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RESUMO - DIREITO DO TRABALHO

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1 
Direito do Trabalho: 
CLT: 6 
PRINCÍPIOS: 6 
PRINCÍPIOS TRABALHISTAS: 6 
PRINCÍPIO PROTETOR: 6 
PRINCÍPIO DA INALTERABILIDADE CONTRATUAL LESIVA: 9 
PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE DOS DIREITOS TRABALHISTAS: 9 
PRINCÍPIO DA PRIMAZIA DA REALIDADE: 10 
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DA RELAÇÃO DE EMPREGO: 10 
PRINCÍPIO DA INTANGIBILIDADE SALARIAL (IRREDUTIBILIDADE SALARIAL): 10 
PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO AO ENRIQUECIMENTO ILÍCITO: 11 
PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE: 12 
PRINCÍPIO DA BOA-FÉ: 12 
PRINCÍPIO DA NÃO-DISCRIMINAÇÃO: 12 
FONTES: 12 
HIERARQUIA DAS FONTES (FLEXÍVEL): 14 
DIREITOS CONSTITUCIONAIS: 14 
OS DOMÉSTICOS NA CF: 16 
O SERVIDOR PÚBLICO NA CF: 18 
REPRESENTANTE DOS TRABALHADORES: (EMPRESAS COM MAIS DE 200 TRABALHADORES) 18 
RENÚNCIA E TRANSAÇÃO: 18 
RELAÇÃO DE TRABALHO X EMPREGO: 19 
ALTOS EMPREGADOS: 21 
CARGOS DE CONFIANÇA: 21 
BANCÁRIOS: 21 
DIRETOR 24 
O SÓCIO: 24 
TRABALHADORES NÃO-EMPREGADOS: 25 
ESTAGIÁRIO (LEI N° 11.788/2008): 25 
AUTÔNOMO: 26 
EVENTUAL/AVULSO: 26 
TEMPORÁRIO: 28 
COOPERADO: 29 
 
 
2 
VOLUNTÁRIO: 30 
PROFISSIONAL PARCEIRO DE SALÃO DE BELEZA: 30 
OS NOVOS TRABALHADORES DA REFORMA TRABALHISTA: 31 
O AUTÔNOMO CONTÍNUO E EXCLUSIVO: 31 
O TRABALHADOR INTERMITENTE: 32 
O TELETRABALHADOR: 35 
O EMPREGADO AUTOSSUFICIENTE: 36 
RESUMO/NOVOS TRABALHADORES DA REFORMA TRABALHISTA: 36 
TRABALHADOR RURAL (AGRÍCOLA, PECUÁRIA E AGROINDUSTRIAL): 38 
DOMÉSTICAS: 39 
O APRENDIZ: 40 
A REFORMA TRABALHISTA E OS APRENDIZES: 42 
EMPREGADO PÚBLICO: LEI 9.962/00 FEDERAL 42 
O EMPREGADOR: 43 
GRUPO ECONÔMICO: 43 
SUCESSÃO DE EMPREGADORES OU ALTERAÇÃO SUBJETIVA DO CONTRATO: NÃO HÁ MAIS RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA 44 
MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL MEI: 45 
O CONTRATO DE TRABALHO: 45 
CARACTERÍSTICAS DO CONTRATO DE TRABALHO: 46 
ELEMENTOS DO CONTRATO DE TRABALHO 46 
CONTRATO A TERMO (COM PRAZO DETERMINADO): 48 
CONTRATO A TERMO NO MEIO RURAL: 50 
EFEITOS DO CONTRATO DE TRABALHO: 50 
CONTRATO POR CONDIÇÃO E SUBSTITUIÇÃO: 51 
CONTRATO POR TAREFA E COMISSÃO: 51 
CONTRATO POR EMPREITADA/SUB-EMPREITADA/EQUIPE/PLÚRIMO: 52 
O PODER EMPREGATÍCIO: 52 
DAS ALTERAÇÕES DO CONTRATO DE TRABALHO: (PODER EMPREGATÍCIO) 53 
ALTERAÇÕES DE FUNÇÃO: 56 
ALTERAÇÕES DE JORNADA E HORÁRIOS: 57 
ALTERAÇÕES DE SALÁRIO: 58 
ALTERAÇÃO DO LOCAL DE PRESTAÇÃO DO SERVIÇO – TRANSFERÊNCIA 59 
 
 
3 
INTERRUPÇÃO E SUSPENSÃO CONTRATUAL: 60 
INTERRUPÇÃO: 60 
SUSPENSÃO: 62 
TÉRMINO DO CONTRATO DE TRABALHO: 64 
QUITAÇÃO: 66 
PAGAMENTO: 66 
CONTRATO A TERMO: 67 
JUSTA CAUSA: 68 
RESCISÃO INDIRETA: 69 
CULPA RECÍPROCA: 70 
DEMISSÃO ACORDADA: 70 
TÉRMINO DOS CONTRATOS A TERMO: 71 
OUTROS DISPOSITIVOS: 71 
DISPENSA ARBITRÁRIA X DISPENSA IMOTIVADA: 72 
AVISO PRÉVIO: 73 
SÚMULAS E OJ’S: 76 
REFLEXOS: 77 
JORNADA DE TRABALHO: 78 
REGIME DE TEMPO PARCIAL: 80 
HORA EXTRA E COMPENSAÇÃO: 81 
SOBREAVISO E PRONTIDÃO: 85 
OUTROS CASOS DE JORNADA: 86 
PERÍODOS DE DESCANSO: 88 
OUTROS CASOS DE PERÍODO DE DESCANSO: 90 
TRABALHO NOTURNO: 91 
TURNOS ININTERRUPTOS DE REVEZAMENTO: 93 
CONTROLE DE HORÁRIO: 93 
O SALÁRIO: 94 
MUDANÇAS IMPORTANTES COM A REFORMA TRABALHISTA: 94 
O SALÁRIO: 96 
CARACTERÍSTICAS DO SALÁRIO: 98 
GORJETA: 99 
PARCELAS SALARIAIS E NÃO-SALARIAIS: 101 
VERBAS INDENIZATÓRIAS (NÃO-SALARIAIS): 104 
PARTICULARIDADES DO DOMÉSTICO; 104 
EQUIPARAÇÃO SALARIAL: 105 
OUTROS DISPOSITIVOS: 106 
FORMAS DE PAGAMENTO: 107 
 
 
4 
PAGAMENTO POR UNIDADE DE TEMPO: 107 
PAGAMENTO POR UNIDADE DE PRODUÇÃO OU DE OBRA: 107 
PAGAMENTO POR TAREFA: (PROFESSOR) 108 
CASOS DE REDUTIBILIDADE SALARIAL: 108 
ADICIONAIS, GRATIFICAÇÕES E REPERCUSSÕES: 108 
ADICIONAL DE HORA EXTRA: 108 
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE: 110 
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE: 112 
ADICIONAL DE HORA NOTURNA: 113 
GRATIFICAÇÃO SEMESTRAL: 114 
GRATIFICAÇÃO POR TEMPO DE SERVIÇO: 114 
REPOUSO SEMANAL REMUNERADO: 115 
GORJETAS: 115 
PRÊMIOS: 116 
AJUDA DE CUSTO: 116 
PLR: 116 
STOCK OPTIONS: 116 
GUELTAS: 117 
VALE-CULTURA: 117 
FGTS: 117 
PARCELAS DE SEGURIDADE SOCIAL: 119 
PARCELAS PREVIDENCIÁRIAS: 120 
GRATIFICAÇÃO DE QUEBRA DE CAIXA: 120 
13° OU GRATIFICAÇÃO NATALINA: 120 
DIVISOR DE HORAS: 121 
FÉRIAS: 121 
FÉRIAS E SUA DURAÇÃO: 122 
CONCESSÃO E ÉPOCA DAS FÉRIAS: 123 
FÉRIAS COLETIVAS: 124 
REMUNERAÇÃO E ABONO DE FÉRIAS: 125 
FGTS: 126 
MOVIMENTAÇÃO DO FGTS: 131 
FISCALIZAÇÃO E INFRAÇÕES: 133 
O FGTS DO DOMÉSTICO: 134 
FÉRIAS: 134 
FÉRIAS E SUA DURAÇÃO: 136 
CONCESSÃO E ÉPOCA DAS FÉRIAS: 138 
 
 
5 
FÉRIAS COLETIVAS: 139 
REMUNERAÇÃO E ABONO DE FÉRIAS: 140 
TERÇO CONSTITUCIONAL: 141 
FÉRIAS E EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO: 141 
REPERCUSSÕES: 142 
PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA: 143 
DECADÊNCIA NO DIREITO DO TRABALHO: 144 
PRESCRIÇÃO NO DIREITO DO TRABALHO: 144 
INÍCIO E FIM DO PRAZO PRESCRICIONAL: 145 
CAUSAS IMPEDITIVAS, SUSPENSIVAS E INTERRUPTIVAS DA PRESCRIÇÃO: (LEI) 145 
PRESCRIÇÃO TOTAL E PARCIAL: 147 
DISPOSIÇÕES ESPECIAIS: 150 
SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO: 151 
ATIVIDADES INSALUBRES E PERIGOSAS: 151 
SÚMULAS IMPORTANTES: 155 
PROTEÇÃO AO TRABALHO DO MENOR: 156 
PROTEÇÃO AO TRABALHO DA MULHER: 160 
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO: 166 
PRINCÍPIOS: 166 
ORGANIZAÇÃO SINDICAL: 166 
RECEITAS SINDICAIS: 166 
NEGOCIAÇÕES COLETIVAS DE TRABALHO: 170 
COMISSÕES DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA (FACULTATIVA): 178 
REPRESENTAÇÃO DOS EMPREGADOS (TODO DE 2017): 179 
CATEGORIA E CATEGORIA DIFERENCIADA: 182 
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E O DIREITO DO TRABALHO: 185 
FLEXIBILIZAÇÃO: 187 
TERCEIRIZAÇÃO E TRABALHO TEMPORÁRIO: 187 
LEI 6019/1974: 187 
TRABALHO TERCEIRIZADO (REGRA DOS 18 MESES, EXCETO APOSENTADO): 187 
TRABALHO TEMPORÁRIO (REGRA 180/90): 190 
 
 
 
6 
Direito do Trabalho 
CLT: 
A CLT não se aplica a 
Domésticos 
Rurais 
Públicos (Servidor) 
Regime estatutário (Servidor) 
Autônomo (não subordinado), Profissional 
Liberal, Avulso, Estagiário e Voluntário 
 
Princípios: 
Princípios Trabalhistas: 
1. In dúbio pro operário. 
2. Norma mais favorável (em 3 teorias): 
1.2.1 teoria da acumulação; 
1.2.2 teoria do conglobamento; 
1.2.3 teoria do conglobamento mitigado; 
3. Condição mais benéfica. (inalterabilidade contratual lesiva). 
4. Princípio da Irredutibilidade Salarial. 
5. Princípio da Indisponibilidade dos Direitos Trabalhistas. 
6. Princípio da Imperatividade das Normas Trabalhistas. 
7. Princípio da Integridade ou Intangibilidade Salarial. 
8. Princípio da Continuidade da Relação de Emprego. 
9. Princípio da Estabilidade Financeira. 
Princípios Gerais do Direito: 
1. Princípio da Primazia da Realidade. 
2. Princípio da Vedação ao Enriquecimento Ilícito. 
3. Princípio da Razoabilidade e Proporcionalidade. 
4. Princípios Constitucionais relevantes ao Direito do Trabalho. 
5. Princípio da Não-discriminação. 
Princípio Protetor: 
 
 
Princípio Protetor 
(da Proteção)
In dubio pro 
operario
Condição mais 
benéfica
Norma mais 
favorável
 
 
7 
1. In dubio pro operário (interpretação): vai contra princípio do juiz natural e imparcial. Em caso de 
dúvida, o juiz deveria decidir em desfavor daquele que teria o ônus da prova. 
2. Condição mais benéfica: cláusulas contratuais ou regulamento da empresa. Só é Lícita a alteração por 
mútuo consentimento, desde que não resulte em prejuízo par ao empregado. É o direito adquirido 
constitucional. Inalterabilidade contratual. 
Súmula 51: As cláusulas regulamentares, que revoguem ou alterem vantagens deferidas anteriormente, só 
atingirão os trabalhadoresadmitidos após a revogação ou alteração do regulamento. Havendo a coexistência 
de dois regulamentos da empresa, a opção do empregado por um deles tem efeito jurídico de renúncia às 
regras do sistema do outro. 
3. Norma mais favorável (norma): tríplice dimensão (informadora, interpretativa/normativa e 
hierarquizante). Pode inverter pirâmide normativa tradicional. 
a. Acumulação/Atomista: errônea. Fraciona institutos normativos. 
b. Conglobamento: Grupo de normas mais favorável sem fracionamento. 
c. Conglobamento mitigado. Acumula norma favorável mas respeita especialização das leis. 
Com a Reforma Trabalhista temos agora a Teoria do Conglobamento Mitigado ou Por Instituto. Em que o 
trabalhador vai poder escolher fracionando o texto normativo sem quebrar o conjunto sobre o mesmo assunto, 
mesma matéria. E se forem normas de hierarquia diversa? Usa-se a teoria da Acumulação. 
Mudanças significativas no Princípio da Norma mais favorável: 
a. O acordo vai sempre prevalecer sobre a convenção – Novo art. 620 
b. O Contrato vai prevalecer sobre a norma coletiva se tiver diploma de curso superior e ganhar mais de 
10 mil – Parágrafo único do art. 444 
c. Convenção e Acordo prevalecem sobre a lei sobre as alíneas do art. 611-A 
Art. 620. As condições estabelecidas em acordo coletivo de trabalho sempre prevalecerão sobre as estipuladas 
em convenção coletiva de trabalho. (2017) 
Art. 444 - As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação das partes interessadas em 
tudo quanto não contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos que lhes sejam 
aplicáveis e às decisões das autoridades competentes. A livre estipulação a que se refere o caput deste artigo 
aplica-se às hipóteses previstas no art. 611-A desta Consolidação, com a mesma eficácia legal e preponderância 
sobre os instrumentos coletivos, no caso de empregado portador de diploma de nível superior e que perceba 
salário mensal igual ou superior a duas vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência 
Social. 
Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho, observados os incisos III e VI do caput do art. 
8º da Constituição, têm prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre: (2017) 
III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em 
questões judiciais ou administrativas; 
VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho; 
a. pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites constitucionais; 
b. banco de horas anual; 
c. intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superiores a seis 
horas; 
d. adesão ao Programa Seguro-Emprego (PSE), de que trata a Lei no 13.189, de 19 de novembro de 2015; 
e. plano de cargos, salários e funções compatíveis com a condição pessoal do empregado, bem como 
identificação dos cargos que se enquadram como funções de confiança; 
 
 
8 
f. regulamento empresarial; 
g. representante dos trabalhadores no local de trabalho; 
h. teletrabalho, regime de sobreaviso, e trabalho intermitente; 
i. remuneração por produtividade, incluídas as gorjetas percebidas pelo empregado, e remuneração por 
desempenho individual; 
j. modalidade de registro de jornada de trabalho; 
k. troca do dia de feriado; 
l. enquadramento do grau de insalubridade e prorrogação de jornada em locais insalubres, incluída a 
possibilidade de contratação de perícia, afastada a licença prévia das autoridades competentes do 
Ministério do Trabalho, desde que respeitadas, na integralidade, as normas de saúde, higiene e 
segurança do trabalho previstas em lei ou em normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho; 
m. prêmios de incentivo em bens ou serviços, eventualmente concedidos em programas de incentivo; 
n. participação nos lucros ou resultados da empresa. 
§1º No exame da convenção coletiva ou do acordo coletivo de trabalho, a Justiça do Trabalho observará o 
disposto no §3º do art. 8º desta Consolidação. 
§2º A inexistência de expressa indicação de contrapartidas recíprocas em convenção coletiva ou acordo coletivo 
de trabalho não ensejará sua nulidade por não caracterizar um vício do negócio jurídico. 
§3º Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a convenção coletiva ou o acordo coletivo de 
trabalho deverão prever a proteção dos empregados contra dispensa imotivada durante o prazo de vigência do 
instrumento coletivo. 
§4º Na hipótese de procedência de ação anulatória de cláusula de convenção coletiva ou de acordo coletivo de 
trabalho, quando houver a cláusula compensatória, esta deverá ser igualmente anulada, sem repetição do 
indébito. 
§5º Os sindicatos subscritores de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho deverão participar, 
como litisconsortes necessários, em ação individual ou coletiva, que tenha como objeto a anulação de cláusulas 
desses instrumentos.” 
Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, 
a supressão ou a redução dos seguintes direitos: (2017) 
a. normas de identificação profissional, inclusive as anotações na Carteira de Trabalho e Previdência 
Social; 
b. seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário; 
c. valor dos depósitos mensais e da indenização rescisória do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço 
(FGTS); 
d. salário mínimo; 
e. valor nominal do décimo terceiro salário; 
f. remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; 
g. proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa; 
h. salário-família; 
i. repouso semanal remunerado; 
j. remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% (cinquenta por cento) à do 
normal; 
k. número de dias de férias devidas ao empregado; 
l. gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal; 
m. licença-maternidade com a duração mínima de cento e vinte dias; 
n. licença-paternidade nos termos fixados em lei; 
o. proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei; 
p. aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei; 
 
 
9 
q. normas de saúde, higiene e segurança do trabalho previstas em lei ou em normas regulamentadoras do 
Ministério do Trabalho; 
r. adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas; 
s. aposentadoria; 
t. seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador; 
u. ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos 
para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de 
trabalho; 
v. proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador com 
deficiência; 
w. proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito anos e de qualquer trabalho 
a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; 
x. medidas de proteção legal de crianças e adolescentes; 
y. igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador 
avulso; 
z. liberdade de associação profissional ou sindical do trabalhador, inclusive o direito de não sofrer, sem 
sua expressa e prévia anuência, qualquer cobrança ou desconto salarial estabelecidos em convenção 
coletiva ou acordo coletivo de trabalho; 
aa. direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os 
interesses que devam por meio dele defender; 
bb. definiçãolegal sobre os serviços ou atividades essenciais e disposições legais sobre o atendimento das 
necessidades inadiáveis da comunidade em caso de greve; 
cc. tributos e outros créditos de terceiros; 
dd. as disposições previstas nos arts. 373-A, 390, 392, 392-A, 394, 394-A, 395, 396 e 400 desta 
Consolidação. 
Parágrafo único. Regras sobre duração do trabalho e intervalos não são consideradas como normas de saúde, 
higiene e segurança do trabalho para os fins do disposto neste artigo. (2017) 
Princípio da Inalterabilidade Contratual Lesiva: 
Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo 
consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob 
pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia. Do direito CIVIL: pacta sunt servanda. 
Princípio da Indisponibilidade dos Direitos Trabalhistas: 
(Princípio da imperatividade das normas trabalhistas: restrição à autonomia de vontade) (Irrenunciabilidade das 
normas trabalhistas) 
Súmula 51: Havendo a coexistência de dois regulamentos da empresa, a opção do empregado por um deles tem 
efeito jurídico de renúncia às regras do sistema do outro. 
Art. 652. Compete às Varas do Trabalho: 
f) decidir quanto à homologação de acordo extrajudicial em matéria de competência da Justiça do Trabalho. 
Art. 444 - As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação das partes interessadas em 
tudo quanto não contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos que lhes sejam 
aplicáveis e às decisões das autoridades competentes. A livre estipulação a que se refere o caput deste artigo 
aplica-se às hipóteses previstas no art. 611-A desta Consolidação, com a mesma eficácia legal e preponderância 
sobre os instrumentos coletivos, no caso de empregado portador de diploma de nível superior e que perceba 
salário mensal igual ou superior a duas vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência 
Social. (2017) 
 
 
10 
Princípio da Primazia da Realidade: 
(Princípio do Contrato Realidade) 
Prioriza realidade em detrimento da forma. 
Súmula 12: As anotações apostas pelo empregador na carteira profissional do empregado não geram presunção 
“juris et de jure”, mas apenas “juris tantum”. 
“juris et de jure” – Absoluta 
“juris tantum” – Relativa 
“As anotações apostas pelo empregador na carteira profissional do empregado não geram presunção absoluta, 
mas apenas relativa.” 
Princípio da Continuidade da Relação de Emprego: 
Súmula 212: O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviço e o 
despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção 
favorável ao empregado. 
Efeitos da continuidade: 
a. Tendência de aumento de direitos trabalhistas; 
b. Investimento educacional e profissional; 
c. Afirmação social do indivíduo. 
Art. 448 - A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho 
dos respectivos empregados. 
Art. 448-A. Caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores prevista nos arts. 10 e 448 desta 
Consolidação, as obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à época em que os empregados trabalhavam 
para a empresa sucedida, são de responsabilidade do sucessor. (2017) 
Parágrafo único. A empresa sucedida responderá solidariamente com a sucessora quando ficar comprovada 
fraude na transferência. (2017) 
Art. 449 - Os direitos oriundos da existência do contrato de trabalho subsistirão em caso de falência, concordata 
ou dissolução da empresa. 
Princípio da Intangibilidade Salarial (Irredutibilidade Salarial): 
Salário não pode sofrer redução, exceto em caso de ACT e CCT. 
Constituição Federal – Art. 7º 
São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: 
VI – irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; 
CLT Art. 611-A no §3º (…) (2017) 
§2º A inexistência de expressa indicação de contrapartidas recíprocas em convenção coletiva ou acordo coletivo 
de trabalho não ensejará sua nulidade por não caracterizar um vício do negócio jurídico. 
§3º Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a convenção coletiva ou o acordo coletivo de 
trabalho deverão prever a proteção dos empregados contra dispensa imotivada durante o prazo de vigência do 
instrumento coletivo. 
 
 
 
11 
Vedado promover descontos nos salários, exceto: 
1. Quando autorizado por lei; 
2. Quando autorizado por norma coletiva; 
3. Quando autorizado pelo trabalhador que aceita benefício em troca do desconto. 
 
Art. 462 – Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do empregado, salvo quando este 
resultar de adiantamentos, de dispositivos de lei ou de contrato coletivo. 
§1º – Em caso de dano causado pelo empregado, o desconto será lícito, desde de que esta possibilidade tenha 
sido acordada ou na ocorrência de dolo do empregado. 
OJ 251: É lícito o desconto salarial referente à devolução de cheques sem fundos, quando o frentista não 
observar as recomendações previstas em instrumento coletivo. 
Súmula 342: Descontos salariais efetuados pelo empregador, com a autorização prévia e por escrito do 
empregado, para ser integrado em planos de assistência odontológica, médico-hospitalar, de seguro, de 
previdência privada, ou de entidade cooperativa, cultural ou recreativo-associativa de seus trabalhadores, em 
seu benefício e de seus dependentes, não afrontam o disposto no art. 462 da CLT, salvo se ficar demonstrada a 
existência de coação ou de outro defeito que vicie o ato jurídico. 
OJ 160: É inválida a presunção de vício de consentimento resultante do fato de ter o empregado anuído 
expressamente com descontos salariais na oportunidade da admissão. É de se exigir demonstração concreta do 
vício de vontade. 
Súmula 372: 
I - Percebida a gratificação de função por dez ou mais anos pelo empregado, se o empregador, sem justo 
motivo, revertê-lo a seu cargo efetivo, não poderá retirar-lhe a gratificação tendo em vista o princípio da 
estabilidade financeira. (ex-OJ nº 45 da SBDI-1 - inserida em 25.11.1996) REFORMA 
II - Mantido o empregado no exercício da função comissionada, não pode o empregador reduzir o valor da 
gratificação. 
Art n° 468: § 1o Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para que o respectivo 
empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de 
confiança.(2017) 
§ 2o A alteração de que trata o § 1o deste artigo, com ou sem justo motivo, não assegura ao empregado o 
direito à manutenção do pagamento da gratificação correspondente, que não será incorporada, 
independentemente do tempo de exercício da respectiva função. (2017) 
Princípio da Vedação ao Enriquecimento Ilícito: 
Súmula 386: Preenchidos os requisitos do art. 3º da CLT, é legítimo o reconhecimento de relação de emprego 
entre policial militar e empresa privada, independentemente do eventual cabimento de penalidade disciplinar 
prevista no Estatuto do Policial Militar. 
OJ 199: É nulo o contrato de trabalho celebrado para o desempenho de atividade inerente à prática do jogo do 
bicho, ante a ilicitude de seu objeto, o que subtrai o requisito de validade para a formação do ato jurídico. 
 
 
12 
Princípio da Razoabilidade e Proporcionalidade: 
1. Arbitramento de indenizações; 
2. Avaliação da gravidade das condutas; 
3. Regularidade das medidas adotadas. 
Princípio da Boa-fé: 
1. boa-fé subjetiva – É a vontade, animus, intenção da parte. 
2. boa-fé objetiva – Comportamento esperado da partecontrária durante o desenvolvimento da relação 
jurídica. 
Princípio da Não-Discriminação: 
Súmula 443: Presume-se discriminatória a despedida de empregado portador do vírus HIV ou de outra doença 
grave que suscite estigma ou preconceito. Inválido o ato, o empregado tem direito à reintegração no emprego. 
Fontes: 
O Direito do Trabalho é um ramo do Direito Privado. 
Art. 7º Os preceitos constantes da presente Consolidação salvo quando for em cada caso, expressamente 
determinado em contrário, não se aplicam : 
a) aos empregados domésticos, assim considerados, de um modo geral, os que prestam serviços de natureza 
não-econômica à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas; 
b) aos trabalhadores rurais, assim considerados aqueles que, exercendo funções diretamente ligadas à 
agricultura e à pecuária, não sejam empregados em atividades que, pelos métodos de execução dos respectivos 
trabalhos ou pela finalidade de suas operações, se classifiquem como industriais ou comerciais; 
c) aos funcionários públicos da União, dos Estados e dos Municípios e aos respectivos extranumerários em 
serviço nas próprias repartições; 
d) aos servidores de autarquias paraestatais, desde que sujeitos a regime próprio de proteção ao trabalho que 
lhes assegure situação análoga à dos funcionários públicos. 
Art. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, 
decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por eqüidade e outros princípios e normas gerais 
de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito 
comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse 
público. 
§ 1º O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho. (2017) 
§ 2o Súmulas e outros enunciados de jurisprudência editados pelo Tribunal Superior do Trabalho e pelos 
Tribunais Regionais do Trabalho não poderão restringir direitos legalmente previstos nem criar obrigações que 
não estejam previstas em lei. (2017) 
§ 3o No exame de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, a Justiça do Trabalho analisará 
exclusivamente a conformidade dos elementos essenciais do negócio jurídico, respeitado o disposto no art. 104 
da Lei no10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), e balizará sua atuação pelo princípio da intervenção 
mínima na autonomia da vontade coletiva. (2017) 
Art. 9º - Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a 
aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação. 
 
 
13 
 
 
Não são fontes do Direito do Trabalho: 
a. Tratados e Convenções Internacionais não ratificadas; 
b. Portarias e Instruções Normativas específicas para determinada repartição; 
c. Meras recomendações da OIT. 
d. Regulamento Empresarial. (FCC às vezes considera o regulamento unilateral como fonte formal 
heterônoma) 
 
Jurispruência 
(formal 
heterônoma)
Analogia Equidade
Normas e Princípios 
Gerais de Direito 
(Formal)
Usos e Costumes 
(Formais autônomas 
não escritas) 
Supletivas ou 
Integradoras
Direito Comparado
Direito Comum 
(fonte subsidiária)
Tratados e 
Convenções 
Internacionais 
RATIFICADOS
Fontes
Materiais
Fatores sociais, 
psicológicos, 
econômicos e 
históricos
Ex: greve
Formais
Autônomas (CCT, 
ACT, usos e 
costumes, laudo 
arbitral)
Heterônomas 
(Estatais ou 
Imperativas)
 
 
14 
Hierarquia das Fontes (Flexível): 
Princípio da norma mais favorável enseja flexibilidade na hierarquia das normas. As alterações promovidas pela 
reforma trabalhista também levaram à flexibilização da hierarquia. 
 
Reforma Trabalhista: artigos 444 e 611. Para quem ganha mais de 10 mil e tem curso superior, livre estipulação 
de regras com empregador vale o mesmo que ACT e CCT. ACT prevalece sobre CCT e ACT/CCT que tratarem dos 
assuntos do artigo 611 prevalecem sobre a lei. 
Aplicação da lei no tempo e espaço: 
Tempo: a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada. Efeito imediato. 
Espaço: Princípio da Territorialidade. LEX LOCI EXECUTIONES. Exceto se for contratado no Brasil e enviado ao 
exterior. (Legislação mais favorável) 
Direitos Constitucionais: 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição 
social: 
I – (Doméstico – lei) relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos 
de lei complementar (não há), que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos; 
II – (Doméstico – lei) seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário; 
 
III – (Doméstico – lei) fundo de garantia do tempo de serviço; (Empregador deposita 8% até dia 7 de cada mês. 
Aprendiz: 2%) 
CF, Emendas e 
Tratados de 
Direitos Humanos
Tratados de Direitos 
Humanos não aprovados 
como Emendas
LC, LD, LO, MP, Súmula Vinculante
Decretos Executivos; Instruções Normativas, 
Portarias; ACT e CCT; Sentenças normativas e Laudo 
Arbitral
Quem tem direito ao Seguro Desemprego: Demitidos sem 
justa causa¹, pescador artesanal² em época de defeso e 
empregado em situação análoga à escravidão³ resgatados 
pelo MTE
 
 
15 
IV – (Doméstico - imediato) (Servidor) salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender 
a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, 
vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder 
aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim; 
V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho; Por cidade e por sindicato. 
VI – (Doméstico - imediato) irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; 
VII – (Doméstico - imediato) (Servidor) garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem 
remuneração variável; Variável pode ser inferior ao mínimo, desde que somado ao fixo resulte no mínimo. 
VIII – (Doméstico - imediato) (Servidor) décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor 
da aposentadoria; Até 20 de dezembro de cada ano, e metade entre fevereiro e novembro. 
IX – (Doméstico – lei) (Servidor) remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; Urbano 20% e rural 
25%. 
X – (Doméstico - imediato) proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa; (Porque 
o salário tem natureza alimentar) 
XI – participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na 
gestão da empresa, conforme definido em lei; 
XII - (Doméstico – lei) (Servidor) salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda 
nos termos da lei; (Pago em cotas. Até 14 ou inválido de qualquer idade. Não incorpora ao salário) 
XIII – (Doméstico - imediato) (Servidor) duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta 
e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou 
convenção coletiva de trabalho; 
XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação 
coletiva; 
XV – (Doméstico - imediato) (Servidor) repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; 
XVI – (Doméstico - imediato) (Servidor) remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 
cinqüenta por cento à do normal; 
XVII – (Doméstico - imediato) (Servidor) gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais 
do que o salário normal; 
XVIII – (Doméstico - imediato) (Servidor) licençaà gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a 
duração de cento e vinte dias; (incentivos para empresas que prorrogam 60 dias – até 180) 
XIX – (Doméstico - imediato) (Servidor) licença-paternidade, nos termos fixados em lei; (incentivos para 
empresas que prorrogam até chegar a 15 dias) 
XX – (Servidor) proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei; 
(Ainda não há lei) 
XXI – (Doméstico - imediato) aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, 
nos termos da lei; (mínimo 30 + 3 dias por ano, até 60, perfazendo máximo de 90 dias). 
XXII – (Doméstico - imediato) (Servidor) redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de 
saúde, higiene e segurança; 
 
 
16 
XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres (acima de limite de tolerância, 10, 20 ou 
40% sobre salário mínimo) ou perigosas (inflamável e explosivo, 30% sobre salário sem acréscimo), na forma da 
lei; 
XXIV – (Doméstico - imediato) aposentadoria; 
XXV - (Doméstico – lei) assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de 
idade em creches e pré-escolas; (ainda não regulamentado) 
XXVI – (Doméstico - imediato) reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho; 
XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei; 
XXVIII – (Doméstico – lei) seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a 
indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa; (SAT: para aposentadoria especial e 
por invalidez, 1, 2 ou 3%) 
XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos 
para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho; (Para 
menores de 18 e para anotação na CTPS não há prazo prescricional) 
XXX – (Doméstico - imediato) (Servidor) proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério 
de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil; 
XXXI – (Doméstico - imediato) proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão 
do trabalhador portador de deficiência; 
XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos; 
XXXIII – (Doméstico - imediato) proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de 
qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; 
XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso. 
Os Domésticos na CF: 
Direitos que já possuíam: 
 
Direitos que passaram a possuir imediatamente após EC 72/2013: 
 
 
17 
 
Direitos que estão previstos na LC 150/2015: 
 
Direitos que domésticos não possuem: 
 
Observação: apesar de não constar na CF, o prazo prescricional é o mesmo dos trabalhadores urbanos e rurais. 
 
 
18 
O Servidor Público na CF: 
 
Representante dos Trabalhadores: (empresas com mais de 200 trabalhadores) 
Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de um representante destes 
com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores. (+200 = 1 
representante) 
Renúncia e Transação: 
A renúncia de direitos é, em regra, incabível devido ao princípio da indisponibilidade dos direitos trabalhistas. 
Ex: assinatura da CTPS e salário mínimo. Mas cuidado, é pssível renunciar à estabilidade decenal para aderir à 
regra do FGTS. Já a transação, que é bilateral, pode ser possível em caso de direitos de indisponibilidade 
relativa, como a mudança na modalidade de pagamento do salário, desde que não resulte prejuízo ao obreiro. 
 
 
19 
 
Relação de Trabalho x Emprego: 
Relação de Trabalho é toda relação jurídica na qual o objeto contratado será a prestação de um 
trabalho humano, independentemente de existir subordinação ou contraprestação salarial entre as partes. 
Engloba relação de trabalho autônomo, eventual, avulso, estagiário e outras modalidades. 
Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física (APENAS FÍSICA OU NATURAL) que prestar serviços de 
natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste (SUBORDINAÇÃO JURÍDICA) e mediante salário. 
Todo empregado é trabalhador, mas nem todo trabalhador é empregado. 
Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre 
o trabalho intelectual, técnico e manual. 
Art 3. Quais são os requisitos essenciais para a definição de empregado (Elementos fáticos-jurídicos)? 
1. Pessoa Física. 
2. Pessoalidade/Infungibilidade. Não pode se fazer substituir: exceto se houver consentimento do 
empregador ou for substituição legal (interrupção ou suspensão do contrato de trabalho) . Cuidado: o 
empregador é fungível, ou seja, substituível, como no caso da sucessão. 
3. Não-Eventualidade = Habitualidade = Permanência. ≠ Continuidade(das domésticas, mas FCC 
considera CONTINUIDADE como sinônimo de habitualidade). Teoria dos fins da empresa, teoria da 
fixação, teoria da descontinuidade e teoria do evento. Empresa só abre no fim de semana, mas o 
trabalho é o fim principal da empresa: é empregado. 
4. Onerosidade. Presumida. Empregador deve demonstrar o contrário. 
5. Subordinação (Objetiva e Subjetiva): não é subordinação técnica (se o empregado domina a técnica 
continua sendo subordinado, pois não é intenção do empregador absorver individualmente seus 
conhecimentos). Também NÃO é subordinação econômica (empregado pode ter mais poder 
aquisitivo). É subordinação JURÍDICA! Não é hierárquica nem social. 
 
Relação de emprego é espécie da qual a relação de trabalho é gênero. Em ambos uma das pessoas é física. Não 
há contrato de trabalho entre pessoas jurídicas. 
 
 
20 
 
 
Não é requisito: Dependência econômica, exclusividade. 
 
Súmula 386: Preenchidos os requisitos do art. 3º da CLT, é legítimo o reconhecimento de relação de emprego 
entre policial militar e empresa privada, independentemente do eventual cabimento de penalidade 
disciplinar prevista no Estatuto do Policial Militar. 
Súmula 363: A contratação de servidor público, após a CF/1988, sem prévia aprovação em concurso público, 
encontra óbice no respectivo art. 37, II e § 2º, somente lhe conferindo direito ao pagamento da 
contraprestação pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas, respeitado o valor da hora do salário 
mínimo, e dos valores referentes aos depósitos do FGTS. SALÁRIO E FGTS. 
Súmula 430: Convalidam-se os efeitos do contrato de trabalho que, considerado nulo por ausência de concurso 
público, quando celebrado originalmente com ente da Administração Pública Indireta, continua a existir após a 
sua privatização. 
Art. 6o Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no 
domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que estejam caracterizados os pressupostos da relação 
de emprego. (Domicílio = qualquer outro local longe da fiscalização do empregador. Teletrabalho também) 
CUIDADO: Empregado em domicílio não é empregado doméstico, mas empregado que trabalha em sua própria 
casa. 
Parágrafo único. Os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão se equiparam, para 
fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle e supervisão do trabalho 
alheio. 
Art 83: É devido o salário mínimo ao trabalhador em domicílio, realizado na habitação do empregado ou oficina 
de família. 
Relação de 
Trabalho
Lato Sensu
Avulso
Eventual
Autônomo
VoluntárioEstagiário
Strictu Sensu 
(Emprego)
Rural
Doméstico
Aprendiz
Empregado
 
 
21 
Altos Empregados: 
Cargos de Confiança: 
Os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para efeito do 
disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial. 
Para ser considerado Alto Empregado deve ter: 
a. Poder de gestão; 
b. Salário diferenciado (40%). 
Incompatível com normas de duração do trabalho e hora extra. (Exceto gerentes de cooperativas). Exceto se 
houver controle rígido do seu horário. 
Art 469: Pode transferir sem sua anuência, mas deve evidenciar real necessidade do serviço (25% salarial e 
não indenizatório). 
 
Súmula 43: A transferência sem necessidade é abusiva. Transferência é lícita quando o estabelecimento for 
extinto. Por conta do empregador, se for para mais longe: despesa relativa ao transporte. 
Art. 468 - § 1o Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para que o respectivo 
empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de confiança. 
(2017) 
§ 2o A alteração de que trata o § 1o deste artigo, com ou sem justo motivo, não assegura ao empregado o 
direito à manutenção do pagamento da gratificação correspondente, que não será incorporada, 
independentemente do tempo de exercício da respectiva função. (2017) 
Acabou a regra dos 10 anos. 
Súmula 372: I - Percebida a gratificação de função por dez ou mais anos pelo empregado, se o empregador, sem 
justo motivo, revertê-lo a seu cargo efetivo, não poderá retirar-lhe a gratificação tendo em vista o princípio da 
estabilidade financeira. 
II - Mantido o empregado no exercício da função comissionada, não pode o empregador reduzir o valor da 
gratificação. 
Art 499: Não haverá estabilidade nos cargos de diretoria, gerência e outros cargos de confiança 
imediata. Só será considerado o tempo de serviço. 
Art 499§1: Se o empregado de confiança tiver estabilidade (+ de 10 anos de serviço), é assegurada a 
reversão ao cargo anteriormente ocupado, salvo falta grave. 
Bancários: 
Art. 224 - A duração normal do trabalho dos empregados em bancos, casas bancárias e Caixa Econômica 
Federal será de 6 (seis) horas continuas nos dias úteis, com exceção dos sábados, perfazendo um total de 30 
(trinta) horas de trabalho por semana. 
§ 1º A duração normal do trabalho estabelecida neste artigo ficará compreendida entre sete e vinte e duas 
horas, assegurando-se ao empregado, no horário diário, um intervalo de quinze minutos para alimentação. 
 
 
22 
§ 2º As disposições deste artigo não se aplicam aos que exercem funções de direção, gerência, fiscalização, 
chefia e equivalentes ou que desempenhem outros cargos de confiança desde que o valor da gratificação não 
seja inferior a um terço do salário do cargo efetivo. 1/3 
Súmula 55: As empresas de crédito, financiamento ou investimento, também denominadas financeiras, 
equiparam-se aos estabelecimentos bancários para os efeitos do art. 224 da CLT. 
OJ 379: Os empregados de cooperativas de crédito não se equiparam a bancário, para efeito de aplicação do 
art. 224 da CLT, em razão da inexistência de expressa previsão legal, considerando, ainda, as diferenças 
estruturais e operacionais entre as instituições financeiras e as cooperativas de crédito. 
Art. 225 - A duração normal de trabalho dos bancários poderá ser excepcionalmente prorrogada até 8 (oito) 
horas diárias, não excedendo de 40 (quarenta) horas semanais, observados os preceitos gerais sobre a duração 
do trabalho.( Não pode passar de 8, como empregados normais). 
Art. 226 - O regime especial de 6 (seis) horas de trabalho também se aplica aos empregados de portaria e de 
limpeza, tais como porteiros, telefonistas de mesa, contínuos e serventes, empregados em bancos e casas 
bancárias. 
 
Parágrafo único - A direção de cada banco organizará a escala de serviço do estabelecimento de maneira a 
haver empregados do quadro da portaria em função, meia hora antes e até meia hora após o encerramento dos 
trabalhos, respeitado o limite de 6 (seis) horas diárias. 
Súmula 113: O sábado do bancário é dia útil não trabalhado, não dia de repouso remunerado. Não cabe a 
repercussão do pagamento de horas extras habituais em sua remuneração. 
Súmula 102: 
I - A configuração, ou não, do exercício da função de confiança a que se refere o art. 224, § 2º, da CLT, 
dependente da prova das reais atribuições do empregado, é insuscetível de exame mediante recurso de revista 
ou de embargos. 
II - O bancário que exerce a função a que se refere o § 2º do art. 224 da CLT e recebe gratificação não inferior a 
um terço de seu salário já tem remuneradas as duas horas extraordinárias excedentes de seis. 
III - Ao bancário exercente de cargo de confiança previsto no artigo 224, § 2º, da CLT são devidas as 7ª e 8ª 
horas, como extras, no período em que se verificar o pagamento a menor da gratificação de 1/3. 
IV - O bancário sujeito à regra do art. 224, § 2º, da CLT cumpre jornada de trabalho de 8 (oito) horas, sendo 
extraordinárias as trabalhadas além da oitava. 
V - O advogado empregado de banco, pelo simples exercício da advocacia, não exerce cargo de confiança, não 
se enquadrando, portanto, na hipótese do § 2º do art. 224 da CLT. 
VI - O caixa bancário, ainda que caixa executivo, não exerce cargo de confiança. Se perceber gratificação igual 
ou superior a um terço do salário do posto efetivo, essa remunera apenas a maior responsabilidade do cargo e 
não as duas horas extraordinárias além da sexta. 
VII - O bancário exercente de função de confiança, que percebe a gratificação não inferior ao terço legal, ainda 
que norma coletiva contemple percentual superior, não tem direito às sétima e oitava horas como extras, mas 
tão somente às diferenças de gratificação de função, se postuladas. 
Súmula 109: O bancário não enquadrado no § 2º do art. 224 da CLT, que receba gratificação de função, não 
pode ter o salário relativo a horas extraordinárias compensado com o valor daquela vantagem. 
Empegados 
bancários
Portaria Limpeza
Telefonistas 
de mesa
Contínuos Serventes
 
 
23 
Súmula 240: O adicional por tempo de serviço integra o cálculo do 1/3 de gratificação do cargo de confiança de 
bancário. 
Súmula 226: Gratificação por tempo de serviço integra o cálculo das horas extras. 
Súmula 199: I - A contratação do serviço suplementar, quando da admissão do trabalhador bancário, é nula. Os 
valores assim ajustados apenas remuneram a jornada normal, sendo devidas as horas extras com o adicional 
de, no mínimo, 50% (cinqüenta por cento), as quais não configuram pré-contratação, se pactuadas após a 
admissão do bancário. 
II - Em se tratando de horas extras pré-contratadas, opera-se a prescrição total se a ação não for ajuizada no 
prazo de cinco anos, a partir da data em que foram suprimidas. 
Súmula 257: O vigilante, contratado diretamente por banco ou por intermédio de empresas especializadas, não 
é bancário. 
Súmula 239: É bancário o empregado de empresa de processamento de dados que presta serviço a banco 
integrante do mesmo grupo econômico, exceto quando a empresa de processamento de dados presta serviços 
a banco e a empresas não bancárias do mesmo grupo econômico ou a terceiros. 
Súmula 117: Não se beneficiam do regime legal relativo aos bancários os empregados de estabelecimento de 
crédito pertencentes a categorias profissionais diferenciadas. 
Dos bancários e não bancários (Súmulas 257, 239, 117) 
Respeita 6 horas Não Respeita 6 horas 
Funcionários do banco. Vigilante (não bancário) 
Funcionários de instituições financeiras Chefia, gerência ou direção 
Funcionários de portaria Empregado responsávelpor processamento 
de dados que presta serviço a banco e 
empresas não bancárias do mesmo grupo 
econômico ou a terceiros (não bancário) 
Funcionários de limpeza. Funcionários de estabelecimento de crédito 
pertencentes a categorias profissionais 
diferenciadas. 
 Funcionários de cooperativas de crédito (não 
bancários) 
Funcionários de empresas distribuidoras e 
corretoras de títulos e valores mobiliários. 
 
 
 
24 
Diretor 
 
Súmula 269: O empregado eleito para ocupar cargo de diretor tem o respectivo contrato de trabalho suspenso, 
não se computando o tempo de serviço desse período, salvo se permanecer a subordinação jurídica inerente à 
relação de emprego. 
O Sócio: 
Deverá ser observado caso a caso. Se é majoritário (Responsabilidade Ilimitada) não há 
subordinação. Cuidado com clínicas veterinárias que contratam veterinários como sócios (1% do 
capital social) e depois demitem e recontratam outro veterinário para preencher o 1%. É 
empregado e não sócio. 
Diretor
Recrutamento 
Externo
Autônomo Não é empregado
Subordinado
Empregado e 
suspende contrato
Recrutamento 
Interno
Subordinado
Empregado
Suspende contrato
Conta Tempo de 
Serviço
Não-subordinado
Novo contrato
Suspende tempo 
de serviço
 
 
25 
Trabalhadores não-Empregados: 
Estagiário (Lei n° 11.788/2008): 
Definição: Ato educativo escolar supervisionado. 
Pré-Requisitos: 
1. Matriculado e com frequência mínima em Instituição de ensino superior, técnico, médio e final do 
fundamental. Jovens adultos. 
2. Celebração de Termo de Compromisso. RELAÇÃO TRILATERAL. Pode ser incluído um agente de 
integração que auxiliará na seleção dos estagiários, mas nada deve ser cobrado dos Estudantes. 
3. Qualificação das partes envolvidas, que podem ser pessoas jurídicas de direito privado, órgãos da 
administração pública direta, autárquica e fundacional de qualquer dos poderes dos entes, bem como 
profissionais liberais de nível superior devidamente registados nos Conselhos de Profissão. 
4. Compatibilidade entre as atividades arroladas no termo de compromisso e as realizadas. 
5. Facultativo recorrer a serviços de agentes de integração públicos e privados. 
6. Seguro Contra Acidentes obrigatório em caso de estágio obrigatório. 
7. 10% deficientes e número de estagiários limitado. 
8. INSS facultativo. 
OJ 366: Inviável o reconhecimento de vínculo empregatício de estagiário com administração pública direta ou 
indireta. Paga apenas salários e FGTS, se requeridos. 
Requisitos materiais: 
a) Instalações que proporcionem aprendizagem social, cultural e profissional. 
b) Compatibilização da aprendizagem. 
c) Supervisão e acompanhamento. 
d) Complementação de ensino e aprendizagem. 
e) Consonância com calendário e programação didática. 
f) Relatório de atividades a cada 6 meses. 
g) Intervenção obrigatória da instituição de ensino. 
Das Inovações: 
 
Estágio
Máximo 2 anos, exceto deficiente
4 horas diárias e 20 semanais: educação especial e fim do fundamental
6 horas diárias e 30 semanais se for ensino superior e profissional de nível 
médio
Obrigatório ou não. Não obrigatório DEVE ter bolsa. Obrigatório pode ou 
não.
Auxílio-transporte, seguro contra acidentes pessoais e recesso 30 dias.
Avaliação de desempenho: concedente.
 
 
26 
Estudantes estrangeiros podem ter estágio remunerado. Há cotas de 10% e o concedente deve respeitar a 
legislação relacionada à saúde e à segurança do trabalho. 
Empregados Número máximo de Estagiários 
1-5 1 
6-10 2 
11-25 5 
>25 20% 
Nível Superior, Médio e Profissional. 
Férias: 
a) >1 ano tem direito a recesso de 30 dias com férias escolares. 
b) <1 ano tem direito a recesso proporcional. 
Com relação ao vínculo Sócio-Jurídico: 
a) Nunca vincula com Administração Pública. Só se deve salário e FGTS. 
b) Se for identificada fraude (Existem os 5 elementos fático-jurídicos) e o empregador teve a intenção de 
contratar mão de obra barata, então o estagiário vincula ao emprego e é considerado empregado. 
Autônomo: 
É aquele trabalho que se realiza sem a subordinação do trabalhador ao tomador de serviços (Também 
não há pessoalidade). Pessoa física que presta serviços habitualmente por conta própria a uma ou mais de uma 
pessoa, assumindo os riscos da sua atividade econômica. 
Pré-requisitos dos autônomos: 
1. Assume os próprios riscos. 
2. Pouca ou nenhuma subordinação: depende da quantidade, intensidade e frequência que recebe 
ordens. 
3. Exerce atividade urbana sem fins lucrativos. Só subsistência. 
Diferença entre autônomo e liberal: 
1. Sempre tem nível universitário ou técnico. 
2. A profissão é regulamentada e registada em ordem ou conselho profissional. 
3. São médicos, advogados, jornalistas, dentistas e etc... 
Eventual/Avulso: 
É aquele em que a pessoa física presta serviços ocasionalmente, sem relação de emprego, a uma pessoa 
física ou jurídica, com subordinação de curta duração. 
a. Teoria do evento: evento de curta duração para empresa (não aceita); 
b. Teoria da descontinuidade; 
c. Teoria da fixação jurídica: diversos empregadores e não se fixa a nenhum deles; 
d. Teoria dos fins da empresa*: trabalho que não está inserido nas atividades normais da empresa. 
 
 
 
 
27 
Pré-requisitos do trabalho eventual: 
1. Descontinuidade da prestação de serviço. Episódico. Não permanência em uma organização com 
ânimo definitivo. 
2. Não-fixação jurídica. Trabalha para vários empregadores. 
3. Curta duração do serviço prestado. 
4. Necessidade excepcional, correspondência com evento certo, determinado e episódico. 
5. Trabalho determinado que não se enquadra nas atividades da empresa. 
 
Tem direito aos auxílios doença, doença acidentária e acidente. INSS. A diferença entre eventual e avulso é que 
o avulso necessita obrigatoriamente de mediação por Sindicato ou Órgão Gestor de Mão de Obra. 
Do Avulso Portuário e Não-Portuário: 
1. Mesmos direitos do trabalhador com vínculo permanente mas não é empregado, ou seja, recebe 
FGTS, RSR, adicional noturno, 13° e etc... 
2. Mediação obrigatória de sindicato ou Órgão Gestor de Mão de Obra OGMO. 
3. Sindicalizado ou não. Urbano ou rural. 
4. Liberdade na prestação do serviço. 
5. Pode prestar serviço para mais de uma empresa. 
6. Serviço prestado por curto período de tempo. 
7. Pagamento geralmente por rateio. 
8. Diferente do Liberal pois o segundo é cadastrado pelo TEM. 
Eventual
Avulso (Direitos 
Iguais aos do 
Empregado) Férias, 
FGTS, RSR, 13°...
Avulso Portuário
Obrigatória 
intermediação do 
OGMO
Regido pela Lei 
12.815/2013
Avulso não-
portuário
Obrigatório 
intermédio do 
Sindicato (ACT e 
CCT)
Regido pela Lei 
12.023/2009
Eventual
Sindicalizado ou 
não. Não possui 
igualdade de 
direitos.
 
 
28 
São os CHAPAS, ensacadores de café, classificadores de frutos, desembarcadores de cargas dos navios 
e barcos... 
No caso de OGMO, o Operador Portuário recolhe o dinheiro, entrega ao Órgão Gestor, e paga até em 
48 horas. No mês seguinte deposita as férias e o 13°. O Operador Portuário quanto o OGMO são 
solidariamente responsáveis pelos encargos trabalhistas. INSS. 
A contribuição sindical devida pelos empregados e trabalhadores avulsos será recolhida pelo 
empregador e pelo sindicato, respectivamente. 
 
 
Temporário: 
Para: 
a. Substituição transitória de pessoal permanente; 
b. Demanda complementar de serviços. 
 
 
29 
 
Cuidado: pessoa física não. 
 
 
O temporário Em caso de falência de empresas de trabalho temporário. 
Responsabilidade Solidária! (Recolhimento das contribuiçõesprevidenciárias, remuneração e indenização do período que o 
empregado esteve à sua disposição). 
Trabalho temporário NÃO gera vínculo com 
empresa interposta, e fora dos casos de falência a 
responsabilidade é subsidiária. 
Pode contratar temporário após serviço! Proibido impedir a 
contratação por meio de cláusula de reserva. Lei 6019/74. 
Lei 6019/74. Vedado cobrar do trabalhador temporário qualquer 
importância a título de mediação. Válido apenas descontos 
legais. 
Lei 6.019/74. Vínculo com empresa de trabalho temporário, e não com tomador de serviço. Mas quem 
dirige o trabalho é o tomador de serviço. 
Art. 13 - A Carteira de Trabalho e Previdência Social é obrigatória para o exercício de qualquer 
emprego, inclusive de natureza rural, ainda que em caráter temporário, e para o exercício por conta 
própria de atividade profissional remunerada. 
Cooperado: 
Pessoa que uniu forças com outra que labora no mesmo segmento com o intuito de facilitar a compra 
de insumos, operações de crédito e venda de produtos. 
Ambos devem ser autônomos. 
Qualquer que seja o ramo de atividade da sociedade cooperativa, não existe vínculo empregatício 
entre ela e seus associados, nem entre estes e os tomadores de serviços daquela. 
 
 
30 
O cooperativismo deve atender aos princípios: 
1. Da dupla qualidade; (A cooperativa deve beneficiar os cooperados) 
2. Da retribuição pessoa diferenciada. (O fato de ser cooperado gera maior retorno econômico 
do que se o autônomo trabalhasse sozinho) 
Voluntário: 
Lei 9.608/98. Pessoa física com objetivos cívicos, educacionais, culturais, recreativos, científicos e de 
assistência à pessoa. Trabalha em entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos. 
Não há onerosidade. Deve-se atentar para o animus contrahendi (Esperava salário?) 
Termo de Adesão em vez de contrato. Pode ressarcir despesas do funcionário, mas não é assalariado. 
Cuidado: não existe trabalho voluntário em empresas que visam lucro. 
Profissional Parceiro de Salão de Beleza: 
Cabeleireiro, barbeiro, esteticista, manicure e etc podem firmar parceria com um salão de beleza. 
Lei 13.352/2016: O profissional-parceiro não terá relação de emprego ou de sociedade com o salão-
parceiro enquanto perdurar a relação da parceria tratada nesta lei. 
Lei 12.592/2012: Configurar-se-á o vínculo empregatício entre pessoa jurídica do salão-parceiro e o 
profissional-parceiro quando: 
a. Não existir contrato de parceria nos termos da Lei; 
b. O profissional desempenhar função diferente da descrita no contrato de parceria. 
 
 
Profissional-parceiro tem direito ao aviso prévio de no mínimo 30 dias. 
 
 
31 
Os Novos Trabalhadores da Reforma Trabalhista: 
O Autônomo Contínuo e Exclusivo: 
 
 
Art. 442-B. A contratação do autônomo, cumpridas por este todas as formalidades legais, com ou sem 
exclusividade, de forma contínua ou não, afasta a qualidade de empregado prevista no art. 3o desta 
Consolidação. 
Art. 442-B. A contratação do autônomo, cumpridas por este todas as formalidades legais, de forma 
contínua ou não, afasta a qualidade de empregado prevista no art. 3º desta Consolidação. 
§ 1º É vedada a celebração de cláusula de exclusividade no contrato previsto no caput. 
§ 2º Não caracteriza a qualidade de empregado prevista no art. 3º o fato de o autônomo prestar 
serviços a apenas um tomador de serviços. 
§ 3º O autônomo poderá prestar serviços de qualquer natureza a outros tomadores de serviços que 
exerçam ou não a mesma atividade econômica, sob qualquer modalidade de contrato de trabalho, 
inclusive como autônomo. 
§ 4º Fica garantida ao autônomo a possibilidade de recusa de realizar atividade demandada pelo 
contratante, garantida a aplicação de cláusula de penalidade prevista em contrato. 
§ 5º Motoristas, representantes comerciais, corretores de imóveis, parceiros, e trabalhadores de 
outras categorias profissionais reguladas por leis específicas relacionadas a atividades compatíveis 
com o contrato autônomo, desde que cumpridos os requisitos do caput, não possuirão a qualidade de 
empregado prevista o art. 3º. 
§ 6º Presente a subordinação jurídica, será reconhecido o vínculo empregatício. 
§ 7º O disposto no caput se aplica ao autônomo, ainda que exerça atividade relacionada ao negócio 
da empresa contratante. (Ex: empresa de frete e motorista de caminhão) 
Autônomo Pode ter continuidade ou não.
Pode ter exclusividade ou não, mas cláusulas de exclusividade são vedadas.
Pode recusar prestar serviço (mas é punido conforme contrato).
É autônomo mesmo se trabalhar na atividade fim da empresa.
Motoristas
Representantes 
comerciais
Corretores de 
Imóveis
Parceiros
Outros (lei)
 
 
32 
O Trabalhador Intermitente: 
 
Art. 452-G. Até 31 de dezembro de 2020, o empregado registrado por meio de contrato de trabalho 
por prazo indeterminado demitido não poderá prestar serviços para o mesmo empregador por meio 
de contrato de trabalho intermitente pelo prazo de dezoito meses, contado da data da demissão do 
empregado. (Regra de Transição) 
Art. 443. O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, 
verbalmente ou por escrito, por prazo determinado ou indeterminado, ou para prestação de trabalho 
intermitente. 
§ 3o Considera-se como intermitente o contrato de trabalho no qual a prestação de serviços, com 
subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de serviços e de 
inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do 
empregado e do empregador, exceto para os aeronautas, regidos por legislação própria. 
Art. 452-A. O contrato de trabalho intermitente será celebrado por escrito e registrado na CTPS, ainda 
que previsto acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva, e conterá: 
I - identificação, assinatura e domicílio ou sede das partes; 
II - valor da hora ou do dia de trabalho, que não poderá ser inferior ao valor horário ou diário do 
salário mínimo, assegurada a remuneração do trabalho noturno superior à do diurno e observado o 
disposto no § 12; e 
III - o local e o prazo para o pagamento da remuneração. 
§ 1o O empregador convocará, por qualquer meio de comunicação eficaz, para a prestação de 
serviços, informando qual será a jornada, com, pelo menos, três dias corridos de antecedência. 
§ 2o Recebida a convocação, o empregado terá o prazo de um dia útil para responder ao chamado, 
presumindo-se, no silêncio, a recusa. 
Intermitente Convocação com 3 dias CORRIDOS de antecedência
Resposta em 24 horas. Não há multa se aceitar e não aparecer no trabalho
Não recebe quando em inatividade. Se receber vira empregado
Rescisão automática se ficar um ano sem convocação (do dia da ass. do 
contrato, última convocação ou última prestação de serviços - o que for mais 
recente)
Recusa não descaracteriza subordinação
Pode receber menos do que o salário mínimo mensal, mas o salário mínimo 
proporcional à hora trabalhada deve ser respeitado
Em caso de extinção: aviso prévio e FGTS pela metade. Restante é integral.
Pode movimentar até 80% do FGTS mas não tem direito ao Seguro-Desemprego
Aviso Prévio necessariamente indenizado
Por escrito e assinado na CTPS
 
 
33 
§ 2º Recebida a convocação, o empregado terá o prazo de vinte e quatro horas para responder ao 
chamado, presumida, no silêncio, a recusa. 
§ 3o A recusa da oferta não descaracteriza a subordinação para fins do contrato de trabalho 
intermitente. 
§ 4o Aceita a oferta para o comparecimento ao trabalho, a parte que descumprir, sem justo motivo, 
pagará à outra parte, no prazo de trinta dias, multa de 50% (cinquenta por cento) da remuneraçãoque 
seria devida, permitida a compensação em igual prazo. 
§ 6o Ao final de cada período de prestação de serviço, o empregado receberá o pagamento imediato 
das seguintes parcelas: 
§ 6º Na data acordada para o pagamento, observado o disposto no § 11, o empregado receberá, de 
imediato, as seguintes parcelas: 
I - remuneração; 
II - férias proporcionais com acréscimo de um terço; 
III - décimo terceiro salário proporcional; 
IV - repouso semanal remunerado; e 
V - adicionais legais. 
§ 7o O recibo de pagamento deverá conter a discriminação dos valores pagos relativos a cada uma 
das parcelas referidas no § 6o deste artigo. 
§ 9o A cada doze meses, o empregado adquire direito a usufruir, nos doze meses subsequentes, um 
mês de férias, período no qual não poderá ser convocado para prestar serviços pelo mesmo 
empregador. 
§ 10. O empregado, mediante prévio acordo com o empregador, poderá usufruir suas férias em até 
três períodos, nos termos dos § 1º e § 2º do art. 134. 
§ 11. Na hipótese de o período de convocação exceder um mês, o pagamento das parcelas a que se 
referem o § 6º não poderá ser estipulado por período superior a um mês, contado a partir do primeiro 
dia do período de prestação de serviço. 
§ 12. O valor previsto no inciso II do caput não será inferior àquele devido aos demais empregados do 
estabelecimento que exerçam a mesma função. 
§ 13. Para os fins do disposto neste artigo, o auxílio-doença será devido ao segurado da Previdência 
Social a partir da data do início da incapacidade, vedada a aplicação do disposto § 3º do art. 60 da Lei 
nº 8.213, de 1991. 
§ 14. O salário maternidade será pago diretamente pela Previdência Social, nos termos do disposto 
no § 3º do art. 72 da Lei nº 8.213, de 1991. 
§ 15. Constatada a prestação dos serviços pelo empregado, estarão satisfeitos os prazos previstos nos 
§ 1º e § 2º. 
 
 
 
 
34 
Art. 452-B. É facultado às partes convencionar por meio do contrato de trabalho intermitente: 
I - locais de prestação de serviços; 
II - turnos para os quais o empregado será convocado para prestar serviços; 
III - formas e instrumentos de convocação e de resposta para a prestação de serviços; 
IV - formato de reparação recíproca na hipótese de cancelamento de serviços previamente agendados 
nos termos dos § 1º e § 2º do art. 452-A. 
Art. 452-C. Para fins do disposto no § 3º do art. 443, considera-se período de inatividade o intervalo 
temporal distinto daquele para o qual o empregado intermitente haja sido convocado e tenha 
prestado serviços nos termos do § 1º do art. 452-A. 
§ 1º Durante o período de inatividade, o empregado poderá prestar serviços de qualquer natureza a 
outros tomadores de serviço, que exerçam ou não a mesma atividade econômica, utilizando contrato 
de trabalho intermitente ou outra modalidade de contrato de trabalho. 
§ 2º No contrato de trabalho intermitente, o período de inatividade não será considerado tempo à 
disposição do empregador e não será remunerado, hipótese em que restará descaracterizado o 
contrato de trabalho intermitente caso haja remuneração por tempo à disposição no período de 
inatividade. 
Art. 452-D. Decorrido o prazo de um ano sem qualquer convocação do empregado pelo empregador, 
contado a partir da data da celebração do contrato, da última convocação ou do último dia de 
prestação de serviços, o que for mais recente, será considerado rescindido de pleno direito o contrato 
de trabalho intermitente. 
Art. 452-E. Ressalvadas as hipóteses a que se referem os art. 482 e art. 483, na hipótese de extinção 
do contrato de trabalho intermitente serão devidas as seguintes verbas rescisórias: 
I - pela metade: 
a) o aviso prévio indenizado, calculado conforme o art. 452-F; e 
b) a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, prevista no § 1º do 
art. 18 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990; e 
II - na integralidade, as demais verbas trabalhistas. 
§ 1º A extinção de contrato de trabalho intermitente permite a movimentação da conta vinculada do 
trabalhador no FGTS na forma do inciso I-A do art. 20 da Lei nº 8.036, de 1990, limitada a até oitenta 
por cento do valor dos depósitos. 
§ 2º A extinção do contrato de trabalho intermitente a que se refere este artigo não autoriza o 
ingresso no Programa de Seguro-Desemprego. 
Art. 452-F. As verbas rescisórias e o aviso prévio serão calculados com base na média dos valores 
recebidos pelo empregado no curso do contrato de trabalho intermitente. 
§ 1º No cálculo da média a que se refere o caput, serão considerados apenas os meses durante os 
quais o empregado tenha recebido parcelas remuneratórias no intervalo dos últimos doze meses ou o 
período de vigência do contrato de trabalho intermitente, se este for inferior. 
§ 2º O aviso prévio será necessariamente indenizado, nos termos dos § 1º e § 2º do art. 487. 
 
 
35 
Art. 452-G. Até 31 de dezembro de 2020, o empregado registrado por meio de contrato de trabalho 
por prazo indeterminado demitido não poderá prestar serviços para o mesmo empregador por meio 
de contrato de trabalho intermitente pelo prazo de dezoito meses, contado da data da demissão do 
empregado. (Regra de Transição) 
Art. 452-H. No contrato de trabalho intermitente, o empregador efetuará o recolhimento das 
contribuições previdenciárias próprias e do empregado e o depósito do FGTS com base nos valores 
pagos no período mensal e fornecerá ao empregado comprovante do cumprimento dessas obrigações, 
observado o disposto no art. 911-A. 
O Teletrabalhador: 
 
Art. 75-B. Considera-se teletrabalho a prestação de serviços preponderantemente fora das 
dependências do empregador, com a utilização de tecnologias de informação e de comunicação que, 
por sua natureza, não se constituam como trabalho externo. 
Parágrafo único. O comparecimento às dependências do empregador para a realização de atividades 
específicas que exijam a presença do empregado no estabelecimento não descaracteriza o regime de 
teletrabalho. 
Art. 75-C. A prestação de serviços na modalidade de teletrabalho deverá constar expressamente do 
contrato individual de trabalho, que especificará as atividades que serão realizadas pelo empregado. 
§ 1o Poderá ser realizada a alteração entre regime presencial e de teletrabalho desde que haja mútuo 
acordo entre as partes, registrado em aditivo contratual. 
§ 2o Poderá ser realizada a alteração do regime de teletrabalho para o presencial por determinação 
do empregador, garantido prazo de transição mínimo de quinze dias, com correspondente registro em 
aditivo contratual. 
Art. 75-D. As disposições relativas à responsabilidade pela aquisição, manutenção ou fornecimento 
dos equipamentos tecnológicos e da infraestrutura necessária e adequada à prestação do trabalho 
remoto, bem como ao reembolso de despesas arcadas pelo empregado, serão previstas em contrato 
escrito. 
Parágrafo único. As utilidades mencionadas no caput deste artigo não integram a remuneração do 
empregado. 
Teletrabalho Não tem direito a hora extra nem adicional noturno (como gerente e 
trabalhador externo)
Notebook não tem natureza salarial
Por escrito
Alteração entre presencial e teletrabalho por mútuo acordo
Do teletrabalho para presencial pode ser unilateral, pelo empregador, 
com 15 dias para tarnsição
ADITIVO CONTRATUAL
 
 
36 
Art. 75-E. O empregador deverá instruir os empregados, de maneira expressa e ostensiva, quanto às 
precauções a tomar a fim de evitar doenças e acidentes de trabalho. 
Parágrafo único. O empregado deverá assinar termo de responsabilidade comprometendo-se a seguir 
as instruções fornecidas peloempregador. 
O Empregado Autossuficiente: 
 
Art. 444 - As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação das partes 
interessadas em tudo quanto não contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos contratos 
coletivos que lhes sejam aplicáveis e às decisões das autoridades competentes. 
Parágrafo único. A livre estipulação a que se refere o caput deste artigo aplica-se às hipóteses 
previstas no art. 611-A desta Consolidação, com a mesma eficácia legal e preponderância sobre os 
instrumentos coletivos, no caso de empregado portador de diploma de nível superior e que perceba 
salário mensal igual ou superior a duas vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de 
Previdência Social. 
Resumo/Novos Trabalhadores da Reforma Trabalhista: 
 
 
 
 
 
 
Empregado 
Autossuficiente
Curso superior
Ganha 2x ou mais que o teto da previdência (11.062,62)
Cláusulas do contrato têm mesma força que ACT e CCT e podem 
prevalescer sobre a lei
Trabalhador 
Autônomo 
Exclusivo
Pode ter continuidade ou não.
Pode ter exclusividade ou não, mas cláusulas de exclusividade são vedadas.
Pode recusar prestar serviço (mas é punido conforme contrato).
É autônomo mesmo se trabalhar na atividade fim da empresa.
Motoristas
Representantes 
comerciais
Corretores de 
Imóveis
Parceiros
Outros (lei)
 
 
37 
 
 
 
 
 
Art. 452-G. Até 31 de dezembro de 2020, o empregado registrado por meio de contrato de trabalho 
por prazo indeterminado demitido não poderá prestar serviços para o mesmo empregador por meio 
de contrato de trabalho intermitente pelo prazo de dezoito meses, contado da data da demissão do 
empregado. (Regra de Transição) 
 
 
 
Trabalhador
Intermitente
Convocação com 3 dias CORRIDOS de antecedência
Resposta em 24 horas. Não há multa se aceitar e não aparecer no trabalho
Não recebe quando em inatividade. Se receber vira empregado
Rescisão automática se ficar um ano sem convocação (do dia da ass. do 
contrato, última convocação ou última prestação de serviços - o que for mais 
recente)
Recusa não descaracteriza subordinação
Pode receber menos do que o salário mínimo mensal, mas o salário mínimo 
proporcional à hora trabalhada deve ser respeitado
Em caso de extinção: aviso prévio e FGTS pela metade. Restante é integral.
Pode movimentar até 80% do FGTS mas não tem direito ao Seguro-Desemprego
Aviso Prévio necessariamente indenizado
Empregado 
em 
Teletrabalho
Não tem direito a hora extra nem adicional noturno (como gerente e 
trabalhador externo)
Notebook não tem natureza salarial
Por escrito
Alteração entre presencial e teletrabalho por mútuo acordo
Do teletrabalho para presencial pode ser unilateral, pelo empregador, 
com 15 dias para tarnsição
ADITIVO CONTRATUAL
 
 
38 
 
 
Trabalhador Rural (Agrícola, Pecuária e Agroindustrial): 
É toda pessoa física que, em propriedade rural ou prédio rústico, presta serviços de natureza não 
eventual a empregador rural, sob a dependência deste e mediante salário. 
É a atividade do EmpregadoR que define se é rural ou não. 
Regidos SUBSIDIARIAMENTE pela CLT. 
Pré-Requisitos do EmpregadO: 
1. Pessoa física; 
2. Pessoalidade; 
3. Onerosidade; 
4. Não-Eventualidade; 
5. Subordinação; 
6. Presta serviços a empregador rural; 
7. Presta serviços em propriedade rural ou prédio rústico (Agropastoril). 
 
Pré-Requisitos do EmpregadOR: 
1. Pessoa física ou jurídica; 
2. Explora atividade agroeconômica de forma permanente ou temporária, direta ou por 
prepostos; Inclui turismo rural ancilar à exploração econômica. 
3. Visa lucro; 
4. Imóvel rural ou prédio rústico na cidade (Atividade rural - Pampulha). 
5. Proprietário ou não do imóvel; 
 
Empregado 
Autossuficiente
Curso superior
Ganha 2x ou mais que o teto da previdência (11.062,62)
Cláusulas do contrato têm mesma força que ACT e CCT e podem 
prevalescer sobre a lei
 
 
39 
 
 
OJ 38: O empregado que trabalha em empresa de reflorestamento, cuja atividade está diretamente 
ligada ao manuseio da terra e de matéria-prima, é rurícola e não industriário, pouco importando que o 
fruto de seu trabalho seja destinado à indústria. 
OJ 315: É considerado trabalhador rural o motorista que trabalha no âmbito de empresa cuja atividade 
é preponderantemente rural, considerando que, de modo geral, não enfrenta o trânsito das estradas e 
cidades. Cancelada. 
OJ 419: Considera-se rurícola, a despeito da atividade exercida, empregado que presta serviços a 
empregador agroindustrial (art. 3º, § 1º, da Lei nº 5.889, de 08.06.1973), visto que, neste caso, é a 
atividade preponderante da empresa que determina o enquadramento. Cancelada. 
Súmula 196 STF: Ainda que seja rural, o empregado de empresa comercial ou industrial é classificado 
de acordo com a categoria do empregador!!! IMPORTANTE. 
Domésticas: 
O EmpregadOR doméstico é obrigatoriamente pessoa física ou família. Jamais poderá ser pessoa 
jurídica. 
Pré-Requisitos: 
1. Pessoalidade; 
2. Onerosidade; 
3. Subordinação; 
4. Pessoa-Física e 
5. Continuidade em vez de habitualidade. Trabalhar mais de 2x por semana à mesma pessoa ou 
família. 
Cuidado: Escritório ou Consultório pode ser extensão da residência (Subsistência e não lucro, como 
profissionais autônomos e Liberais) e República de Estudantes é considerado Grupo Familiar. (cuidado: 
pensionato de estudantes não é república de estudantes, é pessoa jurídica e não pode contratar 
doméstico) 
Atuação em Residência (ou casa de campo) destinada à pessoa ou família (Grupo unitário e nunca 
pessoa jurídica) sem finalidade lucrativa. A ‘Finalidade Lucrativa’ descaracteriza a relação doméstica. 
 
 
40 
Relevante: Atividade (Lucro ou 
Subsistência) e Local da 
Prestação de Serviços 
Irrelevante: O tipo de atividade, desde que não 
vise lucro (Intelectual, manual e etc.) 
 
Não há emprego doméstico entre cônjuges e companheiros. 
O Aprendiz: 
3 pessoas envolvidas: Estudante, Sistema S e Empresa. 
Art 428§4: Formação técnico profissional por meio de atividades teórico-práticas, metodicamente 
organizadas em tarefas de complexidade progressiva desenvolvidas no ambiente de trabalho. 
Art 430: Sistemas S sem vagas: escolas técnicas ou entidades sem fins lucrativos podem suprir o curso 
de aprendizagem. Desde 2017, entidades desportivas também podem suprir o curso de aprendizagem. 
Art 428: dos pré-requisitos e da condição de validade: 
Pré-requisitos Condições de Validade 
Contrato Especial Anotação na CTPS 
Ajustado por ESCRITO Matrícula e frequência na escola (se não 
concluiu ensino médio) 
Formação técnico-profissional-metódica Inscrição em programa de aprendizagem dos 
sistemas S. Maiores de 14 anos e menores de 24 
Máximo 2 anos de contrato Garantia do salário mínimo-hora ou condição 
mais favorável. Cuidado: pode receber 
menos que o salário mínimo mensal 
Art 429: mín 5% e máx 15%. Exceto micro e 
pequenas empresas. 
Obs: §3 e §4: o portador de deficiência pode tanto exceder o limite máximo de 2 
anos de contrato, quanto ter mais de 24 anos. 
 
 
Cuidado: base de cálculo não é o total de trabalhadores, mas n° de trabalhadores com funções que 
demandem formação profissional. 
 
 
 
41 
 
Art 432: A jornada é de 6 horas diárias, sem prorrogação ou compensação. Obs: o aprendiz pode 
trabalhar à noite se já tiver mais de 18 anos. 
Art 429: Quem não tem obrigação de contratar aprendizes: 
a. Microempresas. 
b. Empresas de pequeno porte. 
Art 428§7: Nas regiões onde não houver oferta de ensino médio não há necessidade de comprovação 
de frequência na escola, desde que o aprendiz

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