ligação entre o esôfago e o reto.
180
181
Lado ventral  poro excretor e do ânus (no
macho cloaca, na fêmea vulva).
182
Sistema excretor
Não é importante em fitonematóides;
Sistema Nervoso
• Central – anel nervoso;
• Periférico – terminações nervosas;
• Entérico – gânglios e nervos próprios do
tudo digestivo.
183
Órgãos sensoriais
• São mais comuns os receptores químicos e/ou
táteis;
• Alguns são localizados na parte posterior
(papilas labiais e anfídios).
184
Aparelho reprodutor
• Costumam apresentar sexos separados;
• Os machos em algumas espécies são raros ou
inexistentes.
185
Aparelho reprodutor feminino
• Ovário: ocorre a oogênese (monodelfo ou
didelfo)
• Útero
• Espermateca: armazena os espermatozóides
• Vagina: que abre-se para o exterior da vulva
186
187
Aparelho reprodutor masculino
• Testículos (Monórquios ou Diórquios)
• Vaso deferente
• Canal ejaculador que pode abrir no reto
(cloaca)
• Órgãos de cópula:
Espículos (facilitam a transferência de
espermatozóides)
Bolsa de cópula ou Bursa (Manter a
fêmea na posição adequada)
188
Espícula
189
Bursa
190
Reprodução
• O hermafroditismo é raro
• Pode ocorrer anfimixia (reprodução cruzada) ou
partenogênese
• Ovíparos (o desenvolvimento embrionário dá-se após
a postura)
• Ovos produzidos: Ex.: Meloidogyne 2.850 ovos
• Eclosão produz o juvenil (não tem órgãos sexuais)
• Após 04 ecdises  Adulto
• Há necessidade de estímulo do meio (temperatura e
umidade) parra ocorrer a eclosão
191
192
Dormência
• Inatividade – metabolismo baixo;
• Sobrevivência em condições adversas:
seca, frio ou falta de oxigênio;
• Nematóide do grão do trigo (Anguinia
tritici) – 35 anos.
193
Famílias e Gêneros
Gênero Meloidogyne goeldi
• Família de Nematóides “Formadores de
Galhas” ou “Root-Knot Nematodes”;
• Foi descrito em 1887, no Brasil, por Emílio
Goeldi causando morte por declínio de
cafezais;
• Mais de 50 espécies, sendo quatro mais
importantes.
195
Espécies
• M. arenaria
• M. hapla
• M. incognita
• M. javanica
• M. coffeicola
• M. tamesi
196
Meloidogyne
Galhas
197
Meloidogyne
Galhas
198
Células gigantes
199
Fêmea 
200
Fêmea 
Região 
Perineal
201
Identificação
Bioquímica
202
Gênero Pratylenchus
• Segundo maior gênero em importância no
Brasil
• Nematóides das lesões radiculares
• Espécies importantes:
• P. brachyurus
• P. coffea
• P. zeae (endoparasitas migradores em cana, arroz,
milho e café)
203
Gênero Radopholus• A espécie mais importante R. similis;
• Nematóide Cavernícola;
• Causa grande problema em banana, causando
tombamento da planta.
204
Radopholus similis
Cavernícola
205
Gênero Tylenchulus
• T. semipenetrans é o nematóide dos citros
• Foi introduzido no Brasil em 1970, é problema
sério no Estado de São Paulo
206
Tylenchulus semipenetrans
N. dos Citros
207
Gênero Rotylenchulus
• Nematóide reniforme;
• Algodão que mais sofre – redução 60% na 
produção;
• Não há formação de galhas.
208
Gênero Heterodera
• Nematóide dos cistos;
• Foi introduzido no Brasil em 1992, H. glycines;
• Grandes perdas na soja.
209
Heterodera
Cistos
210
Heterodera
Soja
211
Gênero Bursaphelenchus
• Importante em palmeiras como coco e
dendê
• Espécie B. cocophilus
• Nematóide endoparasita migrador
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Bursaphelenchus anel-vermelho
Rinchophorus palmarum
213

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