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SISTEMAS ESTRUTURAIS E GEOTECNIA

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15
ANÁLISE DO SISTEMA ESTRUTURAL ASSOCIADO AO SISTEMA GEOTÉCNICO
Cidade
Ano
ANÁLISE DO SISTEMA ESTRUTURAL ASSOCIADO AO SISTEMA GEOTÉCNICO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdades Integradas de Aracruz, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Engenharia Civil. 
Orientador: (Nome do Tutor)
CIDADE
2020
ANÁLISE DO SISTEMA ESTRUTURAL ASSOCIADO AO SISTEMA GEOTÉCNICO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdades, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Engenharia Civil. 
BANCA EXAMINADORA
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)
CIDADE, ___ de ______ de 2020.
Dedico este trabalho...
(OPCIONAL) (Fonte Arial tamanho 12; espaçamento entrelinhas 1,5; Alinhamento justificado; O texto no final da página deverá ter um recuo de 8cm em relação à margem esquerda.)
AGRADECIMENTOS (OPCIONAL) 
Elemento opcional. Texto em que o autor faz agradecimentos dirigidos àqueles que contribuíram de maneira relevante à elaboração do trabalho. (Fonte Arial 12)
Epígrafe (retire o título “epígrafe) 
Coloque aqui o texto da epígrafe
(Nome completo do autor com grafia comum, somente primeiras letras em maiúsculo)
 (OPCIONAL) (Fonte Arial tamanho 10; citação com alinhamento justificado com 7,5 cm de recuo da margem esquerda; Espaçamento entrelinhas de 1,5 cm; Texto e nome do autor da citação em itálico. Evite a utilização de epígrafes longas.)
SOBRENOME, NOME. ANÁLISE DO SISTEMA ESTRUTURAL ASSOCIADO AO SISTEMA GEOTÉCNICO. 2020. Número total de folhas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Civil) – Faculdades, CIDADE, 2020.
RESUMO
O presente trabalho, apresenta as definições de sistema estrutural, geotécnico e a interação solo estrutural, bem como discorre sobre o maciço do solo, suas propriedades e características, e como as cargas exercidas pela estrutura se distribuem no solo e nas fundações. A metodologia utilizada foi bibliográfica e qualitativa, foi usado doutrinas já existentes e pesquisas com resultados já realizados. O objetivo, se apresenta em conceituar os sistemas e discorrer sobre o funcionamento do mesmo. Foi verificado algumas dificuldades que a presente análise sofre, sendo uma delas a dificuldade de compreensão, bem como ser um tema tratado de forma recente. E conclui-se que é mais difícil compreender e dimensionar no âmbito geotécnico do que no estrutural, bem como, para utilizar dessa interação, necessita ser simplificada, como referido no trabalho.
Palavras-chave: Sistema Solo Estrutura; Maciço de Solo; Estrutura; Geotecnia; Solo.
SOBRENOME, NOME. Analysys of the structural system associates with the geotechnical system. 2020. Número total de folhas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Eivil) – Faculdades, CIDADE, 2020.
ABSTRACT
The present work presents the definitions of structural, geotechnical system and structural soil interaction, as well as discusses the soil mass, its properties and characteristics, and how the loads exerted by the structure are distributed in the soil and foundations. The methodology used was bibliographic and qualitative, existing doctrines and research with results already used were used. The objective is to conceptualize the systems and discuss their functioning. It was verified some difficulties that the present analysis suffers, being one of them the difficulty of understanding, as well as being a topic dealt with recently. And it is concluded that it is more difficult to understand and dimension in the geotechnical scope than in the structural scope, and, to use this interaction, it needs to be simplified, as mentioned in the work.
Key-words: Ground Structure System; Ground Massif; Structure; Geotechnics; Ground.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
Figura 1 – Estrutura e Maciço dos Solos	17
Figura 2 – Vista da face superior da camada de solo sedimentar	24
Figura 3 – vista da face superior da camada de solo saprolítico de gnaisse	25
Figura 4 – Problema real e estrutura de cálculo tradicional	32
Figura 5 – Modelo de cálculo considerando a interação do solo com a estrutura	33
Figura 6 – ISE parede ancorada mediante a pré-esforço	33
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
ABNT	Associação Brasileira de Normas Técnicas
BNDES	Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
ISE	Interação Solo Estrutura
NBR	Norma Brasileira
15
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	 14
2 SISTEMAS ESTRUTURAIS INTERLIGADOS A GEOTECNIA 	15
2.1 FUNDAÇÕES – ASPECTOS GEOTÉCNICOS E ESTRUTURAIS	 18
2.2 GARANTIA DE QUALIDADE 	20
3 SISTEMA GEOTÉCNICO	 22
3.1 CARACTERÍSTICAS GEOTÉCNICAS – FUNDAÇÕES 	25
3.2 ETAPAS DE CONTROLE DURANTE A EXECUÇÃO 	27
3.3 IMPORTÂNCIA DO PROJETO GEOTÉCNICO 	28
4 INTERAÇÃO SOLO ESTRUTURA – ISE	 30
4.1 EFEITOS DO RECALQUE NAS FUNDAÇÕES – ISE	 34
4.2 DIFICULTADE DA MODELAGEM ISE	 36
 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS	 39
REFERENCIAIS	 40
1. INTRODUÇÃO
O estudo da interação da estrutura e maciço de solos, ou interação solo estrutura (ISE), atualmente tem se dedicado a análise do comportamento sob ação de carregamentos dinâmicos. Dessa forma, o presente estudo, tem como finalidade através de doutrinas já realizadas, conceituar o que é um sistema estrutural, do sistema geotécnico, bem como mostra a interação dos dois de forma agrupada.
O primeiro capítulo, trará o conceito de sistema estrutural, abordando conceitos de assuntos já estudados ao longo do curso nas matérias de resistências das matérias, abordará suas propriedades e características, e como funciona a interação com o solo, mas de forma mais leve, pois o mesmo será abordado no último capítulo.
Seguindo, o próximo capítulo, apresenta as definições e sistema geotécnico, apresenta também imagens para demonstrar e caracterizar o solo, mostra as propriedades do maciço do solo, características do mesmo, e como ele irá variar, de acordo com sua formação, local e região.
E por último, será apresentado como funciona a interação do solo estrutura, através de bibliografia já realizada, mostra o funcionamento dos cálculos tradicionais, atuais e quais as dificuldades que se encontra nesse âmbito, e através desse capítulo, conclui-se que trata-se de um sistema mais simplificado, porém que possui seus percalços.
2. SISTEMAS ESTRUTURAIS INTERLIGADOS A GEOTECNIA
Os primeiros estudos no Brasil sobre o problema, foram feitos por CHAMECKI (1956) e posteriormente aplicado para o problema do adensamento do solo (1969). Embora os engenheiros geotécnicos brasileiros tenham-se preocupado com a medida de recalques de edifícios altos, pouco interesse tinha sido dado aos problemas de redistribuição dos esforços na estrutura e a modificação dos recalques na fundação com a interação solo – estrutura, até a década de 80. 
O reaparecimento desse interesse está documentado na tese de BARATA (1986) e posteriormente esse interesse foi confirmado com a contribuição de GUSMÃO & LOPES (1990). O estudo da interação solo – estrutura é um assunto novo, tanto é que somente em novembro de 1994 no COBRAMSEF, realizada em Foz do Iguaçu que foi incluída a sessão técnica de “Fundações e Interação Solo – Estrutura”, na ocasião em que foram apresentados os trabalhos de GUSMÃO (1994) e FONTE (1994) para fundações rasas. 
Outros trabalhos têm se sucedido como MOURA (1995), HOLANDA Jr. (1998), REIS (2000) também para sapatas, no entanto pesquisas para fundações profundas em estacas interagindo com a estrutura de edifícios de múltiplos andares ainda é precário no nosso meio. AOKI (1987) tornou possível essa análise com a aplicação dos métodos AOKI VELLOSO (1975) para diagrama de ruptura do solo como uma das ferramentas para a obtenção do diagrama de transferência, AOKI-LOPES(1975) para recalques de um grupo de estacas, SCHIEL(1957) para distribuição de cargas do bloco para as estacas e a ideia do processo iterativo de CHAMECKI (1956) e (1969) para considerar arigidez da estrutura.
 Por ser um assunto relativamente complexo que envolve muitas equações e parâmetros, a questão da interação solo – estrutura está intimamente ligada com a utilização dos computadores e programas computacionais, que só assim, possibilitam a sua viabilidade nos projetos de estruturas usuais.
Aoki (1997), definiu o sistema estrutural como o conjunto formado por um determinado número de peça ou elementos estruturais, que estão interligados, de formas, materiais e tipos de apoios diversificados. Como exemplo, de sistemas estruturais pode-se citar, os prédios, galpões industriais, pontes, passarelas, entre outras.
No caso da estrutura de um edifício por exemplo, pode-se dividir a estrutura em superestrutura, que tem como finalidade suportar as cargas de serviço e, infraestrutura e subestrutura ou fundação, onde a fundação, irá transmitir as cargas ao solo (AOKI, 1997, p.3).
A superestrutura, encontra-se na parte superior da superfície do terreno, e tem na sua constituição estrutural, elementos como, formas de vidas, pilares, lajes, etc. enquanto a fundação ou subestrutura, é constituída de forma estrutural, pelas formas de sapatas, vigas de equilíbrio, estacas, blocos, possuindo uma interface comum com o maciço de solos, que é a maneira de transferência das cargas da estrutura (AOKI, 1997, p.3).
Já a parte da infraestrutura, é a parte intermediária, que não está sempre presente, mas quando sim, é constituída por elementos estruturais, como formas de paredes, vigas e lajes de subsolo, blocos sobre estacas.
Aoki (1997, p.3), demonstra na figura 1, um exemplo de um prédio, cuja a estrutura é de concreto armado com fundação em estacas. Destaca-se também que a estrutura do maciço de solos para mostrar que a superestrutura e a fundação são partes constituintes da estrutura. A parte superior, que se encontra fora do solo, tem sua formação pela associação de vigas, pilares e lajes. Enquanto a fundação, que possui contato direto com o solo, no exemplo em questão, é formada por blocos e estacas verticais.
Nota-se que a reação do solo ao longo de toda sua interface é igual e possui sinal contrário ao das ações das estacas sobre o maciço. Conceitua-se como superfície resistente, a superfície sob as bases das fundações (pontas das estacas), limite inferior da estrutura e face superior do elemento de solo suporte (AOKI, 1997, p.3).
Já a formação do maciço dos solos, se dá, por elementos de formas complexas, onde sua variabilidade é objeto de estudo da Mecânica dos Solos.
Figura 1 - Estrutura e Maciço de Solos
Fonte: AOKI, 1997, p.3
Pela figura 1, nota-se que no maciço de solos, que é solicitado ao longo da interface de contatos com os elementos estruturais, provenientes da fundação, colocados na parte inferior do sistema, especialmente na região abaixo da superfície resistente, transmite as cargas para a superfície indeslocável –superfície de rocha sã ou superfície abaixo da qual as deformações do maciço podem ser desprezadas –constitui o apoio final das cargas geradas pela estrutura e do maciço dos solos (AOKI, 1997).
Quando há coincidência da superfície resistente com a indeformável, facilita-se o estudo da análise de interação entre o sistema estrutural e o geotécnico, devido a estrutura apoiar-se no indeslocável. Dessa forma, lembrando do conceito de deformação, que é a transformação que resulta na variação de distância entre pontos de um corpo e que deslocamento de um ponto é a transformação manifestada pela mudança da posição deste ponto relativo a um sistema de referência inercial, assim, nada mais que natural que os eixos do sistema de referência, na análise da interação da estrutura, no maciço de solos, seja um ponto sobre a superfície do indeslocável (AOKI,1997). 
2.1 FUNDAÇÕES – ASPECTOS GEOTÉCNICOS E ESTRUTURAIS
	
São consideradas como elemento estrutural, as fundações, as quais possuem função de transmitir as cargas sofridas para o solo, como já citado. Para tanto torna-se fundamental que a mesma, apresente a devida resistência para suportar as cargar e não colapsar. Contudo, a fundação precisa distribuir e transmitir as ações de forma segura, para camada de superestrutura do solo, para que, não cause recalques diferenciais, que podem comprometer a vida útil da fundação. 
De acordo a NBR 6122:1996, em função da profundidade da cota de apoio, as fundações classificam-se em:
Fundação superficial: Elemento de fundação em que a ação é transmitida predominantemente pelas pressões distribuídas sob a base da fundação, e em que a profundidade de assentamento em relação ao terreno adjacente é inferior a duas vezes a menor dimensão da fundação. Este tipo de fundação também é chamada de direta ou rasa.Fundação profunda: Elemento de fundação que transmite as ações ao terreno pela base (resistência de ponta), por sua superfície lateral (resistência de fuste) ou por uma combinação das duas e que está assente em profundidade superior ao dobro de sua menor dimensão em planta e no mínimo 3m. Neste tipo de fundação incluem-se as estacas, os tubulões e os caixões.
	O estudo da mecânica dos solos, torna-se fundamental, na análise estrutural das fundações no projeto estrutural, o qual precisa compreender de forma lógica, e conhecer os dois ramos da engenharia civil. 
Como profissional qualificado, o engenheiro de geotécnico, ao dimensionar as fundações, precisa começar o projeto com o conhecimento do solo onde irá ser realizada a obra, como também, estudar as cargas que o mesmo precisa suportar de forma segura. Pois a má execução do projeto, acarreta sérias consequências quanto a resistência do empreendimento, e também, torna-se muito oneroso retificá-lo.
Sendo assim, não se deve economizar nos estudos geotécnicos do solo, pois precisa conhece-lo profundamente e respeitá-lo, para evitar assim, desperdício, morosidade, como também, determinará o melhor tipo de fundação para o local. Porém, mesmo com todos os estudos necessários, ainda corre o risco de alguma patologia, devido ao solo não se comportar de forma linear, sendo assim, faz-se necessário o estudo e manutenção contínuo.
Para tanto o engenheiro, em seu planejamento do projeto, com os estudos realizados para o desenvolvimento do projeto, precisa estudar as possíveis complicações, maneiras de solucioná-las, se é viável ou não, estimar os custos e analisar todos os processos envolvidos. 
Os fatores que devem ter atenção redobrada estão: quanto a superestrutura, nesse fator, decidirá o melhor material a ser utilizado, aço, concreto, madeira, como também a função, residência, edifício, shopping e as cargas atuantes e sua natureza; outro fator importante, que foi frisado diversas vezes, são os estudos para identificar as características e propriedades do solo, para melhor adequação da fundação; é preciso conhecer onde e quais são as características do nível de água, relativo ao lençol freático e as vazões lá sofrida, por águas pluviais; entender cada tipo de fundação e sua capacidade de carga, para não fazer uma escolha errônea; conhecer as edificações vizinhas, para não acarretar danos a elas; viabilidade dos custos; viabilidade das fundações; e sempre, o estudo constante do local e do solo.
Muitas vezes um único tipo impõe-se desde o início, e, então, a escolha é quase automática. Outras vezes, apesar de raras, mais de um tipo é igualmente possível e de igual custo. Quando o terreno é formado por uma espessa camada superficial, suficientemente compacta ou consistente, adota-se previamente uma fundação do tipo sapata, que é o primeiro tipo de fundação a ser considerada. 
Para autores como MELLO (1971), depois da investigação, para qualificar a fundação, após os dados dos carregamentos e características locais, analisa-se a possibilidade de se empregar uma fundação direta. 
Apresentando-se viável a fundação direta, pode-se aferir-se com outra fundação profunda, para escolher a mais viável e econômica. Caso não apresente viabilidade, analisa-se a possibilidade de fundações profundas.
As fundações, como qualquer etapa no projeto, precisam ser executada,de forma segura, respeitando as normas regulamentadoras, os coeficientes de segurança e sua resistência; função, que vai garantir os deslocamentos compatíveis com a finalidade estabelecida de acordo com a estrutura, não extrapolando nos recalques diferencias; deve levar em consideração a sua durabilidade, e sua vida útil deverá ser pelo menos igual à da estrutura. 
Sendo assim, mostra mais uma vez a importância dos estudos geotécnicos das variações das resistências dos materiais constituintes das fundações, do solo e das cargas atuantes, ao longo do tempo.
Conclui-se então, que a qualidade da estrutura e da fundação, está inteiramente ligada aos estudos do solo, assim, garantirá um ótimo desempenho da estrutura e da fundação, e não pode esquecer que a comunicação e a qualidade da equipe interferem nos resultados.
2.2 GARANTIA DE QUALIDADE
Segundo a International Standards Organization (ISO), define-se garantia da qualidade ao conjunto de ações planejadas e sistemáticas necessárias para prover confiança adequada de que os produtos, processos e serviços satisfarão determinados requisitos de qualidade. A qualidade nada mais é do que a adequação ao uso, isto é, a propriedade que permite avaliar e, consequentemente, aprovar, aceitar ou recusar qualquer serviço ou produto.
 É, portanto, um conceito relativo, que varia com o tempo, seja em decorrência da descoberta de novas tecnologias, seja em função dos custos envolvidos ou outros aspectos da questão. Segundo Velloso (1990), a garantia da qualidade tem uma função pedagógica, que deve se estender a toda a empresa, desde o topo da direção até o mais subalterno servidor, sendo a ignorância o maior inimigo da qualidade e a burocracia o maior inimigo da garantia da qualidade. Além disso, só pode controlar aquilo que se pode verificar e só se pode exigir o que se pode controlar.
Ainda segundo Velloso, do ponto de vista de aua aplicabilidade, a garantia da qualidade requer certo número de precondições: a) A qualidade a ser obtida deve ser claramente definida; b) Os procedimentos de garantia da qualidade devem ser definidos claramente e integrados no organograma para planejamento, projeto e execução; c) Os procedimentos da garantia da qualidade devem ser executados e os resultados devem ser documentados; d) Se o controle continuado provar que a qualidade não é obtida, o programa deve ser redirecionado no sentido de identificar os pontos de deficiência e elimina-los, através de nova metodologia de trabalho, treinamento, substituição de profissionais inadequados às funções que exercem etc.
Concluindo, Velloso enfatiza que, especificamente em fundações, o cumprimento dos formalismos da garantia da qualidade não significa que o bom desempenho esteja assegurado, pis um aspecto que diferencia um projeto de estrutura de um projeto de fundações é que, no primeiro, as características dos materiais de construção são definidas pelo projetista e, no segundo, se trabalha com o solo, que é um material não fabricado pelo homem. 
Nesse aspecto da questão, nada substitui a competência e a experiência do projetista. Pouco adianta realizarmos ensaios sofisticados e, depois, utilizarmos métodos de cálculo, também sofisticados, se as amostras utilizadas foram retiradas sem os necessários cuidados, como se mostra na Figura, extraída da revista Ground Engineering, maio de 1984.
3. SISTEMA GEOTÉCNICO
A finalidade do estudo da mecânica dos solos, tem como propósito o estudo do comportamento do maciço dos solos, sob as ações das solicitações impostas pela estrutura que se apoia sob ela, de forma que, provoca deformações no contínuo limitado pela superfície do terreno e pela superfície do indeslocável (AOKI, 1997).
Originalmente, a mecânica dos solos se baseia somente ao estudo das propriedades físicas e do comportamento material do solo, o qual preenche o volume ocupado por um elemento composto de maciço de solo, de forma que não se preocupa com a forma do próprio elemento. O fato de não se preocupar com uma forma definida, se deve a infinita variação que é manifestada pelas estruturas naturais, de forma que bloqueiam, mas não impede este modo de abordar o problema (AOKI, 1997).
Sendo assim, a variação do maciço, sendo Aoki (1997), decorre da dupla heterogeneidade dos elementos dos solos, que são, enquanto sua forma/geometria, e do seu comportamento sob ação das cargas – propriedades físicas e reologia do tipo de solo que preenche a camada.
Então, define-se como maciço de solos ou sistema estrutural geotécnico, o conjunto formado do um determinado número de elementos de solos, que ocupam a continuidade do espaço físico delimitado pela superfície do terreno e a superfície do indeformável, conforme Aoki e Cintra (1996) apud Aoki (1997).
Já, compreende-se como elemento de solo, o corpo tridimensional, com forma de contorno indistinto e com seu volume variável, que tem sua formação por material de granulometria, mineralogia e comportamento reológico (AOKI, 1997).
O maciço dos solos, pode apresentar comportamento estável, instável ou instabilizável, que vai depender do seu comportamento reológico de um ou mais elementos de solo da sua formação, e também da força das solicitações atuantes nele. No caso do solo instável, como demonstração, a camada sub-adensada, de ser a primeira a apresentar a estabilização. Já no solo instabilizável, as camadas do solo que são normalmente adensadas, solo colapsível e solo expansivo, deverá ser levado em conta na hora da confecção do projeto das fundações, para dimensionar de forma, que atenda as solicitações.
Aoki (1997), relata que os maciços de solos, em sua maioria, são conhecidos pela sua característica particular do comportamento de um dos seus elementos, que torna maciços geotécnicos de caráter local, regional ou nacional. O autor, cita como exemplos: a) maciço de solos de zonas litorâneas, como na baixada fluminense, santista, que são formados por diversos elementos de solos do terciário de do quaternários, que são as argilas moles e médias, areais, sobrejacentes a elementos de solo residuais e saprolíticos, ou seja, são solos de baixa resistência, que geram muito recalques nas fundações; b) maciço de solos da formação barreira, elementos de solo sedimentar terciário laterizado, que se estende ao longo de todo o litoral, desde Vitória-ES, que passa por São Luiz-MA, Belém-PA e Manaus-AM.
Sobre a forma mais conhecida de solo, pode-se falar da camada da laje ou placa, de solo horizontal, que se origina na formação de solos sedimentares. Mas nem sempre a espessura terá constância, e a camada pode apresentar fragmentações, adelgaçamento localizado, rasgos e outras características relativas a sua origem.
Na figura 2, é apresentado na vista superior da superfície resistente de elemento de solo sedimentar de um determinado maciço de solos, extraídos do litoral de Santos, que foi detectada na cravação de estacas pré-moldadas de concreto para estrutura de um tanque de armazenamento de produtos químicos, com certa de 14 metros de diâmetro. Verifica-se a presença de um vale de forma irregular que molda o topo da camada de solo sedimentar resistente, abaixo da ponta das estacas.
Na variedade de formas de elementos dos solos, segundo Aoki (1997), têm-se: camada sub-vertical – em saprolito de gnaisse – bolsão de rocha ou argila – bloco de laterita – matacão de rocha, domo de areia, coluna, veio, casca, nuvem de cimentação carbonática ou de solo laterítico, fissura ou caverna, recife de coral de calcário, inscrustação, mil-folhas e etc. De forma mais genérica, pode ser comparada a nuvens de vários tipos, como estrato, nimbo, cúmulo, cirro.
Figura 2 - Vista da face superior da camada de solo sedimentar.
Fonte: AOKI (1997).
Já na figura 3, demonstra a vista superior da superfície resistente de solo saprolítico de gnaisse do maciço litorâneo, dentro da Baia de Guanabara-RJ, que foi encontrada durante a cravação de estacas pré-moldadas de concretos de um pilar de ponte da via expressa local. Suas saliências são delineadas na forma da superfícieresistente, do topo das camas sub-verticais mais resistentes, em decorrência da grande variação no comprimento das estacas de bloco deste pilar.
Aoki (1997), descreve que suas características peculiares da diversidade de tipos de solos, são: adensabilidade e o artesianismo, que apresentam nos solos sedimentares do Terciário e do Quarternário, que são as argilas moles das baixadas litorâneas, continuando; apresenta a colapsibilidade nos solos da região centro-oeste de São Paulo, sul de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, interior da Bahia e Planalto Central; a expansão do solo, principalmente no recôncavo baiano; a erosão em solo poroso e não saturado; incompressibilidade, nos solos sedimentares, formados por argilas dura; cimentação por precipitação de hidróxidos de ferro ou alumínio, nos solos tropicais laterizados; a presença de estrutura reliquiliar; cimentação carbonática.
Sendo assim, o maciço de solos um sistema com inúmeras variações, que se deve a sua formação original, que constitui assim, um contínuo único e complexo, que vai depender do seu local ou região, que será composto por elementos de várias formas, materiais e propriedades, ora já supracitadas.
Figura 3 - Vista da face superior da camada de solo saprolítico de gnaisse.
Fonte: AOKI (1997).
Nota-se que mesmo, quando comparamos as formas dos elementos dos sistemas estruturais e geotécnicos, vai existir uma divergência básica entre os dois sistemas, no que tange aos materiais, no caso do sistema estrutural, pode-se fabricar um concreto com maior resistência (fck), onde o material exerce um excelente desempenho, controlado pela dosagem adequada, diferente assim, dos materiais dos sistemas geotécnicos, onde a sua dispersão em torno do valor médio é natural.
Como por exemplo, uma fundação feita por estaca, onde tem que se considerar os efeitos da execução sobre as propriedades naturais do solo. Um caso mais particular, tem a estaca pré-fabricada cravada, que pode medir o comportamento conjunto da estaca e solo, ao final da execução de cada estaca por meio de prova de carga dinâmica.
Neste exemplo, o valor da capacidade de carga média e sua dispersão ao longo da superfície resistente, dependerá das características do maciço, dos equipamentos, da metodologia da execução e do grau de controle da resistência apresentada pelo solo durante a execução.
3.1 CARACTERÍSTICAS GEOTÉCNICAS – FUNDAÇÕES
	No projeto, seleciona-se o tipo (ou tipos) de fundações a empregar, em função das características geotécnicas do local, das grandezas das cargas, da responsabilidade da obra e outros. É nesta fase que se definem os métodos construtivos e se fazem as previsões que darão suporte às equipes de execução e de controle. 
O projetista da fundação deve ter sempre em vista a forma como seu projeto será executado, levando em conta a disponibilidade de equipamentos e a segurança dos vizinhos. Fica, portanto, claro que nessa fase há um envolvimento intenso entre a equipe de projeto propriamente dita com a equipe de execução. 
A primeira busca de soluções, tendo em vista os conhecimentos de Mecânica dos Solos e Resistência dos Materiais e a segunda, complementa esses conhecimentos com aspectos diferentes às limitações dos equipamentos que serão envolvidos, as limitações de acesso, o estado de construções limítrofes e outros aspectos inerentes aos métodos executivos.
 É por essa razão que duas estruturas com a mesma arquitetura, mesmos materiais e mesmas cargas não são, necessariamente, iguais quando se trata de suas fundações. Em fundações, é perigoso generalizar-se. Cada caso é um caso, que requer um estudo próprio que considere todas suas condicionantes e dados disponíveis. 
Nesse particular, até por exigência da norma NBR 6122, não se deve elaborar qualquer projeto de fundações sem que a natureza do subsolo seja conhecida, através de ensaios geotécnicos de campo, tais como sondagens de simples reconhecimento, ensaios de penetração estática, provas de cargas em protótipos etc. 
Se a fundação está sendo projetada em região ainda não totalmente conhecida, o conhecimento da natureza do subsolo deve ser complementado por estudos de Geologia de Engenharia. É importante lembrar que, em fundações, os ensaios de campo são mais recomendáveis que os de laboratório, pois estes dependem essencialmente da qualidade das amostras, conforme já se mencionou.
Durante a execução, as equipes envolvidas seguem, basicamente, o método executivo na fase do projeto. Na interface projeto-execução situa-se o controle da qualidade da fundação, que deverá aferir as previsões feitas, adaptando a execução às mesmas ou fornecendo subsídios ao projeto para reavaliação.
 É importante lembrar frisar que um projeto de fundações só é concluído ao término da execução das mesmas, pois, como já dito anteriormente, trabalha-se com o solo, que não é um material fabricado pelo homem. Esse material tem todas as nuances impostas pela natureza. 
Além disso, sua capacidade de carga e suas características de deformabilidade são normalmente afetadas pelo método executivo. Uma outra característica das fundações, é que as mesmas ficam enterradas e, portanto, não é possível inspeciona-las facilmente após sua conclusão, como acontece com outros elementos da estrutura (pilares, vigas, alvenaria, etc).
 É por essa razão que a eficiência e a competência das equipes envolvidas com projetos, execução e o controle são de primordial importância para um bom desempenho da fundação.
Nesse aspecto, volta-se a lembrar de que só é válido controlar aquilo que se prevê. Controle sem previsão não tem sentido! Fazer controles do tipo: anotar se a cota de implantação da fundação está igual ao projetado, se o tempo da obra estava bom ou com chuvas, se o equipamento teve ou não problemas etc., não são mais do que registros de eventos. 
O controle é muito mais abrangente, é um acompanhamento, passo a passo, daquilo que se previu durante o projeto. Sua finalidade básica é detectar, o mais rapidamente possível, fatos que permitem concluir se o projeto que está sendo executado atende ou não às premissas do projeto e, neste caso, disparar todo o processo para readaptação do mesmo. Não confundir controle fundação com registros de eventos da fundação.
3.2 ETAPAS DE CONTROLE DURANTE A EXECUÇÃO
	
	O controle durante a execução de uma fundação deve ser exercido em três frentes distintas: Frente 1: O controle do material ou dos materiais que comporão os elementos estruturais da fundação, tanto no que diz respeito à sua seleção, quanto às suas resistências, sua integridade estrutural e sua durabilidade; Frente 2: Controle da capacidade de carga do binômio solo–fundação. Esse controle deve ser exercido durante a fase de instalação dos elementos estruturais que comporão a fundação. Se não for possível, como acontece, por exemplo, nas fundações “concretadas in loco”, onde se requer um tempo mínimo para a cura do concreto, deve-se lançar mão de recursos (por exemplo, usar cimento de alta resistência inicial, ou aditivos aceleradores de resistência) que permitam abreviar o tempo decorrido entre a confecção da fundação e seu controle da capacidade de carga. Nesse controle deve ser escolhido e testado um número significativo de elementos para permitir a extrapolação de seus resultados a toda à fundação; Frente 3: Observação do comportamento da fundação, à medida que esta vai sendo carregada pela estrutura. Para isso deve-se estabelecer um período mínimo de observação, a ser fixado em função da finalidade da construção. Para esse controle, são necessárias medidas de recalques e de cargas reais atuantes na fundação. Infelizmente, essa etapa de controle tem sido negligenciada nas obras correntes (prédios e pontes), sendo realizada em poucas obras e, mesmo assim, de maneira incompleta, visto que, normalmente, medem-se recalques, mas não as cargas reais que atuam na fundação. Essas são estimadas a partir dos desenhos de cargas, cujos valores são teóricos e não, necessariamente, reais.
	Ao se atender a essas três frentes de controle da qualidade dafundação é possível conhecer o grau de confiabilidade dos serviços executados, permitindo a emissão de documentos técnicos de garantia da qualidade. A emissão formal desses documentos de controle poderá ser delegada a órgãos reconhecidos junto à comunidade técnica ou aos responsáveis diretos pelos serviços.
3.3 IMPORTÂNCIA DO PROJETO GEOTÉCNICO
 
O solo é um dos componentes mais importantes em uma obra de engenharia, pois é responsável por dar suporte às construções. Por isso, para um bom desempenho da edificação, é fundamental um bom projeto geotécnico.
Esse tipo de projeto é fruto de um conjunto de análises, interpretações e conclusões sobre as investigações feitas em campo e em laboratório. Além disso, são necessários estudos, cálculos, desenhos, especificações e relatórios para elaborá-lo.
É preciso lembrar que a geotecnia estuda o comportamento dos solos e das rochas em relação às ações do homem. Sua aplicação é importante em inúmeras situações, como na prevenção de desabamentos, desmoronamentos, deslizamentos e problemas estruturais em edificações.
Neste post, explicamos melhor o que são os projetos geotécnicos, como eles funcionam, qual a sua importância e quais as vantagens que oferecem para as obras de engenharia. Continue a leitura e esclareça suas dúvidas.
Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), um projeto geotécnico consiste na orientação dos seguintes serviços: escavações a céu aberto; aterros; fundações de estruturas; escoramentos e arrimos; drenagem, esgotamento e rebaixamento; estruturas enterradas; túneis em rocha e solo; barragens e estruturas anexas; pavimentos; estabilização de taludes naturais; desempenho de obras.
A elaboração dos projetos geotécnicos pode ser dividida em três fases. São elas: a viabilidade, o projeto básico e o projeto executivo.
A etapa de viabilidade é responsável por ampliar o nível de detalhamento e entendimento do solo, para que seja mais fácil prever o custo da obra e seu prazo de conclusão. Esse estudo permite que os profissionais identifiquem o que é tecnicamente possível e financeiramente viável, além de definir a expectativa de cronograma. Ela é composta por reconhecimento preliminar, inventário, pré-viabilidade e anteprojeto.
O projeto básico é o estágio em que se fixam e esclarecem os principais componentes da construção, se cria o memorial descritivo e se dá início à montagem das planilhas da obra. Nessa fase, é preciso fazer cálculos estruturais, desenhos e especificações técnicas, além de reunir os documentos necessários para a aquisição de equipamentos.
Por fim, a fase de projeto executivo consiste no detalhamento e na revisão do projeto básico, sem que haja modificações nos parâmetros preestabelecidos. Seu principal objetivo é detalhar o que foi previsto e será executado.
4. INTERAÇÃO SOLO ESTRUTURA – ISE
A medida em que as estruturas passam a ter maior importância, seja pela sua magnitude ou pela sua complexidade, deve-se propor modelos que permitam caracterizar melhor o comportamento da estrutura. Segundo Colares (2006) a ISE pode ser avaliada em diversas situações como em projetos de edificações, pontes, silos e contenções.
 A maioria dos projetos estruturais realizados nos dias de hoje não levam em consideração a ISE, pois ao projetar as fundações não se avaliam os efeitos da rigidez da estrutura e o carregamento é sempre aplicado de uma só vez, enquanto que na prática a estrutura é carregada gradualmente, após cada etapa construtiva.
 A análise da ISE exige conhecimentos tanto da área de Estruturas como de Geotecnia e, dessa forma, necessita que exista um diálogo entre o projetista da superestrutura e o projetista das fundações. Iwamoto (2000) cita que as divergências entre o engenheiro de estruturas e o geotécnico já se dão na escolha do sistema de referência e na posição da sua origem. 
Em ambas as situações é comum considerar a origem deste sistema em um ponto da base da estrutura, mas com sentido para cima na visão estrutural e para baixo na visão geotécnica. Segundo o autor a escolha deste ponto de referência é equivocada, visto que este ponto é deslocável. 
Porém, em algumas ocasiões a alteração da origem do sistema de coordenadas pode ser mais conveniente, dependendo da análise que está sendo realizada. A idealização comumente utilizada nos projetos estruturais, considerando os apoios da edificação engastados apresenta resultados satisfatórios em diversas situações, principalmente para solos de pequena deformabilidade ou quando as fundações da edificação apresentam recalques semelhantes. Em alguns casos, a não consideração da ISE na análise estrutural pode trazer consequências negativas em relação à segurança, economia e surgimento de manifestações patológicas (ANTONIAZZI, 2011). 
Gusmão e Lopes (1990) relacionam alguns aspectos importantes que são desconsiderados ao desprezar a ISE. O primeiro diz respeito à solidariedade existente entre os elementos da estrutura, proporcionando uma considerável rigidez para ela, que restringe o movimento relativo entre os apoios e faz com que os recalques diferenciais sejam menores do que os estimados convencionalmente. 
O segundo aspecto é a redistribuição dos esforços que ocorre na estrutura, possibilitando o aparecimento de danos estéticos e até mesmo estruturais. A ISE consiste, portanto, na análise conjunta da superestrutura, infraestrutura e maciço de solo. Esta interação tem início já nas primeiras fases da construção e se prolonga até que exista uma situação de equilíbrio, ou seja, quanto as tensões e deformações se estabilizam tanto na estrutura como no maciço de solo
Mesmo com os diversos avanços nas formas e métodos de se fazer o cálculo estrutural, ao longo dos anos, com os avanços das pesquisas, estão conseguindo simplificar os cálculos de modelagem das estruturas, como por exemplo, de um edifício, ponte. Como já mencionamos, Aoki (1997), descreve sobre a simplificação da estrutura geotécnica dos vínculos indeslocáveis, onde na estrutura, os responsáveis técnicos, ou seja, os engenheiros calculistas, calculam o sistema estrutura/fundação e fundação/solo, de maneira separadas.
Segundo Iglesia (2017), em seu estudo, ele descreve que no cálculo estrutural, deve ser dividido em duas etapas, a primeira dimensiona a superestrutura, onde é considerado os apoios indeslocáveis/rótulas/engastes, assim, se obterá os carregamentos atuantes na fundação. E o outro passo, trata-se da utilização desses esforços por parte do engenheiro que irá projetar as fundações. 
Para Iglesia (2017), o motivo dessa simplificação se dá, pela complexidade do cálculo, bem como, os deslocamentos e as tensões que são geradas no solo pelas fundações, a combinação de cálculo que seria necessário, a resposta não linear do solo e a falta de comunicação entre os engenheiros responsáveis pelo solo e pela estrutura.
A interação solo estrutura (ISE), possui o objetivo de estimar os resultados da atuação conjunta entre a fundação, estrutura e solo. Na prática, enfrenta-se obstáculos devido à falta de compreensão a respeito do tema, implicando dificuldades de entender as doutrinas e normas acerca do tema (IGLESIA, 2017).
Nas figuras 4 e 5, Iglesias (2017), ilustrou os cálculos feitos de forma tradicional, e os com interação do solo e estrutura, no caso demonstrado, para fundações superficiais. 
Figura 4 - Problema real e estrutura de cálculo tradicional.
Fonte: Iglesia, Socrátes. Interação do solo estrutura e sua aplicação na análise das estruturas. 2017. Disponível em: < https://maisengenharia.altoqi.com.br/estrutural/interacao-solo-estrutura-e-sua-aplicacao-na-analise-de-estruturas/>. Acesso em: 15 de abril de 2020.
A figura 4, Iglesia (2017), apresenta os dois exemplos utilizados na interação estrutura solo. O primeiro é conspirado como mais fácil, simples, nesse sistema há substituição do solo, e adota-se um sistema de molas, cujas as propriedades, são o comprimento igual a zero e são elásticas, que equivale-se ao solo. Já o segundo modelo, o solo é modelado como meio contínuo, onde podeser dividido como elementos finitos, com dimensões 2D ou 3D. O segundo o modelo, consegue fazer a simulação da estratificação do solos e os outros efeitos oriundos do mesmo, como por exemplo, é visto a redistribuição das tensões que são geradas durante a escavação, verifica-se na figura 6, que no caso em questão, são as paredes do diafragma.
Figura 5 - Modelo de cálculo considerando a interação do solo com a estrutura.
Fonte: Iglesia, Socrátes. Interação do solo estrutura e sua aplicação na análise das estruturas. 2017. Disponível em: < https://maisengenharia.altoqi.com.br/estrutural/interacao-solo-estrutura-e-sua-aplicacao-na-analise-de-estruturas/>. Acesso em: 15 de abril de 2020.
Para fazer a devida análise da interação do solo estrutura, Iglesia (2017), usou-se de modelos similares aos de molas equivalentes (conforme a figura 5), as rigidezes das molas podem ser determinadas utilizando a teoria do semi-espaço elástico, ou um modelo isolado do solo discretizado com elementos finitos. Pode-se citar alguns softwares, que são capazes de representar o comportamento desses modelos, como: SIGMA, GeoStudio, ou Plaxis.
Figura 6 - ISE parede ancorada mediante a pré-esforço.
Fonte: Iglesia, Socrate. Interação do solo estrutura e sua aplicação na análise das estruturas. 2017. Disponível em: < https://maisengenharia.altoqi.com.br/estrutural/interacao-solo-estrutura-e-sua-aplicacao-na-analise-de-estruturas/>. Acesso em: 15 de abril de 2020.
Iglesia (2017), narra que a resposta estrutural estática e dinâmica pode ser alterada devido a flexibilidade do solo e da fundação. Iglesia (2017), tratou de destacar alguns pontos, os quais acha que merece a devida atenção, como: decidir o modelo a ser analisado, linear ou não; definir e determinar as propriedades das molas, se vão ou não ter acoplamento; se for utilizado o modelo finito de elementos do solo, precisa considerar as condições da fronteira; analisar a dinâmica, considerar a massa e o amortecimento do solo, que gera os deslocamentos e acelerações do próprio na obra, cuja fase, é crucial no estudo de cálculo. E para decidir o melhor tipo de cálculo a ser utilizado, precisa considerar a relação que se tem da rigidez da estrutura, com o seu solo e fundação.
Desta forma, mostra-se a importância do correto estudo na interação do solo estrutura, pois um mau planejamento/projeto, poderá acarretar vários problemas durante e depois da construção, entender o funcionamento do solo e sua formação, torna-se imprescindível, para a melhor escolha de fundação, pois ela que aguentará todas as cargas oriundas da edificação e distribuirá pelo solo. Há inúmeros casos de projetos onde não se teve o devido cuidado com essa abordagem, como em Santos, algumas partes do Rio de Janeiro, e até em regiões administrativas da capital do país.
4.1 EFEITOS DO RECALQUE NAS FUNDAÇÕES - ISE
	De acordo com Caputo (1985), os recalques de uma fundação não são uniformes, pois há pontos que recalcam mais do que outros. Surgem, assim, os chamados recalques diferenciais, que tendem a ser mais importantes que os recalques absolutos. De maneira simplificada, pode-se entender por recalque diferencial a diferença entre os recalques absolutos de dois apoios.
Segundo Velloso e Lopes (2004), os danos provocados por recalques de fundações em edifícios vão desde danos estéticos até danos estruturais que prejudicam sua utilização. Quando uma fundação apresenta recalques uniformes, isto é, recalque absoluto da construção como um todo, observa-se que não são introduzidos novos esforços na estrutura, há apenas o comprometimento das ligações de água e esgoto, escadas e rampas. 
	Por outro lado, quando ocorrem recalques não-uniformes, isto é, recalques diferenciais para a construção como um todo, observa-se o aparecimento de esforços adicionais na estrutura, por vezes comprometedores à sua própria estabilidade. Tais recalques, quando inadmissíveis, evidenciam-se pelo desnivelamento de pisos, fissuras nas alvenarias e desaprumos da construção. 
	O acompanhamento de obras, em serviço, mostra que a relação entre os recalques diferenciais e os danos apresentados não pode ser prevista por meio de modelos teóricos analíticos ou computacionais, uma vez que o comportamento de um edifício depende de uma série de fatores que dificultam ou impossibilitam a avaliação completa do fenômeno. Dentre estes fatores, podem-se destacar a sequência de carregamento, a variabilidade das propriedades mecânicas dos materiais, o efeito de grupo e principalmente a redistribuição de cargas.
	Skempton e MacDonald (1956) indicaram que as fissuras em painéis de alvenaria de edifícios porticados ocorrem para distorções angulares da ordem de 1/300 e que os danos estruturais, neste mesmo tipo de estrutura, ocorrem para distorções angulares da ordem de 1/150. A distorção angular é definida como a relação entre o recalque diferencial e o comprimento do vão entre dois pilares vizinhos.
	De acordo com Moraes (1976), os recalques diferenciais máximos não-prejudiciais à estabilidade da superestrutura de edifícios residenciais e comerciais estão compreendidos para distorções angulares entre 1/400 a 1/250. Um levantamento mais completo dos danos causados por recalques diferenciais foi feito Bjerrum (1963) e complementado posteriormente por Vargas e Silva (1973), após a observação de edifícios altos nas cidades de São Paulo e Santos, Estado de São Paulo.
	Na realidade, deve-se observar que já foram noticiados recalques diferenciais superiores aos valores apresentados anteriormente, porém, quando fortemente hiperestáticas, as estruturas nada sofreram. A experiência tem demonstrado que pequenos recalques, em estruturas fortemente hiperestáticas sobre fundação direta, normalmente não apresentam problemas prejudiciais quanto à estabilidade, desde que o solo apresente uma taxa admissível de pelo menos 0,15 MPa (para valores de pressão admissível, recomenda-se consulta à NBR6122: 1996 (ABNT, 1996). 
Um critério sistemático que permite abandonar o tratamento simplista consiste em fazer uma análise da estrutura considerando o recalque como sendo uma ação externa que incide na estrutura e dimensioná-la também para tal ação. No entanto, apesar de o posicionamento parecer ideal, a aplicação prática de tal metodologia não é tarefa simples, mesmo em estruturas simétricas com carregamentos simples. 
4.2 DIFICULTADE DA MODELAGEM ISE
Na maioria das vezes a modelagem da ISE é cercada de incertezas que são transmitidas ao modelo, o que torna sua modelagem tão complexa. Gusmão Filho (2002) lista algumas dificuldades da modelagem da ISE em relação a superestrutura, infraestrutura e ao terreno.
 Em relação à superestrutura é difícil modelar a sequência construtiva, as propriedades reológicas dos materiais constituintes dos elementos estruturais e o carregamento externo. 
Quanto à infraestrutura, o comportamento da transferência de carga da superestrutura para o terreno é complexo, além dos aspectos relacionados à execução das fundações. O solo é na maioria das vezes heterogêneo e anisotrópico em todas as direções.
 Além disso, os parâmetros dos solos adotados representam apenas uma parcela do maciço dificilmente abrangem o seu comportamento como um todo. Ainda, os parâmetros geotécnicos podem ser alterados ao longo do tempo.
A consideração da ISE nos modelos estruturais gera efeitos principalmente em termos de redistribuição de esforços, principalmente nos pilares e uniformização dos recalques diferenciais (JORDÃO, 2003). Gusmão (1994) comparou modelos sem e com ISE, onde obteve resultados semelhantes.
Os deslocamentos que ocorrem nos apoios de uma edificação podem ser responsáveis por provocar uma redistribuição dos esforços atuantes nos elementos estruturais. Em alguns casos as variações ocorridas podem gerar o aparecimento de danos como fissuras em vigas e lajes (JORDÃO, 2003). Gusmão (1990) constatou que um dos efeitos da ISE provocado pela redistribuição dos esforçosé o alívio das cargas dos pilares que apresentam os maiores recalques e acréscimo de carregamento nos pilares que apresentam deslocamentos verticais menores.
Juntamente com o acréscimo de carregamento que ocorre em uma estrutura devido às etapas construtivas há um aumento gradativo dos recalques da fundação e redistribuição dos esforços nos elementos estruturais. Para uma deformada côncava de recalques ocorre um aumento das cargas nos pilares externos e diminuição nos internos (CRESPO, 2004). 
De acordo com Velloso e Lopes (2011) se uma edificação apresenta recalques uniformes nos seus apoios, ou seja, os recalques diferenciais são pequenos, praticamente não são introduzidos esforços adicionais nos elementos da superestrutura.
 Se houverem apenas recalques absolutos grandes ocorrerá o comprometimento de tubulações de água e esgoto, escadas e rampas, provocado pelo afundamento global da estrutura. Porém, se houverem recalques diferenciais importantes na estrutura surgirão esforços não previstos nos modelos convencionais que podem comprometer o grau de segurança desejado e a sua estabilidade global.
Tais recalques, quando inadmissíveis, evidenciam-se pelo desnivelamento de pisos, fissuras nas alvenarias e desaprumos da construção (SOUZA; REIS, 2008). Segundo Moraes (1976), os recalques diferenciais limites para que não haja perda da estabilidade das estruturas são aqueles que produzem distorções angulares entre 1/400 e 1/250.
	De acordo com Cintra et al. (2011) as distorções próximas de 1/300 podem provocar trincas em paredes de edifícios e de 1/500 podem ocasionar danos estruturais em vigas e pilares. Para limitar estas distorções o recalque diferencial máximo em uma edificação deve ser de 25 mm para areias e de 40 mm para argilas.
	Segundo Gusmão (1994) existe uma rigidez considerável da estrutura devido a solidariedade entre os elementos estruturais fazendo com que os recalques diferenciais sejam menores do que os estimados sem considerar a ISE, o que provoca uma uniformização dos recalques. Para Jordão (2003) a consideração deste efeito pode viabilizar projetos de fundações que não atenderiam às verificações de recalque em um primeiro momento, com as ações transmitidas da superestrutura para a infraestrutura definidas considerando a hipótese de apoios indeslocáveis.
	Além de viabilizar projetos de fundações antes inviáveis devido aos recalques estimados excessivos, a ISE reduz os danos provocados principalmente por recalques diferenciais, sobretudo nas vigas de baldrame e nos primeiros pavimentos. Segundo Crespo (2004) os primeiros pavimentos de uma edificação funcionam estruturalmente como uma viga Virendeel, em que existe a presença de grandes aberturas representadas pelos vãos entre as vigas e os pilares e a relação entre a altura e o comprimento da viga é elevada.
 Antes do carregamento a superfície de assentamento da fundação é considerada plana. Após os recalques da edificação definem uma configuração deformada, cuja curvatura depende do comportamento da ISE. Na maior parte das edificações as cargas centrais são maiores do que as das extremidades, por isso a deformada de recalques de uma estrutura tende a ser côncava, ou seja, com a curvatura voltada para cima.
	O funcionamento da ISE é bastante complexo e está associado a uma série de fatores que afetam o seu comportamento, em menor ou maior intensidade. Dentre essas variáveis pode-se citar: o tempo, rigidez relativa estrutura-solo, número de pavimentos da edificação, geometria dos primeiros pavimentos, presença de edificações vizinhas, processo construtivo, formato em planta da edificação, entre outros (ANTONIAZZI, 2011).
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como dito por Aoki, deve-se considerar o modelo tridimensional para os elementos do maciço do solo, nesse modelo de interação solo estrutura, pode-se perceber que é considerado a contribuição da rigidez à flexão das lajes, vigas e pilares, que estão aliados ao modelo ISE, se analisarmos resultados que consideram o ISE, como os de Iglesia (2017), a interação com efeitos nas fundações, seja estaca, sapata, ou outro tipo, e sua não linearidade na estimativa de recalques, torna-se uma vantagem em relação aos modelos que normalmente aplicam-se as molas de rigidez isoladas para cada apoio e não consideram a continuidade parcial do solo.
	Com a devida análise integrada entre a estrutura e o maciço de solo estratificado, é possível avaliar numericamente os efeitos, como exemplo os da redistribuição dos esforços nos elementos estruturais, as reações e o comportamento dos recalques devido o deslocamento dos apoios.
	Vale ressaltar, que esses modelos para serem usados na prática, eles devem obedecer alguns critérios, como: ser simples; considerar a estratificação das camadas de solo; levar em consideração o efeito de grupo das fundações, que considera a continuidade do maciço de solos e a interação com a superestrutura.
	Pode-se concluir, que as cargas atuantes que solicitam as fundações, as mesmas podem ser aplicadas sobre a superestrutura ou sobre o maciço de solos. Vale lembrar que no caso das argilas moles com presença de sobrecargas verticais, deve-se considerar os efeitos do atrito negativo e dos empuxos horizontais. 
	 E por fim, vale a pena aprofundar-se no tema, uma vez, conhecendo o solo e o analisando junto com as estruturas, trará maior qualidade para vida útil da mesma, notou-se uma escassez de doutrinas a respeito do assunto, verifica-se que é um assunto mais recente, e foi possível notar também a existência de dificuldade de se entender sobre o assunto, questão que deve ser discutida pelos doutrinadores e órgãos competentes, a fim de, diminuir esse índice
REFERÊNCIAS
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