Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DOENÇAS PREVENÍVEIS POR VACINAÇÃO Poliomielite é doença contagiosa, provocada por vírus e caracterizada por paralisia súbita geralmente nas pernas. A transmissão ocorre pelo contato direto com pessoas ou contato com fezes de pessoas contaminadas, ou ainda contato com água e alimentos contaminados Prevenção A poliomielite não tem tratamento específico. A doença deve ser evitada tanto através da vacinação contra poliomielite como de medidas preventivas contra doenças transmitidas por contaminação fecal de água e alimentos http://bio.fiocruz.br/index.php/produtos/vacinas/virais/poliomielite-inativada http://bio.fiocruz.br/index.php/produtos/vacinas/virais/poliomielite-inativada http://bio.fiocruz.br/index.php/produtos/vacinas/virais/poliomielite-inativada http://bio.fiocruz.br/index.php/produtos/vacinas/virais/poliomielite-inativada http://bio.fiocruz.br/index.php/produtos/vacinas/virais/poliomielite-inativada O tétano é uma infecção, causada por uma toxina (substância tóxica) produzida pelo bacilo tetânico, que entra no organismo por meio de ferimentos ou lesões na pele (tétano acidental) ou pelo coto do cordão umbilical (tétano neonatal ou mal dos sete dias) e atinge o sistema nervoso central. Caracteriza-se por contrações e dificuldade em engolir e rigidez no pescoço. Prevenção O tétano não é contagioso, porém, mesmo aqueles que já contraíram a doença, não adquirem anticorpos para evitá-lo novamente. A vacinação é a única forma de proteção. Para uma imunização adequada, em caso de ferimento, é preciso ter tomado três doses de toxóide tetânico (presente em todas as seguintes vacinas: DTP e dT), tendo sido a última dose há menos de dez anos. A coqueluche, também conhecida como tosse comprida, é uma doença infecciosa, que compromete o aparelho respiratório (traqueia e brônquios) e se caracteriza por ataques de tosse. É transmitida por tosse, espirro ou fala de uma pessoa contaminada. Em crianças com menos de seis meses, apresenta-se de forma mais grave e pode levar à morte. É causada pela bactéria Bordetella pertussis. Requer um diagnóstico médico Além de uma tosse que parece um "grito", os sintomas incluem coriza, congestão nasal e espirros. As pessoas podem ter: Tosse: com catarro, crônica ou forte No nariz: congestão, nariz escorrendo ou espirros No corpo: fadiga ou febre Também é comum: episódios de apneia, olhos marejados ou vômito O sarampo é uma doença muito contagiosa, causada por um vírus que provoca febre alta, tosse, coriza e manchas avermelhadas pelo corpo. É transmitida de pessoa a pessoa por tosse, espirro ou fala, especialmente em ambientes fechados. Facilita o aparecimento de doenças como a pneumonia e diarreias e pode levar à morte, principalmente em crianças pequenas. Requer um diagnóstico médico Os sintomas do sarampo aparecem apenas de 10 a 14 dias após a exposição. Eles incluem tosse, coriza, olhos inflamados, dor de garganta, febre e irritação na pele com manchas vermelhas. As pessoas podem ter: Dores locais: nos músculos Tosse: forte ou seca No corpo: fadiga, febre, mal-estar ou perda de apetite No nariz: nariz escorrendo, vermelhidão ou espirros Na pele: erupções ou manchas vermelhas Também é comum: conjuntivite, dor de cabeça, dor de garganta, irritação nos olhos ou sensibilidade à luz A caxumba é uma doença viral, caracterizada por febre e aumento de volume de uma ou mais glândulas responsáveis pela produção de saliva na boca (parótida) e, às vezes, de glândulas que ficam sob a língua ou a mandíbula (sub-linguais e sub-mandibulares). O maior perigo é a caxumba “descer”, isto é, causar inflamação dos testículos principalmente em homens adultos, que podem ficar sem poder ter filhos depois da infecção. Pode causar ainda inflamação dos ovários nas mulheres e meningite viral. É transmitida pela tosse, espirro ou fala de pessoas infectadas. A difteria é causada por um bacilo, produtor de uma toxina que atinge as amídalas, a faringe, o nariz e a pele, onde provoca placas branco- acinzentadas. É transmitida, por meio de tosse ou espirro, de uma pessoa contaminada para outra. Requer um diagnóstico médico Os sintomas incluem dor de garganta, febre e fraqueza. As pessoas podem ter: No corpo: calafrios, fadiga, febre ou mal-estar No sistema respiratório: falta de ar ou respiração ruidosa Na pele: erupções ou úlceras Na fala: rouquidão ou dificuldade na fala Na garganta: dificuldade em engolir ou dor Também é comum: coriza, fraqueza muscular, inchaço ou tosse Dengue É uma doença viral infecciosa aguda, febril e de gravidade variável apresentando-se de forma benigna ou de maior gravidade. Dengue Agente etiológico: Arbovírus RNA, com quatro sorotipos conhecidos (DEN1, DEN2, DEN3 E DEN4) Vetor: Aedes aegypti Modo de transmissão: pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti no homem Dengue Manifestações Clínicas Dengue Clássica: Febre de surgimento abrupto (39º a 40º) Cefaleia Mialgia (dor muscular) Artralgia (dor articular) Náuseas Vômitos Dor retroorbitária (dor atras dos olhos) Exantema máculo-papular (manchas vermelhas) Dengue Febre Hemorrágica da Dengue: Febre alta Sangramentos nasais e de gengiva Hemorragia digestiva Hemorragia intracraniana Derrames Pode evoluir para choque e até morte Dengue Dengue com complicações: Disfunção Cardiorrespiratória Insuficiência hepática Plaquetopenia (≤ 50.000 mm³) Leucometria (≤ 1.000 mm³) Alterações do Sistema Nervoso Óbito Dengue Diagnóstico: Laboratorial. Tratamento: sintomáticos. Obs: contraindicado o uso de ácido acetil salicílico (AAS). HEPATITE A É uma doença viral aguda de curso benigno. Agente etiológico: Vírus RNA, pentencente à família Picornaviridae. Modo de transmissão: Fecal-oral, veiculação hídrica, alimentos contaminados; Manifestações Clínicas: Fase pré-ictérica – Mal-estar, cefaleia, frebre baixa, anorexia, astenia, artralgia, fadiga, náuseas, vômitos, e dor abdominal Fase Ictérica – colúria, icterícia, hepatomegalia e esplenomegalia Diagnóstico: Laboratorial. (detecção de ANT-A) HEPATITE B É uma doença de instalação e curso mais prolongado que a hepatite A. Agente etiológico: Vírus de DNA, pertencente à família Hepadnaviridae Modo de transmissão: altamente infeccioso, transmitido por via sexual, tranfusão de sangue, acidentes com materiais perfuro-cortantes; Manifestações Clínicas: Forma aguda – cefaleia, mal-estar, febre baixa, falta de apetite, astenia (diminuição da força), fadiga, artralgia, náuseas e/ou vômitos Forma crônica – necrose dos hepatócitos, síndrome de cirrose hepática pós-necrótica, ascite, hemorragia digestiva e encefalite Forma fulminante – reação inflamatória exacerbada que acarretará em destruição maciça dos hepatócitos Diagnóstico: Laboratorial. Tratamento: Fase crônica – Interferon alfa-2b e a Lamivudina Hepatite C Apresenta-se com sinais e sintomas leves ou ausentes. Agente etiológico: Vírus de RNA, da família Flaviviridae Modo de transmissão: principalmente por via parenteral, sexual , por transfusão sanguínea Manifestações Clínicas Fase aguda – cefaleia, mal-estar, febre baixa, anorexia, astenia, fadiga, artralgia, náuseas, vômitos Fase crônica – a persistência pode resultar em formas graves evoluindo para cirrose e alguns casos, para hepatocarcinoma. Diagnóstico: Laboratorial. Tratamento: Interferon alfa-2ª ou alfa-2b; Interferon peguilado, Ribavina. Hepatite D Doença viral aguda que pode evoluir para a forma crônica. Agente etiológico: É uma partícula de vírus RNA denominada de vírus da hepatite delta ou HDV (este depende do vírus da hepatite B para que ocorra a infeccção) Modo de transmissão: via sanguínea ou sexual Manifestações Clínicas Super-infecção– ocorre quando o indivíduo previamente infectado pelo vírus B, que evoluiu para cronicidade, é contaminado pelo vírus D. O prognóstico é mais grave, podendo haver dano hepático severo, ocasionando formas fulminantes de hepatite ou evolução rápida e progressiva para cirrose. Diagnóstico: Laboratorial Tratamento: Não há tratamento específico para Hepatite D. Hepatite E É uma doença de veiculação hídrica, assintomática e benigna não evoluindo para a cronicidade. Agente etiológico: Vírus de RNA da família Caliciviridae Modo de transmissão: via fecal-oral, por veiculação hídrica Manifestações Clínicas Pré-ictérico – cefaleia, mal-estar, febre baixa, falta de apetite, astenia, fadiga intensa, astralgia, desconforto abdominal, náuseas e vômitos Fase Ictérica – colúria, icterícia, prurido, hepatomegalia Influenza A Influenza ou gripe e uma infecção viral aguda do trato respiratório, com distribuição global e elevada transmissibilidade INFLUENZA Agente Etiológico: Vírus Influenza, que são vírus RNA de helice única, da familia Orthomyxoviridae, subdivididos em tres tipos antigenicamente distintos: A, B e C Modo de transmissão: - Direta: (pessoa a pessoa), por meio de goticulas expelidas pelo individuo infectado ao falar, tossir e espirrar. - Indireta: ocorre por meio do contato com as secrecoes do doente. Nesse caso, as maos são o principal veiculo, ao propiciarem a introducao de particulas virais diretamente nas mucosas oral, nasal e ocular. Influenza Apresenta-se com inicio abrupto com febre, mialgia e tosse seca. Os primeiros sintomas costumam se manifestar 24 horas apos o contato e, normalmente, a pessoa apresenta: • febre (>38oC), • dor de cabeça, • dor nos músculos, • calafrios, • tosse seca, • dor de garganta, • espirros e coriza. Pode também apresentar pele quente e úmida, olhos hiperemiados e lacrimejantes. A febre é o sintoma mais importante, com duração em torno de 3 dias. Com sua progressão, os sintomas respiratórios tornam-se mais evidentes e mantem-se, em geral, por 3 a 4 dias apos o desaparecimento da febre. E comum a queixa de garganta seca, rouquidão e sensação de queimor retroesternal ao tossir Influenza Diagnóstico: laboratorial. Tratamento: Durante os quadros agudos, recomenda-se repouso e hidratação adequada. Medicações antitérmicas podem ser utilizadas. No caso de complicações pulmonares graves, podem ser necessárias medidas de suporte intensivas. RUBÉOLA Doença exantemática viral aguda. RUBÉOLA Agente etiológico: Virus RNA, genero Rubivirus, familia Togaviridae. Modo de transmissão: Direto, pelo contato com secrecoes nasofaringeas de pessoas infectadas. Caracterizada por: - febre baixa e exantema maculopapular, que se inicia na face, couro cabeludo e pescoço, espalhando-se para tronco e membros. - Adolescentes e adultos podem apresentar poliartralgia, conjuntivite, coriza e tosse. - Cerca de 25 a 50% das infecções pelo vírus da Rubéola são subclínicas, ou seja, não apresentam sinais e sintomas clinicos caracteristicos da doença. - Quando a doença ocorre nos cinco primeiros meses da gestação que pode resultar em aborto, natimorto, malformações congênitas (cardiopatias, surdez, catarata).
Compartilhar