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ARQUITETURA & URBANISMO 4º/5º PERIODO Alunos: Samuel Costa Mendes Vanessa Rodrigues Duarte Lucas Mateus Frazão SISTEMAS ESTRUTURAIS Prof. Esp. Rayron Cirqueira ATIVIDADE 1 1.0) MUSEU DE ARTE MODERNA DO RIO DE JANEIRO O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio), inaugurado em 1948, é uma das mais importantes instituições culturais do Brasil. Localiza-se na cidade do Rio de Janeiro, no Parque do Flamengo, entre o Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial e o Aeroporto Santos Dumont, próximo ao centro histórico do Rio. Seu edifício-sede, a obra mais conhecida do arquiteto carioca nascido em Paris, Affonso Eduardo Reidy, é um marco na arquitetura moderna mundo e segue a orientação da arquitetura racionalista, destacando-se pelo emprego de pilotis, grandes vão livres e integração com a paisagem e os jardins do entorno, que são obra do paisagista Roberto Burle Marx. 02) TIPOS DE ESTRUTURA Estrutura esbelta Vãos = 26 metros entre os apoios 14 pórticos estruturais Estruturas Isostáticas Estruturas hiperestáticas Estrutura vazada e transparente A fundação do MAM apresenta um baldrame que absorve as forças horizontais e,que é sustentado por fundações mais profundas que conduzem os esforços verticais para o solo. Foi construído sobre um aterro, em outras palavras foi despejado terra no local onde antes existia o mar (Aterro do Flamengo), por isso se reduziu ao máximo os esforços horizontais. O edifício é sustentado por quatorze pórticos em concreto armado aparente, cada um deles era duplo e bi-articulado, formado por um quadro principal e outro secundário, posicionados a dez metros de distância entre si e formados por uma viga superior, dois pilares principais inclinados ao exterior e dois pilares menores inclinados ao interior que formam um V com os primeiros. Os pilares em V têm comprimento total de oito metros e meio. Em seção transversal, os pórticos apresentam um formato trapezoidal A inclinação dos pilares do pórtico superior para fora da edificação é apenas parcialmente equilibrada pela inclinação dos pilares do pórtico inferior na direção oposta. Essa inclinação para dentro do espaço expositivo do museu possibilita a diminuição do vão estrutural sem diminuir o vão livre do pavimento térreo, materializando a intenção de liberação espacial pretendida por Reidy. A primeira figura mostra como os esforços de flexão no pórtico do edifício são atenuados pelo desenho, em comparação com o outro pórtico (segunda figura) destituído desses elementos. figura 01 figura 02 O quadro principal é constituído de duas pernas inclinadas para fora e uma viga horizontal de 41 m. de comprimento, na qual se penduram as lajes da cobertura e do 2º pavimento. O quadro secundário, com duas pernas para dentro, sustenta a laje do primeiro pavimento. Os dois quadros têm apoio comum por meio de articulações formadas por placas de chumbo, sobre blocos de concreto armado sustentados por estacas Franki de 23 m de comprimento com diâmetro de 52cm. Os blocos de apoio de cada quadro duplo são ligados por um tirante de concreto protendido, que absorve o empuxo horizontal de 200 ton., proveniente do quadro secundário. O contraventamento longitudinal entre os quadros é constituído na base por uma viga longitudinal robusta de 0,60 x 1,20 e, no topo, por marquises de laje dupla, nervurada, com comprimento de 8,00 m. e, ainda na parte central, pelas lajes inclinadas dos lanternins.. Uma escada curva em concreto aparente é destaque em meio à planta livre do pavilhão. Seu diâmetro mede nove metros e sessenta centímetros. Forma em planta um retângulo de cento e quarenta metros de extensão por vinte e oito metros vão. Não há pilares no centro do edifício. Os pórticos possibilitam que o vão seja completamente livre de apoios internos. Os braços internos dos pilares em V sustentam o primeiro pavimento. A viga superior é responsável pelo apoio da cobertura e, a partir dela, os tirantes de cabos de aço estruturam os mezaninos. Caminho das Forças 3.0) O projeto do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro serve de grande inspiração principalmente por sua estrutura muito bem pensada pelo arquiteto Affonso Eduardo Reidy. Em nossas opiniões, o que vamos levar na bagagem para nossa vida profissional, será a forma que ele encontrou para sustentar o museu com o uso de pórticos, que mesmo encontrando dificuldades utilizou de maneiras minuciosas, exercendo seu conhecimento sobre o estudo de flexão e sendo cauteloso, excluindo a concentração de tensões para que a estrutura funcionasse da maneira correta. Podemos utilizar essas formas em casas residenciais, pontos comerciais, edificios corporativos, assim irá compor um design único e inovador. Esse trabalho irá contribuir muito com futuros projetos. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_de_Arte_Moderna_do_Rio_de_Janeiro https://www.archdaily.com.br/br/758700/classicos-da-arquitetura-museu-de-arte-moderna-do-rio-de-janeiro-affonso-eduardo-reidy http://arqguia.com/obra/museu-de-arte-moderna/?lang=ptbr http://aquarius.ime.eb.br/~webde2/prof/ethomaz/mam.pdf http://revistas.unisinos.br/index.php/arquitetura/article/download/arq.2019.152.03/60747128 http://concreto-ma4.blogspot.com/2014/03/museu-de-arte-moderna-do-rio-de-janeiro_23.html
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