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TCC -CLEBER FINAL 200

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CURSO DE BACHARELADO EDUCAÇÃO FÍSICA 
CLEBER ANTONIO MEJOLARO
METODOLOGIAS EMPREGADAS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM DO FUTEBOL NA INICIAÇÃO ESPORTIVA DO PROJETO SOCIAL FUTEBOL CLUBE DA PMPA.
 PORTO ALEGRE
2011
 CLEBER ANTONIO MEJOLARO
METODOLOGIAS EMPREGADAS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM DO FUTEBOL NA INICIAÇÃO ESPORTIVA DO PROJETO SOCIAL FUTEBOL CLUBE DA PMPA.
Projeto do trabalho de conclusão do curso de Educação Física do Centro Universitário Metodista IPA como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharelado em Educação física.
 Orientador: Professor Luiz Afonso Gomes
 
 PORTO ALEGRE
2011
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................,4
1.1 PROBLEMA DA PESQUISA..................................................................................5
1.2 OBJETIVOS DA PESQUISA..................................................................................5
1.2.1 Objetivo geral.....................................................................................................5
1.2.2 Objetivos específicos........................................................................................6
1.3 JUSTIFICATIVA......................................................................................................6
2. REFERENCIAL TEÓRICO.......................................................................................8
2.1 FUTEBOL...............................................................................................................8
2.1.1 Futebol e a inclusão social.............................................................................12
2.2 INICIAÇÃO ESPORTIVA......................................................................................15
2.3 FORMAÇÃO PROFISSIONAL E METODOLOGIAS............................................18
2.3.1 Processo ensino aprendizagem.....................................................................20
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS..............................................................24
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA...................................................................24
3.2 DELIMITAÇÃO DA PESQUISA............................................................................24
3.3 TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DA PESQUISA.................................................24
3.4 TÉCNICAS DE ANÁLISE DE DADOS.................................................................25
3.5 CONSIDERAÇÕES ÉTICAS................................................................................25
4. RECURSOS...........................................................................................................25
4.1 RECURSOS HUMANOS......................................................................................26
4.2 RECURSOS MATERIAIS E FINANCEIROS........................................................26
5. CRONOGRAMA.....................................................................................................26
REFERÊNCIAS..........................................................................................................30
APENDICE A – Entrevista com os profissionais...................................................33
ANEXO A …...............................................................................................................34
ANEXO B...................................................................................................................36
ANEXO C...................................................................................................................38
ANEXO D...................................................................................................................39
ANEXO E...................................................................................................................40
	INTRODUÇÃO
	O futebol assume um papel muito importante no que tange a influencia das crianças hoje em dia em nossa sociedade. Percebe-se que os aspectos sobre o comportamento a maneira de se falar e vestir são adotados por uma cultura que envolve o futebol no geral.
	Partindo desta relação o futebol tem como base uma grande influencia dentro da cultura do nosso país e no que envolve a sociedade como um grande fenômeno que se agrega a todos, adquirindo participantes e admiradores de todas as idades e classes sociais, sendo que o mesmo faz parte da formação social do brasileiro e influência a cultura de um modo geral. 
	O futebol é um fenômeno que se multiplica rapidamente e que atrai participantes de todas as idades e definitivamente esta envolvido nas camadas sociais do mundo inteiro. 
	As pessoas em vulnerabilidade social são privadas de uma convivência cidadã. Muitas vezes sendo o único tipo de convivência social para essa classe da população é através do esporte, que em qualquer classe social é entendido, acompanhado e procurado, principalmente o futebol.
	Do ponto de vista cultural, o futebol é uma metalinguagem que revela as relações sociais substantivas de uma determinada realidade (MURAD, 1996).
	Segundo Scaglia (2010), ele chama atenção na posição que às vezes se assume no tocante à iniciação esportiva, em que freqüentemente a criança é subordinada à aprendizagem de estereótipos descritos em manuais técnicos, onde fazendo uma analogia ou comparação a remédios ele argumenta que em suas “bulas” dizem alcançar resultados imediatos, porém os doutrinadores não se preocupam em determinar uma posologia para adequar à dosagem da “droga” (os graus de dificuldade) que será transmitido as crianças.
A iniciação esportiva pode ser definida como o momento em que a criança ou o jovem começa a praticar regularmente em uma forma sistematizada um ou mais esportes.
Crianças com idades menores podem e deve participar de escolinhas desde que o trabalho realizado desenvolva as habilidades propícias á idade em que se encontram. Pois o futebol é um meio de integração social, proporcionando atividades saudáveis ainda mais numa sociedade onde cada vez mais encontramos precocemente o sedentarismo. As atividades que visam à integração, o prazer pelo jogo, as não exigências de regras rígidas e a possibilidade do aumento do vocabulário motor, não são prejudiciais e ajudam na formação destas crianças.
O Social Futebol Clube é um projeto que conta com ex-jogadores e professores de educação física que trabalham com crianças carentes entre 7 e 15 anos em vários campos de futebol da cidade de Porto Alegre.
O projeto tem como finalidade promover a inclusão social e iniciação esportiva no futebol com as crianças carentes da rede de ensino de Porto Alegre, dando às crianças a busca de uma infância melhor com mais atenção que muitas vezes falta na família e na sociedade. Além da participação de professores da SME, o programa oferece acompanhamentos médicos, psicológicos e pedagógicos às crianças. (SME, 2010)
Na busca de ter como objetivo principal atender menores carentes da rede de ensino da capital, visando à inclusão desses jovens na sociedade através do esporte, a problemática da pesquisa visara à questão das diferentes metodologias que vários autores descrevem sobre a iniciação esportiva e também como esses projetos sociais envolvem a comunidade, reforçando o papel da escola e aumentando a auto-estima dos jovens que participam por meio de atividades que valorizam a sua cultura, a criatividade, a arte e o esporte. A Federação Internacional de Futebol (FIFA) também acredita que esse é um dos caminhos para melhorar a qualidade de vida de jovens e crianças no mundo inteiro, especialmente nos países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil. (PORTAL APRENDE BRASIL, 2001).
1.1. PROBLEMA DA PESQUISA
	Quais as metodologias utilizadas pelos profissionais que trabalham pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre no desenvolvimento da iniciação esportiva de jovens do Projeto Social Futebol Clube. 
1.2. OBJETIVOS DA PESQUISA
1.2.1 Objetivo Geral
	Verificar o perfil e as metodologias dos profissionais que trabalhamno Projeto Social Futebol Clube da Prefeitura Municipal de Porto Alegre.
1.2.2 Objetivos específicos
			Analisar a formação dos profissionais que atuam no projeto social futebol clube.
			Analisar o processo ensino-aprendizagem desenvolvido pelos profissionais que atuam neste projeto.
	Conhecer as metodologias utilizadas pelos profissionais que desenvolvem o Projeto Social Futebol Clube.
1.3. JUSTIFICATIVA
No Brasil, o futebol é um fenômeno que cativa e impressiona pela sua grandeza. Esse manifesto é natural, mas, para tudo na vida tem a sua hora, especialmente no que tange a prática de esportes na infância. O esporte na infância deve ser tratado de maneira adequada, respeitando a individualidade da criança, independente dos interesses ou objetivos das instituições formais ou informais. 
	O esporte deve se adaptar à condição técnica, física e psíquica da criança de forma compatível com as suas necessidades e possibilidades adequadas à sua maturação orgânica funcional. Mas, nem sempre esta perspectiva de respeito ao desenvolvimento infantil é o que acontece na prática, merecendo a atenção deste estudo, no sentido de captar, dentro da literatura especializada, as sugestões e propostas adequadas para intervenção nesta fase. 
	A iniciação esportiva é um processo de ensino-aprendizagem no qual a criança adquire e desenvolve as técnicas básicas para o desporto. A infância é considerada a melhor fase para a aprendizagem motora na qual devem ser trabalhados os fundamentos da técnica, mas com a devida moderação, respeitando as fases de desenvolvimento da criança.
	O trabalho de iniciação requer cuidados especiais, pois a principio o que acontece com as crianças neste período acaba por deixar marcas de forma consciente ou inconsciente.
	Os educadores para conseguirem alcançar os objetivos no meio educativo, além de ter o conhecimento profundo ou até mesmo uma vivência prática no ramo do futebol, e de suma importância possuir um conhecimento mais amplo a respeito do grupo no qual se trabalha.
	Ao desenvolver-se um trabalho de iniciação esportiva para crianças de seis a doze anos, deve-se abordar questões como, por exemplo, o corpo que nesta fase é o referencial de percepção, o meio pelo qual a criança absorve o mundo e manifesta sentimentos, sensações e até mesmo opiniões.
	As crianças se diferenciam dos adultos tanto fisicamente quanto psicologicamente (WEINECK, 1986), porém, são vistas, na maioria das vezes, como adultos em miniatura e por esse motivo, a exigência sobre elas é equivalente a exigência exercida sobre os adultos e (PORTELLA, 2003) fortalece a idéia acima, afirmando que a cobrança exercida sobre a criança nada mais é que o reflexo da cobrança na categoria adulta. 
	Por existir essa visão, a exigência exercida sobre a criança, que é comparável a de um adulto em muitos casos, reflete no treinamento dessas crianças. Tal exigência conduz técnicos e professores a adotar metodologias apropriadas para adultos e impróprias para as crianças, tornando o treinamento da criança áspero. Por isso este estudo busca analisar esses fatores que são desencadeados e como é aplicada a metodologia dos profissionais que trabalham no projeto visando à inclusão da criança na sociedade, analisando a pratica e a didática no dia a dia com as crianças e jovens do projeto social. O referencial a seguir tem como base as metodologias utilizadas por esses profissionais, vista na prática professor-aluno tendo em destaque a atuação do professor nesta iniciação esportiva com as crianças e também seu perfil frente às mesmas neste processo.
2. REFERENCIAL TEORICO
2.1 FUTEBOL
	O futebol é um símbolo brasileiro que ultrapassa fronteiras nacionais, devido à popularidade alcançada por alguns jogadores, citando Pelé que condensa sua imagem como atleta do século, mostrando ao mundo o estilo brasileiro de jogar (TOLEDO, 2000).
Em outro aspecto o autor ressalta que reconhecido no domínio público, o futebol como uma manifestação cultural revela nosso jeito, malícia,alegria ou ginga ,protagonizando assim um processo identificado e construído por agentes sociais em interação, nesta mesma linha ele cita que o futebol passou por inúmeras modificações o que dinamizou e alterou de uma forma significativa a forma de ele ser praticado, embora muitos hoje não aceitarem o espírito conservador dos legisladores que zelam pela manutenção das regras, mas com o tempo isso esta mudando devido à grande exigência da mídia e do forte poder econômico que precisamente começou a fazer parte do futebol à parte da paixão em volta do mesmo, existindo uma economia onde se movimenta muito dinheiro onde deveriam existir mais projetos com acesso a atividades sociais, em particular para crianças.
Segundo Freire (2006), o futebol por muitos pode até se pensar que foi inventando por brasileiros, tamanho nossa intimidade com a bola, resultando disso em um casamento perfeito, embora as razões sejam pouco conhecidas. Nesta mesma perspectiva o autor descreve que o futebol foi gerado nos centros urbanos e que antigamente havia muito espaço para se jogar futebol que se denominavam várzeas, onde havia o espaço para as crianças brincarem e jogarem o futebol.
	Seguindo este panorama o autor comenta que era um tempo de fartura e espaço para se brincar, não fazendo sentido se falar sobre escolinhas de futebol ou projetos sociais com o futebol nos grandes centros urbanos. Neste sentido ele comenta que com essa escassez de espaço para se jogar o futebol nas escolas, os craques viravam professores das escolinhas, mas como mesmo o autor ressalta algum tempo depois de abertas, as escolinhas vinham a conviver com um sério problema: saber jogar não significava necessariamente saber ensinar.
	
	Segundo Leães (2003), o futebol sempre foi um esporte adorado e praticado por multidões no mundo todo. O futebol não faz distinção de cor, religião ou classe social, é um esporte acessível a todos, para sua prática não requer luxo pode ser feita em uma simples rua, na beira da estrada ou na beira-mar. As goleiras podem ser feitas de chinelos, garrafas, pedras ou até mesmo por mochilas. Atualmente com a evolução dos grandes centros urbanos o numero de campos de futebol nas cidades diminui, o que fez surgir às escolinhas de futebol e as quadras de aluguel, fazendo assim que pela primeira vez surgisse uma distinção social do futebol. A classe média e alta começaram a utilizar este tipo de serviço para praticar seu esporte favorito, e as classes mais baixas da sociedade começaram a praticar o esporte nos poucos locais disponíveis, ou seja, praticavam o futebol que antes era na rua nas calçadas, improvisando algum material para fazer as goleiras.
	Para Ramalho (1998), o futebol é um esporte popular que pode ser praticado em qualquer lugar, basta ter uma bola, ou até mesmo uma meia e quatro pedras para fazer a goleira. Outro fator da popularidade do futebol está no fato dele poder ser praticado por pessoas de altura mediana ou por pessoas de baixa estatura. Por estes motivos e por poder ser praticado precariamente e recreativamente pelas camadas mais pobres da sociedade, e tendo em vista que estas camadas constituem a maioria da população, o futebol se tornou o esporte mais popular do mundo.
Nos gramados dos parques, nas ruas estreitas, nos terrenos baldios, em qualquer lugar, crianças e adultos brincam com a realização do futebol. Os contratempos de espaço e tempo são transformados com lances de criatividade. (CARDOSO, 2005)
A autora ressalta ainda que o cenário do futebol apresenta uma relação direta com a concepção de brasilidade, seguido diversas vezes pela prática do futebol a própria declaração e qualificação do ser brasileiro.
Neste mesmo contexto, segundo a autora:
 “Nenhum povo é reconhecido no mundo da forma como o brasileiro é pelo futebol. Nenhum país no mundo tem uma relação tão umbilical, formativa e existencial como a relação do brasileiro com o futebol. O jeito brasileiro de jogar futebol mistura a ginga do samba, em que jogar bem esteticamente, muitasvezes, é mais importante do que até mesmo ganhar o jogo.” (CARDOSO, 2005, p.135).
Segundo Santos Filho (2002), o futebol é o esporte mais praticado no mundo, sendo o produto de maior aceitação e interesse das pessoas.
Segundo o autor:
¨O futebol só poderá evoluir, em todos seus aspectos, com trabalho profissional e de bom nível e a seleção de profissionais formados e com a inegável e valiosa experiência prática, principalmente pautada em bases cientificas, objetivando sempre a qualidade de vida de seus praticantes. ¨ (SANTOS FILHO, 2002 p.4) 
Para o autor existe varias pessoas sem formação trabalhando com atletas do futebol. Porém esta realidade esta se modificando visto que grande parte de atletas e ex-atletas procuram o curso de educação de física, dessa forma unindo sua experiência vivida nos campos de futebol e em sua vivencia profissional com a formação acadêmica. Para o autor é fundamental que se deixe de trabalhar como antigamente, o fazer por fazer, sem o conhecimento na área e sem saber o como, quando e porque fazer. 
O futebol é um esporte organizado com um conjunto particular de movimentos que pelo manuseio da bola com os segmentos corporais com exceção dos membros superiores, manifesta as idéias e sentimentos de indivíduos e, de uma maneira mais global, a cultura dos povos. (FREIRE, 2006).
	Partindo dessa análise Tubino (2001), fala que ao democratizar o esporte é assegurada a igualdade de acesso á pratica esportiva para todas as pessoas, sendo assim percebe-se que a utilização do esporte como meio de democratização, terá como conseqüência a amplitude desta pratica esportiva e partindo dessas afirmações, percebe-se que com ações na área social do esporte, contemplando os preceitos democráticos. Nesta mesma abordagem feita pelo autor ele comenta sobre as três dimensões do esporte que parte da forma de exercício desse direito ao esporte e se constitui nas efetivas dimensões esportivas que são as seguintes: primeiramente o esporte-educação, depois o esporte de participação ou popular e finalizando o esporte como performance ou rendimento.
No esporte-educação Tubino (2001) relata que existe um principal equívoco na historia quando falamos do entendimento de esporte-educação, que seria a sua percepção como um caminho ou um segmento para o esporte de rendimento ou desempenho. Partindo dessa percepção equivocada o autor comenta que se inicia nas competições escolares a reprodução da competição de alto nível com suas características e vícios, não preservando o sentido educativo para essas competições e deformando qualquer conceito de educação. 
	No esporte-participação ou popular ele referencia como princípio básico o prazer lúdico e este tem como finalidade o bem estar social dos seus praticantes, sendo que essa pratica ocorre em espaços não comprometidos com o tempo e fora das obrigações da vida diária, proporcionando assim descontração, diversão e desenvolvimento pessoal e as relações entre as pessoas. O autor destaca ainda que esta manifestação ofereça oportunidades de liberdade a cada praticante pela sua própria participação voluntária.
	Tubino destaca:
“O esporte popular, além das condições hedonísticas que o envolvem tem o valor social evidenciado na participação e nas alianças ou parcerias desenvolvidas. A interatuação entre a participação e as parcerias, fortalece os grupos e as comunidades, tornando-os ativos e com mais possibilidades de percepção do conceito de obrigação social, e conseqüentemente mais agentes do seu próprio destino”. (TUBINO, 2001, p.39).
	No esporte de perfomance ou rendimento ele salienta que cada vez mais passa a ser uma responsabilidade da iniciativa privada e que existe uma tendência a ser praticado principalmente pelos chamados talentos esportivos e com isso impede-se de ser considerada uma manifestação comprometida com os preceitos democráticos, sendo que nesta dimensão social onde se torna favorável os espetáculos esportivos que geram uma série de possibilidades sociais positivas ou negativas.
	Dentro dos aspectos sociais positivos que o esporte de performance ou rendimento o autor justifica com grande relevância social alguns desses aspectos como:
	O esporte performance ser reconhecido como atividade cultural e ser um meio de progresso nacional e de intercâmbios internacionais;
	A organização esportiva comunitária não deixa de ser um fator de fortalecimento da sociedade, desde que seja legitima.
	Existe o envolvimento de vários tipos de recursos humanos qualificados, provocando a existência de varias profissões de especialistas no esporte.
	Ao causar uma indústria do esporte, com produtos de grande sofisticação, favorecendo o crescimento especializado da mão-de-obra.
	Fator de geração de turismo;
	Pelo fenômeno chamado efeito-imitação, que exerce grande influencia no esporte popular. 
 	O sistema esportivo passou a viver nas ultimas décadas do século 20 um processo multiplicado de transformações científicas, tecnológicas, econômicas, pedagógicas, sociopolíticas e culturais. Neste mesmo paralelo, se evidencia um eficaz meio de comunicação multinacional que se propaga entre culturas e povos bem distintos. (CARRAVETA, 2001).
	O autor salienta:
“O esporte transformou-se, pela sua dimensão internacional, pela sua audiência monumental e pelas suas próprias características, um pólo emissor de evolução tecnológica, e um segmento que transmite informações e novidades. Constitui-se em uma área de aplicação e de experimentabilidade básica para o desenvolvimento da esponsorização, onde estão incluídos os patrocínios, a publicidade, a venda de produtos e imagens, no novo sistema comunicativo”. (CARRAVETA, 2001, p.152-153).
Já para Cardoso (2005), o futebol se inseriu no “mundo vivido” dos brasileiros e brasileiras de forma única, diferente de outra cultura mundial. A autora também aborda que não se deve negar que existe uma instituição futebolística, uma indústria global da pratica do futebol que é ao mesmo tempo sublocação da indústria cultural. É evidente que ela é forte e organizada em um sistema com poucos espaços de resistência. Os jogadores profissionais normalmente são cooptados desde muito cedo por esta lógica de espetacularização do jogo.
	
	Nesta mesma linha, Homrich e de Souza abordam: 
“A guinada do futebol de um “jogo” a “esporte espetáculo” está concomitantemente ligado com o resplandecer de um novo conceito de sociedade, baseada na produção, na concorrência, no mercado, nos valores quantitativos, na exploração ou, sintetizando, na palavra do momento, no business. Para uma sociedade moderna um futebol moderno! Este futebol vai direcionando sua estrutura - regras, dinâmica de jogos, numero de jogos anuais, treinamentos, etc... voltado com prioridade para o mercado deste próprio espetáculo. O resultado disto é um futebol altamente competitivo e um elevado grau de estratégias e sistemas rígidos e inflexíveis, em que o jogador estará ao mesmo tempo em pólos antagônicos; de um lado é protagonista, do outro é mero coadjuvante.”. (HOMRICH E DE SOUZA, 2005, p.45).
2.1.1 Futebol e a inclusão social
	Segundo Sassaki (1997), conceitua-se inclusão social o processo no qual a sociedade se adequar para poder incluir, em seus sistemas sociais gerais, constituindo um método bilateral em que as pessoas que se encontram excluídas na sociedade, buscando parcerias, mostrando os problemas e definindo soluções e colocando em igualdade as oportunidades para todos.
Nesta mesma visão o autor o autor descreve que para que aconteça a inclusão de todas as pessoas, a sociedade deve se modificar a partir de um entendimento de que ela é que precisa ser capaz de atender as necessidades de seus membros, e este entendimento ou desenvolvimento deve acontecer por meio da educação, reabilitação, qualificação profissional, etc.
Para o autor esta mesma inclusão social é um processo que contribui para a construção de um novo tipo de sociedade através de transformações, nos ambientes físicos em seus vários espaços como também na mentalidade de todas as pessoas que contribuem paraesta inclusão social.
Neste mesmo panorama ele descreve que os processos sociais, a integração e a inclusão são muitos importantes, devido que desejamos atingir uma sociedade inclusiva e que este processo de integração social seja feito e tenha como base a cumprir mesmo que haja resistência as medidas que abrangem esta inclusão social.
Analisando o esporte como instituição social,Mc Pherson, Curtis e Loy(1989) defendem a interpretação do esporte como um produto cultural envolvente que compreende atividades físicas lúdicas, também colocaram como ponto básico deste entendimento a compreensão deste fenômeno como instituição social.
Seguindo nesta mesma linha os autores falam que o esporte para ser considerado uma instituição social, devera estar organizado socialmente, representar uma forma de atividade social, promovendo identificações sociais e ao 
mesmo tempo, ao constituir se num problema social e num problema humano devendo assim promover valores e melhorando a auto-estima. 
Nesta mesma perspectiva, Marques (2008), denota que os projetos sociais visando à inclusão envolvendo o esporte estão crescendo e a tendência é crescerem cada vez mais. Projetos sociais têm mostrado resultados e comprovam que o esporte pode sim ser ferramenta de inclusão. Crianças sonham em se tornar grandes jogadores, que com incentivo e direcionamento adequado, poderão se engajar numa trajetória promissora, a do futebol profissional. Futebol esse que é assistido por olhos brilhantes e almejantes, pois através dele vários jogadores reverteram sua situação de pobreza e miséria em riqueza, proporcionando uma vida melhor para seus familiares. 
A inclusão é uma inovação, cujo sentido tem sido muito distorcido é um movimento muito polemizado pelos mais diferentes segmentos educacionais e sociais. No entanto, inserir alunos com déficits de toda ordem, permanentes ou temporários, mais graves ou menos severos na pratica de esportes nada mais é do que garantir o direito de todos à educação.(MANTOAN,2007)
	Conforme a Constituição o Projeto de lei nº 640/ 2007, instituiu o dia 10 de dezembro como o Dia da Inclusão Social. A data foi escolhida por ser o dia em que foi promulgada, pela Assembléia das Nações Unidas, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 1948. O objetivo é promover e conscientizar a sociedade sobre a importância e construção de uma cultura de direitos humanos em nosso país. (PORTAL INCLUSÃO SOCIAL, 2010)
Promulgada no dia 31 de outubro deste ano, esta data tem como objetivo despertar a sociedade para a importância dos direitos humanos. Criar um dia dedicado à inclusão é uma das formas de sensibilização pública sobre o tema, é conscientizar a população para o reconhecimento de cada indivíduo como merecedor de seus direitos e promover uma mudança de atitude dos cidadãos e seus governantes. Enfim, propiciar meios para que todos tenham acesso a seus direitos dentro de uma sociedade mais justa. (PORTAL SOMMA BLOG, 2009)
	O projeto entende inclusão social de uma forma mais ampla como um conjunto de ações que combatam a exclusão de pessoas cuja classe social, etnia, cor da pele, idade, nível educacional ou renda não permitem que usufruam dos direitos fundamentais da vida em sociedade. O projeto foi proposto pelo senador Valadares e sancionado pelo presidente Lula.
	Nesta inclusão social o inovar não tem necessariamente o sentido do inusitado. As grandes inovações estão, muitas vezes na concretização do óbvio, do simples, do que é possível fazer, mas que precisa ser desvelado, para que possa ser compreendido por todos e aceito sem outras resistências.
	Entretanto, segundo Tubino (2001) a conquista do direito á pratica esportiva pelos grupos sociais populares, no esporte-participação das crianças, utilizando a riqueza cultural contida no esporte para a formação da cidadania e que passa a levar os envolvidos aos fatos esportivos a caminhos democráticos, progredindo as defesas contra os seus usos políticos.
2.2 INICIAÇÃO ESPORTIVA
	 Para Gallahue e Ozmun (2005), a infância é compreendida como uma fase de extrema importância para o desenvolvimento motor, principalmente porque é nesta fase que acontece o desenvolvimento das habilidades motoras fundamentais que auxiliam como base para o desenvolvimento das habilidades motoras especializadas que o indivíduo utilizará nas suas atividades cotidianas, de lazer ou esportivas.
Já para Gallardo (2005), para aprender uma habilidade motora vários fatores se interpõem, como o grau de maturidade biológica, o nível de experiências motoras e afetivas, grau de interesse ou de atenção (motivação) e o nível de organização do ambiente. 
Nesta mesma abordagem o autor salienta que a mediação de fatores cognitivos para se obter as habilidades específicas do ser humano, não desempenha um papel preponderante, sendo necessário uma melhor estimulação e um grau de maturidade para que elas se expressem.
O autor salienta que: “Os fatores cognitivos, no entanto, são fundamentais para a aquisição de habilidades que são próprias do ambiente social, sobretudo aquelas determinadas culturais”. (GALLARDO, 2005, p.63).
Segundo Carraveta (2001) a formação de um futebolista é uma compreensão de qualidades psicomotoras e coordenativas adquiridas na infância e na adolescência e se representa pelo desenvolvimento de vários componentes físico, técnico, tático, mental e psicológico a estes somados a outras condições naturais que o individuo traz ao nascer em seu código genético.
Entretanto para Sanz Torrelez e Alcaraz (2003), o processo de crescimento da criança faz surgir uma serie de capacidades físicas e psicológicas, onde aparecem diferentes manifestações que caracterizam estas etapas. Para o autor estas capacidades devem ser respeitadas e de acordo com a idade do atleta as diferentes capacidades devem ser valorizadas.
 Já para Kunz (2003) a introdução de alunos na aprendizagem sistemática do futebol, se passa normalmente pelo ensino dos fundamentos como o chute, o domínio de bola, passe, drible e seqüencialmente com o aprendizado do jogo, mas muitos alunos no seu mundo de movimento tiveram pouco contato com o futebol e por isso sentem imensas dificuldades e na maioria das vezes, não se sentem a vontade para aprender.
 	Todas as habilidades motoras exercidas pelo jogador de futebol são coordenadas, por isso em função do controle da bola na medida certa e suas necessidades de estabelecer, através dela, relação com os outros que podem ser de solidariedade, rivalidade, amor ou ódio, entre varias outros. (Freire, 2006).
O papel mais importante no sistema de preparação ou iniciação dos futuros jogadores de futebol cabe aos clubes desportivos que tem como objetivo aprimorar as capacidades motoras, distinguidas pela preparação geral e especial dos jovens estudantes até alcançar o alto rendimento no futebol. (Gomes, Erichsen, 2006).
Para Scalon (2004) ele salienta que um aspecto que merece atenção no contexto da iniciação esportiva é o fato do modelo esportivo dos adultos ser muitas vezes levados para as crianças, sendo assim ao mesmo tempo em que este modelo atrai pelo alto nível de da competição, outras vezes afasta por fatores como excesso ou rigidez de exigências advindas desse tipo de competição.
	Já para Gomes, Erichsen (2006) a competição é a principal parte da preparação desportiva na infância e na adolescência. Deve fazer parte do plano do clube desportivo e contribui para o alcance de objetivos, como: melhora da saúde, aprimoramento da função do organismo em crescimento; amplia o repertório das capacidades motoras; participação dos jovens na atividade esportiva regular e progressão de vários tipos de atividades motoras.
	“O equilíbrio entre a competição e a cooperação dentro de um grupo influencia consideravelmente a dinâmica dos treinos e das competições”. (RÚBIO, 2000).
	O autor fala ainda que para se falar de iniciação esportiva é necessário ter claro quais objetivos dessa prática, em vista que essa área pode ter um ponto de vista bastante diferenciado, relacionado com uma pratica esportiva educacionalou com um objetivo de formar futuros atletas.
	Nesta mesma abordagem o autor ressalta que a iniciação esportiva deve ter por quem orienta uma atenção cuidadosa no que se refere a seus objetivos e métodos, pois, do mesmo modo que pode ser uma ótima ferramenta para a criança começar a aprender a lidar com experiências que envolvem confiança, auto-imagem e autopercepção, qualificando seu processo de socialização, assim tornando um instrumento alienante para se lidar com essas questões. 
Devido à grande popularidade do esporte em todo país, muitas crianças têm procurado a prática esportiva em idades cada vez mais precoces, sobretudo em modalidades esportivas amplamente divulgadas na mídia e com forte impacto cultural, como é o caso do futebol. Embora a iniciação esportiva possa proporcionar vivências positivas para o desenvolvimento motor da criança, sabe-se que a especialização precoce também pode trazer diversas complicações para o desenvolvimento infantil (FERRAZ, 2009).
Para Scaglia (1996), a iniciação esportiva pode ensinar valores éticos, sociais e morais por meio das várias possibilidades que a conceito do esporte alcança, ajudando na formação de um cidadão preparado para as diferentes situações do dia a dia e permitindo que a criança viva melhor, quaisquer seja o esporte escolhido futuramente.
Para American Sport Education Program (2000), esta iniciação esportiva ao futebol é muito bem vinda a programas de esporte e pode ser praticada anualmente, em vários campos e quadras, devido à facilidade que o futebol tem de ser explicado e jogado, ampliando as técnicas individuais e o trabalho coletivo em equipe, não exigindo muitos equipamentos e lugares específicos e se constituindo por exercícios sucessivos e vigorosos.
Todas as habilidades motoras praticadas pelo jogador de futebol na iniciação esportiva são coordenadas, portanto, em função de controlar a bola na medida certa de suas necessidades de determinar, através dela, relações com os outros, relações que podem ser de solidariedade, rivalidade, amor ou ódio. (FREIRE, 2006).
O autor ressalta que deve se adaptar as habilidades existentes da criança no seu convívio com o esporte, socializando-a no mundo do futebol, buscando a motricidade de cada um. Nesta aprendizagem esportiva, as questões sociais que orientam o exercício das ações de cada um e em seguida, o exercício social das habilidades motoras demandara aperfeiçoamento e a integração, entre si, de distintas habilidades individuais.
	Freire destaca:
“Do ponto de vista da motricidade, caso o ambiente da criança seja rico para que ela expresse com liberdade suas produções internas (emoções, pensamentos, julgamentos...), o comportamento será constituído por uma gama muito variada de expressões corporais. Considerando que o poder da criança é tanto mais motor que verbal quanto mais nova ela for, supõe-se que, ao final da primeira infância (mais ou menos 7 anos), uma criança livre e exposta a muitos estímulos,tenha uma motricidade bastante diversificada e livre”. (FREIRE, 2006, pag.23).
	Já para Gallardo (2004), as principais implicações sobre a aprendizagem motora consistem em que a criança deve alcançar, em primeiro lugar, adquirir o domínio da habilidade, através de tarefas variadas, em que a habilidade seja utilizada de maneiras diferentes, e após o domínio desta habilidade, utilizá-la nas atividades de interação social, como os jogos e brincadeiras sociais (aprendizagem pelo movimento).
O autor ressalta ainda que só com um conhecimento apropriado do desenvolvimento e da utilização das capacidades e habilidades do ser humano podem garantir o sucesso no processo de desenvolver as capacidades e adquirir as habilidades motoras.
Neste capitulo o referencial aborda as questões que norteiam a iniciação esportiva e que será uma das referencias, junto ao futebol para o capitulo seguinte, e segundo abordagem de Casarin e Greboggy (2009), partindo da visão que no futebol tudo esta relacionado entre si, e suas realizações são de natureza não-linear, há um desejo de aprender o processo de interpretação destes acontecimentos não-lineares em outra visão, através de um complexo amplo sobre o futebol. Sendo assim, esta maneira de raciocinar que deveria ser uma corrente existente no futebol, chega-se a conclusão de que a complexidade pertencente ao jogo gera um alto nível de variabilidade prática (maneiras diferentes e inúmeras de se conduzir os comportamentos tanto tático, técnico, físico e psicológico do jogo). 
Desta forma, chega-se a um denominador comum: onde treinar o futebol deve ser compreendido na sua extensão por ter existir uma atmosfera repleta de variabilidade, especialmente na formação ou iniciação esportiva (entendam-se escolas de futebol).
		 FORMAÇAO DO PROFISSIONAL E METODOLOGIAS
 	A formação profissional não é um processo neutro em relação à estrutura de desigualdades sociais, na medida em que não se articula apenas competência, mas comunica formas de reflexão sobre a profissão, na grande maioria dos profissionais que trabalham no projeto foram jogadores de futebol, contendo assim princípios de autoridade, legitimidade e controle. (FARIAS JUNIOR, 2001).
Neste mesmo contexto segundo o autor ele aborda que embora a questão principal diga a respeito das desigualdades nas relações sociais e como elas são perpetuadas e legitimadas, não se pressupondo como certo que a formação de professores reproduza na sua forma integra as desigualdades das relações de classe, raça ou gênero.
Farias Junior ressalta:
“Profissionalização é entendida como um processo pelo qual uma ocupação reúne, em maior ou menor quantidade, diferentes critérios definidores. A profissão, por exemplo, é considerada uma ocupação que desempenha uma função social crucial. O exercício dessa função requer um grau considerável de habilidade, que é exercida em situações que não são totalmente rotineiras, mas sim que apresentam novos problemas e situações que precisam ser enfrentados”. (FARIAS JUNIOR, 1993, pag.23).
Para Gatti (2000) pode-se acompanhar a polarização entre a permanência das atividades profissionais nos moldes tradicionais e aqueles profissionais que já foram atingidos de alguma forma escravizada da estrutura de trabalho. Embora exista a tensão em conservar a estrutura de produção com as relações de trabalho em vigor e as novas formas de relação de produção no campo social que domina o cenário neste momento.
	Para Bracht (1992), os professores de educação física devem buscar o entendimento de que, o que determinará a prática de uma atividade pelo aluno não é sua condição física, habilidade esportiva ou flexibilidade, e sim seus valores e normas de comportamento de acordo com sua condição econômica e social.
Para Mattos e Neira (2000), o professor de educação física deve ter uma noção clara do seu papel político como formador de cidadãos, para tanto uma quantidade enorme de conhecimentos se torna necessário, não somente os das técnicas desportivas, mas também os processos de desenvolvimento cognitivo, psicossocial e motor. 
Betti (1992) descreve que quem vê um aluno de futebol chutando uma bola imagina ser fácil o ensinamento daquele fundamento. A aparente facilidade dos gestos não deixa transparecer quais os conhecimentos estão fundamentados naqueles procedimentos.
Para o autor cabe ao profissional de educação física planejar, executar e avaliar programas de atividades físicas para os mais diferentes tipos de grupos em ambientes diversificados e com diferentes objetivos.
“Um profissional generalista, capaz de adaptar-se as demandas do mercado de trabalho, parece ser ideal para qualquer área. Uma formação com essa característica é sinônimo de sólida formação teórica e não de técnicas, esta sim, passiveis de especialização. Isso cria um dilema para a educação física, pois é difícil articular um único currículo capaz de formar um profissional competente para um campo de trabalho tão diversificado” (BETTI, 1992 p.248-249) 
	Para Borges (2001), o perfil generalista supõe uma formação ampla e com conhecimento suficientepara dar conta das necessidades que envolvem o movimento humano, as condições culturais, econômicas, sociais e políticas.	Segundo Revertino (2008), a metodologia consiste em um conjunto de princípios ou previas que esboçam a analise de fatos ou verdades. Desta maneira, a metodologia conforme aos seus princípios ou pressupostos para a sistematização do ensino, constituí-se de métodos e técnicas que irão guiar o professor em sua intervenção no processo de aprendizagem do educando, capaz de realizar os objetivos educacionais propostos, de conhecimento de todos os envolvidos na prática educativa. 
Nesta perspectiva, o autor aborda que não se pode gastar o tempo exaltando os aspectos discordantes que aparecem nas mais diversas propostas metodológicas e métodos de ensino, temos a responsabilidade de centralizar esforços sobre os diversos aspectos que nascem com a aprendizagem. O como ensinar está orientado para o sujeito que aprende e não ao inverso, isto é, para o objeto a ser aprendido.
	Desta maneira, estando à lógica didática submetida à lógica do jogo e os princípios do jogo regulador da aprendizagem, buscamos pedagogizar o jogo, para que seja jogado e jogante. No jogo jogado fazemos menção ao fazer procedimental, manipulando diversas formas jogadas, jogos reduzidos ou funcionais, recomendados para a aprendizagem de uma habilidade (conteúdo). Entretanto, a aprendizagem do jogo, falando do futebol que é o esporte praticado no projeto social futebol clube, não poderá estar restringido ao fazer e agir da maneira correta, ou seja, ser apenas o jogo jogado. O jogo também tem de ser jogante.
No jogo jogante se faz menção ao caráter festivo, figurado, do mundo do jogo, no qual o jogador adentra para jogar e ser jogado pelo jogo. Logo que se obtém aproximar o fazer procedimental, sugere-se a aprendizagem de se estabelecer um conteúdo, do mundo da fantasia, onde a realidade é instantânea e interrompida para dar espaço ao subjetivo. Sendo assim o jogo sendo jogante levara os alunos a querer jogá-lo novamente.
	Entretanto para Gomes e Erischen: 
“As ações metodológicas no processo de treinamento dos jovens no futebol devem ser tomadas levando em consideração os princípios científicos do treinamento desportivo, que podem ser discutidos na área da pedagogia, desenvolvendo-se amplamente a personalidade, a conscientização do treinamento, ou mesmo os aspectos relativos à saúde e a capacidade de decisão do atleta”. (GOMES E ERISCHEN, 2004 p.257-258)
	Seguindo nesta analise os autores ressaltam que na área da metodologia, deve se levar em consideração os aspectos da inter-relação entre as mais diversas capacidades de se adaptar especificamente no momento exato, alcançando uma melhor e mais ampla motivação psicológica e qualidade do trabalho.
	Na analise de Soares et al(1992),ele constata 
“Os conteúdos selecionados, organizados e sistematizados devem promover uma concepção cientifica de mundo, a formação de interesses e a manifestação de possibilidades e aptidões para conhecer a natureza e a sociedade. Para isso, o método deve apontar o incremento da atividade criadora e de um sistema de relações sociais entre os homens”. (SOARES Et al, 1992 p.87)
	 Soares et al (1992), descreve que existe a necessidade do professor analisar junto ao aluno a pratica do futebol, visto que em um pais como o Brasil onde existem diferenças econômicas, políticas, culturais e sociais que desaparecem como uma passe de mágica no momento da realização de um gol. O professor ao trabalhar estas questões auxilia o aluno a perceber o que ocorre por trás do campo, perceber o jogo que existe entre o poder econômico e esportivo, assim como o uso da pessoa humana na busca do lucro.
	Nesta mesma linha a autora descreve que a educação física tem como principal objetivo a expressão corporal e, portanto neste capitulo foi referenciado a formação profissional e algumas de suas metodologias utilizadas que trazem através da avaliação,um dos pontos mais significativos na questão do processo pedagógico, e precisamente por meio dela que se estabelece os mecanismos estruturais e limitantes no processo de ensino aprendizagem que será abordado no próximo capitulo.
2.3.1 Processo ensino aprendizagem
“O assunto da instrumentalidade técnica do ensinar esportivo e principalmente no aprender a jogar do jogador brasileiro, é um assunto polemico e de longa data”. (HOMRICH E DE SOUZA, 2005, p.70)
Neste contexto os autores salientam:
“Como poderemos pensar um ensino dos esportes no que diz respeito ao aprendizado do jogo, diferentemente do procedimento de fundamentos, os quais viemos denunciando técnicos, táticos e físicos, fragmentados, estereotipados, alienantes, que ditados por uma forma hegemônica de ensinar esportes em nada corresponde as ansiedades do mundo infantil?Como poderemos optar por um ensino do futebol que respeite a cultura primeira dos jovens,possibilitando vivencias para além da racionalização pela qual passam os esportes,orientados pelos princípios da civilização industrial,reduzidos a ações regulares e padronizados?Como poderemos optar por um ensino de futebol que ao mesmo tempo contemple tudo isto,e mais,seja esclarecedor? ” (HOMRICH E DE SOUZA, 2005 p.71)
	
	Para Santos Filho (2002), o bom ensinamento do futebol nas escolinhas exige do professor qualidades de educador e formador. A fase de iniciação é a principal fase de formação não só do atleta, mas do homem, do cidadão. Nesta etapa todos os gestos esportivos são assimilados e fixados, neste período os atletas precisam ser bem educados e formados pela prática constante de todos os fundamentos do futebol, para que possam memorizar de forma precisa e correta os gestos específicos.
	Para Sanz Torrelez e Alcaraz (2003), o processo de crescimento da criança faz surgir uma serie de capacidades físicas e psicológicas, onde aparecem diferentes manifestações que caracterizam estas etapas. Para o autor estas capacidades devem ser respeitadas e de acordo com a idade do atleta as diferentes capacidades devem ser valorizadas.
Segundo Fernandes (2004), o objetivo de todo processo de aprendizagem é atingir a melhor performance, podendo ser física, técnica ou tática. Para o autor nunca deve ser esquecido que desde o inicio da aprendizagem nas escolinhas, a criança passa por um processo de desenvolvimento e crescimento, com elevadas transformações físicas e psíquicas, o que implica na escolha certa da metodologia. Isso requer que os profissionais estejam capacitados para a função de professores ou treinadores, eles devem conhecer os problemas e encontrar as soluções adequadas durante o processo de desenvolvimento. O profissional deve saber utilizar as metodologias adequadas a cada faixa etária e levar em conta os estágios de aprendizado da técnica e do domínio do futebol.
	Para American Sport Education Program (2000), treinar jovens jogadores é uma forma empolgante de se envolver com o futebol. Mas é difícil. Um técnico sem experiência pode ser envolvido pelas responsabilidades ligadas a ajudar os atletas em suas primeiras experiências no futebol. Preparar estes atletas física e mentalmente para representar um modelo positivo, está entre suas difíceis tarefas. 	Ao treinar uma equipe de futebol o treinador se torna educador, ele deve saber ensinar as crianças às técnicas e estratégias fundamentais para o entendimento do futebol, para proporcionar aos jogadores as experiências educacionais necessárias o treinador deve ter um planejamento adequado do treino que ele irá aplicar aos seus jogadores.
	Já para Santana (2004), existem professores que são conscientes da dificuldade da iniciação esportiva e se comprometem com isso, denominados pelo autor como pedagogos, mas também existem os outros que não estudam e se idealizam como professores do esporte, que prendem a atenção, somente com a questão mercadológica, e não se preocupam com o esporte na infância e sim como ferramenta para o esporte de alto rendimento. 
	O autor ressalta ainda que os professores que se preocupam com o esporte de uma maneira profissional,visando o alto rendimento, são professores comprometidos com o pensamento reducionista que relaciona o esporte somente visando os resultados e a vitoria a qualquer custo, ainda que reconheçam os riscos de uma especialização precoce, que proibi os desejos e reprimi as necessidades infantis. 
	Neste mesmo paradigma o autor ressalta que “crianças precisam de professores de crianças. Crianças precisam de professores que conduzam o processo e gostem de crianças. Crianças precisam de professores que refutem a especialização precoce”. (SANTANA, 2004 p.31)
O autor também aborda que o componente lúdico, da alegria em realizar as atividades e as intervenções do professor servem de ligação para que as crianças adquiram e construam novos conhecimentos. Ele comenta ainda que:
 “Caso contrario, pode-se ficar na prática pela prática e não diferenciar o que se fazia (faz) fora do que se faz dentro da escola. E ainda: uma pedagogia comprometida apenas em ensinar habilidades e desenvolver capacidades deixa a desejar em relação a educara autonomia. E isso é um dever e não uma concessão do professor de esporte. (SANTANA, 2004 p.33)
	Para Cabral (2001) qualquer dos objetivos, principalmente o operacional se torna lúdico, se agregarmos o prazer de instruir e ser instruído, seguido dos valores simbólicos e da dedicação e empenho em vencer as dificuldades.
	O autor ressalta ainda que o objetivo desta ludicidade se encontra na melhora do sistema de ensino aprendizagem, através do conhecimento e da prática de suas vivencias lúdicas,partindo de que toda a ação do jogo se concentra essencialmente pela busca do prazer, sendo assim este prazer será um aliado para todos os processos do sistema de ensino aprendizagem. 
3. PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA
Este estudo caracteriza-se por ser uma pesquisa descritiva, de cunho qualitativo, para (ANDER EGG, 1978, p.28) a pesquisa é um procedimento formal, com método de pensamento reflexivo, que requer um tratamento cientifico e se constitui no caminho para conhecer a realidade ou descobrir verdades parciais.
Para Negrine:
“A base analógica desse tipo de investigação se centra na descrição,analise e interpretação das informações recolhidas durante o processo investigatório,procurando entende-las de forma contextualizada. Isso significa que nas pesquisas de corte qualitativo não há preocupação em generalizar os dados”. (NEGRINE, 2000, p.115-116)
	
		
	Segundo Ibope (2010), as pesquisas qualitativas são exploratórias, ou seja, estimulam os entrevistados a pensarem livremente sobre algum tema, objeto ou conceito. Elas fazem emergir aspectos subjetivos e atingem motivações não explícitas, ou mesmo conscientes, de maneira espontânea. São usadas quando se busca percepções e entendimento sobre a natureza geral de uma questão, abrindo espaço para a interpretação.
3.2 DELIMITAÇÃO DA PESQUISA
O presente estudo tende a verificar o perfil dos profissionais que trabalham no Projeto Social Futebol Clube e suas metodologias de trabalho frente à iniciação esportiva e a inclusão social dos jovens que participam do projeto. A pesquisa será realizada através entrevistas estruturadas com no máximo 10 profissionais que trabalham no projeto. Serão incluídos na pesquisa os profissionais que estiverem atuando pelo menos há um ano no desenvolvimento do Projeto e todos os profissionais que não atuam dentro deste tempo no Projeto serão excluídos da pesquisa.
3.3 TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE DADOS
	Dado o seu caráter exploratório as pesquisas qualitativas não pretendem generalizar as suas informações, não havendo, portanto, preocupação em projetar os seus resultados para população. Abordam-se, em geral, pequenos grupos de entrevistados com uma observação não participante onde o pesquisador toma contato com a comunidade, grupo ou realidade estudada, mas não se integra a ela, permanecendo de fora e através de entrevistas estruturadas que são aquelas onde o entrevistador segue um roteiro previamente estabelecido, onde as perguntas já são definidas. (MARCONI E LAKATOS, 2006). 
Será aplicada uma entrevista para os profissionais participantes (APÊNDICE A) com perguntas estruturadas, com a finalidade de identificar os objetivos deste trabalho. 
3.4 TÉCNICAS DE ANÁLISE DE DADOS
 Para Marconi e Lakatos(1996),a entrevista tem como objetivo principal a conseguir do entrevistado,informações sobre um determinado assunto. Os dados serão analisados com base nas observações e entrevistas aplicadas nos profissionais que trabalham com o projeto social. 
 A análise parte do principio da categorização de dados descrita por Bardin (2003):
“A categorização é uma operação de classificação de elementos constitutivos de um conjunto, por diferenciação e, seguidamente, por reagrupamento segundo o gênero (analogia), com os critérios previamente definidos. As categorias são rubricas ou classes, as quais reúnem um grupo de elementos (unidades de registro, no caso da analise de conteúdo) sob um título genérico, agrupamento esse efetuado em razão dos caracteres comuns destes elementos.” (BARDIN, 2003.p.117 118).
3.5 Considerações Éticas
Em respeito à vontade dos participantes, eles ficarão livres para responder ou não as questões abordadas e responderem a entrevista. Os profissionais também terão garantia sobre o sigilo das informações obtidas que serão utilizadas apenas para fins científicos vinculados ao presente projeto de pesquisa. Todas as dúvidas e esclarecimentos dos participantes deverão ser esclarecidos no decorrer do estudo.
4. RECURSOS
4.1 RECURSOS HUMANOS
A coleta e a análise dos dados serão realizadas pelo acadêmico sob a supervisão e orientação do Professor Luiz Afonso Gomes, sem quaisquer ônus à Instituição.
4.2 RECURSOS MATERIAIS E FINANCEIROS
		Materiais
	Quantidade
	Preço R$
	Folhas de ofício
	150
	R$ 15,00
	Canetas
	5
	R$ 5,00
	Gravador Portátil
	1
	150,00
	Pilhas Portáteis
	10
	30,00
	Tinta para impressora
	2
	R$ 95,00
	Xerox 
	100
	R$10,00
	Transporte
	96
	R$ 250,00’
	
	
	Total R$ 545,00
	O material utilizado para a pesquisa será fornecido pelo acadêmico sem qualquer custo para os participantes da pesquisa ou para a Instituição.
5. CRONOGRAMA
O cronograma foi estabelecido para organizar o planejamento e o desenvolvimento desta pesquisa ao longo do ano de 2010 e 2011. No segundo semestre, durante os meses de agosto a dezembro, será elaborado o projeto com sua estruturação e toda sua parte teórica. No primeiro semestre de 2010, durante os meses de março a junho, será aplicada a pesquisa, com a coleta dos dados na instituição, análise e interpretação desses dados e entrega do relatório final. A tabela a seguir demonstra as etapas da realização desta pesquisa.
Cronograma de organização do planejamento do projeto de pesquisa.
	Fases da Pesquisa
	2010/2 (ANO)
MÉS
	2011/1 (ANO) 
MÊS 
	8
	9
	10
	11
	12
	3
	4
	5
	6
	7
	Revisão de Literatura
	X
	X
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	Encaminhamento ao Comitê de Ética
	
	
	
	
	X
	
	
	
	
	
	Implantação do Programa e Coleta de Dados
	
	
	
	
	
	X
	X
	X
	
	
	Análise e Discussão dos Resultados
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	
	Redação do Trabalho
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	Apresentação
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
REFERENCIAS
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WEINECK, J. Manual do Treino Desportivo: 2. Ed. São Paulo. Ed. Manole. (1986). 
Apêndice
ENTREVISTA
		Qual sua formação e seu histórico profissional com o futebol até chegar ao Projeto.
		Você é formado em educação física ou é provisionado?
		Após o ingresso no Projeto como realizou sua formação contínua no futebol? Pretende se especializar na área?
		Como é realizada a avaliação do Projeto, existem reuniões periódicas? 
5. Qual o aspecto que você denomina mais relevante no processo da iniciação esportiva.
6. Como são realizadas as aulas e as competições do seu núcleo de atuação do projeto?
7. Quais são os critérios utilizados para fazer o planejamento das atividades no teu núcleo?
8. Existe alguma diretriz dos métodos de trabalho na orientação dos alunos?
9. Como ocorre a participação dos alunos nas competições entre os núcleos e projetos?
	
 Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
 Comitê de Ética em Pesquisa
___________________________________________________________________
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA - BACHARELADO
ANEXO A - TERMO DE CONSCENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE)
	PROJETO: Metodologias empregadas no processo de ensino aprendizagem com o futebol na iniciação esportiva do Projeto Social Futebol Clube da Prefeitura Municipal de Porto Alegre. 
Você está sendo convidado a participar de uma pesquisa realizada pelo acadêmico Cleber Antonio Mejolaro do Curso de Educação Física – Bacharelado do Centro Universitário Metodista do IPA, a qual tem como objetivo analisar as metodologias dos profissionais que trabalham no Projeto Social Futebol Clube da Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Este estudo não trará benefício aos participantes, mas sua participação ajudará no desenvolvimento de novos conhecimentos. Os participantes não serão identificados (as) por nome, e sua participação no estudo é voluntária. Após as entrevistas, as fitas utilizadas serão incineradas.
Antes de sua participação neste estudo, é preciso esclarecer alguns detalhes importantes:
1º) Será entregue o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ao participante da pesquisa em duas vias, sendo que uma fica com o participante e a outra com o pesquisador;
2º) Após ser assinado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, o pesquisador auxiliar agendaráum horário com o participante da pesquisa para a realização da entrevista;
3º) Os resultados, respostas das entrevistas deste projeto poderão ser utilizados em eventos científicos e periódicos, garantindo total privacidade sobre a identificação dos respectivos participantes;
4º) A pesquisa não trará qualquer despesa, dano, risco ou desconforto aos participantes;
5º) É garantido ao participante receber resposta a qualquer pergunta, dúvida ou esclarecimento a cerca dos procedimentos, riscos, benefícios e outros assuntos relacionados à pesquisa, antes, durante e após a conclusão do estudo; 
Em caso de qualquer outra dúvida quanto à pesquisa você poderá contatar com o(a) Prof. orientador(a) do projeto, Luiz Afonso Gomes(51) 9971-4586, responsável pelo estudo, ou com o acadêmico João Paulo Serpa Azambuja, telefone (51) 98784593 pesquisadora auxiliar. 
Este parecer foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Metodista (IPA) em _____/_____/_______. O telefone para contato com o CEP-IPA é: (51) 3316-12-51. 
 F­­­­­­­ui informado dos objetivos da pesquisa de maneira clara e detalhado. Recebi informação a respeito do tratamento e esclareci as minhas dúvidas. Sei que poderei solicitar novas informações a qualquer momento. Declaro que recebi cópia do presente termo de consentimento.
	
Nome do participante: ________________________________________________
Assinatura do participante: ____________________________________________
Assinatura do professor orientador: _____________________________________
Assinatura do pesquisador auxiliar: _____________________________________
Data: _____________________________________________________________
 Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
 Comitê de Ética em Pesquisa
 ANEXO B - TERMO DE CONHECIMENTO INSTITUCIONAL - IPA
 Termo de Conhecimento Institucional - IPA
Estamos cientes da intenção da realização da pesquisa “Metodologias empregadas no processo de ensino aprendizagem com o futebol na iniciação esportiva do Projeto Social Futebol Clube da Prefeitura Municipal de Porto Alegre.”, sob a responsabilidade do pesquisador Professor Luiz Afonso Gomes, orientador do acadêmico Cleber Antonio Mejolaro, após a sua aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Metodista IPA no período de _10_/_03_/__2011_ a _10_/_06_/__2011_.
Data: ___/___/_____
Assinatura Orientador(a): ___________________________________
Assinatura Coordenador(a) do curso: ___________________________________
Assinatura Responsável (Instituição): ___________________________________
Carimbo da Instituição onde será realizado:
Centro Universitário Metodista
Rua Cel. Joaquim Pedro Salgado, 80
Bairro Rio Branco CEP: 90420-060
Porto Alegre / RS
Fone (51) 3316.1251
www.metodistadosul.edu.br
 Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
 Comitê de Ética em Pesquisa
___________________________________________________________________ 
 ANEXO C - TERMO DE AUTORIZAÇÃO INSTITUCIONAL
Termo de Autorização Institucional
Prezado(a) Senhor(a):
 Solicitamos sua autorização para realização do projeto de pesquisa intitulado Metodologias empregadas no processo de ensino aprendizagem com o futebol na iniciação esportiva do Projeto Social Futebol Clube da Prefeitura Municipal de Porto Alegre. em sua Instituição.
	Esta pesquisa pretende verificar o perfil e as metodologias dos profissionais que trabalham no Projeto Social Futebol Clube da Prefeitura Municipal de Porto Alegre,esta atividade não apresenta riscos aos participantes.Qualquer informação adicional poderá ser obtida através dos telefones (51) 3316-1251 – Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Metodista ou (51) 9971-4586, Professor Luiz Afonso Gomes, responsável pelo estudo ou com a acadêmica Cleber Antonio Mejolaro, (51) 8132 - 3408.
 	A qualquer momento, o senhor (a) poderá solicitar esclarecimentos sobre o trabalho que está sendo realizado e, sem qualquer tipo de cobrança, poderá retirar sua autorização. Os pesquisadores estão aptos a esclarecer estes pontos e, em caso de necessidade, dar indicações para contornar qualquer mal-estar que possa surgir em decorrência da pesquisa ou não.
 Os dados obtidos nesta pesquisa serão utilizados na publicação de artigos científicos, contudo, assumimos a total responsabilidade de não publicar qualquer dado que comprometa o sigilo da participação dos integrantes de sua instituição. Nomes, endereços e outras indicações pessoais não serão publicados em hipótese alguma. A participação será voluntária, não forneceremos por ela qualquer tipo de pagamento.
 Eu,________________________________(nome legível), responsável pela Instituição____________________________________________declaro que fui informado dos objetivos da pesquisa acima, e concordo em autorizar a execução das mesma nesta Instituição. Sei que a qualquer momento posso revogar essa autorização, sem a necessidade de prestar qualquer informação adicional. Declaro, também, que não recebi ou receberei qualquer tipo de pagamento por esta autorização bem como os participantes não receberão qualquer tipo de pagamento. Este documento foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Metodista IPA em _______________________.
_______________________ _______________________
	Pesquisador (a)		 	 Responsável Institucional
_______________________
	Orientador (a)
Centro Universitário Metodista
Rua Cel. Joaquim Pedro Salgado, 80
Bairro Rio Branco CEP: 90420-060
Porto Alegre / RS
Fone (51) 3316.1251
www.metodistadosul.edu.br
 
 Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
 Comitê de Ética em Pesquisa
_________________________________________________________________
 ANEXO D - PARECER DO (A) ORIENTADOR (A)
PARECER DO (A) ORIENTADOR (A)
Eu Professor _Luiz Afonso Gomes comprometo-me com a estrutura do projeto “Metodologias empregadas no processo de ensino aprendizagem com o futebol na iniciação esportiva do Projeto Social Futebol Clube da Prefeitura Municipal de Porto Alegre” metodologicamente, tecnicamente e eticamente”. 
Este projeto foi revisado juntamente com o (a) aluno (a) Cleber Antonio Mejolaro e estamos em comum acordo para ser avaliado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Metodista IPA. 
 ______________________________ 
 Assinatura Orientador (a) 
 
 Data de Encaminhamento: ___/___/_____ 
Centro Universitário Metodista
Rua Cel. Joaquim Pedro Salgado, 80
Bairro Rio Branco CEP: 90420-060
Porto Alegre / RS
Fone (51) 3316.1251
www.metodistadosul.edu.br
ANEXO E
Programa Social Futebol Clube 
O Social Futebol Clube conta com 22 ex-jogadores de futebol profissional que trabalham com crianças carentes entre 7 e 15 anos em 11 campos de futebol da Cidade. Esses ex-atletas, reunidos em uma Cooperativa, além de ensinar futebol para os garotos realizam oficinas, palestras e cursos.
A iniciativa tem o objetivo de promover a inclusão social e formar cidadãos, dando às crianças o carinho e a atenção que muitas vezes falta na família e na sociedade. Além da participação de professores da SME, o programa oferece acompanhamentos médicos, psicológicos e pedagógicos às crianças.
Como a Prefeitura não tem verba pagar os 22 ex-jogadores, a SME organizou-os em uma Cooperativa, a EsporteCoop. Esse programa tem a parceria com a Secretaria Municipal da Educação (Smed). A Ulbra Saúde garante o plano de saúde aos ex-jogadores e Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP) lhes fornece as passagens.
Horários:
Manhã: das 9h30 às 11h30
Tarde: das 14h às 17h
PROJETO SOCIAL FUTEBOL CLUBE/CIDADE ESCOLA
REALIZAÇÃO:ESPORTECOOP
COORDENADOR: CLÓVIS MEIRA
 O projeto Social Futebol Clube iniciou as atividades em outubro de 2005, idealizado pela Secretaria Municipal de Esportes com o objetivo principal atender menores carentes da rede de ensino da capital, visando a inclusão na sociedade através do esporte.
 O futebol, sabemos, é um integrador social e uma alavanca na formação de cidadãos. A Esportecoop, constituída em 02 de junho de 2005 por vinte ex-atletas da dupla GRENAL, experientes,e, sobretudo identificados com o público alvo, foi contratada para desenvolver o projeto, iniciando as atividades em outubro do mesmo ano. 
 Em março de 2009 o SOCIAL FUTEBOL CLUBE, foi integrado nas atividades do Cidade Escola, que prevê a oferta de atendimento em tempo integral aos alunos da rede municipal de Ensino de Porto Alegre.Hoje o PROJETO SOCIAL FUTEBOL CLUBE/CIDADE ESCOLA contribui, decisivamente para a formação do aluno, e desenvolve uma real integração entre estudantes, professores e comunidade em geral.Atualmente, o projeto conta 1254 menores de 07 à 14 anos cadastrados.
 O Social Futebol Clube é uma atividade para ambos os sexos na modalidade de futebol(campo, sete ou salão), desenvolvido por monitores/oficineiros, todos ex-atletas de futebol e associados da ESPORTECOOP, sob a supervisão da Secretaria Municipal de Esportes-SME, através de seus professores de Educação Física devidamente credenciados no CREF/RS.
 As atividades são realizadas no contra-turno das aulas regulares, duas vezes na semana, nos seguintes bairro e vilas de Porto alegre:
	Local/Monitores
	Dias/Horários
	
Vila Nova Brasilia 
Alci Martha de Freitas (KIM) e Carlos Eduardo da Rocha Santos (Caio)
	Segundas e quartas.
Das 9:00 às 11:30Hs e das 14:00 às 17:00 hs.
	Vila Nova Gleba
Osmar Lima e Arlen Avila Gomes
	Terças e quintas. 
Das 9:00hs às 11:30hs. e das 14:00 às 17:00hs
	Vila Safira
Robinson Jairo Fernandes (JAIRÃO) e Pedro Antonio Simeão (Pedrinho)
	Segundas e quartas. 
Das 9:00hs às 11:30hs. e das 14:00 às 17:00
	
Parque dos Maias
João Alberto Buzzetto e Luiz Fernando Araujo dos Santos (Careca)
	Segundas e quartas.
Das 9:00 às 11:30 hs. e das 14:00 às 17:00 hs.
	
CEGEB - Medianeira
Gaspar Fronteira Rodrigues, Alberto Silveira e Neri Tadeu Xavier Custodio
	Terças e quintas.
Das 9:00hs. às 11:30hs. e das 14:00 às 17:30hs.
	
INTERCAP
Silvio Cesar Pesoa Torres, Edson Nunes Ferraz e Hebert Stedille
	Terças e quintas. 
Das 9:00 às 11:30 hs. e das 14:00 às 17:00hs.
	
Ginásio Lupi Martins (Teresópolis)
Luiz Frederico Sisson de Castro e Laerte Pinheiro
	Terças e quintas. 
Das 10:00 às 12:00hs e das 13:30 às 16:00hs.
	
Campo da Tuca
Jorge Mario Gomes Montenegro (Bagé) e Jacson Liberato Ramos
	Terças e quartas.
Das 9:00 às 11:30Hs. e das 14:00 às 17:00 hs.
	Bairro Restinga
Luiz Carlos Fioravante Goulart (Caio), Volmir Francisco de Souza e José Luiz Ferreira Rodrigues (ZECA)
	Terças e quintas.
Das 9:00 às 11:30hs. e das 14:00 às 17:00hs.
	
Ilha do Marinheiros
Almir de Souza Fraga e Cedenir de Almeida Machado
	Segundas e quartas.
Das 9:00 às 11:30hs. e das l4:00 às 17:00 hs.

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