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APG 19 IMUNIDADE - ALERGIA

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RESISTÊNCIA DO CORPO À INFEÇÃO: IMUNIDADE E ALERGIA 
Imunidade é a capacidade de o corpo humano resistir contra quase todos os tipos de micro-organismo/toxinas
Imunidade adquirida (adaptativa)
· É uma imunidade especifica causada por sistema imune especial formado por anticorpos ou linfócitos ativados que atacam e destroem organismos invasores específicos ou toxinas. Geralmente não se desenvolve até que o organismo seja antes atacado
· Confere em geral um grau de potencial externa
Tipos básicos de imunidade adquirida 
-HUMORAL e MEDIADA POR CÉLULA
· Imunidade Humoral (linfócito B)- o corpo desenvolve anticorpos circulantes, que são moléculas de globulina no plasma sanguíneo, capazes de atacar o agente invasor.
· Mediada por célula (linfócito T) imunidade adquirida só que através ativação de formação de grande número de Linfócitos T produzido a parti do contado de diversos antígenos.
A imunidade adquirida ainda é classificada com : Imunidade ativa e passiva
· Imunidade ativa: é aquela que é induzida pela exposição a um antígeno. Pode ser natural quando adquirida através de doenças ou passiva quando adquirida por meio de vacinas.
· Imunidade Passiva: por meio da transferência de anticorpos específicos de um indivíduo imunizado para um não imunizado. Chamado de natural, quando acontece através de transferência de anticorpos maternos para o feto, e artificial quando há passagem de anticorpo prontos com num soro antiofídico ou vacinas. 
AMBOS OS TIPOS DE IMUNIDADE ADQUIRIDA SÃO INICIADAS POR ANTIGENOS
· Como a imunidade adquirida não se desenvolve antes do contato de uma micro-organismo ou toxina estranha. 
· O organismo desenvolve mecanismo de reconhecimento dessa invasão.
· Para que uma substância seja antigênica, ela deve ter alto peso molecular de 8.000 ou mais.
· Esse fator explica porque proteínas e grandes polissacarídeos são quase sempre antigênicos (caso dos que desenvolve alergia proteína do leite quando esses são oferecidos quanto RN).
LINFOCITOS SÃO RESPONSAVEIS PELA IMUNIDADE ADQUIRIDA
Os linfócitos ficam situados, em maior número, nos linfonodos, mas também são encontrados em tecidos linfoides, como no baço, nas áreas submucosas do trato gastrointestinal, no timo e na medula óssea. 
Na maioria dos casos: o agente invasor primeiramente penetra nos líquidos teciduais e depois é transportado para linfonodos ou outros tecidos linfoides pelos vasos linfáticos.
O tecido linfoide nos linfonodos é exposto aos antígenos que invadem os tecidos periféricos do corpo.
E os tecidos linfoide do baco, do timo e da medula óssea tem participação especifica na interceptação dos agentes antigênicos que tenham conseguido chegar ao sangue circulante.
Linfócitos T e B promovem imunidade “mediada por células “ ou Imunidade Humoral 
· Linfócito T – responsável pela formação de linfócitos ativados que proporcionam a imunidade “mediada por células”
· Linfócito B – é responsável pela formação de anticorpos que promovem a imunidade humoral.
· Os dois tipos de linfócitos são derivados no embrião, de células-tronco hematopoéticas pluripotente que formam células progenitoras (fase que acontece a diferenciação das células brancas das células vermelhas). São pré-processados da seguinte forma:
· Os LINFÓCITOS B destinados a formar anticorpos, é
 Pré-processada no Fígado, durante a parte média da gestação, e
Na medula óssea no final da vida fetal e logo após nascimento. 
Essa população celular foi inicialmente identificada em aves que tem um órgão de pré-processamento especial chamado Bursa de Fabricius, por isso esses linfócitos B tem esse nome, para indicar o papel da Bursa.
PRE-PROCESSAMENTO DOS LINFOCITOS T E B
· As células progenitora linfoide formam LT ativados que migram para o timo onde são pré-processadas, e por isso são chamados de LINFÓCITOS T responsáveis pela imunidade mediada por célula.
· Aí eles se dividem rapidamente a ao mesmo tempo desenvolvem diversidade extrema para reagir contra diferentes antígenos específicos. Ou seja um linfócito tímico desenvolve reatividade especifica contra um antígeno e depois o linfócito seguinte desenvolve especificidade contra outro antígeno.
· Esses tipos diferentes de linfócitos T deixam o timo e se disseminam, por meio do sangue alojando em todo o corpo.
· O timo ASSEGURA que qualquer LT que deixe o timo NÃO vai reagir contra as proteínas ou com outros antígenos presentes nos tecidos do próprio corpo da pessoa. O timo seleciona quais os linfócitos T serão liberados misturando inicialmente com “autoantogenos”, se um linfócito T reagir contra as células do próprio organismo, será destruído e fagocitados. 
· A maior parte do pré-processamento dos LT no timo ocorre antes do nascimento e durante alguns meses após seu nascimento. Depois desse período a remoção do timo diminui o sistema imune linfocítico T. No entanto a remoção do timo antes do nascimento pode impedir o desenvolvimento de toda a imunidade celular.
O fígado e a Medula óssea pré-processam os linfócitos B
· Os LINFÓCITOS B destinados a formar anticorpos, é Pré-processada no Fígado, durante a parte média da gestação.
Na medula óssea no final da vida fetal e logo após nascimento. 
Essa população celular foi inicialmente identificada em aves que tem um órgão de pré-processamento especial chamado Bursa de Fabricius, por isso esses linfócitos B tem esse nome, para indicar o papel da Bursa.
Os LT são diferentes do LB por dois motivos:
1° as células desenvolvem reatividade contra o antígeno, função Linfócito T.
2°Linfocitos B secretam ativamente anticorpos.
Os linfócitos B apresentam diversidade maior do que os linfócitos T, formando muitos milhões de tipos de anticorpos dos linfócitos B, com diferentes reatividades especificas. 
Depois do processamento os linfócitos T e B migram para os tecidos linfoides de todo o corpo, mas mantem uma certa distância entre si.
LINFOCITOS T e ANTICORPOS LINFOCITOS B REAGEM DE MODO ALTAMENTE ESPECIFICO CONTRA ANTIGENOS ESPECIFICOS – O PAPEL DOS CLONES DE LINFÓCITOS
· Quando antígenos específicos entram em contato com linfócitos T e B no tecido linfoide.
** Certos LT são ativados para formar células T ativadas.
** Certos LB são ativados para forma anticorpos.
** Estes reagem de forma muito especificas contra os antígenos.
Cada um desse linfócitos pré-formados é capaz de forma somente um tipo de anticorpo ou um tipo de célula T, com tipo único de especificidade, e apenas o tipo especifico de antígeno pode ativá-lo. 
Assim que o linfócito especifico é ativado por seu antígeno ele se reproduz de forma muito ampla, formando números imensos de linfócitos duplicados.
Se for Linfócito B secretará um tipo especifico de anticorpo e vai circular pelo corpo.
Se for Linfócito T sua progênie será formada por célula T especificamente que será liberada na linfa e depois levadas para o sangue, circulando por todo o liquido teciduais. Percorrendo esse circuito durante meses ou anos.
Todos os diferentes linfócitos que são capazes de formar anticorpo ou célula T específicos são referidos com um Clone de linfócitos.
ORIGEM DOS DIVERSOS CLONES DE LINFÓCITOS
Na células-tronco originais de onde as células imunes de diferenciam só são identificados “segmentos do gene”.
Durante o pré-processamento dos linfócitos T e B esses “segmentos de genes” se misturam em combinações aleatórias formando os genes completos. No qual esses segmentos podem se diferenciar em milhões de células diversas, em que sua estrutura só codifica a especificidade antigênica, que se dissemina e povoam o tecido 
Mecanismo para ativar um clone de linfócitos
Cada clone de linfócitos é responsável por somente um único tipo de antígeno. 
Motivo para que isso aconteça é o seguinte:
No caso dos Linfócitos B, Cada um deles tem na membrana da superfície celular, cerca de 100.000 moléculas de anticorpos que devem agir de forma especificam contra apenas um tipo especifico de antígeno.
No caso do Linfócito T, moléculas similares aos anticorpos, chamados proteínas receptoras de superfície (ou marcadores de células T), eelas também são muito especificas para um antígeno ativador especifico. Assim um antígeno so estimula as células que tem receptores complementares para o antígeno e já estão comprometidas a responder a ele.
PAPEL DOS MACRÓFAGOS NO PROCESSO DE ATIVAÇÃO
Na presença de um antígeno, os macrófagos apresentam estes aos linfócitos, causando ativação dos clones linfocíticos específicos. Além disso os macrófagos secretam substâncias ativadora especial que promove crescimento ainda maior e a reprodução de leucócitos específicos. Essa substancia é chamada de Interleucina 1. 
A maioria do antígeno ativa ao mesmo tempo os Linfócitos T e B. 
Algumas das Células T que se chama Células T auxiliares secretam substâncias especifica (linfocinas) que ativam os linfócitos B específicos. 
Sem ajuda dessas Células T auxiliares a quantidade de anticorpos formada pelo linfócito B seria pequena. 
ATRIBUIÇÕES ESPECIFICAS DO SISTEMA DOS LB – A IMUNIDADE HUMORAL E OS ANTICORPOS.
FORMAÇÃO DOS ANTICORPOS PELOS PLASMÓCITOS
Os Clones dos LB ficam inativo no organismo. Quando um antígeno entra no corpo os macrófagos dos tecidos linfoides fagocitam esse antígeno e apresenta ao mesmo tempo para os LB e LT, sendo formado LT auxiliares ativas que contribuem para ativação dos LB.
OS LB específicos para o antígeno, imediatamente vão se dilatar modificando sua aparência em LINFOBLASTOS e alguns ainda em PLASMABLASTOS que são precursores dos plasmócitos. Assim os PLASMABLASTOS começam a se duplicar por 10h por cerca de 9 divisões gerando em 4dias, 500 células para cada plasmablasto original.
A seguir os plasmablastos maduros passam a produzir ANTICORPOS de gamaglobulina em uma velocidade extremamente rápida. 
Esses anticorpos são secretados para a linfa e levados para o sangue circulante.
Esse processo permanece por dias ou semanas até a exaustão e morte dos plasmócitos.
FORMAÇÃO DAS CÉLULAS DE MEMÓRIA
Alguns dos linfócitos formados pela ativação de clone de LB não se diferenciam em plasmócitos, formando novos LB semelhante aos clones originais. 
· Estes circulam por todo corpo para ocupar todo tecido linfoide, permanecendo inativos até que ocorra a exposição do mesmo antígeno. Esses linfócitos são chamados de células de memória. A exposição subsequente ao mesmo antígeno vai provocar resposta mais rápida e mais intensa de anticorpos, já existem muito mais células de memória do que LB originais do clone especifico.
· A resposta imune primária ocorre após a exposição inicial. A produção de anticorpos por plasmócitos é mais lenta e menor em magnitude, pois o corpo não encontrou o antígeno previamente.
· A resposta imune secundária ocorre depois da segunda e subsequente exposições, é mais rápida e maior devido às células que permanecem após a primeira exposição. A expansão clonal é aprimorada por linfócitos que carregam uma memória molecular da primeira exposição ao antígeno, assim a produção de anticorpos inicia antes e alcança maiores concentrações 
· A potência elevada e a duração explicam porque a imunização é produzida usualmente pela injeção do antígeno em várias doses a intervalos de semanas ou meses. Uma vacina contém um patógeno alterado que não prejudica o hospedeiro, mas que pode ser reconhecido como estranho pelas células imunes. O patógeno alterado desencadeia a produção de células de memória específicas para esse patógeno. Se uma pessoa vacinada é posteriormente infectada pelo patógeno, as células de memória criadas pela vacina produzem uma resposta imune secundária mais forte
NATUREZA DOS ANTICORPOS
A molécula básica de anticorpo tem quatro cadeias polipeptídicas ligadas em um formato de Y Os dois lados do Y são idênticos, com uma cadeia leve ligada a uma cadeia pesada. 
Os anticorpos são gamaglobulinas chamadas de imunoglobulinas (Ig).
ESPECIFICIDADE DOS ANTICORPOS
Cada anticorpo é especifico para antígeno determinado, essa especificidade é causada por uma organização estrutural única dos aa. nas porções variáveis das cadeias leves e pesadas. 
Quando o anticorpo é muito especifico existem tantos locais que a conjugação antígeno-anticorpo é extremamente forte, sendo mantida por: ligação hidrofóbica, ligação de H2, atrações iônicas, força de van der Waals. 
· Os anticorpos ou imunoglobulinas (Ig) são divididos em cinco classes gerais: IgG, IgA, IgE, IgM e IgD. 
· Os anticorpos são coletivamente chamados de gamaglobulinas. 
· As IgGs perfazem cerca de 75% dos anticorpos plasmáticos nos adultos, uma vez que são produzidas a partir de respostas imunes secundárias. A IgG materna cruza a membrana placentária e dá ao bebê imunidade nos primeiros meses de vida. Algumas IgGs ativam o complemento. 
· Os anticorpos IgA são encontrados em secreções externas, como saliva, lágrimas, mucos intestinal e brônquico e leite materno, onde eles se ligam a patógenos e os marcam para fagocitose caso eles alcancem o ambiente interno. 
· As IgEs têm como alvo parasitos intestinais e são associadas a respostas alérgicas. Quando receptores dos mastócitos se ligam com as IgEs e os antígenos, os mastócitos sofrem degranulação e liberam mediadores químicos, como a histamina. 
· Os anticorpos IgMs estão associados a respostas imunes primárias e aos anticorpos que reagem com antígenos dos grupos sanguíneos. Os IgMs ativam fortemente o complemento. 
Os anticorpos IgDs são proteínas que aparecem na superfície dos linfócitos B junto com as IgMs, mas
MECANISMOS DE AÇÃO DOS ANTICORPOS
Os anticorpos atuam na proteção do corpo contra os agentes invasores de duas formas:
· Pelo ataque direto ao invasor
· Pela ativação do “sistema do complemento”. 
Ação direta dos anticorpos 
Os anticorpos podem ativar agentes invasores de várias formas:
· Aglutinação: Os anticorpos, aderidos aos seres estranhos, aderem-se uns aos outros, formando verdadeiros “grumos” ou aglutinados. Estes serão, certamente, mais facilmente destruídos por outras células através da fagocitose.
· Precipitação:  Os anticorpos, aderidos aos seres estranhos, algumas vezes, formam complexos insolúveis aos líquidos corporais e se precipitam (ou seja, os anticorpos ficam tão grande que se torna insolúveis e precipitam) Assim também serão mais facilmente destruídos pelos macrófagos e demais leucócitos.
· Neutralização: Os anticorpos cobrem os locais tóxicos do agente antigênico.
· Lise: Os anticorpos potentes atacam de modo direto às estruturas antigênicas dos seres estranhos, destroem a membrana ou estrutura dos mesmos.
Sistema de complemento para a ação de anticorpo
“Complemento” é o nome coletivo que descreve o sistema de cerca de 20 proteínas. Os principais atores desse sistema são 11 proteínas desintegradas de C1 a C9, B, e D. Essas proteínas estão geralmente nas proteínas plasmáticas. 
Via clássica é desencadeada por uma reação antígeno-anticorpo, ou seja, quando o anticorpo se liga ao antígeno, um local reativo específico na porção “constante” do anticorpo fica descoberto ou “ativado”, e essa porção por sua vez se liga diretamente a molécula C1 do sistema de complemento, iniciando uma cascata de reação sequencial.
· Opsonização e fagocitose. C3b, ativa com forte intensidade a fagocitose (macrófagos e neutrófilos) aumentando a frequência por centenas de vezes a capacidade de destruir essas bactérias fazendo com que essas células engolfem as bactérias presas a complexo antígeno-anticorpo. 
· Lise. Complexo lítico que é a combinação de múltiplos fatores de complemento sendo rotulado como C5b6789. Exerce o efeito direto na ruptura da membrana do antígeno.
· Aglutinação. Produtos do completo altera a superfície dos micro-organismo fazendo com que fiquem aderidos uns nos outros, promovendo aglutinação.
· Neutralização dos vírus. As enzimas e outros produtos do complemento podem atacar as estruturas de alguns vírus, tornando-os não virulentos.
· Quimiotaxia. O fragmento C5a inicia a quimiotaxia dos neutrófilos e macrófagos, fazendo com que grandes números desses migram para a área ao agente antigênico.
· Ativação dos mastócitos e basófilos. Os fragmentos C3a, C4a, C5a ativam os macrófagose os basófilos fazendo com que liberem histamina, heparina e várias outras substâncias, essas por sua vez provocam aumento do fluxo sanguíneo local, vazamento elevado liquido e proteínas plasmáticas que ajudam a inativar ou imobilizar o antígeno. São esses fatores que participação no processo inflamatório e nas alergias. 
· Efeitos inflamatórios. Além dos efeitos inflamatórios causados pela ativação dos mastócitos e basófilos. Outros produtos do complemento contribuem para o processo inflamatório local. Fazendo com que:
· O fluxo sanguíneo já elevado aumente ainda mais.
· O vazamento capilar de proteínas eleve ainda mais.
· As proteínas do líquido intersticial coagulem nos espaços teciduais, impedindo assim o deslocamento do micro-organismo invasor pelos tecidos.
ATRIBUIÇÕES ESPECIAIS DO SISTEMA DOS LINFÓCITOS T – CÉLULAS T ATIVADAS E IMUNIDADE MEDIADA POR CÉLULAS.
Liberação de células T ativadas pelo Tecido Linfoide e Formação de células de memória.
Com a exposição ao antígeno feito pelo macrófago, os LT do clone de linfócitos específicos proliferam e liberam grande números de Células T ativadas de reação especifica. Da mesma forma que acontece no LT.
A diferença é que em vez de liberar anticorpo como no FB, as células T totalmente ativadas são formadas e liberadas pela linfa. Essas células T passam para a circulação e são distribuídas por todo corpo. Circulando várias vezes pelo corpo, algumas vezes durante meses ou mesmo anos.
As células de memória de linfócitos T, são formadas da mesma forma que as do LB. Ou se, quando um clone de linfócito T é ativado por antígeno, muitos dos linfócitos recém-formados são preservados no tecido linfoide para se transformar em linfócitos T adicionais desse clone pelo tecido linfoide de todo o corpo, de fato quando for na reexposição desse mesmo antígeno em qualquer local do corpo a liberação de células T ativadas vão ocorre de modo muito mais rápido e potente do que na primeira exposição.
Células apresentadoras de antígeno, proteínas MHC e receptores de antígeno nos LT.
As respostas das células T são extremamente especificas para antígenos, da mesma forma que os anticorpos das células B. 
As respostas imunes adquiridas em geral necessitam da assistência das células T para iniciar o processo e as células T tem o papel importante na eliminação dos patógenos invasores.
Apesar dos LB reconhecerem antígenos intactos, os LT só respondem aos antígenos quando se ligam as moléculas específicas, chamadas proteínas MHC, na superfície das células apresentadoras de antígenos nos tecidos linfoides.
Os 3 principais tipos de células que apresentam antígenos são: macrófagos, os LB e as células dendríticas.(MHC-II).
As células dendríticas são as células apresentadores de antígeno mais POTENTE, localizada por todo o corpo e sua única função é a de apresentar os antígenos às células T. 
As proteínas MHC é dividida:
· MHC 1 que apresentam antígenos para as Células T citotóxicas. Quando vírus ou bactérias invadem a célula, eles são digeridos até fragmentos proteicos e alocados em “plataformas” MHC-I. Se uma célula T citotóxica (célula TC) encontra uma célula humana hospedeira com um fragmento de antígeno estranho no seu MHC-I, a célula TC reconhece como uma célula infectada por patógeno e a mata para prevenir sua reprodução.
· MHC 2 que apresentam antígenos para as células T auxiliares. Quando uma célula imune engloba e digere um antígeno, os fragmentos retornam para a membrana da célula imune combinados com proteínas MHC de classe II. Se uma célula T auxiliar (célula TH) encontra uma APC com um fragmento de antígeno estranho em seu MHC-II, a célula TH responde secretando citocinas que amplificam a resposta imune.
· As células T são classificadas em 3 grupos:
· Células T auxiliares
· Células T citotóxicas
· Células T supressoras
 Células T Auxiliares são as células T mais numerosas
Elas auxiliam as funções do sistema imune e os fazem de diferenças formas.
Atuam como as principais reguladoras de todas as funções imunes.
As células T auxiliares (TH) não atacam patógenos e células infectadas diretamente, mas elas têm um papel essencial na resposta imune
Elas executam essa regulação por meio das LINFOCINAS.
As linfocinas (citocinas) mais importantes:
· Interleucina – (IL-1, IL-2, IL-3, IL-4, IL-5, IL-6) que ativam a produção de anticorpos e os linfócitos T citotóxicos. E apoiam ações de mastócitos e eosinófilos. 
· Fator estimulante de colônias de monócitos – granulócitos (que aumentam a produção de leucócitos)
· Interferon (que ativa macrófagos).
Funções reguladoras Especificas das linfocinas. 
Na ausência das linfocinas produzidas pelas células T auxilares o restante do sistema imune fica quase que total paralisado. O vírus HIV que destro ou inativam as células T auxiliares deixa o corpo desprotegido contra doenças infecciosas.
As células T auxiliares também se ligam às células B e promovem a sua diferenciação em plasmócitos e em célula B de memórias. As Interleucinas 4,5,6 exercem efeitos potentes sobre a Célula B que são chamadas fatores estimulantes das células B ou fatores de crescimento das células B. 
Células T citotóxicas – é uma célula de ataque direto, capaz de matar micro-organismo e algumas vezes até mesmo as células do próprio corpo. Por esse motivo são chamadas de Células Killer. Elas fazem isso de duas maneiras:
 Primeiro, elas podem liberar uma molécula citotóxica formadora de poros, denominada perforina, junto com granzimas, que são enzimas relacionadas a enzimas digestórias, como a tripsina e a quimiotripsina. Quando as granzimas entram na célula-alvo através dos canais de perforina, elas ativam uma cascata enzimática que induz a célula a cometer suicídio (apoptose). 
Segundo, as células T citotóxicas instruem as células-alvo a sofrerem apoptose por ativação de Fas, um “receptor de morte”, uma proteína de membrana na célula-alvo
Células Citotóxicas tbm participam de modo importante da destruição das células cancerígenas, cel. Cardíacas transplantadas.
Células T-Supressoras
Acredita –se que essas funções supressoras sirvam para evitar que as células citotóxicas causem reações imunológicas excessivas que 
possam prejudicar o próprio corpo. São chamadas de Células T Reguladoras.
RESPOSTAS ALÉRGICAS SÃO DESENCADEADAS POR ANTÍGENOS ESPECÍFICOS
 
Uma alergia é uma resposta imune inflamatória a um antígeno não patogênico. 
O alérgeno é um antígeno que normalmente não é prejudicial ao corpo. Contudo, se um indivíduo é sensível ao antígeno, o corpo produz uma resposta imune inapropriada, como se o antígeno fosse um patógeno mais ameaçador, como um verme parasito.
· Algumas pessoas apresentam tendências “alergias”. Suas alergias são chamadas alergia atópica, pois são causadas por respostas incomum do sistema imune. A tendência alérgica é passada, geneticamente dos pais para os filhos e se caracteriza pela presença de grandes quantidades de anticorpo IgE NO SANGUE. Esse anticorpo e chamado reaginas ou anticorpo sensibilizantes. 
· As respostas inflamatórias alérgicas podem variar desde dano tecidual leve até reações fatais. 
· A resposta imune nas alergias é denominada sensibilidade ou hipersensibilidade ao antígeno. 
· As reações de hipersensibilidade imediatas são mediadas por anticorpos e ocorrem minutos após a exposição aos antígenos, que são denominados alérgenos. 
· As reações de hipersensibilidade tardias são mediadas por células T auxiliares e macrófagos e podem levar vários dias para se desenvolverem. Os alérgenos podem ser praticamente qualquer molécula exógena: natural ou sintética, orgânica ou inorgânica. 
· Certos alimentos, venenos de insetos e pólen desencadeiam reações de hipersensibilidade imediata. 
· Os alérgenos podem ser ingeridos, inalados, injetados ou simplesmente entrar em contato com a pele.
· As reações de hipersensibilidade tardias incluem alergias de contato ao cobre e a outros metais básicos. Essas alergias são comuns em pessoas que costumam usar joias. Plantas como a hera venenosa e o carvalho venenoso tambémcausam alergia de contato. 
· As alergias possuem um forte componente genético, assim, se os pais têm uma determinada alergia, existe boa chance de que seus filhos também a tenham. 
· O desenvolvimento da alergia requer a exposição ao alérgeno, um fator que é afetado por condições geográficas, culturais e sociais.
O que ocorre durante uma reação de hipersensibilidade imediata ao pólen. 
· O passo inicial – a primeira exposição ou fase de sensibilização – é equivalente à resposta imune primária: o alérgeno é ingerido e processado por uma célula apresentadora de antígeno, como um macrófago, que, por sua vez, ativa uma célula T auxiliar.
· As células Th ativam linfócitos B que têm o alérgeno ligado. Isso resulta na produção de anticorpos pelos plasmócitos (IgE e IgG) contra o alérgeno. Os anticorpos IgE são imediatamente ligados por suas extremidades Fc na superfície dos mastócitos e dos basófilos. As células T e as células B de memória guardam o registro da exposição inicial ao alérgeno. 
· Após a reexposição, equivalente à resposta imune secundária, o corpo reage muito forte e rapidamente. O alérgeno liga-se à IgE já presente nos mastócitos, desencadeando a imediata liberação de histamina, citocina e outros mediadores que causam sintomas alérgicos.
· O tipo de reação alérgica depende do antígeno-anticorpo, da célula imune envolvida e do local de introdução do antígeno. A ligação do alérgeno à IgE é a resposta mais comum à inalação, à ingestão e à injeção de alérgenos. Quando os alérgenos se ligam aos anticorpos IgE nos mastócitos, as células sofrem degranulação e liberam histamina e outras citocinas. O resultado é uma reação inflamatória.
· A gravidade da reação varia desde reações localizadas próximas ao local onde o alérgeno entrou até reações sistêmicas, como uma erupção cutânea em todo o corpo. A reação alérgica mediada por IgE mais grave é chamada de anafilaxia. Em uma reação anafilática, ocorre liberação maciça de histamina e de outras citocinas que causam vasodilatação generalizada, colapso circulatório e broncoconstrição grave. Se não for tratada imediatamente com adrenalina, a anafilaxia pode resultar em morte dentro de tão pouco como 20 minutos.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
 A resposta de fase inicial ou primária geralmente se inicia de 5 a 30 min após exposição a um alergênio e desaparece dentro de 60 min
 Se dá pela degranulação dos mastócitos sensibilizados e liberação de mediadores incluem histamina, serotonina, acetilcolina, adenosina. Provoca: (vasodilatação, dano vascular e espasmo do músculo liso)
A resposta de hipersensibilidade secundária ou de fase tardia do tipo I se manifesta de 2 a 8 h após a resolução da fase inicial e pode durar vários dias. Se dá pelo recrutamento dos eosinófilos feito pela liberação de citocinas. Provoca: (edema da mucosa, secreção de muco, infiltração de leucócitos, dano epitelial, broncospasmo).
As manifestações são classificadas em uma escala de I a I V.
 As reações de grau I geralmente permanecem confinadas a tecidos cutâneos e mucosas, manifestando-se na forma de eritema e urticária, com ou sem angioedema. 
Reações de grau II evoluem para incluir sinais multissistêmicos moderados, como hipotensão, taquicardia, dispneia e distúrbios gastrintestinais (p. ex., náuseas, vômitos, diarreia, cólicas abdominais resultantes do edema da mucosa). 
Reações de grau III são altamente fatais devido ao desenvolvimento de broncospasmo, arritmias cardíacas e colapso cardíaco. 
Reação de grau IV, ocorre parada cardíaca e o controle inclui medidas puramente de reanimação.
 Qualquer alimento é capaz de induzir reação de hipersensibilidade em pessoas suscetíveis, porém os alimentos mais comumente envolvidos incluem amendoim, nozes e frutos do mar. Além disso, o leite é frequentemente implicado em casos envolvendo crianças. Indivíduos com asma, adolescentes, e aqueles com histórico pessoal ou familiar de alergia alimentar têm maior risco de desenvolver reações graves.
A capacidade de determinado alimento de desencadear reação de hipersensibilidade do tipo I pode ser alterada durante o processo de cozimento, porque o aquecimento pode alterar (desnaturar) a estrutura proteica de um alergênico, tornando-o incapaz de desencadear a resposta humoral.

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