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Seminário Interdisciplinar 7° Semestre

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
JOSUÉ TRINDADE DA SILVA JUNIOR
“LoGG1 Armazenamento e logística ltda”
CUBATÃO/SÃO PAULO
2019
JOSUÉ TRINDADE DA SILVA JUNIOR
“LoGG1 Armazenamento e logística ltda”
Trabalho apresentado ao Curso Ciências Contábeis da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para o Portfólio das Atividades Interdisciplinares do 7° semestre.
Professores:
André Juliano Machado;
Hugo Campitelli Zuan Esteves;
Agnaldo Pereira;
Luís Fernando Moreira Cabral da Silva;
Alcides Jose da Costa Filho.
CUBATÃO/SÃO PAULO
2019
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	4
2	DESENVOLVIMENTO	5
2.1	PRIMEIRA ETAPA - MERCADO DE AÇÕES	5
2.2	SEGUNDA ETAPA – TRIBUTAÇÃO	7
2.3	TERCEIRA ETAPA - CONTROLADORIA	10
2.4	QUARTA ETAPA - AUDITORIA	12
3	CONCLUSÃO	15
REFERÊNCIAS	16
2
2
INTRODUÇÃO
Este trabalho retrata o caso da empresa LOGG1 ARMAZENAMENTO E LOGISTICA LTDA, atuante no ramo de logística, com a disponibilização de galpões de armazenamento e transporte, a Logg1 possui 20 anos de experiência no mercado e está pretendendo realizar um IPO (do inglês Initial Public Offering, ou Oferta Pública Inicial) resultando a abertura de seu capital, tendo assim uma fonte a mais de recursos financeiros para seus investimentos.
Nossa equipe de trabalho foi contratada para auxiliar a Logg1 a tirar todas as dúvidas dos administradores da empresa sobre mercado de capitais, tributação, controladoria e auditoria, onde para tomar tais decisões se faz necessário que a empresa tenha conhecimento desses temas, para saber lidar com a burocracia e desafios pela frente.
O conhecimento proporcionado através do estudo da Ciência Contábil consiste em controlar todos os aspectos temporais, ou seja, passado, presente e futuro, e como ciência social estabelece um canal de comunicação entre os entes envolvidos. Sendo que a sua relação com a controladoria é preconizada no momento da implantação, desenvolvimento, aplicação e coordenação de todos os mecanismos inerentes à ciência contábil, no contexto Inter organizacional.
Será envolvida todas as disciplinas estudadas neste semestre afim de aprimorar os conhecimentos sobre os temas propostos.
 
desenvolvimento
 Primeira etapa - Mercado de ações
O mercado de valores mobiliários é o segmento do sistema financeiro que viabiliza a transferência de recursos de maneira direta entre os agentes econômicos. Nesse mercado, as instituições financeiras atuam como prestadoras de serviço. O risco de uma possível inadimplência dos tomadores de recursos é dos próprios investidores. As operações são, em geral, de médio e longo prazo, e os títulos negociados são valores mobiliários. As operações que ocorrem no mercado de valores mobiliários, bem como seus participantes, são reguladas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). 
As companhias abertas, por exemplo, necessitam de recursos financeiros para realizar investimentos produtivos, tais como: construção de novas plantas industriais; inovação tecnológica; expansão da capacidade; aquisição de outras empresas ou mesmo o alongamento do prazo de suas dívidas. Os investidores, por outro lado, possuem recursos financeiros excedentes, que precisam ser aplicados de maneira rentável e valorizar-se ao longo do tempo, contribuindo para o aumento de capital do investidor. 
Existem companhias de diferentes portes, com necessidades financeiras variadas. Ao mesmo tempo, investidores podem aplicar com o objetivo de obterem retorno financeiro no curto, médio ou longo prazo, e com diferentes níveis de risco.
Caso a empresa LOGG1 realmente opte pelo mercado de capitais, vários procedimentos jurídicos e administrativos para a abertura do capital serão necessários. O primeiro passo para isso é a obtenção do registro de companhia aberta junto à CVM. A companhia irá solicitar e deverá apresentar uma série de documentos que são especificados pela CVM, entre eles os principais atos societários, as últimas demonstrações financeiras, parecer de auditor independente, entre outros. 
Uma vez obtido o registro de companhia aberta junto à CVM, a empresa pode, por exemplo, emitir títulos representativos de seu capital, as ações, ou títulos representativos de dívida da companhia, como debêntures e notas comerciais ("commercial papers"), através de uma operação de oferta pública de valores mobiliários.
Diante o caso da empresa LOGG1, onde a mesma quer abrir o seu capital para o mercado de ações, se faz necessário que ela tenha a sociedade anônima.
Sociedade anônima é um modelo de companhia com fins lucrativos, caracterizada por ter o seu capital financeiro dividido por ações. Os donos das ações são chamados de acionistas e, neste caso, a empresa deve ter sempre dois ou mais acionistas.
No Brasil, a Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conhecida como "Lei das Sociedades por Ações" regulamenta as sociedades anônimas no país. O artigo 1º desta lei determina que: "A companhia ou sociedade anônima terá o capital dividido em ações, e a responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas".
As sociedades anônimas são normalmente constituídas por uma assembleia geral, um conselho de administração, um conselho fiscal e uma diretoria. Podem ser denominadas como "companhias", neste caso sob a abreviatura de "Cia.", ou como "sociedade anônima", com sigla S.A, SA ou S/A.
As sociedades anônimas podem ser de duas categorias: sociedades anônimas de capital fechado ou sociedades anônimas de capital aberto.
Sociedade anônima de capital fechado: As sociedades anônimas de capital fechado não permitem que suas ações estejam disponíveis para comercialização no mercado da bolsa de valores, por exemplo. Os recursos ficam limitados apenas entre os acionistas, ou seja, os sócios da empresa.
Sociedade anônima de capital aberto: As sociedades anônimas de capital aberto disponibilizam as suas ações para negociações nas bolsas de valores e mercados de balcão, abrindo assim os seus recursos junto ao público interessado em participar.
O mercado de valores mobiliários brasileiro negocia, predominantemente, ações, debêntures e quotas de fundos de investimento. Entretanto, existem vários outros tipos de valores mobiliários. O art. 2o da Lei nº 6.385, de 07.12.76, com alterações feitas pela Lei nº 10.303, de 31.10.01, define como valores mobiliários:
I. as ações, debêntures e bônus de subscrição;
II. os cupons, direitos, recibos de subscrição e certificados de desdobramento relativos aos valores mobiliários;
III. os certificados de depósito de valores mobiliários;
IV. as cédulas de debêntures;
V. as cotas de fundos de investimento em valores mobiliários ou de clubes de investimento em quaisquer ativos; 
VI. as notas comerciais; 
VII. os contratos futuros, de opções e outros derivativos, cujos ativos subjacentes sejam valores mobiliários; 
VIII. outros contratos derivativos, independentemente dos ativos subjacentes
Além desses, a Lei nº 10.303 introduziu a seguinte importante definição:
"IX - Quando ofertados publicamente, quaisquer outros títulos ou contratos de investimento coletivo, que gerem direito de participação, de parceria ou de remuneração, inclusive resultante de prestação de serviços, cujos rendimentos advêm do esforço do empreendedor ou de terceiros".
Estão expressamente excluídos do mercado de valores mobiliários os títulos da dívida pública federal, estadual ou municipal e os títulos cambiais de responsabilidade de instituição financeira, exceto as debêntures.
Nenhuma emissão pública de valores mobiliários poderá ser distribuída, no mercado, sem prévio registro na CVM, entendendo-se por atos de distribuição a venda, promessa de venda, oferta à venda ou subscrição, aceitação de pedido de venda ou subscrição de valores mobiliários.
Segunda etapa – TRIBUTAÇÃO
Denomina-se "tributação" a aplicação de tributos pelos governos, seja sobre a renda, sobre o consumo ou sobre o patrimônio das pessoas físicas ou jurídicas.Dentre os principais tributos no Brasil, temos o ICMS, o IPI, o ISS, o PIS, a COFINS, o Imposto de Renda, a Contribuição Social sobre o Lucro (CSLL) e as Contribuições sobre a folha de pagamento. 
Estima-se que a soma dos tributos e encargos cobrados das atividades econômicas represente aproximadamente 35% do PIB no Brasil. Ou seja, de cada R$ 1,00 produzidos, R$ 0,35 são destinados, na forma de tributos, para os governos federal, estaduais e municipais.
No Brasil, existem 3 regimes principais de tributação das pessoas jurídicas:
1. Lucro Real
2. Lucro Presumido e
3. Simples Nacional.
A empresa LOGG1 deve optar pela tributação Lucro real, pois é uma forma de apuração da alíquota de tributação para pagamento do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
O valor do lucro real é o regime geral usado para calcular o valor da tributação das empresas, ou seja, se a empresa não optar por outra forma de cálculo do imposto, o regime tributário adotado será o lucro real. Este regime de cálculo é considerado o mais complexo dos existentes no sistema tributário.
O lucro real é calculado com base no lucro contábil da empresa. Esse valor é obtido depois que é feita a contabilidade da empresa em um período. Soma-se ao valor do lucro os ajustes fiscais que são previstos por lei.
Muitos tipos de empresas devem obrigatoriamente adotar este regime tributário, já que ele é o regime geral de tributação. A lei prevê quais são:
· bancos, empresas e cooperativas de créditos, financeiras, gestoras de crédito imobiliário, corretoras de câmbio, empresas de seguros e outras semelhantes,
· empresas que são ligadas ao agronegócio,
· empresas que recebam algum tipo de isenção ou benefício fiscal,
· empresas de factoring (concessão de crédito a curto prazo para bens ou serviços, para empresas em situações de dificuldade financeira),
· empresas que possuam lucro ou recebam capital de fora do país,
· Sociedades de Propósito Específico que usem o modelo Simples Nacional.
O cálculo do lucro real é feito com base nos valores do lucro líquido da empresa.
O primeiro passo para fazer a contabilidade do lucro real é apurar o valor do faturamento total da empresa no período, ou seja, calcular o montante recebido pelas atividades da empresa na venda de seus produtos ou serviços. A seguir, devem ser deduzidos desse valor os gastos e despesas feitos pela empresa para o seu funcionamento, como manutenção e pagamento de funcionários.
O valor final obtido deste cálculo corresponde ao lucro real da empresa. Assim, o IRPJ da empresa será calculado com base neste valor.
O cálculo do Imposto de Renda deve ser feito a cada período de três meses, com datas que estão estabelecidas na lei, sendo a alíquota de 15% sobre o lucro real.
As datas são as seguintes: 1 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro.
A CSLL deverá ser contabilizada a cada período de três meses, com base no lucro real do período correspondente. A alíquota da contribuição a ser paga deve ser calculada sobre o lucro real do período.
A alíquota, em regra, é de 9% sobre o valor do lucro real. Para empresas financeiras, creditícias e de seguros a alíquota aplicada é de 15%.
As empresas cuja a receita total no ano anterior foi maior que R$ 78,000,000,00, é obrigada optar pelo regime de tributação pelo Lucro Real, portanto a empresa LOGG1, que tem previsão de faturamento para 2019 no valor de R$ 100.000.000,00 terá que optar pela Tributação do Lucro real. 
Todas as empresas que são equiparadas à legislação do Imposto de Renda, são contribuintes do PIS/PASEP, exceto as enquadradas pelo Simples Nacional. Este tributo é calculado conforme a Lei 9.798/1998, que prevê a base de cálculo sendo a receita operacional bruta da empresa, e tem diferenciação de alíquota, sendo 0,65% nos regimes cumulativos e 1,65% nos regimes não cumulativos. 
A COFINS é calculada sobre a receita bruta mensal da empresa, não importando a atividade exercida pelo empreendimento ou a categoria contábil. A alíquota é de 7,6% do faturamento mensal para entidades que optem pelo regime não cumulativo e 3% para quem optar pela incidência cumulativa. 
O Lucro real constitui-se num regime não-cumulativo, que consiste em deduzir dos débitos apurados de cada contribuição os respectivos créditos admitidos na legislação sobre a receita bruta do mês para se obter a base de cálculo à qual serão aplicadas as alíquotas de 1,65% para PIS e 7,6% para o COFINS.
Terceira etapa - controladoria
A controladoria consiste em um corpo de doutrinas e conhecimentos relativos à gestão econômica e pode ser visualizada como uma área do conhecimento humano com fundamentos, conceitos, princípios e métodos vindos de outras ciências ou como um órgão administrativo com missão, função e princípios norteados definidos no modelo de gestão do sistema da empresa.
"A missão da controladoria é zelar pela continuidade da empresa, assegurando a otimização do resultado global". (CAGGIANO, 2004, p. 26).
O órgão administrativo controladoria tem por finalidade garantir informações adequadas ao processo decisório, colaborando com os gestores na busca da eficácia gerencial. O controlador é o chefe da contabilidade, aquele que supervisiona e mantém os arquivos financeiros formais da empresa, embora suas funções não tenham que se restringir apenas as funções contábeis. Além disso, ele aumenta sua atuação e utiliza da contabilidade em aplicações gerenciais.
O controller ou gerente de controladoria é um profissional fundamental na gestão das grandes empresas. A ele recai a responsabilidade de coordenar os processos de gestão econômica, financeira e patrimonial, realizando um estudo tanto do ambiente interno como do externo. E só é possível fazer isso com a consolidação das informações apresentadas nos relatórios elaborados por seu setor.
Com a análise desses relatórios gerenciais e o estudo de variáveis macroeconômicas relevantes, ele se mune de informações que possibilitam estabelecer ações que impactam diversos setores da empresa, sendo aplicadas em níveis estratégico, tático e operacional.
Dentre as atribuições sob a responsabilidade do gerente de controladoria, podemos destacar as seguintes:
· estudar os movimentos econômicos e do mercado ao qual a empresa está inserida;
· consolidar dados para relatórios de desempenho de cada área;
· identificar pontos de melhoria e propor ações corretivas, auxiliando no seu desenvolvimento e sempre visando ao aumento da rentabilidade e lucratividade;
· analisar o desempenho de todas ações estratégicas em execução;
· auxiliar na projeção de novos investimentos, tanto em bens, como pessoal ou ferramentas de trabalho;
· realizar a análise da saúde financeira da empresa;
· avaliar os ciclos operacionais;
· definir as premissas orçamentárias e metas;
· organizar o planejamento tributário;
· validar as demonstrações financeiras e, quando necessário, publicá-las;
· certificar-se do cumprimento das normas de auditoria.
Como é possível perceber, o controller tem uma atuação vasta dentro das organizações e precisa, de fato, conhecer muito bem o negócio. Devido a isso, é exigido o domínio de diversas áreas do conhecimento para que uma boa gestão de controladoria possa ser executada. A formação desse profissional precisa ser ampla e são exigidas características variadas, o que o torna um perfil bem complexo.
Por ser um cargo que trabalha, principalmente, com atividades pertinentes à administração, à contabilidade e à economia, é muito comum observar que a formação acadêmica de um controller é relacionada a essas áreas do conhecimento, podendo ser Administração de Empresas, Ciências Contábeis ou Economia.
No entanto, é de extrema importância que esse profissional se dedique sempre a aperfeiçoar seu conhecimento e suas competências. Um bom caminho é a realização de cursos de especialização, como um Master in Business Administration (MBA) ou uma pós-graduação.
Torna-se evidente que o objeto da controladoria é fazer com que a atividade da empresa seja medida e avaliada, e comesse resultado acompanhar e comparar com o desempenho das outras empresas do ramo para mostrar aos gestores como seu resultado poderia ser maior e, na sequência, apontar as devidas correções nas atividades.
Beuren (2000) complementa o conceito de controladoria quando menciona que a atribuição desta é dar suporte informacional em todas as etapas do processo de gestão, com vistas a assegurar o conjunto de interesses da empresa, na medida em que mantêm os gestores informados sobre os eventos passados, o desempenho atual e os possíveis rumos da empresa. Para Figueiredo & Caggiano (1997) o objetivo da controladoria é garantir informações adequadas ao processo decisório, colaborando com os gestores na busca da eficácia gerencial.
No entendimento de Heckert & Wilson (1963 apud Beuren, 2002), é atribuído à controladoria duas funções básicas: supervisão da contabilidade geral, da contabilidade de custos, da auditoria, dos impostos, dos seguros e das estatísticas; aplicação da função contábil para a resolução de problemas administrativos futuros. Considerando o segundo item citado anteriormente, é papel da controladoria usar todas as informações contábeis disponíveis como, por exemplo, o desempenho sazonal da empresa, para ajudar na resolução de 12 problemas futuros que são previstos. Este item deve ser enfatizado já que a supervisão é uma atividade básica da controladoria.
Quarta etapa - AUDITORIA
A auditoria interna surgiu como consequência da necessidade de confirmação dos registros contábeis, em virtude do aparecimento das grandes empresas e da taxação do Imposto de Renda, baseado nos resultados apurados em balanços. Sua evolução ocorreu paralelamente ao desenvolvimento econômico, gerado pelas grandes empresas, formadas por capitais de muitas pessoas, que têm na confirmação dos registros contábeis a proteção ao seu patrimônio (FRANCO; MARRA, 2001).
Consiste na análise de contas, da situação financeira, da legalidade e regularidade das operações e aspectos contábeis, orçamentários e patrimoniais, verificando se todas as operações foram devidamente autorizadas, liquidadas, ordenadas, pagas e registradas. Este tipo de auditoria checa se foram tomadas medidas apropriadas para registrar com exatidão e proteger todos os ativos e se todas as operações registradas estão em conformidade com a legislação em vigor.
VANTAGENS DA AUDITORIA INTERNA
1- Fiscaliza a eficiência dos controles internos.
2- Assegura maior correção dos registros contábeis.
3- Opina sobre a adequação dos demonstrativos contábeis.
A auditoria interna é realizada por profissionais da própria empresa, que estabelecem os requisitos e analisam cautelosamente todos os registros contábeis e fiscais, bem como os documentos que geraram tais informações, com o objetivo de encontrar erros, fraudes ou falhas.
Por outro lado, a auditoria externa não conta com a participação direta dos colaboradores do seu negócio, ela é realizada por uma empresa terceirizada e especializada nesse tipo de tarefa, que pode ser contratada por você ou por terceiros interessados.
O objetivo da auditoria externa é verificar todas as contas das demonstrações contábeis da empresa e assegurar que elas representam uma imagem verdadeira da organização que está sendo auditada, bem como verificar se os seus fundamentos e objetivos vêm sendo cumpridos.
Devido a essa análise aprofundada, os auditores também acabam encontrando fraudes ou desvios, mesmo que essa não seja uma das finalidades da auditoria externa.
VANTAGENS DA AUDITORIA EXTERNA
1- Atestar registros contábeis
2- Auxiliar na tomada de decisões
3- Melhorar a confiabilidade da empresa perante os investidores
A auditoria contábil é um processo de análise da situação financeira da empresa que permite atestar a precisão dos registros contábeis, identificar falhas de controle ou mesmo fraudes e irregularidades na gestão.
Ela é realizada a partir do exame de documentos contábeis e de inspeções internas, contando ainda com a apuração de informações junto a fontes externas. Podem ser auditados o fluxo de caixa, o balanço patrimonial e a Demonstração de Resultado de Exercício (DRE).
Por suas características, a auditoria é capaz de apresentar ao empreendedor uma opinião embasada sobre a realidade financeira do negócio, com segurança e transparência, permitindo a ele conhecer os problemas, suas causas e consequências, além de receber orientações sobre possíveis correções a implantar.
Ela pode ocorrer em qualquer empresa, inclusive naquelas de pequeno porte. Sua realização compete a um auditor com formação em Ciências Contábeis e registro no Conselho Regional de Contabilidade (CRC).
A Auditoria Financeira tem, entre seus objetivos, a preocupação em certificar que os valores físicos existentes estão de acordo com os saldos registrados nos extratos bancários, nos registros contábeis e no boletim de caixa.
É também de responsabilidade da Auditoria Financeira verificar se o dinheiro da empresa está sendo aplicado da maneira que deveria e se os controles internos do departamento financeiro são eficazes em evitar fraudes e irregularidades. Isso porque a Auditoria Financeira tem a preocupação de aumentar o grau de confiança nas demonstrações por parte dos usuários.
Na Auditoria Financeira são mapeados todos os processos do departamento, tais como: transferências bancárias, pagamento de fornecedores, conciliações, etc.
. 
CONCLUSÃO
Ao final deste trabalho é possível concluir que a empresa LOGG1 tem pela frente a opção mais adequada para obter recursos financeiros através do mercado de capitais, pois torna sua empresa visível obtendo melhores fontes de recursos, facilita a aquisição de fusão, reduz o risco de crédito e tem propaganda indireta. Para que esta ação de abertura de capital (IPO) tenha sucesso é necessário que a empresa faça todo o procedimento burocrático de mudança de sociedade, e se adeque a nova tributação, pois o planejamento da tributação consiste na realidade tributária da empresa e a redefinição do seu posicionamento, por meio do desenvolvimento do chamado planejamento tributário, que pode lhe permitir uma grande economia financeira, capaz de dar fôlego e impulsionar as suas atividades.
Tendo auxílio da controladoria e auditoria para analisar, confirmar e conferir as contas da empresa afim de obter melhores resultados e tomar decisões eficientes. Este trabalho foi de grande valia para aprimorar nosso conhecimento sobre as disciplinas estudadas neste semestre.
REFERÊNCIAS
AUDITORIA INTERNA E SUAS VANTAGENS. Disponível em: http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/auditoria-interna-e-suas-vantagens/30910/ Acesso em: 04/05/2019
Auditoria Contábil x Auditoria Financeira: qual é a função de cada uma e o que elas apresentam de vantagens para sua empresa. Disponível em: https://www.treasy.com.br/blog/auditoria-contabil-x-auditoria-financeira/ Acesso em: 04/05/2019
Controller: o que é e o que faz? Disponível em: https://www.blbbrasil.com.br/blog/controller/ Acesso em: 04/05/2019
Entenda o que é auditoria externa e quais as suas vantagens! Disponível em: https://blog.conexaonfe.com.br/entenda-o-que-e-auditoria-externa-e-quais-as-suas-vantagens/ Acesso em: 04/05/2019
O Sistema Financeiro. Disponível em: http://www.investidor.gov.br/menu/primeiros_passos/Entendendo_mercado_valores.html Acesso em: 04/05/2019
O que é Sociedade anônima: Disponível em: https://www.significados.com.br/sociedade-anonima/ Acesso em: 07/03/2019
O que é o Lucro real: Disponível em: https://www.significados.com.br/lucro-real/ Acesso em: 04/05/2019
O papel da Controladoria. Disponível em: https://www.ecrconsultoria.com.br/biblioteca/artigos/controladoria-estrategica/o-papel-da-controladoria Acesso em: 04/05/2019
O que é auditoria contábil? Disponível em: https://blog.contaazul.com/o-que-e-auditoria-contabil/ Acesso em: 04/05/2019
PELISSON, Elaine Aparecida. O Papel da Controladoria. Disponível em: http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/o-papel-da-controladoria/63888 Acesso em: 04/05/2019
ROSA, Everton Carsten.O papel da Controladoria. Disponível em: https://www.ecrconsultoria.com.br/biblioteca/artigos/controladoria-estrategica/o-papel-da-controladoria Acesso em: 04/05/2019
TRIBUTAÇÃO. Disponível em: http://www.portaltributario.com.br/tributario/tributacao.htm Acesso em: 04/05/2019

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