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ARTE NA IDADE MÉDIA

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História da Arte 
Idade Média 
• Arte Bizantina 
• Arte Românica 
• Arte Gótica 
Arte Românica 
•  Em 395, o imperador Teodósio dividiu o 
Império Romano entre os seus dois filhos: 
Honório ficou com o Império Romano do 
Ocidente, e Arcádio, que ficou com o Império 
Romano do Oriente. 
Arte Românica 
•  O Império Romano do Ocidente não 
conseguiu resistir à pressão dos bárbaros, 
que nessa época já haviam conseguido 
romper as suas fronteiras nos rios Reno e 
Danúbio. Em 476, os hérulos, um grupo de 
bárbaros germanos chefiados por Odoacro, 
invadiram e conquistaram Roma. 
Desmoronou, assim, o Império Romano do 
Ocidente. Por sua repercussão, esse fato 
marca o fim da Idade Antiga e o início da 
Idade Média. 
Arte Românica 
•  O Império Romano do Oriente conseguiu 
sobreviver por 10 séculos: só foi extinto em 
1453, quando os turcos tomaram 
Constantinopla, sua capital. 
Idade Média 
Século V a XV 
•  Bizâncio era uma antiga colônia grega localizada 
entre a Europa e a Ásia, no estreito de Bósforo. 
Nesse local, no ano 330, o imperador Constantino 
fundou a cidade Constantinopla, que, graças à 
localização privilegiada, viria a ser palco de uma 
verdadeira síntese das culturas greco-romana e 
oriental, atual Istambul - Turquia. 
•  O termo bizantino, deriva de Bizâncio e designa a 
criação cultural não só de Constantinopla, mas 
de todo o Império Romano do Oriente. 
 
Idade Média 
Século V a XV 
•  O império Bizantino alcançou seu apogeu político e cultural 
durante o governo do imperador Justiniano, que reinou de 
527 a 565. 
•  Apesar das crises políticas, manteve-se a unidade do Império 
até 1452, quando os turcos tomaram sua capital, 
Constantinopla, dando início a um novo período histórico: a 
Idade Moderna. 
•  Depois da queda de Constantinopla, a Rússia tornou-se a 
herdeira da civilização bizantina. 
Arte Bizantina 
A arte cristã primitiva 
•  O início do cristianismo foi marcado por uma série de 
perseguições aos cristãos. Em virtude dessas 
perseguições, os primeiros cristãos de Roma enterravam 
seus mártires (pessoas que morreram em defesa de sua 
fé) – em galerias subterrâneas, as catacumbas. Assim, 
nas paredes e nos tetos dessas galerias foram 
registradas as primeiras manifestações da pintura cristã. 
•  Em princípio, essas pinturas limitavam-se a 
representações de símbolos cristãos, como a cruz e a 
palma. Mais tarde, começaram a aparecer cenas do 
Antigo e do Novo Testamento. 
Representações da 
arte primitiva cristã 
Arte Bizantina 
Arte Bizantina 
•  Com o tempo, as perseguições aos cristãos 
diminuíram até que 313, o imperador Constantino 
converteu-se ao cristianismo e autorizou seu culto. 
•  O cristianismo, então, expandiu-se até que, em 
391, o imperador Teodósio torno-o a religião 
oficial do Império. 
•  Deu-se início, então à construção dos templos 
cristãos, denominados basílicas, que mantiveram 
muitas das características romanas. 
Arte Bizantina 
Uma arte que expressa riqueza e poder 
•  O momento de esplendor da capital do Império 
Bizantino coincidiu historicamente com a 
oficialização do cristianismo. 
•  A partir daí, a arte cristã primitiva, que era popular 
e simples, foi substituída por uma arte cristã de 
caráter majestoso, que exprime poder e riqueza. 
Arte Bizantina 
•  A arte bizantina tinha um objetivo: 
expressar a autoridade absoluta e 
sagrada do imperador, considerado o 
representante de Deus. 
•  Para que a arte atingisse esse objetivo, 
uma série de convenções foram 
estabelecidas, como ocorreu na arte 
egípcia. 
Arte Bizantina 
•  Uma dessas convenções foi a da 
frontalidade, uma vez que a postura rígida 
da personagem representada leva o 
observador a uma atitude de respeito e 
veneração. 
•  Ao mesmo tempo, ao reproduzir frontalmente 
as figuras, o artista mostra respeito pelo 
observador, que vê nos soberanos e nas 
figuras sagradas seus senhores e protetores. 
Mosaico 
Igreja San Apollinare Nuovo 
Arte Bizantina 
Além da frontalidade, outras regras minuciosas foram 
impostas aos artistas pelos sacerdotes, como: 
•  Estabeleceu-se uma hierarquia, a determinação do 
lugar de cada personagem sagrada na composição, 
•  a indicação de como deveriam ser os gestos, 
•  as mãos, 
•  os pés, 
•  as dobras das roupas 
•  e os símbolos. 
Arte Bizantina 
•  Passou-se também a retratar as 
personalidades oficiais e as 
personagens sagradas como se 
compartilhassem as mesmas 
características: assim, a representação 
de personalidades oficiais sugeria 
tratar-se de personagens sagradas. 
•  Os imperadores eram considerados os 
representantes de Deus na Terra. 
Mosaico Corte do Imperador Justiniano 
Basílica de San Vitale, Ravena, Itália 
Mosaico Imperador Justiniano 
Igreja San Apollinare Nuovo, Ravena 
Arte Bizantina 
Mosaico 
•  O mosaico consiste na colocação, lado a 
lado, de pequenos pedaços de pedras ou 
vidro de cores diferentes sobre uma 
superfície de gesso ou argamassa. 
•  Foi com os bizantinos que o mosaico 
atingiu sua mais perfeita realização. As 
figuras rígidas e a pompa da arte de Bizâncio 
fizeram do mosaico a forma de expressão 
artística preferida pelo Império Romano do 
Oriente. 
Detalhe mosaico bizantino 
Museu de Arte Berlim 
Arte Bizantina 
•  Assim, as paredes e as abóbadas das 
igrejas recobertas de mosaicos de 
cores intensas e de materiais que 
refletem a luz em reflexos dourados, 
conferem uma suntuosidade ao interior 
dos templos que nenhuma época 
conseguiu reproduzir. 
Detalhe mosaico bizantino 
Museu de Arte Berlim 
Detalhe Mosaico estilo bizantino 
Exposto Museu de Arte - Berlim 
Arte Bizantina 
•  O caráter majestoso da arte bizantina 
pode ser observado também na 
arquitetura das igrejas. Um dos 
melhores exemplos é a basílica de 
Santa Sofia. 
•  O revestimento de mármore e mosaicos 
e a sucessão de janelas e arcos criam 
um espaço interno de grande beleza. 
Igreja de Santa Sofia 
Istambul, Turquia 
Igreja de Santa Sofia 
Istambul, Turquia 
Interior Igreja de Santa Sofia 
Istambul, Turquia 
Cúpula 
Igreja de Santa Sofia 
Istambul, Turquia 
Cristo Pantocrator 
Basílica de Monreale, Itália. 
Mosaico estilo bizantino Imperador Justiniano 
(547-548 d.C.) - Igreja São Vital, Ravena 
Mosaico Imperatriz Teodora 
Igreja São Vital, Ravena 
Mosaico Procissão dos Mártires 
Igreja San Apollinare Nuovo, Ravena 
Mosaico Procissão dos Mártires 
Igreja San Apollinare Nuovo, Ravena 
Arte Bizantina 
Os ícones bizantinos 
•  Além de trabalhar nos mosaicos, os artistas 
bizantinos criaram os ícones, uma nova forma de 
expressão artística na pintura. A palavra ícone, de 
origem grega, significa “imagem”. Como trabalho 
artístico, os ícones são quadros que representam 
figuras sagradas, como Jesus Cristo, a Virgem, os 
apóstolos, santos e mártires. Em geral, são bastante 
luxuosos. 
•  Para os bizantinos o ícone tinha por objetivo criar 
uma ligação entre o humano e o divino. 
Arte Bizantina 
Para pintar os ícones, os artistas utilizavam a técnica da tempera 
ou a da encáustica, lançando mão de recursos que realçavam os 
efeitos de luxo e riqueza 
 
•  Tempera é o nome dado a um dos modos como os artistas 
bizantinos preparavam a tinta usada em seus ícones. Consiste 
em misturar os pigmentos a uma goma orgânica, em geral 
gema de ovo, para facilitar a fixação das cores à superfície do 
objeto pintado. O resultado é uma superfície brilhante e 
luminosa. 
•  Encáustica consiste em diluir os pigmentos em cera aquecida 
e derretida no momento da aplicação. Ao contrario da tempera, 
cujo efeito é brilhante, a pintura em encáustica é semifosca. 
Arte Bizantina 
Santa Sofia em São Paulo 
•  Entre 1934 e 1939 foi construída em São Paulo uma 
réplica da basílica de Santa Sofia. A Catedral 
Metropolitana Ortodoxa. 
Catedral Metropolitana Ortodoxa 
São Paulo – Bairro Paraíso 
Interior 
Catedral Metropolitana Ortodoxa 
São Paulo 
Interior Catedral Metropolitana Ortodoxa 
São PauloArte Românica 
Arte Românica 
•  No período iniciado no século V e conhecido 
como Idade Média a vida social e econômica 
deslocou-se da cidade para o campo. Sem 
condições propícias para o desenvolvimento 
das artes, a evolução cultural no campo 
manteve-se praticamente nula. Os mosteiros 
eram muito pobres e neles também foi difícil 
estabelecer uma atividade artística. 
Arte Românica 
•  No século VII, as únicas fontes de 
preservação da cultura greco-romana 
eram as escolas voltadas para a formação 
do clero. 
•  Somente a igreja continuava a contratar 
construtores, carpinteiros, marceneiros, 
vitralistas, decoradores, escultores e pintores, 
pois as igrejas eram os únicos edifícios 
públicos que ainda se construíam. 
Arte Românica 
•  Em 800, Carlos Magno foi coroado imperador do 
Ocidente, teve início um intenso desenvolvimento 
cultural. O poder real uniu-se ao poder papal e 
Carlos tornou-se protetor da cristandade. 
•  Na corte de Carlos Magno, criou-se uma academia 
literária e desenvolveram-se oficinas onde eram 
produzidos objetos de arte e manuscritos 
ilustrados. 
•  A ilustração de manuscritos foi muito importante, 
além da arquitetura, a escultura, a pintura, a 
ourivesaria, a cerâmica, a fundição de sinos, a 
encadernação e a fabricação de vidros. 
Evangelhos de Lindisfarne e Livro de Kells 
Arte Românica 
O estilo românico na arquitetura 
•  O nome românico foi criado para designar as obras 
arquitetônicas dos séculos XI e XII, na Europa, 
cuja estrutura se assemelhava à das construções 
dos antigos romanos. 
 
Seus aspectos mais importantes são: 
•  a utilização da abóbada, 
•  dos pilares maciços que a sustentam e 
•  das paredes espessas 
•  com aberturas estreitas usadas como janelas. 
Igreja beneditina de Murbach 
Alsácia, 1160 d.C. 
Arte Românica 
•  O primeiro aspecto que chama a 
atenção nas igrejas românicas é o 
tamanho: elas são sempre grandes e 
sólidas. 
•  Daí serem chamadas de: 
 “fortalezas de Deus”. 
Catedral de Durham 
Arte Românica 
Dois tipos de abóbadas: 
•  Abóbada de berço era simples: consistia num 
semicírculo – o arco pleno – ampliado lateralmente 
pelas paredes. Apresentava duas desvantagens: o 
excesso de peso do teto de alvenaria que podia 
provocar sérios desabamentos, e a reduzida 
luminosidade interna, resultante das janelas 
estreitas. 
•  A abertura de grandes vãos era impraticável por 
enfraquecer as paredes e aumentar o risco de 
desabamento. 
Abóbada de berço 
Abóbada de berço 
Arte Românica 
2 - Abóbada de aresta: foi desenvolvida para superar 
as limitações da abóbada de berço. Ela consistia na 
intersecção, em ângulo reto, de duas abóbadas de 
berço apoiadas sobre pilares. Com isso, obtinha-se 
certa leveza e maior iluminação interna. 
 
Como esse tipo de abóbada exige um plano quadrado 
para se apoiar, a nave central ficou dividida em 
setores quadrados, que correspondem às 
respectivas abóbadas. Esse aspecto refletiu-se na 
forma compacta da planta de muitas igrejas 
românicas. 
Abóbada de aresta 
Abóbada de aresta 
Catedral de Notre-Dame du Puy 
Séculos XI e XII, França. 
Interior Catedral de Notre-Dame du Puy 
Séculos XI e XII, França. 
Arte Românica 
Basílica de Saint-Sernin 
•  Na cidade de Toulouse, era uma das paradas 
obrigatórias para os peregrinos que passavam pelo 
trecho francês rumo a Santiago de Compostela. 
•  Para que os moradores assistissem aos ofícios 
religiosos sem ser perturbados pelos peregrinos em 
visita às relíquias locais, essa igreja apresenta 
importante solução arquitetônica: em torno da nave 
central há um corredor contínuo que também 
contorna (preambulatório), o altar-mor. 
Basílica de San-Sernin 
Tolouse, França. 
Plano arquitetônico 
Basílica de San-Sernin 
Tolouse, França. 
Interior 
Basílica de San-Sernin 
Tolouse, França. 
Mosteiro Saint Pierre 
Moissac, França. 
Detalhe capitéis 
Mosteiro Saint Pierre 
Moissac, França. 
Arte Românica 
•  Numa época em que poucos sabiam ler, a Igreja 
recorria à pintura e à escultura para narrar 
histórias bíblicas ou transmitir aos fiéis valores 
religiosos. 
•  Um lugar muito usado para isso era o portal, na 
entrada do templo. 
•  No portal das igrejas românicas, a área mais 
ocupada pelas esculturas era o tímpano: a parede 
semicircular que fica logo abaixo dos arcos que 
arrematam o vão superior da porta. 
Ex. Saint-Pierre 
Portal da entrada da 
igreja Saint Pierre 
Moissac, França. 
Portal da entrada da 
igreja Saint Pierre 
Moissac, França. 
Fachada Igreja de St. Trophine 
Arles, 1180 
Arte Românica 
A arquitetura românica na península Itálica 
•  Na Itália, a arte românica não apresenta 
formas pesadas, duras e primitivas. Por 
estarem mais próximos dos exemplos das 
arquiteturas grega e romana, os construtores 
da região deram a suas igrejas um aspecto 
mais leve e delicado Também sob influência 
greco-romana, procuraram usar frontões e 
colunas. 
•  Ex. Catedral de Pisa 
Catedral e campanário 
Pisa, na Itália 
Arte Românica 
•  Os construtores da Idade Média, na 
Península Itálica costumavam erguer a igreja, 
o campanário e o batistério como edifícios 
separados. 
•  Pisa tinha a planta em forma de cruz e iniciou 
suas construções em 1063. 
•  O edifício mais conhecido é o campanário, a 
famosa Torre de Pisa, cuja construção se 
iniciou em 1174. Com o passar do tempo ela 
foi sofrendo inclinação porque o terreno 
cedeu. 
Campanário 
Pisa, na Itália 
Arte Românica 
•  Igreja 
•  Campanário – Torre da igreja onde se 
encontram os sinos. 
•  Batistério – Capela onde se encontra a 
pia batismal e onde se realizam as 
cerimônias de batismo. 
Arte Românica 
O estilo românico na pintura 
•  Os pintores românicos caracterizaram-se não como 
criadores de telas de pequenas proporções, mas 
como verdadeiros muralistas. 
•  Assim, a pintura românica desenvolveu-se sobretudo 
nas grandes decorações murais, favorecidas pelas 
formas arquitetônicas: as abóbadas, as paredes 
laterais com poucas aberturas criavam grandes 
superfícies. Na pintura mural era utilizada a técnica 
do afresco. 
Arte Românica 
•  Afresco 
•  Essa técnica de pintura mural foi utilizada desde a Grécia 
Antiga, ela é executada sobre uma base de gesso ou nata de 
cal ainda úmida - por isso o nome derivado da expressão 
italiana fresco, de mesmo significado no português - na qual o 
artista deve aplicar pigmentos puros diluídos somente em água. 
Dessa forma, as cores penetram no revestimento e, ao 
secarem, passam a integrar a superfície em que 
foram aplicadas. O suporte pode ser parede, muro ou teto e a 
durabilidade do trabalho é maior em regiões secas, pois a 
umidade pode provocar rachaduras na parede e danificar a 
pintura. O termo também é usado para designar a pintura feita 
dessa maneira, normalmente em igrejas e edifícios públicos, e 
ocupando grandes extensões. 
Arte Românica 
•  Os murais tinham como modelos a ilustrações 
dos livros religiosos, pois naquela época era 
intensa, nos conventos a produção de manuscritos 
decorados à mão com cenas bíblicas. 
•  Os motivos usados pelos pintores eram de natureza 
religiosa. Para as igrejas e os mosteiros eram 
geralmente escolhidos temas como a criação do 
mundo e do ser humano, o pecado original, a 
arca de Noé, os símbolos dos evangelistas e 
Cristo em majestade. 
Arte Românica 
•  As deformações traduziam os sentimentos religiosos 
e a interpretação mística que o artista fazia da 
realidade. 
Ex: 
•  A figura de Cristo era sempre maior que as demais. 
Sua mão e seu braço, no gesto de abençoar, tinham 
proporções intencionalmente exageradas para que o 
gesto fosse valorizado por quem contemplasse a 
pintura. Os olhos muito abertos e expressivos 
evidenciavam sua intensa vida espiritual. 
Arte Românica 
O colorismo dos murais se traduziu no emprego 
de: 
•  cores chapadas e uniformes, 
•  sem preocupação com meios-tons ou jogos 
de luz e sombra, 
•  pois não havia a menorintenção de imitar a 
natureza. 
Arte Gótica 
Arte Gótica 
•  Nos primórdios da Idade Média o centro da vida 
social estava no campo e o desenvolvimento 
intelectual e artístico ficava restrito aos mosteiros. 
•  No século XII, teve início uma economia 
fundamentada no comércio. Como consequência, o 
centro da vida social deslocou-se do campo para 
as cidades e surgiu uma nova classe social: a 
burguesia urbana. A cidade voltou a ser o lugar onde 
as pessoas se encontravam e trocavam informações. 
Novamente, ela era o centro renovador dos 
conhecimentos, da arte e da própria organização 
social. 
Arte Gótica 
•  No começo do século XII, a arte 
românica ainda era a predominante, 
mas já começavam a aparecer 
mudanças que conduziriam a uma 
profunda revolução na arquitetura, 
principalmente na arte de projetar e 
construir grandes edifícios. 
Arte Gótica 
A arquitetura no século XII 
•  Gótico ligado a arquitetura caracterizada 
pelos arcos ogivais. Essa nova maneira de 
construir surgiu na França por volta de 1140. 
Arcos ogivais 
Interior da 
Catedral de San Amiens 
França 
Fachada da 
Catedral de Saint-Denis 
França 
Arte Gótica 
Fachada: 
•  Românica: um único portal 
•  Gótica: três portais, que dão acesso as três 
naves da igreja, a central e as duas laterais. 
Catedral românica 
Um portal 
Catedral gótica 
Três portais 
Arte Gótica 
•  Os portais são continuados por duas altas torres. 
•  Frisos que emolduram o tímpano e acima uma 
grande janela e acima dela outra, redonda, 
chamada rosácea. 
•  A rosácea é um elemento arquitetônico muito 
característico do estilo gótico, presente em quase 
todas as igrejas construídas entre os séculos XII e 
XIV. 
Rosácea 
Catedral Notre-Dame 
Paris 
Rosácea 
Catedral Estrasburgo 
Rosácea 
Catedral de Chartres 
França 
Arte Gótica 
•  Abóbada de nervuras, que difere muito da 
abóbada de arestas pois deixa visíveis os 
arcos ogivais, que forma sua estrutura. 
•  O emprego do arco ogival permitiu a 
construção de igrejas mais altas. Além 
disso, o desenho das ogivas, que se alonga e 
aponta para o alto, acentua a impressão 
de altura e verticalidade, proximidade com 
Deus). 
Abóbada de nervuras 
Arcos ogivais 
Abóbada de nervuras 
Arte Gótica 
•  Os pilares (suportes de apoio), dispostos em 
espaços regulares, permitiram dispensar as 
grossas paredes para sustentar a estrutura. 
•  A consequência estética mais importante da 
introdução dos pilares foi a substituição das 
sólidas paredes com janelas estreitas, do estilo 
românico, pela combinação de pequenas áreas de 
parede com grandes áreas preenchidas por vidros 
coloridos e trabalhados chamados vitrais. 
Pilares góticos 
Interior 
Catedral de Durham 
Arte Gótica 
Vitrais: 
•  Primeiramente derretia-se o vidro na fornalha e 
acrescentava-se diversos produtos químicos para 
deixá-lo colorido e translúcido. 
•  Depois faziam-se placas de vidro. Cada placa depois 
de resfriada era recortada com uma ponta de 
diamante, segundo o desenho previamente 
determinado. 
•  A seguir o artesão pintava com tinta opaca os 
detalhes da figura. Por fim, todas essas pequenas 
placas eram encaixadas umas nas outras por uma 
moldura metálica, chamada perfil de chumbo. 
 
Interior da Catedral 
De Sainte-Chapelle, 
Paris 
Arte Gótica 
•  Entre os séculos XII e XIV, foi construída a catedral 
de Notre-Dame de Chartres. 
•  Entre os muitos aspectos interessantes da sua 
arquitetura, destaca-se o portal principal, conhecido 
como portal régio e considerado pelos historiadores 
de arte como um dos mais belos conjuntos 
escultóricos do mundo. É formado por um portal 
central e dois laterais, sendo que os três dão 
acesso a nave central. 
Fachada 
Catedral de Chartres, 
França 
 
Catedral de Chartres, 
França 
Catedral de Chartres, 
França 
Arte Gótica 
•  Os vitrais são o aspecto que mais chamam a 
atenção: os azuis intensos e os vermelhos brilhantes 
projetam uma luz violeta sobre as pedras da 
construção quebrando sua aparência de dureza. 
Arte Gótica 
Notre-Dame Paris 
•  Em 1160, iniciou-se a construção da catedral de 
Notre-Dame de Paris, uma das maiores igrejas 
góticas do mundo, que introduziu um novo e 
importante recurso técnico: o arcobotante. 
Catedral Notre-Dame 
Paris 
Arte Gótica 
•  O arcobotante é uma peça em forma de arco que 
transmite a pressão de uma abóbada da parte 
superior de uma parede para os contrafortes 
externos. 
•  Isso possibilitou que as paredes laterais não 
tivessem mais a função de sustentar as abóbadas. 
Os edifícios góticos puderam, então abusar do 
emprego das grandes aberturas, preenchidas com 
belíssimos vitrais. 
Detalhe arcobotante 
Catedral Notre-Dame 
Paris 
Detalhe arcobotante 
Arte Gótica 
As igrejas góticas tinham mais de 30 m de altura. 
•  Notre-Dame Paris – 32 m 
•  Chartres – 36,5 m 
Arte Gótica 
Gárgulas: São estátuas em forma de pássaros 
monstruosos. Podem ser vistas no alto de prédios 
góticos, em geral igrejas e catedrais, e eram 
esculpidas de maneira a disfarçar os canos por onde 
escoava água de chuva dos telhados. 
Suas figuras grotescas e demoníacas seguem o estilo 
gótico medieval, que usava e abusava de esculturas 
nas construções de maneira teatral, como que 
contando histórias. 
Arte Gótica 
E as gárgulas, em alguma medida, inspiram os 
pesadelos humanos - frente a frente, é quase 
impossível não imaginá-las em súbito movimento, 
abandonando a vigia para aterrorizar no escuro da 
noite. 
Essa estranheza colaborou para que as pessoas 
passassem a acreditar que as gárgulas serviam 
também para afastar os maus espíritos. 
Gárgulas 
Catedral Notre-Dame 
Paris 
Gárgulas 
Gárgulas 
Após o incêndio em 2019. 
Após o incêndio em 2019. 
Arte Gótica 
Sainte-Chapelle 
•  O mais belo exemplo do estilo radiante é a Sainte-
Chapelle, construída entre 1243 e 1246, no palácio 
real da corte de Luis IX, em Paris. 
•  O trabalho dos vitrais e a harmonia das colunas 
revestidas de dourado dão à arquitetura grande 
semelhança com os trabalhos filigranados em metal 
e esmalte dos relicários medievais. 
 
Vitrais 
Catedral Sainte-Chapelle Paris 
Vitrais 
Catedral Sainte-Chapelle 
Paris 
Catedral de Tournai 
Bélgica 
Catedral de Estrasburgo 
 
Catedral de Ulm 
 
Catedral de Milão 
Séc XIV ao XIX. 
 
Catedral de Canterbury 
Reino Unido 
 
Arte Gótica 
Catedral da Sé em São Paulo: ecos de um estilo gótico 
O estilo gótico das grandes catedrais góticas teve influências sobre 
a arquitetura de grandes catedrais católicas ao longo dos 
séculos. Em São Paulo, a catedral mais importante da cidade, 
construída em pleno século XX, apresenta importantes recursos 
da arquitetura gótica: 
•  Arcos ogivais 
•  Pilares com pequenas colunas ao redor, 
•  Decoração com esculturas representando elementos da 
natureza (plantas e animais) 
•  Vitrais 
•  Arcobantes no seu exterior. 
Catedral da Sé 
São Paulo 
Estilo gótico 
Interior 
Catedral da Sé 
São Paulo 
Estilo gótico

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