Buscar

TIPOS DE PESSOAS JURÍDICAS NO BRASIL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

TIPOS DE PESSOAS JURÍDICAS NO BRASIL
O que são pessoas jurídicas? Quais os tipos de pessoas jurídicas, e para que servem? Nessa consultoria destacaremos as características essenciais dos vários tipos de pessoas jurídicas, formas de constituição e registro, e suas respectivas finalidades. 
Pessoa, para o Direito, é todo ente que pode ter direitos e obrigações. A ordem jurídica atual reconhece dois tipos de pessoas: as pessoas naturais (também conhecidas como pessoas físicas, que são os seres humanos) e as pessoas jurídicas (também conhecidas como pessoas morais ou pessoas coletivas, que são agrupamentos humanos visando a fins de interesse comum). As pessoas jurídicas, portanto, são entes concebidos pela lei, sem existência biológica ou física, constituídos para a realização de um fim determinado. As pessoas jurídicas, uma vez formadas legalmente, possuem individualidade própria e patrimônio próprio, distinto e separado do patrimônio das pessoas naturais que a constituíram.  Estes entes podem, assim como qualquer pessoa natural, adquirir direitos e contrair obrigações em nome próprio e por conta própria (celebrando um contrato, por exemplo), bem como ser autores ou réus em um processo judicial ou administrativo.
As pessoas jurídicas podem ser de direito público (externo e interno) e de direito privado.
 São Pessoas Jurídicas de Direito Público Externo:
– Os Estados estrangeiros (cada um dos estados-nação)
– Todas as demais pessoas regidas pelo direito internacional público (tais como as organizações internacionais)
 
São Pessoas Jurídicas de Direito Público Interno:
– a União
– os Estados, o Distrito Federal e os Territórios
– os Municípios
– as autarquias e associações públicas
– as demais entidades de caráter público criadas por lei
 
As Pessoas Jurídicas de Direito Privado, por sua vez, são:
– As organizações religiosas - São entidades sem fins lucrativos, voltadas à realização de atividades de cunho religioso ou espiritual, seja qual for a crença e a doutrina. São livres a criação, a organização, a estruturação interna e o funcionamento das organizações religiosas, sendo vedado ao poder público negar-lhes reconhecimento, ou impedir o registro de seus atos constitutivos e dos demais atos necessários ao seu funcionamento. As organizações religiosas se constituem por meio de um estatuto, e os atos de inscrição, registro e arquivamento de seus documentos devem ser feitos no cartório de registro civil das pessoas jurídicas do local onde serão sediadas. A lei estabelece que são livres a criação, a organização, a estruturação interna e o funcionamento das organizações religiosas, sendo vedado ao poder público negar-lhes reconhecimento, ou registro de seus atos constitutivos e dos demais atos necessários ao seu funcionamento (Código Civil, artigo 44, §1º). Geralmente, suas rendas provêm das contribuições voluntárias (ofertas) de seus membros (fiéis). É possível que as organizações religiosas, enquanto pessoas jurídicas, possuam investimentos próprios, em imóveis e em empresas, por exemplo, e daí retirem uma parte de sua renda. A renda por elas obtida, seja qual for a fonte, deve ser destinada às atividades que realizam e à manutenção de seus espaços físicos (igrejas ou templos), não podendo ser distribuídas aos membros ou líderes, pois isto configuraria um fim lucrativo, o que seria um desvio de finalidade e fraude à lei.
– Os partidos políticos - São pessoas jurídicas responsáveis pelo processo político e pela representação e defesa dos interesses dos mais variados grupos da população. Os partidos possuem autonomia para definir seus objetivos políticos e estabelecer sua estrutura interna, organização e funcionamento, observados os limites da lei e da Constituição federal. São constituídos por meio da elaboração de um programa e de um estatuto, que devem contar com o apoio de determinada quantidade de eleitores. Os atos de inscrição, registro e arquivamento de seus documentos devem ser feitos no cartório de registro civil das pessoas jurídicas da capital federal, e no Tribunal Superior Eleitoral. Os partidos políticos são regrados pela lei 9.096, de 1995. Esta lei estabelece que é livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, desde que seus programas respeitem a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo e os direitos fundamentais da pessoa humana.O partido deve atuar exclusivamente em âmbito nacional, não podendo se subordinar a entidades e governos estrangeiros. Além disto, não podem ter caráter paramilitar ou utilizar-se de organizações desta natureza.Os partidos políticos possuem imunidade tributária. De acordo com a Constituição Federal, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir impostos sobre patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações (artigo 150, VI, c), desde que relacionados às suas finalidades essenciais.
 
– As fundações - São entidades constituídas por uma pessoa, que retira bens de seu patrimônio e os transfere para que sejam administrados e empregados na realização de uma ou mais finalidades determinadas em lei, especialmente de caráter religioso, moral, cultural ou de assistência, sem objetivo de lucro. São constituídas por meio de um ato constitutivo (escritura pública ou testamento) e reguladas por um estatuto. Os atos de inscrição, registro e arquivamento de seus documentos devem ser feitos no cartório de registro civil das pessoas jurídicas do local onde serão sediadas.
– As associações - São pessoas jurídicas formadas pela união de pessoas que contribuem com recursos e esforços para fins não econômicos, ou seja, não possuem o objetivo de lucro. A finalidade pode ser cultural, esportiva, filantrópica, política, social, entre outras possibilidades. Se diferenciam das fundações porque são formadas por uma pluralidade de pessoas, e não simplesmente por um patrimônio, e podem ter qualquer propósito de caráter não econômico, e não apenas as finalidades determinadas pela lei.
São constituídas por meio de um estatuto. Os atos de inscrição, registro e arquivamento de seus documentos devem ser feitos no cartório de registro civil das pessoas jurídicas do local onde serão sediadas.
– As sociedades - São pessoas jurídicas formadas pela união de pessoas que contribuem com esforços e recursos tendo em vista um objetivo econômico. As sociedades são constituídas para a realização de uma atividade econômica, de produção e/ou circulação de bens e/ou de serviços, visando o lucro e sua partilha entre os sócios. Se distinguem das associações e das demais pessoas jurídicas por terem fins lucrativos, através da exploração do comércio, indústria e/ou serviços. Existem vários tipos de sociedade. São constituídas por meio de um contrato ou de um estatuto, dependendo do tipo adotado. Os atos de inscrição, registro e arquivamento de seus documentos devem ser feitos no cartório de registro civil das pessoas jurídicas ou no registro público das empresas mercantis (Junta Comercial) do local onde serão sediadas, também conforme o tipo em questão.
– As empresas individuais de responsabilidade limitada - São pessoas jurídicas concebidas para a exploração de uma atividade econômica lucrativa. Mas, ao contrário das sociedades, que via de regra são criadas pela união de pelo menos duas pessoas, as Empresas Individuais de Responsabilidade Limitada são formadas por uma única pessoa, sem o auxílio de sócios. São constituídas por meio de um ato constitutivo. Os atos de inscrição, registro e arquivamento de seus documentos devem ser feitos no registro público das empresas mercantis (Junta Comercial) do local onde serão sediadas.
A existência legal das pessoas jurídicas de direito privado, com todos os efeitos daí decorrentes, começa a partir do momento em que seus atos constitutivos (compromissos, contratos ou estatutos) são inscritos no registro público (Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas ou Junta Comercial, a depender do tipo de pessoa jurídica). Se for necessária a autorização ouaprovação de algum órgão estatal, esta deverá ser obtida previamente, para depois proceder-se ao registro. Todas as alterações posteriores pelas quais passar o ato constitutivo deverão ser averbadas no mesmo local onde foram registrados.
O registro da pessoa jurídica deverá conter:
· A denominação, os fins, a sede, o tempo de duração e o fundo social, quando houver;
· O nome e a individualização dos fundadores ou instituidores, e dos diretores;
· O modo por que se administra e representa, ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente;
· Se o ato constitutivo é reformável no tocante à administração, e de que modo;
· Se os membros respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais;
· As condições de extinção da pessoa jurídica e o destino do seu patrimônio, nesse caso.
Devido à grande burocracia no Brasil, é muito importante que o empreendedor conheça as diversas obrigações e todos os documentos exigidos para abertura da empresa. Esse cuidado é essencial para evitar atrasos e contratempos nas etapas, garantindo que o planejamento para o início das atividades se cumpra e não precise ser prolongado ou refeito. Além disso, é necessário também entender que cada região tem suas especificidades quanto aos documentos exigidos para que o negócio esteja devidamente legalizado e custos diferentes para a retirada deles.
1. Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ)
Esse é o primeiro documento a ser pedido ao empresário e pode ser considerado a identidade da pessoa jurídica. É o cadastro da companhia no Ministério da Fazenda e Receita Federal, o qual fará com que ela tenha existência em âmbito nacional. Ele indica em qual segmento o negócio se inclui e quais serão os impostos devidos. Sem um CNPJ, a organização de fato não existe, portanto, é considerada ilegal. Antes de solicitá-lo, o primeiro passo é separar tudo que for necessário para começar o cadastro. Para cada tipo de empresa, a Receita federal exige uma lista de documentos, por exemplo:
· Sociedade Simples Limitada: Contrato Social com Registro Civil das Pessoas Jurídicas (RCPJ);
· Sociedade Simples Pura: Contrato Social com registro no RCPJ ou na OAB, caso seja uma sociedade constituída por advogados;
· Microempreendedor individual (MEI): CPF, número do título de eleitor e número da última declaração do imposto de renda;
· Sociedade Anônima (S.A): Estatuto e Ata de Assembléia de constituição, com registro na junta comercial (JC);
· Empresário Individual: Requerimento de empresário com registro na junta comercial, referente à inscrição no órgão de registro;
· Empresa Individual de Responsabilidade limitada (Eireli): ato de constituição registrado no RCPJ ou JC.
Para tirar o CNPJ, é preciso ir à Receita Federal do município, com a identidade dos donos da empresa original e cópia em mãos, comprovante de residência, CPF, endereço onde o negócio vai exercer as atividades e contrato social. O valor vai variar conforme o período do ano e o ramo da empresa e deverá ser pago na hora da inscrição.
2. contrato social
Na verdade, o Contrato Social é uma base e só será utilizado uma vez no registro do CNPJ. Trata-se de um acordo pactuado entre os sócios da companhia, que indica quem são os donos, o nome de registro da empresa, o capital inicial, a divisão das ações, a atribuição de cada dono no negócio e as demais informações relevantes. É importante que seja feito por um advogado qualificado. Também deve ser registrado em cartório e estar assinado pelos sócios, duas testemunhas e pelo profissional de advocacia.
3. Registro na junta comercial
Esse é o primeiro passo para constituir uma empresa. Esse registro serve como um tipo de Certidão de Nascimento de pessoas jurídicas e é essencial para a emissão de outros documentos necessários para a formalização do negócio. Caso a empresa seja uma fabricante de produtos ou uma prestadora de serviços, deve estar registrada na junta comercial do município. Esse é um cadastro somente para comerciantes que desejam abrir um negócio, para que incidam os impostos devidos e, assim, ficar em dia e funcionar regularmente sem causar prejuízos aos cofres públicos e também aos consumidores. Existe fiscalização e é cobrado um valor anual para a manutenção do registro. Para isso, é necessário ir pessoalmente ao órgão responsável com o contrato social, os documentos dos sócios da empresa (juntamente com cópia autenticada em cartório) e o comprovante de endereço do local onde a instituição exercerá suas atividades. É importante ter em mente que, antes de fazer o pedido, averígue se o nome que pretende registrar já não existe ou se há alguma restrição à nomenclatura escolhida. Depois de receber o Número de Identificação do Registro de Empresa (NIRE), conhecido como comprovante de registro feito na Junta Comercial, dê entrada ao pedido de CNPJ do negócio. Esse procedimento é praticamente todo online, pelo portal da Receita Federal. Será preciso mandar somente alguns documentos requisitados, que podem ser enviados por correspondência ou pessoalmente, para a Secretaria da Receita Federal.
4. Inscrição estadual
Todas as cidades do país precisam saber quantos e quem são seus comerciantes. Isso não serve somente para dados estatísticos, mas também para que o negócio funcione de forma correta e recolha de forma adequada os seus impostos. Caso a empresa não seja registrada, poderá sofrer graves conseqüências, como multas ou até o seu fechamento. Geralmente, essa solicitação é feita pela internet. Para isso, é necessário contar com o auxílio de um contador que seja autorizado e que tenha a senha de acesso para solicitar a inscrição.
Além do pagamento da taxa, que vai variar de cidade para cidade, no ato do registro é necessário estar em posse de:
· Uma cópia do contrato social da organização (devidamente assinado e registrado em cartório);
· Documentos e comprovantes de endereço de todos os sócios;
· Comprovante de endereço do estabelecimento;
· Documento único de Cadastro (DUC);
· Número de cadastro fiscal do contador;
· Documento que prove o direito de uso do imóvel;
· Cópia do CNPJ, entre outros.
Em alguns estados, a inscrição estadual pode ser requisitada após o pedido de alvará de funcionamento.
6. Alvará de funcionamento
Além da inscrição municipal, os estabelecimentos precisam de uma licença prévia do município para funcionar. Essa licença se trata do Alvará de funcionamento e localização. Ele deve ser solicitado na prefeitura e o processo para adquiri-lo vai depender da lei de cada cidade. Diversas secretarias podem estar envolvidas no processo de legalização da companhia, como Saúde, Planejamento, Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, entre outros. Isso vai variar conforme a atividade exercida. As principais informações serão obtidas no momento que fizer a consulta de viabilidade. Entre os documentos necessários estão o formulário da prefeitura, cópia do CNPJ, consulta prévia de endereço aprovada, cópia do contrato social, laudos dos órgãos de vistoria, quando preciso, entre outros.
7. Alvará do Corpo de Bombeiros
As edificações e áreas que correm risco de incêndios devem obter o Alvará de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (APPCI), emitido pelo Corpo de Bombeiro Militar do estado. Todos os pontos comerciais de um município devem cumprir as regras relativas às normas de segurança do espaço. Após a solicitação, o Corpo de Bombeiros fará uma avaliação do grau de risco da edificação. Para isso, é cobrada uma taxa de inscrição que será paga anualmente e, então, uma vistoria será realizada no local para que a autorização de funcionamento seja cedida.
8. Alvará da vigilância sanitária
As regras são mais rígidas para as empresas que trabalham com manuseio e armazenamento de alimentos. Por esse motivo, todas essas instituições precisam de uma autorização concedida pela vigilância sanitária, na qual também será cobrada uma taxa anual para funcionamento.
9. Licença ambiental
Quando falamos dos documentos para abertura de empresa, o empreendedor deve conferir se a atividade exercida pelo seu negócio exige licenciamentoexpedido por órgãos ambientais. Além da indústria e dos fabricantes de cosméticos e de perfumaria, existem vários tipos de empresas que se enquadram nessa determinação. As regras são mais duras na fiscalização, dependendo do que a organização desenvolve no mercado, por exemplo: alimentos, produtos inflamáveis, entre outros.
10. Cadastro na Previdência Social
Após a emissão do alvará de funcionamento, a organização está apta para operar. Contudo, ainda é preciso regularizar algumas etapas para o seu funcionamento correto. A primeira é fazer o cadastro na Previdência, que independe da companhia ter funcionários ou não. Para contratar colaboradores, é necessário cumprir com as obrigações trabalhistas. Mesmo que seja somente um funcionário ou um sócio, a empresa deve se cadastrar na Previdência Social e pagar os tributos devidos. Dessa forma, o represente precisa ir à agência da previdência da sua jurisdição e requisitar o cadastramento da instituição e seus responsáveis legais. O prazo para fazer esse cadastro é de até 30 dias depois do início das operações.
11. Instrumentos fiscais
Agora resta somente tratar dos instrumentos fiscais para que a empresa entre em ação, será preciso pedir a autorização para a emissão das notas fiscais e autenticação de livros fiscais. Isso é realizado na prefeitura de cada município. Companhias que desejam se dedicar às atividades de comércio e indústria precisam ir à Secretaria de Estado da Fazenda. Depois que tudo estiver pronto e registrado, a organização pode começar a exercer suas atividades de maneira legal.
Depois de concluído todos os tramites de abertura e escolha de qual tipo de empresa o empreendedor gostaria de atuar, faz-se necessário que tenha conhecimento sobre uma ferramenta de bastante importante para o gerenciamento do seu negocio. O gerenciamento financeiro de um negócio requer planejamento e organização. Isto facilita o controle das contas e permite que elas sejam mantidas sob controle do empresário. Uma das melhores ferramentas para alcançar este objetivo é o fluxo de caixa.
 O fluxo de caixa é o movimento de entrada e saída de recursos financeiros da empresa. A entrada de recursos é proveniente das atividades de venda de produtos/serviços ou da venda de algum ativo da empresa (equipamento, veículo, imóvel, por exemplo). Quando a entrada de recursos é maior do que a saída, temos um saldo positivo, caracterizando uma situação superavitária. Por outro lado, quando a saída de recursos é maior do que a entrada, temos uma situação deficitária. Um fluxo de caixa tem uma característica temporal, pode ser diário, semanal, mensal, anual, e traz componentes de projeção ou estimativa. É importante considerar os saldos de ciclos anteriores para compor as disponibilidades (ou indisponibilidades) nos ciclos posteriores. O fluxo de caixa é uma das mais importantes ferramentas de gestão financeira de uma empresa.  Visa demonstrar e também projetar, em períodos futuros, o resultado de todas as entradas e as saídas de recursos financeiros em regime de caixa (e não contábil).  
	Ele permite ao empresário lançar suas contas a pagar e seus direitos a receber, além de estimativas de receitas e despesas, apurando assim o saldo disponível ou mesmo indisponível, permitindo medidas antecipadas de gestão. É um poderoso instrumento gerencial na antecipação de problemas de liquidez e endividamento, sintomático de rentabilidade, lucratividade e eficácia empresarial. Quanto maior for a proximidade entre a projeção do fluxo de caixa e o efetivamente realizado, maior será o conhecimento do empresário sobre seu negócio. O fluxo de caixa deve ser utilizado como controle e, principalmente, instrumento na tomada de decisões. O empresário deve inserir informações de entradas e saídas conforme as necessidades da empresa. Com as informações, é possível elaborar a estrutura gerencial de resultados e a análise de sensibilidade, calcular a rentabilidade e a lucratividade, entre outros pontos. Manter as contas em dia é muito importante para a saúde do negócio e para poder planejar uma gestão empresarial eficiente. Use a planilha que o Sebrae preparou para ajudar a organizar as contas do seu negócio.

Continue navegando