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CONSTITUCIONAL 1

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DIREITO CONSTITUCIONAL AVANÇADO - CCJ0135
 Título Caso Concreto 1
 Descrição Questão objetiva: Quando se tem uma norma ao mesmo tempo material e formalmente inconstitucional?
Resposta. c) Quando o conteúdo da norma infraconstitucional conflita com o texto da Constituição da República e também contém vício com relação a sua formação.
Questão discursiva: (OAB ? XX Exame Unificado) O Presidente da República edita medida provisória estabelecendo novo projeto de ensino para a educação federal no País, que, dentre outros pontos, transfere o centenário Colégio Pedro II do Rio de Janeiro para Brasília, pois só fazia sentido que estivesse situado na cidade do Rio de Janeiro enquanto ela era a capital federal. Muitas críticas foram veiculadas na imprensa, sendo alegado que a medida provisória contraria o comando contido no Art. 242, § 2º, da CRFB/88. Em resposta, a Advocacia-Geral da União sustentou que não era correta a afirmação, já que o mencionado dispositivo da Constituição só é constitucional do ponto de vista formal, podendo, por isso, ser alterado por medida provisória. Considerando a situação hipotética apresentada, responda, de forma fundamentada, aos itens a seguir. 
a) Segundo a Teoria Constitucional, qual é a diferença entre as denominadas normas materialmente constitucionais e as normas formalmente constitucionais? 
Resposta. As normas matérias possuem status constitucional em razão do seu conteúdo, pois estabelecem normas referente a estrutura organizacional do Estado, à separação dos Poderes e aos direitos e as garantias fundamentais, enquanto as normas em sentido formal só possuem o caráter de constitucionais porque foram elaboradas com o uso do processo legislativo próprio das normas constitucionais. 
Resposta. As norm as m ateriais p oss uem stat us const it ucional em razã o do s eu 
conteúdo , pois es tab el ec em nor m as re fer entes à estr utur a or ganiz aci onal do 
J oão das Ne ve s, re volt ad o c om a s it ua çã o p olíti ca do B rasi l, a de ntrou em uma 
audiên ci a p úbli ca que e sta va s e ndo re aliz ad a pe l a Câm ara dos D e put ados e 
atiro u 5 ve ze s na direção da m e sa diretor a da c asa. Se nd o ce rto que J oão n ão 
tinha tre i name nt o com armas de fogo , os 5 tiros at ingi ram apenas as pa re de s 
do plen ário. 
Com base ne ss e ce n ário , res po nda aos itens a se gu ir, e mp re gan do os 
argume nt os jur ídi cos a prop ria dos e a f und ame nt açã o lega l pertine nte ao c as o. 
a) Conside r and o q ue J oã o foi de nun ci ado por tentat iva de 
homic ídio , a quem com pe te o proce ss o e j ulg ame nto? 
R: O proc es s o e j ulgam e nt o é r ealizad o na jus t iç a fe der al, de comp etên cia do 
Tribunal do Júri. 
b) Caso J oã o s e ja co nden ado , pode r ia e le re correr? P ara q ual ó rgã o 
do poder jud ici ário? 
R: S im , ele pod erá re correr ao TRF de sua regi ão. P ois foi um crim e de 
comp et ência da jus ti ça f ed eral. 
 
(OAB – XX Exame Uni fic ado ) O Pre side nte da R e pú blic a e dit a m e di da 
provisó ria e st a be lece ndo nov o pro je to de e nsino p ar a a e du caç ão fede r al no 
País, que , dentre outr os po ntos, tra ns fe re o ce nte n ário Colég io Pe dro II do R io 
de J ane iro par a B r as íli a, pois s ó f az i a s e ntid o que e stive ss e situ ad o na ci dade 
do R io de J ane i ro e nqu ant o e la e ra a c apit al fe de ral. Mu itas cr ític as fo ram 
ve icul adas na im pre nsa , se n do aleg ado que a m e d id a pr ovisó ria co ntr aria o 
coma ndo co ntid o no Art. 242, § 2º, da CR F B /88 . Em res posta, a Ad voc aci a-
Ge ral da Uni ão sus te nt ou que n ão e r a corret a a afi rmaç ão, já que o 
me ncion ado disp ositiv o da Co nstitu içã o s ó é c onstit ucio na l do po nto de v ista 
form al, po dendo , po r iss o , s e r a lterad o p or me di da prov isóri a. Co nsider ando a 
situaç ão hip oté tic a a pres e ntad a, re s po nda , de fo rma fu nda me nta da , a os ite ns 
a s e guir. 
 
A) Se gundo a Te ori a Cons tit uci ona l, qu al é a dife ren ça e ntre as 
denomin ad as no rmas m ateri alme nte c onstitu cio nais e as no rmas 
form alme nte co nstituc ion ais? 
R:
b) O entendimento externado pela Advocacia-Geral da União à imprensa está correto, sendo possível a alteração de norma constitucional formal por medida provisória. 
Resposta.  O entendimento externado pela Advocacia Geral da União à imprensa está incorreto, pois, independentemente da essência da norma, todo dispositivo que estiver presente no texto constitucional, em razão da rigidez constitucional, só poderá ser alterado pelo processo legislativo solene das emendas constitucionais, tal qual previsto no Art. 60 da CRFB/88.

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