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900941-AULA_8_-_Controle_de_doenças

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Prévia do material em texto

Prof. D.Sc. Cleilson Uchôa 
Fitopatologista 
CONTROLE DE DOENÇAS 
DE PLANTAS 
1 
2 
• Definição econômica 
– “Prevenção dos prejuízos de uma doença” 
– Os métodos de controle empregados devem 
custar menos que os prejuízos ocasionados 
 
• Definição ecológica 
– “Redução da severidade ou incidência da doença” 
– Doenças são controladas eficientemente com o 
conhecimento de sua etiologia, clima, ciclo das 
relações P x H. 
 
3 
CONTROLE das doenças de plantas é apenas um 
fator necessário a 
 
PRODUTIVIDADE 
 
 Cultivares produtivos; 
 Técnicas de cultivo; 
 Adubação; 
 Controle de ervas daninhas; 
 Controle de doenças, etc. 
4 
5 
IMAGEM: USP. 
“O máximo de produção depende do fator de crescimento que se 
encontra à disposição da planta em menor quantidade, pois cada 
variável pode agir como fator limitante”. 
Segundo Zambolim et al. (2004), o manejo 
integrado de doenças consiste na adoção de um 
conjunto de medidas e princípios voltados para 
o patógeno (fungos), hospedeiro (plantas) e o 
ambiente. 
 
Dessa forma, procura-se reduzir ou eliminar 
completamente o inóculo inicial (estruturas) do 
patógeno, que inicia o processo doença. 
6 
Tecnologia de aplicação 
Nos anos 60 girava em torno de 600 a 1700 g/ha de 
ingrediente ativo. Atualmente em torno de 80 g/ha. 
7 
Rachel Carson 
8 
Reduzir a taxa de progresso da doença com o 
intuito de diminuir o número de plantas doentes 
no tempo e, por fim, manipular o período de 
tempo em que a cultura permanece exposta ao 
patógeno, em condições de campo. 
 
Através de observações de como o patógeno se 
relaciona com a sua planta hospedeira, Whetzel 
et al. (1925) 
9 
• PRINCÍPIOS DE WHETZEL (1925/1929) 
Exclusão 
Erradicação 
Proteção 
Imunização 
Terapia 
 
• MARCHIONATTO (1949) 
Regulação 
Evasão 
10 
11 
Princípios e o triângulo da doença 
12 
AMBIENTE 
Evasão 
Regulação 
HOSPEDEIRO 
Terapia 
Proteção 
Imunização 
PATÓGENO 
Exclusão 
Erradicação 
PRINCÍPIOS DE WHETZEL 
1. Exclusão – prevenir o estabelecimento do 
patógeno 
2. Erradicação – eliminar o patógeno 
3. Proteção – prevenir o contato do hospedeiro 
com o patógeno 
4. Imunização – impedir o estabelecimento de 
relações parasitárias intimas 
5. Terapia – curar a planta doente infectada 
pelo patógeno 
13 
14 
Fases do ciclo das relações patógeno-hospedeiro que atuam os princípios de 
controle de Whetzel. 
EXCLUSÃO 
LEGISLAÇÃO FITOSSANITÁRIA 
a) Proibição, fiscalização e interceptação de 
material vegetal; 
 
b) Programas de registro de plantas matrizes; 
 
c) Programas de sementes certificados a nível de 
propriedade: 
1. Uso de sementes sadias; 
2. Mudas sadias; 
3. Cuidados com caixas e material de transporte, 
medidas de sanidade do viveiro. 
15 
• O temor pela introdução de fitopatógenos 
exóticos é explicado, pois o hospedeiro na 
ausência do patógeno se torna extremamente 
suscetível. 
 
• A eficiência está diretamente relacionada com 
a capacidade de disseminação, os insetos 
vetores dificulta. 
16 
ERRADICAÇÃO 
• Eliminação completa do patógeno na região; 
 
• Patógeno tem número restrito de hospedeiro; 
 
• Baixa capacidade de disseminação; 
 
• Economicamente viável; 
 
• Area geográfica atingida -> insignificante. 
 
17 
MEDIDAS 
• Eliminação de plantas doentes, hospedeiros 
nativos; 
• Aração profunda (fungo de solo), eliminação 
de restos da cultura; 
• Desinfecção do solo; 
• Tratamento de sementes. 
18 
PROTEÇÃO 
• Prevenção do contato direto do patógeno com 
hospedeiro; 
 
• Alta toxicidade ao patógeno; 
 
• Grande estabilidade; 
 
• Não ser fitotóxico; 
 
• Não causar desequilíbrio ao ambiente. 
19 
IMUNIZAÇÃO 
• Resistência encontrada pelo patógeno para 
causar a doença (penetração, colonização, 
esporulação) genéticos ou químicos. 
 
Resistência – método ideal de controle (não 
onera custo de produção) quando executado 
através de resistência genética. 
20 
• Fungicidas sistêmicos – agem de maneira 
análoga a resistência induzindo a planta a 
produzir substância tóxica ao patógeno. 
 
• Pré-imunização de plantas cítricas ou 
proteção cruzada – planta cítrica inoculada 
com estirpe fraca do vírus da tristeza tolerante 
a estirpe forte. 
21 
EXEMPLO; 
• Uso de fungicidas sistêmicos – Oídios 
• Cirurgia dos troncos lesionados – Gomose dos 
citrus 
• Tratamento térmico de mudas de bananeira 
• Substituição do cerne por ferragens e concreto 
22 
TERAPIA OU CURA 
• Recuperação da planta doente pela 
eliminação ou cura das partes que contenham 
o patógeno; 
 
• Limitações técnico-econômico; 
 
• Espécies de elevado valor histórico ou 
sentimental. 
23 
REGULAÇÃO 
 MODIFICAÇÕES DE PRÁTICAS CULTURAIS, DO 
AMBIENTE E NUTRIÇÃO 
 
EVASÃO 
 BASEIA-SE EM TÁTICAS DE FUGAS DIRIGIDAS 
CONTRA O PATÓGENO E/OU CONTRA O AMBIENTE 
FAVORÁVEL AO DESENVOLVIMENTO DA DOENÇA. 
24 
25 
Adequaram estruturas de 
infecção, colonização e 
mecanismos de resistência. 
Competição 
Adaptação a diferentes 
fontes de alimentação 
FUNGOS 
Reforço físico-químico da 
parede celular. Acúmulo de 
enzimas. Influência humana. 
Desenvolvimento de 
mecanismos de defesa 
PLANTAS 
Síntese de fitoalexinas 
26 
FORMAS DE CONTROLE 
Controle BIOLÓGICO 
 
Controle CULTURAL 
 
Controle FÍSICO 
 
Controle GENÉTICO 
 
Controle QUÍMICO 
27 
CONTROLE BIOLÓGICO DE 
DOENÇAS DE PLANTAS 
28 
O controle biológico, segundo Bettiol e Ghini 
(1995), baseia-se no controle de um 
fitopatógeno através de um outro 
microorganismo. 
 
Os microorganismos benéficos que controlam 
os fitopatógenos (por exemplo, Trichoderma 
sp.), chamados também de antagônicos. 
CONTROLE BIOLÓGICO 
29 
ANTAGONISTA 
 
 São agentes biólogicos com potencial para 
interferir nos processos vitais dos fitopatógenos 
adaptados ecologicamente ao mesmo tecido de 
plantas que os ocupados pelos patógenos. 
30 
Adoção de medidas que atuam destruindo as 
unidades propagativas; 
 
Prevenindo a formação de inóculo no solo ou 
destruindo o inóculo presente em resíduos 
infestados; 
 
Reduzindo o vigor e a virulência do patógeno e 
promovendo o desenvolvimento das plantas. 
CONTROLE BIOLÓGICO DE 
PATÓGENOS DE SOLO 
31 
 - Antibiose 
 
 - Competição 
 
 - Parasitismo 
 
 - Predação 
 
 - Indução de Resistência 
MECANISMOS ENVOLVIDOS NAS 
INTERAÇÕES ANTAGÔNICAS 
32 
Interação na qual a produção de um ou mais 
metabólitos pelo microorganismo antagonista tem 
efeito danoso sobre outro microorganismo. 
 
Antibióticos enzimas: β-1,3-glucanase, 
 quitinase e protease 
 
Bacillus spp. 
Streptomices spp. 
ANTIBIOSE 
33 
ANTIBIOSE 
Inibição de Ralstonia 
solanacearum por: 
 
A. Pseudomonas fluorescens. 
 
B. Bacillus pumillus. 
 
C. Bacillus amyloliquefaciens. 
34 
É a luta entre duas ou mais populações de nichos 
semelhantes por um fator limitante, em que as 
duas populações são prejudicadas, embora a 
mais apta acabe predominando. 
 
Alimento - carboidrato, nitrogênio e fatores de 
 crescimento: Oxigênio e espaço. 
 
Leveduras 
COMPETIÇÃO 
35 
COMPETIÇÃO 
36 
Fenômeno de um microorganismo parasitar o 
outro, penetrando e colonizando hifas e 
estruturas de reprodução e resistência dos 
patógenos de planta, reduzindo a infecção e a 
quantidade de inóculo. 
 
Verticillium lecanii 
Trichoderma spp. 
PARASITISMO 
37 
PARASITISMO 
38 
Um dos organismos, o predador, se alimenta do 
outro, a presa, obtendo nutrientes orgânicos do 
último através da ingestão, levando esse à morte. 
 
Arthrobotrys dactyloides 
PREDAÇÃO 
39 
PREDAÇÃO 
40 
Bacillus subtilis 
• Mecanismo 
 antibióticos competição - reguladoras de 
crescimento e sideróforos (composto 
orgânico que atua na captação de ferro) 
 
Controla: Rhizoctonia solani, Pythium ultimum, 
Fusarium roseum, F. solani f.sp. phaseoli, 
Botryodiplodia solani 
RPCP - rizobactérias promotoras de 
crescimento de plantas 
41 
O solo como hábitatmicrobiano 
Principais fatores que afetam a atividade: 
- Umidade e nutricição 
42 
O efeito 
rizosférico 
Rizosfera - Região onde o solo e as raízes das plantas 
entram em contato. 
43 
44 
45 
CONTROLE CULTURAL DE 
DOENÇAS DE PLANTAS 
46 
CONTROLE CULTURAL 
• Consiste na manipulação das condições de 
pré-plantio e durante o desenvolvimento dos 
hospedeiro em detrimento ao patógeno. 
 
• Reduzir o contato entre o hospedeiro 
suscetível e o inóculo viável, reduzindo a taxa 
de infecção e o progresso da doença. 
47 
Rotação de culturas 
• Mais utilizada; 
 
• Cultivo alternado com espécies vegetais 
diferentes no mesmo local e na mesma estação 
anual. 
– Ex.: trigo, aveia, trigo, aveia. 
 
• Sucessão anual de culturas – cultivo alternado de 
diferentes espécies, na mesma lavoura, em 
estações diferentes. 
48 
Rotação de culturas 
• Mucuna preta 
• Amendoim 
• Crotalaria spp 
• Soja ou gramíneas/milho 
49 
Princípio de controle envolvido: 
 
Supressão ou eliminação do substrato 
apropriado para o patógeno; 
 
Ausência da planta cultivada anual 
(voluntárias e restos culturais); 
 
Erradicação total ou parcial dos patógenos 
necrotróficos. 
50 
Características dos fitopatógenos 
controláveis pela rotação de culturas 
• Sobrevivem pela colonização saprofítica dos restos 
culturais e não apresentam habilidade de competição 
saprófitica; 
 
• Não apresentam estruturas de resistência; 
 
• Apresentam esporos grandes, pesados, transportados 
pelo vento (curtas distâncias); 
 
• Apresentam poucos ou nenhum hospedeiro 
secundário. 
 
 
51 
Características dos fitopatógenos não 
controláveis pela rotação de culturas 
• Apresentam habilidade de competição 
saprofítica; 
 
• Apresentam estruturas de resistência; 
 
• Apresentam numerosos hospedeiros 
secundários; 
 
• Apresentam esporos pequenos que podem ser 
transportados pelo vento a longas distâncias. 
52 
Por que monocultura aumenta a intensidade das 
doenças causadas por patógenos necrotróficos? 
 
– Não falta o substrato adequado, indispensável à 
nutrição destes patógenos. 
 
– A presença dos restos culturais assegura a 
presença dos patógenos naquele local. 
 
– No caso das culturas anuais, a prática da 
monocultura reintroduz o substrato dos patógenos 
a cada 4-7 meses. 53 
54 
Práticas culturais 
• Uso de material propagativo sadio; 
• Eliminação de plantas vivas doentes – “roguing” 
• Eliminação ou queima de restos de cultura; 
• Inundação de campos e pomares; 
• Incorporação de matéria orgânica no solo; 
• Preparo do solo – aração; 
• Irrigação; 
• Densidade de plantio; 
• Época de plantio e colheita; 
• Enxertia e poda; 
• Barreira física. 
55 
Uso de material propagativo sadio 
56 
Eliminação de plantas vivas doentes (“roguing”) 
57 
Eliminação ou queima de restos de cultura 
58 
59 
60 
• Uso de técnicas culturais isoladamente é 
insuficiente para um controle adequado da 
doença; 
 
• Uso de combinações de técnicas + emprego 
de outras formas de controle - eficiente e 
recomendável! 
61 
CONTROLE FÍSICO DE 
DOENÇAS DE PLANTAS 
62 
CONTROLE FÍSICO 
Utilização de agentes físicos para reduzir o 
inóculo ou o desenvolvimento das doenças. 
 
Principais: 
• Temperatura 
• Radiação 
• Ventilação 
• Luz 
 
63 
Termoterapia 
• Início de forma empírica no século passado (Escócia); 
 
• Tratamento de bulbos de plantas ornamentais com 
água quente, antes do plantio; 
 
• Obtenção de material de propagação vegetativa de 
patógenos; 
 
• Elimina patógenos interno e externamente dos tecidos 
do hospedeiro. 
64 
Princípios da termoterapia 
 
Os patógenos são eliminados por tratamentos 
em determinadas relações. 
 
• Tempo – temperatura. 
65 
O mecanismo de ação da temperatura é complexo 
no controle do fitopatógeno. 
 
Alguns fatores podem estar envolvidos: 
• Desnaturação de proteínas 
• Liberação de lipídeos 
• Destruição de hormônios 
• Asfixia de tecidos 
• Destruição de reservas 
• Injúrias metabólicas 
66 
Termoterapia 
(ar quente, água quente ou vapor) 
Quanto maior a diferença entre a sensibilidade 
térmica do hospedeiro – maiores as chances de 
sucesso. 
 
Fatores que afetam a sensibilidade térmica: teor 
de umidade, nível de dormência, idade e vigor 
de sementes. 
67 
Determinado por experimentação 
 
 Intensa e curta exposição – para erradicação 
 
 Pouco intensa e longa exposição – reduzir a 
concentração do patógeno 
68 
Termoterapia 
• Água quente – imersão ou pulverização 
• Vapor quente 
• Vegetais toleram 50 a 60°C por +/- 10 min 
 
 
Mamão 
 47 - 49°C / 20 min (imersão) 
 42°C / 30 min + 49°C/20 min – EUA 
 
Manga 
 50°C/10 min ou 55°C/5 min 
 46,1°C/80 min - EUA 
 
69 
Tratamento térmico do solo 
• Vapor – solo coberto com uma lona e o vapor 
produzido por uma caldeira, é injetado sob a 
cobertura; 
 
• Pode haver acúmulo de nutrientes tóxicos como 
o manganês; 
 
• Decomposição da matéria orgânica é acelerada, 
liberação de amônia, dióxido de carbono e 
produtos orgânicos. 
70 
Alteração nas propriedades físicas do solo 
Destruição do equilíbrio microbiano 
Ocorre a erradicação de microrganismos 
71 
VÁCUOS BIOLÓGICOS 
Recolonização 
 
• Microrganismos termotolerantes sobreviventes; 
 
• Microrganismos do solo adjacente não tratado do 
ar, água ou introduzidos com o material vegetal; 
 
• Importante na ocorrência de doenças devido a 
redução de microrganismos antagonistas 
72 
Solarização do solo 
Método de desinfestação do solo. Desenvolvido 
em Israel, para o controle de patógenos, pragas 
e plantas daninhas, através do uso da energia 
solar. 
73 
• A técnica de solarização do solo consiste na 
cobertura do solo umedecido em pré-plantio 
com um filme plástico transparente de 
polietilieno (30 – 150 μm de espessura). 
 
• Tratado contra ação de luz ultra-violeta, 
durante o período de maior radiação solar 
(verão) por 30 a 60 dias (Katan et al., 1976). 
74 
75 
Solarização do solo 
76 
Solarização e incorporação M.O. 
• Pesquisas recentes indicam que antes da 
cobertura do plástico, pode-se incorporar (1 a 5 
Kg/m²) restos de plantas de brássicas (couve, 
brócolis, etc). 
 
• Possibilitando um melhor controle dos fungos 
fitopatogênicos habitantes do solo, das suas 
estruturas de resistência e diminuição na metade 
do tempo do tratamento convencional. 
77 
78 
79 
Coletor solar 
80 
Refrigeração 
• Método físico mais conhecido e utilizado para controlar 
doenças de produtos frescos; 
 
• Maioria dos patógenos possuem melhor desenvolvimento 
entre 20 - 25°C; 
 
• Temperatura inferior a 5°C inibe o desenvolvimento de muitos 
patógenos. 
 
Ex.: 
 Podridões de Mucor spp. – causa podridão em frutas a 0°C, 
 Rhizopus spp. – raramente causa podridão a temperatura 
inferior a 5°C. 
81 
Refrigeração 
• Temperatura ideal para frutas, varia com 
espécie/cultivar; 
 
• Grupos de frutas diferenciados pela sensibilidade aos 
danos causados pelo frio: 
 Ex.: abacaxi e mamão, 10°C; banana, 14°C e uva, 0°C. 
 
• Baixas temperaturas não destroem os patógenos, 
retardam ou inibem o crescimento e suas atividades; 
 
• Baixas temperaturas isoladamente são insuficientes 
para um controle adequado de doenças. 
82 
83 
Atmosfera controlada ou modificada 
• Aumenta a conservação de alimentos após a colheita; 
 
• Supressão da taxa de respiração e/ou de doenças 
 
• Altas concentrações de CO2 ou diminuição de O2, ou 
ambos. 
 Ex.: usado na conservação de frutas e hortaliças, 
reduzindo as podridões pós- colheita. 
 
• Inibe o desenvolvimento de patógenos através da 
supressão do crescimento (direta). 
84 
Radiação 
• Estudos desde 1950; 
• Testes, principalmente com raios gama. 
85 
Radiação 
• Utilizado para controle de doenças pós-colheita; 
• Uso de energia ionizante – agem no DNA dos 
microrganismos causando danos e morte das 
células; 
• Cobalto e césio, são geradores de feixesde 
elétrons e de raio X, emitem raio gama; 
• Utilizado em associação com o uso de fungicidas 
e tratamentos hidrotérmicos. 
 Ex.: Utilização de radiação e tratamento 
 hidrotérmico no controle de Botrytis spp. e 
 Rhizopus spp. 
86 
CONTROLE GENÉTICO DE 
DOENÇAS DE PLANTAS 
87 
Uso da resistência genética 
 
Culturas onde o controle das doenças mais 
importantes resistência genética, ferrugens, 
carvões, murchas vasculares e viroses 
88 
ETAPAS BÁSICAS 
1 
• Identificar fontes de resistência 
2 
• Incorporar os genes de resistência em 
cultivares comerciais 
3 
• Traçar a melhor estratégia para manter 
a resistência 
89 
FONTES DE RESISTÊNCIA 
90 
Linhagens ou cultivares comerciais 
Germoplasma selvagem da mesma espécie 
Germoplasma selvagem do mesmo gênero 
IMPORTÂNCIA DO GERMOPLASMA 
SELVAGEM 
• Nicolai Ivanivich Vavilov. 
 
• A origem, variação, imunidade e melhoramento 
das plantas cultivadas, em 1929. 
 
• Regiões do mundo isoladas com grande 
diversidade de determinadas espécies. 
 
 
Centros de origem 
91 
• Criação dos “bancos de genes”, e mais tarde 
os centros internacionais de pesquisa agrícola 
CIAT, CIP, CIMMYT, etc. 
 
• Muito importante para a correta manutenção 
destes bancos. 
 
• Uso de germoplasma selvagem como fonte de 
resistência 
92 
IMPORTÂNCIA DO GERMOPLASMA 
SELVAGEM 
CLASSIFICAÇÃO DA RESISTÊNCIA 
Do ponto de vista genético 
• Análise genética da patogenicidade 
• Teoria gene-a-gene 
 
Do ponto de vista epidemiológico 
• Identificação de resistência vertical e horizontal 
• Características genéticas e agronômicas das 
resistências vertical e horizontal 
93 
NÚMERO DE GENES ENVOLVIDOS 
Magnitude de seus efeitos relativos a outras 
fontes de variação 
 
– Monogênica 
– Poligênica 
 
94 
Resistência MONOGÊNICA 
• Efeito de um gene pode ser isolado – 
resistência monogênica 
 
• Chamada por alguns autores de resistência 
qualitativa 
 
• Diferenças entre resistentes e suscetíveis 
facilmente visualizadas 
95 
96 
Resistência “Tudo ou nada" 
Resistência POLIGÊNICA 
• Planta resistente devido a presença de um conjunto 
de genes de efeito secundário – resistência 
poligênica 
– Poligênica propriamente dita 
– Oligogênica 
 
• Chamada de resistência quantitativa 
 
• Presença de uma variação contínua de graus de 
resistência 
97 
98 
Resistência POLIGÊNICA 
Número de genes envolvidos pode ser estimado 
por fórmulas 
– Cruzamento de plantas pertencentes a extremos 
de resistência suscetibilidade 
– Magnitude da variação fenotípica em indivíduos 
F2 
99 
ANÁLISE GENÉTICA DA 
PATOGENICIDADE 
• Habilidade de causar doença está sob controle 
genético. 
 
• Algumas dificuldades no estudo da genética 
da patogenicidade. 
100 
• Técnicas moleculares da manipulação do DNA 
– Método mais utilizado mutagênese 
– Luz UV, raios X, transposon, etc. 
 
• A mutagênese permitiu a identificação de 3 
tipos de genes de patogenecidade em 
bactérias: hrp, hsv e avr. 
 
101 
ANÁLISE GENÉTICA DA 
PATOGENICIDADE 
GENES hrp 
• “Reação de Hipersensibilidade e patogenicidade”; 
 
• Responsável pela patogenicidade em plantas 
hospedeiras e pela reação de hipersensibilidade em 
plantas não-hospedeiras; 
 
• Necessários ao crescimento bacteriano in planta; 
 
• Presente em quase todas as espécies fitopatogênicas 
de bactérias; 
 
• Responsável pela expressão dos demais genes de 
patogenicidade. 
102 
GENES hsv 
• “Virulência Hospedeiro-Específica” 
 
• Presentes em fungos e bactérias 
 
• Controlam interações interespecíficas 
 
• Controlam o desenvolvimento do patógeno 
em algumas espécies mas não em outras 
103 
104 
GENES avr 
• “Avirulência” 
 
• Presentes em fungos e bactérias 
 
• Controlam interações intraespecíficas 
 
• Controlam interações entre raças de um 
determinado patógeno e cultivares ou linhagens 
de uma mesma espécie hospedeira 
105 
106 
107 
TEORIA GENE-A-GENE 
Proposta por Herold Henry Flor após uma 
extensa série de experimentos (1942, 1946, 
1947 e 1955). 
 
“Para cada gene que condiciona uma reação de 
resistência nos hospedeiro existe um gene 
complementar no patógeno que condiciona a 
avirulência”. 
108 
109 
RESISTÊNCIA 
PONTO DE VISTA EPIDEMIOLÓGICO 
• Classificação proposta por Vanderplank (1963); 
 
• Permite prever as consequências dos tipos de 
resistência no progresso da doença 
110 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Resistência efetiva contra 
algumas raças do patógeno 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Resistência efetiva contra 
todas as raças do patógeno 
111 
V
E
R
T
I
C
A
L
 
HORIZONTAL 
INDENTIFICAÇÃO 
• Série de diferentes isolados inoculados em 
uma série de diferentes cultivares 
112 
113 
114 
CARACTERÍSTICAS GENÉTICAS E 
AGRONÔMICAS 
• Controle genético 
 
– Comum encontrar na literatura que: 
• Resistência vertical = monogênica 
• Resistência horizontal = oligo/poligênica 
115 
• Durabilidade 
– RESISTÊNCIA VERTICAL monogênica tende a ser 
passageira 
• Genes Dm da alface contra Bremia lactucae 
• Gene ARE de resistência a ferrugem e antracnose no 
feijoeiro 
 
– RESISTÊNCIA HORIZONTAL oligo/poligênica está 
além da capacidade microevolutiva do patógeno 
• Considerando a hipótese gene-gene, uma resistência 
poligênica é mais estável do que uma monogênica 
116 
117 
EFEITO NA EPIDEMIA 
 RESISTÊNCIA VERTICAL reduz a quantidade 
efetiva de inóculo inicial, atrasando o início da 
epidemia. 
• RESISTÊNCIA HORIZONTAL diminui o 
tamanho das lesões produzidas, aumenta o 
período latente, diminui o número de esporos 
produzidos por lesão (afetando a taxa de 
desenvolvimento da doença) 
118 
119 
MÉTODOS CONVENCIONAIS DE 
MELHORAMENTO 
• Semelhantes aos métodos usados para 
melhoramento de outras características 
agronômicas. 
 
• Escolha do método tipo de reprodução 
(autógama ou alógama) e natureza da 
resistência (monogênica ou poligênica). 
120 
RETROCRUZAMENTO 
• Cruzamento repetido de uma progênie híbrida 
com um dos genótipos parentais (recorrente) 
121 
PIRAMIDAMENTO DE GENES 
• Incorporar vários genes de resistência vertical 
em um único cultivar; 
 
• Prevenir o aparecimento de novas raças; 
 
• Baseado na premissa de que a probabilidade 
do aparecimento de uma “super-raça” é baixa. 
122 
ROTAÇÃO DE GENES 
• Semelhante à rotação de culturas 
• Reduz a pressão de seleção direcional 
123 
CONTROLE QUÍMICO DE 
DOENÇAS DE PLANTAS 
124 
FUNGICIDA: (LATIM) 
 
 CAEDO – MATAR 
 FUNGOS – FUNGO 
 
- Compostos químicos empregados no controle 
de doenças de plantas. 
 
FUNGISTÁTICOS 
 Inibição temporária da germinação e do 
 crescimento do fungo 
125 
• PRIMEIRA ERA – 1000 a.C. até 1882 
– ENXOFRE (OÍDIO) – relatado por Homero 
 
• SEGUNDA ERA – 1882 até 1934 
– COBRE – CALDA BORDALESA (Millardet) e MERCURIAIS 
 
• TERCEIRA ERA – 1934 até 1966 
– FUNGICIDAS ORGÂNICOS - CARBONO 
 
• QUARTA ERA – a partir de 1966 
– SISTÊMICOS – Benzimidazóis (1968) e Triazóis 
HISTÓRICO 
126 
HISTÓRICO 
• Século XIX - 1807 - Prevost, na França, mostrou 
que o carvão no trigo poderia ser controlado 
pelo sulfato de cobre, devido sua ação sobre a 
germinação dos esporos. 
 
• Prevost é considerado o pai dos testes de 
fungicidas. 
127 
HISTÓRICO 
• 1834 - Knight recomendou, na Inglaterra, o tratamento de 
pessegueiro com a mistura enxofre e cal para controlar a 
crespeira do pessegueiro. 
 
• 1882 - Pierre Alexis Millardet, na França, acidentalmente 
descobriu a calda bordalesa controlando o míldio da 
videira. 
 
• 1913 - Reihm, na Alemanha, introduziu os compostos 
orgânicos mercuriais para tratamento de sementes, 
visando controlar os carvões dos cereais. 
128 
Principais avanços tecnológicos experimentados no controle 
químico de doenças pelo emprego de fungicidas. 
 
Característica Até 20-30 anos atrás Últimos 10anos 
 
1-Formulação Pós-molhável Grânulos dispersíveis em água 
 Concentrado Suspensão concentrada 
 emulsionável 
2-Dose 1,0 a 2,0 kg/há p.a. 80 a 300 g/ha p.a. 
 
3-Especificidade Baixa Alta/Baixa 
4-DL50 oral aguda média 35-350 mg/kg >1.000 mg/kg 
5-Movimento na planta Apoplasto Apoplasto/simplasto 
6-Translocação solo Não Sim 
 parte aérea 
7-Meia vida Maior Menor 
8-Efeito erradicante Poucas moléculas Grande número de moléculas 
 
9-Persistência no Alta Baixa 
 meio ambiente 
129 
 
 
Característica Até 20-30 anos atrás Últimos 10 anos 
 
10-Produtos para Poucos Maioria 
 manejo integrado 
 
11-Perfil ecotoxicológico Menos seguro Mais seguro 
 para aplicadores e meio 
 ambiente 
12-Misturas prontas Não Sim 
 para uso 
13-Aquisição de resistência Comumente Raramente devido ao MIP/MID 
14-Embalagens Não recicladas Recicladas 
15-Aplicação Não assistida Assistida 
16-Máquinas, Cobertura deficiente Cobertura eficiente 
17-Pulverizadores e Bicos Menor rendimento Maior rendimento 
 na aplicação na aplicação 
 
 
Principais avanços tecnológicos experimentados no controle 
químico de doenças pelo emprego de fungicidas. 
130 
CLASSIFICAÇÃO DE FUNGICIDAS 
• Classificação quanto a sistemicidade 
– Sistêmicos: via xilema (Ex. Triazóis) 
» Exceção – Fosetyl Al – via floema 
 
– Não sistêmicos (Ex. Ditiocarbamatos) 
• Contato 
 
– Mesostêmicos (Translaminares - Estrobilurinas) 
131 
MODO DE AÇÃO 
– Erradicantes ou desinfestantes 
• Enxofre 
 
– Protetores ou preventivos 
• Cúpricos, ditiocarbamatos e estrobilurinas 
 
– Curativos ou terapêuticos 
• Benzimidazóis e triazóis 
CLASSIFICAÇÃO DE FUNGICIDAS 
132 
CICLO DE VIDA DE UM FUNGO FITOPATOGÊNICO TÍPICO 
GERMINAÇÃO DO 
CONÍDIO 
OU ESPORO 
PENETRAÇÃO 
DIRETA OU 
INDIRETA 
INFECÇÃO 
COLONIZAÇÃO 
INTER E INTRA 
SINTOMAS E 
SINAIS 
ESTRUTURAS 
COM CONÍDIOS 
OU ESPOROS 
PERÍODO DE INCUBAÇÃO 
(LATENTE) 
CICLOS 
PROTETOR SISTÊMICO ERRADICANTE 
MESOSTÊMICO 
133 
Adaptado: Syngenta 
134 
PRINCIPAIS FUNGICIDAS ERRADICANTES 
Dazomete - Fumigante do solo; 
 
Formo - Fumigante do solo; 
 
Metam-sódico - Esterilização parcial do solo; 
 
Quitozeno - Larga persistência no solo; 
 
Etridiazol – Tratamento de solos e sementes. 
135 
PROTETORES 
Enxofre - Enxofre elementar e calda sulfo-cálcica. 
 
Cúpricos - Calda e Pasta Bordaleza; Calda Viçosa 
e Cobres fixos. 
 
Ditiocarbamatos - Thiram e Ziram. 
 
Etilenobisditiocarbamatos - Maneb e Mancozeb. 
136 
FUNGICIDAS DE CONTATO - Exemplos 
• ENXOFRE – fungicida e acaricida 
– Modo de ação: cadeia de transporte de eletrons – ATP, 
reações de hidrogenação e desidrogenação 
– Amplo espectro e baixo custo. Baixo residual e contato 
 
• CÚPRICOS – Oxicloreto de cobre, Hidróxido de cobre, 
óxido cuproso, calda e pasta bordalesa. 
– Modo de ação: permeabilidade da membrana e metabolismo 
de carboidratos. 
– Amplo espectro e baixo custo. Baixo residual e contato 
 
137 
• GRUPO DOS AROMÁTICOS 
– Chlorotalonil – pulverização 
– Obs: incompatível com óleo mineral 
• Modo de ação: permeabilidade da membrana e 
inibidor de enzimas e coenzimas. 
• Nomes comerciais: Dacostar, Daconil, Bravonil, etc... 
 
– Quintozene ou PCNB (Pentacloronitrobenzeno) – solo e 
tratamento de sementes 
• Modo de ação: permeabilidade da membrana 
• Nomes comerciais: Kobutol, Plantacol e Terrclor 
 
FUNGICIDAS DE CONTATO 
138 
• GRUPO DOS DITIOCARBAMATOS - (pulverização parte 
aérea) 
– Modo de ação: inibição de enzimas com grupos sulfidrílicos 
• MANCOZEB: Manzate, Mancozeb, .... 
• MANEB: Maneb,... 
• THIRAM: Rodhiauram,.....(tratamento de sementes) 
• PROPINEB: Antracol....... 
FUNGICIDAS DE CONTATO 
139 
• GRUPO DAS DICARBOXIMIDAS 
– Modo de ação: bloqueio de redutases na 
membrana mitocondrial. 
• Captan: tratamento de sementes – NC: Captan e 
Orthocide 
• Iprodione: NC - Rovral 
• Vinclozolin: NC – Ronilan 
• Procymidone: Sialex, Sumilex 
 
FUNGICIDAS DE CONTATO 
140 
FUNGICIDAS SISTÊMICOS 
São capazes de serem absorvidos pelo tecido 
vegetal e translocar via xilema ou floema. 
 
Têm maior efetividade; exigem menores doses; 
menores problemas de fitotóxidez e 
contaminações. 
141 
Exemplos de grupos de fungicidas sistêmicos 
GRUPO QUÍMICO 
EXEMPLOS DE 
PRINCÍPIOS ATIVOS 
MECANISMO DE AÇÃO 
Benzimidazóis 
carbendazim, tiofanato 
metílico, thiabendazol 
Inibidores da 
biossíntese de tubulina 
Benzotiazol tricyclazole 
Inibidor da síntese de 
melanina 
Carboximidas carboxin, oxicarboxin 
Interferem na 
respiração mitocondrial 
Fenilamidas benalaxyl, metalaxyl 
Inibidores da síntese de 
RNA 
Organofosforado Pirazophos, Fosetyl Al Inibe síntese de quitina 
Quinolina pyroquilon 
Inibidor da síntese de 
melanina 
Triazóis 
cyproconazole, 
epoxiconazole, 
tebuconazole 
Inibidores da síntese de 
esteróis 
 
142 
FUNGICIDAS SISTÊMICOS 
143 
144 
Mobilidade dos fungicidas sistêmicos na planta 
FUNGICIDAS SISTÊMICOS TRANSLAMINARES 
OU MESOSTÊMICOS 
• ESTROBILURINAS 
– Modo de ação: inibição da respiração 
mitocondrial. 
• Azoxiystrobin: Amistar, 
– Priori (+ Cyproconazole 
• Kresoxim-methyl: Stroby 
• Pyraclostrobin: Comet, 
– Opera ( + Epoxiconazole) 
145 
 
Triazol 
Inibe a biossíntese do ergosterol, que 
exerce importante papel na integridade 
e manutenção da função da membrana 
celular dos fungos. 
Estrobilurina 
Inibe o transporte de elétrons 
na respiração do fungo 
afetando o processo de geração 
de energia nas mitocondrias 
resultando na morte das celulas 
em poucos minutos. 
Célula do fungo 
Membrana celular 
MODO DE AÇÃO 
Adaptado: Syngenta 
146 
FUNGICIDAS MESOSTÊMICOS 
DESCOBERTA - (W. FISCHER & D. HERMAN,1998) 
Fungicidas que possuem alta afinidade com a superfície foliar 
da planta sendo absorvido pelas camadas de cera. 
 
São redistribuídos na superfície da planta pelo movimento 
superficial da fase de vapor e redeposição. 
 
Penetram no tecido da planta e tem atividade translaminar. 
 
Não se movimentam no sistema vascular. 
147 
DEPÓSITO NA 
SUPERFÍCIE DA 
FOLHA 
 PENETRA NAS 
CAMADAS DE 
CERA 
PEQUENAS 
QUANTIDADES 
PENETRAM NO 
TECIDO 
FUNGICIDAS MESOSTÊMICOS 
(Penetração nos tecidos foliares) 
 
148 
APLICAÇÃO 
 DOENÇA =23% 
vs 
DOENÇA NA ÁREA 
NÃO TRATADA = 
90% 
Experimental details: 
uva cv. Gutedel 
inoculation 2 DAA, 
incubation 25oC, RH 70%, 
evaluation 14 DAA 
área sem 
doença 
área foliar atacada 
FUNGICIDAS MESOSTÊMICOS 
(Atividade na superfície das folhas) 
149 
Autoradiogramas de folhas de uva após diferentes intervalos de aplicação 
Escala de radioatividade 
low high Distribui-se localmente na folha 
Comportamento dentro dos Tecidos da 
Planta - ESTROBIRULINAS 
1 day 
6 days 
10 days 14 days 
21 days 
150 
Alteração herdável e estável em um fungo em resposta 
a aplicação de um fungicida com modo de ação 
específico continuamente resultando numa redução da 
sensibilidade ao produto. 
 
Mecanismo de variabilidadeque atua na produção de 
raças de fungos resistentes a fungicidas: MUTAÇÃO. 
RESISTÊNCIA 
151 
Espiral de Pesticidas 
Como surge resistência de fungos a fungicidas? 
Pressão de seleção 
 
Aplica 
com modo de ação 
igual Pn1 
Aplica mais 
e com maior 
Freqüência 
Aplica 
mais Pn1 
Aplica 
Produto novo 
Pn1 
Surge 
resistência 
Maior intensidade 
resistência 
Fungos ficam 
incontroláveis 
152 
CAUSAS DO SURGIMENTO DE RESISTÊNCIA 
DE FUNGOS A FUNGICIDAS NO CAMPO 
• Cada produto tem um fator inerente de risco. Isto é 
difícil de se determinar; 
 
• Fungicidas com atuação em um só sítio metabólico 
tendem muito mais à resistência do que fungicidas 
com atuação em mais de um sítio metabólico; 
153 
• Indivíduos resistentes existem em proporção bem 
baixa em populações sensíveis; 
 
• O desenvolvimento de resistência depende 
amplamente da pressão de seleção, ou seja, número 
de aplicações, tamanho da área tratada, parâmetros 
de epidemiologia da doença. 
 154 
CAUSAS DO SURGIMENTO DE RESISTÊNCIA 
DE FUNGOS A FUNGICIDAS NO CAMPO 
Sequência de pulverizações 
Falha de Controle! 
155 
(1) Longo período de exposição do produto. 
 (grande número de aplicações, aplicações tardias); 
(2) Uso de fungicidas com modo de ação específico. 
 (ausência de misturas ou alternância de produtos com 
modo de ação diferente); 
(3) Overdose de um fungicida; 
(4) Área extensa tratada com o mesmo produto; 
Fatores de risco relacionados ao manejo 
do produto 
156 
CAUSAS DE INSUCESSO DO CONTROLE QUÍMICO 
DE DOENÇAS DE PLANTAS 
1. Diagnose incorreta; 
2. Locais de plantio extremamente favorável a doenças; 
3. Empregar o controle químico como a única medida de 
controle sem emprego de medidas culturais; 
4. Desconhecimento dos fatores de predisposição a doenças; 
5. Desconhecimento do alvo biológico; 
157 
6. Erro na escolha do fungicida para controle da doença alvo; 
7. Uso de produto específico indiscriminadamente; 
8. Aplicar produtos sistêmicos após o surgimento dos sintomas de 
doenças causadas por patógenos agressivos; 
9. Emprego de sub-doses e doses acima da recomendada de 
 fungicidas; 
10. Escolha errada da formulação (falta de aderência e 
 persistência) do i.a. na superfície vegetal; 
CAUSAS DE INSUCESSO DO CONTROLE QUÍMICO 
DE DOENÇAS DE PLANTAS 
158 
11. Mistura de fungicida com inseticida e micronutrientes que 
causam floculação da calda; 
12. pH da calda; 
13. Resistência aos fungicidas empregados; 
14. Aplicar fungicidas com a folhagem molhada; 
15. Uso de adjuvantes sem levar em consideração o clima, 
superfície vegetal, a formulação; 
16. Maquina e bico inadequados (tecnologia de aplicação). 
CAUSAS DE INSUCESSO DO CONTROLE QUÍMICO 
DE DOENÇAS DE PLANTAS 
159 
Qualidade na Aplicação de Fungicidas 
‘Timing’ – momento 
oportuno e apropriado 
para aplicação 
Cobertura da superfície do 
hospedeiro: Alvo biológico 
Maquinaria e bicos 
Uso correto da dose do 
fungicida 
Uniformidade de 
distribuição 
das gotas 
Formulação do fungicida 
160 
 E 
161 
 E 
162 
 E 
163 
 E 
164 
 E 
165 
166 
IMPORTANTE: 
Realizar a operação durante 
o preparo da calda. 
1 Esvazie completamente o conteúdo 
da embalagem no tanque do 
pulverizador 
2 Adicione água limpa à embalagem 
até ¼ do seu volume 
3 Tampe bem a embalagem e agite-a 
por 30 segundos 
4 Despeje a água de lavagem no 
tanque do pulverizador 
5 Inutilize a embalagem plástica ou 
metálica, perfurando o fundo 
TRÍPLICE LAVAGEM 
167 
RECEITUÁRIO 
AGRONÔMICO 
168 
DECRETO FEDERAL No 4.074 de 
04/01/2002 
169 
Regulamenta a Lei n° 7.802, de 11 de julho de 
1989, que dispõe sobre a pesquisa, a 
experimentação, a produção, a embalagem e 
rotulagem, o transporte, o armazenamento, a 
comercialização, a propaganda comercial, a 
utilização, a importação, a exportação, o destino 
final dos resíduos e embalagens, o registro, a 
classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização 
de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá 
outras providências. 
RECEITUARIO AGRONOMICO DE DEFENSIVOS AGRICOLAS (RADA) 
Receita Agronômica Nº: 1 
Vinculada à ART Nº: 123123/1 
NF Relacionada: 
Série: 
1 - Responsável Técnico 
Eng. Agrônomo: POLICARPO QUARESMA 
CPF: 111.111.111-11 
Endereço: RUA RAFAEL NASCIMENTO, 382 - CENTRO 
Município: RIO VERDE-GO 
 
170 
2 - Identificação 
Consulente: LIMA BARRETO 
CPF: 222.222.222-22 
Local da Aplicação: FAZENDINHA 
I.E: 1234-22 
Município: RIO VERDE-GO 
 
171 
 
3 - Diagnóstico e Produto Recomendado 
Cultura: SOJA 
Diagnóstico: capim-carrapicho - (Cenchrus echinatus) PD Manejo 
Produto Comercial: ROUNDUP ORIGINAL 
Nome Técnico: GLIFOSATE 48.0% 
Classe Toxicológica: IV - POUCO TÓXICO 
Grupo Químico: DERIVADO DE GLICINA 
Formulação: CONCENTRADO SOLUVEL 
NAO HA CASOS CONHECIDOS DE INCOMPATIBILIDADE COM 
OUTROS PRODUTOS. 
 172 
 4 - Recomendações Técnicas 
Dosagem: 1,5000 l/ha 
Número de Aplicações: 1 - Aplicação Terrestre 
Área: 6,6666 ha 
Utilizar: 300,0000 litro(s) de calda/ha 
Intervalo de Segurança: NE 
Quantidade a Adquirir: 10,0000 litro(s) 
Modo de Aplicação: Aplicar em área total em pré-plantio (pré-
plantio da cultura e pós-emergência das plantas daninhas) - sistema 
de plantio direto. Para o controle de plantas daninhas anuais, o 
melhor período situa-se entre a fase jovem ate a formação dos 
botões florais. Importante: Aplicar quando o mato estiver em boas 
condições de desenvolvimento sem efeito de stress hídrico 
(condições de seca ou excesso de água). 173 
5 - EPI - Equipamento de Proteção Individual 
Durante a manipulação, preparação da calda ou aplicação, use 
macacão com mangas compridas, capa ou avental impermeável, 
luvas impermeáveis, chapéu impermeável de abas largas, botas, 
óculos protetores e mascaras protetoras especiais providas de 
filtros adequados a cada tipo de produto. 
174 
175 
6 - Restrições de Uso e Outras Orientações 
Não aplique o produto nas horas mais quentes e na presença de 
ventos fortes. Não carpir, roçar ou queimar o mato antes ou logo 
apos a aplicação. Não aplicar em plantas daninhas com folhas 
cobertas por poeira, pois nestas condições a ação do produto 
pode diminuir. Sob ameaça de chuva suspender a aplicação. 
Chuvas nas primeiras 4 horas apos a aplicação podem diminuir a 
eficiência do produto. A eficiência do produto só é visualizada 
entre o 4o. e o 10o. dia apos a aplicação. Evitar o pastoreio ou 
ingestão de p.daninhas por animais logo apos a aplicação do 
produto. Não utilizar tanques de aplicação do tipo: galvanizados 
ou de aço sem revestimento interno (não inox). Evitar aplicação 
em culturas que tenham ou estejam sofrendo "stress" hídrico. 
 7 - Sintomas de Alarme / Antídoto de Tratamento 
ANTIDOTO E TRATAMENTO: Não ha antídoto especifico. Tratamento 
sintomático. Não e um produto organofosforado. Não administrar 
atropina. 
8 - Precauções de Manuseio e Primeiros Socorros 
Em caso de ingestão, NAO PROVOQUE vomito e procure 
imediatamente um medico, levando a embalagem ou o rotulo do 
produto. Evite a inalação ou aspiração do produto. Caso isto 
aconteça, procure local arejado e, se houver sinais de intoxicação, 
chame o medico. Evite contato com a pele. Caso aconteça, lave as 
partes atingidas com água e sabão em abundancia e, se persistir a 
irritação, procure um medico, levando a embalagem ou rotulo do 
produto. Evite contato com os olhos. Caso isto aconteça, lave-os 
imediatamente com água corrente durante 15 minutos e procure um 
medico, levando embalagem ou rotulo do produto. 
 
176 
 9 - Disposição Final de Resíduos e Embalagens 
BR 452, KM 11 ENTRADA ATERRO SANITARIO NA CIDADE DE RIO 
VERDE - GO. 
 
RIO VERDE-GO, 28 de setembro de 2004 
Estou ciente das informações técnicas contidas nesta Receita e no seu 
Anexo. 
_______________________________________________________________ 
LIMA BARRETOENG. AGRÔNOMO: POLICARPO QUARESMA 
C.P.F: 222.222.222-22 
C.P.F: 111.111.111-11 - CREA - GO: 123456 
_________________________________________________________________________________________________ 
Vias: 1a. Usuário - 2a. Comércio - 3a. Secretaria da Agricultura - 4.a 
CREA - 5a. Profissional 177 
CONTEÚDOS DE RÓTULO 
• a) Nome comercial ou fantasia; 
• b) Nome químico – Princípio ativo; 
• c) Nome técnico – Ingrediente ativo; 
• d) Formulação; 
• e) Porcentagem ou conteúdo do IA; 
• f) Grupo químico; 
• g) Classe toxicológica. 
178 
179 
TOXICIDADE: CLASSIFICAÇÃO 
 
 
II
DL50 Oral
(mg/kg)
S ólido
DL50 Dérm.
(mg/kg)
CL50 Inal.
(mg/l)
1h Expos.
Olhos
Opacidade da Córnea
Reversível ou não 
em 7 dias. Irritação 
persistente
Sem Opacidade da
Córnea. Irritação
Reversível em 7 dias
Sem Opacidade da
Córnea. Irritação
Reversível em 
72 horas
Sem Opacidade da
Córnea. Irritação
Reversível em 
24 horas
Pele
Corrosivo < 0 .2
<
5
<
20
0 .2 -2
2-20
> 20
Irritação
S evera
Irritação
Moderada
Irritação
Leve
IIII
IIIIII
IVIV
S ólido
<
10
<
40
5-
50
50-
500
>
500
20-
200
200-
2000
>
2000
10-
100
100-
1000
>
1000
40-
400
400-
4000
>
4000
180 
181 
182 
183 
184 
185 
Tipos de Formulações 
• PM: Pó molhavel 
• P: Pó Seco 
• SC ou FW: Suspensão concentrada 
• PS: Pó Solúvel 
• GD, GR, GRDA: Granulado Dispersível em Água 
• CS: Concentrado Solúvel 
• CE: Concentrado Emulsionável 
• TS: Tratamento de Sementes 
186 
http://extranet.agricultura.gov.br/agrofit_cons/principal_agrofit_cons 187 
188 
189 
190 
Processos vitais dos fungos fitopatogênicos por diversos fungicidas 
CALDA SULFO-CÁLCICA 
 
CAL - 2,5 Kg 
ENXOFRE - 5,0 Kg 
ÁGUA - 25 L 
CONCENTRAÇÕES DOS COMPONENTES 
PARA PREPARO DE CALDAS FUNGICIDAS 
191 
TABELA DE DILUIÇÃO (Densidade Bé) 
Litros de água/ 1 litro de solução estoque 
Prof. Edson/DFP 
192 
CALDA SULFOCALCICA 
• Cal virgem + enxofre. 
 
• Tratamento de inverno erradicando os microrganismos: 
ácaros, cochonilhas, musgos e líquens. 
 
• Guardar em garrafões – até 60 dias. 
 
• 9 litros de água/1 litro da solução inicial. 
 
 
 
193 
194 
CALDA VIÇOSA 
 
SULFATO DE COBRE - 500g 
SULFATO DE ZINCO - 600g 
SULFATO DE MAGNÉSIO - 800g 
ÁCIDO BÓRICO - 200g 
URÉIA - 400g 
CAL HIDRATADA - 750g 
ÁGUA - 100 L 
CONCENTRAÇÕES DOS COMPONENTES 
PARA PREPARO DE CALDAS FUNGICIDAS 
195 
CALDA BORDALESA 
 
SULFATO DE COBRE MOÍDO - 1Kg 
CAL - 1Kg 
ÁGUA - 100 L 
CONCENTRAÇÕES DOS COMPONENTES 
PARA PREPARO DE CALDAS E PASTAS 
PASTA BORDALESA 
 
SULFATO DE COBRE MOÍDO - 1Kg 
CAL - 1Kg 
ÁGUA - 10 L 
196 
CALDA BORDALEZA E PASTA BORDALEZA 
 
• Suspensão coloidal obtida pela mistura de uma 
solução de sulfato de cobre (CaSO45H2O) e 
suspensão de cal (CaO). 
 
 
197 
198 
199 
200 
IMPORTANTE.... 
• pH = 7,0 – caso esteja acida, adicionar leite da 
cal. 
 
• FITOTOXIDEZ. 
 
• UTILIZAR LOGO APÓS O PREPARO. 
201 
INDUÇÃO DE RESISTÊNCIA DO HOSPEDEIRO 
 
Inúmeros microorganismos ou seus metabólitos 
podem induzir o hospedeiro a alterar seus 
mecanismos bioquímicos de resposta de 
resistência da planta com reflexos na expressão da 
resistência. 
202 
Desta forma, a resistência pode 
depender da capacidade do hospedeiro 
em reconhecer rapidamente o patógeno 
e induzir estas respostas de defesa 
203 
Resistência da planta ao patógeno pode ser aumentada com 
modificações: 
 NA ANATOMIA: células da epiderme mais grossas, lignificadas e 
ou silificadas. 
 NAS PROPRIEDADES FISIOLÓGICAS E BIOQUÍMICAS: produção 
de substâncias inibidoras ou repelentes. 
Alterar respostas das plantas ao ataque de parasitas, 
aumentando barreiras mecânicas e síntese de compostos 
tóxicos, aumentando o grau de resistência 
204 
Nutrição Mineral 
Determina a Resistência ou a Suscetibilidade 
– Estão envolvidos em todos os mecanismos de defesa da 
planta: 
• Componentes da Célula; 
• Substratos; 
• Enzimas e 
• Ativadores/Inibidores/Reguladores do Metabolismo. 
205 
• Espécie e o estado nutricional da planta hospedeira 
• Patógeno envolvido 
• Tipo de indutor 
INDUÇÃO DE RESISTÊNCIA 
Afeta a fisiologia das células da planta e 
consequentemente a capacidade de penetração e 
colonização dos fungos 
206 
Muitas doenças são controladas pela integração dos 
efeitos específicos dos nutrientes minerais e das práticas 
culturais. 
 Don Huber, Purdue University, USA 
Afeta a incidência ou severidade 
das doenças 
 
Afeta as atividades microbianas 
do solo. 
207 
Defesa Local e Sistêmica da Planta 
Ligada a mudanças nos padrões de isoenzimas de 
peroxidase 
 Atuam na reparação de ferimentos 
Na deposição de suberina 
Participam de ligações de proteínas com grupos 
fenólicos e polissacarídeos na parede 
Na lignificação 
208 
MECANISMOS DE RESISTÊNCIA DA 
PLANTA A FITOPATÓGENOS 
Rápida necrose no sítio de infecção, causando 
reação de hipersensibilidade 
Deposição de lignina e acúmulo de compostos 
fenólicos 
Ativação de rotas metabólicas envolvidas na 
biossíntese de fitoalexinas 
209 
O avanço nas pesquisas com indução de 
resistência poderá esclarecer os possíveis 
mecanismos bioquímicos e as respostas de 
defesa envolvidas na interação fungos-
planta, possibilitando o uso destas técnicas 
em um sistema de manejo integrado. 
210 
Matar o patógeno não será a prioridade e sim 
fortalecer a planta. 
211

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