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GABARITO INDEXAÇÃO E RESUMOS

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INDEXAÇÃO E RESUMOS
2019
Prof.a Fernanda de Sales
GABARITO DAS 
AUTOATIVIDADES
2
INDEXAÇÃO E RESUMOS
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 O que é indexação e qual sua relevância nas unidades de informação?
R.: Espera-se que o aluno consiga responder que a indexação é uma atividade 
técnica desenvolvida em unidades de informação, que visa à identificação de 
conteúdos das obras componentes dos acervos. Que esta atividade é feita 
com base em uma leitura técnica do item para levantamento das informações 
temáticas. Espera-se, ainda, que o aluno responda que a indexação só é 
finalizada quando essas informações são traduzidas em palavras-chave, ou 
termos de busca que serão utilizados posteriormente pelos usuários na busca 
no catálogo pelo material. 
São relevantes em unidade de informação, porque permitem a recuperação 
da informação.
2 Quais são as principais dificuldades enfrentadas pelos bibliotecários/
indexadores quando da indexação?
R.: As principais dificuldades encontradas são:
• desconhecimento do tema tratado nas obras;
• interpretações inadequadas do conteúdo, o que pode levar a uma indexação 
também inadequada; desconhecimento das principais LD´s que podem ser 
utilizadas para facilitar a indexação;
• distração;
• desconhecimento do próprio acervo.
 
3 Quais as relações existente entre a indexação e a recuperação da 
informação?
R.: Espera-se algo que se aproxime de: a indexação é uma das atividades 
primordiais para a recuperação da informação. O resultado da indexação, ou 
seja, os índices de assunto, vão permitir ao usuário saber se a informação 
que busca existe ou não em um dado acervo. E, assim, ele poderá acessar 
essa informação.
4 Qual sua percepção acerca da relevância social da atividade de 
indexação?
3
INDEXAÇÃO E RESUMOS
R.: Esta pergunta pode gerar respostas diversas, pois tem caráter bastante 
pessoal e reflexivo. No entanto, pensando na relevância social: a relevância 
social da indexação está no fato de ser uma atividade que permite que 
informações sejam organizadas e preparadas para serem encontradas e 
utilizadas pela sociedade em geral. 
Apesar de não ser instrumento desta disciplina, é discussão corrente na 
biblioteconomia, sobre sua função social de facilitar o acesso a informações, 
disponibilizadas de forma estruturada. Em um exercício de reflexão, o aluno 
pode até mesmo discorrer sobre isso: é importante que a informação circule 
na sociedade, e, a indexação, possibilita esse movimento.
TÓPICO 2 
Pode-se aproveitar a oportunidade para fazermos um rápido exercício.
1 Descreva a forma como você: 
a) Identificaria a denotação da Figura 3; 
b) Como você identificaria a conotação da Figura 3.
R.: a) Denotação: a imagem é composta por um campo de trigo e uma 
colheitadeira vermelha e amarela em funcionamento.
b) Conotação: colheita; trigal; agricultura; agronegocio; economia rural; 
plantação de trigo; trabalho no campo.
2 Examine mais uma figura. Vejamos:
FONTE: <http://1.bp.blogspot.com/-vSW8KN4q2VI/ViZCs6wHsFI/AAAAAAAAA-E/
MCbC6Q7JqYg/s400/trem.png>. Acesso em: 8 maio 2019.
a) Identifique a denotação desta imagem. 
b) Como você identificaria a conotação desta imagem.
4
INDEXAÇÃO E RESUMOS
R.: a) Denotação: uma criança olhando pela janela de um trem em movimento.
b) Conotação: viagem; viagem em familia; transporte ferroviário; infancia; 
maria-fumaça; passeio de trem.
3 Examine a figura a seguir:
FONTE: <https://www.donamix.com.br/image/cache/data/Manequim/allegomes--0012-
400x570.jpg>. Acesso em: 8 maio 2019.
a) Como você identificaria a denotação desta imagem? 
b) Como você identificaria a conotação desta imagem?
R.: a) Denotação: mm manequim de arame vazio.
b) Conotação: artesanato; moda; acessórios para quarto; decoração.
4 Examine a figura a seguir:
FONTE: <http://www.olabahia.com.br/wp-content/uploads/2016/05/musica-640x366.jpg>. 
Acesso em: 8 maio 2019.
5
INDEXAÇÃO E RESUMOS
a) Como você identificaria a denotação desta imagem? 
b) Como você identificaria a conotação desta imagem?
R.: a) Denotação: um microfone sobre uma mesa gravadora.
b) Conotação: gravação de som; gravação de música; grabadora; show; 
música; discotecagem.
TÓPICO 2 
Voltemos às mesmas imagens e fazer a seguintes perguntas:
1
FONTE: <https://www.climatempoconsultoria.com.br/wp-content/uploads/2016/05/outono1-1-
750x420.jpg>. Acesso em: 20 maio 2019.
Quem?
Onde? 
Quando?
Como?
O quê?
R.:
Quem? Uma colheitadeira.
Onde? Numa plantação de trigo.
Quando? Durante o dia.
Como? Colhendo.
O quê? Trigo.
6
INDEXAÇÃO E RESUMOS
2
FONTE: <http://1.bp.blogspot.com/-vSW8KN4q2VI/ViZCs6wHsFI/AAAAAAAAA-E/
MCbC6Q7JqYg/s400/trem.png>. Acesso em: 8 maio 2019.
Quem?
Onde? 
Quando?
Como?
O quê?
R.: 
Quem? Um garoto.
Onde? Em um trem, em uma Maria-fumaça.
Quando? Durante o dia.
Como? Viajando.
O quê? Viagem de trem.
3
FONTE: <https://www.donamix.com.br/image/cache/data/Manequim/allegomes--0012-
400x570.jpg>. Acesso em: 8 maio 2019.
7
INDEXAÇÃO E RESUMOS
Quem?
Onde? 
Quando?
Como?
O quê?
R.:
Quem? Um manequim de arame.
Onde? Não se aplica.
Quando? Não se aplica.
Como? Vazio.
O quê? Um manequim.
4
FONTE: <http://www.olabahia.com.br/wp-content/uploads/2016/05/musica-640x366.jpg>. 
Acesso em: 8 maio 2019.
Quem?
Onde? 
Quando?
Como?
O quê?
R.:
Quem? Um microfone.
Onde? Sobre uma mesa grabadora.
Quando? Não se aplica.
Como? Colocado sobre. Deixado sobre.
O quê? Gravação.
8
INDEXAÇÃO E RESUMOS
TÓPICO 2 
Passemos agora para mais alguns exercícios para melhor compreensão 
desta prática. Serão apresentadas algumas imagens e delas, algumas 
questões baseadas em todos os critérios apresentados até aqui.
1
FONTE: <https://abrilveja.files.wordpress.com/2016/09/esportes.jpg?quality=70&strip=info&re
size=680,453>. Acesso em: 8 maio 2019. 
Quem?
Onde?
Quando? 
Como?
O quê?
Efeitos especiais?
Ótica?
Tempo de exposição?
Luminosidade?
Enquadramento?
Posição da câmera?
Composição?
Profundidade de campo?
R.: Esportistas. Atletas.
Em um campo de beisebol. No mar. Em um paredão de rocha. No ar.
Não especificado.
Praticando esportes.
Atletas praticando esportes. Pessoas praticando esportes. Homens praticando 
esportes. Homem com camisa escrito “Brasil” jogando beisebol. Homem 
escalando montanha. Homem andando de skate. Homem surfando. Homem 
lutando kickboxing.
9
INDEXAÇÃO E RESUMOS
Colagem.
Não especificado.
Não especificado.
Diferente em cada quadro.
Diferente em cada quadro.
Diferente em cada quadro. Há uma câmera aquática.
Não especificado.
Todos em primeiro plano.
2
FONTE: <https://c.pxhere.com/photos/54/61/sunset_sun_sunlight_sunbeam_fireball_setting_
sun_evening_sun_afterglow-918393.jpg!d>. Acesso em: 8 maio 2019.
Quem?
Onde?
Quando? 
Como?
O quê?
Efeitos especiais?
Ótica?
Tempo de exposição?
Luminosidade?
Enquadramento?
Posição da câmera?
Composição?
Profundidade de campo?
R.: Paisagem. Praia. Mar.
Na praia.
Durante o dia.
Praia vazia. Céu dourado.
Uma praia. Uma praia deserta.
Possível filtro envelhecido.
Não especificado.
Não especificado.
10
INDEXAÇÃO E RESUMOS
Luz do dia. Luz natural.
Horizontal.
Panorâmica.
Não especificado.
Mar em primeiro plano. Árvores, palmeiras e o céu em segundo plano.
3
FONTE: <https://static.gazetaonline.com.br/_midias/jpg/2019/02/05/050309_ra_8528-
5989420.jpg>. Acesso em: 8 maio 2019. 
Quem?
Onde?
Quando? 
Como?
O quê?
Efeitos especiais?
Ótica?
Tempo de exposição?
Luminosidade?
Enquadramento?
Posição da câmera?
Composição?
Profundidade de campo?
R.: Ruínas. 
Não especificado.
Durante o dia.
Dez pilares em ruínas.
Pilares de construção antiga.
Não.
Não especificado.
Não especificado.
Luz natural. Luz do dia.
11
INDEXAÇÃO E RESUMOS
Horizontal.
De frente.
Não especificado.
Em primeiro e segundo planos.
4
FONTE: <https://abrilexame.files.wordpress.com/2018/05/2018-05-01t182503z_1354439875_
rc1c4b315590_rtrmadp_3_may-day-france.jpg?quality=70&strip=info&resize=680,453>. 
Acesso em: 8 maio 2019.
Quem?
Onde?
Quando? 
Como?
O quê?
Efeitos especiais?
Ótica?
Tempo de exposição?
Luminosidade?
Enquadramento?Posição da câmera?
Composição?
Profundidade de campo?
R.: Um manifestante. Uma pessoa protestando.
Na rua. Na via pública.
Durante o dia.
Saltando. Com máscara. Atirando um objeto.
Um manifestante de roupas escuras, usando máscara de gás, saltando e 
atirando um objeto.
Não.
12
INDEXAÇÃO E RESUMOS
Não especificado.
Não especificado.
Luz Natural. Luz do dia.
Horizontal.
Diagonal.
Não especificado.
Manifestante em primeiro plano. Em segundo plano existem outros 
manifestantes que também usam máscaras. Há fumaça no segundo plano.
5
FONTE: <https://certifiedhumanebrasil.org/wp-content/uploads/2016/10/ovelha-pxb-300x199.
jpg>. Acesso em: 8 maio 2019.
Quem?
Onde?
Quando? 
Como?
O quê?
Efeitos especiais?
Ótica?
Tempo de exposição?
Luminosidade?
Enquadramento?
Posição da câmera?
Composição?
Profundidade de campo?
R.: Uma ovelha.
Não especificado.
Durante o dia.
Olhando para baixo.
Uma ovelha de pelagem clara olhando para baixo.
Não.
13
INDEXAÇÃO E RESUMOS
Não especificado.
Não especificado.
Luz natural.
Horizontal.
Câmera baixa, foco da câmera de baixo para cima.
Não especificado.
Em primeiro plano, uma ovelha de pelagem clara. Em segundo plano, o céu.
TÓPICO 3
1 Analise os textos a seguir e atribua a eles termos de indexação a 
partir da indexação por extração:
a) As bibliotecas digitais se impõem como um fenômeno que pode vir 
a minorar alguns dos problemas enfrentados pelos que pretendem 
resolver suas necessidades de informação por meio do contexto 
digital. Entretanto, não dispensam a existência das bibliotecas 
tradicionais, que ao que tudo indica ainda terão uma longa vida 
pela frente, até porque para estas se vislumbra, há algum tempo, 
inclusive, a função de permitir o acesso a bibliotecas digitais, para 
aqueles usuários que não teriam condição de fazê-lo, de outra forma. 
As bibliotecas digitais têm muito a aprender com as bibliotecas 
tradicionais, dada a longa experiência acumulada por estas em 
todas as questões que dizem respeito à criação, organização e 
manutenção de conjuntos de estoques de informação: seleção, 
organização e tratamento, análise de consultas, desenvolvimento 
de estratégias de busca, realização de buscas, disseminação. O 
tratamento da informação, por conseguinte, continua necessário no 
contexto digital, mas depende de uma melhor definição da natureza 
e das características dos vários tipos de bibliotecas digitais, para 
que possa ser feito com eficácia e com eficiência. Ao contrário, 
o que ocorre no momento é uma tendência a tratar a biblioteca 
digital como um fenômeno único, abrangente, a que se poderia 
aplicar processos genéricos que servissem para resolver todas as 
questões automaticamente, bem ao estilo de muito do que se faz no 
contexto digital, neste momento. Mas novos desafios se apresentam 
para o tratamento da informação, como a questão linguística (sic), 
amplificados pelas facilidades de comunicação trazidas pelo contexto 
digital (DIAS, 2001). 
14
INDEXAÇÃO E RESUMOS
R.: Bibliotecas digitais – necessidades de informação por meio digital. 
Bibliotecas tradicionais – bibliotecas digitais. 
Tratamento da informação – contexto digital. 
b) O emprego de aditivos químicos é, sem dúvida, um dos mais 
polêmicos avanços alcançados pela indústria de alimentos. Os 
corantes artificiais pertencem a uma dessas classes de aditivos 
alimentares e têm sido objeto de muitas críticas, já que seu uso 
em muitos alimentos justifica-se apenas por questões de hábitos 
alimentares. Ainda existem diferentes opiniões quanto à inocuidade 
dos diversos corantes artificiais. Visando, principalmente, o controle 
no uso dos corantes sintéticos, mas tendo em vista que produtos 
coloridos artificialmente são exportados e importados, a análise 
desses aditivos requer métodos eficientes e rápidos para a detecção, 
identificação e quantificação. A cromatografia em papel e em camada 
delgada, apesar de serem técnicas relativamente rápidas, apresentam 
dados com baixa exatidão e precisão. Já na cromatografia líquida 
de alta eficiência (CLAE) as maiores dificuldades encontram-se nas 
etapas de extração, mas principalmente no alto custo do equipamento. 
A eletroforese capilar apresenta os mesmos problemas da CLAE, 
aliados ao fato de se tratar de uma técnica relativamente recente 
para a análise desse tipo de substância e, portanto, existem poucos 
estudos acerca da determinação e quantificação (PRADO; GODOY, 
2003)
R.: Aditivos químicos – indústria de alimentos. 
Aditivos químicos – corantes artificiais. 
Cromatografia em papel – cromatografia líquida. 
2 Analise o texto a seguir e atribua a ele termos de indexação, a partir 
da indexação por atribuição:
No dia 12 de maio comemora-se mundialmente o Dia do Enfermeiro, em 
homenagem a Florence Nightingale, um marco da enfermagem que nasceu 
em 12 de maio de 1820. Também comemoramos no Brasil, no dia 20 de maio, 
o dia Nacional dos Técnicos e Auxiliares de Enfermagem, em memória do 
falecimento de Ana Neri em 20 de maio de 1880. Maio é o mês das Mães e 
nada mais justo do que falar sobre estas duas mulheres tão valorosas, que 
foram mães de muitos soldados feridos e prestar uma singela homenagem 
a todos os enfermeiros (as) que se entregam de corpo e alma a esta nobre 
tarefa de cuidar de nossa saúde.
15
INDEXAÇÃO E RESUMOS
Florence Nightingale – A Dama da Lâmpada – Nasceu em 12 de maio 
de 1820, em Florença, Itália. Em 1845, em Roma, no desejo de tornar-se 
enfermeira, estudou as atividades das Irmandades Católicas e, em 1849, 
decidiu trabalhar em Kaiserswert, Alemanha, entre as diaconisas. Em 1854 foi 
enfermeira de guerra e, durante os combates, os soldados fizeram de Florence 
o seu anjo da guarda, pois de lanterna na mão percorria as enfermarias dos 
acampamentos, atendendo aos soldados doentes. Por este motivo ela ficou 
conhecida mundialmente como A Dama da Lâmpada. Ao retornar da guerra em 
1856, recebeu um prêmio em dinheiro do governo inglês em reconhecimento 
ao seu trabalho. Ela usou este dinheiro e deu início à Primeira Escola de 
Enfermagem, fundada no Hospital Saint Thomas, em 1859.
Ana Néri nasceu em 13 de dezembro de 1814, na cidade de Cachoeira, na 
Bahia. Em 1864, quando seus dois filhos foram convocados para a Guerra 
do Paraguai (1864-1870), ela não resistiu à separação da família e colocou-
se à disposição do governo para ir à guerra, sendo considerada a primeira 
enfermeira voluntária do Brasil. O seu nome foi dado à primeira Escola de 
Enfermagem oficializada pelo Governo Federal, em 1923. Ana Néri faleceu 
no Rio de Janeiro, em 20 de maio de 1880. 
Origem da profissão
Desde antes de Cristo que a profissão de enfermeiro já era conhecida, 
mesmo sem ter este nome. Eram aqueles homens e mulheres abnegados que 
cuidavam dos doentes, idosos e deficientes, garantindo a sua sobrevivência. 
Com o tempo, estes cuidados de saúde evoluíram e, entre os séculos V e VIII, 
a Enfermagem surgiu entre os religiosos, como um sacerdócio. No século 
XVI, a Enfermagem já começa a ser vista como uma atividade profissional 
institucionalizada e, no século XIX, como Enfermagem moderna na Inglaterra. 
A partir daí, foram definidos padrões para a profissão e a ANA (American 
Nurses Association) definiu que o objetivo principal do trabalho de Enfermagem 
é o de cuidar dos problemas de saúde, educar para saúde, ter habilidades 
em prever doenças e o cuidado do paciente. 
A palavra Enfermeira/o se compõe de duas palavras do latim: “nutrix”, que 
significa mãe, e do verbo “nutrire”, que tem como significados criar e nutrir. 
Essas palavras, adaptadas ao inglês durante o século XIX, se transformaram 
na palavra Nurse que significa Enfermeira. Como vemos, a palavra “mãe” 
está presente até na formação do nome da profissão destes heróis da saúde, 
que muitas vezes nos acompanham desde o nosso nascimento até a nossa 
morte, como verdadeiros anjos guardiões (PEZZA, 2011).
R.: Dia do enfermeiro.
História da enfermagem.
16
INDEXAÇÃO E RESUMOS
TÓPICO 1 
Responda às questões a seguir:
1 Quais são as principaiscaracterísticas de uma política de indexação?
R.: Trata-se de uma questão aberta, por isso, pode haver subjetividades, 
mas o esperado é que a questão contenha: uma política de indexação 
reúne diretrizes administrativas de ações a serem instituídas e aplicadas 
por unidades de informação. Os âmbitos que norteiam este documento 
são: o contexto em que está inserida uma unidade, seu público e sua 
infraestrutura (a existente e a que se almeja).
2 Que relações você consegue estabelecer entre a política de indexação 
e o uso de linguagens documentárias (ou vocabulários controlados) 
pelo bibliotecário responsável pela indexação em uma unidade de 
informação?
R.: Trata-se de uma questão aberta, por isso, pode haver subjetividades, mas 
o esperado é que a questão contenha: o uso de linguagens documentárias 
deve estar previsto na política de indexação, pois é justamente o uso de 
linguagens documentárias que pode facilitar o trabalho de indexação, mesmo 
que o bibliotecário não seja especialista no assunto que indexa.
3 Escreva sobre o processo sociocognitivo do indexador.
R.: Trata-se de uma questão aberta, por isso, pode haver subjetividades, 
mas o esperado é que a questão contenha: no que tange ao contexto 
sociocognitivo do indexador, pode-se inferir que uma política destinada 
à indexação deve apresentar normas para a realização da indexação 
(exaustividade, especificidade, consistência, revocação, adequação etc). 
Desta forma, garante-se a uniformização dos trabalhos desenvolvidos pelos 
indexadores. Também deve compreender o uso de linguagens documentárias 
que equalizem, por um lado as subjetividades presentes no momento da 
tradução realizada pelo indexador e, por outro lado, permite compartilhamento 
de informações técnicas produzidas no âmbito da indexação.
UNIDADE 2
17
INDEXAÇÃO E RESUMOS
TÓPICO 2 
1 Leia o texto a seguir, extraia dele os cinco trechos que você considerar 
mais importantes e comente cada um deles, justificando sua escolha.
CONFIGURAÇÃO DAS LINGUAGENS DOCUMENTÁRIAS
As LDs mais consistentes para a representação documentária 
dispõem de um vocabulário que integra, elementos da linguagem de 
especialidade e das terminologias e, de outro, da LN que é a linguagem 
dos usuários. Portanto, essas unidades constituem o "léxico" dessas LDs, 
denominadas, diferentemente, conforme o sistema e a época, como: palavra-
chave, descritor, cabeçalho de assunto etc., acompanhadas ou não de uma 
notação. 
O vocabulário documentário tem por objetivo reunir unidades 
depuradas de tudo aquilo que possa obscurecer o sentido: ambiguidade de 
vocábulo ou de construção, sinonímia, pobreza informativa, redundância etc. 
Além disso, ele é fixado de tal forma que seu uso, bem como suas relações 
estruturais são codificados e não podem mudar ao sabor dos usuários. 
Assim, chega-se a um instrumento relativamente estável, ainda que possa 
ser modificado. 
Toda LD tem, também, uma sintaxe. Ela é bastante rudimentar nos 
sistemas de classificação bibliográfica e mais desenvolvida nos tesauros, 
com a utilização de operadores booleanos. O esquema sintático de uma LD 
permite a delimitação mais precisa de um assunto, através da combinação 
de seus elementos. Nos sistemas de classificação convencionais não há 
preocupação com o controle do vocabulário: é frequente a utilização de frases, 
como ocorre, por exemplo, na CDU. Já nos tesauros a função de controle 
está mais presente. Para este rim, as LDs incorporam procedimentos para a 
normalização gramatical e semântica. A normalização gramatical se refere à 
forma de apresentação dos seus elementos quanto ao gênero (geralmente, 
masculino), número (uso de singular ou plural), grau. A normalização 
semântica procura garantir a univocidade na representação dos conceitos e 
noções de áreas de especialidade. 
Quanto a sua configuração interna, as LDs são estruturadas de 
maneira lógico-semântica. O conjunto nocional básico é apresentado em 
hierarquias (na vertical), em torno das quais se agregam as unidades 
informacionais que se relacionam horizontalmente, relações não hierárquicas, 
convencionalmente denominadas associativas. Nenhuma unidade pode 
figurar numa LD sem que esteja ligada a uma outra. 
18
INDEXAÇÃO E RESUMOS
Nas LDs mais modernas – tesauros – os diferentes tipos de relações 
entre as unidades são mais claramente apresentados através de recursos 
notacionais. Já os sistemas de classificação bibliográfica não raras vezes 
amalgamam, numa mesma hierarquia, relações de natureza diferente. 
As variações na forma de apresentação das LDs devem-se à maior 
ou menor incorporação dos diferentes tipos de relações existentes entre as 
palavras na LN e entre os termos de especialidade. Tais variações exprimem, 
também, o maior ou menor aprimoramento da função de representação 
documentária. 
Algumas LD foram construídas visando, principalmente, a 
organização dos documentos nas estantes, sendo que sua função de 
representação, nesse caso, deve ser diferenciada: a representação aqui 
implícita deve ser entendida como a identificação de documentos com classes 
genéricas de assuntos reconhecidos mais ou menos canonicamente. 
A estrutura básica de uma LD é dada através das relações 
hierárquicas, que podem ser genéricas, específicas ou partitivas. [...] O 
vértice da hierarquia é o gênero ou o todo, conforme o caso. As subdivisões 
sucessivas na hierarquia constituem as espécies e/ou as partes, que podem, 
novamente, se subdividir. As relações hierárquicas preveem as unidades 
superordenadas e as unidades subordinadas. Unidades subordinadas 
ao mesmo vértice, quando no mesmo nível da cadeia, denominam-se 
coordenadas. 
Nos sistemas de classificação bibliográfica a estrutura hierárquica 
é dada pela notação (decimal, no caso da CDD e da CDU). O vértice das 
cadeias hierárquicas é constituído por disciplinas convencionais que se 
subdividem sucessivamente. A indicação dos assuntos é feita através da 
notação numérica ou alfanumérica, conforme o tipo de sistema. 
A organização básica dos tesauros também é hierárquica, existindo 
tantos vértices, que equivalem a classes, quantos forem os aspectos 
escolhidos para organizar o domínio de uma especialidade. Nos tesauros 
mais modernos tais vértices são denominados Top Terms, e não constituem 
descritores, mas identificam as classes escolhidas para reunir os descritores. 
Via de regra, utilizam-se notações numéricas apenas para apresentar as 
hierarquias básicas e suas principais subdivisões. Tais notações, entretanto, 
raramente são utilizadas para descrever o conteúdo dos textos. A ligação 
lógico-hierárquica entre descritores é, no caso dos tesauros, mais clara, uma 
vez que é identificada pelos códigos. TG (Termo Genérico ou Tem10 Geral), 
19
INDEXAÇÃO E RESUMOS
TE (Termo Específico). Alguns tesauros utilizam, também, os códigos TGP 
(Termo Genérico Partitivo), TEP (Termo Específico Partitivo) para a presentar 
as relações hierárquicas do tipo todo/parte. 
As LDs apresentam, também, unidades que são relacionadas 
de forma não hierárquica. As relações não hierárquicas são normalmente 
denominadas associativas, muito embora não se possa afirmar que as 
relações hierárquicas também não o sejam. É preciso lembrar, entretanto, 
que as relações hierárquicas representam associações entre termos que 
são mais estáveis, enquanto que as relações não hierárquicas expressam 
outro gênero de proximidade entre os termos. Os posicionamentos não 
hierárquicos indicam a ligação entre termos que estão em campos semânticos 
distintos, porém próximos. Cada termo relacionado pode se constituir no 
ponto de partida para uma família de termos aparentados. Nos sistemas 
de classificação bibliográfica os relacionamentos não hierárquicos, quando 
ocorrem, são, erroneamente, "encaixados" nas hierarquias. É só nos tesauros 
que estas relações são explicitamente identificadas, através do código TR 
(Termo Relacionado). Adicionalmente, as LDs apresentam relações de 
equivalência. Este gênero de relacionamento entreos termos é utilizado 
para permitir a entrada no sistema, operando no nível da sinonímia e da 
polissemia. Quase inexistente nos sistemas de classificação bibliográfica (os 
raros casos aparecem no índice de tais códigos), nos tesauros essas relações 
são indicadas pelas expressões USE (Use) e UP (Usado Para). As relações 
de equivalência estabelecem as remissivas, definindo o conjunto dos não 
termos ou não descritores e dos termos ou descritores. A finalidade dessas 
remissivas é encaminhar o usuário para os termos preferidos pelo sistema. 
Constitui-se, desse modo, a chave de acesso ao sistema.
 O conjunto de relações que constitui a estrutura do tesauro é, para 
Gomes (1990, p. 16) "um elemento importante para que ele possa cumprir 
sua função: ela permite ao usuário (indexador ou consulente) encontrar o(s) 
termo(s) mais adequado(s), mesmo sem saber, de início, o nome específico 
para representar a ideia ou o conceito que ele procura. A partir de um termo 
que o usuário conhece, o tesauro, através de sua estrutura, mostra diversos 
outros que podem ser tão oportunos ou mais do que aquele que lhe veio à 
mente". 
Vale ressaltar, ainda, que no uso das LDs podem ser construídas 
novas relações entre os termos, a partir do conjunto de operadores sintáticos 
disponíveis, como, por exemplo, as add notes, na CDD; + / : ::, no caso da 
CDU; operadores booleanos, no caso dos tesauros. 
20
INDEXAÇÃO E RESUMOS
Uma vez elaboradas e postas em uso, as LDs mais desenvolvidas, 
como os tesauros, são permanentemente atualizadas, mediante operações 
de supressão de termos em desuso, reagrupamento de descritores em função 
da existência de palavras raramente utilizadas e/ou adição de termos novos. 
Só assim as LDs se mantêm como instrumentos dinâmicos, capazes de 
incorporar os avanços do conhecimento, ou as modificações de significado 
de termos já existentes. 
FONTE: CINTRA et al. Capítulo 2. In: Para entender as linguagens documentárias. 2. ed. rev. 
e ampl. São Paulo: Polis, 2002. 
R.: As respostas podem diferir um pouco, dependendo da interpretação de 
cada aluno, mas considero os cinco trechos mais importantes os seguintes:
1) As LDs mais consistentes para a representação documentária dispõem 
de um vocabulário que integra elementos da linguagem de especialidade 
e das terminologias e, de outro, da LN que é a linguagem dos usuários. 
Portanto, essas unidades constituem o "léxico" dessas LDs, denominadas, 
diferentemente, conforme o sistema e a época, como: palavra-chave, descritor, 
cabeçalho de assunto etc., acompanhadas ou não de uma notação. 
É importante que o aluno compreenda que uma linguagem documentária 
é uma linguagem construída, mas que a equipe que a elabora se vale da 
linguagem natural, aquela usada no dia a dia, para tal. E, não se pode 
esquecer que não é comum que as UI’s apresentem ao seu usuário a LD (ou 
as LD’s) que utiliza, por isso, a LN não deve ser totalmente desconsiderada.
2) O vocabulário documentário tem por objetivo reunir unidades depuradas 
de tudo aquilo que possa obscurecer o sentido: ambiguidade de vocábulo ou 
de construção, sinonímia, pobreza informativa, redundância etc. Além disso, 
ele é fixado de tal forma que seu uso, bem como suas relações estruturais 
são codificados e não podem mudar ao sabor dos usuários. Assim, chega-
se a um instrumento relativamente estável, ainda que possa ser modificado. 
O vocabulário controlado (LD) deve minimizar o quanto possível for as 
dúvidas do indexador quanto ao uso de uma dada palavra-chave. Por isso, 
sua elaboração deve ser fruto de muito estudo. O vocabulário controlado é 
extraído do sistema nocional da área que representa, ou seja, ele é, de fato, 
um conjunto de noções de uma dada área do conhecimento. Este conjunto, 
no entanto, possui relações que são significativas para esta dada área, 
podendo mudar totalmente, quando termos IGUAIS são usados em áreas 
DIFERENTES. Por isso a importância do bibliotecário indexador identificar 
inicialmente a área que é tratada pelo livro/documento que está indexando.
21
INDEXAÇÃO E RESUMOS
3) Algumas LD’s foram construídas visando, principalmente, a organização 
dos documentos nas estantes, sendo que sua função de representação, 
nesse caso, deve ser diferenciada: a representação aqui implícita deve ser 
entendida como a identificação de documentos com classes genéricas de 
assuntos reconhecidos mais ou menos canonicamente. 
Trata-se dos sistemas de classificação – CDD e CDU. Estes sistemas são 
também LD’s que facilitam a recuperação física do material desejado (material 
este cujo CONTEÚDO já foi identificado no catálogo). Indexação permite 
saber se o material existe, classificação permite acesso físico.
4) O conjunto de relações que constitui a estrutura do tesauro é, para Gomes 
(1990, p. 16) um elemento importante para que ele possa cumprir sua função: 
ele permite ao usuário (indexador ou consulente) encontrar o(s) termo(s) mais 
adequado(s), mesmo sem saber, de início, o nome específico para representar 
a ideia ou o conceito que ele procura. 
O uso de tesauros e de outras LD’s ajudam muito o indexador, pois ele quase 
nunca é especialista em outra área do conhecimento, além da biblioteconomia, 
sua área de formação. Mesmo assim, sua atividade exige que ele saiba 
indexar livros de medicina, não sendo médico, de Engenharia, não sendo 
engenheiro, de química, sem ser químico...
5) A partir de um termo que o usuário conhece, o tesauro, através de sua 
estrutura, mostra diversos outros que podem ser tão oportunos ou mais do 
que aquele que lhe veio à mente. 
O tesauro aponta para o indexador uma série de possibilidades de palavras-
chave que podem ser utilizadas para representar o conteúdo de uma dada 
obra. No entanto, não pode ser usado indiscriminadamente, para não provocar 
frustação na recuperação da informação. Por isso é importante que uma 
política seja elaborada, indicando inclusive que características a indexação 
deve ter... se exaustiva ou não.
TÓPICO 3 
1 Os termos a seguir foram selecionados do sistema nocional da área da 
Medicina. Estabeleça entre eles relações hierárquicas (subordinadas) 
e não hierárquicas.
22
INDEXAÇÃO E RESUMOS
Área do conhecimento: 
Medicina
Termos: 
Psiquiatria
Residência em Emergência Hospitalar
Unidade de Tratamento Sem-intensivo
Medicina alternativa
Cefaleia
Oncologia
Tratamento de Fraturas com pinos
Doenças coronárias em decorrência de carcinomas
Traumas Ortopédicos
Formação médica
R.: MEDICINA
 Formação Médica
 Residência em Emergência Hospitalar
 Unidade de Tratamento Semi-intensivo
 Psiquiatria
 Oncologia
 Doenças coronárias causadas por carcinomas
 Medicina Alternativa
 Cefaleia
 Traumas Ortopédicos
 Tratamentos de fraturas com pinos
 Cefaleia
2 Os termos a seguir foram selecionados do sistema nocional da área 
da Artes. Estabeleça entre eles relações hierárquicas (subordinadas) 
e não hierárquicas.
Área do conhecimento: 
Artes
Termos:
Música 
Entalhe em madeira
Artes plásticas
Grécia
Aulas de Artes
Pintura em óleo
23
INDEXAÇÃO E RESUMOS
Roma
Movimento musical na Tropicália
Artes cênicas
Características de fotografia artísticas
Arte barroca
Capela Cistina
Esculturas em mármore
Teatro satírico
R.: ARTES
 Artes Plásticas
 Entalhe em madeira
 Pintura em óleo
 Esculturas em mármore
 Grécia
 Roma
 Artes Cênicas
 Grécia
 Roma
 Teatro Satírico
 Música
 Movimento musical na Tropicália
 Arte Barroca
 Capela Sistina 
3 Os termos a seguir foram selecionados do sistema nocional da 
área da Engenharia. Estabeleça entre eles relações hierárquicas 
(subordinadas) e não hierárquicas.
Área do conhecimento: 
Engenharia
Termos:
Engenharia de alimentos
Engenharia civil
Pré-sal
Engenharia marinha
Engenharia sanitária
Projetos de estradas de rodagem
Engenharia de produção
Engenharia de petróleo
Curso superior de engenharia elétrica
Políticas internacionais 
24
INDEXAÇÃO E RESUMOS
Vigilância em saúde
Engenharia de transportes
Ensino de engenharia
R.: ENGENHARIA
 Ensino em Engenharia
 Cursosuperior de Engenharia Elétrica 
Engenharia de Alimentos
 Vigilância em saúde
 Políticas internacionais
 Engenharia Civil
 Políticas internacionais
 Engenharia Marinha
 Políticas internacionais
 Engenharia de Petróleo
 Pré-sal
 Políticas internacionais
 Engenharia Sanitária
 Vigilância em saúde
 Políticas internacionais
 Engenharia de Produção
 Políticas internacionais
 Engenharia de Transportes
 Projetos de estrada de Rodagem
 Políticas internacionais
4 Com base nas propostas de política de indexação apresentados neste 
tópico, crie um novo modelo para uma biblioteca especializada em 
moda. Imagine que esta biblioteca atende a um curso superior de 
moda, com cerca de 350 alunos e 20 professores. Está localizada em 
um município que tem boa parte da renda gerada pelo setor têxtil. 
A biblioteca acaba atendendo também a usuários advindos deste 
setor econômico, uma vez que a biblioteca pública do município 
não possui em seu acervo, informações especializadas na área, 
atendendo quase que exclusivamente a alunos advindos do ensino 
básico. Ela tem uma equipe de trabalho composta por bibliotecários 
e auxiliares de biblioteca que dividem tarefas de acordo com seu 
nível de conhecimento das atividades cotidianas. A maior parte 
de seu acervo é constituído por livros, mas também há periódicos 
especializados, material audiovisual e muitas fotografias de desfiles 
realizados pela própria comunidade acadêmica.
25
INDEXAÇÃO E RESUMOS
R.: Espera-se que o aluno elabore uma política contendo:
• Público-alvo.
• Identificação da Instituição. 
• Processo de indexação, contendo: como será feita a análise conceitual, 
como será a identificação dos conceitos, como será feita a tradução.
• Tem que apresentar elementos da política: cobertura de assunto, 
exaustividade, especificidade, linguagem documentária ou controlada. 
Aqui, espera-se que o aluno diga como deverá ser cada um destes itens na 
biblioteca. 
• Deve estabelecer quais competências o indexador deve apresentar.
UNIDADE 3
TÓPICO 1 
1 A redação de um bom resumo deve atender aos critérios arrolados 
nas opções a seguir, com exceção de uma. Assinale-a.
a) (x) Evitar reproduzir o vocabulário do autor, ampliando as 
possibilidades de termos de indexação. 
b) ( ) Indicar o que o autor fez e não o que tentou fazer ou o que pretende 
fazer no futuro. 
c) ( ) Omitir informações que o leitor provavelmente já conheça ou não lhe 
interessem diretamente. 
d) ( ) Ser autossuficiente, de modo que o leitor não precise consultar o 
original para entendê-lo. 
e) ( ) Ser o mais breve possível, desde que o sentido permaneça claro e 
não se sacrifique a exatidão. 
2 Com base no esquema para elaboração de resumos, apresentado na 
Figura 2 deste tópico, elabore um resumo indicativo e um resumo 
informativo dos textos a seguir:
a) Texto 1: Desmatamento na floresta amazônica brasileira: Principais causas 
e consequências
Atualmente, é grande o desmatamento na floresta amazônica, que vem 
cedendo espaço para lavouras e pastos, provocando diversos impactos 
ambientais.
26
INDEXAÇÃO E RESUMOS
A floresta Amazônica ocupa hoje uma área 6,5 milhões de km², revestindo 
nove países da América do sul (Brasil, Bolívia, Peru, Colômbia, Equador, 
Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa) com a maior floresta 
tropical do mundo. Rica em biodiversidade e com uma grande quantidade de 
reserva de água doce, a Amazônia é muito importante tanto para os países 
em que está localizada quanto para o equilíbrio do meio ambiente mundial, 
mas, apesar disso, nas últimas décadas tem sofrido uma devastação gradativa 
que pode comprometer a existência desse importante bioma.
O Brasil possui a maior área dessa floresta, cerca de 85% da floresta 
Amazônica está no território brasileiro e, embora a floresta Amazônica 
brasileira seja o bioma mais preservado do Brasil, os índices de desmatamento 
são alarmantes. Estima-se que de 10% a 30% da área coberta pela floresta 
legal já tenha sido desmatada. Segundo o IBGE, somente entre os anos de 
1997 a 2013 foram desmatados cerca de 248 mil km² da floresta no Brasil, 
que corresponde à, aproximadamente, área do estado de São Paulo. Outras 
estimativas acreditam que no ritmo de exploração atual a Amazônia pode 
desaparecer quase totalmente em 40 anos.
A principal causa do desmatamento da Amazônia é a ocupação de áreas 
de reserva florestal por diversas empresas estrangeiras e nacionais que 
são atraídas para a região por incentivos do governo, que visa dinamizar 
a economia da região norte, e que, por falta de fiscalização adequada, 
acaba por desmatar ilegalmente grandes áreas de reserva florestal. Como 
a região norte é a nova fronteira agrícola do país, as atividades econômicas 
relacionadas ao espaço agrário vem sendo as principais responsáveis pelo 
desmatamento da Amazônia.
Assim, em busca de um desenvolvimento econômico que favoreça uma 
pequena parcela da população e que não é revertido em qualidade de vida 
para a população, a floresta amazônica vai dando lugar a pastagens e 
lavouras. Provocando uma série de impactos para o meio ambiente do Brasil 
e do mundo, dentre eles estão:
• A perda de biodiversidade, uma vez que várias espécies de plantas são 
desmatadas. Além disso, algumas espécies de plantas e animais não 
conseguem sobreviver nas pequenas áreas florestais que restam.
• Impactos no ciclo hidrológico da região, uma vez que as árvores exercem 
uma função fundamental no processo de infiltração e percolação da água 
no solo.
• Empobrecimento do solo exposto, que passa a ser mais lixiviado pela 
água.
• Erosão, já que, em razão da exposição, o solo fica mais suscetível à ação 
da chuva e acaba sendo transportado com mais facilidade.
• Modificação no clima mundial. As árvores são as grandes responsáveis pela 
absorção do gás carbônico da atmosfera, com o desmatamento aumenta-se 
a quantidade de CO2 na atmosfera, impactando assim o clima mundial.
27
INDEXAÇÃO E RESUMOS
Dessa forma, é extremamente importante conter a ocupação e o desmatamento 
na Amazônia, pois, mais do que o equilíbrio ambiental de um bioma, sua 
preservação contribui com o equilíbrio ambiental mundial.
FONTE: SILVIA, Olímpia Tamires. O desmatamento na Floresta Amazônica brasileira: 
principais causas e consequências. https://alunosonline.uol.com.br/geografia/desmatamento-
na-floresta-amazonica-brasileira.html. Acesso em: 24 abr. 2019.
Resumo indicativo:
Resumo informativo:
Sugestão de resposta:
O resumo indicativo deve conter: a mesma terminologia do autor, objetivos, 
métodos e resultados. Usar algarismos para números. Frases em lugar de 
orações. Nenhum símbolo raro, equação ou informação descritiva. 
O resumo informativo deve conter: 200 - 250 palavras. A mesma terminologia 
do autor. Objetivos ou finalidades da pesquisa. Métodos da pesquisa. 
Resultados da pesquisa. Validade dos resultados. Conclusões e aplicações, 
se for o caso. Algarismos para números. Frases em lugar de orações. Nenhum 
símbolo não convencional. Nunhuma abreviatura. Nenhuma equação ou nota 
de rodapé. Nenhum dado de catalogação descritiva. 
b) Texto 2: História da Educação no Brasil: a constituição histórica do campo 
(1880-1970)
Diana Gonçalves Vidal e Luciano Mendes de Faria Filho.
A partir do fim dos anos 1960 e início dos 70, com o surgimento dos Programas 
de Pós-Graduação em Educação no país (o da PUC-Rio, em 1965, e da 
PUC-SP, em 1969, foram os primeiros a se constituir), e dos anos 1980, 
com a criação do Grupo de Trabalho "História da Educação" da Associação 
Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd), em 1984, e 
do Grupo de Estudos e Pesquisas "História, Sociedade e Educação no Brasil" 
(HISTEDBR), em 1986, cresceu substantivamente a produção de trabalhos 
em História da Educação no Brasil. Ao mesmo tempo foi-se constituindo uma 
certa identidade, ainda que multifaceta e plural do historiador da educação. No 
entanto, já desde a segunda metade do século XIX, tratados sobre história da 
educação brasileira foram elaboradospor médicos, advogados, engenheiros, 
religiosos, educadores e historiadores e circularam no País e no exterior.
A vitalidade da área, percebida nestes últimos trinta anos, tem sido objeto de 
reflexão de pesquisas acadêmicas e de vários balanços efetuados ao final 
de Congressos de História da Educação, como o I Congresso Brasileiro de 
História da Educação e os I a IV Luso-brasileiro de História da Educação; ou 
por encomendas de Grupos de Trabalho, como o GT História da Educação 
da ANPEd e HISTEDBR. Os estudos têm buscado delinear um panorama 
28
INDEXAÇÃO E RESUMOS
da atual historiografia em educação, destacando temáticas e períodos 
privilegiados pela pesquisa, bem como aportes teóricos mais recorrentes 
nessa escrita disciplinar.
A produção inicial do campo também vem sendo investigada, ainda que 
de maneira esporádica, revelando-se um objeto recente de interesse. 
Pretendendo contribuir para a compreensão histórica da configuração do 
campo da História da Educação no Brasil, sistematizando a bibliografia 
disponível sobre a temática e propondo um novo ordenamento para a análise, 
este artigo almeja perceber matizes dessa escrita concebida como operação 
historiográfica.
HISTÓRIAS DE UMA DISCIPLINA
Debruçar-se sobre a história (ou histórias) da disciplina, no desenho de 
vertentes que a compõem, não é tarefa simples. Implica efetuar escolhas, 
constituir hierarquias, elaborar análises que, ao mesmo tempo que conferem 
uma inteligibilidade à narrativa, instituem um passado (portanto, erigem 
uma memória) para o campo. Elucidar as escolhas feitas e as hierarquias 
construídas não impede os efeitos dessa inversão escriturária, mas oferece ao 
leitor outras chaves de leitura do texto histórico. Nesse sentido, é necessário 
esclarecer inicialmente que as obras utilizadas para este estudo foram 
selecionadas a partir de dois critérios: a) atribuir-se o objetivo de versar sobre 
a história da educação, muitas vezes explícito no título, como, por exemplo, 
a Pequena história da educação, das madres Peeters e Cooman; b) ser 
reconhecida no campo por obra de referência sobre a história educacional, 
mesmo que o autor não a tenha constituído como tal, como acontece com A 
cultura brasileira, de Fernando de Azevedo.
Em segundo lugar, é forçoso dizer que as três vertentes, a seguir esboçadas, 
configuraram-se levando-se em conta os alertas de Certeau sobre a operação 
historiográfica, considerada como uma relação entre um lugar, percebido 
de maneira abrangente como recrutamento, meio ou ofício, procedimentos 
de análise e construção de um texto. O fato de as termos distinguido, 
entretanto, não significa que exaurimos as várias combinações que as obras 
suscitavam. Outras leituras poderiam levar a entrecruzamentos diversos e 
novas classificações. Aliás, algumas mediações aparecem no interior mesmo 
de cada vertente, apontando para outras possibilidades de enquadramento 
dos trabalhos no campo.
Por fim, cumpre explicitar que as operações aqui propostas se fizeram tanto 
mais necessárias na medida em que o entendimento da história da educação 
como um campo autônomo, apartado da filosofia da educação, é fenômeno 
recente e não de todo consolidado no seio da Pedagogia. Essa questão, 
contudo, será esclarecida com o decorrer da narrativa.
 
29
INDEXAÇÃO E RESUMOS
PRIMEIRA VERTENTE: A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E O INSTITUTO 
HISTÓRICO E GEOGRÁFICO BRASILEIRO
"Le Brésil n'est pas tout à fait en retard sur la civilisation européenne". Assim 
Frederico José de Santa-Anna Nery concluía o artigo "L'instruction publique au 
Brésil", publicado na Revue Pédagogique em 1884. Em vinte páginas escritas 
em francês, o autor, utilizando-se de malabarismos estatísticos, empenhava-
se em demonstrar a pujança da instrução pública no Brasil que, em 1877, 
ostentava uma frequência escolar 12% superior à francesa (de acordo com 
os cálculos do autor). Esse não era o primeiro texto sobre educação brasileira 
elaborado, nem a fórmula de apresentar estatísticas como comprobatórias 
do progresso intelectual, inédita. Antes dessa publicação, os livros O Império 
do Brasil, editados em 1867, 1873 e 1876, sob os auspícios governamentais, 
traziam no capítulo "Cultura intelectual", dados quantificadores da presença de 
alunos nos vários ramos e instituições educacionais e culturais existentes no 
país. Escritas para figurar nas Exposições Universais, as obras eram peças 
de propaganda do Estado Imperial.
As contribuições de Santa-Anna Nery sobre a educação brasileira não se 
restringiram, entretanto, ao artigo citado. Esse paraense, antigo aluno do 
Seminário de Manaus, que após receber as ordens menores no Seminário 
de Saint-Sulpice, em Paris, abandonou a carreira eclesiástica bacharelando-
se em Letras, em 1867, ficou conhecido pelos livros, redigidos em francês, 
sobre a Amazônia (Les pays des Amazones. L'El-Dorado. Les terres à 
cahoutchouc. Orné de 101 illustrations et de 2 cartes explicatives avec un 
portrait de l'autheur, gravé à l'eau-forte par Robet Kemp. Paris, Bibliothèque 
des Deux-Mondes, 1885) e sobre o folclore brasileiro (Folk-lore brésilien: 
poésie populaire. – contes et légendes. – fables et mythes. – poésie, 
musique, danses et croyances des Indiens; accompagné de douze morceaux 
de musique. Préface du prince Roland Bonaparte. Paris: Perrin, 1889). 
Organizou, também, a obra Le Brésil en 1889 (avec une carte de l'empire 
en chromolithographie, des – ableaux statistiques, des graphiques et cartes. 
Paris: Charles Delagrave, 1889), composta de vários capítulos escritos 
por colaboradores eminentes, dentre eles um sobre instrução pública que 
assinava, ao lado do barão de Saboia, de Louis Cruls e do barão de Teffé. 
Editado sob os cuidados do Comitê Franco-Brasileiro para a Exposição 
Universal de Paris, ocorrida naquele mesmo ano, a obra era apresentada por 
M. Daubrée. Nela, mais uma vez com recurso a dados estatísticos, relativos 
a 1869, 1876, 1882 e 1889, Nery procurava atestar o progresso intelectual 
brasileiro na contabilidade da difusão de escolas primárias públicas e na 
freqüência de alunos, que chegava a avaliar em 300.000.
O primeiro livro voltado exclusivamente a narrar a história da educação 
brasileira, L'Instruction publique au Brésil: histoire et legislation (1500-1889), 
30
INDEXAÇÃO E RESUMOS
de José Ricardo Pires de Almeida, composto como elogio ao Império e 
publicado já no fim do regime (em 1889), movia-se, da mesma forma, no 
âmbito das estatísticas e continha objetivo semelhante: afirmar a liderança 
brasileira em termos educacionais. Mas agora o alvo eram os países 
sulamericanos, em especial a Argentina. Dizia-se o autor constrangido ao 
"dever e quase missão de restabelecer a verdade": "O Brasil é, certamente, 
dentre todos os países da América do Sul, aquele que maiores provas deu 
de amor ao progresso e à perseverança na trilha da civilização". A contenda 
com a Argentina espraiava-se na demonstração da superioridade do regime 
monárquico sobre o republicano.
Dedicado ao conde D'Eu, futuro governante brasileiro na hipótese remota 
de uma manutenção do Império, o livro, redigido em francês, "língua 
universalmente conhecida", de acordo com seu autor, discorria particulamente 
sobre a educação no pós-Independência. A época colonial era abordada 
apenas na Introdução ao volume, indiciando sua pequena relevância, apesar 
de nela se inscrever o esforço precursor dos jesuítas, sumariamente descrito 
nas cinco páginas iniciais; as iniciativas pombalinas, narradas nas dez páginas 
seguintes; e o evento fundador da educação no Brasil, a chegada de D. João 
VI, começo de uma verdadeira "constituição da nacionalidade brasileira, 
nacionalidade proclamada em dezembro de 1815".
A instrução pública primária e secundária depois da Independência era 
tratada em duas épocas: até o Ato Adicional, portanto de 1822 a 1834, em 
parcas 10 páginas; e do Ato "aos dias de hoje", ou seja, de 1834 a 1889, em 
245 páginas. A segunda época comportava, ainda, uma divisão interna entre 
dois períodos:de 1834 a 1856 (34 páginas) e de 1857 a 1889 (211 páginas), 
tomados para maior comodidade do leitor e entrecortando a gestão do ministro 
do Império, conselheiro Luiz Pedreira do Couto Ferraz. A análise procedia de 
um levantamento das leis criadas pelo Estado e recorria ao tom encomiástico 
no elogio às ações da família imperial no campo educativo.
Médico, formado no Rio de Janeiro, e estudante de Direito por três anos em 
São Paulo, Pires de Almeida havia sido arquivista da Câmara Municipal e 
adjunto da Inspetoria Geral de Higiene na Corte, onde trabalhara nos serviços 
de arquivo e biblioteca, o que, por certo, muito lhe facilitara o levantamento 
de informações para a elaboração do livro. Sua produção escrita variava 
bastante, versando sobre imigração italiana, economia doméstica, carnaval, 
montepio civil, saneamento de Petrópolis, dentre muitos outros temas. 
Publicou, em 1906, Higiene Moral — homossexualismo (A libertinagem 
no Rio de Janeiro: Estudo sobre as perversões do instinto genital. Rio de 
Janeiro: Laemmert & Co.), onde afirmava que a degradação do homem 
dava-se pela alimentação excitante ou picante, pelo apetite venéreo, pela 
imaginação ardente e, também, pelos bailes populares, os cafés-dançantes 
31
INDEXAÇÃO E RESUMOS
e a organização das sociedades carnavalescas. A obra servia, para Nunes, 
como contraponto a L'instruction publique au Brésil, na medida em que 
permitia a Pires de Almeida, pelo avesso, retomar o projeto de intelectualidade 
a que estava vinculado e que explicitara nos comentários finais do livro sobre 
educação: "o historiador tem, em qualquer país, o dever de esclarecer o papel 
de seu país no mundo e investigar detalhadamente as questões obscuras 
que interessem às origens nacionais".
Membro honorário do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), Pires 
de Almeida partilhava de seus objetivos de coligir, metodizar, publicar ou 
arquivar os documentos necessários para a história e a geografia do Império, 
respeitando uma postura positivista de escrita da história. Tal parece ser o 
móvel da reprodução, em anexo, de documentos citados sobre o período 
colonial e da inclusão de vários excertos de relatórios e de leis no corpo de 
L'Instruction publique au Brésil. Partilhava também do projeto do IHGB de 
"desvendamento do processo de gênese da Nação" brasileira, percebida 
como "continuadora de uma certa tarefa civilizadora iniciada pela colonização 
portuguesa". Nesse movimento de construção identitária da Nação pelo 
IHGB, distinguir-se do outro era necessário, seja internamente apartando-
se dos negros e índios, porque não portadores da noção de civilização; seja 
externamente das repúblicas latinoamericanas, porque ameaças à forma 
de governo monárquico e representação da barbárie. A chegada de D. 
João VI como marco fundador da educação no Brasil, o elogio ao Império, 
as estatísticas circunscritas à população livre, bem como a disputa com a 
Argentina, na escrita de Pires de Almeida engendravam o mesmo padrão 
narrativo a que se entregavam os letrados em torno do IHGB.
Se não podemos afirmar a filiação de Santa-Anna Nery ao IHGB (ou ao 
Institut Historique de Paris, referência ao trabalho historiográfico e à visão 
de história do IHGB, nos primeiros anos de sua criação, de acordo com o já 
citado Manoel Guimarães), como o fizemos para Pires de Almeida, podemos 
destacar a proximidade do discurso de ambos no tocante à descrição e à 
interpretação dos fatos da instrução pública. A ligação clara entre Pires de 
Almeida e o Instituto Histórico, matriz da tradição historiográfica brasileira, 
no entanto, estabelece de maneira inesperada um vínculo entre disciplinas 
que aparentemente dispunham de trajetórias apartadas.
Traduzido para o português somente em 1989, cem anos após sua edição 
original, L'Instruction publique au Brésil não ficou no limbo da historiografia 
educacional brasileira, desconhecido pelos autores nacionais até tempos 
recentes. Ao contrário, referência de boa parte da bibliografia posterior sobre 
história da educação, Pires de Almeida viu-se citado, dentre outros, por Júlio 
Afrânio Peixoto, em Noções de história da educação, de 1933; Primitivo 
Moacyr, A instrução e o Império: subsídios para a história da educação no 
Brasil, 1823-1853, de 1936; Fernando de Azevedo, A cultura brasileira, de 
32
INDEXAÇÃO E RESUMOS
1943; e Theobaldo Miranda dos Santos, Noções de história da educação, 
de 1945. Julgá-lo como um texto "não fundador" de uma narrativa histórica 
em educação, como o fez Nunes, por não ter sido destinado ao ensino nas 
Escolas Normais, parece-nos dissolver sua importância na construção de uma 
tradição historiográfica em educação. Mais sugestivo talvez seja investigar a 
relação entre o IHGB e a escrita da história da educação, indiciada por Pires 
de Almeida, explorando vertentes desse fazer historiográfico.
Moysés Kuhlmann Jr. iniciou tal percurso. Destacou as contribuições de 
Benjamin Franklin Ramiz Galvão na sistematização de fontes para uma 
história da instrução pelo arrolamento de livros e artigos sobre a educação, 
relatórios, memórias, regulamentos e estatutos de escola, conferências e 
discursos, pareceres e projetos de lei, efetuado na classe História Literária e 
das Artes do Catálogo que organizou para a Exposição de História do Brasil, 
de 1881. Na coordenação do Livro do Centenário, elaborado agora às portas 
do regime republicano, em 1900, com o intuito de "dar a conhecer as riquezas 
naturais do Brasil e seus progressos em todos os ramos da atividade humana", 
em que José Veríssimo Dias de Matos assinava o capítulo "A instrução e a 
imprensa: 1500-1900". E, por fim, na organização do Dicionário Histórico, 
Geográfico e Etnográfico Brasileiro, publicado pelo IHGB por ocasião do 
centenário da Independência, que apresentava o capítulo 15 sob o título 
de "Instrução pública, notícia histórica de 1822 a 1922", de autoria de M.P. 
Oliveira Santos.
Nessas publicações posteriores à instalação do regime político republicano 
não se alteraram significativamente as propostas de coligir e metodizar 
documentos (inscritas nos Estatutos do IHGB, elaborados em 1839, um 
anos após a criação do Instituto), nem de interpretar a gênese da civilização 
brasileira, ambas caras à tradição narrativa da história gestada pelo IHGB. 
Na esteira de tais preocupações outras obras, dedicadas especificamente à 
história da educação, poderiam ser arroladas, demonstrando a permeabilidade 
da produção historiográfica em educação à visão de história e do fazer 
historiográfico presentes no Instituto.
A publicação do primeiro volume de A instrução e o Império: subsídios para 
a História da Educação no Brasil, 1823-1853, de Primitivo Moacyr, em 1936, 
inaugurou uma vasta obra, que até 1942 foi responsável pelo levantamento 
e compilação de leis, estatutos e regimentos escolares, memórias, relatórios 
e pareceres sobre instrução pública e particular nos vários ramos de ensino 
(primário, secundário, profissional e superior) no Brasil. Ao todo, foram 
editados 15 volumes, três dedicados à Instrução e o Império (entre 1936 e 
1938), três à Instrução e as Províncias (entre 1939 e 1940) e sete à Instrução 
e a República (entre 1941 e 1942), além de dois à Instrução pública no Estado 
de São Paulo (1942) e um à Instrução primária e secundária no município 
da Corte (1942).
33
INDEXAÇÃO E RESUMOS
O volume inicial da série era prefaciado por Afrânio Peixoto que, estabelecendo 
uma relação de semelhança entre o trabalho de Moacyr e Varnhagen, afirmava 
o livro como matéria prima de novos estudos em educação, posto que: 
"No Brasil não se pesquisa. Todos tiramos de nós a substância de nossos 
escritos. A história nessas condições é repetição, é comentário, é fantasia 
interpretativa".
Sem introdução ou conclusão, o livro se estendia por 614 páginas, ao cabo 
das quais uma pequena bibliografia relacionava além das Coleções de Leis 
do Reino de Portugal e do Império do Brasil, dos Anais da Assembléia Geral 
Legislativa e dos Relatóriosdo Ministério do Império, o livro L'instruction 
publique au Brésil, de Pires de Almeida, e os artigos "Cem anos de ensino 
primário (1826-1926)" (In: Centenário do Poder Legislativo), de Afrânio 
Peixoto, e "A instrução pública nos tempos coloniais" (Revista do IHGB), de 
Moreira de Azevedo. Foi publicado pela Cia. Editora Nacional, integrando a 
série V, Brasiliana, da Biblioteca Pedagógica Brasileira, projeto coordenado 
por Fernando de Azevedo para a editora, desde sua criação em 1931 até 1946. 
Os demais volumes editados até 1939, referentes ao Império e às Províncias, 
apresentavam características semelhantes, mesmo número aproximado de 
páginas, mesma ausência do autor, que se limitava a compilar documentos, 
mesmo pertencimento à Brasiliana. Os dois volumes sobre a instrução paulista 
diferiam apenas no número de páginas reduzido para em torno de 250 e 
incluíam na bibliografia os livros Um retrospecto, de João Lourenço Rodrigues, 
e O ensino em São Paulo, de J. Feliciano de Oliveira. Já os volumes relativos 
à República apresentavam traços diferentes. As páginas mantinham-se em 
aproximadamente 200 por volume, o formato abandonara o 12 x 18 cm, 
assumindo o tamanho de 18 x 22,5 cm, a bibliografia ostentava outros títulos, 
como José Veríssimo, A educação nacional. Passava a obra a ser publicada 
pela Imprensa Nacional, sob a orientação do Instituto Nacional de Estudos 
Pedagógicos (INEP) do Ministério da Educação e Saúde, órgão dirigido por 
Manoel Bergström Lourenço Filho, de 1938 (ano de sua criação) até 1946.
A breve caracterização realizada acima suscita desdobramentos. O primeiro 
relaciona-se à vinculação de Primitivo Moacyr ao IHGB, seja pelo primado de 
coligir e metodizar documentos, seja pelo recurso às publicações do Instituto e 
autores a ele ligados na elaboração do texto, seja ainda pelo elogio inicial, feito 
por Peixoto, que situa Moacyr como herdeiro de uma tradição que remonta 
a um dos personagens mais célebres do Instituto, seu antigo secretário, 
Varnhagen. O segundo refere-se à inserção da obra na Biblioteca Pedagógica 
Brasileira e ao acolhimento do projeto editorial pelo INEP, demonstrando a 
inequívoca relação de Moacyr com a área educacional, quer pelo patrocínio 
recebido, quer pela aproximação com os já renomados educadores Azevedo 
e Lourenço Filho, que se estende a Anísio Teixeira. Este último, no Prefácio 
ao volume 3 de A instrução no Império, afirmava:
34
INDEXAÇÃO E RESUMOS
"Aliás já lhe disse que o primeiro volume me mostrou como esse foi — e não 
será ainda? — o defeito capital dos educadores brasileiros. Estivemos todo 
o tempo com grandes planos gerais, com debates de princípios, chocando 
ideais educativos. E nada de lhes estudar os problemas concretos, de lhes 
analisar as necessidades típicas, de examinar as dificuldades e facilidades 
características de execução, de realização".
As obras repertoriadas acima, entretanto, não foram as primeiras de Moacyr. 
No ano de 1916, havia publicado O ensino público no Congresso Nacional: 
breve notícia. No livro, podia-se identificar a mesma preocupação em 
compilar leis e relatórios constatada anteriormente, no entanto, em curtos 
parágrafos ao início e ao fim do texto, o autor anunciava suas intenções: "a 
opinião pública é talvez injusta quando acusa o Congresso de desapreço 
às cousas do ensino público". Ao longo de 200 páginas Moacyr enumerava 
as iniciativas do governo republicano nos 24 anos de existência (entre 1889 
e 1914), com o fito de oferecer um "modesto subsídio aos homens de boa 
vontade na solução [...] do problema de nosso aparelhamento econômico e, 
mais, de integração nacional".
Advogado, Primitivo fez carreira como funcionário da Câmara dos Deputados, 
desde 1895, quando ingressou como redator de debates, até sua aposentaria 
em 1933. Sua familiaridade com os arquivos parlamentares facilitaram-lhe, por 
certo, a tarefa de compilação efetuada. Tal qual Pires de Almeida, apoiando-
se numa visão positiva de história, Moacyr, como aquele, apesar de sua 
pretendida neutralidade manifestou seus propósitos. Aqui já não o elogio ao 
Império, mas o reconhecimento da importância da função parlamentar na 
organização e constituição da instrução pública.
Os sete volumes d' A Instrução e a República, de Moacyr não foram o único 
investimento do INEP na divulgação de documentos úteis à história da 
educação nacional. Tendo sido constituído com a função, dentre outras, de 
"organizar a documentação relativa à história e à situação atual da educação 
no país", o Instituto deu início em janeiro de 1940 à elaboração dos Subsídios 
para a história da educação brasileira, série composta por onze volumes 
editados entre 1942 e 1951, contendo a relação dos "atos e fatos de maior 
importância na vida educacional do país", de caráter oficial ou iniciativa 
privada, em todos os Estados nos anos de 1940 a 1950. A série, constituída 
para subsidiar as leis orgânicas criadas no governo Vargas, manteve 
características idênticas em todo o período, apesar da edição das citadas 
leis, entre 1942 e 1946, e de, nos anos finais, a direção do Instituto ter sido 
entregue a Murilo Braga de Carvalho. Uma pequena introdução, assinada 
pelo diretor do INEP, destacava os aspectos considerados mais relevantes 
para a educação no ano. Seguiam-se ordenadas por mês, na sequência dos 
dias, as notícias, intercalando as várias unidades federativas.
35
INDEXAÇÃO E RESUMOS
O INEP dispunha ainda de "prontuários sistemáticos, referentes à legislação 
do governo central, na colônia, no império e na república, e que remetem a 
repertório dessa legislação, desde 1808 a esta data; como dispõe também de 
repertórios da legislação dos Estados". Apesar dos esforços do Instituto na 
compilação e difusão de documentos sobre a educação nacional, ao longo dos 
anos 1950 cresceram as dificuldades para a execução de pesquisas, posto 
que o INEP vinha se transformando em órgão de caráter eminentemente 
legislador. Ao assumir sua direção em 1952, Anísio Teixeira, com o intuito 
de revigorar a investigação sobre a situação do ensino no território nacional, 
dedicou-se a constituir um locus privilegiado de realização de levantamentos 
de dados e análises, subsidiados por cientistas sociais, e de sua divulgação. 
Em 1955 era criado o Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais (CBPE), 
ligado ao INEP e ao Ministério da Educação e Cultura. Nos anos seguintes, 
a ele foram associados cincos Centros Regionais, distribuídos pelos Estados 
de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Bahia.
Não obstante a ênfase marcadamente sociológica das interpretações, foi 
nesse contexto que se publicaram os livros O ensino em Minas Gerais no 
tempo do Império e O ensino em Minas Gerais no tempo da República, de 
Paulo Krüger Corrêa Mourão (Centro Regional de Pesquisas Educacionais 
de Minas, CRPE-MG), nos anos de 1959 e 1962. O primeiro livro, contendo 
411 páginas, abordava os vários ramos de ensino, apresentando, além da 
legislação, informações sobre as condições do exercício do magistério, como 
salários, métodos de ensino e o que denominava curiosidades (castigos físicos 
e disciplinas), bem como a história dos educandários. O segundo possuía 607 
páginas e divergia do antecessor pela inclusão de uma introdução assinada 
pelo autor, de agradecimentos a autoridades educacionais, dentre elas Abgar 
Renault, naquele momento diretor-geral do CRPE-MG, de um apêndice 
relacionando os estabelecimentos de ensino em funcionamento no ano de 
1959 (possível ano de conclusão da obra). Mantinha, entretanto, a mesma 
organização interna, constituindo o relato por ramos de ensino e pela história 
de instituições escolares.
Mineiro, formado em engenharia e colaborador assíduo da revista do Instituto 
Histórico-Geográfico de Minas Gerais, com textos sobre personalidades e 
fatos históricos, foi, de todos os autores relacionados, o que mais se afastou 
do primado positivista da mera compilação documental. Não apenas porque 
emitiu, embora raros, julgamentosao longo da obra, como comentários 
sobre o divórcio entre as reformas de 1901 a 1915 e a realidade brasileira, 
e a consideração do movimento de 1930, como revolução nacional, liderada 
por Minas, que punha fim à primeira república; como, principalmente, porque 
permitiu-se a inserção de uma Página de recordação no interior do segundo 
volume, onde narrou, para quebrar a rigidez fria da História, uma lembrança 
de sua infância escolar: a inauguração do Grupo Escolar de Diamantina, em 
36
INDEXAÇÃO E RESUMOS
1907, pelo então presidente da Província, João Pinheiro, no qual estudou e 
sua mãe foi professora.
O investimento na sistematização de fontes e divulgação de documentos 
para a história da educação não cessou nos anos 1960. Vale ressaltar, aqui, 
a marca que essa disposição para uma história mais próxima à descrição 
documental e vazada principalmente na reprodução da fonte legislativa 
imprimiu, e ainda imprime, em parcela dos trabalhos no campo. Até hoje, 
o campo elabora guias, índices de legislação e edita a íntegra de leis, no 
âmbito de uma escrita acadêmica ou como produto da ação de grupos, 
no esforço sempre renovado de subsidiar a pesquisa. Um exemplo é a 
Coleção Documentos da Educação Brasileira, iniciativa editorial da recém-
criada Sociedade Brasileira de História da Educação (1999), que objetiva 
disponibilizar o conjunto das Leis e Regulamentos da Instrução Pública das 
várias Províncias/Estados brasileiros, num total previsto de 80 títulos. 
FONTE: VIDAL, Diana Gonçalves; FARIA FILHO, Lucino Mendes de. História da Educação no 
Brasil: a constituição histórica do campo (1880-1970). Rev. Bras. Hist. v. 23. n. 45. São Paulo. 
jul. 2003. http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-01882003000100003&script=sci_arttext. 
Acesso em: 3 maio 2019.
Resumo indicativo:
Resumo informativo:
Sugestão de resposta: O resumo indicativo deve conter: a mesma terminologia 
do autor, objetivos, métodos e resultados. Usar algarismos para números. 
Frases em lugar de orações. Nenhum símbolo raro, equação ou informação 
descritiva. 
O resumo informativo deve conter: 200 – 250 palavras. A mesma terminologia 
do autor. Objetivos ou finalidades da pesquisa. Métodos da pesquisa. 
Resultados da pesquisa. Validade dos resultados. Conclusões e aplicações, 
se for o caso. Algarismos para números. Frases em lugar de orações. Nenhum 
símbolo não convencional. Nunhuma abreviatura. Nenhuma equação ou nota 
de rodapé. Nenhum dado de catalogação descritiva. 
TÓPICO 2 
Faça a análise documentária dos itens a seguir, conforme artigo 4.3 e 
suas alíneas da NBR 12.676. Os dados foram extraídos de elementos 
pré-textuais dos próprios livros e artigos arrolados a seguir.
37
INDEXAÇÃO E RESUMOS
1 A construção da pessoa em Wallon e a construção do sujeito em 
Lacan (Alice Beatriz Bastos)
Ao buscar conexões e diferenças entre os autores 
Henri Wallon e Jacques Lacan, o presente estudo 
apresenta novas perspectivas teóricas e discorre 
também sobre algumas implicações educacionais 
de ambas as teorias.
Os Axiomas de Zurique apresentam as regras 
e princípios infalíveis que esses banqueiros 
estabeleceram para diminuir riscos e aumentar 
lucros. É só segui-los e você alcançará resultados 
impressionantes em todos os seus investimentos.
a) Qual é o assunto de que trata o documento?
b) Como se define o assunto em termos de teorias e hipóteses? 
c) O assunto contém uma ação, um processo?
d) O documento trata do agente dessa ação?
e) O documento se refere a métodos, técnicas e instrumentos especiais?
f) Foi considerado no contexto de um local ou ambiente específico?
g) Foram identificadas variáveis?
h) O assunto foi considerado sob um ponto de vista interdisciplinar?
R.:
a) Conexões e diferenças entre Wallon e Lacan.
b) Sim, com base nas teorias de Wallon e de Lacan. 
c) Não identificado. 
d) Não. 
e) Não identificado.
f) Não. 
g) Não identificado.
h) Educação e psicologia. 
2 Os Axiomas de Zurique (Max Gunther)
38
INDEXAÇÃO E RESUMOS
O corpo fala – a linguagem silenciosa da 
comunicação não verbal tenta desvendar a 
comunicação não verbal do corpo humano. O livro 
é indicado para profissionais de qualquer área, ou 
seja, para todo o ser humano.
a) Qual é o assunto de que trata o documento? 
b) Como se define o assunto em termos de teorias e hipóteses? 
c) O assunto contém uma ação, um processo?
d) O documento trata do agente dessa ação?
e) O documento se refere a métodos, técnicas e instrumentos especiais?
f) Foi considerado no contexto de um local ou ambiente específico?
g) Foram identificadas variáveis?
h) O assunto foi considerado sob um ponto de vista interdisciplinar?
R.: 
a) Regras e princípios de banqueiros. Investimentos.
b) Não identificado. 
c) Não identificado. 
d) Não. 
e) Não identificado.
f) Zurique. 
g) Não identificado.
h) Não.
3 O corpo fala (Pierre Weil)
a) Qual é o assunto de que trata o documento?
b) Como se define o assunto em termos de técnicas e hipóteses? 
c) O assunto contém uma ação, um processo?
d) O documento trata do agente dessa ação?
e) O documento se refere a métodos, técnicas e instrumentos especiais?
f) Foi considerado no contexto de um local ou ambiente específico?
g) Foram identificadas variáveis?
h) O assunto foi considerado sob um ponto de vista interdisciplinar?
R.:
a) Comunicação não verbal do corpo humano.
b) Não identificado.
c) Não identificado. 
39
INDEXAÇÃO E RESUMOS
d) Não. 
e) Não identificado.
f) Não.
g) Não identificado.
h) Não.
4 Título: Poderá um avião voar eternamente?
Publicado em: Newsweek, set/1987
Conteúdo: teste realizado no Canadá com protótipo de uma aeronave movida 
a eletricidade, que não precisa de qualquer combustível convencional. A 
eletricidade é transmitida do solo sob a forma de energia de micro-ondas, 
sendo reconvertida em eletricidade por meio de dispositivos instalados no 
avião. Teoricamente, o avião pode permanecer por meses no ar sem piloto. 
Entre suas aplicações incluem-se pesquisa científica, vigilância militar, 
previsão do tempo e transporte de passageiros. Os possíveis riscos das 
micro-ondas para a saúde seriam um obstáculo a sua ampla aplicação.
a) Qual é o assunto de que trata o documento? 
b) Como se define o assunto em termos de técnicas e hipóteses? 
c) O assunto contém uma ação, um processo?
d) O documento trata do agente dessa ação?
e) O documento se refere a métodos, técnicas e instrumentos especiais?
f) Foi considerado no contexto de um local ou ambiente específico?
g) Foram identificadas variáveis?
h) O assunto foi considerado sob um ponto de vista interdisciplinar?
R.: 
a) Teste com protótipo de aeronave movida a eletricidade.
b) Hipótese de que o protótipo pode permanecer por meses no ar sem piloto.
c) Testes.
d) Não.
e) Não identificado.
f) No Canadá.
g) Não identificado.
h) Não.
5 Título: A erosão e o agricultor
Conteúdo: descreve como o vento, a chuva e a neve derretida podem erodir 
valiosas terras de cultivo, e avalia o volume das perdas agrícolas devidas a 
essas causas na Europa Setentrional. Examina possíveis soluções, a saber, 
a rotação da cultura de grãos com a de gramíneas protetoras do solo e o 
emprego de árvores e terraços como quebra-ventos. 
40
INDEXAÇÃO E RESUMOS
a) Qual é o assunto de que trata o documento? 
b) Como se define o assunto em termos de técnicas e hipóteses? 
c) O assunto contém uma ação, um processo?
d) O documento trata do agente dessa ação?
e) O documento se refere a métodos, técnicas e instrumentos especiais?
f) Foi considerado no contexto de um local ou ambiente específico?
g) Foram identificadas variáveis?
h) O assunto foi considerado sob um ponto de vista interdisciplinar?
R.:
a) Descreve como o vento, a chuva e a neve derretida podem erodir a terra. 
b) Não. 
c) Avaliação da perda do volume agrícola.
d) Não
e) Rotação da cultura de grãos com a de gramíneas protetoras do solo e o 
emprego de árvores e terraços como quebra-ventos. 
f) Europa Setentrional.
g) Não identificado.
h) Não.
TÓPICO 3 
1 Elabore um resumo indicativo e um informativo paraos textos a 
seguir. 
Texto 1
Desigualdades no uso e acesso aos serviços de saúde entre idosos 
do município de São Paulo
 
Marília Cristina Prado Louvison; Maria Lúcia Lebrão; Yeda Aparecida 
Oliveira Duarte; Jair Lício Ferreira Santos; Ana Maria Malik; Eurivaldo 
Sampaio de Almeida.
INTRODUÇÃO
A transição demográfica e o envelhecimento populacional introduzem grandes 
desafios às políticas públicas, em particular nos grandes centros urbanos. 
Nestes, em especial, convive-se com altos graus de pobreza e desigualdades, 
baixa escolaridade e arranjos domiciliares pouco continentes. Isso gera 
necessidade de intervenções mais rápidas e equânimes, além de respostas 
41
INDEXAÇÃO E RESUMOS
às novas demandas assistenciais que transcendem os núcleos familiares e os 
possíveis cuidadores, familiares ou não. As doenças que comumente ocorrem 
no envelhecimento ganham maior expressão no conjunto da sociedade. O 
idoso utiliza mais serviços de saúde, as internações hospitalares são mais 
frequentes e o tempo de ocupação do leito é maior se comparado a outras 
faixas etárias.19
Ao medir a utilização dos serviços e estudar sua acessibilidade, pode-
se, indiretamente, avaliar a equidade de um sistema de saúde. Segundo 
Whitehead,22 a equidade em saúde é a superação das desigualdades injustas 
em determinado contexto histórico e social, implicando que necessidades 
diferenciadas da população sejam atendidas por ações governamentais 
também diferenciadas. Nesse sentido, a iniquidade é considerada uma 
"desigualdade injusta", desnecessária, que pode ser evitada, daí sua 
importância para os planejadores e gestores de políticas públicas.
Os indicadores mais adequados para avaliar a existência de desigualdade 
na atenção à saúde devem estimar a chance de os indivíduos obterem 
tratamento quando acometidos por alguma doença ou de receberem cuidados 
específicos de proteção à saúde nos casos tradicionalmente recomendados 
e permitir quantificar a contribuição das diferenças entre grupos e no interior 
deles como um índice de desigualdade.3,18
O modelo teórico de utilização de serviços descrito por Andersen1,2 agrupa 
os perfis de consumo em três dimensões: de capacitação, de necessidade 
e de predisposição. Os fatores de capacitação se referem à capacidade de 
um indivíduo procurar e receber serviços de saúde; diretamente ligados às 
condições econômicas e à oferta de serviços: renda, planos de saúde, suporte 
familiar, disponibilidade, proximidade e quantidade de serviços ofertados. 
Os fatores de necessidade estão ligados às percepções subjetivas das 
pessoas e ao estado de saúde. Os fatores de predisposição referem-se às 
características individuais que podem aumentar a chance de uso de serviços 
de saúde como, por exemplo, as variáveis sociodemográficas e familiares: 
idade, sexo, nível de escolaridade e raça. Segundo esse modelo, em estudos 
de desigualdade, o acesso é considerado equitativo quando somente a 
necessidade determina o uso.
A Organização Pan-Americana de Saúde coordenou um estudo multicêntrico 
denominado Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento (SABE)10 para traçar o 
perfil dos idosos na América Latina e Caribe. Participaram desse estudo a 
Argentina, Barbados, Brasil, Chile, Cuba, México e Uruguai.
O presente estudo teve por objetivo analisar os fatores relacionados à 
determinação e às desigualdades no acesso e uso dos serviços de saúde 
por idosos.
 
42
INDEXAÇÃO E RESUMOS
MÉTODOS
No Brasil, a população do estudo SABE foi composta pelos idosos residentes, 
no ano 2000, no município de São Paulo.
A amostra total de 2.143 idosos foi composta por dois segmentos: o primeiro, 
resultante de sorteio, correspondeu à amostra probabilística formada por 1.568 
entrevistas. O segundo correspondeu ao acréscimo efetuado para compensar 
a mortalidade na população de maiores de 75 anos e completar o número 
desejado de entrevistas nesta faixa etária, composto por 575 residentes 
nos distritos em que se realizaram as entrevistas anteriores. Para sorteio de 
domicílios usou-se o método de amostragem por conglomerados em dois 
estágios sob o critério de partilha proporcional ao tamanho. Essa amostra 
foi tomada do cadastro da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 
(PNAD), 1995, composto por 263 setores censitários sorteados sob o critério 
de probabilidade proporcional ao número de domicílios. O número mínimo 
de domicílios sorteados no segundo estágio foi aproximado para 90. Para 
complementação da amostra de pessoas de 75 anos e mais utilizou-se a 
localização de moradias próximas aos setores selecionados ou, no máximo, 
dentro dos limites dos distritos aos quais pertenciam os setores sorteados.
Os dados foram colhidos simultaneamente, por meio de entrevistas 
domiciliares, feitas com um instrumento constituído por 11 blocos temáticos 
(Projeto SABE10): dados pessoais, avaliação cognitiva, estado de saúde, 
estado funcional, medicamentos, uso e acesso aos serviços, rede de apoio 
familiar e social, história laboral e fontes de ingresso, características da 
moradia e a antropometria e os testes de flexibilidade e mobilidade.
A maior parte das entrevistas (88%) foi feita diretamente com o idoso, 
para os demais utilizou-se um proxi-respondente quando o idoso estava 
impossibilitado de responder às questões por problemas físicos ou cognitivos. 
A descrição detalhada da metodologia empregada pode ser encontrada em 
Duarte & Lebrão.10 Foi considerada como variável dicotômica dependente a 
utilização ou não de serviços ambulatoriais nos quatro meses anteriores à 
entrevista. Para a identificação de desigualdades analisou-se a associação 
com a condição socioeconômica, representada pelos quintis de renda total, 
categorizando-os em menor renda (sem renda, primeiro e segundo quintis) 
e maior renda (terceiro, quarto e quinto quintis).
A associação da escolaridade e seguros privados com a renda indicam 
a capacidade de demandar e consumir serviços de saúde. As variáveis 
de predisposição consideradas foram sexo e idade. Como variáveis de 
necessidade de saúde, foram utilizadas a autoavaliação de saúde e a 
presença de, pelo menos, uma doença crônica autoreferida: hipertensão, 
diabetes e problema nervoso ou psiquiátrico, todas como variáveis qualitativas 
dicotômicas.
43
INDEXAÇÃO E RESUMOS
O método estatístico utilizado foi o da regressão logística multivariada, por 
passos, procedimento por eliminação (backwards). Baseou-se nas frequências 
ponderadas e a odds ratio (OR), com intervalo de confiança de 95%, ajustada 
mediante análise de regressão logística múltipla.5,8 Foram analisados dados 
da amostra expandida para a base populacional, na qual cada registro tem 
peso específico. Após descrição das frequências ponderadas e ajustadas para 
o efeito do delineamento de amostra complexa, a regressão logística múltipla 
foi utilizada para investigar a associação independente entre a utilização de 
serviços ambulatoriais e cada uma das características socioeconômicas e 
de saúde incluídas no estudo.
O estudo SABE foi aprovado pelo Comitê de Ética da Faculdade de Saúde 
Pública da Universidade de São Paulo e pela Comissão Nacional de Ética 
em Pesquisa (Conep).
 
RESULTADOS
A amostra de idosos obtida no SABE representa o universo populacional 
de 836.204 idosos do município de São Paulo no ano 2000, constituída por 
58,6% de mulheres. Destes, 77,9% eram de pessoas idosas com até 75 anos. 
Observou-se que os idosos do sexo masculino (41,4%) distribuíam-se nas 
faixas etárias mais novas, pois 19,2% tinham mais de 75 anos.
A maioria dos idosos era brasileira (91,3%), se declarou branca (70,1%), 
católica (70,9%), morou por mais de cinco anos em zona rural até os 15 
anos (62,6%), foi casada (95,1%), teve filhos (89,9%) e não vivia só (86,8%). 
Com relação à escolaridade, 79,0% frequentaram escola, 78,3% sabiam ler 
e escrever um recado, e 56,5% estudaram de um a quatro anos. Dos que 
foram à escola, 6,1% referiram não saber ler e escrever um recado e dos que 
referiram saber ler e escrever um recado,

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