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RESUMO AV-2 DIREITO TRABALHO 2

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DIREITO DO TRABALHO – II >>Resumo AV-2<< Atualizado em 05/06 
 
1- HOMOLOGAÇÃO-Slide (Prazo para pagamento das verbas trabalhistas) 
 
Gilda e Renan são empregados da sociedade empresária Alfa Calçados Ltda. Há 8 meses, mas, em 
razão da crise econômica no setor, o empregador resolveu dispensá-los em outubro de 2018. Nesse 
sentido, concedeu aviso prévio indenizado de 30 dias a Gilda e aviso prévio trabalhado de 30 dias a Renan. 
Em relação ao prazo máximo, previsto na CLT, para pagamento das verbas devidas pela extinção, assinale 
a afirmativa correta. 
a) Ambos os empregados receberão em até 10 dias contados do término do aviso prévio. 
 
● O pagamento das verbas deverá ser feito em até 10 dias a partir do término do contrato: 
§ 6º A entrega ao empregado de documentos que comprovem a comunicação da extinção contratual 
aos órgãos competentes bem como o pagamento dos valores constantes do instrumento de 
rescisão ou recibo de quitação deverão ser efetuados até ​dez dias ​contados a partir do 
término do contrato. 
 
● Cuidado! ​Todo empregado que era demitido antes Reforma Trabalhista ou pedia 
demissão de uma empresa na qual trabalhou por mais de um ano precisava fazer a rescisão do 
contrato de trabalho (​homologação) ​na presença de um representante do sindicato da categoria 
ou do Ministério do Trabalho conforme a CLT. Além disso, havia prazo diferenciado: 
o Art.477 § 1º - O pedido de demissão ou recibo de quitação de rescisão, do 
contrato de trabalho, firmado por empregado com mais de 1(um) ano de serviço, só será 
válido quando feito com a assistência do respectivo Sindicato ou perante a autoridade do 
Ministério do Trabalho e Previdência Social. 
▪ § 6º pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão ou 
recibo de quitação de verá ser efetuado nos seguintes prazos: 
a) Até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato; ou 
b) Até o décimo dia, contado da data da notificação da demissão, quando 
da ausência do aviso prévio, indenização do mesmo ou dispensa de seu 
cumprimento. 
● Após a Lei 13.467/2017 não é mais necessária a homologação das verbas 
trabalhistas no Sindicato ou perante o Fiscal do Trabalho, podendo ser realizada 
diretamente na empresa​, o que não era permitido antes da Reforma como já revelado e em 
prazo único como se verá. OTRCT deve especificar as verbas e valor estando quitadas só 
aquelas inseridas no respectivo Termo. 
Estabelece a nova redação da CLT: 
o Art.477. Na extinção do contrato de trabalho, o empregador deverá proceder à 
anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, comunicara dispensa aos órgãos 
competentes e realizará o pagamento das verbas rescisórias no prazo e na forma 
estabelecidos neste artigo. 
o §2º - O instrumento de rescisão ou recibo de quitação, qualquer que seja a causa 
ou forma de dissolução do contrato, deve ter especificada a natureza de cada parcela 
paga ao empregado e discriminado o seu valor, sendo válida a quitação, apenas 
relativamente às mesmas parcelas. 
o Em razão da Reforma Trabalhista (Lei13.467/2017) entende-se que a Súmula n. 
330 do TST restou ultrapassada: 
● Ocorrendo atraso no pagamento das verbas trabalhistas, ou seja, após o 10º dia, 
aplica-se uma indenização a favor do empregado equivalente a 01 salário último do 
mesmo:. Estabelece o art.477, p.8º da CLT​: 
▪ § 8º - A inobservância do disposto no § 6º deste artigo sujeitará o 
infrator à multa de 160 BTN, por trabalhador, bem assim ao pagamento da 
multa a favor do empregado, em valor equivalente ao seu salário, 
DIREITO DO TRABALHO – II >>Resumo AV-2<< Atualizado em 05/06 
 
devidamente corrigido pelo índice de variação do BTN, salvo quando, 
comprovadamente, o trabalhador der causa à mora. 
● SÚMULA Nº 33 Empresa em recuperação judicial. Art. 477, § 8º, da CLT. O 
deferimento da recuperação judicial não desonera a empresa do pagamento das verbas 
trabalhistas dentro do prazo legal. O atraso na quitação das parcelas da rescisão sujeita o 
empregador à cominação estabelecida no art. 477, § 8º, da CLT. 
 
2 – Art. 611 A/B (Se pode ser suprimido o direito) 
Art. 611 - A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre 
outros, dispuserem sobre: (...) 
● XII – enquadramento do grau de insalubridade; 
 
Art. 611 - B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, 
exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direitos: (...) 
● XVII – normas de saúde, higiene e segurança do trabalho prevista sem lei ou em normas 
regulamentadoras do Ministério do Trabalho; 
● XVIII – adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas; 
 
3 – Adicional de periculosidade (% salário base/mínimo) 
 
Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da 
regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por 
sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de 
exposição permanente do trabalhador: 
● I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; 
● II – roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de 
segurança pessoal ou patrimonial. 
● § 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado ​um 
adicional de 30% (trinta por cento​) sobre o salário sem os acréscimos 
resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. 
● § 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que por 
ventura lhe seja devido. 
● § 4 ​o ​São também consideradas perigosas as atividades de trabalhador em 
motocicleta. 
 
4- Prescrição (parcial/quinquenal) básico 
1- PRESCRIÇÃO TRABALHISTA 
● É a perda da exigibilidade do direito violado, por omissão do titular, pelo decurso dos 
prazos legalmente previstos. O fato gerador para o início da contagem do prazo prescricional é 
a lesão ao direito pessoal ou ao direito real do titular.​ (Direito de prestação) 
EXTINTIVA: ​Art. 11 e 11-A da CLT 
DIREITO DO TRABALHO – II >>Resumo AV-2<< Atualizado em 05/06 
 
o Art.7º., Inciso XXIX CF. ​Ação, quanto aos créditos resultantes das relações de 
trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, 
até o limite de dois anos ​após a extinção do contrato de trabalho. (NÃO ERREM 
ISSO!!!) 
 
 
BIENAL: 
● A prescrição será parcial nos casos em que a lesão do direito se referir a prestações 
sucessivas advindas da lei que se protraem no tempo. Nesse sentido, a prescrição só alcançará 
as verbas que venceram há mais de cinco anos, ​contados do ajuizamento da Reclamação 
Trabalhista.​ É que, nessas situações, a lesão do direito é renovada mês a mês. 
▪ Súmula nº 308 do TST PRESCRIÇÃO QUINQÜENALI. Respeitado o biênio 
subsequente à cessação contratual, a prescrição da ação trabalhista concerne às 
pretensões imediatamente anteriores a cinco anos, contados da data do 
ajuizamento da reclamação, e não às anteriores ao quinquênio da data da 
extinção do contrato... 
▪ Súmula nº 6 do TST ​EQUIPARAÇÃO SALARIAL.ART. 461 DA CLT,IX-Na 
ação de equiparação salarial, a prescrição é parcial e só alcança as diferenças 
salariais vencidas no período de 5(cinco) anos que precedeu o ajuizamento. (alesão não paralisou) 
 
 
▪ Regras Especiais: 
▪ Anotação CTPS (Art. 11, § 1º , da CLT,) ​não se aplica o prazo 
prescricional para as ações que tenham por objeto anotações para fins de prova 
junto à Previdência Social. 
▪ Menor de 18 anos​. O art. 440 da CLT determina que contra o menor de 18 
anos não corre nenhum prazo prescricional, já que não seria razoável exigir que o 
DIREITO DO TRABALHO – II >>Resumo AV-2<< Atualizado em 05/06 
 
 
titular do direito ainda menor procurasse o Poder Judiciário para ver sua pretensão 
satisfeita. 
▪ FGTS. ​O prazo prescricional de 30 anos do artigo 23 da Lei 8.036/1990 foi 
reconhecido inconstitucional. Vide atual S.362 TST (modulação dos efeitos da 
ADI 
 
5 – GREVE 
O Banco Ômega S.A. ajuizou ação de interdito proibitório em face do Sindicato dos Bancários de 
determinado Município, nos termos do artigo 567 do CPC, postulando a expedição de mandado proibitório, 
para obrigar o réu a suspender ou a não mais praticar, durante a realização de movimento paredista, atos 
destinados a molestar a posse mansa e pacífica do autor sobre os imóveis de sua propriedade, com a retirada 
de pessoas, veículos, cavaletes, correntes, cadeados, faixas e objetos que impeçam a entrada de qualquer 
empregado ao local de trabalho, abstendo-se, também, de realizar piquetes com utilização de aparelhos de 
som, sob pena de aplicação de multa diária no valor de R$10.000,00 (dez mil reais), por agência. Em 
contestação, o sindicato réu sustentou que a realização de piquetes decorre do legítimo exercício do direito de 
greve assegurado pelo artigo 9º da Constituição da República e que o fechamento das agências bancárias visa 
a garantir a adesão de todos os empregados ao movimento grevista. Com base na situação hipotética, responda 
aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao 
caso. 
a) Durante a greve, é lícita a realização de piquetes pelo Sindicato com utilização de carros de som? 
R: Conforme a norma prevista no artigo 6º, I, da Lei 7.783/89 a realização de piquetes com utilização de 
carros de som é permitida pela ordem jurídica, com o meio pacífico tendente a persuadir ou aliciar os 
trabalhadores para aderirem ao movimento. Apenas é vedada a prática de atos de violência moral 
e/ou material que possam vir a constranger direitos e garantias fundamentais de outrem (artigo 6º, §1º, 
da Lei 7.783/89). 
 
b) Procede a pretensão veiculada na ação judicial no sentido de que o réu se abstenha de impedir o acesso 
dos empregados às agências bancárias? 
 
R: Procede a pretensão, uma vez que as manifestações e atos de persuasão utilizados pelos grevistas não 
podem impedir o acesso ao trabalho nem causar ameaça ou dano à propriedade e ou à pessoa, nos 
termos do artigo 6º, §3º, da Lei 7.783/89. 
 
6 – Categoria profissional / econômica / diferenciada (art. 570, CLT) 
Art. 570. Os sindicatos constituir-se-ão, normalmente, por categorias econômicas ou profissionais, 
específicas, na conformidade da discriminação do quadro das atividades e profissões a que se refere o art. 577 
ou segundo as subdivisões que, sob proposta da Comissão do Enquadramento Sindical, de que trata o art. 576, 
forem criadas pelo ministro do Trabalho, Indústria e Comércio. 
Parágrafo único - Quando os exercentes de quaisquer atividades ou profissões se constituírem, seja pelo 
número reduzido, seja pela natureza mesma dessas atividades ou profissões, seja pelas afinidades existentes 
entre elas, em condições tais que não se possam sindicalizar eficientemente pelo critério de especificidade de 
categoria, é-lhes permitido sindicalizar-se pelo critério de categorias similares ou conexas, entendendo-se 
como tais as que se acham compreendidas nos limites de cada grupo constante do Quadro de Atividades e 
Profissões. 
Categoria profissional diferenciada é constituída pelos empregados que exerçam profissões ou funções 
diferenciadas por força de estatuto profissional especial ou em consequência de condições de vida singulares. 
 
DIREITO DO TRABALHO – II >>Resumo AV-2<< Atualizado em 05/06 
 
Profissionais das categorias diferenciadas, por exemplo, médicos, engenheiros, contadores, advogados, etc., 
por estarem disciplinados por estatutos e, em alguns casos, por exercerem condições de vidas singulares, têm 
condições para formar categorias diferenciadas: 
 
Aeronautas; Aeroviários; Propagandistas, Propagandistas – Vendedores e Vendedores de Produtos 
Farmacêuticos; Técnicos de Segurança do Trabalho; Músicos Profissionais; Motoristas, etc. 
 
Súmula nº 374 do TST. ​NORMA COLETIVA. CATEGORIA DIFERENCIADA. ABRANGÊNCIA 
Empregado integrante de categoria profissional diferenciada não tem o direito de haver de seu empregador 
vantagens previstas em instrumento coletivo no qual a empresa não foi representada por órgão de classe de 
sua categoria. 
 
 
7 – Art. 620 (PRINCÍPIOS COLETIVOS) 
Princípio da adequação ou adaptação – ​A finalidade da negociação coletiva é adequar a realidade 
enfrentada pelos interessados que se modifica durante a relação de trabalho, observando-se a época, a situação 
econômica. 
 
Art.620 da CLT – As condições estabelecidas em acordo coletivo de trabalho sempre prevalecerão sobre as 
estipuladas em convenção coletiva de trabalho. 
 
8 - §3º Art. 611 (PRINCÍPIOS COLETIVOS) 
Princípio da Indisponibilidade dos direitos previstos nas normas coletivas – ​As normas coletivas se 
aplicam a toda categoria atingida e não apenas aos associados aos sindicatos convenentes, art 611 da CLT: 
 
Art. 611 - Convenção Coletiva de Trabalho é o acordo de caráter normativo, pelo qual dois ou mais Sindicatos 
representativos de categorias econômicas e profissionais estipulam condições de trabalho aplicáveis, no 
âmbito das respectivas representações, às relações individuais de trabalho. 
 
Art. 611-A 
§ 3º Se for pactuada cláusula que reduz ao salário ou a jornada, a convenção coletiva ou o acordo 
coletivo de trabalho deverão prever a proteção dos empregados contra dispensa imotivada durante o 
prazo de vigência do instrumento coletivo. 
 – ​Flexibilização condicionada 
 
9 – GREVE – Supensão / Interrupção (prazo para atividades essenciais) 
É paralisação coletiva, temporária, total ou parcial, da prestação de serviços, com vistas a pressionar o 
empregador à negociação coletiva e, consequentemente, estabelecer melhores condições de trabalho (artigo 2º 
da Lei 7783/89). 
 
● Suspensão do contrato de trabalho (art 7º lei 7783/89)​: 
● Art. 7º Observadas as condições previstas nesta Lei, a participação em greve suspende o contrato de 
trabalho, devendo as relações obrigacionais, durante o período, ser regidas pelo acordo, convenção, 
laudo arbitral ou decisão da Justiça do Trabalho. 
● Parágrafo único. É vedada a rescisão de contrato de trabalho durante a greve, bem como a contratação 
de trabalhadores substitutos, exceto na ocorrência das hipóteses previstas nos arts. 9º e 14. 
 
GREVE -REQUISITOS/PROCEDIMENTOS 
DIREITO DO TRABALHO – II >>Resumo AV-2<< Atualizado em 05/06 
 
C) Comunicação a entidade patronal ou aos empregadores com 48h de antecedência, salvo atividade essencial 
– 72h (art 3º, §1º e 13) 
 
Art. 3º Parágrafo único. A entidade patronal correspondente ou os empregadoresdiretamente interessados 
serão notificados, com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, da paralisação. 
Art. 13 Na greve, em serviços ou atividades essenciais, ficam as entidades sindicais ou os trabalhadores, 
conforme o caso, obrigados a comunicar a decisão aos empregadores e aos usuários com antecedência mínima 
de 72 (setenta e duas) horas da paralisação. 
 
D) Manutenção de equipes para atender serviços cuja paralisação resultem em prejuízo irreparável (art 9º), 
bem como a prestação dos serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade 
(art 11) 
 
GREVE DO EMPREGADOR - PROIBIÇÃO 
Art. 11. Nos serviços ou atividades essenciais, os sindicatos, os empregadores e os trabalhadores ficam 
obrigados, de comum acordo, a garantir, durante a greve, a prestação dos serviços indispensáveis ao 
atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade. 
 
Parágrafo único. São necessidades inadiáveis, da comunidade aquelas que, não atendidas, coloquem em 
perigo iminente a sobrevivência, a saúde ou a segurança da população. 
 
10 – FGTS (AV-1) 
Lúcia trabalha na sede de uma estatal brasileira que fica em Brasília. Seu contrato vigora há 12 anos e, em 
razão de sua capacidade e experiência, Lúcia foi designada para trabalhar na nova filial do empregador que 
está sendo instalada na cidade do México, o que foi imediatamente aceito. Em relação à situação retratada e 
ao FGTS, é preciso recolher o FGTS de Lúcia, assim como para todos os empregados transferidos para o 
exterior? Fundamente. 
 
R: Sim, pois assim determina a O.J. n. 232 da SBDI-1 do TST, cabendo o recolhimento do FGTS para todos 
os empregados brasileiros que foram transferidos para trabalhar em filiais no exterior. Assim, também o 
determina a Lei 7.064/82, art. 3º, Parágrafo único”, Lei do FGTS. 
 
11- Enquadramento Sindical 
Benedito foi contratado pelo Banco Atenas S/A para trabalhar com o vigilante. Trabalhou de 2ª a 6ª feira de 
9h às 18h, com 1 (uma) hora de intervalo durante os 2 (dois) anos de duração do pacto laboral e nunca recebeu 
o pagamento de horas extras. Inconformado, ajuizou ação trabalhista postulando seu enquadramento como 
bancário e o pagamento das horas extras a partir da 6ª hora diária, na forma do art. 224, da CLT. Diante do 
caso apresentado, responda de forma justificada: 
A) Benedito deve ser enquadrado como bancário? 
R: Benedito não deve ser enquadrado como bancário (entendimento contido na Súmula n. 257, do TST – não 
é bancário o vigilante contratado diretamente por banco ou por intermédio de empresas especializadas. 
Isso porque, o vigilante é considerado categoria profissional diferenciada, nos termos do art. 511, § 3º, 
da CLT, sendo sua atividade regida pela Lei nº 7.102/1983. 
 
B) São devidas as horas extras postuladas por Benedito? 
R: Não, pois não sendo enquadrado como bancário Benedito não tem direito a jornada reduzida dos bancários, 
prevista no art. 224, da CLT. Logo, tem jornada de 8 (oito) horas. Sendo indevidas as horas extras, 
pois não trabalhou além da 8ª hora diária. 
DIREITO DO TRABALHO – II >>Resumo AV-2<< Atualizado em 05/06

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