Buscar

Atividade 1-GRA1592 CRIATIVIDADE, IDEAÇAO E RESOLUÇAO DE PROBLEMAS ENGPD204

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Curso GRA1592 CRIATIVIDADE, IDEAÇAO E RESOLUÇAO DE PROBLEMAS ENGPD204 - 
202010.ead-4827.01 
Teste ATIVIDADE 1 (A1) 
 Pergunta 1 
Requer avaliação 
 
O Design Thinking, ao contrário da administração científica centrada na racionalidade, é um 
processo que percorre um caminho com maior liberdade. Aqueles que o defendem, 
percebem que se trata de uma abordagem inovadora, um sistema aberto com ordenamento 
e colaboração entre os envolvidos. Por esse motivo, ocorre a geração de múltiplas soluções 
para atingir os resultados esperados. As oportunidades e os problemas motivam a busca por 
soluções. Projetos podem caminhar e obter sucesso, principalmente se ideias forem 
lapidadas, novas direções forem tomadas e pensamentos tradicionais saírem de cena e 
houver espaço ao novo. Isso é Design Thinking. Uma abordagem com múltiplas aplicações, 
que direciona para caminhos muitas vezes não observados (BROWN, 2010). 
Disserte sobre o Design Thinking como estratégia de planejamento, explicando: 
 os valores; 
 passos e ferramentas; 
 diferenças em relação à administração científica. 
 
 
 
BROWN, T. Design Thinking: uma metodologia poderosa para decretar o fim 
das velhas ideias. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 
VIANNA, M. et al. Design Thinking: inovação em negócios. Rio de Janeiro: 
MJV Press, 2012. 
 
 
Resposta 
Selecionada: 
Design Thinking 
 
Bem, apesar da estética ser um elemento importante no 
processo, é preciso entender o termo em inglês como o 
‘pensamento por trás de um projeto”. O seja é erro gerando 
aprendizados que o ajudam a traçar direções alternativas e 
identificar oportunidades para inovação, começando a trabalhar 
ou viver usando esse modelo mental, precisamos internalizar três 
valores básicos: 
Empatia, que é um conceito muito falado, porém pouquíssimo 
praticado, pois ser empático é algo extremamente complicado, 
aonde significa colocar-se na posição da outra pessoa e 
compreender a perspectiva psicológica do outro como se fosse a 
sua. 
Colaboração, aonde o foco principal é trabalhar de forma 
multidisciplinar, somando conhecimento e podendo assim 
multiplicar a capacidade de acerto. 
Experimentação, aonde devemos sair do campo da imaginação 
e tornar prático tudo o que foi idealizado, testando as ideias e 
assim evitando erros na implementação. 
 
 
Os passos que geralmente se seguem são: 
Empatia, sendo a etapa primordial, pois teremos uma ideia 
geral do cliente, aonde saberemos as necessidades e desejos, 
ouvindo, vendo sentindo e assim tendo uma definição de o que, 
como e quando uma ação deva ser tomada. Não assuma nada, 
comece do início, sem achar que já sabe tudo sobre o seu 
cliente. Observe a situação como se fosse novidade, não faça 
suposições nem julgamentos. Lembre-se sempre de encarar as 
coisas como se fosse a primeira vez. Pergunte o básico, faça 
perguntas, questione até mesmo o que parecer mais básico e 
aprenda a realmente escutar com atenção. O quê, como e por 
que são três perguntas básicas que não podem ficar fora da sua 
lista de questionamentos. Ouça e observe com atenção, mais do 
que ouvir o que é falado, observe o que não foi dito. Não escute 
para responder, escute para entender. Tente aprofundar os 
assuntos que não estão claros e pergunte o que o entrevistado 
está pensando. Sempre que possível, tente aprofundar o 
assunto. 
Definição, envolvendo a interpretação de todos os fatos 
adquiridos no processo de empatia e para que uma definição do 
problema seja atingida, é preciso processar tudo o que foi dito e 
visto, o que pode ser bastante trabalhoso e demorado, é a etapa 
da definição é sobre identificar o problema do cliente de forma 
clara e passível de soluções inteligentes. Defina o seu cliente se 
baseando em tudo o que foi falado e nas suas observações, tente 
chegar a uma conclusão sobre quem é o seu cliente, qual é a 
necessidade (ou as necessidades) dele e o que ele busca. Em 
outras palavras, sintetize as informações. Articule seu ponto de 
visto após realmente entender o cliente, faça um brainstorming 
com a equipe envolvida no projeto. É o momento de buscar 
insights e possíveis soluções. Essa é a hora de jogar as 
possibilidades na mesa e discutir visões e interpretações 
adquiridas depois da interação com o cliente. 
Idealização, é encontrar uma solução. Lembrando que não 
existe uma solução ideal, portanto a ideia é gerar o máximo de 
soluções possíveis, sempre com base nas necessidades 
apresentadas pelo usuário. Essa é a fase da criatividade, de 
pensar fora da caixa, então deixe as ideias fluírem. É o momento 
de um segundo brainstorming, mas com propósito diferente: o 
de gerar possibilidades. Prepare o terreno, criando um ambiente 
de inovações que podem ser muito produtivas, mas, para isso, 
precisam ser bem planejadas. Não adianta nada reunir a equipe 
em uma sala qualquer, deixar que todos falem ao mesmo tempo 
e não organizar uma linha de raciocínio, o ambiente para o 
brainstorming também precisa estar adequado de forma que os 
presentes estejam confortáveis e sintam-se à vontade para expor 
suas opiniões – de forma organizada e focada, é claro. Utilize-se 
de atividades inspiradoras, para que essas sessões gerem 
material rico, os colaboradores envolvidos precisam de 
inspiração. Nesses casos, nada melhor do que incentivá-los com 
atividades diversas – físicas e cognitivas. Estabeleça limites, pois 
reuniões desse estilo podem durar uma eternidade se não forem 
bem planejadas. Primeiramente, estabeleça um tempo máximo 
de duração. E, segundo, estabeleça um foco. Toda a discussão 
deve girar em torno deste assunto específico, sem divagações 
desnecessárias. Incetive o visual, pois apenas incitar discussões 
verbais e pedir para que ideias sejam geradas não é a melhor 
maneira de incentivar momentos criativos. Imprima imagens, 
desenhe no quadro, traga brinquedos, livros, revistas e demais 
objetos que possam servir de inspiração dentro do contexto 
estabelecido. 
 
 
Protótipos, hora de colocar a mão na massa, usando o gancho 
dos incentivos visuais, a etapa dos protótipos pede que a equipe 
transforme as ideias em prática, um protótipo pode ser qualquer 
coisa com a qual o usuário pode interagir, desde uma parede de 
post-its, até um dispositivo, uma supermáquina de dinheiro, 
sendo um estágio de testes de possibilidades e gerenciamento de 
soluções. Às vezes, não temos uma ideia clara sobre por onde 
começar, nem uma visão final do que desejamos criar. Não 
importa. Comece alguma coisa. É muito provável que, no meio 
do caminho, você tenha um insight que te leve à solução, porém 
não se esqueça que todos os processos iniciaram com o intuito 
de resolver um problema. Durante todas as etapas, esteja ciente 
sobre o problema a ser resolvido, a identidade do cliente e 
também as ideias iniciais da equipe. 
Testes, essa é última fase, pois é a hora de apresentar os 
protótipos criados ao cliente e buscar feedback. Essa etapa do 
Design Thinking serve para refinar ideias e soluções, e para 
aprender mais sobre o usuário. O mistério deve ficar no ar, não 
entregue o protótipo (ou projeto) ao cliente já tentando explicar 
tudo. Dê um tempo para que ele o manuseie e tire suas próprias 
conclusões. Quando estamos muito envolvidos em um processo, 
nos apegamos em uma ideia fixa que pode ter uma interpretação 
totalmente diferente quando vista com outros olhos. Permita-se 
comparações, depois de apresentar todos os protótipos, peça 
que o cliente faça comparações, listando as vantagens e 
desvantagens de cada um. Observe reações e usabilidades, não 
imponha a sua forma de interpretação. Daí podem surgir novas 
ideias que, combinadas entre elas, produzem a solução ideal. 
Muito diferente de um processo que houve uma administração 
cientifica e definindo parâmetros do problema em questão para a 
definição de um objetivo, o Design Thinking é um processo não 
linear. Em outras palavras, as etapas envolvidas nessa 
abordagem de negócio não seguem uma ordem preestabelecida 
e ainda por cima valoriza os aspectosconhecidos como 
ambíguos. Elas ocorrem em paralelo, podem ser necessárias em 
estágios distintos e devem ser encaradas mais como diferentes 
formas de contribuir para um projeto, sem seguir uma ordem 
específica e podendo até o final de tudo redefinir o problema 
inicial.

Continue navegando

Outros materiais