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MANUAL_BASICO_DE_CONDUCAO_OPERACAO_E_MAN


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MANUAL BÁSICO DE CONDUÇÃO, 
OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE VIATURAS 
DE EMERGÊNCIA 
 
 
1º TENENTE BM LEONARDO VIANA TRANCOSO, RG: 35.694 
2º TENENTE BM MORGANA FERREIRA ALVES, RG: 37.891 
 2
INTRODUÇÃO 
 
Nas últimas décadas, o aumento populacional do Estado do Rio de Janeiro, 
impõe ao CBMERJ o grande desafio de elevar cada vez mais a qualidade dos 
nossos serviços e a criação de novas especialidades, a fim de atender a crescente 
demanda dos socorros diários. Uma das conseqüências dessa nova realidade é o 
aumento da frota de veículos, principalmente nas metrópoles, o que cria a 
necessidade do aperfeiçoamento de nossos militares da QBMP 2, e demais militares 
que exercem a função de condutores de viaturas, capacitando-os a enfrentar com 
qualidade e profissionalismo, os novos riscos e dificuldades no trânsito, ao conduzir 
nossos heróis, em todo o Estado. Esta é uma das funções do Centro de 
Treinamento e Reciclagem de Motoristas, pois, sendo o CBMERJ uma tropa 
essencialmente motorizada, fundamental é o aperfeiçoamento de nossos 
profissionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3
SUMÁRIO 
UNIDADE I – LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 
1.Apresentação do Código de Trânsito Brasileiro......................................................05 
1.1.Categoria de Habilitação e Relação com veículos Conduzidos...........................06 
1.2.Viaturas Operacionais e Administrativas da Corporação com as Devidas 
Categorias Específicas...............................................................................................08 
1.3.Definição sobre Os Condutores do CBMERJ.......................................................15 
1.4.Documentação Exigida para Condutor e Veículo................................................17 
1.5.Registros e Licenciamentos dos Veículos............................................................18 
1.6.Documentações para Condução de Viaturas do CBMERJ..................................19 
1.7.Sinalizações Viárias.............................................................................................19 
1.8.Infrações, Crimes de Trânsito e Penalidades.......................................................31 
1.9.Crimes de Trânsito...............................................................................................47 
1.10.Regras Gerais de Estacionamento, Parada e Circulação..................................51 
1.11.Classificação das Vias........................................................................................56 
1.12.Legislação Específica para Veículos de Emergência........................................57 
 
UNIDADE II – DIREÇÃO DEFENSIVA 
2.1. Conceito De Direção Defensiva..........................................................................61 
2.2. A Direção Defensiva Pode Ser Dividida Em........................................................61 
2.3. Condutor Defensivo.............................................................................................61 
2.4. A Importância Da Direção Defensiva..................................................................62 
2.5. Elementos Fundamentais Da Direção Defensiva................................................62 
2.6. Condições Adversas............................................................................................64 
2.7. Condições Adversas Da Luz...............................................................................64 
2.8. Condições Adversas Do Tempo..........................................................................66 
2.9. Condições Adversas Da Via................................................................................67 
2.10. Condições Adversas No Trânsito......................................................................68 
2.11. Condições Adversas Do Veículo.......................................................................70 
2.12. Condições Adversas Do Motorista...................................................................74 
2.13. Colisões.............................................................................................................81 
2.14. Comportamentos Seguros No Trânsito.............................................................90 
 
 
 4
UNIDADE III – ESTRUTURA E MANUTENÇÃO DA CORPORAÇÃO 
3.1. O CSM/Mmoto.....................................................................................................98 
3.2. O Comandante Do CSM/Mmoto..........................................................................99 
3.3. Os Oficiais Do CSM/Mmoto...............................................................................100 
3.4. Os Técnicos Do CSM/Mmoto............................................................................100 
3.5. Os Comandantes De Unidades.........................................................................100 
3.6. O Chefe Da Subseção De Manutenção E Transportes....................................101 
3.7. As Subseções De Manutenção E Transportes (SsMT).....................................101 
3.8. Condutores E Operadores De Viaturas.............................................................101 
3.9. Objetivos Da Manutenção De Viaturas No CBMERJ........................................103 
3.10. Conceito De Manutenção................................................................................103 
3.11. Os Métodos De Manutenção...........................................................................104 
3.12. Os Escalões Da Manutenção No CBMERJ.....................................................105 
3.13. Funcionamento Dos Motores Ciclo Diesel (Comparativo)...............................105 
3.14. Funcionamento Dos Motores Ciclo Otto A Quatro Tempos............................109 
3.15. Sistema De Lubrificação..................................................................................111 
3.16. Sistema De Arrefecimento.............................................................................116 
3.17. Sistema De Alimentação (Ciclo Otto E Diesel)..............................................123 
3.18. Freios.............................................................................................................137 
3.19. Direção..........................................................................................................145 
3.20. Suspensão.....................................................................................................148 
3.21. Rodas E Pneus..............................................................................................155 
3.22. Sistemas Elétricos E Eletrônicos...................................................................163 
3.23. Embreagem...................................................................................................176 
 
 
UNIDADE IV – OPERAÇÃO COM VIATURAS BÁSICAS DE ATENDIMENTO DE 
EMERGÊNCIA 
4.1. Operação Com AT.............................................................................................183 
4.2. Operação Com ABT..........................................................................................201 
4.3. Operação Com ATE..........................................................................................219 
4.4. Operação Com ABS..........................................................................................226 
 
 
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UNIDADE I 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 
 
1. APRESENTAÇÃO DO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO 
A Lei de numero 9.503, de 23 de setembro de 1997, alterada pela Lei n 9.602, 
de 21 de janeiro de 1998, que entrou em vigor em 23 de janeiro de 1998, tem por 
principal objetivo promover a cidadania, garantindo ao cidadão o direito ao transito 
seguro. 
O Código de Transito Brasileiro (CTB) estabelece a responsabilidade dos 
órgãos componentes do Sistema Nacional de Trânsito por erros e danos 
ocasionados aos cidadãos a fim de garantir o direito do transito seguro aos usuários 
das vias. Estabelece ainda normas regulamentadorasde todas as vias terrestres, 
inclusive as praias abertas à circulação pública e as vias de condomínios, aplicável 
ainda a qualquer tipo de veículos, seus proprietários e condutores. 
Ter conhecimento das leis de trânsito e respeitá-las e obrigação de todos, 
pois sua observância proporciona segurança e eficiência na circulação de 
veículos e pedestres. 
O Código de Transito Brasileiro e composto por 341 artigos distribuídos em 20 
capítulos e 2 anexos e a sua regulamentação e feita através das resoluções do 
Conselho Nacional de Transito (CONTRAN), com jurisdição em todo território 
nacional: 
 
CAPÍTULO I - Disposições Preliminares 
CAPÍTULO II - Do Sistema Nacional de Trânsito 
CAPÍTULO III - Das Normas Gerais de Circulação e Conduta 
CAPÍTULO IV - Dos Pedestres e Condutores de Veículos Não Motorizados 
CAPÍTULO V - Do Cidadão 
CAPÍTULO VI - Da Educação para o Trânsito 
CAPÍTULO VII - Da Sinalização de Trânsito 
CAPÍTULO VIII - Da Engenharia de Tráfego, da Operação, da Fiscalização e do 
Policiamento Ostensivo de Trânsito 
CAPÍTULO IX - Dos Veículos 
CAPÍTULO X - Dos Veículos em Circulação Internacional 
CAPÍTULO XI - Do Registro de Veículos 
 6
CAPÍTULO XII - Do Licenciamento 
CAPÍTULO XIII - Da Condução de Escolares 
CAPÍTULO XIV - Da Habilitação 
CAPÍTULO XV - Das Infrações 
CAPÍTULO XVI - Das Penalidades 
CAPÍTULO XVII - Das Medidas Administrativas 
CAPÍTULO XVIII - Do Processo Administrativo 
CAPÍTULO XIX - Dos Crimes de Trânsito 
CAPÍTULO XX - Disposições Finais e Transitórias 
ANEXO I - Dos Conceitos e Definições 
ANEXO II - Sinalização 
 
LEI: Estabelece as regras e normas de caráter geral, sendo votada pelo Poder 
Legislativo e executada pelo Poder Executivo. 
 
DECRETO: Regulamenta e disciplina a aplicação da Lei, sendo baixada por 
iniciativa do Poder Executivo. 
 
RESOLUÇÃO: Estabelece as normas emanadas dos órgãos normativos do Sistema 
Nacional de Trânsito. 
 
PORTARIA: Editadas pelos DETRAN e demais entidades do Sistema Nacional de 
Trânsito regulamentam o cumprimento e determina procedimentos para suprir 
pontos omissos das normas, adaptando-as as peculiaridades de cada região. 
 
1.1. CATEGORIA DE HABILITAÇÃO E RELAÇÃO COM VEÍCULOS 
CONDUZIDOS 
 
1.1.1. TABELA DE CORRESPONDÊNCIA E PREVALÊNCIA DAS CATEGORIAS 
ANEXO I DA RESOLUÇÃO 168 DE 14 DE DEZEMBRO DE 2004 
 
 
 
 7
CATEGORIA ESPECIFICAÇÃO 
“A” 
Todos os veículos automotores e elétricos, de duas ou três rodas, 
com ou sem carro lateral. 
 
“B” 
 
 
 
“B” 
 
 
Veículos automotores e elétricos, de quatro rodas cujo peso bruto 
total não exceda a três mil e quinhentos quilogramas e cuja 
lotação não exceda a 08 (oito) lugares, excluído o do motorista, 
contemplando a combinação de unidade acoplada, reboque, 
semi-reboque ou articulada, desde que atenda a lotação e 
capacidade de peso para a categoria. 
 
“C” 
 
Todos os veículos automotores e elétricos utilizados em 
transporte de carga, cujo peso bruto total exceda a três mil e 
quinhentos quilogramas; tratores, máquinas agrícolas e de 
movimentação de cargas, motor-casa, combinação de veículos 
em que a unidade acoplada, reboque, semi-reboque ou 
articulada, não exceda a 6.000 kg de PBT e, todos os veículos 
abrangidos pela categoria “B”. 
 
“D” 
Veículos automotores e elétricos utilizados no transporte de 
passageiros, cuja lotação exceda a 08 (oito) lugares e, todos os 
veículos abrangidos nas categorias “B” e “C”. 
 
“E” 
 
Combinação de veículos automotores e elétricos, em que a 
unidade tratora se enquadre nas categorias “B”, “C” ou “D”; cuja 
unidade acoplada, reboque, semi-reboque, articulada, ou ainda 
com mais de uma unidade tracionada, tenha seis mil quilogramas 
ou mais, de peso bruto total, ou cuja lotação exceda a oito 
lugares, enquadrados na categoria trailer, e, todos os veículos 
abrangidos pelas categorias “B”, “C” e “D”. 
 
 
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1.2. VIATURAS OPERACIONAIS E ADMINISTRATIVAS DA CORPORAÇÃO COM 
AS DEVIDAS CATEGORIAS ESPECÍFICAS: 
 
CATEGORIA “B” 
 
 
 V1 Viatura tipo sedan com capacidade para cinco passageiros. 
Empregada no transporte de pessoal. 
 
 
V2 
Viatura de porte médio, tipo “perua”, com capacidade para oito 
passageiros ou carga até 600 kg. Empregada no transporte de 
pessoal ou carga. 
 
 V3 
Viatura tipo “Jeep” com capacidade para cinco passageiros, ou 
carga até 350 kg, com tração dianteira e traseira. Empregado no 
transporte de pessoal. 
 
 
 V5 
Viatura tipo “pick-up” com capacidade para dois ou três 
passageiros na cabine. Podendo transportar até 500 kg. 
Empregada no transporte de carga. 
 
 
 AST - Auto Serviços Técnicos 
Viatura tipo sedan com capacidade para cinco passageiros. 
Empregada no transporte de pessoal para operações de 
fiscalização e perícia técnica. 
 
 
 9
 AR - Auto Rápido ou Auto-Registro 
Viatura de porte médio, capacidade para 5 passageiros, tipo pick-up, de cabine 
dupla e compartimento de carga. Atua como batedor do trem de socorro e nos 
Serviços de Manobra D’água. 
 
 ABSL - Auto Busca e Salvamento Leve 
Viatura marca Mercedes Benz, modelo Sprinter, com 
capacidade para 6 passageiros. Possui motor de 4 cilindros 
Turbo Intercooler CDI, com câmbio de 5 marchas e capacidade de carga de 1.660 
Kg. Provida de carroceria própria para transporte de equipamentos de salvamento e 
apoio. Empregada em operações de Busca e Salvamento. 
 
 ASE – Auto Socorro de Emergência 
Viatura de porte médio, tipo furgão marca mercedes Benz, modelo Sprinter, 
capacidade para 3 passageiros, motor de 4 cilindros Turbo Diesel Intercooler CDI, 
câmbio de 5 marchas e com capacidade de carga 1.660 Kg. Dotada de 
equipamentos médicos próprios de uma UTI móvel. Podem ser classificadas como 
avançadas (ASE-A) ou básicas (ASE-B). Empregada em atendimento de urgência 
em socorros e nas remoções de transporte inter-hospitalar. 
 
 APC - Auto Posto de Comando 
Viatura de porte médio, tipo “perua”, de característica própria, 
marca GM, modelo GRAND BLAZER, capacidede para 5 
passageiros, motor de 6 cilindros à gasolina, cambio de 5 marchas e com 
capacidade de carga de 3.485 Kg. Empregada no transporte de pessoal do alto 
comando da Corporação para operações de socorro. 
 
 
 10
 ACO - Auto Comando Operacional 
Viatura de pequeno porte, tipo veículo de passeio, marca GM, 
modelo Corsa Sedan, capacidade para 5 passageiros, motor de 
4 cilindros à gasolina, com cambio de 5 marchas e com capacidade de carga de 983 
Kg. Viatura destinada para transporte do Comandante da Unidade Operacional ao 
local de sinistro ou em qualquer outra situação em que se faça necessária a sua 
presença. 
 
 
CATEGORIA “C” 
 
 AT - Auto Tanque 
Viatura de grande porte provida de cabine simples e carroceria de características 
próprias. Capacidade para 3 passageiros, marca VW, modelo 16220, motor 
CUMMINS de 6 cilindros, com câmbio de 6 marchas e com capacidade de carga de 
30.000 Kg. Dotada de bomba de incêndio acionada por um motor independente. 
Possui, ainda, compartimentos para transporte de equipamentos e reservatório 
d’água com capacidade variando de 5.000 a 8.000 litros, dependendo do modelo. 
Empregada nos abastecimento nos serviços de combate a incêndio. 
 
ATE – Auto Tático de Emergência 
Veículo de porte variável do tipo furgão, destinada ao transporte de pessoal e 
materiais destinados às operações diversas de busca e salvamento, combate a 
incêndio e atendimento pré-hospitar. Possui materiais próprios para busca e 
salvamento, recursos de série para o serviço de iluminação com gerador fixo, corpo 
de bomba, tanque com capacidade de armazenar até 1.000 litros de água e carretel 
com mangote de 50m, sendo capaz de efetuar um combate rápido a princípios de 
 11
incêndios e em acidentes automobilísticos, com vazão de até 25L/min. Em sua 
traseira há um compartimento para a prestação do socorro de emergência pré-
hospitalar e transporte de vítimas. Omodelo em uso no CBMERJ é comercializado 
pelo seu fabricante (IVECO-Magirus) com a denominação FRAP, que é a sigla de 
Fire-Rescue-Ambulance-Personnel. Empregada nos serviços de busca e 
salvamento, combate a incêndio e atendimento pré-hospitar. 
 
 
 ABT - Auto Bomba Tanque 
Viatura de grande porte provida de cabine dupla e carroceria de características 
própria. Capacidade para 6 passageiros, marca VW, modelo 17.210, motor 
CUMMINS de 6 cilindros à DIESEL com TURBO INTERCOOLER, câmbio de 6 
marchas e com capacidade de carga de 34.000 Kg. Dotada de bomba de incêndio 
acionada pelo motor de tração da viatura. Possui compartimentos para transporte de 
equipamentos e reservatório d’água com capacidade entre 4.000 e 5.000 litros, 
dependendo do modelo. Empregada nos serviços de combate a incêndio. 
 
 ABI - Auto Bomba para Inflamáveis 
Viatura de grande porte provida de cabine dupla e carroceria de características 
própria. Capacidade para 6 passageiros. Dotada de bomba de incêndio acionada 
pelo motor de tração. Possui compartimentos para transporte de equipamentos e 
reservatório d’água com capacidade variando de 3.000 à 6.000 litros, dependendo 
do modelo. Equipada com um tanque de espuma com capacidade para 200 litros de 
líquido gerador de espuma. Empregada nos serviços de combate a incêndio. 
 
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ABS – Auto Bomba Salvamento 
 Viatura de porte variável, provida de cabine simples ou 
dupla e carroceria própria para transporte de equipamentos de salvamento, combate 
a incêndio e apoio. Possui um reservatório d’água com capacidade de 1.500 litros e 
uma bomba de incêndio veicular tipo centrifuga, com vazão nominal de 450 LPM a 
20 kg/cm2 e sistema de refrigeração auxiliar independente do sistema de 
refrigeração do motor, duas expedições de 38 mm., uma de cada lado da viatura. 
Possui instalado na traseira da viatura mangotinho com diâmetro nominal de 25,4 
mm. e 30 (trinta) metros de comprimento, tendo na sua extremidade instalado um 
esguicho em metal não ferroso, regulável para jato pleno e neblinado, com bloqueio 
total. Dispõe ainda de 2 holofotes, com lâmpadas halógenas, tipo palito, de 500 W 
de potência, alimentados através de um gerador de 1000 W, 220 V. Empregada em 
operações de busca e salvamento, e combate a princípios de incêndio. 
 
 
 ASSF - Auto Servico Socorro Florestal modelo UNIMOG 
Viatura de médio porte rovida de cabine simples e carroceria de 
características próprias. Dotada de bomba de incêndio acionada 
por um motor independente. Possui, ainda, compartimentos para transporte de 
equipamentos e reservatório d’água com capacidade de 1.500 litros. Empregada nos 
serviços de combate a incêndio urbano e florestal. 
 
 AEM - Auto Escada-Mecânica 
Viatura de grande porte marca Mercedes Benz, modelo Meltz, motor de 6 cilindros 
Diesel Turbo, com câmbio de 8 marchas e capacidade para 3 passageiros. Provida 
 13
de cabine dupla e um feixe de escadas, composto de lanços engavetados, o qual é 
montado sobre chassi de desenho característico. Dotada de sistema hidráulico para 
movimentação da escada. Em alguns modelos possui um currico de mangueira 
acoplado a um dispositivo próprio localizado na traseira. Empregada em operações 
de salvamento e combate a incêndio. 
ABP – Auto Bomba Plataforma 
 Veículo multifuncional de médio porte e dotado de cabine dupla, é destinado 
ao transporte de pessoal e materiais operacionais. Possui recursos próprios para 
salvamento, torre de iluminação, corpo de bomba, tanque com capacidade de 
armazenar até 1.600 litros de água e plataforma articulada de acionamento 
hidráulico com alcance vertical de 30 metros. Sua característica compacta e 
multifuncional confere autossuficiência e rapidez para combate a incêndios de 
pequeno e médio porte, bem como para as operações de salvamento diversas. É 
ideal para acessar logradouros mais estreitos que inviabilizam a utilização de um 
número maior de viaturas, algo muito comum no dia-a-dia da Corporação. 
Empregada nos serviços de salvamento e combate a incêndio. 
ABSG – Auto Bomba e Salvamento Guindaste 
 Veículo de porte variável, com cabine simples ou dupla, 
destinada ao transporte de pessoal e materiais destinados às operações diversas de 
Busca e Salvamento. Possui também corpo de bomba de funcionamento 
independente da tração do veículo, tanque com capacidade de armazenar 2.000 
litros de água e carretel com mangote para combate rápido a pequenos incêndios e 
em acidentes automobilísticos. Em sua traseira há um guindaste hidráulico com 
momento de carga útil mínimo de 3.500 kgf/m e ângulo de giro de 180 graus, 
podendo ser empregado no arrastamento e no içamento de cargas. 
 14
 
 
 
 APM - Auto Plataforma Mecânica 
Viatura de grande porte, marca Mercedes Benz, modelo 662T2, 
com capacidade para 3 passageiros, motor de 6 cilindros Diesel 
Turbo Intercooler, cambio de 8 marchas, com de cabine simples 
e dutos cilíndricos articuláveis, montados sobre chassi de desenho característico. 
Dotado de sistema hidráulico para articulação dos dutos e de uma cesta metálica 
para transporte do operador, sendo esta localizada na extremidade do duto superior. 
Possui, conectado aos dutos, uma tubulação para água. Empregada em operações 
de salvamento e combate a incêndio. 
 
 AGM - Auto Guincho Mecânico 
Viatura de grande porte, provida de cabine simples e carroceria 
aberta de característica própria. Marca LINK-BELT, modelo 
HTC835, capacidade para 1 passageiro (operador), com motor 
de 6 cilindros CUMMINS Diesel Turbo Intercooler, com cambio 
hidramático e com capacidade de carga de 19700 Kg. Dotado de um conjunto de 
braços retráteis que são acionados por um sistema hidráulico e um carretel de cabo 
de aço. Empregado no içamento e tracionamento de cargas em operações de 
salvamento. 
 
 APP – Auto Produtos Perigosos 
Veículo do tipo HAZ-MAT com especificações gerais que atende 
a necessidade de transporte de grande quantidade de equipes e 
equipamentos próprios para operações de emergência com 
produtos perigosos, com Chassi Mercedes Benz, com cabine dupla do motorista 
com 04 assentos além do assento do motorista, com reservatório para , no mínimo, 
250 litros de água e estrutura de aço resistente ( aço carbono ) e lataria de 
revestimento em alumínio e super estrutura em metalão ou perfis de duralumínio e 
com as seguintes especificações pormenorizadas com compartimento posterior 
dotado de armários para acondicionamento de equipamentos. Serve de ponto base 
 15
para ações de comando de operações complexas, com ar condicionado para 
cabines e geração de pressão positiva no compartimento traseiro, com portas de 
boa vedação tipo ônibus evitando entrada de gases, equipado de guindaste tipo 
Munk na traseira, guincho dianteiro e traseiro e estação de recarga para cilindros e 
compressor de ar mandado devidamente equipado com as mangueiras para 
operadores em áreas de espaço restrito, com sistema de transrecepção móvel para 
VTR com longo alcance, e que permita a passagem da cabine dupla para o 
compartimento traseiro com pára-brisas e vidros nas portas e lataria adesivados com 
película corta-radiação devidamente autorizada pelo DETRAN. Empregada no 
transporte de grande quantidade de equipes e equipamentos próprios para 
operações de emergência com produtos perigosos. 
 
 ARC - Auto Remoção de Cadáver 
Viatura marca Mercedes Benz, modelo 710, com capacidade 
para 3 passageiros, motor de 4 cilindros Turbo Diesel, com 
câmbio de 5 marchas, com capacidade de carga de 9.100 Kg. Provida de cabine 
simples e carroceria com característica própria. Possui 4 gavetas para cadáver, 
destinadas ao transporte de restos mortais humanos. Empregada em operações de 
remoção de cadáver. 
 
CATEGORIA “D” 
 
 V4 
Viatura tipo ônibus, com capacidade variável de passageiros, 
indo dos ônibus de quarenta e quatro passageiros até os 
micro-ônibus e vans de 16 lugares. Empregadono transporte de pessoal. 
 
ATT – Auto Transporte de Tropa 
Viatura para transporte de tropa com capacidade de 8 toneladas ou 40 passageiros. 
Utilizada em campanhas táticas para o deslocamento de efetivo. Idealizada para 
 16
atuar em situações de calamidades e de grande mobilização, pode trafegar em 
alagamentos de até um metro, onde viaturas convencionais dificilmente poderiam 
acessar sem sofrer danos. Dotada de sistema de tração 4X4, é capaz de superar 
terrenos acidentados e com baixa aderência, mesmo com uma das rodas fora do 
chão. Sua parte traseira é equipada com dispositivos para acoplamento de carretas 
com materiais diversos, a exemplo do Hospital de Campanha e das Lanchas do 
Grupamento Marítimo. Sua carroceria é projetada para transportar 40 militares, 
sentados, com cinto de segurança e abrigados por toldo impermeável, que, se 
necessário, pode ser removido. Além de transportar tropas, o veículo dispõe também 
de compartimento para acomodação de materiais de campanha (pás, enxadas, 
cavadeiras e outros). 
 
CATEGORIA “E” 
 
 ATR - Auto Tanque Reboque 
Viatura de grande porte, composta de ACM - Auto Cavalo Mecânico e TR - tanque 
reboque, de características próprias. Dotada de bomba de incêndio acionada por um 
motor independente, com pequeno compartimento para transporte de equipamentos 
e reservatório d’água com capacidade para 30.000 litros. Empregada no apoio para 
o abastecimento nos serviços de combate a médios e grandes incêndios. 
Obs.: o ACM quando não acoplado ao tanque reboque poderá ser dirigido por 
condutores habilitados nas categorias “C” ou “D”. 
 
ARM - Auto Reboque Mecânico 
Viatura de grande porte marca VOLVO, modelo NL10320, com 
capacidade para 3 passageiros, com motor de 6 cilindros 
Diesel Turbo Intercooler, com câmbio de 8 marchas e com capacidade de carga de 
16.000 Kg. Provida de cabine simples e carroceria aberta. Dotada de sistema de 
guincho. Empregado no reboque de viaturas. 
 
 17
OBS: A cada ano o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro adquire 
novas viaturas acompanhando o avanço tecnológico verificado no mundo. 
 
1.3. DEFINIÇÃO SOBRE OS CONDUTORES DO CBMERJ 
 
1.3.1. CONDUTOR OPERACIONAL 
• QBMP/2: 
 Vtr Combate a Incêndio; 
 Vtr Aéreas; 
 Vtr de Emprego Específico. 
 
• TODAS AS QBMP: 
 Vtr Operacionais desde que capacitado pelo Centro de Treinamento e 
Reciclagem de Motoristas e habilitado para a viatura respectiva. 
 
1.3.2. CONDUTOR ADMINISTRATIVO 
• VIATURAS ADMINISTRATIVAS 
 
OFICIAIS – Qualquer Quadro e Posto 
PRAÇAS – Qualquer QBMP e Graduação 
Desde que autorizado em Boletim do Comando Geral pelo Centro de 
Treinamento e Reciclagem de Motoristas e devidamente habilitado pelo DETRAN. 
 
1.4. DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA CONDUTOR E VEÍCULO 
 
1.4.1. DOCUMENTOS DE PORTE OBRIGATÓRIO (RESOLUÇÃO 205). 
Considerando que a utilização de cópias reprográficas do Certificado de 
Registro e Licenciamento Anual – CRLV dificulta a fiscalização, resolve: 
 
Art. 1º. Os documentos de porte obrigatório do condutor do veículo são: 
I – Autorização para Conduzir Ciclomotor – ACC, Permissão para Dirigir ou Carteira 
Nacional de Habilitação – CNH, no original; 
II – Certificado de Registro e Licenciamento Anual – CRLV, no original; 
 18
 §1º. Os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal deverão 
expedir vias originais do Certificado de Registro e Licenciamento Anual – CRLV, 
desde que solicitadas pelo proprietário do veículo. 
 §2º. Da via mencionada no parágrafo anterior deverá constar o seu número de 
ordem, respeitada a cronologia de sua expedição. 
 
Art. 2º. Sempre que for obrigatória a aprovação em curso especializado, o condutor 
deverá portar sua comprovação até que essa informação seja registrada no 
RENACH e incluída, em campo específico da CNH, nos termos do §4o do Art. 33 da 
Resolução do CONTRAN nº 168/2005. 
 
Art. 6º. Revogada a Resolução do CONTRAN nº 13/98. 
 
Art. 232 – CTB: Conduzir veículo sem os Documentos de porte obrigatório. 
- Infração leve (retenção do veículo até apresentação do documento). 
 
1.5. REGISTRO E LICENCIAMENTO DOS VEÍCULOS (CAP 6 ART. 120 A 129. 
RESOLUÇÃO 187 E 209) 
 
Art. 120. Todo veículo automotor, elétrico, articulado, reboque ou semi-reboque, 
deve ser registrado perante o órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito 
Federal, no Município de domicílio ou residência de seu proprietário, na forma da lei. 
 §1º Os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal somente 
registrarão veículos oficiais de propriedade da administração direta, da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de qualquer um dos poderes, com 
indicação expressa, por pintura nas portas, do nome, sigla ou logotipo do órgão ou 
entidade em cujo nome o veículo será registrado, excetuando-se os veículos de 
representação e os previstos no art. 116. 
 §2º O disposto neste artigo não se aplica ao veículo de uso bélico. 
 
1.5.1. (Art. 123) – Certificado de Registro e de Veículos (CRV): 
Cada veículo deve ser cadastrado em um órgão oficial de trânsito. 
Completado o cadastramento, é emitido pelo órgão um Certificado de Registro de 
 19
Veículo, que não é porte obrigatório, devendo ser guardado em local seguro para 
futuras alterações, como: 
 I - transferência de propriedade; 
 II - o proprietário mudar o Município de domicílio ou residência; 
 III - for alterada qualquer característica do veículo; 
 IV - houver mudança de categoria. 
Qualquer destas alterações deve ser comunicada e registrada imediatamente. 
O prazo máximo para transferência de propriedade é de 30 dias: ultrapassar este 
prazo constitui infração GRAVE (Art. 233). 
1.5.2 Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV): 
Documento semelhante ao Certificado de Registro de Veículo, acrescido de 
informação sobre pagamento da taxa anual do IPVA e do Seguro Obrigatório 
(DPVAT). Esse documento é de porte obrigatório e deverá estar acompanhado da 
habilitação no original. 
 
Art. 130. Todo veículo automotor, elétrico, articulado, reboque ou semi-reboque, 
para transitar na via, deverá ser licenciado anualmente pelo órgão executivo de 
trânsito do Estado, ou do Distrito Federal, onde estiver registrado o veículo. 
 1º O disposto neste artigo não se aplica a veículo de uso bélico. 
 
1.6. DOCUMENTAÇÕES PARA CONDUÇÃO DE VIATURAS DE CBMERJ 
CONDUTOR: 
– Identidade do CBMERJ 
– CNH válida 
 VIATURA: 
– Ficha de Acidente de Trânsito 
– Ficha da Viatura 
– Documentos de porte obrigatório 
 
1.7. SINALIZAÇÕES VIÁRIAS 
Art. 90. 1°: O órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via é 
responsável pela implantação da sinalização, respondendo pela sua falta, 
insuficiência ou incorreta colocação. 
 20
 
1.7.1. CLASSIFICAÇÃO DOS SINAIS DE TRÂNSITO – ANEXO II (CTB) 
Os sinais de trânsito, de acordo com sua função, podem ser: 
 Verticais; 
 Horizontais; 
 Dispositivos de sinalização auxiliar; 
 Luminosos; 
 Sonoros; 
 Gestos do agente de trânsito e do condutor. 
1.7.2 Sinalização Vertical 
É um subsistema da sinalização viária cujo meio de comunicação está na 
posição vertical, normalmente em placa, fixado ao lado ou suspenso sobre a pista, 
transmitindo mensagens de caráter permanente e, eventualmente, variáveis, através 
de legendas e/ou símbolos pré-reconhecidos e legalmente instituídos. 
 
Sinalização de Regulamentação 
Tem por finalidade informar aos usuários das condições, proibições, obrigações 
ou restrições no uso das vias. Suas mensagens são imperativas e seu desrespeito 
constitui infração. 
 21
 
 
 
 
 22
 
 
Sinalização de Advertência 
Tem por finalidade alertar aos usuários da via para condições potencialmente 
perigosas, indicando sua natureza. Suas mensagens possuem caráter de 
recomendação. 
 
 
 23
 
 
 
 
 
 24
 
Sinalização de Indicação 
Tem por finalidadeidentificar as vias, os destinos e os locais de interesse, bem 
como orientar condutores de veículos quanto aos percursos, os destinos, as 
distâncias e os serviços auxiliares, podendo também ter como função a educação do 
usuário. Suas mensagens possuem um caráter meramente informativo ou educativo, 
não constituindo imposição. 
Orientação e Destino 
 
 
 
 
Serviços Auxiliares 
 
 Serviço Abastecimento Serviço Restaurante Hotel Serviço Área de 
 Mecânico Sanitário Telefônico Camping 
 25
 
 Aeroporto Estacionamento Área de Transporte Ponto de Travessia de Pronto 
 de Trayler Estacionamento sobre a água Parada/Ônibus Pedestres Socorro 
 
 
 
Educativas 
 
 
 
 
 
 
1.7.3 Sinalização Horizontal 
Subsistema da sinalização viária que se utiliza de linhas, marcações, símbolos 
e legendas, pintados ou apostos sobre o pavimento das vias. Função: organizar o 
fluxo de veículos e pedestres; controlar e orientar os deslocamentos em situações 
com problemas de geometria, topografia ou frente a obstáculos; complementar os 
sinais verticais de regulamentação, advertência ou indicação. Em casos específicos, 
tem poder de regulamentação. 
 
 
Faixa simples e contínua 
 
Não permite ultrapassagem 
Amarela: divide a via em dois fluxos opostos 
Branca: divide a via em fluxos de mesmo sentido 
 
 
 
Faixa simples e tracejada (seccionada) 
 
Permite ultrapassagem 
Amarela: divide a via em dois fluxos opostos 
Branca: divide a via em fluxos de mesmo sentido 
 
 26
 
 
Faixa dupla contínua 
 
Não permite ultrapassagem 
Amarela: divide a via em dois fluxos opostos 
 
 
 
Faixa dupla contínua/seccionada 
 
Ultrapassagem permitida somente no sentido "A" 
Amarela: divide a via em dois fluxos opostos 
 
 
Marcas Longitudinais 
 
 
Marcas Transversais 
 
 27
 
Marcas de Canalização 
 
 
 
Marcas de Delimitação e Controle de Estacionamento e/ou Parada 
 
 
Inscrições no Pavimento 
 
 
 
 
 28
1.7.4. Dispositivos de sinalização auxiliar 
São elementos aplicados ao pavimento da via, junto a ela, ou nos obstáculos 
próximos, de forma a tornar mais eficiente e segura a operação da via. Os 
dispositivos de sinalização auxiliar aumentam a visibilidade dos sinais e chamam a 
atenção para obstáculos no local. 
 
 Cones Marcadores de Perigo Marcadores de Alinhamento 
 
 
 
 
 
 Tachões Prismas Cilindros Delimitadores 
 
 
 
 
1.7.5. Luminosos 
É um subsistema da sinalização viária que se compõe de indicações 
luminosas acionadas alternada ou intermitentemente, cuja função é controlar os 
deslocamentos. 
 
 
 
 
 29
Semáforo 
 
ATENÇÃO 
 
PARE 
 
SIGA 
 
1.7.6. Sonoros 
Os sinais sonoros somente devem ser utilizados em conjunto com os gestos 
do agente.Código dos apitos 
SINAIS DE APITO SIGNIFICADO EMPREGO 
Um silvo breve Siga 
Libera o trânsito em direção/sentido indicado 
pelo agente 
Dois silvos breves Pare Indica parada obrigatória 
Um silvo longo 
Diminua a 
marcha 
Quando for necessário fazer diminuir a 
marcha dos veículos 
 
 
1.7.7. Gestos do Agente de Trânsito e do Condutor 
 
1.7.7.1. Agentes de Trânsito 
Os gestos dos agentes de trânsito correspondem a movimentos 
convencionais de braço, para orientar e indicar o direito de passagem dos veículos. 
A sinalização dos agentes prevalece sobre as regras de circulação e as normas 
definidas por outros sinais de trânsito. 
 
Sinal Significado 
 30
 
Ordem de parada obrigatória para todos os veículos. Quando executada 
em interseções, os veículos que já se encontrem nela não são obrigados 
a parar. 
 
Ordem de parada para todos os veículos que venham de direções que 
cortem ortogonalmente a direção indicada pelos braços estendidos, 
qualquer que seja o sentido do seu deslocamento. 
 
Ordem de parada para todos os veículos que venham de direções que 
cortem ortogonalmente a direção indicada pelo braço estendido, 
qualquer que seja o sentido do seu deslocamento. 
 
Ordem de diminuição da velocidade. 
 
Ordem de parada para os veículos aos quais a luz é dirigida. 
 
Ordem de seguir. 
 
As ordens emanadas por gestos de agentes de trânsito prevalecem sobre as 
regras de circulação e as normas definidas por outros sinais de trânsito. 
 
1.7.7.2. Condutores 
Os gestos do condutor dos veículos são realizados com o braço esquerdo 
para sinalizar suas intenções de mudança de direção, redução brusca de velocidade 
ou parada. 
 
 31
 
Dobrar à esquerda 
 
Dobrar à direita 
 
Diminuir a Marcha 
ou Parar 
 
 
1.7.8. ORDEM DE PREVALÊNCIA DA SINALIZAÇÃO 
 
Art. 89. A sinalização terá a seguinte ordem de prevalência: 
- as ordens do agente de trânsito sobre as normas de circulação e outros sinais; 
- as indicações do semáforo sobre os demais sinais; 
- as indicações dos sinais sobre as demais normas de trânsito. 
 
1.8. INFRAÇÕES, CRIMES DE TRÂNSITO E PENALIDADES. 
 
INFRAÇÃO - inobservância a qualquer preceito da legislação de trânsito, às normas 
emanadas do Código de Trânsito, do Conselho Nacional de Trânsito e a 
regulamentação estabelecida pelo órgão ou entidade executiva do trânsito. 
 
Art. 256. A autoridade de trânsito, na esfera das competências estabelecidas neste 
Código e dentro de sua circunscrição, deverá aplicar, às infrações nele previstas, 
as seguintes penalidades: 
I advertência por escrito; 
II multa; 
III suspensão do direito de dirigir; 
IV apreensão do veículo; 
V cassação da Carteira Nacional de Habilitação; 
 32
VI cassação da Permissão para Dirigir; 
VII freqüência obrigatória em curso de 
reciclagem. 
 
Art. 258. As infrações punidas com multa classificam-se, de acordo com sua 
gravidade, em quatro categorias: 
 
Art. 258 Art. 259 Resolução 136 
GRAVÍSSIMA 180 UFIRs 7 PONTOS R$ 191,54 
GRAVE 120 UFIRs 5 PONTOS R$ 127,69 
MÉDIA 80 UFIRs 4 PONTOS R$ 85,13 
LEVE 50 UFIRs 3 PONTOS R$ 53,20 
 
O condutor, caso atinja 20 pontos ou mais no período de 12 meses em seu 
prontuário, terá seu direito de dirigir suspenso e deverá freqüentar um curso de 
reciclagem. Após 12 meses da data da infração, os pontos são retirados do 
prontuário do condutor. Nas infrações gravíssimas, o valor da multa pode ser 
multiplicado por 3 ou 5. 
 
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS - Art. 269. A autoridade de trânsito ou seus agentes, 
na esfera das competências estabelecidas neste Código e dentro de sua 
circunscrição, deverá adotar as seguintes medidas administrativas: 
I retenção do veículo; 
II remoção do veículo; 
III recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação; 
IV recolhimento da Permissão para Dirigir; 
V recolhimento do Certificado de Registro; 
 33
VI recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual; 
VII (VETADO) 
VIII transbordo do excesso de carga; 
IX realização de teste de dosagem de alcoolemia ou perícia de substância 
entorpecente ou que determine dependência física ou psíquica; 
 
 
1.8.1. INFRAÇÕES GRAVÍSSIMAS – 7 PONTOS 
 
Art. 
CTB 
Infração Penalidade Medida 
Administrativa 
 
162 
I 
Dirigir veículo sem possuir 
Carteira Nacional de 
Habilitação ou Permissão para 
Dirigir. 
CRIME DE TRÂNSITO (art. 309) 
Multa (três vezes) e 
apreensão do 
veículo. 
 
 
 
162 
II 
Dirigir veículo com Carteira 
Nacional de Habilitação ou 
Permissão para Dirigir cassada 
ou com suspensão do direito de 
dirigir. 
CRIME DE TRÂNSITO (art. 309) 
Multa (cinco vezes) e 
apreensão do 
veículo. 
 
 
162 
III 
Dirigirveículo com Carteira 
Nacional de Habilitação ou 
Permissão para Dirigir de 
categoria diferente da do 
veículo que esteja conduzindo. 
Multa (três vezes) e 
apreensão do 
veículo. 
Recolhimento do 
documento de 
habilitação. 
 
 
162 
V 
Dirigir veículo com validade da 
Carteira Nacional de 
Habilitação vencida há mais de 
trinta dias. 
Multa. Recolhimento da 
Carteira Nacional 
de Habilitação e 
retenção do 
veículo até a 
apresentação de 
condutor 
habilitado. 
 34
 
 
165 
Dirigir sob a influência de álcool 
ou de qualquer outra 
substância psicoativa que 
determine 
dependência: (Redação dada 
pela Lei nº 11.705, de 2008). 
 
Multa (cinco vezes) e 
suspensão do direito 
de dirigir por 12 
(doze) meses. 
Retenção do 
veículo até a 
apresentação de 
condutor 
habilitado e 
recolhimento do 
documento de 
habilitação. 
170 Dirigir ameaçando os pedestres 
que estejam atravessando a via 
pública, ou os demais veículos. 
CRIME DE TRÂNSITO (art. 306) 
Multa e suspensão 
do direito de dirigir. 
retenção do 
veículo e 
recolhimento do 
documento de 
habilitação. 
 
1.8.1. INFRAÇÕES GRAVÍSSIMAS – 7 PONTOS 
Art. 
CTB 
Infração Penalidade Medida 
Administrativa 
 
173 
Disputar corrida por espírito de 
emulação. 
CRIME DE TRÂNSITO (art. 308) 
Multa (três vezes), 
suspensão do direito 
de dirigir e apreensão 
do veículo. 
Recolhimento do 
documento de 
habilitação e 
remoção do 
veículo. 
 
 
174 
Promover, na via, competição 
esportiva, eventos organizados, 
exibição e demonstração de 
perícia em manobra de veículo, 
ou deles participar, como 
condutor, sem permissão da 
autoridade de trânsito com 
circunscrição sobre a via. 
Multa (cinco vezes), 
suspensão do direito 
de dirigir e apreensão 
do veículo. 
Recolhimento do 
documento de 
habilitação e 
remoção do 
veículo. 
 
176 
I 
Deixar o condutor envolvido em 
acidente com vítima de prestar 
ou providenciar socorro à 
vítima, podendo fazê-lo. 
CRIME DE TRÂNSITO (art. 304) 
Multa (cinco vezes) e 
suspensão do direito 
de dirigir. 
Recolhimento do 
documento de 
habilitação. 
 
 35
 
181 
V 
Estacionar o veículo na pista de 
rolamento das estradas, das 
rodovias, das vias de trânsito 
rápido e das vias dotadas de 
acostamento. 
Multa. Remoção do 
veículo. 
 
186 
II 
Transitar pela contramão de 
direção em vias com 
sinalização de regulamentação 
de sentido único de circulação. 
Multa. 
 
193 
Transitar com o veículo em 
calçadas, passeios, passarelas, 
ciclovias, ciclofaixas, ilhas, 
refúgios, ajardinamentos, 
canteiros centrais e divisores 
de pista de rolamento, 
acostamentos, marcas de 
canalização, gramados e 
jardins públicos. 
Multa (três vezes). 
 
 
 
 
1.8.1. INFRAÇÕES GRAVÍSSIMAS – 7 PONTOS 
 
Art. 
CTB 
Infração Penalidade Medida 
Administrativa 
 
 
200 
Ultrapassar pela direita veículo 
de transporte coletivo ou de 
escolares, parado para 
embarque ou desembarque de 
passageiros, salvo quando 
houver refúgio de segurança 
para o pedestre. 
Multa. 
 
203 
V 
Ultrapassar pela contramão 
outro veículo onde houver 
marcação viária longitudinal de 
divisão de fluxos opostos do 
tipo linha dupla contínua ou 
simples contínua amarela. 
Multa. 
 
208 
Avançar o sinal vermelho do 
semáforo ou o de parada 
obrigatória. 
Multa. 
 36
 
210 
Transpor, sem autorização, 
bloqueio viário policial. 
Multa, apreensão do 
veículo e suspensão 
do direito de dirigir. 
Remoção do 
veículo e 
recolhimento do 
documento de 
habilitação. 
212 Deixar de parar o veículo antes 
de transpor linha férrea. 
Multa. 
 
214 
I 
Deixar de dar preferência de 
passagem a pedestre e a 
veículo não motorizado que se 
encontre na faixa a ele 
destinada. 
Multa. 
 
214 
II 
Deixar de dar preferência de 
passagem a pedestre e a 
veículo não motorizado que não 
haja concluído a travessia 
mesmo que ocorra sinal verde 
para o veículo. 
Multa. 
 
1.8.1. INFRAÇÕES GRAVÍSSIMAS – 7 PONTOS 
 
Art. 
CTB 
Infração Penalidade Medida 
Administrativa 
 
214 
III 
Deixar de dar preferência de 
passagem a portadores de 
deficiência física, crianças, 
idosos e gestantes. 
Multa. 
 
 
 
218 
III 
Transitar em velocidade 
superior à máxima permitida 
para o local, medida por 
instrumento ou equipamento 
hábil, em rodovias, vias de 
trânsito rápido, vias arteriais e 
demais vias quando a 
velocidade for superior à 
máxima em mais de 50%. 
(Redação dada pela Lei nº 
11.334, de 2006) 
 
Multa [3 (três) vezes], 
suspensão imediata 
do direito de dirigir. 
Apreensão do 
documento de 
habilitação. 
 37
 
220 
I 
Deixar de reduzir a velocidade 
do veículo de forma compatível 
com a segurança do trânsito: 
quando se aproximar de 
passeatas, aglomerações, 
cortejos, préstitos e desfiles. 
Multa. 
 
 
220 
XIV 
Deixar de reduzir a velocidade 
do veículo de forma compatível 
com a segurança do trânsito: nas 
proximidades de escolas, 
hospitais, estações de embarque 
e desembarque de passageiros 
ou onde haja intensa 
movimentação de pedestres. 
Multa. 
230 
VI 
Conduzir o veículo com 
qualquer uma das placas de 
identificação sem condições de 
legibilidade e visibilidade. 
Multa e apreensão do 
veículo. 
Remoção do 
veículo. 
 
1.8.1. INFRAÇÕES GRAVÍSSIMAS – 7 PONTOS 
 
Art. 
CTB 
Infração Penalidade Medida 
Administrativa 
 
 
231 
II 
Transitar com o veículo 
derramando, lançando ou 
arrastando sobre a via carga 
que esteja transportando, 
combustível ou lubrificante que 
esteja utilizando e qualquer 
objeto que possa acarretar risco 
de acidente. 
Multa. Retenção do 
veículo para 
regularização. 
 
234 
Falsificar ou adulterar 
documento de habilitação e de 
identificação do veículo. 
Multa e apreensão do 
veículo. 
Remoção do 
veículo. 
 
239 
Retirar do local veículo 
legalmente retido para 
regularização, sem permissão 
da autoridade competente ou de 
seus agentes. 
Multa e apreensão do 
veículo. 
Remoção do 
veículo. 
 Fazer falsa declaração de Multa. 
 38
242 domicílio para fins de registro, 
licenciamento ou habilitação. 
253 Bloquear a via com veículo. Multa e apreensão do 
veículo. 
Remoção do 
veículo. 
 
1.8.2. INFRAÇÕES GRAVES – 5 PONTOS 
 
Art. 
CTB 
Infração Penalidade Medida 
Administrativa 
167 Deixar o condutor ou 
passageiro de usar o cinto de 
segurança, conforme previsto 
no art. 65. 
Multa. Retenção do 
veículo até 
colocação do 
cinto pelo infrator. 
 
177 
Deixar o condutor de prestar 
socorro à vítima de acidente de 
trânsito quando solicitado pela 
autoridade e seus agentes 
Multa. 
 
 
1.8.2. INFRAÇÕES GRAVES – 5 PONTOS 
 
Art. 
CTB 
Infração Penalidade Medida 
Administrativa 
 
 
179 
I 
Fazer ou deixar que se faça 
reparo em veículo na via 
pública, salvo nos casos de 
impedimento absoluto de sua 
remoção e em que o veículo 
esteja devidamente sinalizado, 
em pista de rolamento de 
rodovias e vias de trânsito 
rápido. 
Multa. 
 
 
181 
VII 
Estacionar o veículo no passeio 
ou sobre faixa destinada a 
pedestre, sobre ciclovia ou 
ciclofaixa, bem como nas ilhas, 
refúgios, ao lado ou sobre 
canteiros centrais, divisores de 
pista de rolamento, marcas de 
canalização, gramados ou 
Multa. Remoção do 
veículo. 
 39
jardim público. 
181 
XI 
Estacionar o veículo ao lado de 
outro veículo em fila dupla. 
Multa. Remoção do 
veículo. 
 
181 
XII 
Estacionar o veículo na área de 
cruzamento de vias, 
prejudicando a circulação de 
veículos e pedestres. 
Multa. Remoção do 
veículo. 
181 
XIV 
Estacionar o veículo nos 
viadutos, pontes e túneis. 
Multa. Remoção do 
veículo. 
 
181 
XIX 
Estacionar o veículo em locais 
e horários de estacionamento e 
parada proibidos pela 
sinalização (placa - Proibido 
Parar e Estacionar). 
Multa. Remoção do 
veículo. 
184 
II 
Transitar com o veículo na faixa 
ou pista da esquerda 
regulamentada como de 
circulação exclusiva para 
determinado tipo de veículo. 
Multa. 
 
 
1.8.2. INFRAÇÕES GRAVES – 5 PONTOSArt. 
CTB 
Infração Penalidade Medida 
Administrativa 
 
 
186 
I 
Transitar pela contramão de 
direção em vias com duplo 
sentido de circulação, exceto 
para ultrapassar outro veículo e 
apenas pelo tempo necessário, 
respeitada a preferência do 
veículo que transitar em sentido 
contrário. 
Multa. 
 
 
190 
Seguir veículo em serviço de 
urgência, estando este com 
prioridade de passagem 
devidamente identificada por 
dispositivos regulamentares de 
alarme sonoro e iluminação 
Multa. 
 40
vermelha intermitentes. 
 
 
192 
Deixar de guardar distância de 
segurança lateral e frontal entre 
o seu veículo e os demais, bem 
como em relação ao bordo da 
pista, considerando-se, no 
momento, a velocidade, as 
condições climáticas do local 
da circulação e do veículo. 
Multa. 
 
195 
Desobedecer às ordens 
emanadas da autoridade 
competente de trânsito ou de 
seus agentes. 
Multa. 
 
 
196 
Deixar de indicar com 
antecedência, mediante gesto 
regulamentar de braço ou luz 
indicadora de direção do 
veículo, o início da marcha, a 
realização da manobra de parar 
o veículo, a mudança de 
direção ou de faixa de 
circulação. 
Multa. 
 
 
1.8.2. INFRAÇÕES GRAVES – 5 PONTOS 
 
Art. 
CTB 
Infração Penalidade Medida 
Administrativa 
 
202 
Ultrapassar outro veículo, pelo 
acostamento e em interseções 
e passagens de nível. 
Multa. 
 
 
204 
Deixar de parar o veículo no 
acostamento à direita, para 
aguardar a oportunidade de 
cruzar a pista ou entrar à 
esquerda, onde não houver 
local apropriado para operação 
de retorno. 
Multa. 
 
207 
Executar operação de 
conversão à direita ou à 
esquerda em locais proibidos 
Multa. 
 41
pela sinalização. 
 
 
209 
Transpor, sem autorização, 
bloqueio viário com ou sem 
sinalização ou dispositivos 
auxiliares, deixar de adentrar às 
áreas destinadas à pesagem de 
veículos ou evadir-se para não 
efetuar o pagamento do 
pedágio. 
Multa. 
 
 
214 
IV 
V 
Deixar de dar preferência de 
passagem a pedestre e a 
veículo não motorizado quando 
houver iniciado a travessia 
mesmo que não haja 
sinalização a ele destinada e 
que esteja atravessando a via 
transversal para onde se dirige 
o veículo. 
Multa. 
 
1.8.2. INFRAÇÕES GRAVES – 5 PONTOS 
 
Art. 
CTB 
Infração Penalidade Medida 
Administrativa 
 
 
 
218 
II 
Transitar em velocidade 
superior à máxima permitida 
para o local, medida por 
instrumento ou equipamento 
hábil, em rodovias, vias de 
trânsito rápido, vias arteriais e 
demais vias quando a 
velocidade for superior à 
máxima em mais de 20% até 
50% (Redação dada pela Lei nº 
11.334, de 2006) 
Multa. 
 
223 
Transitar com o farol 
desregulado ou com o facho de 
luz alta de forma a perturbar a 
visão de outro condutor. 
Multa. 
 
Retenção do 
veículo para 
regularização. 
 
228 
Usar no veículo equipamento 
com som em volume ou 
freqüência que não sejam 
Multa. 
 
Retenção do 
veículo para 
regularização. 
 42
autorizados pelo CONTRAN 
 
231 
VI 
Transitar com o veículo em 
desacordo com a autorização 
especial, expedida pela 
autoridade competente para 
transitar com dimensões 
excedentes, ou quando a 
mesma estiver vencida. 
Multa e apreensão do 
veículo. 
Remoção do 
veículo. 
 
235 
Conduzir pessoas, animais ou 
carga nas partes externas do 
veículo, salvo nos casos 
devidamente autorizados. 
Multa. Retenção do 
veículo para 
transbordo. 
 
 
237 
Transitar com o veículo em 
desacordo com as 
especificações, e com falta de 
inscrição e simbologia 
necessárias à sua identificação, 
quando exigidas pela 
legislação. 
Multa. Retenção do 
veículo para 
regularização. 
 
1.8.2. INFRAÇÕES GRAVES – 5 PONTOS 
 
Art. 
CTB 
Infração Penalidade Medida 
Administrativa 
 
240 
Deixar o responsável de 
promover a baixa do registro de 
veículo irrecuperável ou 
definitivamente desmontado. 
Multa. Recolhimento do 
Certificado de 
Registro e do 
Certificado de 
Licenciamento 
Anual. 
 
 
1.8.3. INFRAÇÕES MÉDIAS – 4 PONTOS 
 
Art. 
CTB 
Infração Penalidade Medida 
Administrativa 
 
171 
Usar o veículo para 
arremessar, sobre os pedestres 
ou veículos, água ou detritos. 
Multa. 
 43
172 Atirar do veículo ou abandonar 
na via objetos ou substâncias. 
Multa. 
 
 
178 
Deixar o condutor, envolvido 
em acidente sem vítima, de 
adotar providências para 
remover o veículo do local, 
quando necessária tal medida 
para assegurar a segurança e a 
fluidez do trânsito. 
Multa. 
180 Ter seu veículo imobilizado na 
via por falta de combustível. 
Multa. Remoção do 
veículo. 
 
181 
I 
Estacionar o veículo nas 
esquinas e a menos de cinco 
metros do bordo do 
alinhamento da via transversal. 
Multa. Remoção do 
veículo. 
 
1.8.3. INFRAÇÕES MÉDIAS – 4 PONTOS 
 
Art. 
CTB 
Infração Penalidade Medida 
Administrativa 
 
 
181 
VI 
Estacionar o veículo junto ou 
sobre hidrantes de incêndio, 
registro de água ou tampas de 
poços de visita de galerias 
subterrâneas, desde que 
devidamente identificados, 
conforme especificação do 
CONTRAN. 
Multa. Remoção do 
veículo. 
 
 
181 
XIII 
Estacionar o veículo onde 
houver sinalização horizontal 
delimitadora de ponto de 
embarque ou desembarque de 
passageiros de transporte 
coletivo ou, na inexistência 
desta sinalização, no intervalo 
compreendido entre dez metros 
antes e depois do marco do 
ponto. 
Multa. Remoção do 
veículo. 
 Parar o veículo nas esquinas e 
a menos de cinco metros do 
Multa. 
 44
182 
I 
bordo do alinhamento da via 
transversal. 
182 
VIII 
Parar o veículo nos viadutos, 
pontes e túneis. 
Multa. 
182 
IX 
Parar o veículo na contramão 
de direção. 
Multa. 
 
183 
Parar o veículo sobre a faixa de 
pedestres na mudança de sinal 
luminoso. 
Multa. 
199 Ultrapassar pela direita, salvo 
quando o veículo da frente 
estiver colocado na faixa 
apropriada e der sinal de que 
vai entrar à esquerda. 
Multa. 
 
1.8.3. INFRAÇÕES MÉDIAS – 4 PONTOS 
 
Art. 
CTB 
Infração Penalidade Medida 
Administrativa 
216 Entrar ou sair de áreas lindeiras 
sem estar adequadamente 
posicionado para ingresso na 
via e sem as precauções com a 
segurança de pedestres e de 
outros veículos. 
Multa. 
 
 
 
218 
I 
Transitar em velocidade 
superior à máxima permitida 
para o local, medida por 
instrumento ou equipamento 
hábil, em rodovias, vias de 
trânsito rápido, vias arteriais e 
demais vias quando a 
velocidade for superior à 
máxima em até 20% (Redação 
dada pela Lei nº 11.334, de 
2006) 
Multa. 
 Transitar com o veículo com 
excesso de peso, admitido 
Multa acrescida a 
cada 200 Kg de 
Retenção do 
veículo e 
 45
231 
V 
percentual de tolerância 
quando aferido por 
equipamento, na forma a ser 
estabelecida pelo CONTRAN. 
excesso de peso 
apurado, constante 
em tabela própria do 
CONTRAN. 
transbordo de 
carga excedente. 
 
 
 
252 
I 
II 
III 
IV 
V 
VI 
Dirigir o veículo com o braço do 
lado de fora, transportando 
pessoas, animais ou volume à 
sua esquerda ou entre os 
braços e pernas, com 
incapacidade física ou mental 
temporária que comprometa a 
segurança do trânsito, usando 
calçado que não se firme nos 
pés ou que comprometa a 
utilização dos pedais, com 
apenas uma das mãos, exceto 
para mudar a marcha do 
veículo, utilizando-se de fones 
nos ouvidos conectados a 
aparelhagem sonora ou de 
telefone celular. 
Multa. 
 
 
1.8.4. INFRAÇÕES LEVES – 3 PONTOS 
 
Art. 
CTB 
Infração Penalidade Medida 
Administrativa 
 
 
179 
II 
Fazer ou deixar que se faça 
reparo em veículo na via 
pública, salvo nos casos de 
impedimento absoluto de sua 
remoção e em que o veículo 
esteja devidamente sinalizado 
nas demais vias. 
Multa. 
 
181 
II 
Estacionar o veículo afastado 
da guia da calçada (meio-fio) 
de cinqüenta centímetros a um 
metro. 
Multa. Remoção do 
veículo. 
181 
VII 
Estacionar o veículo nos 
acostamentos, salvo motivo de 
força maior. 
Multa. Remoção do 
veículo. 
 Estacionar o veículo em 
desacordo com ascondições 
Multa. Remoção do 
 46
181 
XVII 
regulamentadas especificamente 
pela sinalização (placa 
Estacionamento Regulamentado) 
veículo. 
182 
IV 
Parar o veículo em desacordo 
com as posições estabelecidas 
neste Código. 
Multa. 
 
182 
VI 
Parar o veículo no passeio ou 
sobre faixa destinada a 
pedestres, nas ilhas, refúgios, 
canteiros centrais e divisores de 
pista de rolamento e marcas de 
canalização. 
Multa. 
 
184 
I 
Transitar com o veículo na faixa 
ou pista da direita, 
regulamentada como de 
circulação exclusiva para 
determinado tipo de veículo, 
exceto para acesso a imóveis 
lindeiros ou conversões à direita. 
Multa. 
 
1.8.4. INFRAÇÕES LEVES – 3 PONTOS 
 
Art. 
CTB 
Infração Penalidade Medida 
Administrativa 
 
 
205 
Ultrapassar veículo em 
movimento que integre cortejo, 
préstito, desfile e formações 
militares, salvo com autorização 
da autoridade de trânsito ou de 
seus agentes. 
Multa. 
 
224 
Fazer uso do facho de luz alta 
dos faróis em vias providas de 
iluminação pública. 
Multa. 
227 
V 
Usar buzina em desacordo com 
os padrões e freqüências 
estabelecidas pelo CONTRAN. 
Multa. 
 
232 
Conduzir veículo sem os 
documentos de porte 
obrigatório referidos neste 
Multa. Retenção do 
veículo até a 
apresentação do 
 47
Código. documento. 
 
 
1.9. CRIMES DE TRÂNSITO 
Art. 291. Aos crimes cometidos na direção de veículos automotores, previstos neste 
Código, aplicam-se as normas gerais do Código Penal e do Código de Processo 
Penal, se este Capítulo não dispuser de modo diverso, bem como a Lei nº 9.099, de 
26 de setembro de 1995, no que couber. 
 
Art. 298. São circunstâncias que sempre agravam as penalidades dos crimes de 
trânsito ter o condutor do veículo cometido a infração: 
 I - com dano potencial para duas ou mais pessoas ou com grande risco de 
grave dano patrimonial a terceiros; 
 II - utilizando o veículo sem placas, com placas falsas ou adulteradas; 
 III - sem possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação; 
 IV - com Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação de categoria 
diferente da do veículo; 
 V - quando a sua profissão ou atividade exigir cuidados especiais com o 
transporte de passageiros ou de carga; 
 VI - utilizando veículo em que tenham sido adulterados equipamentos ou 
características que afetem a sua segurança ou o seu funcionamento de acordo 
com os limites de velocidade prescritos nas especificações do fabricante; 
 VII - sobre faixa de trânsito temporária ou permanentemente destinada a 
pedestres. 
 
Art. 301. Ao condutor de veículo, nos casos de acidentes de trânsito de que resulte 
vítima, não se imporá a prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, se prestar 
pronto e integral socorro àquela. 
 48
 
Art. 302. Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor: 
 Penas - detenção, de dois a quatro anos, e suspensão ou proibição de se 
obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor. 
 Parágrafo único. No homicídio culposo cometido na direção de veículo 
automotor, a pena é aumentada de um terço à metade, se o agente: 
 I - não possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação; 
 II - praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada; 
 III - deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à 
vítima do acidente; 
 IV - no exercício de sua profissão ou atividade, estiver conduzindo veículo de 
transporte de passageiros. 
 V - estiver sob a influência de álcool ou substância tóxica ou entorpecente de 
efeitos análogos. (Incluído pela Lei nº 11.275, de 2006) (Revogado pela Lei nº 
11.705, de 2008) 
 
Art. 303. Praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor: 
 Penas - detenção, de seis meses a dois anos e suspensão ou proibição de se 
obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor. 
 Parágrafo único. Aumenta-se a pena de um terço à metade, se ocorrer 
qualquer das hipóteses do parágrafo único do artigo anterior. 
 Art. 304. Deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, de prestar 
imediato socorro à vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, 
deixar de solicitar auxílio da autoridade pública: 
 Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa, se o fato não constituir 
elemento de crime mais grave. 
 49
 Parágrafo único. Incide nas penas previstas neste artigo o condutor do 
veículo, ainda que a sua omissão seja suprida por terceiros ou que se trate de 
vítima com morte instantânea ou com ferimentos leves. 
Art. 305. Afastar-se o condutor do veículo do local do acidente, para fugir à 
responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser atribuída: 
 Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa. 
 
Art. 306. Conduzir veículo automotor, na via pública, estando com concentração 
de álcool por litro de sangue igual ou superior a 6 (seis) decigramas, ou sob a 
influência de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência: 
(Redação dada pela Lei nº 11.705, de 2008) 
 Penas – detenção de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição 
de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor. 
 Parágrafo único. O Poder Executivo federal estipulará a equivalência entre 
distintos testes de alcoolemia, para efeito de caracterização do crime tipificado 
neste artigo. (Incluído pela Lei nº 11.705, de 2008) 
 
Art. 307. Violar a suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a 
habilitação para dirigir veículo automotor imposta com fundamento neste Código: 
 Penas - detenção, de seis meses a um ano e multa, com nova imposição 
adicional de idêntico prazo de suspensão ou de proibição. 
 Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre o condenado que deixa de 
entregar, no prazo estabelecido no § 1º do art. 293, a Permissão para Dirigir ou a 
Carteira de Habilitação. 
 Art. 308. Participar, na direção de veículo automotor, em via pública, de 
corrida, disputa ou competição automobilística não autorizada pela autoridade 
competente, desde que resulte dano potencial à incolumidade pública ou privada: 
 Penas - detenção de seis meses a dois anos, multa e suspensão ou proibição 
de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor. 
 50
Art. 309. Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida Permissão para 
Dirigir ou Habilitação ou, ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando perigo de 
dano: 
 Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa. 
 
Art. 310. Permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor a pessoa não 
habilitada, com habilitação cassada ou com o direito de dirigir suspenso, ou, ainda, 
a quem, por seu estado de saúde, física ou mental, ou por embriaguez, não esteja 
em condições de conduzi-lo com segurança: 
 Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa. 
 
Art. 311. Trafegar em velocidade incompatível com a segurança nas proximidades 
de escolas, hospitais, estações de embarque e desembarque de passageiros, 
logradouros estreitos, ou onde haja grande movimentação ou concentração de 
pessoas, gerando perigo de dano: 
 Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa. 
 
Art. 312. Inovar artificiosamente, em caso de acidente automobilístico com vítima, 
na pendência do respectivo procedimento policial preparatório, inquérito policial ou 
processo penal, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, a fim de induzir a erro o 
agente policial, o perito, ou juiz: 
 Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa. 
 Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo, ainda que não iniciados, 
quando da inovação, o procedimento preparatório, o inquérito ou o processo aos 
quais se refere.51
1.10. REGRAS GERAIS DE ESTACIONAMENTO, PARADA E CIRCULAÇÃO. 
 
Art. 26. Os usuários das vias terrestres devem: 
 
I - abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de 
veículos, de pessoas ou de animais, ou ainda causar danos a propriedades públicas 
ou privadas; 
 
II - abster-se de obstruir o trânsito ou torná-lo perigoso, atirando, depositando ou 
abandonando na via objetos ou substâncias, ou nela criando qualquer outro 
obstáculo. 
 
Art. 27. Antes de colocar o veículo em circulação nas vias públicas, o condutor 
deverá verificar a existência e as boas condições de funcionamento dos 
equipamentos de uso obrigatório, bem como assegurar-se da existência de 
combustível suficiente para chegar ao local de destino. 
 
Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o 
com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito. 
 
1.10.1. CRUZAMENTOS 
Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às 
seguintes normas: 
 
III - quando veículos, transitando por fluxos que se cruzem, se aproximarem de local 
não sinalizado, terão preferência de passagem: 
 
a) no caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que estiver 
circulando por ela; 
 
b) no caso de rotatória, aquele que estiver circulando por ela; 
 
c) nos demais casos, o que vier pela direita do condutor; 
 
 52
1.10.2. ULTRAPASSAGENS 
Art. 29. 
 
IX - a ultrapassagem de outro veículo em movimento deverá ser feita pela esquerda, 
obedecida a sinalização regulamentar e as demais normas estabelecidas neste 
Código, exceto quando o veículo a ser ultrapassado estiver sinalizando o propósito 
de entrar à esquerda; 
 
X - todo condutor deverá, antes de efetuar uma ultrapassagem, certificar-se de que: 
 
a) nenhum condutor que venha atrás haja começado uma manobra para ultrapassá-
lo; 
 
b) quem o precede na mesma faixa de trânsito não haja indicado o propósito de 
ultrapassar um terceiro; 
 
c) a faixa de trânsito que vai tomar esteja livre numa extensão suficiente para que 
sua manobra não ponha em perigo ou obstrua o trânsito que venha em sentido 
contrário; 
 
XI - todo condutor ao efetuar a ultrapassagem deverá: 
 
a) indicar com antecedência a manobra pretendida, acionando a luz indicadora de 
direção do veículo ou por meio de gesto convencional de braço; 
 
b) afastar-se do usuário ou usuários aos quais ultrapassa, de tal forma que deixe 
livre uma distância lateral de segurança; 
 
c) retomar, após a efetivação da manobra, a faixa de trânsito de origem, acionando a 
luz indicadora de direção do veículo ou fazendo gesto convencional de braço, 
adotando os cuidados necessários para não pôr em perigo ou obstruir o trânsito dos 
veículos que ultrapassou; 
 
 53
Art. 30. Todo condutor, ao perceber que outro que o segue tem o propósito de 
ultrapassá-lo, deverá: 
 
I - se estiver circulando pela faixa da esquerda, deslocar-se para a faixa da direita, 
sem acelerar a marcha; 
 
II - se estiver circulando pelas demais faixas, manter-se naquela na qual está 
circulando, sem acelerar a marcha. 
 
Parágrafo único. Os veículos mais lentos, quando em fila, deverão manter distância 
suficiente entre si para permitir que veículos que os ultrapassem possam se 
intercalar na fila com segurança. 
 
Art. 31. O condutor que tenha o propósito de ultrapassar um veículo de transporte 
coletivo que esteja parado, efetuando embarque ou desembarque de passageiros, 
deverá reduzir a velocidade, dirigindo com atenção redobrada ou parar o veículo 
com vistas à segurança dos pedestres. 
 
Art. 32. O condutor não poderá ultrapassar veículos em vias com duplo sentido de 
direção e pista única, nos trechos em curvas e em aclives sem visibilidade suficiente, 
nas passagens de nível, nas pontes e viadutos e nas travessias de pedestres, 
exceto quando houver sinalização permitindo a ultrapassagem. 
 
Art. 33. Nas interseções e suas proximidades, o condutor não poderá efetuar 
ultrapassagem. 
 
 
1.10.3. MANOBRAS 
Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que 
pode executá-la sem perigo para os demais usuários da via que o seguem, 
precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua posição, sua direção e sua 
velocidade. 
 
 54
Art. 35. Antes de iniciar qualquer manobra que implique um deslocamento lateral, o 
condutor deverá indicar seu propósito de forma clara e com a devida antecedência, 
por meio da luz indicadora de direção de seu veículo, ou fazendo gesto convencional 
de braço. 
 
Parágrafo único. Entende-se por deslocamento lateral a transposição de faixas, 
movimentos de conversão à direita, à esquerda e retornos. 
 
1.10.4. MUDANÇA DE DIREÇÃO 
Art. 37. Nas vias providas de acostamento, a conversão à esquerda e a operação de 
retorno deverão ser feitas nos locais apropriados e, onde estes não existirem, o 
condutor deverá aguardar no acostamento, à direita, para cruzar a pista com 
segurança. 
 
Art. 38. Antes de entrar à direita ou à esquerda, em outra via ou em lotes lindeiros, o 
condutor deverá: 
 
I - ao sair da via pelo lado direito, aproximar-se o máximo possível do bordo direito 
da pista e executar sua manobra no menor espaço possível; 
 
II - ao sair da via pelo lado esquerdo, aproximar-se o máximo possível de seu eixo 
ou da linha divisória da pista, quando houver, caso se trate de uma pista com 
circulação nos dois sentidos, ou do bordo esquerdo, tratando-se de uma pista de um 
só sentido. 
 
 
Parágrafo único. Durante a manobra de mudança de direção, o condutor deverá 
ceder passagem aos pedestres e ciclistas, aos veículos que transitem em sentido 
contrário pela pista da via da qual vai sair, respeitadas as normas de preferência de 
passagem. 
 
1.10.5. RETORNO 
Art. 39. Nas vias urbanas, a operação de retorno deverá ser feita nos locais para isto 
determinados, quer por meio de sinalização, quer pela existência de locais 
 55
apropriados, ou, ainda, em outros locais que ofereçam condições de segurança e 
fluidez, observadas as características da via, do veículo, das condições 
meteorológicas e da movimentação de pedestres e ciclistas. 
 
1.10.6. ESTACIONAMENTO E PARADA 
ESTACIONAMENTO - imobilização de veículos por tempo superior ao necessário 
para embarque ou desembarque de passageiros. 
 
PARADA - imobilização do veículo com a finalidade e pelo tempo estritamente 
necessário para efetuar embarque ou desembarque de passageiros. 
 
Art. 46. Sempre que for necessária a imobilização temporária de um veículo no leito 
viário, em situação de emergência, deverá ser providenciada a imediata sinalização 
de advertência, na forma estabelecida pelo CONTRAN. 
 
Art. 47. Quando proibido o estacionamento na via, a parada deverá restringir-se ao 
tempo indispensável para embarque ou desembarque de passageiros, desde que 
não interrompa ou perturbe o fluxo de veículos ou a locomoção de pedestres. 
 
Parágrafo único. A operação de carga ou descarga será regulamentada pelo órgão 
ou entidade com circunscrição sobre a via e é considerada estacionamento. 
 
Art. 48. Nas paradas, operações de carga ou descarga e nos estacionamentos, o 
veículo deverá ser posicionado no sentido do fluxo, paralelo ao bordo da pista de 
rolamento e junto à guia da calçada (meio-fio), admitidas às exceções devidamente 
sinalizadas. 
 
 1º Nas vias providas de acostamento, os veículos parados, estacionados ou em 
operação de carga ou descarga deverão estar situados fora da pista de rolamento. 
 
 
 
 
 
 56
1.11. CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS 
1.11.1. VIA URBANA - ruas, avenidas, vielas, ou caminhos e similares abertos à 
circulação pública, situados na área urbana, caracterizados principalmente por 
possuírem imóveis edificados ao longo de sua extensão. 
 
Via de Trânsito Rápido - aquela caracterizada por acessos especiais com 
trânsito livre, sem interseções em nível,sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros 
e sem travessia de pedestres em nível. 
 
Via Arterial - aquela caracterizada por interseções em nível, geralmente 
controlada por semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias 
secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade. 
 
Via Coletora - aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha 
necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando 
o trânsito dentro das regiões da cidade. 
 
Via Local - aquela caracterizada por interseções em nível não semaforizadas, 
destinada apenas ao acesso local ou a áreas restritas. 
 
1.11.2. VIA RURAL - estradas e rodovias. 
 
Estrada - via rural não pavimentada. 
 
Rodovia - via rural pavimentada. 
 
1.11.3. VELOCIDADE 
Art. 61. A velocidade máxima permitida para a via será indicada por meio de 
sinalização, obedecidas suas características técnicas e as condições de trânsito. 
 
 1º Onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima será de: 
 
I - nas vias urbanas: 
 
 57
a) oitenta quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido: 
 
b) sessenta quilômetros por hora, nas vias arteriais; 
 
c) quarenta quilômetros por hora, nas vias coletoras; 
 
d) trinta quilômetros por hora, nas vias locais; 
 
II - nas vias rurais: 
 
a) nas rodovias: 
 
1) 110 (cento e dez) quilômetros por hora para automóveis, camionetas e 
motocicletas; (Redação dada pela Lei nº 10.830, de 2003) 
 
2) noventa quilômetros por hora, para ônibus e microônibus; 
 
3) oitenta quilômetros por hora, para os demais veículos; 
 
b) nas estradas, sessenta quilômetros por hora. 
 
 2º O órgão ou entidade de trânsito ou rodoviário com circunscrição sobre a via 
poderá regulamentar, por meio de sinalização, velocidades superiores ou inferiores 
àquelas estabelecidas no parágrafo anterior. 
 
Art. 62. A velocidade mínima não poderá ser inferior à metade da velocidade 
máxima estabelecida, respeitadas as condições operacionais de trânsito e da via. 
 
1.12. LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA PARA VEÍCULOS DE EMERGÊNCIA 
 
1.12.1. PRIORIDADE DE TRÂNSITO 
Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às 
seguintes normas: 
 
 58
VII - os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de 
fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias, além de prioridade de trânsito, 
gozam de livre circulação, estacionamento e parada, quando em serviço de urgência 
e devidamente identificados por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e 
iluminação vermelha intermitente, observadas as seguintes disposições: 
 
a) quando os dispositivos estiverem acionados, indicando a proximidade dos 
veículos, todos os condutores deverão deixar livre a passagem pela faixa da 
esquerda, indo para a direita da via e parando, se necessário; 
 
b) os pedestres, ao ouvir o alarme sonoro, deverão aguardar no passeio, só 
atravessando a via quando o veículo já tiver passado pelo local; 
 
c) o uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminação vermelha intermitente só 
poderá ocorrer quando da efetiva prestação de serviço de urgência; 
 
d) a prioridade de passagem na via e no cruzamento deverá se dar com velocidade 
reduzida e com os devidos cuidados de segurança, obedecidas as demais normas 
deste Código; 
 
RESOLUÇÃO 268/08 
Dispõe sobre o uso de luzes intermitentes ou rotativas em veículos, e dá outras 
providências. 
 
Art. 1º Somente os veículos mencionados no inciso VII do art. 29 do Código de 
Trânsito Brasileiro poderão utilizar luz vermelha intermitente e dispositivo de alarme 
sonoro. 
 
 §1º A condução dos veículos referidos no caput, somente se dará sob 
circunstâncias que permitam o uso das prerrogativas de prioridade de trânsito e de 
livre circulação, estacionamento e parada, quando em efetiva prestação de serviço 
de urgência que os caracterizem como veículos de emergência, estando neles 
acionados o sistema de iluminação vermelha intermitente e alarme sonoro. 
 
 59
 §2º Entende-se por prestação de serviço de urgência os deslocamentos realizados 
pelos veículos de emergência, em circunstâncias que necessitem de brevidade para 
o atendimento, sem a qual haverá grande prejuízo à incolumidade pública. 
 
 §3º Entende-se por veículos de emergência aqueles já tipificados no inciso VII do 
art. 29 do Código de Trânsito Brasileiro, inclusive os de salvamento difuso 
“destinados a serviços de emergência decorrentes de acidentes ambientais”. 
 
Art. 2º Considera-se veículo destinado a socorro de salvamento difuso aquele 
empregado em serviço de urgência relativo a acidentes ambientais. 
 
1.12.2. CONDUÇÃO DE VIATURAS DE EMERGÊNCIA 
CONDUTAS COMUNS 
• Checagem de 1º Escalão 
• Cinto de Segurança 
• Ficha de Acidente + Ficha da viatura 
• Equipamentos obrigatórios 
• Documentos obrigatórios 
• Uniforme 
 
 OPERACIONAIS 
Deslocamento para atendimento: 
Faróis acesos + Luzes intermitentes de advertência acesas 
Sinalização sonora 
 
No local de socorro: 
Luzes acesas + pisca - alerta 
Sinalização física de advertência (à distância) 
 
1.12.3. RESPONSABILIDADE DO CONDUTOR DE VEÍCULO DE EMERGÊNCIA 
Para que tenham regalia no trânsito, os veículos terão que preencher todas as 
condições já mencionadas no Art. 29 e Resolução 268. O não cumprimento de 
algum deles motivará a lavratura do auto de infração correspondente à transgressão 
 60
cometida, ou seja, caso o condutor de um veículo de emergência transite pela 
contramão de direção sem acionar o sistema de iluminação vermelha intermitente, o 
agente de trânsito deverá lavrar o auto de infração, mesmo que esteja o veículo em 
situação de emergência. Ademais, existe infração específica para o condutor de 
veículo que, estando em situação de emergência, deixe de acionar o sistema de 
iluminação vermelha intermitente. 
Art. 222. Deixar de manter ligado, nas situações de atendimento de emergência, o 
sistema de iluminação vermelha intermitente dos veículos de polícia, de socorro de 
incêndio e salvamento, de fiscalização de trânsito e das ambulâncias, ainda que 
parados: 
Infração - média; 
Penalidade - multa. 
Mesmo estando em situação de emergência, o veículo não possuirá preferência 
absoluta nas vias públicas. Nos cruzamentos, deverá haver a redução da 
velocidade. 
Art. 220. Deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma compatível com a 
segurança do trânsito: 
IV - ao aproximar-se de ou passar por interseção não sinalizada; 
Infração - grave; 
Penalidade – multa. 
É de responsabilidade do condutor a prévia inspeção do veículo, ou seja, a 
Manutenção de 1º Escalão, conferência dos itens de uso obrigatório e a prática 
correta da direção veicular, sendo cabíveis todas as infrações, penalidades e 
medidas administrativas pertinentes.