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1 Direito do Trabalho: CLT: 6 PRINCÍPIOS: 6 PRINCÍPIOS TRABALHISTAS: 6 PRINCÍPIO PROTETOR: 6 PRINCÍPIO DA INALTERABILIDADE CONTRATUAL LESIVA: 9 PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE DOS DIREITOS TRABALHISTAS: 9 PRINCÍPIO DA PRIMAZIA DA REALIDADE: 10 PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DA RELAÇÃO DE EMPREGO: 10 PRINCÍPIO DA INTANGIBILIDADE SALARIAL (IRREDUTIBILIDADE SALARIAL): 10 PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO AO ENRIQUECIMENTO ILÍCITO: 11 PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE: 12 PRINCÍPIO DA BOA-FÉ: 12 PRINCÍPIO DA NÃO-DISCRIMINAÇÃO: 12 FONTES: 12 HIERARQUIA DAS FONTES (FLEXÍVEL): 14 DIREITOS CONSTITUCIONAIS: 14 OS DOMÉSTICOS NA CF: 16 O SERVIDOR PÚBLICO NA CF: 18 REPRESENTANTE DOS TRABALHADORES: (EMPRESAS COM MAIS DE 200 TRABALHADORES) 18 RENÚNCIA E TRANSAÇÃO: 18 RELAÇÃO DE TRABALHO X EMPREGO: 19 ALTOS EMPREGADOS: 21 CARGOS DE CONFIANÇA: 21 BANCÁRIOS: 21 DIRETOR 24 O SÓCIO: 24 TRABALHADORES NÃO-EMPREGADOS: 25 ESTAGIÁRIO (LEI N° 11.788/2008): 25 AUTÔNOMO: 26 EVENTUAL/AVULSO: 26 TEMPORÁRIO: 28 COOPERADO: 29 2 VOLUNTÁRIO: 30 PROFISSIONAL PARCEIRO DE SALÃO DE BELEZA: 30 OS NOVOS TRABALHADORES DA REFORMA TRABALHISTA: 31 O AUTÔNOMO CONTÍNUO E EXCLUSIVO: 31 O TRABALHADOR INTERMITENTE: 32 O TELETRABALHADOR: 35 O EMPREGADO AUTOSSUFICIENTE: 36 RESUMO/NOVOS TRABALHADORES DA REFORMA TRABALHISTA: 36 TRABALHADOR RURAL (AGRÍCOLA, PECUÁRIA E AGROINDUSTRIAL): 38 DOMÉSTICAS: 39 O APRENDIZ: 40 A REFORMA TRABALHISTA E OS APRENDIZES: 42 EMPREGADO PÚBLICO: LEI 9.962/00 FEDERAL 42 O EMPREGADOR: 43 GRUPO ECONÔMICO: 43 SUCESSÃO DE EMPREGADORES OU ALTERAÇÃO SUBJETIVA DO CONTRATO: NÃO HÁ MAIS RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA 44 MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL MEI: 45 O CONTRATO DE TRABALHO: 45 CARACTERÍSTICAS DO CONTRATO DE TRABALHO: 46 ELEMENTOS DO CONTRATO DE TRABALHO 46 CONTRATO A TERMO (COM PRAZO DETERMINADO): 48 CONTRATO A TERMO NO MEIO RURAL: 50 EFEITOS DO CONTRATO DE TRABALHO: 50 CONTRATO POR CONDIÇÃO E SUBSTITUIÇÃO: 51 CONTRATO POR TAREFA E COMISSÃO: 51 CONTRATO POR EMPREITADA/SUB-EMPREITADA/EQUIPE/PLÚRIMO: 52 O PODER EMPREGATÍCIO: 52 DAS ALTERAÇÕES DO CONTRATO DE TRABALHO: (PODER EMPREGATÍCIO) 53 ALTERAÇÕES DE FUNÇÃO: 56 ALTERAÇÕES DE JORNADA E HORÁRIOS: 57 ALTERAÇÕES DE SALÁRIO: 58 ALTERAÇÃO DO LOCAL DE PRESTAÇÃO DO SERVIÇO – TRANSFERÊNCIA 59 3 INTERRUPÇÃO E SUSPENSÃO CONTRATUAL: 60 INTERRUPÇÃO: 60 SUSPENSÃO: 62 TÉRMINO DO CONTRATO DE TRABALHO: 64 QUITAÇÃO: 66 PAGAMENTO: 66 CONTRATO A TERMO: 67 JUSTA CAUSA: 68 RESCISÃO INDIRETA: 69 CULPA RECÍPROCA: 70 DEMISSÃO ACORDADA: 70 TÉRMINO DOS CONTRATOS A TERMO: 71 OUTROS DISPOSITIVOS: 71 DISPENSA ARBITRÁRIA X DISPENSA IMOTIVADA: 72 AVISO PRÉVIO: 73 SÚMULAS E OJ’S: 76 REFLEXOS: 77 JORNADA DE TRABALHO: 78 REGIME DE TEMPO PARCIAL: 80 HORA EXTRA E COMPENSAÇÃO: 81 SOBREAVISO E PRONTIDÃO: 85 OUTROS CASOS DE JORNADA: 86 PERÍODOS DE DESCANSO: 88 OUTROS CASOS DE PERÍODO DE DESCANSO: 90 TRABALHO NOTURNO: 91 TURNOS ININTERRUPTOS DE REVEZAMENTO: 93 CONTROLE DE HORÁRIO: 93 O SALÁRIO: 94 MUDANÇAS IMPORTANTES COM A REFORMA TRABALHISTA: 94 O SALÁRIO: 96 CARACTERÍSTICAS DO SALÁRIO: 98 GORJETA: 99 PARCELAS SALARIAIS E NÃO-SALARIAIS: 101 VERBAS INDENIZATÓRIAS (NÃO-SALARIAIS): 104 PARTICULARIDADES DO DOMÉSTICO; 104 EQUIPARAÇÃO SALARIAL: 105 OUTROS DISPOSITIVOS: 106 FORMAS DE PAGAMENTO: 107 4 PAGAMENTO POR UNIDADE DE TEMPO: 107 PAGAMENTO POR UNIDADE DE PRODUÇÃO OU DE OBRA: 107 PAGAMENTO POR TAREFA: (PROFESSOR) 108 CASOS DE REDUTIBILIDADE SALARIAL: 108 ADICIONAIS, GRATIFICAÇÕES E REPERCUSSÕES: 108 ADICIONAL DE HORA EXTRA: 108 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE: 110 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE: 112 ADICIONAL DE HORA NOTURNA: 113 GRATIFICAÇÃO SEMESTRAL: 114 GRATIFICAÇÃO POR TEMPO DE SERVIÇO: 114 REPOUSO SEMANAL REMUNERADO: 115 GORJETAS: 115 PRÊMIOS: 116 AJUDA DE CUSTO: 116 PLR: 116 STOCK OPTIONS: 116 GUELTAS: 117 VALE-CULTURA: 117 FGTS: 117 PARCELAS DE SEGURIDADE SOCIAL: 119 PARCELAS PREVIDENCIÁRIAS: 120 GRATIFICAÇÃO DE QUEBRA DE CAIXA: 120 13° OU GRATIFICAÇÃO NATALINA: 120 DIVISOR DE HORAS: 121 FÉRIAS: 121 FÉRIAS E SUA DURAÇÃO: 122 CONCESSÃO E ÉPOCA DAS FÉRIAS: 123 FÉRIAS COLETIVAS: 124 REMUNERAÇÃO E ABONO DE FÉRIAS: 125 FGTS: 126 MOVIMENTAÇÃO DO FGTS: 131 FISCALIZAÇÃO E INFRAÇÕES: 133 O FGTS DO DOMÉSTICO: 134 FÉRIAS: 134 FÉRIAS E SUA DURAÇÃO: 136 CONCESSÃO E ÉPOCA DAS FÉRIAS: 138 5 FÉRIAS COLETIVAS: 139 REMUNERAÇÃO E ABONO DE FÉRIAS: 140 TERÇO CONSTITUCIONAL: 141 FÉRIAS E EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO: 141 REPERCUSSÕES: 142 PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA: 143 DECADÊNCIA NO DIREITO DO TRABALHO: 144 PRESCRIÇÃO NO DIREITO DO TRABALHO: 144 INÍCIO E FIM DO PRAZO PRESCRICIONAL: 145 CAUSAS IMPEDITIVAS, SUSPENSIVAS E INTERRUPTIVAS DA PRESCRIÇÃO: (LEI) 145 PRESCRIÇÃO TOTAL E PARCIAL: 147 DISPOSIÇÕES ESPECIAIS: 150 SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO: 151 ATIVIDADES INSALUBRES E PERIGOSAS: 151 SÚMULAS IMPORTANTES: 155 PROTEÇÃO AO TRABALHO DO MENOR: 156 PROTEÇÃO AO TRABALHO DA MULHER: 160 DIREITO COLETIVO DO TRABALHO: 166 PRINCÍPIOS: 166 ORGANIZAÇÃO SINDICAL: 166 RECEITAS SINDICAIS: 166 NEGOCIAÇÕES COLETIVAS DE TRABALHO: 170 COMISSÕES DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA (FACULTATIVA): 178 REPRESENTAÇÃO DOS EMPREGADOS (TODO DE 2017): 179 CATEGORIA E CATEGORIA DIFERENCIADA: 182 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E O DIREITO DO TRABALHO: 185 FLEXIBILIZAÇÃO: 187 TERCEIRIZAÇÃO E TRABALHO TEMPORÁRIO: 187 LEI 6019/1974: 187 TRABALHO TERCEIRIZADO (REGRA DOS 18 MESES, EXCETO APOSENTADO): 187 TRABALHO TEMPORÁRIO (REGRA 180/90): 190 6 Direito do Trabalho CLT: A CLT não se aplica a Domésticos Rurais Públicos (Servidor) Regime estatutário (Servidor) Autônomo (não subordinado), Profissional Liberal, Avulso, Estagiário e Voluntário Princípios: Princípios Trabalhistas: 1. In dúbio pro operário. 2. Norma mais favorável (em 3 teorias): 1.2.1 teoria da acumulação; 1.2.2 teoria do conglobamento; 1.2.3 teoria do conglobamento mitigado; 3. Condição mais benéfica. (inalterabilidade contratual lesiva). 4. Princípio da Irredutibilidade Salarial. 5. Princípio da Indisponibilidade dos Direitos Trabalhistas. 6. Princípio da Imperatividade das Normas Trabalhistas. 7. Princípio da Integridade ou Intangibilidade Salarial. 8. Princípio da Continuidade da Relação de Emprego. 9. Princípio da Estabilidade Financeira. Princípios Gerais do Direito: 1. Princípio da Primazia da Realidade. 2. Princípio da Vedação ao Enriquecimento Ilícito. 3. Princípio da Razoabilidade e Proporcionalidade. 4. Princípios Constitucionais relevantes ao Direito do Trabalho. 5. Princípio da Não-discriminação. Princípio Protetor: Princípio Protetor (da Proteção) In dubio pro operario Condição mais benéfica Norma mais favorável 7 1. In dubio pro operário (interpretação): vai contra princípio do juiz natural e imparcial. Em caso de dúvida, o juiz deveria decidir em desfavor daquele que teria o ônus da prova. 2. Condição mais benéfica: cláusulas contratuais ou regulamento da empresa. Só é Lícita a alteração por mútuo consentimento, desde que não resulte em prejuízo par ao empregado. É o direito adquirido constitucional. Inalterabilidade contratual. Súmula 51: As cláusulas regulamentares, que revoguem ou alterem vantagens deferidas anteriormente, só atingirão os trabalhadoresadmitidos após a revogação ou alteração do regulamento. Havendo a coexistência de dois regulamentos da empresa, a opção do empregado por um deles tem efeito jurídico de renúncia às regras do sistema do outro. 3. Norma mais favorável (norma): tríplice dimensão (informadora, interpretativa/normativa e hierarquizante). Pode inverter pirâmide normativa tradicional. a. Acumulação/Atomista: errônea. Fraciona institutos normativos. b. Conglobamento: Grupo de normas mais favorável sem fracionamento. c. Conglobamento mitigado. Acumula norma favorável mas respeita especialização das leis. Com a Reforma Trabalhista temos agora a Teoria do Conglobamento Mitigado ou Por Instituto. Em que o trabalhador vai poder escolher fracionando o texto normativo sem quebrar o conjunto sobre o mesmo assunto, mesma matéria. E se forem normas de hierarquia diversa? Usa-se a teoria da Acumulação. Mudanças significativas no Princípio da Norma mais favorável: a. O acordo vai sempre prevalecer sobre a convenção – Novo art. 620 b. O Contrato vai prevalecer sobre a norma coletiva se tiver diploma de curso superior e ganhar mais de 10 mil – Parágrafo único do art. 444 c. Convenção e Acordo prevalecem sobre a lei sobre as alíneas do art. 611-A Art. 620. As condições estabelecidas em acordo coletivo de trabalho sempre prevalecerão sobre as estipuladas em convenção coletiva de trabalho. (2017) Art. 444 - As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação das partes interessadas em tudo quanto não contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos que lhes sejam aplicáveis e às decisões das autoridades competentes. A livre estipulação a que se refere o caput deste artigo aplica-se às hipóteses previstas no art. 611-A desta Consolidação, com a mesma eficácia legal e preponderância sobre os instrumentos coletivos, no caso de empregado portador de diploma de nível superior e que perceba salário mensal igual ou superior a duas vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho, observados os incisos III e VI do caput do art. 8º da Constituição, têm prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre: (2017) III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas; VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho; a. pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites constitucionais; b. banco de horas anual; c. intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superiores a seis horas; d. adesão ao Programa Seguro-Emprego (PSE), de que trata a Lei no 13.189, de 19 de novembro de 2015; e. plano de cargos, salários e funções compatíveis com a condição pessoal do empregado, bem como identificação dos cargos que se enquadram como funções de confiança; 8 f. regulamento empresarial; g. representante dos trabalhadores no local de trabalho; h. teletrabalho, regime de sobreaviso, e trabalho intermitente; i. remuneração por produtividade, incluídas as gorjetas percebidas pelo empregado, e remuneração por desempenho individual; j. modalidade de registro de jornada de trabalho; k. troca do dia de feriado; l. enquadramento do grau de insalubridade e prorrogação de jornada em locais insalubres, incluída a possibilidade de contratação de perícia, afastada a licença prévia das autoridades competentes do Ministério do Trabalho, desde que respeitadas, na integralidade, as normas de saúde, higiene e segurança do trabalho previstas em lei ou em normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho; m. prêmios de incentivo em bens ou serviços, eventualmente concedidos em programas de incentivo; n. participação nos lucros ou resultados da empresa. §1º No exame da convenção coletiva ou do acordo coletivo de trabalho, a Justiça do Trabalho observará o disposto no §3º do art. 8º desta Consolidação. §2º A inexistência de expressa indicação de contrapartidas recíprocas em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho não ensejará sua nulidade por não caracterizar um vício do negócio jurídico. §3º Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a convenção coletiva ou o acordo coletivo de trabalho deverão prever a proteção dos empregados contra dispensa imotivada durante o prazo de vigência do instrumento coletivo. §4º Na hipótese de procedência de ação anulatória de cláusula de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, quando houver a cláusula compensatória, esta deverá ser igualmente anulada, sem repetição do indébito. §5º Os sindicatos subscritores de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho deverão participar, como litisconsortes necessários, em ação individual ou coletiva, que tenha como objeto a anulação de cláusulas desses instrumentos.” Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direitos: (2017) a. normas de identificação profissional, inclusive as anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social; b. seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário; c. valor dos depósitos mensais e da indenização rescisória do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS); d. salário mínimo; e. valor nominal do décimo terceiro salário; f. remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; g. proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa; h. salário-família; i. repouso semanal remunerado; j. remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% (cinquenta por cento) à do normal; k. número de dias de férias devidas ao empregado; l. gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal; m. licença-maternidade com a duração mínima de cento e vinte dias; n. licença-paternidade nos termos fixados em lei; o. proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei; p. aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei; 9 q. normas de saúde, higiene e segurança do trabalho previstas em lei ou em normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho; r. adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas; s. aposentadoria; t. seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador; u. ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho; v. proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador com deficiência; w. proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito anos e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; x. medidas de proteção legal de crianças e adolescentes; y. igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso; z. liberdade de associação profissional ou sindical do trabalhador, inclusive o direito de não sofrer, sem sua expressa e prévia anuência, qualquer cobrança ou desconto salarial estabelecidos em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho; aa. direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender; bb. definiçãolegal sobre os serviços ou atividades essenciais e disposições legais sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade em caso de greve; cc. tributos e outros créditos de terceiros; dd. as disposições previstas nos arts. 373-A, 390, 392, 392-A, 394, 394-A, 395, 396 e 400 desta Consolidação. Parágrafo único. Regras sobre duração do trabalho e intervalos não são consideradas como normas de saúde, higiene e segurança do trabalho para os fins do disposto neste artigo. (2017) Princípio da Inalterabilidade Contratual Lesiva: Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia. Do direito CIVIL: pacta sunt servanda. Princípio da Indisponibilidade dos Direitos Trabalhistas: (Princípio da imperatividade das normas trabalhistas: restrição à autonomia de vontade) (Irrenunciabilidade das normas trabalhistas) Súmula 51: Havendo a coexistência de dois regulamentos da empresa, a opção do empregado por um deles tem efeito jurídico de renúncia às regras do sistema do outro. Art. 652. Compete às Varas do Trabalho: f) decidir quanto à homologação de acordo extrajudicial em matéria de competência da Justiça do Trabalho. Art. 444 - As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação das partes interessadas em tudo quanto não contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos que lhes sejam aplicáveis e às decisões das autoridades competentes. A livre estipulação a que se refere o caput deste artigo aplica-se às hipóteses previstas no art. 611-A desta Consolidação, com a mesma eficácia legal e preponderância sobre os instrumentos coletivos, no caso de empregado portador de diploma de nível superior e que perceba salário mensal igual ou superior a duas vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. (2017) 10 Princípio da Primazia da Realidade: (Princípio do Contrato Realidade) Prioriza realidade em detrimento da forma. Súmula 12: As anotações apostas pelo empregador na carteira profissional do empregado não geram presunção “juris et de jure”, mas apenas “juris tantum”. “juris et de jure” – Absoluta “juris tantum” – Relativa “As anotações apostas pelo empregador na carteira profissional do empregado não geram presunção absoluta, mas apenas relativa.” Princípio da Continuidade da Relação de Emprego: Súmula 212: O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviço e o despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado. Efeitos da continuidade: a. Tendência de aumento de direitos trabalhistas; b. Investimento educacional e profissional; c. Afirmação social do indivíduo. Art. 448 - A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados. Art. 448-A. Caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores prevista nos arts. 10 e 448 desta Consolidação, as obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à época em que os empregados trabalhavam para a empresa sucedida, são de responsabilidade do sucessor. (2017) Parágrafo único. A empresa sucedida responderá solidariamente com a sucessora quando ficar comprovada fraude na transferência. (2017) Art. 449 - Os direitos oriundos da existência do contrato de trabalho subsistirão em caso de falência, concordata ou dissolução da empresa. Princípio da Intangibilidade Salarial (Irredutibilidade Salarial): Salário não pode sofrer redução, exceto em caso de ACT e CCT. Constituição Federal – Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: VI – irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; CLT Art. 611-A no §3º (…) (2017) §2º A inexistência de expressa indicação de contrapartidas recíprocas em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho não ensejará sua nulidade por não caracterizar um vício do negócio jurídico. §3º Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a convenção coletiva ou o acordo coletivo de trabalho deverão prever a proteção dos empregados contra dispensa imotivada durante o prazo de vigência do instrumento coletivo. 11 Vedado promover descontos nos salários, exceto: 1. Quando autorizado por lei; 2. Quando autorizado por norma coletiva; 3. Quando autorizado pelo trabalhador que aceita benefício em troca do desconto. Art. 462 – Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do empregado, salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositivos de lei ou de contrato coletivo. §1º – Em caso de dano causado pelo empregado, o desconto será lícito, desde de que esta possibilidade tenha sido acordada ou na ocorrência de dolo do empregado. OJ 251: É lícito o desconto salarial referente à devolução de cheques sem fundos, quando o frentista não observar as recomendações previstas em instrumento coletivo. Súmula 342: Descontos salariais efetuados pelo empregador, com a autorização prévia e por escrito do empregado, para ser integrado em planos de assistência odontológica, médico-hospitalar, de seguro, de previdência privada, ou de entidade cooperativa, cultural ou recreativo-associativa de seus trabalhadores, em seu benefício e de seus dependentes, não afrontam o disposto no art. 462 da CLT, salvo se ficar demonstrada a existência de coação ou de outro defeito que vicie o ato jurídico. OJ 160: É inválida a presunção de vício de consentimento resultante do fato de ter o empregado anuído expressamente com descontos salariais na oportunidade da admissão. É de se exigir demonstração concreta do vício de vontade. Súmula 372: I - Percebida a gratificação de função por dez ou mais anos pelo empregado, se o empregador, sem justo motivo, revertê-lo a seu cargo efetivo, não poderá retirar-lhe a gratificação tendo em vista o princípio da estabilidade financeira. (ex-OJ nº 45 da SBDI-1 - inserida em 25.11.1996) REFORMA II - Mantido o empregado no exercício da função comissionada, não pode o empregador reduzir o valor da gratificação. Art n° 468: § 1o Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de confiança.(2017) § 2o A alteração de que trata o § 1o deste artigo, com ou sem justo motivo, não assegura ao empregado o direito à manutenção do pagamento da gratificação correspondente, que não será incorporada, independentemente do tempo de exercício da respectiva função. (2017) Princípio da Vedação ao Enriquecimento Ilícito: Súmula 386: Preenchidos os requisitos do art. 3º da CLT, é legítimo o reconhecimento de relação de emprego entre policial militar e empresa privada, independentemente do eventual cabimento de penalidade disciplinar prevista no Estatuto do Policial Militar. OJ 199: É nulo o contrato de trabalho celebrado para o desempenho de atividade inerente à prática do jogo do bicho, ante a ilicitude de seu objeto, o que subtrai o requisito de validade para a formação do ato jurídico. 12 Princípio da Razoabilidade e Proporcionalidade: 1. Arbitramento de indenizações; 2. Avaliação da gravidade das condutas; 3. Regularidade das medidas adotadas. Princípio da Boa-fé: 1. boa-fé subjetiva – É a vontade, animus, intenção da parte. 2. boa-fé objetiva – Comportamento esperado da partecontrária durante o desenvolvimento da relação jurídica. Princípio da Não-Discriminação: Súmula 443: Presume-se discriminatória a despedida de empregado portador do vírus HIV ou de outra doença grave que suscite estigma ou preconceito. Inválido o ato, o empregado tem direito à reintegração no emprego. Fontes: O Direito do Trabalho é um ramo do Direito Privado. Art. 7º Os preceitos constantes da presente Consolidação salvo quando for em cada caso, expressamente determinado em contrário, não se aplicam : a) aos empregados domésticos, assim considerados, de um modo geral, os que prestam serviços de natureza não-econômica à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas; b) aos trabalhadores rurais, assim considerados aqueles que, exercendo funções diretamente ligadas à agricultura e à pecuária, não sejam empregados em atividades que, pelos métodos de execução dos respectivos trabalhos ou pela finalidade de suas operações, se classifiquem como industriais ou comerciais; c) aos funcionários públicos da União, dos Estados e dos Municípios e aos respectivos extranumerários em serviço nas próprias repartições; d) aos servidores de autarquias paraestatais, desde que sujeitos a regime próprio de proteção ao trabalho que lhes assegure situação análoga à dos funcionários públicos. Art. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por eqüidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público. § 1º O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho. (2017) § 2o Súmulas e outros enunciados de jurisprudência editados pelo Tribunal Superior do Trabalho e pelos Tribunais Regionais do Trabalho não poderão restringir direitos legalmente previstos nem criar obrigações que não estejam previstas em lei. (2017) § 3o No exame de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, a Justiça do Trabalho analisará exclusivamente a conformidade dos elementos essenciais do negócio jurídico, respeitado o disposto no art. 104 da Lei no10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), e balizará sua atuação pelo princípio da intervenção mínima na autonomia da vontade coletiva. (2017) Art. 9º - Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação. 13 Não são fontes do Direito do Trabalho: a. Tratados e Convenções Internacionais não ratificadas; b. Portarias e Instruções Normativas específicas para determinada repartição; c. Meras recomendações da OIT. d. Regulamento Empresarial. (FCC às vezes considera o regulamento unilateral como fonte formal heterônoma) Jurispruência (formal heterônoma) Analogia Equidade Normas e Princípios Gerais de Direito (Formal) Usos e Costumes (Formais autônomas não escritas) Supletivas ou Integradoras Direito Comparado Direito Comum (fonte subsidiária) Tratados e Convenções Internacionais RATIFICADOS Fontes Materiais Fatores sociais, psicológicos, econômicos e históricos Ex: greve Formais Autônomas (CCT, ACT, usos e costumes, laudo arbitral) Heterônomas (Estatais ou Imperativas) 14 Hierarquia das Fontes (Flexível): Princípio da norma mais favorável enseja flexibilidade na hierarquia das normas. As alterações promovidas pela reforma trabalhista também levaram à flexibilização da hierarquia. Reforma Trabalhista: artigos 444 e 611. Para quem ganha mais de 10 mil e tem curso superior, livre estipulação de regras com empregador vale o mesmo que ACT e CCT. ACT prevalece sobre CCT e ACT/CCT que tratarem dos assuntos do artigo 611 prevalecem sobre a lei. Aplicação da lei no tempo e espaço: Tempo: a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada. Efeito imediato. Espaço: Princípio da Territorialidade. LEX LOCI EXECUTIONES. Exceto se for contratado no Brasil e enviado ao exterior. (Legislação mais favorável) Direitos Constitucionais: Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: I – (Doméstico – lei) relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar (não há), que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos; II – (Doméstico – lei) seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário; III – (Doméstico – lei) fundo de garantia do tempo de serviço; (Empregador deposita 8% até dia 7 de cada mês. Aprendiz: 2%) CF, Emendas e Tratados de Direitos Humanos Tratados de Direitos Humanos não aprovados como Emendas LC, LD, LO, MP, Súmula Vinculante Decretos Executivos; Instruções Normativas, Portarias; ACT e CCT; Sentenças normativas e Laudo Arbitral Quem tem direito ao Seguro Desemprego: Demitidos sem justa causa¹, pescador artesanal² em época de defeso e empregado em situação análoga à escravidão³ resgatados pelo MTE 15 IV – (Doméstico - imediato) (Servidor) salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim; V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho; Por cidade e por sindicato. VI – (Doméstico - imediato) irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; VII – (Doméstico - imediato) (Servidor) garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável; Variável pode ser inferior ao mínimo, desde que somado ao fixo resulte no mínimo. VIII – (Doméstico - imediato) (Servidor) décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria; Até 20 de dezembro de cada ano, e metade entre fevereiro e novembro. IX – (Doméstico – lei) (Servidor) remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; Urbano 20% e rural 25%. X – (Doméstico - imediato) proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa; (Porque o salário tem natureza alimentar) XI – participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei; XII - (Doméstico – lei) (Servidor) salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei; (Pago em cotas. Até 14 ou inválido de qualquer idade. Não incorpora ao salário) XIII – (Doméstico - imediato) (Servidor) duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva; XV – (Doméstico - imediato) (Servidor) repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; XVI – (Doméstico - imediato) (Servidor) remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal; XVII – (Doméstico - imediato) (Servidor) gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal; XVIII – (Doméstico - imediato) (Servidor) licençaà gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias; (incentivos para empresas que prorrogam 60 dias – até 180) XIX – (Doméstico - imediato) (Servidor) licença-paternidade, nos termos fixados em lei; (incentivos para empresas que prorrogam até chegar a 15 dias) XX – (Servidor) proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei; (Ainda não há lei) XXI – (Doméstico - imediato) aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei; (mínimo 30 + 3 dias por ano, até 60, perfazendo máximo de 90 dias). XXII – (Doméstico - imediato) (Servidor) redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; 16 XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres (acima de limite de tolerância, 10, 20 ou 40% sobre salário mínimo) ou perigosas (inflamável e explosivo, 30% sobre salário sem acréscimo), na forma da lei; XXIV – (Doméstico - imediato) aposentadoria; XXV - (Doméstico – lei) assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas; (ainda não regulamentado) XXVI – (Doméstico - imediato) reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho; XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei; XXVIII – (Doméstico – lei) seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa; (SAT: para aposentadoria especial e por invalidez, 1, 2 ou 3%) XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho; (Para menores de 18 e para anotação na CTPS não há prazo prescricional) XXX – (Doméstico - imediato) (Servidor) proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil; XXXI – (Doméstico - imediato) proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência; XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos; XXXIII – (Doméstico - imediato) proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso. Os Domésticos na CF: Direitos que já possuíam: Direitos que passaram a possuir imediatamente após EC 72/2013: 17 Direitos que estão previstos na LC 150/2015: Direitos que domésticos não possuem: Observação: apesar de não constar na CF, o prazo prescricional é o mesmo dos trabalhadores urbanos e rurais. 18 O Servidor Público na CF: Representante dos Trabalhadores: (empresas com mais de 200 trabalhadores) Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de um representante destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores. (+200 = 1 representante) Renúncia e Transação: A renúncia de direitos é, em regra, incabível devido ao princípio da indisponibilidade dos direitos trabalhistas. Ex: assinatura da CTPS e salário mínimo. Mas cuidado, é pssível renunciar à estabilidade decenal para aderir à regra do FGTS. Já a transação, que é bilateral, pode ser possível em caso de direitos de indisponibilidade relativa, como a mudança na modalidade de pagamento do salário, desde que não resulte prejuízo ao obreiro. 19 Relação de Trabalho x Emprego: Relação de Trabalho é toda relação jurídica na qual o objeto contratado será a prestação de um trabalho humano, independentemente de existir subordinação ou contraprestação salarial entre as partes. Engloba relação de trabalho autônomo, eventual, avulso, estagiário e outras modalidades. Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física (APENAS FÍSICA OU NATURAL) que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste (SUBORDINAÇÃO JURÍDICA) e mediante salário. Todo empregado é trabalhador, mas nem todo trabalhador é empregado. Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual. Art 3. Quais são os requisitos essenciais para a definição de empregado (Elementos fáticos-jurídicos)? 1. Pessoa Física. 2. Pessoalidade/Infungibilidade. Não pode se fazer substituir: exceto se houver consentimento do empregador ou for substituição legal (interrupção ou suspensão do contrato de trabalho) . Cuidado: o empregador é fungível, ou seja, substituível, como no caso da sucessão. 3. Não-Eventualidade = Habitualidade = Permanência. ≠ Continuidade(das domésticas, mas FCC considera CONTINUIDADE como sinônimo de habitualidade). Teoria dos fins da empresa, teoria da fixação, teoria da descontinuidade e teoria do evento. Empresa só abre no fim de semana, mas o trabalho é o fim principal da empresa: é empregado. 4. Onerosidade. Presumida. Empregador deve demonstrar o contrário. 5. Subordinação (Objetiva e Subjetiva): não é subordinação técnica (se o empregado domina a técnica continua sendo subordinado, pois não é intenção do empregador absorver individualmente seus conhecimentos). Também NÃO é subordinação econômica (empregado pode ter mais poder aquisitivo). É subordinação JURÍDICA! Não é hierárquica nem social. Relação de emprego é espécie da qual a relação de trabalho é gênero. Em ambos uma das pessoas é física. Não há contrato de trabalho entre pessoas jurídicas. 20 Não é requisito: Dependência econômica, exclusividade. Súmula 386: Preenchidos os requisitos do art. 3º da CLT, é legítimo o reconhecimento de relação de emprego entre policial militar e empresa privada, independentemente do eventual cabimento de penalidade disciplinar prevista no Estatuto do Policial Militar. Súmula 363: A contratação de servidor público, após a CF/1988, sem prévia aprovação em concurso público, encontra óbice no respectivo art. 37, II e § 2º, somente lhe conferindo direito ao pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas, respeitado o valor da hora do salário mínimo, e dos valores referentes aos depósitos do FGTS. SALÁRIO E FGTS. Súmula 430: Convalidam-se os efeitos do contrato de trabalho que, considerado nulo por ausência de concurso público, quando celebrado originalmente com ente da Administração Pública Indireta, continua a existir após a sua privatização. Art. 6o Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que estejam caracterizados os pressupostos da relação de emprego. (Domicílio = qualquer outro local longe da fiscalização do empregador. Teletrabalho também) CUIDADO: Empregado em domicílio não é empregado doméstico, mas empregado que trabalha em sua própria casa. Parágrafo único. Os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão se equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle e supervisão do trabalho alheio. Art 83: É devido o salário mínimo ao trabalhador em domicílio, realizado na habitação do empregado ou oficina de família. Relação de Trabalho Lato Sensu Avulso Eventual Autônomo VoluntárioEstagiário Strictu Sensu (Emprego) Rural Doméstico Aprendiz Empregado 21 Altos Empregados: Cargos de Confiança: Os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial. Para ser considerado Alto Empregado deve ter: a. Poder de gestão; b. Salário diferenciado (40%). Incompatível com normas de duração do trabalho e hora extra. (Exceto gerentes de cooperativas). Exceto se houver controle rígido do seu horário. Art 469: Pode transferir sem sua anuência, mas deve evidenciar real necessidade do serviço (25% salarial e não indenizatório). Súmula 43: A transferência sem necessidade é abusiva. Transferência é lícita quando o estabelecimento for extinto. Por conta do empregador, se for para mais longe: despesa relativa ao transporte. Art. 468 - § 1o Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de confiança. (2017) § 2o A alteração de que trata o § 1o deste artigo, com ou sem justo motivo, não assegura ao empregado o direito à manutenção do pagamento da gratificação correspondente, que não será incorporada, independentemente do tempo de exercício da respectiva função. (2017) Acabou a regra dos 10 anos. Súmula 372: I - Percebida a gratificação de função por dez ou mais anos pelo empregado, se o empregador, sem justo motivo, revertê-lo a seu cargo efetivo, não poderá retirar-lhe a gratificação tendo em vista o princípio da estabilidade financeira. II - Mantido o empregado no exercício da função comissionada, não pode o empregador reduzir o valor da gratificação. Art 499: Não haverá estabilidade nos cargos de diretoria, gerência e outros cargos de confiança imediata. Só será considerado o tempo de serviço. Art 499§1: Se o empregado de confiança tiver estabilidade (+ de 10 anos de serviço), é assegurada a reversão ao cargo anteriormente ocupado, salvo falta grave. Bancários: Art. 224 - A duração normal do trabalho dos empregados em bancos, casas bancárias e Caixa Econômica Federal será de 6 (seis) horas continuas nos dias úteis, com exceção dos sábados, perfazendo um total de 30 (trinta) horas de trabalho por semana. § 1º A duração normal do trabalho estabelecida neste artigo ficará compreendida entre sete e vinte e duas horas, assegurando-se ao empregado, no horário diário, um intervalo de quinze minutos para alimentação. 22 § 2º As disposições deste artigo não se aplicam aos que exercem funções de direção, gerência, fiscalização, chefia e equivalentes ou que desempenhem outros cargos de confiança desde que o valor da gratificação não seja inferior a um terço do salário do cargo efetivo. 1/3 Súmula 55: As empresas de crédito, financiamento ou investimento, também denominadas financeiras, equiparam-se aos estabelecimentos bancários para os efeitos do art. 224 da CLT. OJ 379: Os empregados de cooperativas de crédito não se equiparam a bancário, para efeito de aplicação do art. 224 da CLT, em razão da inexistência de expressa previsão legal, considerando, ainda, as diferenças estruturais e operacionais entre as instituições financeiras e as cooperativas de crédito. Art. 225 - A duração normal de trabalho dos bancários poderá ser excepcionalmente prorrogada até 8 (oito) horas diárias, não excedendo de 40 (quarenta) horas semanais, observados os preceitos gerais sobre a duração do trabalho.( Não pode passar de 8, como empregados normais). Art. 226 - O regime especial de 6 (seis) horas de trabalho também se aplica aos empregados de portaria e de limpeza, tais como porteiros, telefonistas de mesa, contínuos e serventes, empregados em bancos e casas bancárias. Parágrafo único - A direção de cada banco organizará a escala de serviço do estabelecimento de maneira a haver empregados do quadro da portaria em função, meia hora antes e até meia hora após o encerramento dos trabalhos, respeitado o limite de 6 (seis) horas diárias. Súmula 113: O sábado do bancário é dia útil não trabalhado, não dia de repouso remunerado. Não cabe a repercussão do pagamento de horas extras habituais em sua remuneração. Súmula 102: I - A configuração, ou não, do exercício da função de confiança a que se refere o art. 224, § 2º, da CLT, dependente da prova das reais atribuições do empregado, é insuscetível de exame mediante recurso de revista ou de embargos. II - O bancário que exerce a função a que se refere o § 2º do art. 224 da CLT e recebe gratificação não inferior a um terço de seu salário já tem remuneradas as duas horas extraordinárias excedentes de seis. III - Ao bancário exercente de cargo de confiança previsto no artigo 224, § 2º, da CLT são devidas as 7ª e 8ª horas, como extras, no período em que se verificar o pagamento a menor da gratificação de 1/3. IV - O bancário sujeito à regra do art. 224, § 2º, da CLT cumpre jornada de trabalho de 8 (oito) horas, sendo extraordinárias as trabalhadas além da oitava. V - O advogado empregado de banco, pelo simples exercício da advocacia, não exerce cargo de confiança, não se enquadrando, portanto, na hipótese do § 2º do art. 224 da CLT. VI - O caixa bancário, ainda que caixa executivo, não exerce cargo de confiança. Se perceber gratificação igual ou superior a um terço do salário do posto efetivo, essa remunera apenas a maior responsabilidade do cargo e não as duas horas extraordinárias além da sexta. VII - O bancário exercente de função de confiança, que percebe a gratificação não inferior ao terço legal, ainda que norma coletiva contemple percentual superior, não tem direito às sétima e oitava horas como extras, mas tão somente às diferenças de gratificação de função, se postuladas. Súmula 109: O bancário não enquadrado no § 2º do art. 224 da CLT, que receba gratificação de função, não pode ter o salário relativo a horas extraordinárias compensado com o valor daquela vantagem. Empegados bancários Portaria Limpeza Telefonistas de mesa Contínuos Serventes 23 Súmula 240: O adicional por tempo de serviço integra o cálculo do 1/3 de gratificação do cargo de confiança de bancário. Súmula 226: Gratificação por tempo de serviço integra o cálculo das horas extras. Súmula 199: I - A contratação do serviço suplementar, quando da admissão do trabalhador bancário, é nula. Os valores assim ajustados apenas remuneram a jornada normal, sendo devidas as horas extras com o adicional de, no mínimo, 50% (cinqüenta por cento), as quais não configuram pré-contratação, se pactuadas após a admissão do bancário. II - Em se tratando de horas extras pré-contratadas, opera-se a prescrição total se a ação não for ajuizada no prazo de cinco anos, a partir da data em que foram suprimidas. Súmula 257: O vigilante, contratado diretamente por banco ou por intermédio de empresas especializadas, não é bancário. Súmula 239: É bancário o empregado de empresa de processamento de dados que presta serviço a banco integrante do mesmo grupo econômico, exceto quando a empresa de processamento de dados presta serviços a banco e a empresas não bancárias do mesmo grupo econômico ou a terceiros. Súmula 117: Não se beneficiam do regime legal relativo aos bancários os empregados de estabelecimento de crédito pertencentes a categorias profissionais diferenciadas. Dos bancários e não bancários (Súmulas 257, 239, 117) Respeita 6 horas Não Respeita 6 horas Funcionários do banco. Vigilante (não bancário) Funcionários de instituições financeiras Chefia, gerência ou direção Funcionários de portaria Empregado responsávelpor processamento de dados que presta serviço a banco e empresas não bancárias do mesmo grupo econômico ou a terceiros (não bancário) Funcionários de limpeza. Funcionários de estabelecimento de crédito pertencentes a categorias profissionais diferenciadas. Funcionários de cooperativas de crédito (não bancários) Funcionários de empresas distribuidoras e corretoras de títulos e valores mobiliários. 24 Diretor Súmula 269: O empregado eleito para ocupar cargo de diretor tem o respectivo contrato de trabalho suspenso, não se computando o tempo de serviço desse período, salvo se permanecer a subordinação jurídica inerente à relação de emprego. O Sócio: Deverá ser observado caso a caso. Se é majoritário (Responsabilidade Ilimitada) não há subordinação. Cuidado com clínicas veterinárias que contratam veterinários como sócios (1% do capital social) e depois demitem e recontratam outro veterinário para preencher o 1%. É empregado e não sócio. Diretor Recrutamento Externo Autônomo Não é empregado Subordinado Empregado e suspende contrato Recrutamento Interno Subordinado Empregado Suspende contrato Conta Tempo de Serviço Não-subordinado Novo contrato Suspende tempo de serviço 25 Trabalhadores não-Empregados: Estagiário (Lei n° 11.788/2008): Definição: Ato educativo escolar supervisionado. Pré-Requisitos: 1. Matriculado e com frequência mínima em Instituição de ensino superior, técnico, médio e final do fundamental. Jovens adultos. 2. Celebração de Termo de Compromisso. RELAÇÃO TRILATERAL. Pode ser incluído um agente de integração que auxiliará na seleção dos estagiários, mas nada deve ser cobrado dos Estudantes. 3. Qualificação das partes envolvidas, que podem ser pessoas jurídicas de direito privado, órgãos da administração pública direta, autárquica e fundacional de qualquer dos poderes dos entes, bem como profissionais liberais de nível superior devidamente registados nos Conselhos de Profissão. 4. Compatibilidade entre as atividades arroladas no termo de compromisso e as realizadas. 5. Facultativo recorrer a serviços de agentes de integração públicos e privados. 6. Seguro Contra Acidentes obrigatório em caso de estágio obrigatório. 7. 10% deficientes e número de estagiários limitado. 8. INSS facultativo. OJ 366: Inviável o reconhecimento de vínculo empregatício de estagiário com administração pública direta ou indireta. Paga apenas salários e FGTS, se requeridos. Requisitos materiais: a) Instalações que proporcionem aprendizagem social, cultural e profissional. b) Compatibilização da aprendizagem. c) Supervisão e acompanhamento. d) Complementação de ensino e aprendizagem. e) Consonância com calendário e programação didática. f) Relatório de atividades a cada 6 meses. g) Intervenção obrigatória da instituição de ensino. Das Inovações: Estágio Máximo 2 anos, exceto deficiente 4 horas diárias e 20 semanais: educação especial e fim do fundamental 6 horas diárias e 30 semanais se for ensino superior e profissional de nível médio Obrigatório ou não. Não obrigatório DEVE ter bolsa. Obrigatório pode ou não. Auxílio-transporte, seguro contra acidentes pessoais e recesso 30 dias. Avaliação de desempenho: concedente. 26 Estudantes estrangeiros podem ter estágio remunerado. Há cotas de 10% e o concedente deve respeitar a legislação relacionada à saúde e à segurança do trabalho. Empregados Número máximo de Estagiários 1-5 1 6-10 2 11-25 5 >25 20% Nível Superior, Médio e Profissional. Férias: a) >1 ano tem direito a recesso de 30 dias com férias escolares. b) <1 ano tem direito a recesso proporcional. Com relação ao vínculo Sócio-Jurídico: a) Nunca vincula com Administração Pública. Só se deve salário e FGTS. b) Se for identificada fraude (Existem os 5 elementos fático-jurídicos) e o empregador teve a intenção de contratar mão de obra barata, então o estagiário vincula ao emprego e é considerado empregado. Autônomo: É aquele trabalho que se realiza sem a subordinação do trabalhador ao tomador de serviços (Também não há pessoalidade). Pessoa física que presta serviços habitualmente por conta própria a uma ou mais de uma pessoa, assumindo os riscos da sua atividade econômica. Pré-requisitos dos autônomos: 1. Assume os próprios riscos. 2. Pouca ou nenhuma subordinação: depende da quantidade, intensidade e frequência que recebe ordens. 3. Exerce atividade urbana sem fins lucrativos. Só subsistência. Diferença entre autônomo e liberal: 1. Sempre tem nível universitário ou técnico. 2. A profissão é regulamentada e registada em ordem ou conselho profissional. 3. São médicos, advogados, jornalistas, dentistas e etc... Eventual/Avulso: É aquele em que a pessoa física presta serviços ocasionalmente, sem relação de emprego, a uma pessoa física ou jurídica, com subordinação de curta duração. a. Teoria do evento: evento de curta duração para empresa (não aceita); b. Teoria da descontinuidade; c. Teoria da fixação jurídica: diversos empregadores e não se fixa a nenhum deles; d. Teoria dos fins da empresa*: trabalho que não está inserido nas atividades normais da empresa. 27 Pré-requisitos do trabalho eventual: 1. Descontinuidade da prestação de serviço. Episódico. Não permanência em uma organização com ânimo definitivo. 2. Não-fixação jurídica. Trabalha para vários empregadores. 3. Curta duração do serviço prestado. 4. Necessidade excepcional, correspondência com evento certo, determinado e episódico. 5. Trabalho determinado que não se enquadra nas atividades da empresa. Tem direito aos auxílios doença, doença acidentária e acidente. INSS. A diferença entre eventual e avulso é que o avulso necessita obrigatoriamente de mediação por Sindicato ou Órgão Gestor de Mão de Obra. Do Avulso Portuário e Não-Portuário: 1. Mesmos direitos do trabalhador com vínculo permanente mas não é empregado, ou seja, recebe FGTS, RSR, adicional noturno, 13° e etc... 2. Mediação obrigatória de sindicato ou Órgão Gestor de Mão de Obra OGMO. 3. Sindicalizado ou não. Urbano ou rural. 4. Liberdade na prestação do serviço. 5. Pode prestar serviço para mais de uma empresa. 6. Serviço prestado por curto período de tempo. 7. Pagamento geralmente por rateio. 8. Diferente do Liberal pois o segundo é cadastrado pelo TEM. Eventual Avulso (Direitos Iguais aos do Empregado) Férias, FGTS, RSR, 13°... Avulso Portuário Obrigatória intermediação do OGMO Regido pela Lei 12.815/2013 Avulso não- portuário Obrigatório intermédio do Sindicato (ACT e CCT) Regido pela Lei 12.023/2009 Eventual Sindicalizado ou não. Não possui igualdade de direitos. 28 São os CHAPAS, ensacadores de café, classificadores de frutos, desembarcadores de cargas dos navios e barcos... No caso de OGMO, o Operador Portuário recolhe o dinheiro, entrega ao Órgão Gestor, e paga até em 48 horas. No mês seguinte deposita as férias e o 13°. O Operador Portuário quanto o OGMO são solidariamente responsáveis pelos encargos trabalhistas. INSS. A contribuição sindical devida pelos empregados e trabalhadores avulsos será recolhida pelo empregador e pelo sindicato, respectivamente. Temporário: Para: a. Substituição transitória de pessoal permanente; b. Demanda complementar de serviços. 29 Cuidado: pessoa física não. O temporário Em caso de falência de empresas de trabalho temporário. Responsabilidade Solidária! (Recolhimento das contribuiçõesprevidenciárias, remuneração e indenização do período que o empregado esteve à sua disposição). Trabalho temporário NÃO gera vínculo com empresa interposta, e fora dos casos de falência a responsabilidade é subsidiária. Pode contratar temporário após serviço! Proibido impedir a contratação por meio de cláusula de reserva. Lei 6019/74. Lei 6019/74. Vedado cobrar do trabalhador temporário qualquer importância a título de mediação. Válido apenas descontos legais. Lei 6.019/74. Vínculo com empresa de trabalho temporário, e não com tomador de serviço. Mas quem dirige o trabalho é o tomador de serviço. Art. 13 - A Carteira de Trabalho e Previdência Social é obrigatória para o exercício de qualquer emprego, inclusive de natureza rural, ainda que em caráter temporário, e para o exercício por conta própria de atividade profissional remunerada. Cooperado: Pessoa que uniu forças com outra que labora no mesmo segmento com o intuito de facilitar a compra de insumos, operações de crédito e venda de produtos. Ambos devem ser autônomos. Qualquer que seja o ramo de atividade da sociedade cooperativa, não existe vínculo empregatício entre ela e seus associados, nem entre estes e os tomadores de serviços daquela. 30 O cooperativismo deve atender aos princípios: 1. Da dupla qualidade; (A cooperativa deve beneficiar os cooperados) 2. Da retribuição pessoa diferenciada. (O fato de ser cooperado gera maior retorno econômico do que se o autônomo trabalhasse sozinho) Voluntário: Lei 9.608/98. Pessoa física com objetivos cívicos, educacionais, culturais, recreativos, científicos e de assistência à pessoa. Trabalha em entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos. Não há onerosidade. Deve-se atentar para o animus contrahendi (Esperava salário?) Termo de Adesão em vez de contrato. Pode ressarcir despesas do funcionário, mas não é assalariado. Cuidado: não existe trabalho voluntário em empresas que visam lucro. Profissional Parceiro de Salão de Beleza: Cabeleireiro, barbeiro, esteticista, manicure e etc podem firmar parceria com um salão de beleza. Lei 13.352/2016: O profissional-parceiro não terá relação de emprego ou de sociedade com o salão- parceiro enquanto perdurar a relação da parceria tratada nesta lei. Lei 12.592/2012: Configurar-se-á o vínculo empregatício entre pessoa jurídica do salão-parceiro e o profissional-parceiro quando: a. Não existir contrato de parceria nos termos da Lei; b. O profissional desempenhar função diferente da descrita no contrato de parceria. Profissional-parceiro tem direito ao aviso prévio de no mínimo 30 dias. 31 Os Novos Trabalhadores da Reforma Trabalhista: O Autônomo Contínuo e Exclusivo: Art. 442-B. A contratação do autônomo, cumpridas por este todas as formalidades legais, com ou sem exclusividade, de forma contínua ou não, afasta a qualidade de empregado prevista no art. 3o desta Consolidação. Art. 442-B. A contratação do autônomo, cumpridas por este todas as formalidades legais, de forma contínua ou não, afasta a qualidade de empregado prevista no art. 3º desta Consolidação. § 1º É vedada a celebração de cláusula de exclusividade no contrato previsto no caput. § 2º Não caracteriza a qualidade de empregado prevista no art. 3º o fato de o autônomo prestar serviços a apenas um tomador de serviços. § 3º O autônomo poderá prestar serviços de qualquer natureza a outros tomadores de serviços que exerçam ou não a mesma atividade econômica, sob qualquer modalidade de contrato de trabalho, inclusive como autônomo. § 4º Fica garantida ao autônomo a possibilidade de recusa de realizar atividade demandada pelo contratante, garantida a aplicação de cláusula de penalidade prevista em contrato. § 5º Motoristas, representantes comerciais, corretores de imóveis, parceiros, e trabalhadores de outras categorias profissionais reguladas por leis específicas relacionadas a atividades compatíveis com o contrato autônomo, desde que cumpridos os requisitos do caput, não possuirão a qualidade de empregado prevista o art. 3º. § 6º Presente a subordinação jurídica, será reconhecido o vínculo empregatício. § 7º O disposto no caput se aplica ao autônomo, ainda que exerça atividade relacionada ao negócio da empresa contratante. (Ex: empresa de frete e motorista de caminhão) Autônomo Pode ter continuidade ou não. Pode ter exclusividade ou não, mas cláusulas de exclusividade são vedadas. Pode recusar prestar serviço (mas é punido conforme contrato). É autônomo mesmo se trabalhar na atividade fim da empresa. Motoristas Representantes comerciais Corretores de Imóveis Parceiros Outros (lei) 32 O Trabalhador Intermitente: Art. 452-G. Até 31 de dezembro de 2020, o empregado registrado por meio de contrato de trabalho por prazo indeterminado demitido não poderá prestar serviços para o mesmo empregador por meio de contrato de trabalho intermitente pelo prazo de dezoito meses, contado da data da demissão do empregado. (Regra de Transição) Art. 443. O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito, por prazo determinado ou indeterminado, ou para prestação de trabalho intermitente. § 3o Considera-se como intermitente o contrato de trabalho no qual a prestação de serviços, com subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador, exceto para os aeronautas, regidos por legislação própria. Art. 452-A. O contrato de trabalho intermitente será celebrado por escrito e registrado na CTPS, ainda que previsto acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva, e conterá: I - identificação, assinatura e domicílio ou sede das partes; II - valor da hora ou do dia de trabalho, que não poderá ser inferior ao valor horário ou diário do salário mínimo, assegurada a remuneração do trabalho noturno superior à do diurno e observado o disposto no § 12; e III - o local e o prazo para o pagamento da remuneração. § 1o O empregador convocará, por qualquer meio de comunicação eficaz, para a prestação de serviços, informando qual será a jornada, com, pelo menos, três dias corridos de antecedência. § 2o Recebida a convocação, o empregado terá o prazo de um dia útil para responder ao chamado, presumindo-se, no silêncio, a recusa. Intermitente Convocação com 3 dias CORRIDOS de antecedência Resposta em 24 horas. Não há multa se aceitar e não aparecer no trabalho Não recebe quando em inatividade. Se receber vira empregado Rescisão automática se ficar um ano sem convocação (do dia da ass. do contrato, última convocação ou última prestação de serviços - o que for mais recente) Recusa não descaracteriza subordinação Pode receber menos do que o salário mínimo mensal, mas o salário mínimo proporcional à hora trabalhada deve ser respeitado Em caso de extinção: aviso prévio e FGTS pela metade. Restante é integral. Pode movimentar até 80% do FGTS mas não tem direito ao Seguro-Desemprego Aviso Prévio necessariamente indenizado Por escrito e assinado na CTPS 33 § 2º Recebida a convocação, o empregado terá o prazo de vinte e quatro horas para responder ao chamado, presumida, no silêncio, a recusa. § 3o A recusa da oferta não descaracteriza a subordinação para fins do contrato de trabalho intermitente. § 4o Aceita a oferta para o comparecimento ao trabalho, a parte que descumprir, sem justo motivo, pagará à outra parte, no prazo de trinta dias, multa de 50% (cinquenta por cento) da remuneraçãoque seria devida, permitida a compensação em igual prazo. § 6o Ao final de cada período de prestação de serviço, o empregado receberá o pagamento imediato das seguintes parcelas: § 6º Na data acordada para o pagamento, observado o disposto no § 11, o empregado receberá, de imediato, as seguintes parcelas: I - remuneração; II - férias proporcionais com acréscimo de um terço; III - décimo terceiro salário proporcional; IV - repouso semanal remunerado; e V - adicionais legais. § 7o O recibo de pagamento deverá conter a discriminação dos valores pagos relativos a cada uma das parcelas referidas no § 6o deste artigo. § 9o A cada doze meses, o empregado adquire direito a usufruir, nos doze meses subsequentes, um mês de férias, período no qual não poderá ser convocado para prestar serviços pelo mesmo empregador. § 10. O empregado, mediante prévio acordo com o empregador, poderá usufruir suas férias em até três períodos, nos termos dos § 1º e § 2º do art. 134. § 11. Na hipótese de o período de convocação exceder um mês, o pagamento das parcelas a que se referem o § 6º não poderá ser estipulado por período superior a um mês, contado a partir do primeiro dia do período de prestação de serviço. § 12. O valor previsto no inciso II do caput não será inferior àquele devido aos demais empregados do estabelecimento que exerçam a mesma função. § 13. Para os fins do disposto neste artigo, o auxílio-doença será devido ao segurado da Previdência Social a partir da data do início da incapacidade, vedada a aplicação do disposto § 3º do art. 60 da Lei nº 8.213, de 1991. § 14. O salário maternidade será pago diretamente pela Previdência Social, nos termos do disposto no § 3º do art. 72 da Lei nº 8.213, de 1991. § 15. Constatada a prestação dos serviços pelo empregado, estarão satisfeitos os prazos previstos nos § 1º e § 2º. 34 Art. 452-B. É facultado às partes convencionar por meio do contrato de trabalho intermitente: I - locais de prestação de serviços; II - turnos para os quais o empregado será convocado para prestar serviços; III - formas e instrumentos de convocação e de resposta para a prestação de serviços; IV - formato de reparação recíproca na hipótese de cancelamento de serviços previamente agendados nos termos dos § 1º e § 2º do art. 452-A. Art. 452-C. Para fins do disposto no § 3º do art. 443, considera-se período de inatividade o intervalo temporal distinto daquele para o qual o empregado intermitente haja sido convocado e tenha prestado serviços nos termos do § 1º do art. 452-A. § 1º Durante o período de inatividade, o empregado poderá prestar serviços de qualquer natureza a outros tomadores de serviço, que exerçam ou não a mesma atividade econômica, utilizando contrato de trabalho intermitente ou outra modalidade de contrato de trabalho. § 2º No contrato de trabalho intermitente, o período de inatividade não será considerado tempo à disposição do empregador e não será remunerado, hipótese em que restará descaracterizado o contrato de trabalho intermitente caso haja remuneração por tempo à disposição no período de inatividade. Art. 452-D. Decorrido o prazo de um ano sem qualquer convocação do empregado pelo empregador, contado a partir da data da celebração do contrato, da última convocação ou do último dia de prestação de serviços, o que for mais recente, será considerado rescindido de pleno direito o contrato de trabalho intermitente. Art. 452-E. Ressalvadas as hipóteses a que se referem os art. 482 e art. 483, na hipótese de extinção do contrato de trabalho intermitente serão devidas as seguintes verbas rescisórias: I - pela metade: a) o aviso prévio indenizado, calculado conforme o art. 452-F; e b) a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, prevista no § 1º do art. 18 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990; e II - na integralidade, as demais verbas trabalhistas. § 1º A extinção de contrato de trabalho intermitente permite a movimentação da conta vinculada do trabalhador no FGTS na forma do inciso I-A do art. 20 da Lei nº 8.036, de 1990, limitada a até oitenta por cento do valor dos depósitos. § 2º A extinção do contrato de trabalho intermitente a que se refere este artigo não autoriza o ingresso no Programa de Seguro-Desemprego. Art. 452-F. As verbas rescisórias e o aviso prévio serão calculados com base na média dos valores recebidos pelo empregado no curso do contrato de trabalho intermitente. § 1º No cálculo da média a que se refere o caput, serão considerados apenas os meses durante os quais o empregado tenha recebido parcelas remuneratórias no intervalo dos últimos doze meses ou o período de vigência do contrato de trabalho intermitente, se este for inferior. § 2º O aviso prévio será necessariamente indenizado, nos termos dos § 1º e § 2º do art. 487. 35 Art. 452-G. Até 31 de dezembro de 2020, o empregado registrado por meio de contrato de trabalho por prazo indeterminado demitido não poderá prestar serviços para o mesmo empregador por meio de contrato de trabalho intermitente pelo prazo de dezoito meses, contado da data da demissão do empregado. (Regra de Transição) Art. 452-H. No contrato de trabalho intermitente, o empregador efetuará o recolhimento das contribuições previdenciárias próprias e do empregado e o depósito do FGTS com base nos valores pagos no período mensal e fornecerá ao empregado comprovante do cumprimento dessas obrigações, observado o disposto no art. 911-A. O Teletrabalhador: Art. 75-B. Considera-se teletrabalho a prestação de serviços preponderantemente fora das dependências do empregador, com a utilização de tecnologias de informação e de comunicação que, por sua natureza, não se constituam como trabalho externo. Parágrafo único. O comparecimento às dependências do empregador para a realização de atividades específicas que exijam a presença do empregado no estabelecimento não descaracteriza o regime de teletrabalho. Art. 75-C. A prestação de serviços na modalidade de teletrabalho deverá constar expressamente do contrato individual de trabalho, que especificará as atividades que serão realizadas pelo empregado. § 1o Poderá ser realizada a alteração entre regime presencial e de teletrabalho desde que haja mútuo acordo entre as partes, registrado em aditivo contratual. § 2o Poderá ser realizada a alteração do regime de teletrabalho para o presencial por determinação do empregador, garantido prazo de transição mínimo de quinze dias, com correspondente registro em aditivo contratual. Art. 75-D. As disposições relativas à responsabilidade pela aquisição, manutenção ou fornecimento dos equipamentos tecnológicos e da infraestrutura necessária e adequada à prestação do trabalho remoto, bem como ao reembolso de despesas arcadas pelo empregado, serão previstas em contrato escrito. Parágrafo único. As utilidades mencionadas no caput deste artigo não integram a remuneração do empregado. Teletrabalho Não tem direito a hora extra nem adicional noturno (como gerente e trabalhador externo) Notebook não tem natureza salarial Por escrito Alteração entre presencial e teletrabalho por mútuo acordo Do teletrabalho para presencial pode ser unilateral, pelo empregador, com 15 dias para tarnsição ADITIVO CONTRATUAL 36 Art. 75-E. O empregador deverá instruir os empregados, de maneira expressa e ostensiva, quanto às precauções a tomar a fim de evitar doenças e acidentes de trabalho. Parágrafo único. O empregado deverá assinar termo de responsabilidade comprometendo-se a seguir as instruções fornecidas peloempregador. O Empregado Autossuficiente: Art. 444 - As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação das partes interessadas em tudo quanto não contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos que lhes sejam aplicáveis e às decisões das autoridades competentes. Parágrafo único. A livre estipulação a que se refere o caput deste artigo aplica-se às hipóteses previstas no art. 611-A desta Consolidação, com a mesma eficácia legal e preponderância sobre os instrumentos coletivos, no caso de empregado portador de diploma de nível superior e que perceba salário mensal igual ou superior a duas vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. Resumo/Novos Trabalhadores da Reforma Trabalhista: Empregado Autossuficiente Curso superior Ganha 2x ou mais que o teto da previdência (11.062,62) Cláusulas do contrato têm mesma força que ACT e CCT e podem prevalescer sobre a lei Trabalhador Autônomo Exclusivo Pode ter continuidade ou não. Pode ter exclusividade ou não, mas cláusulas de exclusividade são vedadas. Pode recusar prestar serviço (mas é punido conforme contrato). É autônomo mesmo se trabalhar na atividade fim da empresa. Motoristas Representantes comerciais Corretores de Imóveis Parceiros Outros (lei) 37 Art. 452-G. Até 31 de dezembro de 2020, o empregado registrado por meio de contrato de trabalho por prazo indeterminado demitido não poderá prestar serviços para o mesmo empregador por meio de contrato de trabalho intermitente pelo prazo de dezoito meses, contado da data da demissão do empregado. (Regra de Transição) Trabalhador Intermitente Convocação com 3 dias CORRIDOS de antecedência Resposta em 24 horas. Não há multa se aceitar e não aparecer no trabalho Não recebe quando em inatividade. Se receber vira empregado Rescisão automática se ficar um ano sem convocação (do dia da ass. do contrato, última convocação ou última prestação de serviços - o que for mais recente) Recusa não descaracteriza subordinação Pode receber menos do que o salário mínimo mensal, mas o salário mínimo proporcional à hora trabalhada deve ser respeitado Em caso de extinção: aviso prévio e FGTS pela metade. Restante é integral. Pode movimentar até 80% do FGTS mas não tem direito ao Seguro-Desemprego Aviso Prévio necessariamente indenizado Empregado em Teletrabalho Não tem direito a hora extra nem adicional noturno (como gerente e trabalhador externo) Notebook não tem natureza salarial Por escrito Alteração entre presencial e teletrabalho por mútuo acordo Do teletrabalho para presencial pode ser unilateral, pelo empregador, com 15 dias para tarnsição ADITIVO CONTRATUAL 38 Trabalhador Rural (Agrícola, Pecuária e Agroindustrial): É toda pessoa física que, em propriedade rural ou prédio rústico, presta serviços de natureza não eventual a empregador rural, sob a dependência deste e mediante salário. É a atividade do EmpregadoR que define se é rural ou não. Regidos SUBSIDIARIAMENTE pela CLT. Pré-Requisitos do EmpregadO: 1. Pessoa física; 2. Pessoalidade; 3. Onerosidade; 4. Não-Eventualidade; 5. Subordinação; 6. Presta serviços a empregador rural; 7. Presta serviços em propriedade rural ou prédio rústico (Agropastoril). Pré-Requisitos do EmpregadOR: 1. Pessoa física ou jurídica; 2. Explora atividade agroeconômica de forma permanente ou temporária, direta ou por prepostos; Inclui turismo rural ancilar à exploração econômica. 3. Visa lucro; 4. Imóvel rural ou prédio rústico na cidade (Atividade rural - Pampulha). 5. Proprietário ou não do imóvel; Empregado Autossuficiente Curso superior Ganha 2x ou mais que o teto da previdência (11.062,62) Cláusulas do contrato têm mesma força que ACT e CCT e podem prevalescer sobre a lei 39 OJ 38: O empregado que trabalha em empresa de reflorestamento, cuja atividade está diretamente ligada ao manuseio da terra e de matéria-prima, é rurícola e não industriário, pouco importando que o fruto de seu trabalho seja destinado à indústria. OJ 315: É considerado trabalhador rural o motorista que trabalha no âmbito de empresa cuja atividade é preponderantemente rural, considerando que, de modo geral, não enfrenta o trânsito das estradas e cidades. Cancelada. OJ 419: Considera-se rurícola, a despeito da atividade exercida, empregado que presta serviços a empregador agroindustrial (art. 3º, § 1º, da Lei nº 5.889, de 08.06.1973), visto que, neste caso, é a atividade preponderante da empresa que determina o enquadramento. Cancelada. Súmula 196 STF: Ainda que seja rural, o empregado de empresa comercial ou industrial é classificado de acordo com a categoria do empregador!!! IMPORTANTE. Domésticas: O EmpregadOR doméstico é obrigatoriamente pessoa física ou família. Jamais poderá ser pessoa jurídica. Pré-Requisitos: 1. Pessoalidade; 2. Onerosidade; 3. Subordinação; 4. Pessoa-Física e 5. Continuidade em vez de habitualidade. Trabalhar mais de 2x por semana à mesma pessoa ou família. Cuidado: Escritório ou Consultório pode ser extensão da residência (Subsistência e não lucro, como profissionais autônomos e Liberais) e República de Estudantes é considerado Grupo Familiar. (cuidado: pensionato de estudantes não é república de estudantes, é pessoa jurídica e não pode contratar doméstico) Atuação em Residência (ou casa de campo) destinada à pessoa ou família (Grupo unitário e nunca pessoa jurídica) sem finalidade lucrativa. A ‘Finalidade Lucrativa’ descaracteriza a relação doméstica. 40 Relevante: Atividade (Lucro ou Subsistência) e Local da Prestação de Serviços Irrelevante: O tipo de atividade, desde que não vise lucro (Intelectual, manual e etc.) Não há emprego doméstico entre cônjuges e companheiros. O Aprendiz: 3 pessoas envolvidas: Estudante, Sistema S e Empresa. Art 428§4: Formação técnico profissional por meio de atividades teórico-práticas, metodicamente organizadas em tarefas de complexidade progressiva desenvolvidas no ambiente de trabalho. Art 430: Sistemas S sem vagas: escolas técnicas ou entidades sem fins lucrativos podem suprir o curso de aprendizagem. Desde 2017, entidades desportivas também podem suprir o curso de aprendizagem. Art 428: dos pré-requisitos e da condição de validade: Pré-requisitos Condições de Validade Contrato Especial Anotação na CTPS Ajustado por ESCRITO Matrícula e frequência na escola (se não concluiu ensino médio) Formação técnico-profissional-metódica Inscrição em programa de aprendizagem dos sistemas S. Maiores de 14 anos e menores de 24 Máximo 2 anos de contrato Garantia do salário mínimo-hora ou condição mais favorável. Cuidado: pode receber menos que o salário mínimo mensal Art 429: mín 5% e máx 15%. Exceto micro e pequenas empresas. Obs: §3 e §4: o portador de deficiência pode tanto exceder o limite máximo de 2 anos de contrato, quanto ter mais de 24 anos. Cuidado: base de cálculo não é o total de trabalhadores, mas n° de trabalhadores com funções que demandem formação profissional. 41 Art 432: A jornada é de 6 horas diárias, sem prorrogação ou compensação. Obs: o aprendiz pode trabalhar à noite se já tiver mais de 18 anos. Art 429: Quem não tem obrigação de contratar aprendizes: a. Microempresas. b. Empresas de pequeno porte. Art 428§7: Nas regiões onde não houver oferta de ensino médio não há necessidade de comprovação de frequência na escola, desde que o aprendiz
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