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PIM II Gestão Comercial (1)

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
 
 
 
 
POLLIANNA MARTINS LOURENÇO MEDEIROS 
RA1846400 
 
WANDERLEI CARDOSO 
 RA 1830516 
 
 
 
 
 
 
NATURA COSMÉTICOS 
 
Projeto Integrado Multidisciplinar- PIM II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP 
2019 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
 
 
 
POLLIANNA MARTINS LOURENÇO MEDEIROS 
RA1846400 
 
WANDERLEI CARDOSO 
 RA 1830516 
 
 
 
 
NATURA COSMÉTICOS 
Projeto Integrado Multidisciplinar-PIM II 
 
 
Projeto Integrado Multidisciplinar II 
apresentado à Universidade Paulista – UNIP 
EAD, como parte da avaliação para obtenção 
do título de Gestor Comercial, sob a 
coordenação da Prof.ª Dr.ª Solimar Garcia. 
 
Orientador: Prof. Angeles Treitero Garcia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP 
2019 
 
RESUMO 
Vivencia-se atualmente um cenário político-econômico de grandes mudanças e 
constantes transformações, pressionado por um mercado cada vez mais 
competitivo e desafiador. Observa se que nos dias atuais, empesas estão em 
busca de diferencial competitivo, visando aumentar seus clientes e 
consequentemente as vendas. O setor de cosméticos é um dos que mais cresce 
no mercado, onde as empresas a investirem em diferenciais. Para se posicionar 
bem nesse setor é preciso conhecer muito bem o público alvo que se quer atingir, 
ou seja, os consumidores. Observa se que o segmento de cosméticos habituava 
ser imune às crises econômicas, entretanto o Brasil perdeu posição no ranking 
dos maiores consumidores de produtos de beleza é higiene do mundo. Segundo 
a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e 
Cosméticos (ABIHPEC). Até o ano de 2015, o Brasil era o terceiro colocado da 
lista. Porém caiu para a quarta posição após a crise econômica, ficando atrás 
dos Estados Unidos da China e do Japão. Apesar de cair no ranking mundial, a 
indústria de higiene e beleza brasileira cresceu mais que a economia do país nos 
últimos anos. Em 2017, o setor registrou um faturamento de 102 milhões de reais 
em 2017, uma alta de 3,2% em relação a 2016 (99 milhões de reais). Neste 
contexto este Projeto Integrado Multidisciplinar PIM II, tem como objetivo analisar 
as práticas gerenciais da empresa: Natura Cosméticos a mesma é uma 
organização do setor de cosméticos atuante em todo o Brasil. Esse projeto será 
correlacionado com as informações levantadas com as disciplinas abordadas 
nesse bimestre. Bem como adquirir conhecimentos básicos abordados na 
prática durante as aulas, através Da disciplina: Economia e Mercado, utilizando 
como ferramentas os conceitos das disciplinas: Matemática Aplicada; Recursos 
Materiais e Patrimoniais. O procedimento metodológico desenvolvido para o 
estudo em questão foi de pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo. 
 
Palavras Chaves: Economia é Mercado, Segmentação, Recursos Materiais 
é Logística Reversa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO .................................................................................. 05 
2 ECONÔMIA E MERCADO ................................................................ 06 
 2.1 Fundamentação Teórica .............................................................. 06 
 2.2 A Empresa ................................................................................... 07 
 2.3 Panorama Econômico e Financeiro é suas influências ............... 08 
 2.4 Variáveis macroeconômicas, suas interdependências ............... 09 
 2.5 segmentos do Mercado de Cosméticos ...................................... 11 
3 MATEMÁTICA APLICADA ............................................................... 13 
 3.1 Conceitos .................................................................................... 13 
 3.2 Conjuntos, relações e funções aplicadas à administração ......... 13 
4 RECURSOS MATERIAIS E PATRIMÔNIAIS ................................... 16 
 4.1 Conceitos .................................................................................... 16 
 4.2 Planejamento e controle de estoque ........................................... 17 
 4.3 Custos de estoque ....................................................................... 18 
 4.4 Armazenagem de materiais ......................................................... 19 
 4.5 Ferramentas utilizadas pela empresa para o controle ................. 20 
 4.6 Projeto de logística reversa para a empresa Natura .................. 21 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................... 25 
REFERÊNCIAS ............................................................................................ 26 
APÊNDICE ................................................................................................... 29 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
1.INTRODUÇÃO 
Atualmente observa se que o mercado está cada vez mais diversificado e 
competitivo, obrigando as empresas a se preocuparem mais com as 
necessidades e interesses do consumidor. Com a grande concorrência, as 
empresas estão voltadas para superar as expectativas dos clientes, evitando a 
ação da concorrência e a perda de mercado. 
Neste sentido buscando adequar a esta nova tendência de mercado, as 
empresas buscam técnicas e estratégias que possam diferencia-las, chamando 
atenção do consumidor com os serviços e produtos disponíveis que possam 
atender as suas necessidades. Desta forma, as empresas têm adotado as 
técnicas de segmentação de mercado por ser considerada um dos melhores 
caminhos para a orientação de mercado, desenvolvimento de estratégias de 
marketing e programas de ação orientados para o mercado, cliente e produto. 
Diante disso o segmento de produtos de higiene pessoal, perfumaria e 
cosméticos–HPPC - tem ocupado lugar relevante na economia nacional isso 
ocorre, devido ao seu potencial de crescimento e resistência positiva em 
momentos de crise econômica. Esta relevância se deve a diversos fatores tais 
como o Brasil ser o quarto maior mercado consumidor de produtos do segmento, 
a alta margem de lucratividade por item vendido, e a grande demanda de 
lançamentos que garantem giro de produtos e de capital. 
Neste contexto, este Projeto Integrado Multidisciplinar PIM II, tem como 
objetivo analisar as práticas gerenciais da empresa: Natura Cosméticos a 
mesma é uma organização do setor de cosméticos atuante em todo o Brasil. 
Esse projeto será correlacionado com as informações levantadas com as 
disciplinas abordadas nesse bimestre. Bem como adquirir conhecimentos 
básicos abordados na prática durante as aulas, através Da disciplina: Economia 
e Mercado, utilizando como ferramentas os conceitos das disciplinas: 
Matemática Aplicada; Recursos Materiais e Patrimoniais. O procedimento 
metodológico desenvolvido para o estudo em questão foi de pesquisa 
bibliográfica e pesquisa de campo. 
 
6 
 
 
 
2.ECONOMIA E MERCADO 
2.1 Fundamentação Teórica 
A ciência da economia busca estudar de que forma os recursos produtivos 
são aplicados, e quais as escolhas feitas pela sociedade. Tudo que diz respeito 
oferta e demanda, salários, índices de empregabilidade, PIB, taxas de juros e 
outros assuntos relacionados a estes, são compreendidos dentro das variáveis 
econômicas. 
A teoria econômica “é o ramo do conhecimento humano que estuda as 
leis que regem a produção, a distribuição, o consumo e a circulação de bens e 
serviços numa sociedade”. (SILVA; LUIZ, 2001, p.13) 
Define-se Economia como a ciência social que estuda de que 
maneira a sociedade decide (escolhe) empregar recursos 
produtivos escassos na produção de bens e serviços, de modo a 
distribuí-losentre várias pessoas e grupos da sociedade a fim de 
satisfazer as necessidades humanas. (VASCONCELLOS, 2012, p. 
2). 
“Economia é o estudo da organização social, através da qual os homens 
satisfazem suas necessidades de bens e serviços escassos” (SILVA; LUIZ, 
2001, p.14). 
“O principal objetivo da Teoria econômica é analisar como são 
determinados os preços e as quantidades dos bens e dos fatores 
de produção existentes na economia”. (GREMAUD et al, 2011, p. 
01.) 
[...] “podemos definir economia como sendo o processo que combina 
fatores de produção para criar bens e serviços”. (SILVA; LUIZ, 2001, p.11). 
Para Silva e Luiz (2001, p. 13) bens podem ser entendidos como: 
“mercadorias que resultam da produção econômica e que direta ou 
indiretamente satisfazem às necessidades humanas, como alimentos, roupas, 
pontas, etc.”. 
“Um sistema econômico pode ser definido como forma política, social e 
econômica pela qual está organizada uma sociedade”. (VASCONCELLOS, 
2012, p. 4). 
Os elementos que participam do processo econômico levam o 
nome de agentes econômicos e são representados por pessoas 
que desempenham diferentes papéis na economia. Como 
exemplos de agentes econômicos podemos citar o consumidor, 
que adquiri bens e serviços, o empresário, que organiza os fatores 
de produção, e o trabalhador, que vende sua força de trabalho – 
um fator de produção. (SILVA; LUIZ, 2001, p.12). 
 
7 
 
 
Quanto a mercado a definição concisa é: “grupo de compradores e 
vendedores que têm potencial para negociar uns com os outros” (HALL; 
LIEBERMAN, 2003, p. 56). 
Para Sandroni (2006, p. 528), em seu Dicionário de Economia do Século 
XXI, 
[...] o termo designa um grupo de compradores e vendedores que 
estão em contato suficientemente próximo para que as trocas 
entre eles afetem as condições de compra e venda dos demais. 
Um mercado existe quando compradores que pretendem trocar 
dinheiro por bens e serviços estão em contato com vendedores 
desses mesmos bens e serviços. Desse modo, o mercado pode 
ser entendido como o local, teórico ou não, do encontro regular 
entre compradores e vendedores de uma determinada economia. 
Concretamente, ele é formado pelo conjunto de instituições em 
que são realizadas transações comerciais (feiras, lojas, Bolsas de 
Valores ou de Mercadorias, etc.). Ele se expressa, entretanto, 
sobretudo na maneira como se organizam as trocas realizadas em 
determinado universo por indivíduos, empresas e governos [...]. 
2.2 A empresa 
A empresa abordada neste Projeto Integrado PIM II será a Natura 
Cosméticos S/A, ela foi criada em 1969, quando Antônio Luiz da Cunha Seabra, 
abriu uma loja e um laboratório em São Paulo. A sede administrativa da Natura 
está localizada em Cajamar (SP), onde também mantém três fábricas e o Centro 
Global de Inovação, reconhecido como o maior laboratório de desenvolvimento 
cosmético da América Latina. 
A Natura Cosméticos S.A. é uma companhia integrada, que desenvolve, 
fábrica, distribui e comercializa produtos de higiene e beleza. A empresa é líder 
de mercado, tendo atingido em 2010 a participação de 14,4% no mercado 
brasileiro, o terceiro maior no mundo. As vendas diretas representam o principal 
canal de distribuição dos produtos Natura, composta por uma rede de 355.000 
revendedoras autônomas no Brasil em 2003 sem relação empregatícia com a 
empresa, atingindo mais de 5.000 municípios. A empresa está presente na 
Argentina, Peru e Chile, alcançando a marca de aproximadamente 26.000 
revendedores no exterior no final de 2003. 
A Empresa Natura conta com aproximadamente 7 mil colaboradores no 
Brasil e trabalha em parceria com mais de 5 mil fornecedores e terceiros 
(empresas que fabricam produtos em nome da Natura), além de 32 comunidades 
fornecedoras e 3,1 mil famílias, que extraem os insumos do sócio biodiversidade 
utilizados em seu portfólio. 
8 
 
 
A empresa oferece ampla variedade de cosméticos, fragrâncias e 
produtos de higiene pessoal, sempre se empenhando no lançamento e 
desenvolvimento de novos produtos. Segundo a empresa, em média 20% das 
vendas anuais são de produtos lançados nos dois últimos anos, estimulando o 
contínuo investimento nos programas de pesquisa e desenvolvimento. A atual 
carteira de produtos é composta por aproximadamente 510 produtos e 
produzidas mais de 130 milhões de unidades. A empresa está presente em oito 
categorias do mercado de cosméticos, predominantemente fragrâncias e 
perfumes, cremes e loções e maquilagem e desodorantes. 
A Natura, compete de forma equitativa com os concorrentes solidamente 
estabelecidos no país. Além da competição com a Avon no mercado de vendas 
diretas, a Natura também encontra concorrência nas empresas com sistemas de 
vendas varejistas e franqueadas como L´Oréal, Nívea, Johnson & Johnson, 
Unilever, Colgate-Palmolive e O Boticário. 
A empresa Natura tem a política do meio ambiente como um dos pilares 
de seu compromisso com a sustentabilidade, a empresa explica que busca a 
ecoeficiência ao longo de sua cadeia de geração de valor, favorecendo assim a 
biodiversidade e valorizando a sua responsabilidade social. As Diretrizes para o 
Meio Ambiente da Natura sobre a política ambiental contemplam: “A 
responsabilidade para com as gerações futuras”; “A educação ambiental”; “O 
gerenciamento do impacto do meio ambiente e do ciclo de vida de produtos e 
serviços”; “A minimização de entradas e saídas de materiais”. 
2.3 Panorama Econômico e Financeiro e sua Influência no segmento de 
Cosméticos no Brasil. 
A economia brasileira, após um período de expansão (2004-2013), em 
que a taxa de crescimento média foi de 4,0% a.a., acompanhado por um 
processo de melhoria na distribuição de renda e na pobreza, contraiu 
abruptamente a partir de 2014, vindo a sofrer uma forte e prolongada recessão 
em 2015-2016, com uma taxa de crescimento do PIB média negativa em 3,7%, 
acompanhado de uma piora em vários indicadores sociais. 
Todavia observa se que a discussão sobreas causas da desaceleração 
econômica e da recessão que a seguiu tem sido bastante acalorada, passando 
por interpretações que atribuem a crise às políticas intervencionistas 
implementadas recentemente, até aquelas interpretações que sustentam que a 
9 
 
 
recessão é consequência das políticas contracionistas adotadas em 2015/2016 
(ou do chamado “austericídio”). 
Segundo Freitas (2009), a crise contemporânea de 2008 fez com que a 
economia brasileira do setor bancário reagisse com prudência. Diante disto, 
houve considerável retração na concessão do crédito, levando, por conseguinte, 
as empresas a reverem seus planos de investimento e produção. A intensa 
retração da oferta de crédito bancário, tanto no âmbito doméstico, quanto às 
linhas externas, foram motivos e condições suficientes para levar a uma redução 
na demanda interna, já que o último trimestre de 2008 foi marcado pela rápida 
desaceleração da atividade econômica. 
Para Edmonds (2002), o período que o Brasil sofreu a transição para a 
democracia, o país simultaneamente se voltou para a indústria da beleza. As 
oportunidades de empregos nesta área de serviços praticamente dobraram no 
período de 1985 a 1995, e a mulher presente neste ramo como trabalhadora, 
também estimulou expansão da indústria nacional de cosméticos. 
Neste contexto observa se que segundo dados da Associação Brasileira 
da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, em 2014 o segmento 
de cosméticos teve um aumento de 11% nas vendas. E acrescentou ao decorrer 
dos relatórios que os produtos cosméticos são responsáveis por 1,8% do PIB 
nacional, e ainda, colocam o Brasil como terceiro maior consumidor de itens 
relacionados à beleza do mundo, atrás apenas de Estados Unidos e China. O 
país também constitui 53% do mercado latino-americano. (ABIHPEC, 2014). 
2.4 Variáveis macroeconômicas, suas interdependências e suas consequências 
na empresa 
O Brasil, enfrenta-se, há alguns anos,um período de alta incerteza política 
e econômica. Pode-se definir incerteza como um ambiente no qual pouco se 
sabe sobre o futuro de uma dada economia. As causas para o aumento da 
incerteza são diversas; dentre elas, podemos citar: mudanças na política 
econômica, guerras, atos terroristas, desastres naturais, crises políticas, etc. É 
amplamente defendido que a incerteza econômica atinge negativamente a 
produção de um país, influenciando o comportamento dos agentes. Assim, com 
a dificuldade de se projetar o cenário futuro com um mínimo de clareza, os 
agentes tendem a postergar a decisão de investimento, aguardando períodos 
mais estáveis. 
10 
 
 
A teoria econômica destaca quatro mecanismos no que tange à relação 
entre recessões e aumento da incerteza. O primeiro deles afirma que os 
indivíduos são mais confiantes quanto ao futuro quando a economia está 
crescendo; por isso, no cenário recessivo, torna-se mais difícil fazer previsões. 
No segundo, observa-se que, em um cenário econômico positivo, as empresas 
comercializam mais bens e serviços, o que ajuda na propagação de informações. 
No cenário oposto, quando a atividade econômica diminui, ocorre o processo 
contrário, reduzindo-se assim o fluxo de informação e, por conseguinte, 
aumentando a incerteza. O terceiro mecanismo diz respeito às políticas públicas, 
que, quando pouco claras, indefinidas ou sofrendo mudanças constantes, 
tendem a aumentar a incerteza. Por último, quando a economia está bem, os 
políticos preferem manter o status quo nas tomadas de decisão, dando 
continuidade ao que já vem sendo feito. 
Nogueira, Deos e Brito (2011), ao analisarem os mecanismos de 
formação de preços do varejo, entendem que ideal seria uma combinação dos 
fatores microeconômicos e macroeconômicos, em especial destacando os riscos 
que a adoção de um sistema de metas para inflação produz em perspectiva da 
formação de preços no setor varejo. 
Por outro lado, no nível macroeconômico, Araujo (2010), em especial, 
destaca que o amplo do crescimento do crédito no Brasil a partir de 2003 é um 
fenômeno notável. Em particular, destaca os fatores fundamentais para esta 
retomada do crédito que estariam fundamentados em políticas de crédito 
consignado, reduções constantes na taxa de juros e um ambiente 
macroeconômico favorável. Nesse sentido, pode-se sugerir que seu impacto 
sobre as vendas no varejo seja relevante. 
Neste contexto observa se que -se que as vendas no setor de cosméticos 
são condicionadas por três fatores macroeconômicos, quais sejam: taxa de 
juros, taxa de desemprego, renda média real. Todavia o comportamento do setor 
depende sensivelmente do mercado de trabalho e das condições que este 
apresenta, criando a disposição para o gasto no varejo da segmentação de 
cosméticos. Observa se que a empresa Natura estuda a relação entre os 
agregados macroeconômicos e seu desempenho econômico financeiro, pois 
reconhece que é de fundamental importância conhecer os indicadores que 
expressam o desempenho da organização. Para isso a empresa utiliza-se de 
11 
 
 
técnicas conhecidas como análise de balanços ou análise das demonstrações 
contábeis bem como análises de mercado, que é o caminho para que sejam 
extraídas as informações para a tomada de decisões da empresa. Com base nos 
dados obtidos nas demonstrações, a análise de balanços será feita um processo 
mais fundamentado de análise da situação econômico-financeira de da empresa 
e do mercado atual. 
2.5 Segmento do mercado de Cosméticos 
a segmentação de mercado, segundo Weinstein (1995, p. 18) pode ser 
definida como: “Segmentação é o processo de dividir mercados em grupos de 
consumidores potenciais com necessidades e/ou características similares, que, 
provavelmente exibirão comportamento de compra similar”. Rigorosamente 
falando segmentar é dividir mercados em subgrupos utilizando variáveis, como 
a renda, idade, estilo de vida entre outras, para que assim possam ser definidas 
ações de marketing direcionadas e específicas para cada segmento. 
Las Casas (2009, p. 114) também conceitua a segmentação, 
aprofundando se mais nos planejamentos de marketing, que segundo ele é: 
O processo de agregação de consumidores com características 
homogêneas, diferenciadas de outros grupos, com o objetivo de 
planejar programas de marketing que se aproximem mais da 
satisfação de desejos e necessidades do grupo ou grupos 
escolhidos como mercado-alvo. Cada um destes diferentes 
agrupamentos é chamado segmento. 
 
Segundo Porter (1991), em sua elucidação sobre a estratégia competitiva, 
a empresa deve buscar em qual área ela irá utilizar a vantagem competitiva, 
consistindo através de uma análise se sua estratégia será abordada através da 
redução dos custos, de um produto diferenciado, ou até mesmo um enfoque 
específico da empresa no mercado. Para isso, a companhia precisará conhecer 
muito bem os seus clientes, o mercado, os concorrentes, os fornecedores, e a 
partir deste ponto já identificados e especificados, planejar sua estratégia. 
Trazendo essa necessidade de estratégia para o ramo da beleza, as 
empresas deste segmento precisam de forma imperativa ir além da inovação e 
resiliência, tornando seu público alvo clientes fiéis, ao ponto de conseguir tornar 
o que é visto como “supérfluo”, comparado a outros setores, em necessidade 
básica ou item essencial para o consumidor, se sobressaindo no mercado até 
mesmo diante de uma crise econômica. (EXAME, 2016). 
12 
 
 
Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, 
Perfumaria e Cosméticos, em 2014 o setor teve um aumento de 11% nas 
vendas. E acrescentou ao decorrer dos relatórios que os produtos cosméticos 
são responsáveis por 1,8% do PIB nacional, e ainda, colocam o Brasil como 
terceiro maior consumidor de itens relacionados à beleza do mundo, atrás 
apenas de Estados Unidos e China. O país também constitui 53% do mercado 
latino-americano. (ABIHPEC, 2014). 
Diversos fatores como a facilidade ao acesso às informações, a 
globalização, os padrões de beleza impostos, a aparente facilidade de 
pagamento e o aumento das indústrias de cosméticos são fatores que 
influenciam a busca das pessoas pelo corpo perfeito, e aparência perfeita. 
(VOLPONI, 2009). 
segundo levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Higiene 
Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, o mercado da beleza sofreu em 2015 sua 
primeira queda, em 23 anos. No entanto, o Brasil continua como o terceiro maior 
mercado consumidor mundial de produtos de beleza, atrás apenas da China e 
dos Estados Unidos. (FECOMÉRCIO, 2015). 
A expectativa é de que o setor volte a apresentar aumento no faturamento, 
crescendo a taxas cada vez maiores até pelo menos 2020. De acordo com 
estudo realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito, SPC Brasil, em um cenário 
de crise, o brasileiro opta por cortar atividade de lazer em vez gastos com a 
beleza, este comportamento, favorece a “Indústria da Beleza” que voltou a 
crescer em 2016. 
Os brasileiros com renda entre dois e dez salários mínimos gastam 1,3% 
do que ganham mensalmente com produtos para cuidar dos cabelos e das 
unhas. Os gastos com xampu, condicionador e maquiagem foram de 1,46%, 
valores respectivamente 0,43% e 0,27% abaixo do que se gasta com carne, que 
é de 1,73% do orçamento. (FECOMERCIO, 2015). 
Neste contexto observa se que atualmente, os cosméticos compõem um 
segmento de mercado de destaque, não só no Brasil, mas mundialmente. Isto 
se deve a uma participação mais ativa e constante dos consumidores desses 
produtos, que passaram a usá-los com maior frequência em seu dia-a-dia. Por 
estar em evidência, tanto na mídia quanto nos lares de seus consumidores. 
Nesse sentido observa se que a empresa Natura, está presente em mercados 
13 
 
 
emergentes com grande potencial de crescimento para a indústria de higiene 
pessoal, perfumaria e cosméticos (HPP&C) e para o setor de vendasdiretas. A 
Natura Cosméticos cultiva nos mercados em que atua preços que podem ser 
considerados premium. Um ponto interessante é que o mercado da venda direta 
é amplamente reconhecido pela venda de produtos de preço médio mais baixo. 
Ou seja, para que a estratégia da empresa dê certo, ela precisa legitimar este 
canal como um canal viável para a comercialização de seus produtos. 
3.MATEMÁTICA APLICADA 
3.1 Conceitos 
Matemática aplicada é a precisão é a premissa da matemática assim não 
é suficiente saber o que é um objeto ou conjunto de objetos, mas que isso, faz-
se necessária a aplicação concreta de conceitos que nos permitam estudar com 
maior profundidade o que são objetos, conjuntos e suas relações. O que é um 
conjunto? Conjunto de todas as cadeiras de uma sala de aula, conjunto de todos 
os estudantes da universidade, conjunto das letras a, b, c, e d, é correto afirmar 
que um conjunto é composto de objetos. Esse conceito de objeto também é 
primitivo, logo aceito intuitivamente, não é preciso provar. 
Bassanezi afirma que “a modelagem matemática consiste na arte de 
transformar problemas da realidade em problemas matemáticos e resolvê-los 
interpretando suas soluções na linguagem do mundo real” (BASSANEZI, 2002, 
p.16). A matemática e a realidade são dois conjuntos disjuntos e a modelagem 
é um meio de fazê-los interagir. 
Todavia observa se que a utilização das ferramentas disponíveis na 
Matemática Aplicada e é um fator preponderante para a sobrevivência de uma 
empresa ou organização, pois essa ferramenta auxilia na constituição de 
modelos de trabalho para uma melhor análise e execução dos fenômenos 
econômicos na economia da empresa. 
3.2 Conjuntos, relações e funções aplicadas à administração do negócio 
 
• Conjunto 
Conjunto é considerado um conceito primitivo e, assim, para compreender 
esse conceito, não necessita de uma definição a partir de outros conceitos 
matemáticos. 
14 
 
 
Para compreender o que é conjunto, basta nos remetermos àquela ideia 
de que a linguagem usual nos leva, ou seja, uma coleção, ou um agrupamento, 
de quaisquer elementos. Assim, um conjunto poderá ter em sua formação 
pessoas, objetos, numerais ou qualquer outro elemento ou ideia possível de 
agrupamento.um conjunto está bem definido quando podemos estabelecer com 
certeza se um elemento pertence ou não pertence a ele. 
Ao utilizarmos a linguagem de conjuntos e seus elementos, surge a 
chamada relação de pertinência, ou seja, uma vez determinado um conjunto, 
este normalmente é designado por uma letra latina maiúscula (A; B; C...), um 
elemento pode ou não pertencer ao conjunto. Um conjunto é formado de objetos 
ou entidades bem definidos. Os objetos que compõem um conjunto particular 
são chamados de elementos ou membros. (A teoria dos conjuntos foi 
desenvolvida pelo matemático russo Georg Cantor, 1845 - 1918). 
• Custos Marginais 
Os custos exercem um papel fundamental nas decisões empresariais, 
permitindo uma avaliação correta dos investimentos, contratações de 
financiamento, substituição dos equipamentos, aumento da capacidade de 
produção, dentre outras etc. Permite aos responsáveis pelas políticas 
empresariais orientar as análises das melhores alternativas de produção com o 
uso combinado de insumos de produção. Facilita, por outro lado, a escolha da 
melhor alternativa que otimiza o sistema de produção, a logística, a rentabilidade 
dos ativos e a definição de preços. Segundo Porter (1985, p. 57) os custos 
podem orientar as empresas a aumentarem suas vantagens competitivas, 
exercendo uma forte influência sobre a estrutura industrial. 
Para Ferguson (1994, p. 239), o “custo marginal é o acréscimo de custo 
total atribuível ao acréscimo de uma unidade na produção” admitindo que no 
curto prazo somente os custos variáveis alteram o valor, o custo marginal poderia 
ser obtido por sucessivas subtrações do custo variável. 
Pindick & Rubinfeld (1999, p. 221), definem custo marginal como “o 
aumento de custo ocasionado pela produção de uma unidade adicional do 
produto”, e quando o custo fixo não sofre variação, “o custo marginal é apenas 
o aumento no custo variável ocasionado por uma unidade extra do produto”. 
Já Garófalo & Carvalho (1986, p. 242), conceituam o custo marginal em 
“caracteriza-se por ser a variação do custo total decorrente da variação da 
15 
 
 
produção”. Entendem também que no caso da variação ocorrer somente nos 
custos variáveis, o custo marginal poderá ser obtido tanto através da função do 
custo total, como através dos custos variáveis totais, que são obtidos pelo 
quociente entre os custos variáveis e a quantidade produzida. 
Neste contexto observa se que na gestão da empresa Natura Cosméticos 
o custo marginal tem um papel muito importante no que se refere à otimização 
da produção e formação dos preços, seu uso é utilizado tanto no curto como no 
longo prazo em auxilio as decisões da empresa, a respeito do volume de 
produção e planejamento da estrutura da planta. 
• Juros Simples é Composto 
Segundo Gimenes (2009) as operações financeiras são baseadas em 
duas formas de capitalização: a simples e a composta. A aplicação da primeira 
ocorre em apenas um período, por exemplo, o juro do cheque especial cobrado 
em um mês ou o desconto de um cheque pré-datado. Já da segunda, em 
períodos maiores, como é o caso de financiamentos imobiliários e empréstimos 
como os CDCs (Créditos Diretos ao Consumidor). 
Como pode ser visto em Samanez (2010), no regime de capitalização 
simples os juros incidem apenas sobre o capital, não gerando capitalização de 
juros, ou seja, não é cobrado juro sobre juro. Isso faz com que a evolução da 
dívida, ou montante, seja linear. 
Já no regime de capitalização composta, os juros são incorporados ao 
capital no final de cada período, o que faz com que o montante cresça 
exponencialmente. E, nesse caso, os juros são capitalizados, ou seja, é cobrado 
juro sobre juro. 
Neste contexto observa se que no gerenciamento financeiro da empresa 
Natura Em sua gestão a empresa utiliza bastante do regime de juros compostos, 
pois ele oferece uma maior rentabilidade quando comparado com juros simples, 
os juros compostos incidem na empresa de mês em mês, mas de acordo com a 
soma dos acúmulos de capitais com os rendimentos mensais, chegando-se 
então a prática de juro sobre juro. 
• Descontos 
Os descontos simples são obtidos em função de cálculos lineares e neste 
contexto, existem basicamente dois tipos básicos de descontos ditos simples nas 
operações financeiras: O chamado desconto comercial, conhecido também 
16 
 
 
como desconto bancário ou ainda desconto “por fora”, e o desconto racional 
conhecido como desconto “por dentro”. 
Ressalta-se ainda que o desconto comercial se aplica, principalmente, no 
contexto das capitalizações simples e é obtido através do produto do valor de 
resgate do título e da taxa de desconto aplicada até o vencimento do mesmo. 
Neste contexto observa se que na empresa Natura, os descontos são na 
maioria das vezes empregados como um incentivo bem como garantir a 
fidelidade de seus clientes neste contexto a empresa Natura utiliza bastante dos 
recursos de descontos, pois geralmente quando há alguma compra de produtos 
efetuados na empresa se ganha o desconto caso o pagamento seja efetuado 
com antecipação do vencimento ou na hora exata da compra. 
4.RECURSOS MATERIAIS E PATRIMÔNIAIS 
4.1 Conceitos 
A administração de materiais surge a partir da necessidade de controle 
dos materiais necessários para a linha de produção, ou até mesmo o controle do 
produto acabado a ser distribuído para o varejo ou para o consumidor final. 
Porém, a ideia de estocar e controlar estes recursos é antiga, advinda desde 
tempos remotos na humanidade a partir do momento em que surge a 
necessidade de guardar, ou seja, estocar produtos para o consumo próprio ou 
para trocas mercantis. 
De acordo com Chiavenato(2003), com a Revolução Industrial, que 
ocorreu em meados do século XVIII e se estendeu até o século XIX, provocou 
uma maior concorrência de mercado e melhorou as operações de 
comercialização dos produtos, dando mais ênfase aos setores de compras e 
estoques. O citado período foi marcado por modificações profundas nos 
processos do sistema de fabricação e estocagem em grande escala. O trabalho, 
que antes era completamente artesanal foi em parte substituído pelas máquinas, 
conseguindo elevar a produção para um estágio tecnologicamente mais 
avançado e a administração passou a ver os estoques sob outro prisma 
O principal objetivo da Administração de Recursos Materiais e 
Patrimoniais é determinar quando e quanto adquirir (VIANA, 2010, p. 35) para 
suprir a necessidade de reposição do estoque a fim de garantir os recursos 
necessários para a produção de produtos ou serviços, ou até mesmo para 
atender ao consumidor final. 
17 
 
 
Segundo Dias, “um sistema de materiais deve estabelecer uma integração 
desde a previsão de vendas, passando pelo planejamento de programa-mestre 
de produção, até a produção e a entrega do produto final.” (DIAS, 1985, p. 16). 
4.2 Planejamento e Controle de Estoque 
 
Para manter a competitividade, as empresas estão se adequando ao 
processo de globalização, através da implantação de modernas tecnologias e de 
novos processos organizacionais. 
Se tratando de gerenciamento de estoque, é necessário ter em vista maior 
controle dos recursos materiais. A armazenagem também é muito necessária, 
nas organizações, pois saber onde colocar, o que colocar, quanto de produto 
estocar, quais meios de transporte usar, mantendo uma gestão eficiente nesses 
processos, é de fundamental importância para a agregação de valor ao negócio. 
Neste contexto, algumas empresas já buscam explorar as técnicas 
inovadoras na área de controle de estoque e armazenagem, definindo a 
importância do controle de estoque e do processo de armazenagem dentro de 
uma empresa em qualquer que seja sua área de atuação, seja por meio de 
ferramentas ou técnicas de gestão de estoque. 
Para Borgeset al (2010), um bom gerenciamento de estoques ajuda na 
redução dos valores monetários envolvidos, de forma a mantê-los os mais baixos 
possíveis, mas dentro dos níveis de segurança e dos volumes para o 
atendimento da demanda. 
Neste sentido, Slacket al (2009), completa que os gerentes de produção 
têm uma atitude ambivalente em relação aos estoques. Por um lado, eles são 
custosos e algumas vezes empatam considerável quantidade de capital. Mantê-
los também representam riscos porque itens em estoque podem tornar-se 
obsoletos ou perde-se com o tempo. Além disso, ocupam espaços valiosos. Por 
outro lado, proporcionam certo nível de segurança em ambientes complexos e 
incertos. 
Segundo Tubino (2008) apud Borges et al (2010), as empresas trabalham 
com estoques de diferentes tipos que necessitam ser administrados. Contudo, a 
gestão de estoques é uma das atividades mais importantes de uma manufatura. 
 
18 
 
 
Um dos principais motivos para se ter um bom planejamento e controle de 
estoques é o grande impacto financeiro que é possível alcançar através do 
aumento da eficácia e eficiência das operações da Organização (BORGES et al, 
2010). 
Neste contexto observa se que a empresa Natura Cosméticos na mesma 
ocasião em que se elabora o plano de produção da empresa também verifica a 
disponibilidade de produtos em estoque nos centros de distribuição, bem como 
a demanda de cada um deles, com base na estatística de venda, a empresa 
verifica a necessidade de abastecimento no local. São analisadas as ordens de 
produção de pedidos firmes e também as dos pedidos planejados. Observa se 
que atualmente a empresa não utiliza mais a classificação ABC para o controle 
de seu estoque, a empresa utiliza uma ferramenta específica de gestão baseada 
nos conceitos de oferta de produtos. 
Por conseguinte, observa se que a empresa utiliza em seu sistema de 
controle de estoques duas sistemáticas de controle de estoque sendo a 
sistemática de controle de estoque por ponto de pedido (Q) e a sistemática de 
controle de estoque por revisões periódicas (P). A primeira sistemática ocorre no 
controle dos insumos, onde se estabelece uma quantidade de itens a serem 
mantidos em estoque, chamada de ponto de reposição que, quando atingida, dá 
partida ao processo de reposição do item em uma quantidade pré-estabelecida. 
Já a segunda sistemática ocorre no controle dos produtos acabados, sendo que 
o modelo trabalha no eixo do tempo, estabelecendo datas nas quais são 
analisadas a demanda e as demais condições de estoques para tomar decisões 
sobre a reposição de produtos. 
4.3 Custos de Estoque 
A questão fundamental na contabilização dos estoques é quanto ao valor 
do custo a ser reconhecido como ativo e mantido nos registros até que as 
respectivas receitas sejam reconhecidas. (CFC, 2009). 
Existem três tipos de custo na Gestão de Estoques. Segundo Garcia et al. 
(2006) são: custos de pedido, custos de manutenção de estoques e custos de 
falta. 
Custos de pedido estão ligados a uma ordem de ressuprimento, podendo 
ser tanto fixos (frete, recebimento, inspeção, etc.), quanto variáveis (preço 
unitário de compra de pedidos). 
19 
 
 
Custos de manutenção de estoques são aqueles referentes à quantidade 
estocada e o tempo de estocagem desta quantidade. Um dos principais custos 
de manutenção de estoques é o custo de oportunidade do capital, que 
representa a perda de receita pelo capital investido em inventário em vez de 
outras atividades econômicas que geram ganhos. 
Pozo (2007) afirma que é óbvio que as empresas preferem manter 
estoques mínimos e que frequentemente verifica-se que em tempos de 
dificuldade de capital de giro, as empresas começam a fazer cortes em seus 
estoques, pois os estoques são investimentos, o capital da empresa está 
imobilizado em materiais e bens, e se esse capital estiver disponível para uso 
alternativo e não em estoques, pode ter outra aplicação. 
Custos de falta ocorrem quando não há estoque para cumprir a demanda 
do cliente em determinado período. Ex. perdas de venda, pagamentos de multas 
contratuais, reprogramação de atividades, entre outros. Para Pozo (2007) em 
razão dos estoques onerarem drasticamente e ter custos elevados, as empresas 
buscam reduzir ao máximo seus estoques que poderá fazer com que ela não 
cumpra o prazo de entrega de seu produto, o que poderá causar enormes 
transtornos como imagem, confiabilidade e concorrência. 
Neste contexto observa se que os custos de estoque da empresa Natura 
são registrados pelo custo médio de aquisição ou produção, ajustados ao valor 
de mercado e das eventuais perdas, quando aplicável ao mercado. 
4.4 Armazenagem de materiais 
A utilização de equipamentos modernos em ótimo funcionamento, 
sistemas de movimentação adequados às necessidades do produto, um método 
eficaz para a manutenção dos custos que não afete sua produtividade, a 
mecanização das adversas unidades de trabalho, são fatores que certamente 
modificarão o desempenho do produto na empresa. (FRANCISCHINI, GURGEL; 
2002). 
Porém não adiante investir um grande capital, possuir equipamentos 
modernos, se as condições de trabalho, e os sistema operados não contribuírem 
com melhorias, pois são elas que são a base para uma melhor armazenagem e 
operação do almoxarifado e assim, atenderão as necessidades do produto. 
(FRANCISCHINI, GURGEL; 2002). 
20 
 
 
Por conseguinte, alguns fatores diretamente relacionados à produção são 
de extrema importância, pois assim, não se restringem à apenas um número 
limitado de equipamentos, sendo os mais importantes: o material transportado, 
o custo da modificação e a natureza da produção. (FRANCISCHINI, GURGEL; 
2002). 
Neste contexto observa se que a empresa Natura possui três fábricas na 
sua sede em Cajamar-SP e, um quartoarmazém, que é responsável pela 
atividade de separação (picking). A atividade picking é responsável pela coleta 
do mixcorreto de produtos, na quantidade correta para satisfazer as 
necessidades do consumidor. A empresa também possui dois armazéns 
verticais (AV). esses armazéns possui estrutura totalmente automatizada. 
 
4.5 Ferramentas utilizadas pela empresa para o controle e a logística dos 
produtos devolvidos ao meio ambiente. 
 
A logística reversa é um termo bastante genérico, no seu sentido mais 
amplo significa todas as operações relacionadas com a reutilização de produtos 
e materiais. É uma nova área da logística empresarial que atua de forma a 
gerenciar e operacionalizar o retorno de bens e materiais após sua venda e 
consumo. Devido a legislações ambientais mais rígidas e maior consciência por 
parte dos consumidores as empresas estão não só utilizando uma maior 
quantidade de materiais reciclados mais como também tendo de se preocupar 
com o descarte ecologicamente correto. 
De forma mais abrangente, Leite (2003) conceitua logística reversa da 
seguinte maneira: A logística reversa é responsável por tornar possível o retorno 
de materiais e produtos, após sua venda e consumo, aos centros produtivos e 
de negócios, por meio dos canais reversos de distribuição agregando valor aos 
mesmos. 
Todavia observa se que com a alta competitividade das empresas, 
grande fluxo de informações juntamente com o avanço tecnológico, a rapidez 
com que o produto é lançado no mercado e o crescimento da consciência 
ecológica quanto às consequências provocadas pelos produtos e seus descartes 
no meio ambiente, estão contribuindo para a inclusão de novos comportamentos 
por parte das organizações e da sociedade de um modo geral, sinalizando assim 
21 
 
 
para uma valorização maior dos processos de retorno de produtos e materiais 
descartados no meio ambiente. 
Neste contexto observa se que a empresa natura utiliza diversos 
exemplos, a respeito das razões que levam as empresas a implementar a 
logística reversa, podendo destacar: razões ecológicas, diferenciação da 
imagem corporativa, redução de custos até a busca de parceiros confiáveis para 
garantir o suprimento de matéria-prima diferenciada. A empresa construiu 
cadeias de abastecimento de reciclados pós-consumo por meio de parcerias 
com cooperativas de catadores e empresas de gestão de resíduos e reciclagem. 
Alguns produtos da empresa já possuem a cadeia estruturada para a reciclagem, 
entretanto ainda falta criar para outras linhas de produtos da empresa, pois para 
alguns é necessária uma análise mais criteriosa na utilização dos materiais 
reciclados para que sejam transformados em subprodutos que possuam valor e 
demanda. 
4.6 Projeto de Logística Reversa para a empresa Natura 
 
Instituída pela Lei nº 12.305, de dois de agosto de 2010, a Política 
Nacional de Resíduos Sólidos é um marco importante na legislação ambiental 
brasileira. Estabelecendo deveres, direitos e diretrizes relativa à gestão e 
gerenciamento dos resíduos sólidos tanto no âmbito industrial, comercial e da 
própria sociedade. 
A lei que estabelece a Política Nacional de Resíduos Sólidos trata das 
diretrizes gerais quanto ao retorno de resíduos sólidos de alguns produtos. 
Segundo o inciso XII do artigo 3º da Lei 12305/2010 conceitua a logística 
reversa como 
[...] instrumento de desenvolvimento econômico e social 
caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios 
destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos 
sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo 
ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final 
ambientalmente adequada. 
 
O artigo 30 da Lei 12305/2010 informa que 
[...] a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos 
produtos, a ser implementada de forma individualizada e 
encadeada, abrangendo os fabricantes, importadores, 
distribuidores e comerciantes, os consumidores e os titulares dos 
serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos 
sólidos. 
22 
 
 
De acordo com o artigo 33 da Lei 12305/2010 são obrigados a estruturar 
e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos 
após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de 
limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, 
distribuidores e comerciantes de: 
I - Agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros produtos 
cuja embalagem, após o uso, constitua resíduo perigoso, observadas as regras 
de gerenciamento de resíduos perigosos previstas em lei ou regulamento, em 
normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnamas, do SNVS6 e do Suasa, ou em 
normas técnicas; 
II - Pilhas e baterias; 
III - pneus; 
IV - óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; 
V - Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; 
VI - Produtos eletroeletrônicos e seus componentes. 
 
§ 1º Na forma do disposto em regulamento ou em acordos setoriais e 
termos de compromisso firmados entre o poder público e o setor empresarial, os 
sistemas previstos no caput serão estendidos a produtos comercializados em 
embalagens plásticas, metálicas ou de vidro, e aos demais produtos e 
embalagens, considerando, prioritariamente, o grau e a extensão do impacto à 
saúde pública e ao meio ambiente dos resíduos gerados. 
As medidas necessárias para a implementação e operacionalização do 
sistema de logística reversa, segundo o § 3º podem ser: 
I - Implantar procedimentos de compra de produtos ou embalagens 
usadas; 
II - Disponibilizar postos de entrega de resíduos reutilizáveis e recicláveis; 
III - atuar em parceria com cooperativas ou outras formas de associação 
de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis, nos casos de que trata o § 
1o. Com a adoção dessas dentre outras medidas, as empresas podem reduzir 
seus custos, cumprir com a legislação, beneficiar o meio ambiente, melhorando 
sua imagem e agregando valor ao seu produto. 
Nesse sentido a utilização da logística reversa como forma de diferencial 
é importante para a empresa. A obtenção de vantagem competitiva é um dos 
23 
 
 
principais fatores que levam as organizações a implementarem o processo 
reverso de distribuição é o aumento da eficiência e da competitividade das 
empresas, a mudança na cultura de consumo por parte dos clientes também tem 
incentivado a logística reversa. Os consumidores estão exigindo um nível de 
serviço mais elevado das empresas e estas, como forma de diferenciação e 
fidelização dos clientes. 
Neste contexto será apresentado abaixo um projeto de logística reversa 
voltada para a empresa Natura Cosméticos em parcerias entre a empresa seus 
revendedores é clientes. 
Quadro 01 Projeto Logística Reversa 
 
EMPRESA: NATURA COSMÉTICOS 
 NOME DO PROJETO: “Natu 
Recicle” 
 
OBJETIVOS 
 
Implementar parcerias com os seus clientes é colaboradores Como: 
Supermercados, salão de beleza, farmácias, entre outros, para a implantação 
de pontos de entrega voluntária dos produtos vendidos pela empresa. A 
atuação pioneira em logística reversa se dá por meio do Programa Reciclagem 
de Embalagens, implantado atualmente em todas as lojas da unidade de 
negócio em estudo. A empresa Juntamente com seus colaboradores se 
comprometem a trabalhar de forma conjunta para garantir a destinação final 
ambientalmente corretas das embalagens que a empresa disponibiliza no 
mercado. 
FUNCIONAMENTO DO PROJETO 
 
A empresa Natura oferecera aos seus clientes, brindes é vale desconto 
para aqueles clientes que apresentar nos pontos de coletas dez embalagens 
de produtos vendidos pela empresa sendo (vidro, plástico é papel) assim o 
cliente poderá fazer a troca por um produto da marca da empresa 
comercializado em vários estabelecimentos credenciado. 
 
 
 
 
24 
 
 
PONTOS DE COLETA DAS EMBALAGENS 
 
A empresa irá disponibilizar vários pontos de coletade no primeiro ano 
o objetivo do projeto e disponibilizar esses pontos de coletas em cidades com 
mais de cem mil habitantes, após isso será expandido para todos os 
municípios do Brasil. 
 
DESTINAÇÃO FINAL 
As embalagens recolhidas, serão encaminhadas para as cooperativas 
de reciclagem que buscarão reciclar e alocar essas embalagens no círculo de 
vida dos produtos reutilizados pela empresa. 
Fontes: Os Autores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Perante a execução desse Projeto Integrado Multidisciplinar PIM-II, 
observa se que a economia busca estudar de que forma os recursos produtivos 
são aplicados, e quais as escolhas feitas pela sociedade. Tudo que diz respeito 
oferta e demanda, salários, índices de empregabilidade, PIB, taxas de juros e 
outros assuntos relacionados a estes, são compreendidos dentro das variáveis 
econômicas. Quanto ao segmento de mercado da empresa analisada nesse 
projeto, observa se que, O segmento de indústrias de produtos de higiene 
pessoal, perfumaria e cosméticos tem apresentado resultados econômicos 
positivos, desconhecendo as crises do mercado. Atualmente existe uma 
diversidade empresarial que é marcante no setor cosmético, no qual se verifica 
a presença de grandes empresas nacionais e internacionais, diversificadas ou 
especializadas nas diversas categorias de produtos do setor cosmético. 
O uso das técnicas disponíveis na disciplina da Matemática Aplicada e de 
fundamental importância para a eficiência da gestão da empresa haja visto que 
essa ferramenta auxilia na constituição de modelos de trabalho para uma melhor 
análise dos fenômenos econômicos. E através da aplicação da Matemática que 
a empresa avalia a base é o capital necessário para gerenciar suas atividades. 
Neste contexto observa se que observa se que a empresa Natura utiliza na sua 
gestão a sentença matemática a mesma elabora um plano de negócio, levando 
em consideração o local, o layout da empresa enquadramento tributário, 
impostos aluguel, os valores a ser pago, energia, internet e funcionários. 
Quanto aos Recursos Materiais é Patrimoniais, observa se que manter um 
estoque organizado requer atenção por parte do gestor, pois a adequação de 
sua composição se dar desde o armazenamento das mercadorias por categorias 
até a quantidade correta dos volumes estocados de cada produto. Nesse sentido 
observa se que a empresa Natura, reconhece a importância do controle de 
estoque, a empresa investe pesado nele, pois sabe que é através dele que a 
empresa alcançará eficiência na gestão, obtendo competitividade, lucro e 
reconhecimento no mercado. 
Quanto a logística reversa observa se que a empresa se preocupa com a 
sustentabilidade a empresa executa suas atividades buscando manter os 
recursos naturais do é preservar o meio ambiente e a sociedade como um todo. 
26 
 
 
 
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APÊNDICE-A

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