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REDVET. Revista Electrónica de Veterinaria E-ISSN: 1695-7504 redvet@veterinaria.org Veterinaria Organización España Sousa Amorim, Diego; de Sousa Carneiro, Maria Socorro; do Nascimento Romilda, Rodrigues; Lopes da Silva, Alex Pré-secado: uma alternativa para aumentar a segurança alimentar dos rebanhos no período de escassez de forragem REDVET. Revista Electrónica de Veterinaria, vol. 18, núm. 11, noviembre, 2017, pp. 1-13 Veterinaria Organización Málaga, España Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=63653574011 Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc Sistema de Informação Científica Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe , Espanha e Portugal Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto http://www.redalyc.org/revista.oa?id=636 http://www.redalyc.org/revista.oa?id=636 http://www.redalyc.org/revista.oa?id=636 http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=63653574011 http://www.redalyc.org/comocitar.oa?id=63653574011 http://www.redalyc.org/fasciculo.oa?id=636&numero=53574 http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=63653574011 http://www.redalyc.org/revista.oa?id=636 http://www.redalyc.org REDVET Rev. Electrón. vet. http://www.veterinaria.org/revistas/redvet 2017 Volumen 18 Nº 11 - http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n111117.html Pré-secado: uma alternativa para aumentar a segurança alimentar dos rebanhos no período de escassez de forragem http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n111117/111727.pdf 1 REDVET - Revista electrónica de Veterinaria - ISSN 1695-7504 Pré-secado: uma alternativa para aumentar a segurança alimentar dos rebanhos no período de escassez de forragem - Pre-drying: an alternative to increase the food security of the herds in the period of forage shortage Diego Sousa Amorim1*: Doutorando no Programa de Doutorado Integrado em Zootecnia da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-Ceará, e-mail: diego.zootecnista@hotmail.com | Maria Socorro de Sousa Carneiro2: Professora do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-Ceará, e- mail: msocorro@ufc.br | Romilda Rodrigues do Nascimento3: Mestranda no Programa de Pós-graduação em Zootecnia pela Universidade Federal da Paraíba, Patos-Paraíba, e-mail: romilda0155@hotmail.com | Alex Lopes da Silva4: Doutorando no Programa de Doutorado Integrado em Zootecnia da Universidade Federal da Paraíba, Areia-Paraíba, e-mail: alex.lopes77@hotmail.com Resumo Objetivou-se discutir os principais aspectos do armazenamento de forrageiras na forma de pré-secado e a qualidade do produto referente ao seu valor nutritivo, consumo e desempenho animal. O pré-secado também denominado haylage ou baleage, foi descrito como um alimento em que a forragem no momento do corte apresenta teor de matéria seca (MS) em torno de 50%. Foi observado que a densidade em fardos de pré-secado fica em torno de 320 kg/m3, no feno 135 kg/m3 e silagem de 600 a 800 kg/m3. A estrutura de armazenamento do pré-secado é silo/fardo revestido por filme plástico o qual pode ser oval ou retangular. As forrageiras mais utilizadas para produção de pré-secado, são as de clima temperado. Entretanto, gramíneas tropicais como as do gênero Cynodon sp., braquiárias e milheto também são conservadas na forma de pré-secados. O pré-secado apresenta como uma alternativa para a conservação de plantas forrageiras utilizadas nas pastagens. Contudo, efeitos relacionados à composição química, consumo e desempenho animal são variáveis que são influenciadas pelo sistema de produção, espécies forrageira e espécie animal, sendo necessário cautela ao recomendar esta pratica. Palavras-chaves: |conservação| |haylage | pastagens| |ruminantes REDVET Rev. Electrón. vet. http://www.veterinaria.org/revistas/redvet 2017 Volumen 18 Nº 11 - http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n111117.html Pré-secado: uma alternativa para aumentar a segurança alimentar dos rebanhos no período de escassez de forragem http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n111117/111727.pdf 2 Abstract The objective was to discuss the main aspects of forage storage in the form of pre-drying and the quality of the product referring to its nutritional value, consumption and animal performance Pre-drying, also known as haylage or baleage, was described as a food in which the forage at the time of cutting had a dry matter (DM) content of around 50%. It was observed that the density in bales of pre-drying is around 320 kg / m3, in the hay 135 kg / m3 and silage of 600 to 800 kg / m3. The storage structure of the pre-drying is silo / bale coated with plastic film which may be oval or rectangular. The forages most used for pre-drying production are those with a temperate climate. However, tropical grasses such as the genus Cynodon sp., Brachiaria and millet are also conserved in the form of pre-dried. The pre-drying presents as an alternative for the conservation of forage plants used in the pastures. However, effects related to chemical composition, consumption and animal performance are variables that are influenced by the production system, forage species and animal species, being necessary caution in recommending this practice. Keywords: |conservation| |haylage| |pasture| ruminants Introdução A sazonalidade da produção de forragens é reconhecida como um dos principais fatores responsáveis pelos baixos índices de produtividade da pecuária nas regiões tropicais, porque as plantas forrageiras apresentam crescimento vigoroso durante a estação chuvosa, enquanto na estação seca, o crescimento diminui ou para (PEREIRA et al., 2009). Então as práticas de conservação de forragens são alternativas para solucionar ou minimizar o problema de falta de alimentos durante o período de escassez de forragem (EVANGELISTA & TAVARES, 2009). Com a tendência de especialização na produção animal, tem-se observado aumento no número de sistemas intensivos de produção, em que animais de alto potencial genético são mantidos em regime de confinamento, com a alimentação oferecida no cocho. Diversas técnicas são utilizadas para resolver os problemas causados pela sazonalidade da produção de forragem. A técnica empregada deve ser consistente com o nível de exploração em cada fazenda. O uso de forragens conservadas principalmente nas formas de silagem e feno surgiu como alternativas que podem permitir a exploração da alta produtividade de forragem em regiões tropicais para garantir um fornecimento de forragem de alta qualidade durante o período de escassez de alimentos (JOBIM et al., 2010). REDVET Rev. Electrón. vet. http://www.veterinaria.org/revistas/redvet 2017 Volumen 18 Nº 11 - http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n111117.html Pré-secado: uma alternativa para aumentar a segurança alimentar dos rebanhos no período de escassez de forragem http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n111117/111727.pdf 3 Contudo, o pré-secado, uma técnica relativamente recente, surge como mais uma alternativa de conservação de forragem. Essa técnica pode proporcionar condições ideais para o crescimento de bactérias láticas, e assim permitir que o excedente da forragem produzida nas pastagens ou em áreas de cultivo exclusivas para o corte, possa ser armazenada e utilizada na alimentação dos animais durante o período de escassez. Assim, é necessário caracterizar o método e conhecer a qualidade do produto final a fim de avaliar sua aplicabilidade na produção animal (PEREIRA & REIS, 2001). Portanto, o objetivo desse estudo foi abordar os principais aspectos do armazenamento de forrageiras na forma de pré-secado e a qualidade do produto referente ao seu valor nutritivo, consumo e desempenho animal. Pré-secado O pré-secado também denominado haylage ou baleage, foi descrito por Gordon et al. (1961) como um alimento emque a forragem no momento do corte apresenta o teor de matéria seca (MS) em torno de 50%. No entanto, a ensilagem deve ser realizada com forrageiras contendo de 30 a 35% e processo de fenação a forragem deve apresentar entre 80 a 90% de MS (McDONALD & CLARK, 1987). A densidade em fardos de pré-secado fica em torno de 320 kg/m3, no feno 135 kg/m3 e silagem de 600 a 800 kg/m3 (INCE et al., 2016; HENRIQUE & ANDRADE, 1997). Diante dessas características o pré-secado é um método de conservação intermediário entre a fenação e ensilagem em um processo relativamente simples onde fermentações indesejáveis são controladas através da diminuição da atividade de água ou elevação da pressão osmótica (McDONALD et al., 1991). De acordo com PEREIRA & REIS (2001), este processo tem como vantagens: i) Permitir o uso de equipamentos empregados no processo de fenação para produção de pré-secado; ii) Possibilitar o transporte de pequenas quantidades de forragem conservada sem abertura de silos e iii) Não requerer estruturas de silos. Por outro lado, como desvantagens apresentam: i) Investimento elevado na aquisição de equipamentos e do plástico apropriado, sendo uma alternativa mais viável para empresas que comercializam volumosos e ii) O tempo de conservação da forragem é menor que dos silos convencionais. Na prática o pré-secado pode ser feito de duas formas, utilizando parte da técnica de fenação ou de ensilagem com devidas adaptações. Na primeira, a forragem é processada da mesma forma que o feno, no entanto é desidratada na faixa de 40 a 60% de umidade, sendo então compactada e armazenada em fardos. A segunda forma consiste em colher a forragem utilizando a técnica da ensilagem (colheita e picagem do material) deixando- a exposta à ação do ambiente, luz solar (desidratação), umidade e ventos, até que atinja um teor de MS adequado, variando entre 50%, para que o material seja armazenado (PEREIRA & REIS, 2001). Recomenda-se que a forragem seja picada em partículas menores, a fim de se conseguir uma REDVET Rev. Electrón. vet. http://www.veterinaria.org/revistas/redvet 2017 Volumen 18 Nº 11 - http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n111117.html Pré-secado: uma alternativa para aumentar a segurança alimentar dos rebanhos no período de escassez de forragem http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n111117/111727.pdf 4 melhor compactação. Diante do exposto, a fim de evitar a degradação pela fermentação indesejável, deve-se evitar o prolongamento da desidratação (<6 horas) para posteriormente embalar e armazenar a forragem (GLADNEY, 2013). A remoção parcial de água da planta restringe a extensão da fermentação durante o processo de conservação da forragem, reduzindo a atividade da água (Aw). Bactérias do gênero Clostridium não toleram tais condições, o que reduz a incidência de fermentações secundaria e resulta na estabilização do pH mais elevado (5,0) (WOOLFORD & PAHLOW, 1998). Por outro lado, bactérias ácido láticas responsáveis pela fermentação desejável, apesar de serem menos sensíveis, também possuem limites de tolerância a pressão osmótica. Por isso é importante considerar a relação entre o conteúdo de matéria seca (%MS) e o pH da forragem (ÁVILA et al., 2006). A estrutura de armazenamento do pré-secado é silo/fardo revestido por filme plástico constituído por um fardo, o qual pode ser oval ou retangular. A presença do plástico produz condições anaeróbias ao fardo, conduzindo a uma fermentação lática como ocorre em outros tipos de silo. Após o enfardamento, a plastificadora, por meio de uma mesa giratória que tensiona o filme plástico, aplica de 6-8 camadas do mesmo, com 50% de sobreposição entre duas sucessivas camadas (BERNARDES & WEINBERG, 2014). Os plásticos utilizados na confecção dos fardos, em geral, possuem 0,5 m de largura, 25 micras de espessura e estiram até 50% do seu comprimento original. Os fardos de pré-secado têm de 6-8 vezes a área de contato com o filme quando comparado à silagem que é confeccionada em trincheiras. Cerca de 40-50% do volume do fardo está localizado nos 15 cm periféricos, o que torna o pré-secado mais susceptível à deterioração aeróbia e a proliferação de fungos (O‘KIELY et al., 2002). Apesar disso, alguns estudos mostram que as perdas não são elevadas neste tipo estrutura de armazenamento (SHINNERS et al., 2002). Contudo, um grande problema que está associado ao uso de fardos revestidos é o elevado descarte de plástico no ambiente. Principais espécies forrageiras A escolha da espécie forrageira utilizada na produção de pré-secado depende das condições climáticas da região, bem como, fertilidade do solo, tecnologia aplicada, exigências nutricionais dos animais e, economicidade do processo (JIMENEZ FILHO et al., 2013). As forrageiras mais utilizadas para produção de pré-secado, são as de clima temperado. Entretanto, gramíneas tropicais como as do gênero Cynodon sp., braquiárias e milheto também são conservadas na forma de pré-secados (tabela 1). No entanto, a quantidade e a qualidade da forragem produzida pelos capins são dependentes de diversos fatores, como a variabilidade entre as espécies, entre genótipos de mesma espécie e sua REDVET Rev. Electrón. vet. http://www.veterinaria.org/revistas/redvet 2017 Volumen 18 Nº 11 - http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n111117.html Pré-secado: uma alternativa para aumentar a segurança alimentar dos rebanhos no período de escassez de forragem http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n111117/111727.pdf 5 adaptabilidade às diferentes condições edafoclimáticas (MEINERZ et al., 2011). Outro fato é que pré-secados de gramíneas e leguminosas de clima temperado, apresentam em sua composição, menores teores e melhor qualidade da fração fibrosa, quando comparadas à pré-secados de forrageiras tropicais (PEREIRA et al., 2003). Tabela 1. Levantamento das espécies forrageira utilizadas na produção de forragem conservada na forma de pré-secado Nome comum Nome cientifico Fonte1 Total2 Local3 Capim Marandu B. brizantha cv. Marandu 1,18 2 MS Alfafa Medicago sativa L. 2,19 2 MG, PR Tifton 85 Cynodon spp 2,6,8,17,21,23 6 MG, PR, MG, MG, Georgia, RS Azevém Lolium multiflorum 5,7,13,20 4 PR, PR, PR, Turquia Aveia preta Avena strigosa 2,4,9,10,11 5 PR, PR, RS, RS, RS ------ Festuca pratensis 12 1 Suécia Coast-cross Cynodon dactylon L. 14 1 SP Capim Xaraés B. brizantha cv. Xaraés 15 1 GO Capim Piatã B. brizantha cv. Piatã 15 1 GO Aveia branca Avena sativa L. 16 1 PR Milheto Pennisetum glaucum 22 1 RS *1= BERGAMASCHINE et al. (2006); 2= MAGALHÃES & RODRIGUES (2003); 3= VALADARES FILHO et al. (2006); 4= BUENO (2015); 5= GERON et al. (2010); 6= NATH (2016); 7= JANSSEN (2009); 8= PEREIRA et al. (2007); 9= LEHMEN et al. (2014); 10= MEINERZ et al. (2011); 11= FONTANELI et al. (2009); 12= MULLER & UDÉN (2007); 13= WEISS et al. (2012); 14= ANDRADE et al. (1995); 15= AZEVEDO et al. (2012); 16= ZAMARCHI et al. (2016); 17= CASTRO et al. (2006); 18= EVANGELISTA et al. (2003); 19= PEREIRA & REIS (2001); 20= INCE et al. (2016); 21= BERNARD et al. (2010); 22= RODRIGUES (2002); 23= RODRIGUES et al. (2009). 1autores dos trabalhos; 2número total de trabalho por forrageira; 3local onde o trabalho foi realizado. A qualidade das plantas forrageiras diminui com a maturidade, mas à medida que o tempo de crescimento é prolongado a produção de matéria seca por unidade de área aumenta (PEREIRA & REIS, 2001). Com o aumento do crescimento ocorrem alterações que resultam na elevação dos teores de compostos estruturais, tais como a celulose, hemicelulose e a lignina e, paralelamente, diminuição do conteúdo celular (MINSON, 1990; VAN SOEST, 1994). Além destas alterações, é importante salientar que a diminuição na relação folha/caule resulta em modificações na estrutura das plantas. Desta forma, é de se esperar que as plantas mais velhas apresentem menor conteúdo de nutrientes potencialmentedigestíveis (PEREIRA & REIS, 2001). A fertilidade do solo influência na qualidade das plantas forrageiras, interferindo diretamente nos teores de proteína, fósforo e potássio e, consequentemente, nas digestibilidades das forrageiras. O sistema de cortes REDVET Rev. Electrón. vet. http://www.veterinaria.org/revistas/redvet 2017 Volumen 18 Nº 11 - http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n111117.html Pré-secado: uma alternativa para aumentar a segurança alimentar dos rebanhos no período de escassez de forragem http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n111117/111727.pdf 6 com a remoção total da forragem exige atenção especial à reposição de nutrientes (GOMIDE,1980). Composição química do pré-secado O padrão de fermentação do pré-secado ocorre de forma diferente em relação ao de silagem, resultando em fermentação mais restrita, proporcionando algumas diferenças na composição química do material conservado. Pré-secados feitos de maneira adequada, apresentam aroma agradável e são mais palatáveis, tal fato pode explicar, o aumento no consumo de matéria seca, quando esse tipo de volumoso é fornecido aos animais (ENSMINGER et al., 1990). Durante a pré-secagem das plantas, é comum a ocorrência de hidrólise parcial da fração proteica. Dessa maneira, durante o período de pré-secagem de 3 dias, mais de 20% do nitrogênio proteico, é convertido em nitrogênio não proteico. Entretanto, a taxa de conversão depende da velocidade de secagem. De 12 a 24 horas após o pré-secagem, o conteúdo de nitrogênio não proteico da forragem pode aumentar de menos de 20% para mais de 40% do nitrogênio total (MUCK, 1988). Rocha Júnior et al. (2003), obtiveram os seguintes valores de digestibilidade para pré-secado de tifton: 71,94% para proteína bruta, 67,78% para FDN. O teor de NDT, PB e FDN foram 60,49%, 16,73% e 67,06% da MS respectivamente. LANA et al. (2007), analisando degradação proteica de silagem pré-secada de capim braquiária com 28,6% de proteína bruta, conseguiram níveis de digestão de: 64,3% para matéria seca, 29,6% para proteína bruta e, suas frações, 11,9% A, 24,2% B e 0,012% C. Avaliando o efeito dos métodos de conservação de gramíneas de clima temperado sobre a composição química dos produtos, Muller & Udén (2007) verificaram que o teor de carboidratos não fibrosos (CNF) da forragem conservada na forma de pré-secado (69 g/kg de MS) apresentaram valores intermediários entre silagem (26 g/kg de MS) e feno (101 g/kg de MS) (tabela 2). Os autores observaram também que o teor de proteína bruta (PB) não foi influenciado pelos os métodos de conservação. Porém, com relação ao teor de fibra solúvel em detergente neutro (FDN) apresentou teor inferior nas forragens conservadas na forma de silagem. A digestibilidade da matéria orgânica e a energia metabolizável os autores verificaram valores inferiores nas forragens conservadas na forma de pré-secado. Consumo do pré-secado Os Pré-secados são fornecidos aos animais como alimentos volumosos principais ou complementares. Deste modo o potencial produtivo de um alimento é expresso mediante o seu consumo pelos animais. O consumo voluntário está relacionado com o desempenho animal e pode ser REDVET Rev. Electrón. vet. http://www.veterinaria.org/revistas/redvet 2017 Volumen 18 Nº 11 - http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n111117.html Pré-secado: uma alternativa para aumentar a segurança alimentar dos rebanhos no período de escassez de forragem http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n111117/111727.pdf 7 influenciado por fatores inerentes aos alimentos, como sua natureza química e física, bem como por fatores inerentes aos animais, como seletividade e aceitabilidade (VAN SOEST, 1994). Tabela 2. Composição química e contagem microbiana em diferentes formas de conservação de forragem Variáveis Pré-secado Silagem Feno P-valor Matéria seca (g/kg) 577c 309d 884a <0,0001 Cinzas (g/kg MS) 66 66 64 0,2228 Digestibilidade da matéria orgânica (g/kg MS) 740b 770a 770a 0,0074 Energia metabolizável (MJ/kg MS) 9,4b 9,7a 9,8a 0,0095 Proteína Bruta (g/kg MS) 110 113 108 0,0967 Digestibilidade da proteína bruta (g/kg MS) 72 74 70 0,0966 Fibra solúvel em detergente neutro (g/kg MS) 608a 585b 605a 0,0002 Carboidratos solúveis (g/kg MS) 69b 26c 101a <0,0001 Ácido lático (g/kg MS) 2,6a 31,8b na <0,0001 Ácido acético (g/kg MS) 1,4a 6,6b na <0,0001 Ácido butírico (g/kg MS) <0,4a 1,0b na 0,0099 Ácido succinato (g/kg MS) 2,0a 12,1b na <0,0001 Etanol (g/kg MS) 7,9 b 22,8c na <0,0001 2,3-butandiol (g/kg MS) 0,9a 19,6b na <0,0001 pH 5,63b 4,94c na <0,0001 N-amoniacal (g/kg MS) 0,3 0,7 na <0,0001 Atividade da água (Aw) 0,90c 0,95d 0,62a <0,0001 Bactérias ácido láticas (UFC/g) 1900a 8000b na 0,0194 Clostrídeos (UFC/g) 0,29 90 nd 0,6443 Enterobactérias (UFC/g) 0,65b nd 260a 0,0084 Leveduras (UFC/g) 340 160 0,47 0,5270 Mofos (UFC/g) nd 0,055b 0,23a 0,0064 * Médias na mesma linha com letras distintas diferem pelo teste de Tukey (P<0,05) ** na: não analisado; nd: não detectado (menor limite de detecção <50 UFC/g) *** Fonte: Adaptado de MULLER & UDÉN. (2007) Forragens fermentadas podem ser menos consumidas em virtude de substâncias tóxicas, ácidos orgânicos e menor conteúdo de carboidratos não fibrosos (CHARMLEY, 2001; VAN SOEST, 1994). Contudo, estas características são mais marcantes quando o produto possui qualidade inferior, geralmente quando o procedimento não segue a técnica adequadamente (SCHROEDER, 2004). Estudos tem demostrado que o pré-secado de capim-tifton 85 ou de alfafa não promove grandes alteração no consumo, parâmetros ruminais e parâmetros sanguíneos de bovinos (BERMUDES et al., 2003; PEREIRA et al., 2007). No entanto, em outro estudo equinos apresentaram maior consumo de silagem quando comparado com pré-secado e feno (MULLER & UDÉN, 2007). REDVET Rev. Electrón. vet. http://www.veterinaria.org/revistas/redvet 2017 Volumen 18 Nº 11 - http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n111117.html Pré-secado: uma alternativa para aumentar a segurança alimentar dos rebanhos no período de escassez de forragem http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n111117/111727.pdf 8 ANDRADE et al. (1997) sugeriram que o pré-secado seria a forma mais indicada para conservação do capim coast-cross quando comparado a fenação e ensilagem. Os referidos autores reportaram valores superiores de nutrientes digestíveis totais (NDT) e de consumo de matéria seca (CMS) quando o capim foi conservado na forma de pré-secado (tabela 3). Tabela 3. Efeito do método de conservação sobre o valor nutritivo do capim coast- cross Variáveis (%) Pré-secado Silagem Feno Digestibilidade aparente da matéria orgânica 65,23a 62,34ab 61,98b Digestibilidade aparente da proteína bruta 71,39a 66,94b 70,61ab Digestibilidade aparente da FDN 65,10ab 61,02b 67,35a Nutrientes digestíveis totais 75,73a 64,64b 68,51b Consumo de matéria seca (% peso corporal) 2,54a 2,26b 2,14b * Médias na mesma linha com letras distintas diferem pelo teste de Tukey (P<0,05) ** Fonte: Adaptado de ANDRADE et al. (1997) Além disso, o pré-secado apresentou digestibilidade aparente da matéria orgânica (MO) superior ao feno, enquanto a disgestibilidade aparente da proteína bruta (PB) foi superior a silagem. Tais efeitos podem ser atribuídos às elevadas temperaturas durante o processamento da forragem nas técnicas de fenação e ensilagem (GOERING et al., 1972). Desempenho animal A ingestão de MS é o fator mais importante que determina o desempenho animal, pois é o primeiro ponto determinante do ingresso de nutrientes, principalmente energia e proteína, necessários ao atendimento das exigências de mantença e produção animal (SILVA et al., 2002). No entanto, são escassas as pesquisas envolvendo a utilização desses alimentos como volumosos. Em ensaios de avaliação de alimentos com animais, parâmetros como consumo, digestibilidade e cinéticaruminal (concentrações de amônia, pH e taxa de passagem) devem ser avaliados, pois têm importante papel nas respostas do animal, relacionadas com o fornecimento de determinados alimentos (CAVALCANTE et al., 2004). Efeitos diversos do fornecimento de forragens na forma de pré-secado são relatados na literatura. FELIX & LOERCH. (2011) estudaram os efeitos da inclusão de pré-secado na dieta com elevada proporção de grãos (60%) para bovinos e verificaram que os animais obtiveram maiores consumo de matéria seca (CMS), peso final e ganho médio diário (GMD), contudo, a eficiência alimentar foi inferior com a inclusão de pré-secado. Avaliando o desempenho de bezerros de corte, desmamados e alimentados por 45 dias com pré-secado e feno de gramínea (Festuca arundinacea), Smotherman et al. (2010) observaram menor ganho médio REDVET Rev. Electrón. vet. http://www.veterinaria.org/revistas/redvet 2017 Volumen 18 Nº 11 - http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n111117.html Pré-secado: uma alternativa para aumentar a segurança alimentar dos rebanhos no período de escassez de forragem http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n111117/111727.pdf 9 diário (GMD) nos animais alimentados com pré-secado (-0,11 kg/dia) comparado aos animais alimentados com feno (0,23 kg/dia). Os autores atribuíram este efeito a presença de substâncias tóxicas como a ergovalina que promove redução no CMS e ganho de peso em bovinos. A ergovalina é um alcaloide produzido por fungos de festucas (Neotyphodium coenophialum) e encontrada em maior concentração em pré-secados do que em fenos (ROBERTS et al., 2002). Segundo BERNARD et al. (2010), o pré-secado de capim-tifton 85 pode substituir até 12,5% da MS de feno de alfafa sem influenciar o desempenho e composição do leite de vacas Holandesas de alta produção, no meio da lactação com formulações devidamente balanceadas. Considerações Finais O pré-secado apresenta como uma alternativa para a conservação de plantas forrageiras utilizadas nas pastagens. O processo apresenta como vantagem, a redução do tempo de secagem e dos riscos de perdas no campo quando comparado à fenação. É necessário estabelecer espécies forrageiras produtivas adaptadas às condições climáticas locais e colher a forragem no estádio de desenvolvimento adequado, de modo a se obter maiores produtividades de matéria seca de maior valor nutritivo. Contudo, efeitos relacionados à composição química, consumo e desempenho animal são variáveis que são influenciadas pelo sistema de produção, espécies forrageiras e animais, sendo necessária cautela ao recomendar esta pratica. Referências Bibliográficas ANDRADE, J.B.; FERRARI JUNIOR, E.; LAVEZZO, W.; PAULINO, V.T.; NOGUEIRA, J.R.; BRAUN, G.; CASTRO, F.B. Dry matter yield and nutritive value of coast-cross n. 1 preserved as hay, silage and haylage. In: Internacional Grassland Congress. v.18, p.3-14, 1997. ÁVILA, C.L.D.S.U.; PINTO, J.C.; TAVARES, V.B.U.; SANTOS, Í.P.A.D.U. Avaliação dos conteúdos de carboidratos solúveis do capim-tanzânia ensilado com aditivos. 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