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Hexag - Entre Frases - Livro 1

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Prévia do material em texto

1
LINGUAGENS, CÓDIGOS
e suas tecnologias
Emily Cristina dos Ouros e Murilo de Almeida Gonçalves
Estudo da escr ita - Redação
L
ENTRE FRASES
C
Redação para
vestibular medicina
4ª edição • São Paulo
2019 
© Hexag Sistema de Ensino, 2018
Direitos desta edição: Hexag Sistema de Ensino, São Paulo, 2019
Todos os direitos reservados.
Autores
Emily Cristina dos Ouros
Murilo de Almeida Gonçalves
Colaboradora - Aula 4
Vanessa Botasso Valentini
Diretor geral
Herlan Fellini
Coordenador geral
Raphael de Souza Motta
Responsabilidade editorial, programação visual, revisão e pesquisa iconográfica
Hexag Sistema de Ensino
Diretor editorial
Pedro Tadeu Batista
Editoração eletrônica
Arthur Tahan Miguel Torres
Claudio Guilherme da Silva
Eder Carlos Bastos de Lima
Fernando Cruz Botelho de Souza
Matheus Franco da Silveira
Raphael de Souza Motta
Raphael Campos Silva
Projeto gráfico e capa
Raphael Campos Silva
Foto da capa
pixabay (http://pixabay.com)
Impressão e acabamento
Meta Solutions
ISBN: 978-85-9542-133-2
Todas as citações de textos contidas neste livro didático estão de acordo com a legislação, tendo por fim único e exclusivo o 
ensino. Caso exista algum texto, a respeito do qual seja necessária a inclusão de informação adicional, ficamos à disposição 
para o contato pertinente. Do mesmo modo, fizemos todos os esforços para identificar e localizar os titulares dos direitos sobre 
as imagens publicadas e estamos à disposição para suprir eventual omissão de crédito em futuras edições.
O material de publicidade e propaganda reproduzido nesta obra é usado apenas para fins didáticos, não representando qual-
quer tipo de recomendação de produtos ou empresas por parte do(s) autor(es) e da editora.
2019
Todos os direitos reservados para Hexag Sistema de Ensino.
Rua Luís Góis, 853 – Mirandópolis – São Paulo – SP
CEP: 04043-300
Telefone: (11) 3259-5005
www.hexag.com.br
contato@hexag.com.br
CARO ALUNOCARO ALUNO
O Hexag Medicina é referência em preparação pré-vestibular de candidatos à carreira de Medicina. Desde 2010, são centenas de aprovações nos principais 
vestibulares de Medicina no Estado de São Paulo, Rio de Janeiro e em todo Brasil. O material didático foi, mais uma vez, aperfeiçoado e seu conteúdo enri-
quecido, inclusive com questões recentes dos relevantes vestibulares de 2019. 
Esteticamente, houve uma melhora em seu layout, na definição das imagens, criação de novas seções e também na utilização de cores.
No total, são 103 livros, 24 cadernos de Estudo Orientado e 6 cadernos de aula.
O conteúdo dos livros foi organizado por aulas. Cada assunto contém uma rica teoria, que contempla de forma objetiva e clara o que o aluno 
realmente necessita assimilar para o seu êxito nos principais vestibulares do Brasil e Enem, dispensando qualquer tipo de material alternativo complementar. 
Todo livro é iniciado por um infográfico. Esta seção, de forma simples, resumida e dinâmica, foi desenvolvida para indicação dos assuntos mais abordados nos 
principais vestibulares, voltados para o curso de medicina em todo território nacional.
O conteúdo das aulas está dividido da seguinte forma:
TEORIA
Todo o desenvolvimento dos conteúdos teóricos, de cada coleção, tem como principal objetivo apoiar o estudante na resolução de questões propos-
tas. Os textos dos livros são de fácil compreensão, completos e organizados. Além disso, contam com imagens ilustrativas que complementam as explicações 
dadas em sala de aula. Quadros, mapas e organogramas, em cores nítidas, também são usados, e compõem um conjunto abrangente de informações para o 
estudante, que vai dedicar-se à rotina intensa de estudos.
TEORIA NA PRÁTICA (EXEMPLOS)
Desenvolvida pensando nas disciplinas que fazem parte das Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Matemática e suas Tecnologias. Nesses 
compilados nos deparamos com modelos de exercícios resolvidos e comentados, aquilo que parece abstrato e de difícil compreensão torna-se mais acessível 
e de bom entendimento aos olhos do estudante.
Através dessas resoluções é possível rever a qualquer momento as explicações dadas em sala de aula.
INTERATIVIDADE
Trata-se do complemento às aulas abordadas. É desenvolvida uma seção que oferece uma cuidadosa seleção de conteúdos para complementar o 
repertório do estudante. É dividido em boxes para facilitar a compreensão, com indicação de vídeos, sites, filmes, músicas e livros para o aprendizado do aluno. 
Tudo isso é encontrado em subcategorias que facilitam o aprofundamento nos temas estudados. Há obras de arte, poemas, imagens, artigos e até sugestões 
de aplicativos que facilitam os estudos, sendo conteúdos essenciais para ampliar as habilidades de análise e reflexão crítica. Tudo é selecionado com finos 
critérios para apurar ainda mais o conhecimento do nosso estudante.
INTERDISCIPLINARIDADE
Atento às constantes mudanças dos grandes vestibulares, é elaborada, a cada aula, a seção interdisciplinaridade. As questões dos vestibulares de 
hoje não exigem mais dos candidatos apenas o puro conhecimento dos conteúdos de cada área, de cada matéria.
Atualmente há muitas perguntas interdisciplinares que abrangem conteúdos de diferentes áreas em uma mesma questão, como biologia e química, 
história e geografia, biologia e matemática, entre outros. Neste espaço, o estudante inicia o contato com essa realidade por meio de explicações que relacio-
nam a aula do dia com aulas de outras disciplinas e conteúdos de outros livros, sempre utilizando temas da atualidade. Assim, o estudante consegue entender 
que cada disciplina não existe de forma isolada, mas sim, fazendo parte de uma grande engrenagem no mundo em que ele vive.
APLICAÇÃO NO COTIDIANO
Um dos grandes problemas do conhecimento acadêmico é o seu distanciamento da realidade cotidiana no desenvolver do dia a dia, dificultando o 
contato daqueles que tentam apreender determinados conceitos e aprofundamento dos assuntos, para além da superficial memorização ou “decorebas” de 
fórmulas ou regras. Para evitar bloqueios de aprendizagem com os conteúdos, foi desenvolvida a seção “Aplicação no Cotidiano”. Como o próprio nome já 
aponta, há uma preocupação em levar aos nossos estudantes a clareza das relações entre aquilo que eles aprendem e aquilo que eles têm contato em seu 
dia a dia.
CONSTRUÇÃO DE HABILIDADES
Elaborada pensando no Enem, e sabendo que a prova tem o objetivo de avaliar o desempenho ao fim da escolaridade básica, o estudante deve 
conhecer as diversas habilidades e competências abordadas nas provas. Os livros da “Coleção vestibulares de Medicina” contêm, a cada aula, algumas dessas 
habilidades. No compilado “Construção de Habilidades”, há o modelo de exercício que não é apenas resolvido, mas sim feito uma análise expositiva, descre-
vendo passo a passo e analisado à luz das habilidades estudadas no dia. Esse recurso constrói para o estudante um roteiro para ajudá-lo a apurá-las na sua 
prática, identificá-las na prova e resolver cada questão com tranquilidade.
ESTRUTURA CONCEITUAL
Cada pessoa tem sua própria forma de aprendizado. Geramos aos estudantes o máximo de recursos para orientá-los em suas trajetórias. Um deles 
é a estrutura conceitual, para aqueles que aprendem visualmente a entender os conteúdos e processos por meio de esquemas cognitivos, mapas mentais e 
fluxogramas. Além disso, esse compilado é um resumo de todo o conteúdo da aula. Por meio dele, pode-se fazer uma rápida consulta aos principais conteúdos 
ensinados no dia, o que facilita sua organização de estudos e até a resolução dos exercícios.
A edição 2019 foi elaborada com muito empenho e dedicação, oferecendo ao aluno um material moderno e completo, um grande aliado para o seu 
sucesso nos vestibulares mais concorridos de Medicina.
Herlan Fellini
SUMÁRIO
ESTUDO DA ESCRITA - REDAÇÃO
ENTRE FRASES
Aula 1: Dissertação argumentativa 7
Aula 2: Especificidades do ENEM 23
Aula 3: Planejamento de texto I 39
Aula 4: Planejamento de texto II 55
Aula 5: Introdução 69
Redaçõesextras 89
Prontuário 103
0 1 Dissertação argumentativa
L C
ENTRE 
FRASES
0 1 Dissertação argumentativa
L C
ENTRE 
FRASES
9
Dissertação argumentativa
A dissertação é um gênero textual caracterizado por apresentar, analisar e explicar um determinado as-
sunto. Em outras palavras, ela propõe a discussão de um tema a partir da análise e questionamento dos elementos 
de um todo. A dissertação argumentativa também segue essa linha, no entanto, além da exposição, ela exige 
a defesa um ponto de vista claro e coerente, sustentado por argumentos convincentes.
É esse o modelo de texto exigido na maior parte dos vestibulares do país. E embora muitos alunos tenham 
dificuldade para encará-lo – já que há pouco tempo na prova para a reflexão, planejamento e escrita – é preciso 
lembrar que a base de sua composição está presente o tempo todo em nossas vidas. Seja nas redes sociais, no 
encontro com amigos, ou nos jantares em família, passamos boa parte do tempo tentando defender nossos pontos 
de vista sobre diferentes temas e buscando convencer os interlocutores a respeito de nossas ideias.
A grande diferença entre essas discussões e a prova de redação reside no modo e no cuidado com que 
defendemos nossas perspectivas. No vestibular, é preciso expor ideias ancoradas em argumentos realmente sólidos, 
capazes de convencer qualquer leitor genérico interessado no assunto. Tudo com uma boa dose de reflexão crítica 
e de clareza; e com um pouquinho de criatividade. 
Nessa aula, apresentaremos os principais elementos da dissertação argumentativa esperada nos vestibula-
res. Conhecer de perto as características de cada um deles ajudar a tornar a escrita da redação um processo mais 
fácil, menos doloroso e muito mais estimulante. 
Elementos básicos
Tese
É formulação da ideia principal a ser defendida no texto. Dito de outro modo, trata-se do posi-
cionamento do autor a respeito do tema abordado. Sua função é resumir em um período a visão que o autor 
pretende desenvolver ao longo do texto. Por essa razão , seu desenvolvimento pressupõe a escrita de um período 
argumentativo, isto é, composto pela opinião do autor do texto. 
No exemplo abaixo, tese encerra o primeiro parágrafo.
A igreja diz: “o vício e o luxo são capazes de arruinar uma vida”. A sociedade contemporânea entrou em 
um momento em que o consumo ou tornou-se vício e luxo. Ascende socialmente aquele que aumenta a renda e o 
consumismo. Diante dessa ideia, contudo, a sociologia interpõe: o vício e o luxo são consequências de uma 
vida arruinada e frustrada na qual a insatisfação é curada por curta duração pelo consumo
 (Trecho extraído de redação modelo de exame FUVEST 2013).
IMPORTANTE: Mais adiante, você será apresentado a algumas técnicas de desenvolvimento de tese. No 
entanto, é importante começar a reconhecer desde já a forma como esses períodos argumentativos são elabora-
dos. Observe a diferença entre os períodos abaixo e procure identificar como os argumentativos trabalham com a 
opinião do autor.
10
PERÍODOS EXPOSITIVOS PERÍODOS ARGUMENTATIVOS
O Brasil é um país que viveu quase 400 anos de escravidão.
O Brasil é uma país que não aprendeu a lidar com o passado de 
quase 400 anos de escravidão.
A televisão brasileira é composta predominantemente por pessoas 
que se enquadram nos padrões atuais de beleza.
A televisão brasileira é conivente com o padrão atual de beleza, 
ao compor seu elenco predominantemente por pessoas que o re-
presentem. 
O Brasil é um dos países onde mais se realiza cirurgias plásticas.
O Brasil é um país onde a aparência se tornou uma questão de 
primeira ordem na vida em sociedade. 
Uma parte da classe médica recebe novos medicamentos de labo-
ratórios farmacêuticos.
Há uma relação promíscua entre parte da classe médica e grandes 
laboratórios farmacêuticos.
O governo brasileiro aumentou os impostos da população mais 
pobre.
O governo brasileiro cometeu um erro ao aumentar os impostos da 
população mais pobre.
44% da população brasileira não possui hábitos de leitura.
Os baixos índices de leitura no Brasil comprometem o desenvolvi-
mento social no país.
Argumento
São elementos que servem para comprovar e sustentar a tese ou o desdobramento de tese e que devem 
ser reconhecidos como verdadeiros na discussão do tema. Caso os argumentos sejam falsos ou pouco prováveis, o 
desenvolvimento da argumentação estará comprometido.
Em geral, os argumentos apresentam exemplos, comparações, relações de causa e consequência, 
analogias, argumentos de autoridade destinados a comprovar a ideia a ser defendida. Observe os exemplos 
de argumentos no parágrafo abaixo: 
Não se pode aprimorar a educação sem reconhecer que boa parte de sua organização está superada. Vive-
mos no século XXI com uma estrutura escolar concebida no século XIII, e ainda nos perguntamos por quais razões 
os alunos estão cada vez mais dispersos e distantes da relação com o aprendizado. É preciso refletir esse dado 
para poder agir de modo coerente, como algumas escolas brasileiras, que já aboliram o sistema seriado de ensino 
e, portanto, observaram um aumento considerável no nível de aprendizado de seus estudantes.
Reflexão crítica
A construção da redação exige um momento de reflexão especial do candidato. Na maioria das vezes, é 
mais produtivo dedicar um tempo maior para a análise do tema e para a seleção dos argumentos que para a pró-
pria escrita, já que a construção de um ponto de vista claro e objetivo é a principal finalidade do texto.
Uma das formas de refletir criticamente sobre um assunto é separar o “joio do trigo”. No caso das disser-
tações-argumentativas, a reflexão pode ser iniciada separando o senso comum do senso crítico. Enquanto este se 
encarrega de analisar a fundo as problemáticas discutidas, observando seu surgimento, suas causas e seus prin-
cipais agentes; aquele apenas reflete uma opinião mais superficial ou limitada, usualmente baseada em hábitos, 
crenças e preconceitos ou numa visão menos esclarecida sobre determinada situação. O esquema abaixo pode 
ajudar a compreender essa diferença:
 
11
 § Clichês, chavões, frases feitas. Ge-
neralizações visões limitadas.
Ex.: A educação é o principal pilar 
da formação do indivíduo.
SENSO COMUM
 § Compreensão dos agentes causadores do problema;
 § Análise de razões históricas do problema;
 § Confronto entre a imagem do problema na teoria e na vida real.
 § Apresentação de dados, exemplos da vida real e fundamentos teóricos.
Ex.: Embora muitos considerem a educação o principal pilar formador 
dos cidadãos, a realidade das escolas brasileiras nem sempre segue essa pre-
missa. Em muitas delas, os professores possuem baixos salários e, por conta 
disso, precisam atribuir um número elevado de aulas, o que prejudica seu de-
sempenho em sala de aula e, consequentemente, a formação do aluno. Além 
disso, a escola também reproduz formas de preconceito e discriminação capa-
zes de afetar diretamente a vida social e afetiva dos alunos. 
SENSO CRÍTICO
Linguagem 
A linguagem empregada na redação deve respeitar a norma padrão da língua portuguesa e deve prezar 
pela clareza e pela objetividade. Os termos que atribuem incerteza e imprecisão às afirmações devem ser deixados 
de lado. Além disso, é importante evitar palavras pouco usadas na língua e com nível muito alto de erudição. Às 
vezes, empregar uma palavra rebuscada para “impressionar” o corretor pode ser um grande equívoco.
Do mesmo modo, é importante lembrar que a linguagem do texto dissertativo-argumentativo é basicamen-
te denotativa, e, portanto, não pode estar recheada de clichês, ironias, frases de efeito ou recursos de estilo. De 
modo geral, as figuras de linguagem são ferramentas para explorar os sentidos das palavras em textos literários, 
quadrinhos, ou canções e, consequentemente, atrapalham a objetividade da redação. A criatividade é bem-vinda 
quando está no título do texto ou na apresentação de alguma ideia, mas para empregá-la, é preciso ter um domínio 
consideráveldos elementos básicos do texto dissertativo. 
Há também um detalhe muito importante: é necessário que o autor empregue a 3ª pessoa do singular para 
manifestar suas ideias e opiniões. Cabe identificar algumas diferenças no trato dos períodos. Observe: 
ERRADO CORRETO
Eu penso que a globalização prejudicou a concepção de cultura. A globalização prejudicou a concepção de cultura.
Acho necessário criar um novo sistema de avaliação educacional. É necessário criar um novo sistema de avaliação educacional.
Considerando o atual cenário, estou convicto de que as novas polí-
ticas ambientais serão positivas. 
 Considerando o atual cenário, as novas políticas ambientais serão 
certamente positivas.
A lista abaixo é composta pelos principais critérios de redação exigidos nos exames. Nesse sentido, é importante sempre ter essas infor-
mações em mente: elas podem te ajudar a elaborar um texto de melhor qualidade.
Aspectos esperados nas redações (principais critérios) 
1. Adequação entre o tema proposto e o texto do candidato;
2. Adequação ao tipo de texto solicitado (dissertação, carta, artigo de opinião);
3. Coesão textual – emprego correto de conjunções, pronomes e preposições entre os períodos;
4. Coerência dos argumentos;
5. Correção gramatical e seleção vocabular adequada.
12
Aspectos INDESEJADOS na dissertação 
1. Emprego de vocabulário rebuscado ou excessivamente expressivo.
2. Composição de parágrafos isolados.
3. Ausência de posicionamento crítico diante do tema proposto. (textos argumentativos)
4. Desconexão entre exemplos, citações e análises críticas.
5. Repetição meramente descritiva das problemáticas apresentadas na coletânea (paráfrase).
6. Conclusão contraditória em relação aos argumentos e posicionamentos apresentados.
exercícios
EXERCÍCIO 1: A redação abaixo recebeu nota máxima na prova do ENEM de 2017. Leia-a com atenção 
e observe como se articulam a tese e os argumentos que a sustentam. Além disso, observe como 
objetividade e a impessoalidade estão presentes no texto. 
TESE: Essa é a ideia central que o 
autor defenderá ao longo do texto.
ARGUMENTO 1: É uma das ideias 
que sustenta a tese.
COMPROVAÇÃO DO ARGUMEN-
TO 1: Trata-se da comprovação da 
ideia apresentada. Nesse caso. Ao 
tratar da discriminação nas escolas 
brasileiras, o autor comprova sua 
ideia de que há uma mentalidade 
retrógrada. 
Na antiga Esparta, crianças com deficiência eram assassinadas, pois não poderiam 
ser guerreiras, profissão mais valorizada na época. Na contemporaneidade, tal barbárie não 
ocorre mais, porém há grandes dificuldades para garantir aos deficientes – em especial os 
surdos – o acesso à educação, devido ao preconceito ainda existente na sociedade e à falta 
de atenção do Estado à questão.
Inicialmente, um entrave é a mentalidade retrógrada de parte da população, que 
age como se os deficientes auditivos fossem incapazes de estudar e, posteriormente, exer-
cer uma profissão. De fato, tal atitude se relaciona ao conceito de banalidade do mal, tra-
zido pela socióloga Hannah Arendt: quando uma atitude agressiva ocorre constantemente, 
as pessoas param de vê-la como errada. Um exemplo disso é a discriminação contra os 
surdos nas escolas e faculdades – seja por olhares maldosos ou pela falta de recursos para 
garantir seu aprendizado. Nessa situação, o medo do preconceito, que pode ser praticado 
mesmo pelos educadores, possivelmente leva à desistência do estudo, mantendo o deficien-
te à margem dos seus direitos – fato que é tão grave e excludente quanto os homicídios 
praticados em Esparta, apenas mais dissimulado. 
Outro desafio enfrentado pelos portadores de deficiência auditiva é a inobservân-
cia estatal, uma vez que o governo nem sempre cobra das instituições de ensino a existên-
cia de aulas especializadas para esse grupo – ministradas em Libras – além da avaliação do 
português escrito como segunda língua. De acordo com Habermas, incluir não é só trazer 
para perto, mas também respeitar e crescer junto com o outro. A frase do filósofo alemão 
mostra que, enquanto o Estado e a escola não garantirem direitos iguais na educação 
dos surdos – com respeito por parte dos professores e colegas – tal minoria ainda estará 
sofrendo práticas discriminatórias. 
Destarte, para que as pessoas com deficiência na audição consigam o acesso pleno 
ao sistema educacional, é preciso que o Ministério da Educação, em parceria com as insti-
tuições de ensino, promova cursos de Libras para os professores, por meio de oficinas de es-
pecialização à noite – horário livre para a maioria dos profissionais – de maneira a garantir 
que as escolas e universidades possam ter turmas para surdos, facilitando o acesso desse 
grupo ao estudo. Em adição, o Estado deve divulgar propagandas institucionais ratificando 
a importância do respeito aos deficientes auditivos, com postagens nas redes sociais, para 
que a discriminação dessa minoria seja reduzida, levando à maior inclusão. 
ARGUMENTO 2: É a segunda ideia 
que sustenta a tese.
COMPROVAÇÃO DO ARGUMEN-
TO 2: O autor traz a visão de um 
importante filósofo para ressaltar 
sua ideia de que a inclusão a ser 
feita pelo Estado precisa ser rea-
lizada de outra maneira, de modo 
a garantir efetivamente a inserção 
desses indivíduos na sociedade.
13
Mais adiante, você estudará detalhadamente os procedimentos necessários para a composição eficaz de um argumento e de suas com-
provações. Veremos que esses elementos recebem outros nomes e possuem algumas características específicas.
EXERCÍCIO 2: Os períodos abaixo foram escritos na 1ª pessoa do singular e alguns deles apresentam 
marcas referentes à 2ª pessoa. Por essas razões, eles não são adequados para a composição da 
dissertação-argumentativa. Identifique essas marcas de pessoalidade e em seguida reescreva os 
trechos tornando-os impessoais.
a. Em primeiro lugar, não acredito que a tecnologia tenha dominado o homem. Ao contrário, penso que a 
humanidade está vivendo uma fase positiva em relação à ciência e à técnica. 
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b. Não vejo como negativas as cotas para deficientes físicos. 
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c. Diante de tantas polêmicas, acho que boa parte da população não está apta a manifestar-se politi-
camente pela internet. Vejo frequentemente pessoas destruírem suas relações em razão de conflitos 
políticos disseminados na rede, que estão repletos de incompreensão e egoísmo. 
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d. Por mais que pareça estranho, hoje você tem conhecimento mais rápido dos acontecimentos europeus 
que dos brasileiros. 
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e. Quantos anos nós brasileiros passamos sem conhecer a verdadeira história de nosso país? 
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14
EXERCÍCIO 3: Os trechos abaixo apresentam algumas máximas disseminadas na sociedade brasileira 
que não possuem embasamento. Em outros termos, trata-se de exemplos do senso comum que são 
repercutidos – muitas vezes – quando determinado assunto está sendo debatido. 
Leia o excerto e, de acordo com seus conhecimentos, elabore um parágrafo apontando os proble-
mas e os equívocos da visão apresentada.
a. A democracia só funciona em países ricos.
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b. Não há nada de positivo no sistema de saúde brasileiro.
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c. Todo político é corrupto.
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d. A doação órgãos desfigura o indivíduo. 
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e. Crianças adotadas sempre são problemáticas.
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f. A depressão não é doença, é frescura.
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15
g. Favela é sinônimo de criminalidade. 
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h. Arte é algo para ricos. Os mais pobres não sabem prestigiá-la. 
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oBesiDaDe inFantiL no BrasiL: conseQuÊncias 
e DesaFios em seu comBate
ACERVO
TEXTO I
Por que é tão difícil frear a escalada da obesidade infantil?
 
A explosão de obesidade na população brasileira adulta, revelada na última semana pela Pesquisa de Vigi-
lância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), tem impacto direto 
no avanço do sobrepeso entre as crianças. Afinal, elas não aprendem sozinhas a tomar refrigerante enquanto 
jogam videogame, não é?
O levantamento anual do Ministério da Saúde identificou um crescimento de 60% no número de adultos obesos nos últi-
mos dez anos: um em cada cinco brasileiros adultos está nesta situação - e metade da população está acima do peso. A estatística 
éalta também entre as crianças: um em cada três brasileiros já apresenta excesso de peso na infância.
Os indicadores sobre obesidade infantil são da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE, cujos dados mais re-
centes são referente a 2008-2009. A Vigitel analisa o comportamento alimentar apenas de pessoas maiores de 18 anos, em todas 
as capitais brasileiras. Mas o Ministério da Saúde, ao apresentar os dados da pesquisa, destacou a importância de ações também 
voltadas a crianças e adolescentes.
Já chega a 16,6% o índice de meninos obesos com idade entre 5 e 9 anos e a 11,8% entre as meninas na mesma faixa 
etária, segundo a POF 2008-2009. A título de comparação, em 1974-1975, as taxas eram de 10,9% entre meninos e 8,6% entre 
meninas.
16
O Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (Erica), de 2015, indica que 8,4% dos adolescentes brasileiros estão 
obesos e 25,5% dos adolescentes de 12 a 17 anos estão com excesso de peso.
Para especialistas ouvidos pela BBC Brasil, o mau exemplo dos pais e a sofisticação da propaganda de produtos industria-
lizados são os principais entraves para enfrentar o problema.
Propaganda desigual
O coordenador científico do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo 
(USP), Carlos Augusto Monteiro, atuou na elaboração do Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde, e 
considera a propaganda o principal motor para o crescimento do consumo de alimentos ultraprocessados nos últimos anos.
São considerados assim alimentos como biscoitos recheados, salgadinhos de pacote, refrigerantes, macarrão instantâneo, 
lasanhas prontas, entre outros do gênero.
"A propaganda é desigual. Enquanto a indústria apresenta um material muito sofisticado, que passa uma mensagem sobre 
você ser mais bacana se consumir tal produto, o governo é omisso em campanhas de saúde pública", analisa Monteiro.
Para o pesquisador, essa propaganda vende também uma certa ideologia de praticidade, que contamina o imaginário dos 
pais, verdadeiros responsáveis pela alimentação dos pequenos.
"Não há tanta diferença entre o tempo de preparo de um macarrão normal com molho de tomate e um macarrão instan-
tâneo", avalia.
Regulamentação e exemplo
Além da propaganda, as embalagens também contribuem para atrair consumidores a produtos com propriedades senso-
riais inversamente proporcionais ao seu valor nutricional. "Um suco de laranja em pó, por exemplo, tem 1% de polpa de laranja, 
mas a embalagem mostra uma laranja enorme, colorida", exemplifica Monteiro.
O mesmo vale para dizeres como "rico em fibras" e frases similares, as quais o pesquisador da USP classifica como "ale-
gações saudáveis falsas". Medidas regulatórias poderiam barrar esse tipo de apelo ou mesmo restringir a propaganda de certos 
produtos, como ocorre em países como França, Canadá e Inglaterra.
Um ponto fundamental na formação de uma geração que tenha menos problemas com a balança é o exemplo dos pais. 
"A criança precisa ter referências do que é uma alimentação variada e saudável", frisa a pediatra nutróloga Elza Mello, professora 
da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
 A especialista destaca que a preocupação com os hábitos alimentares deve vir desde a gestação. "O líquido amniótico 
transfere sabor, então, a criança pode já nasce predisposta a preferir certos alimentos de acordo com a dieta da mãe", explica Mello, 
que também atua no setor de Gastroenterologia Pediátrica do Hospital das Clínicas de Porto Alegre.
De acordo com a pediatra nutróloga Márcia Schneider, integrante da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, o tra-
tamento da obesidade infantil é difícil porque depende muito dos adultos. "O tratamento não deve ser só no consultório, mas em 
casa, na escola. Quem compra o refrigerante? Quem dá o tablet?", questiona a médica.
O que fazer?
Os especialistas são unânimes: dar exemplo é o primeiro passo. Boa parte da educação das crianças decorre do que elas 
veem os pais fazerem. Vale o mesmo para a dieta.
"Os pais veem os pequenos como vulneráveis, o que de fato são, e querem fazer tudo certo. Nessa perspectiva, a chegada 
de uma criança pode ser uma motivação para repensar a relação de todos com a comida", observa o pesquisador da USP Carlos 
Augusto Monteiro.
17
Evitar ao máximo oferecer sucos e refrigerantes aos pequenos é outra recomendação. Mesmo sucos naturais são altamente 
calóricos, lembra a pediatra Elza Mello. Além do excesso de calorias, a ingestão frequente dessas bebidas acostuma o paladar da 
criança desde cedo e pode acabar fazendo com que ela rejeite beber água.
Não mandar raspar o prato é uma medida simples e eficaz. As mães esperam que a criança consuma porções iguais de 
alimento todos os dias e costumam obrigá-las a comer até o fim, mas esse comportamento é equivocado, diz a especialista.
"Há dias em que a criança tem menos fome, e é preciso respeitar. Assim, ela irá crescer com a ideia de que só precisa comer 
até o cérebro saber que está satisfeito", explica.
Por fim, é comum os pais se preocuparem mais em fazer a criança comer direito do que em observar como (e se) ela gasta 
toda essa energia.
"É preciso limitar o uso de mídias que incentivam o sedentarismo e promover a prática de atividades físicas em todas as 
idades. Para crianças pequenas, atividades lúdicas, como jogos, funcionam bem. Adolescentes podem até fazer musculação, desde 
que sem sobrecarga", sugere a pediatra Márcia Schneider.
Ação do governo
Questionado sobre desafios e medidas do governo federal no combate à obesidade infantil, o Ministério de Saúde enume-
rou uma série de ações em curso, como controle de ganho de peso e promoção de alimentação saudável na gestação.
Citou ainda o programa Saúde na Escola, em integração com a pasta da Educação, que pode identificar estudantes com 
excesso de peso ou risco nutricional e encaminhá-los a serviços de saúde.
Ainda segundo o ministério, o governo fornece materiais a professores para uso em atividades de promoção da alimenta-
ção saudável e apoia uma norma de venda de alimentos para bebês que controla a publicidade de produtos que concorram com a 
amamentação - prática que é considerada como meio de prevenção da obesidade.
A pasta disse reconhecer a necessidade de avançar além de ações de promoção de alimentação adequada.
"É preciso melhorar a rotulagem nutricional para apoiar escolhas mais saudáveis, proibir a venda de refrigerantes e outros 
alimentos ultraprocessados não saudáveis nas escolas e regular a publicidade de alimentos direcionada ao público infantil, para 
proteger as crianças da exposição a alimentos não saudáveis", afirmou em nota.
https://www.bbc.com/portuguese/geral-39659632
É imPortante saBer
I. DADO ESTATÍSTICO RELEVANTE
Segundo dados do Ministério da Saúde, uma em cada três crianças brasileiras entre 5 e 9 anos de idade está com excesso de 
peso, e 8,4% dos adolescentes são obesos (DADOS DE 2017).
II. ARGUMENTO DE AUTORIDADE 
A endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Lívia Lugarinho, relata que alimentos como coxi-
nha, sanduíche, pizza, sorvete e chocolate – apesar de estarem entre os preferidos das crianças – podem ser muito prejudiciais 
à saúde, uma vez que seus excessos de açúcares e gorduras ajudam o peso a subir rapidamente. A profissional recomenda que 
os pais estimulem uma alimentação saudável e equilibrada.
III. EXEMPLOS DO COTIDIANO 
A obesidade custa ao Brasil 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo um estudo internacional conduzido pelo McKinsey 
Global Institute, que mostra o aumento dos gastos no combate ao problema no mundo. A McKinsey afirma ainda que em 2030, 
cerca de 50% da população poderá ser classificada como obesa.
Fonte: <https://www.terra.com.br/noticias/dino/obesidade-custa-ao-brasil-24-do-produto-
-interno-bruto,931fc10909b09e9a36638764cdb4795f0qntp8h6.html>
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INTERATIVIAA DADE
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IV. ATORES OU SITUAÇÕES QUE PODEM SERMOBILIZADOS NA DISCUSSÃO DO TEMA 
Mídia (publicidade e propaganda)
O coordenador científico do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (USP), 
Carlos Augusto Monteiro, considera a propaganda o principal motor para o crescimento do consumo de alimentos ultraproces-
sados nos últimos anos.
Para o pesquisador, a propaganda vende uma certa ideologia de praticidade, que contamina o imaginário dos pais, verdadeiros 
responsáveis pela alimentação dos pequenos. Além disso, as embalagens também contribuem para atrair consumidores a 
produtos com propriedades sensoriais inversamente proporcionais ao seu valor nutricional. “Um suco de laranja em pó, por 
exemplo, tem 1% de polpa de laranja, mas a embalagem mostra uma laranja enorme, colorida”, exemplifica Monteiro.
Por fim, o pesquisador recomenda que sejam implantadas medidas regulatórias para barrar esse tipo de apelo ou mesmo res-
tringir a propaganda de certos produtos, como já ocorre em alguns países como França, Canadá e Inglaterra.
V. LEGISLAÇÃO: 
Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a 
efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, 
à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
Estatuto da criança e do adolescente. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm
VI. DECLARAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS/CRIANÇA: 
PRINCÍPIO 2º - A criança gozará proteção social e ser-lhe-ão proporcionadas oportunidades e facilidades, por lei e por outros 
meios, a fim de lhe facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, de forma sadia e normal e em condições 
de liberdade e dignidade. Na instituição das leis visando este objetivo levar-se-ão em conta sobretudo, os melhores interesses 
da criança. 
Declaração dos direitos da criança. http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-
-permanentes/cdhm/comite-brasileiro-de-direitos-humanos-e-politica-externa/DeclDirCrian.html
INTERATIVIAA DADE
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MUITO ALÉM DO PESO - OFICIAL
Fed Up 2014
The kids menu
Fonte: Youtube
Fonte: Youtube
Documentário mostra que há esperança no combate à obesidade 
infantil: quando bem informadas, as crianças geralmente escolhem 
hábitos alimentares mais saudáveis
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Livros
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Obesidade e Saúde Pública - Col. Temas em Saúde – Luiz 
Antonio dos Anjos
"Temas em Saúde" é uma coleção trazer para estudantes, 
profissionais e público em geral panoramas sobre conceitos e 
conteúdos fundamentais das áreas da saúde. A idéia é combinar 
informação atualizada com
reflexões que se baseiem em recentes produções científicas sobre os 
diversos assuntos tratados.
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Livros
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ProPosta 1
TEXTO 1
Uma em cada três crianças brasileiras entre 5 e 9 anos de idade está com excesso de peso, e 8,4% dos 
adolescentes são obesos, segundo dados do Ministério da Saúde.
Com o objetivo de auxiliar na mudança desse quadro, foi lançada na Câmara, nesta quarta-feira (31), a 
Frente Parlamentar Mista de Combate e Prevenção da Obesidade Infanto-Juvenil.
A frente será coordenada pelo deputado Evandro Roman (PSD/PR), que destaca a importância de se debater 
o tema.
Três eixos serão priorizados, de acordo com o deputado: a alimentação, a atividade física e a qualidade do 
sono.
"A obesidade infantil hoje no mundo tomou proporções que são danosas, principalmente, para a saúde 
pública. E quando nós falamos em crianças, temos que pensar que elas são os adultos de amanhã, e se desenvol-
verem maus hábitos alimentares, ausência da atividade física, e má qualidade de sono, serão adultos doentes”, 
afirma o parlamentar. 
http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/SAUDE/535580-FRENTE-PARLAMENTAR-QUER-
-MEDIDAS-LEGISLATIVAS-PARA-PREVENCAO-E-CONTROLE-DA-OBESIDADE.html
TEXTO 2
Alimentação inadequada provoca aumento na obesidade infantil
Na hora do lanche, a criançada já tem na ponta da língua o cardápio predileto: coxinha, sanduíche, pizza, 
sorvete, chocolate, dentre outros.
Apesar de serem a preferência da maioria da garotada, esses alimentos podem ser um verdadeiro veneno 
para a saúde. Ricos em açúcares e gorduras, são vilões na alimentação e ajudam o peso a subir rapidamente. Por 
isso, é preciso ter olho vivo na balança, porque junto com o excesso de peso, vem uma série de doenças, como 
relata a endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Lívia Lugarinho.
Hoje (11) é o Dia Nacional de Prevenção contra a Obesidade e o excesso de peso entre as crianças é um 
problema crescente que precisa de atenção. Uma estimativa feita pela Organização Mundial da Saúde revelou que 
41 milhões de crianças no mundo, abaixo de cinco anos de idade, estão acima do peso. Esses números são resul-
tados de uma combinação perigosa de má alimentação e sedentarismo.
Para a endocrinologista Lívia Lugarinho, a chave para uma rotina saudável está no estilo de vida.
Para evitar a obesidade infantil, vale aquele ditado: “prevenir é melhor do que remediar”. Então é importan-
te que os pais estimulem uma alimentação saudável e equilibrada, além da prática regular de exercícios. A saúde 
dos pequenos agradece. 
http://radios.ebc.com.br/reporter-nacional/2018/10/alimentacao-inadequada-esta-provocando-aumento-na-obesidade-infantil (11.10.2018)
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TEXTO 3
Este Anexo disciplina a propaganda comercial de alimentos, refrigerantes, sucos, achocolatados, bebidas 
não-carbonatadas e as isentas de álcool a elas assemelhadas, assim classificados pelos órgãos da administração 
pública, e, obviamente, não exclui o atendimento às exigências das legislações específicas.
2. Quando o produto for destinado à criança, sua publicidade deverá, ainda, abster-se de qualquer estímulo 
imperativo de compra ou consumo, especialmente se apresentado por autoridade familiar, escolar, médica, esporti-
va, cultural ou pública, bem como por personagens que os interpretem, salvo em campanhas educativas, de cunho 
institucional, que promovam hábitos alimentares saudáveis.
(Código Brasileiro de Auto-regulamentação publicitária) http://www.conar.org.br/codigo/codigo.php
TEXTO 4
Diversas patologias e condições clínicas estão associadas à obesidade. Alguns exemplos são: 
§ Apnéia do sono 
§ Acidente vascular cerebral, conhecido popularmente como derrame cerebral. 
§ Fertilidade reduzida em homens e mulheres.
§ Hipertensão arterial ou “pressão alta”. 
§ Diabetes melito. 
§ Dislipidemias. 
§ Doenças cardiovasculares.
§ Cálculo biliar. 
§ Aterosclerose.
§ Vários tipos de 'câncer, como o de mama, útero, próstata e intestino.
§ Doenças pulmonares. 
§ Problemas ortopédicos. 
§ Gota. 
Os prejuízos que o excesso de peso pode causar ao indivíduo são muitos e envolvem desde distúrbios não 
fatais, embora comprometam seriamente a qualidade de vida, até o risco de morte prematura. Os dados existentes 
são alarmantes: estima-se que mais de 80 mil mortes ocorridas no país poderiam ter sido evitadas se tais pessoas 
não fossem obesas.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/obesidade_desnutricao.pdf
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo 
de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa 
sobre o tema OBESIDADE INFANTIL NO BRASIL: CONSEQUÊNCIAS E DESAFIOS EM SEU COMBATE, 
apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma 
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
0 2 Especificidades do ENEM
L C
ENTRE 
FRASESS
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EspEcificidadEs do ENEM
Como ponto de partida para iniciarmos a produção das redações, trataremos agora das especificidades da 
prova do ENEM. Embora ela seja um pouco diferente dos demais vestibulares, já que exige uma proposta de inter-
vençãopara um problema apresentado, sua estrutura é muito similar a dos outros vestibulares. Tese, argumento e 
reflexão crítica – como vimos – são itens INDISPENSÁVEIS para a realização do exame.
Com o objetivo de esclarecer os principais pontos exigidos na prova, realizamos uma apresentação dos 
principais critérios de correção do ENEM baseada no “Cartilha do participante 2018”, que pode ser acessada no 
endereço abaixo.
Nessa página, o aluno pode encontrar outros detalhes a respeito das competências de avaliação.
 
http://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/guia_participante/2018/manual_de_redacao_do_enem_2018.
De modo geral, o ENEM exige que o aluno produza um texto em prosa, do tipo dissertativo-argu-
mentativo, a respeito de um tema de ordem social, científica, cultural ou política. Por isso, é importante 
estar sempre antenado com as principais discussões de cada uma dessas naturezas no país e no mundo.
A cartilha do ENEM também propõe que o aluno defenda uma tese apoiada em argumentos consis-
tentes, estruturados com coerência e coesão. Além disso, o aluno deve apresentar proposta de intervenção 
social para o problema apresentado no desenvolvimento do texto. Isso significa que o aluno precisa: 
expor seu posicionamento sobre a problemática adotada, apresentar argumentos que comprovem 
sua visão sobre o tema e sugerir uma intervenção social para o problema abordado, lembrando que 
tal ação deve respeitar os direitos humanos.
Entendendo as competências ENEM
Competência 1 - Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa
A primeira competência do ENEM verifica se o aluno é capaz de compor um texto sem problemas de 
construção sintática e sem desvios (gramaticais, de convenções da escrita, de escolha de registro e 
de escolha vocabular). Em outras palavras, é preciso cuidar tanto dos aspectos fonológicos e morfossintáticos 
da escrita – como acentuação, ortografia, pontuação, concordância e regência – como dos aspectos de adequação 
vocabular à norma padrão da língua portuguesa, o que significa evitar gírias, marcas da oralidade, vocabulário 
impreciso, entre outros.
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Competência 2 - Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias 
áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto 
dissertativo-argumentativo em prosa
Essa competência avalia se o aluno é capaz de construir um texto dissertativo-argumentativo cujo recorte 
escolhido esteja adequado ao tema proposto. É preciso estar atento ao limite temático a fim de evitar possíveis 
tangenciamentos ou fuga do tema. 
Nesse sentido, a cartilha do ENEM recomenda que aluno reflita sobre o tema apresentado pela coletânea 
e apresente um ponto de vista baseado nessa reflexão. É importante não se prender às ideias desenvolvidas nos 
textos apresentados, e muito menos copiar trechos desses textos. 
Para sair desse ponto inicial, o aluno deve buscar informações de várias áreas do conhecimento 
na composição de sua dissertação. Isso demonstra que ele possui repertório e que sabe interpretar correta-
mente um problema apresentado pela proposta. Entretanto, é preciso ter cuidado: todas as informações 
devem estar ligadas à construção do ponto de vista. Qualquer dado desconectado da argumentação, ainda 
que seja importante, não tem relevância nenhuma para a dissertação, pois não ajuda a convencer o leitor a respeito 
do posicionamento do autor.
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Competência 3 - Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões 
e argumentos em defesa de um ponto de vista
De modo geral, a terceira competência do ENEM avalia se os argumentos apresentados realmente compro-
vam a tese defendida. Segunda a cartilha, trata-se da “forma como você, em seu texto, seleciona, relacio-
na, organiza e interpreta informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa do ponto de vista 
escolhido como tese.” 
Muitas vezes, no projeto de redação, os alunos possuem um posicionamento e também argumentos cor-
respondentes ao seu ponto de vista. No entanto, na hora de compor o texto, muitos deles têm dificuldade de 
organizar os parágrafos e de explicar as informações que sustentam a tese. Nesse caso, a má seleção, explicação e 
distribuição dessas informações entre os parágrafos – e também dentro deles – prejudica a compreensão geral da 
dissertação, ou seja, o corretor não consegue entender o raciocínio que o aluno desejou apresentar. 
Para atender plenamente às expectativas em relação à Competência 3, a cartilha do ENEM apresenta as 
seguintes recomendações:
 § Reunir todas as ideias sobre o tema e depois selecione as que forem pertinentes para a defesa do seu ponto 
de vista, procurando organizá-las em uma estrutura coerente para usá-las no desenvolvimento do seu texto.
 § Verifique se informações, fatos, opiniões e argumentos selecionados são pertinentes para a defesa do seu 
ponto de vista. 
 § Na organização das ideias selecionadas para serem abordadas em seu texto, procure definir uma ordem que 
possibilite ao leitor acompanhar o seu raciocínio facilmente, o que significa que a progressão textual deve 
ser fluente e articulada com o projeto do texto. 
 § Examine, com atenção, a introdução e a conclusão para ver se há coerência entre o início e o fim e observe 
se o desenvolvimento de seu texto apresenta argumentos que convergem para o ponto de vista que você 
está defendendo.
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Competência 4 - Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para 
a construção da argumentação
A quarta competência do ENEM avalia os mecanismos de coesão do texto. Em outras palavras, trata-se 
da forma como o aluno realiza as conexões entre as partes de sua redação a fim de garantir uma sequenciação 
coerente do seu raciocínio. 
Nesse sentido, o aluno é avaliado pela forma como ele realiza o encadeamento de suas ideias, seja por 
meio do uso conjunções, pronomes, preposições, advérbios e locuções adverbiais; seja pela articulação da própria 
estrutura textual. O grande objetivo é observar se o aluno conhece os mecanismos de coesão “que garantem a 
conexão de ideias tanto entre os parágrafos quanto dentro deles”.
Para atender plenamente às expectativas em relação à Competência 4, a cartilha do ENEM recomenda 
evitar:
 § sequência justaposta de palavras e períodos sem articulação;
 § ausência total de parágrafos na construção do texto;
 § emprego de conector (preposição, conjunção, pronome relativo, alguns advérbios e locuções adverbiais) 
que não estabeleça relação lógica entre dois trechos do texto e prejudique a compreensão da mensagem;
 § repetição ou substituição inadequada de palavras, sem se valer dos recursos oferecidos pela língua (prono-
me, advérbio, artigo, sinônimo).
Competência 5 - Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando 
os direitos humanos
A quinta competência do ENEM avalia se o texto do aluno apresenta uma proposta de intervenção para 
o problema levantado. Por isso, é fundamental que esse problema esteja discutido na tese e nos argumentos, a 
fim de que a intervenção a ser proposta esteja coerente com o assunto abordado e realmente apresente 
uma solução para o problema exposto no texto.
Além disso, é imprescindível que a proposta de intervenção seja completa. Isso significa dizer que ela deve 
contemplar quem serão os atores sociais responsáveis pela solução de acordo com o âmbito que ela demanda: 
individual, familiar, comunitário, social, político, governamental e mundial. Do mesmo modo, é preciso detalhar qual 
será essa ação e qual será o meio de sua execução, incluindo também quais são os resultados que ela pode gerar 
com relação ao problema discutido.
Nesse sentido, recomenda-se que o aluno apresente intervenções mais concretas, mais factíveis e mais 
próximas da realidade brasileira. As generalizações acerca dos “verdadeiros responsáveis” pelos problemas 
ou as soluções muito gerais, como “é preciso investir na educação...” devem ser evitadas.
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RECOMENDAÇÕESGERAIS DO INEP
a. ler com bastante atenção o tema proposto e observar a tipologia textual exigida (texto dissertativo-
-argumentativo);
b. ler os textos motivadores, observando as palavras ou os fragmentos que indicam o posicionamento dos 
autores;
c. identificar, em cada texto motivador, se for o caso, a tese e os argumentos apresentados pelos autores e 
utilizá-los para defender o ponto de vista da redação;
d. refletir sobre o posicionamento dos autores dos textos motivadores e definir com muita clareza qual será 
o seu posicionamento;
e. ler atentamente as instruções apresentadas após os textos motivadores;
f. definir um projeto de texto em que planeje a organização estratégica da sua redação, a fim de defender 
o ponto de vista por você escolhido, e apresentar uma proposta de intervenção ao problema abordado.
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ExErcícios
Os exercícios abaixo foram desenvolvidos buscando apresentar algumas das principais características da 
avaliação por competência do ENEM. Eles não contemplam todas as avaliações, já que estas pressuporiam a exis-
tência de uma coletânea e uma oração-tema essencial para sua avaliação. De qualquer modo, as questões a seguir 
conseguem contemplar boa parte das exigências para a prova do ENEM. 
EXERCÍCIO 1: Analise os parágrafos abaixo e identifique as marcas de afastamento da norma escrita 
formal. (COMPETÊNCIA 1) 
a. Diariamente há um bombardeio de notícias de crimes na cidade, por parte de diversos veículos de mídia 
e muitas vezes, é passada a ideia de que estes ficam impunes por conta da ineficiência do Estado. À 
partir da daí, surge o descontentamento e a insatisfação da população, o que faz com que a sede por 
vingança acabe falando mais alto. Essa situação tem que acabar, pois não podemos julgar nem ser jul-
gados por outros., e sim pelos mecanismos de justiça.
b. Com avanço tecnológico, aumentaram-se a quantidade de informações que circulam na internet, tanto 
pelas redes sociais como pelos jornais. Nesse cenário, muitas pessoas divulgam informações que não 
combinam com a realidade que é verdadeira, criando as chamadas Fake News. Portanto, a criminaliza-
ção dessas falsas notícias se faz urgente na sociedade brasileira. 
EXERCÍCIO 2: Leia os temas propostos abaixo e analise se os parágrafos a eles referentes contem-
plam ou não a temática apresentada pela proposta. Justifique sua resposta. (COMPETÊNCIA 2)
a. A entrada dos jovens na criminalidade 
É necessário repensar a trajetória do presidiário. Além das péssimas condições de higiene muitos pre-
sídios são superlotados, impedindo que haja dignidade para esses cidadãos. Soma-se a isso a falta de 
atividades que podem ser oferecidas aos detentos, já que boa parte deles poderia desenvolver outras 
habilidades e conhecimentos. 
b. A importância da valorização das variantes linguísticas no Brasil
A norma culta sempre foi prestigiada na sociedade brasileira. Embora não seja única, ela se tornou um 
critério de valor para que as pessoas hierarquizassem suas posições. Isso pode ser visto no tratamento 
conferido à população que não frequentou escola e que, geralmente, possui mais dificuldade em se 
expressar de modo culto: tais indivíduos são habitualmente vítimas de preconceito linguístico. 
EXERCÍCIO 3: Leia os parágrafos abaixo. Circule os períodos que apresentam um posicionamento 
do autor e sublinhe aqueles que apresentam fatos ou informações que comprovem a veracidade e 
legitimidade desses posicionamentos. (COMPETÊNCIA 3)
a. Nesse contexto, vale ressaltar que a intolerância religiosa é um problema existente no Brasil desde 
séculos passados. Com a chegada das caravelas portuguesas, as quais trouxeram os padres jesuítas, 
os índios perderam a sua liberdade de crença e foram obrigados, de maneira violenta, a se converter 
ao catolicismo, religião a qual era predominante na Europa. Além disso, os africanos escravizados que 
aqui se encontravam também foram impedidos de praticar seus cultos religiosos, sendo punidos de 
forma desumana caso desrespeitassem essa imposição. Atualmente, constata-se que grande parcela da 
população brasileira herdou essa forma de pensar e de agir, tratando pessoas que acreditam em outras 
religiões de maneira desrespeitosa e, muitas vezes, violenta, levando instituições públicas e privadas à 
busca de soluções para reverter isso. 
(Trecho extraído de redação com nota 1.000 do ENEM 2016)
31
b. A propaganda é meio eficiente a atingir a venda de produtos, já que, através de artifícios intrigantes, 
como imagens e até personalidades famosas, coage os consumidores. As crianças são alvos constantes 
da publicidade, pois, dotadas de desejo e imaginação, creem no mundo utópico desenvolvido pelos 
efeitos dos anúncios. Assim, devido a sua efetividade, os publicitários focam na criação de técnicas per-
suasivas ao público pueril e lançam suas propagandas em horários convergentes aos que os pequeninos 
assistem aos desenhos animados e programas afins. A criatividade dos que são graduados para apelar 
ao consumidor ganha o coração das crianças e perpetua os comerciais para essa faixa etária. 
(Trecho extraído de redação com nota 1.000 do ENEM 2014)
EXERCÍCIO 4: Os períodos abaixo foram escritos com os conectivos suprimidos ou ainda apresentam 
repetições de palavras. Procure reescrevê-los utilizando-se de conectivos adequados e de prono-
mes ou sinônimos capazes de fazer referência a termos anteriormente mencionados, eliminando as 
repetições. (COMPETÊNCIA 4)
a. Há uma visão difundida na sociedade de que o suicídio se resume à falta de religiosidade e até mesmo 
egoísmo. * Essa visão é problemática, * toma a vítima como culpada e não reconhece o suicídio como 
um problema de saúde. 
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b. Além disso, há o estigma do machismo na sociedade brasileira. Isso ocorre, * a ideologia da superiori-
dade do gênero masculino em detrimento do feminino reflete no cotidiano dos brasileiros. Nesse viés, as 
mulheres são objetificadas e vistas apenas como fonte de prazer para o homem, e são ensinadas desde 
cedo a se submeterem aos homens e a serem recatadas. * , constrói-se uma cultura do medo, na qual o 
sexo feminino tem medo de se expressar por estar sob a constante ameaça de sofrer violência física ou 
psicológica de seu progenitor ou companheiro. 
(Trecho extraído de redação com nota 1.000 do ENEM 2015)
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EXERCÍCIO 5: As propostas de intervenção discriminadas abaixo foram redigidas de forma indevida 
ou incompleta, já que não apresentam todos elementos exigidos pela banca. Identifique quais são 
o(s) componente(e) ausentes de cada uma das propostas e, se possível, determine quais poderiam 
ser esses elementos.
a. É preciso criar oficinas tecnológicas, em que todos possam ter acesso à tecnologia, ensinando os traba-
lhadoresa lidarem com os mais diferentes tipos máquinas e aparelhos avançados. Tema: O impacto da 
tecnologia na produção do desemprego
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b. Urge, portanto, uma reformulação no sistema de ensino que garanta maior reflexão crítica e análise de 
textos desde as séries iniciais. Tema: Desafios para reduzir o analfabetismo funcional no Brasil
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c. O Ministério da Saúde deve sensibilizar a população a respeito da importância da vacinação, por meio 
de campanhas de amplo alcance nas redes sociais e na televisão que ressaltem os riscos do retorno de 
doenças erradicadas. Tema: Caminhos para garantir a vacinação da população brasileira
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d. Cabe às Universidades aprimorar a formação de professores a fim de que os docentes possam se atua-
lizar em relação às novas tecnologias e aprimorar suas metodologias de ensino. Tema: Os conflitos no 
uso da tecnologia em sala de aula
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33
dEsafios para proMoVEr a iNTEGraÇÃo dos 
MoradorEs dE rUa À sociEdadE 
ACERVO
TEXTO I
População em situação de rua é desafio para políticas públicas
Para educadora em direitos humanos, ações devem ser feitas “com” os moradores de rua e não apenas “para eles”. Mo-
radia, trabalho e saúde são as principais demandas de cerca de 20 mil pessoas 
A casa própria
Na área da moradia, Róbson Mendonça afirma que é preciso pensar o que não deu certo para que as pessoas consigam 
deixar tal situação. E atesta: os albergues não são solução. “Albergue não capacita, não gera nada, faz o camarada ficar estagnado 
pulando de albergue em albergue e sem solução. Precisamos pensar uma maneira de fazer a coisa funcionar. Fazer com que o alber-
gue seja uma coisa provisória e dali sair para um hotel social, para o emprego e ir progredindo gradativamente”, diz. 
A política do diálogo
Para Róbson, entre os 20 mil moradores de rua existentes em São Paulo, há o “trecheiro” (que fica um pouco em cada 
lugar, logo se deslocando para outra cidade), o “escondidinho” (egressos do sistema prisional que se misturam entre os moradores 
de rua para voltar a cometer ilicitudes), o “morador em situação de rua” (que vive em albergue ou em hotel social e está no limite 
de ficar na rua) e, por fim, o “morador de rua” (quem de fato vive nos logradouros da cidade, em calçadas, praças, embaixo de via-
dutos e pontes). “Para cada um deles precisa haver uma política diferenciada, mas às vezes fica difícil embutir isto no pensamento 
do governo, que quer ouvir uma determinada pessoa e não o grupo como um todo, o que prejudica o próprio governo e os demais. 
É preciso mudar essa metodologia que já sabemos que não dá resultado.”
Saúde e habitação
Segundo Neide, as dificuldades do morador de rua passam, inclusive, pelo atendimento realizado nos órgãos públicos, 
como nos serviços de saúde, onde ele é discriminado. “É preciso haver um atendimento humanizado. Precisamos fazer uma política 
transversal que contemple as diferentes necessidades”, explica Neide.
Neste ambiente complexo, os critérios de preferência dos programas de moradia, por exemplo, como idosos, mulheres com 
filhos e família, tornam-se um desafio. Para alguns moradores de rua, o conceito de família pode ser um homem e uma mulher, mas 
para outros é um idoso e seu cachorro. “Eles precisam ser inseridos no plano de habitação, mas como acessa essa moradia?”, ques-
tiona Neide, complementando que muitos moradores de rua até têm recursos para alugar um imóvel, mas a burocracia emperra. 
http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2016/09/populacao-de-rua-exige-seus-direitos-419.html
É iMporTaNTE saBEr
I. DADO ESTATÍSTICO RELEVANTE 
O último Censo da População em Situação de Rua, com dados de 2015, realizado pela Prefeitura de São Paulo, aponta para a 
existência de quase 16 mil moradores de rua no Estado. A estatística revela um problema social de longa data e já agravado: 
um aumento de 82,6% em 15 anos, desde que o estudo começou a ser realizado (em 2000).
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II. ARGUMENTO DE AUTORIDADE 
A professora Raquel Rolnik, especialista em políticas públicas urbanas e habitacionais da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo 
(FAU) da USP afirma que a situação do morador de rua não se limita a uma cama para dormir. “A construção de casa própria 
para um tipo de necessidade habitacional de quem está na rua hoje é absolutamente inadequada, ela precisa de uma solução 
já. Não pode ficar dez anos esperando numa fila de Cohab para sorteio. Ela precisa de uma solução emergencial.”
III. EXEMPLOS DO COTIDIANO 
A) Lisboa reduz pela metade número de moradores de rua
Desde 2015, a capital portuguesa vem apostando em modelos alternativos e mais abrangentes de assistência à população de rua. 
Um dos programas que contribuíram para isso é o É Uma Casa, parceria da ONG Crescer com a Câmara que tem Vítor entre seus 
30 beneficiários. No âmbito da iniciativa, alugam-se e equipam-se apartamentos “normais” em prédios residenciais de Lisboa, 
que são então entregues a sem-teto. A ideia é que, a partir da reconquista de um espaço doméstico, elas comecem a se inserir na 
comunidade e retomem sua autonomia. 
Segundo, dados do NPISA (Núcleo de Planejamento e Intervenção Sem Abrigo) da Câmara Municipal (equivalente à prefeitura), o 
número de pessoas sem casa em Lisboa caiu de 629, em 2015, para 334, em 2017 (ou seja, uma retração de 47%).
B) Homem agride e ateia fogo em morador de rua no litoral de São Paulo
Um homem de 56 anos sofreu queimaduras de segundo grau após ter o corpo incendiado por um desconhecidona madrugada 
desta terça-feira (18), em Santos, no litoral sul de São Paulo. A vítima, que vive em situação de rua, está internada na Santa 
Casa do município.
De acordo com a polícia, vídeos registrados por câmeras de vigilância estão sendo reunidos para tentar identificar o autor da 
agressão. O homem teria cometido a agressão por suspeitar que o morador de rua tenha roubado um celular, o que é negado 
pela vítima.
https://noticias.r7.com/sao-paulo/homem-agride-e-ateia-fogo-em-morador-de-rua-em-santos-veja-18122018
IV. ATORES OU SITUAÇÕES QUE PODEM SER MOBILIZADOS NA DISCUSSÃO DO TEMA 
O Estado e as políticas de reinserção social para o sistema prisional
A população sem-teto é formada por 40% de ex-presidiários. Um estudo inédito encomendado pela prefeitura, em 2015, ave-
riguou os porquês do crescimento desse contingente. A pesquisa qualitativa foi coordenada pelos psicanalistas Emília e Jorge 
Broide, especialistas da USP e da PUC. 
Em média, 105 000 presos deixam as cadeias do estado todos os anos. Nesse momento, eles geralmente são obrigados a 
pagar uma multa que integra a sentença, cujo valor varia de 300 a 1 500 reais. O problema é que boa parte deles não sabe da 
existência dessa dívida e que, caso ela não seja quitada, a pena não é considerada efetivamente cumprida, aos olhos do Estado. 
Isso impede essas pessoas de tirar documentos, deixando-as na clandestinidade.
“Na ausência de uma política de transição para o convívio social, muitos vão parar na rua”, diz Jorge Broide. “Depois chegam 
aos abrigos com as regras e a violência das facções de presídios, o que complica o trabalho dos agentes sociais.” 
V. ANALOGIA LITERÁRIA 
O bicho (Manuel Bandeira)
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.
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Documentário "Eu existo"
Documentário “À margem da imagem” 
Pesquisa nacional sobre a população em situação de rua
Fonte: Youtube
Documentário sobre as rotinas de sobrevivência, o estilo de vida e a 
cultura dos moradores de rua de São Paulo, abordando temas como 
exclusão social, desemprego, alcoolismo, loucura, religiosidade e, 
como sugere o próprio título, o roubo da imagem dessas comunidades, 
promovendo assim uma discussão ética dos processos de estetização 
da miséria.
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ProPosta 2
TEXTO I 
 
TEXTO II
Pesquisa confronta mitos e preconceitos sobre moradores de rua
Constantemente, o morador de rua é descrito como “invisível” pela sociedade, inclusive pela literatura aca-
dêmica que aborda o tema. Além do termo fazer referência ao abandono social sofrido pela população de rua e a 
negação de sua existência, ele oculta a enorme visibilidade destas pessoas em termos de controle penal, repressão 
e punição.
Para desconstruir alguns mitos preestabelecidos pela sociedade, o doutorando do Programa de Pós-Gra-
duação em Ciências Sociais da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Igor Rodrigues, realizou o trabalho 
“A construção social do morador de rua: o controle simbólico da identidade”. O estudo discute a vinculação da 
imagem da população de rua a uma série de pré-conceitos, como confundir necessidade com escolha e reduzir o 
problema social apenas à falta de moradia, migração ou fatores econômicos. 
(http://www.ufjf.br/secom/2015/04/23/pesquisa-confronta-mitos-e-pre-conceitos-sobre-moradores-de-rua/)
TEXTO III
A omissão ou insuficiência na oferta de serviços e equipamentos socioassistenciais por parte do Poder Públi-
co configura violação ao dever do Estado de promover a dignidade da pessoa humana e a eliminação da pobreza 
por meio da efetivação dos direitos sociais (art. 6º da CF). 
Disso resulta a importância de se garantir o direito de acesso a serviços essenciais e à igualdade de oportu-
nidades das pessoas em situação de rua diante da inércia do Estado, suscitando a intervenção do Ministério Público 
como órgão com atribuições para a defesa dos direitos sociais e individuais indisponíveis.
Guia de Atuação Ministerial : defesa dos direitos das pessoas em situação de rua / Conselho Nacional do Ministério Público. – Brasília : CNMP, 2015.
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TEXTO IV
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, re-
dija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema DESAFIOS 
PARA PROMOVER A INTEGRAÇÃO DOS MORADORES DE RUA À SOCIEDADE apresentando proposta de 
intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argu-
mentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
0 3 Planejamento de texto I
L C
ENTRE 
FRASES
41
Planejamento de texto I
O projeto de um texto é uma espécie de esquema conceitual no qual o aluno deve inserir os principais 
pontos a serem desenvolvidos no texto. Ele tem função primordial de organizar as ideias e determinar a ordem de 
aparecimento dos argumentos, obedecendo sempre a uma sequência lógica de exposição. 
 Nesta e na próxima aula, apresentaremos alguns passos importantes para a construção de um projeto de 
texto bom e completo. Um planejamento bem feito contribui para a clareza das ideias e fornece segurança ao aluno 
no momento da escrita. Sendo assim, vale a pena dedicar um tempo maior para tal elaboração.
Análise do tema
Dedicar alguns minutos a refletir sobre a dimensão do tema numa proposta de redação pode parecer uma 
ação desnecessária, já que a identificação desse fator não se revela tão complicada para muitos alunos. No en-
tanto, é muito comum que alguns candidatos se percam ao desenvolverem seu raciocínio, justamente, porque não 
compreenderam o tema de modo correto, o que gera prejuízos graves, podendo levar à anulação do texto.
Nesse sentido, é fundamental compreender a diferença entre assunto e tema. Embora as palavras possam 
ser sinônimas em alguns contextos, torna-se necessário diferenciar esses conceitos em se tratando de uma reda-
ção de vestibular. O assunto pertence é uma instância mais ampla de determinada questão, mais genérica, mais 
aberta, e que, portanto, abarca uma infinidade de debates diferentes. Já o tema pressupõe um direcionamento, 
uma especificidade, e, na maior parte das vezes, possui uma coletânea de textos que são fundamentais para a 
compreensão do direcionamento proposta pela banca. Desse modo, podemos afirmar que um mesmo assunto 
pode abranger diferentes temas, como mostram os esquemas a seguir:
Assunto: O papel do médico
Tema: Médicos e indústria 
farmacêutica: relação de con-
flito ético inevitável ou de 
parceria benéfica?
 
Tema: O exercício da me-
dicina: entre o conheci-
mento técnico e a forma-
ção humanitária
 
Tema: A ética médica nas 
redes sociais
Assunto: O voto
Tema: O voto 
nulo é um ato 
político eficaz?
 
Tema: O voto de-
veria ser facultativo 
no Brasil?
 
Tema: O direito de votar: como fazer dessa con-
quista um meio para promover as transforma-
ções sociais de que o Brasil necessita?
Portanto, tenha cuidado: muitos alunos redigem textos dentro de alguns temas e, às vezes, desprezam uma 
leitura atenta da oração-tema e da coletânea, alegando serem conhecedores de determinados assuntos. Eis o 
perigo: como os direcionamentos são múltiplos, é preciso estar muito atento a cada uma das proposições exigidas 
pelas bancas de correção.
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etaPas
1. Leitura da coletânea
A primeira leitura da coletânea tem como objetivo compreender mais atentamente o tema abordado no 
exame. É por meio dessa primeira leitura que o aluno começa a definir seu posicionamento a respeito do tema e o 
que pode vir a ser a sua tese principal. Nesse momento, cabe fazer uma leitura atenta, destacando as informações 
principais e a analisando a fonte de cada um dos excertos.
Após isso, é preciso relacionar as informações

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