Buscar

Resenha "Quem mexeu no meu queijo"

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Mudança: aliada ou inimiga? 
Karoline Klin 1
 
JOHNSON, Spencer, ​Quem mexeu no meu queijo?​; tradução de 112ª ed. Maria 
Clara de Biase. Rio de Janeiro:Record,2019. Publicado mediantes acordo com G. P. 
Putnam’s Sons, uma subdivisão da Penguin Putnam Inc. 
 
Uma análise descritiva apresentada, cujo texto-fonte foi a obra “Quem mexeu 
no meu queijo?”, do autor Spencer Johnson. Com uma linguagem simples e 
acessível, o autor traz um ensinamento sobre a vida. Com quatro personagens 
fictícios que foram criados para entender partes de nós, o autor traz os ratos Sniff e 
Scurry, e as pessoinhas Hem e Haw, guiando-os em uma parábola divertida e 
esclarecedora, os quatro personagens vivem em um labirinto em uma infinita 
procura por queijo, que os alimenta e os faz feliz. 
O autor manifesta com clareza o assunto sobre mudança e em cada 
personagem mostra as diferentes personalidades. Ele nos aponta que as vezes 
podemos agir como Sniff, que fareja e percebe a situação, a mudança que ocorreu, 
ou como Scurry, que entra imediatamente em ação, ou como Hem, que ignora a 
situação e teme a mudança, ou talvez como Haw, que ri de si próprio, se adapta à 
mudança e percebe que isso pode levar a alguma coisa melhor! O autor nos mostra 
que temos essas partes em nós e nos faz pensar onde usamos elas, em cada 
mudança em nossa vida, seja pessoal ou profissional, nos fazendo pensar em 
como lidamos e devemos lidar com a mudança. 
Johnson trás na parábola que o queijo que os personagens tanto procuram no 
labirinto é as realizações pessoais e profissionais que buscamos na nossa vida. 
Junto com esse pensamento, muitas vezes agimos como Hem, negamos a verdade 
e tememos as mudanças que podem acontecer, achamos que o nosso “velho 
queijo” era o único queijo, vangloriamos o nosso queijo e quando perdemos 
acabamos culpando os outros e ainda nos vitimizando, não correndo atrás de um 
“novo queijo”. Em outras situações agimos como Haw, que procura enxergar o que 
1 Karoline Klin Nº15 
Aluna matriculada no curso de administração. Colégio Estadual de Pato Branco. 
Trabalho como requisito para avaliação parcial na disciplina de Teoria Geral de Administração. 
 
está fazendo de errado para perder o seu queijo e vai a procura de outro queijo, ou 
como ele mesmo escreveu nas paredes do labirinto, “Sinta o gosto da aventura e 
saia do lugar com o queijo”, mostrando que devemos aceitar que existem 
mudanças na nossa vida e que nada é eterno, tendo que nos adaptar e ser mais 
espertos que a “mudança triste” e fazer que a mudança seja uma coisa boa, saindo 
do lugar com o queijo, buscado sempre o melhor lado dos acontecimentos, fazendo 
acontecer, “Visualizando o novo queijo”. E diversas vezes agimos como Sniff e 
Scurry, que possuem a ação e o resultado, que é quando entendemos que a 
mudança é necessária, farejando e colocando a mão na massa para conseguir o 
melhor resultado, compreendendo que não é seguidamente que conseguimos o 
melhor, o “novo queijo”. 
Parafraseando CRONIN, A. J., onde diz “A vida não é um corredor reto e 
tranquilo que nós percorremos livres e desimpedidos, mas um labirinto de 
passagens pelas quais devemos procurar nosso caminho, perdidos e confusos, de 
vez em quando presos em um beco sem saída. Porém, se tivermos fé, uma porta 
sempre será aberta para nós, talvez não uma qual nós mesmos pensaríamos, mas 
uma que acabará se revelando boa para nós.” Oportunidades inesperadas surgem 
quando estamos em um processo de aceitação da mudança, observar e correr 
atrás daquilo que será melhor, é de tamanha importância, aprender a lidar com os 
becos sem saída, aproveitando as oportunidades para chegar ao sucesso. Tais 
pensamentos que devem ser levados para a vida profissional e pessoal, e muitos 
aspectos podem ser observados em empresas. Observar que existem Scurrys, 
Sniffs, Haws e Hems nas organizações é um passo crucial, localizar tais 
personalidades dentro da organização e direcionar para a melhor colocação é uma 
boa estratégia para chegar ao caminho do sucesso. 
Concluindo, o autor trás uma grande obra que deve servir como referência para 
todas as pessoas, independente de idade, gênero, raça ou nacionalidade, uma obra 
que pode englobar diversas áreas, uma leitura que deve ser relida em cada época 
da vida, para trazer um ensinamento diferente a cada leitura, uma obra que traz 
ensinamentos para uma vida inteira.

Continue navegando