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1 UNIVERSIDADE ZAMBEZE FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA CURSO ENGENHARIA MECATRÓNICA PROJECTO MECATRÓNICO PROJECÇÃO DE UM ACCIONAMENTO AUTOMATIZADO DE UM GUINDASTE. Rectificado por: MUTENDE, Manuel Alberto. 4º Ano, Laboral. Docente: Eng o . Jacinto Emília Laquene Beira 2 Índice Lista de figuras............................................................................................................................4 Lista de tabelas............................................................................................................................5 Lista de símbolos ........................................................................................................................6 1. Projecto mecatrónico .......................................................................................................... 14 2. Introdução .......................................................................................................................... 15 3. Objectivos ...................................................................................................................... 16 3.1. Campo de Aplicação da Transportadora. ......................................................................... 16 CAPITOLO I. CÁLCULO CINEMÁTICO DE UM ACCIONAMENTO .................................. 17 1. Determinação da potencia, frequência de rotação torque e dimensões principais das rodas estreladas motrizes do elevador de cadeia .............................................................................. 17 2. Determinação do diâmetro da circunferência divisora da roda estrelada motriz. .............. 18 3. Escolha do motor eléctrico.............................................................................................. 19 CAPITULO II. TRANSMISSÕES POR CORREIAS ................................................................ 25 1. Cálculo do diâmetro da polia menor. .............................................................................. 25 2. Cálculo da velocidade linear da correia. .......................................................................... 25 3. Cálculo do diâmetro da roda movida. .............................................................................. 25 4. Cálculo da distância inter-axial. ...................................................................................... 26 5. Calculo do comprimento da correia. ............................................................................... 26 6. Calculo da tensão útil admissível. ................................................................................... 27 CAPITULO III. TRANSMISSÕES POR PARAFUSO SEM-FIM/COROA .............................. 29 1. Escolha do material para o parafuso sem-fim e da roda coroa ......................................... 29 2. Determinação da distância inter-axial ............................................................................. 29 3. Número de dentes do parafuso sem fim .......................................................................... 29 3 4. Número de dentes da roda coroa ..................................................................................... 29 5. Módulo da transmissão, m[mm] ..................................................................................... 29 6. Coeficiente de diâmetro do parafuso sem fim ................................................................. 29 7. Distância entre a crista do dente da coroa e o pé do dente do parafuso sem fim ............... 30 CAPITULO IV. Calculo Projectivo dos Veios........................................................................... 35 1. Determinação das forças no engrenamento da transmissão no redutor. ............................ 35 2. Determinação das forças em consola .............................................................................. 36 3. Cálculo projectivo dos veios. Composição do esboço redutor ......................................... 36 4. Determinação dos parâmetros geométricos dos escalões dos veios .................................. 37 5. Esquema de cálculo dos veios dos redutores ................................................................... 44 6. Cálculo dos rolamentos................................................................................................... 55 7. Cálculo testador dos veios .............................................................................................. 59 7.1. Calculo testador a resistência a fadiga. ........................................................................ 60 7.2. Cálculo testador do parafuso sem-fim no redutor ......................................................... 60 7.3. Calculo testador a fadiga no veio de saída no redutor .................................................. 62 7.4. Cálculo testador a rigidez. ........................................................................................... 64 7.5. Cálculo testador as vibrações ...................................................................................... 76 8. Cálculo e escolha das chavetas nos veios. ....................................................................... 77 9. Lubrificação das engrenagens e conjunto de rolamento ................................................... 83 10. Conclusão ....................................................................................................................... 84 11. Bibliografia ......................................................................................................................... 85 4 Lista de figuras Figura 1. 1 Projecto de Accionamento Automatizado de Um Guindaste .................................... 14 Figura 1. 2 Parâmetros geométricos dos escalões do veio de alta velocidade ............................ 39 Figura 1. 3 Parâmetros geométricos dos escalões de veio de saída de redutor........................... 41 Figura 1. 5 Forças no plano XOZ do veio de parafuso sem-fim.................................................. 45 Figura 1. 6 Diagrama de momentos flectores no plano XOZ de parafuso sem-fim ..................... 46 Figura 1. 7 Forças no plano XOY do parafuso sem-fim ............................................................. 47 Figura 1. 8 Diagramas de momentos flectores no plano XOY no veio parafuso sem-fim ............ 48 Figura 1. 9 Diagrama de momentos torsores no veio de parafuso sem-fim ................................. 49 Figura 1. 10 Forças o plano no plano YOZ no veio da roda coroa ............................................. 50 Figura 1. 112 Forças no Plano YOX no veio da roda coroa ....................................................... 52 Figura 1. 13 Diagrama de momentos flectores YOX do veio da roda coroa ............................... 54 Figura 1. 14 Diagrama de momentos torsores do veio da roda coroa ........................................ 54 Figura 1. 15 Parâmetros geométricos de rolamento de rolos cónico .......................................... 56 5 Lista de tabelas Tabela 1.1. Pelas características dos motores eléctricos, escolhe-se a potência do motor de 2.2 kw ................................................................................................................................................. 20 Tabela 2.2. Relação de transmissão geral calculado para os motores pre-escolhidos .................. 20 Tabela 3.3. Partição de Relações de transmissão: tabela 16. Valores normalizados de transmissões de redutores (1ª série). .......................................................................................... 21 Tabela 4.4. Partição de Relações de transmissão: tabela 16. Valores normalizados de transmissões de redutores (2ª série). .......................................................................................... 22 Tabela 5.5. Resultadosde cálculo cinemático do acionamento................................................... 24 Tabela 6.6. Parâmetros da transmissão por correia plana, em mm ............................................ 28 Tabela 7.7. Resultados dos parâmetros calculados no parafuso sem - fim .................................. 34 Tabela 8.8. Esforços internos no plano XOZ ............................................................................. 46 Tabela 9.9. Esforços internos no plano XOY ............................................................................. 48 Tabela 10.11. Esforços internos no plano YOZ ......................................................................... 51 Tabela 11.12. Esforços internos no plano YOX ......................................................................... 53 Tabela 12.12. Caracteristicas de rolamento FAG 32307B, DIN ISO 355 ................................... 56 Tabela 13.14. Características do rolamento FAG 30210A,DIN ISO355 ..................................... 58 Tabela 14.14. Momento no plano XOY ..................................................................................... 66 Tabela 15.16. Momento no plano XOZ ..................................................................................... 69 Tabela 16.17. Momento no plano YOX ..................................................................................... 71 Tabela 17.18. Momento no plano YOZ ..................................................................................... 74 Tabela 18:Dimensões da chaveta no escala 1 da roda coroa ....................................................... 79 Tabela 19:Dimensoes da chaveta no escalão 3 da roda-coroa..................................................... 79 Tabela 21.1. Dimensões construtivas do corpo redutor e da tampa do redutor ............................ 80 6 Lista de símbolos angulo de pressao do perfil de referencia; angulo de elevacao da linha de filite; angulo de abracamemto; rendimento global de accionamento; rendimento mecanico da transmissao por parafuso sem-fim; rendimento mecanico no par de rolamento; angulode rotacao dentro dos veios sob engrenagem; expoente de longevidade; Densidade de aço; Limite de rotura de material; Limite de escoamento de material; Tensoes equivalentes; Tensoes de contacto; Tensãomáximasadmissível de contacto; tensoes de flexao; Limite de fadiga de material; amplitude das tensoes ciclicas; limite de fadiga de material a flexao; valores medias das tensoes; 7 Tensao de esmagamento de material; Amplitude das tensõescíclicas limite de fadiga de material torcao; valores medias das tensoes; angulo reduzido de atrito; coeficiente de deslocamento; velocidade angular; quantidade de calor dessipado para o meio ambiente; quantidade de calor dessipavel a temperatura maxima; Coeficiente de atrito; area do corpo que troca calor com o ambiente; capacidade de carga dinamica; diametro divisor da roda estrelada; diametro da circunferencia dentro dos casquilhos; coeficiente de seguranca; coeficiente de irregularidade de distribuicao da carga entre as duas cadeias paralelas; modulo de elasticidade de material; modulo de elasticidade reduzido; forca no ramo tenso da cadeia; forca no ramo frouxo da cadeia; forca axial; 8 forca tangencial; forca radial; forca na uniao em consola de veio; forca de ruptura; momento de inercia da seccao do veio; coeficiente de troca de calor; coeficiente termico nos rolamentos; coeficiente de carga de calculo para tensoes de contacto; coeficiente de carga de calculo para tensoes de flexao; coeficiente de carga de dinamica; coeficiente de seguranca para o calculo da potencia; coeficiente de seguranca para o calculo da carga radial dos rolamentos; factor de escala; factor de rugosidade; coeficiente de efectivos de concentracaodas normais de flexao; coeficiente de efectivos de concentracaodas normais de torção; coeficiente de concentracao da carga; tempo de vida do accionamento; distancia entre ponto de aplicacao das reaccoes nos apoios no veio de parafuso sem- fim; distancia entre ponto de aplicacao das reaccoes nos apoios no veio da roda coroa; 9 distancia entre pontos de aplicacao das reaccoes nos apoios no veio executivo; distancia do ponto de aplicacao da forca de uniao no veio de parafuso sem-fim; distancia do ponto de aplicacao da forca de uniao no veio da roda coroa; distancia do ponto de aplicacao da forca de uniao no veio executivo; tempo de vida de rolamento em horas; tempo de vida de rolamento em voltas; comprimento da borracha; comprimento da chaveta; momento flector para a seccao mais carregada do veio; momento torsor; momento reduzido; ( ) momento flector na secção observada; potencia; carga radial; Passo da cadeia; contorno interno do corpo redutor que se situa perto das extremidades dos dentes da roda coroa; raio de arredondamento da extremidade da chaveta; componente das reaccoes radiais nos apoios no eixo X; componente das reaccoes radiais nos apoios no eixo Y; componente das reaccoes radiais nos apoios no eixo Z; 10 espessura na face interna do alongamento de rolamento; forca no ramo tenso da cadeia; torque; volume do veio; volume do oleo; factor de carga radial; factor de carga axial; coeficiente de forma dos dentes na secção axial; [ ] tensao admissivel de contacto; [ ] tensao maximas admissivel de contacto; [ ] tensao admissivel de torcao; [ ] tensao admissivel de esmagamento; [ ] capacidade de carga admissível; [ ] coeficiente de seguranca admissivel a fadiga; [ ] deflexao admissivel do veio; [ ] angulo admissivel de rotacao dentro dos veios sob engrenagem; distancia interaxial; comprimento da parte roscada de parafuso sem-fim; largura da roda coroa; diametro das seccoes dos veios; diametro de referencia do parafuso sem-fim; 11 diametro de funcionamento do parafuso sem-fim; diametro de referencia do parafuso sem-fim; diametro da crista do parafuso sem-fim; diametro do fundo do parafuso sem-fim; diametro da crista do parafuso sem-fim; diametro externo da roda coroa; diametro da roda coroa; diametro interno da roda coroa; diametro maximo da roda coroa; diametro da cavilha; diametro do motor electrico; factor de calculo dos rolamentos; valor do chanfro; aceleracao de gravidade; altura da chaveta; profundidade de mergulho; profundidade minima de mergulho; comprimento dos escaloes dos veios; comprimento de calculo da chaveta; modulo dente na seccao axial do parafuso sem-fim; modulo dente na seccao normal do parafuso sem-fim; 12 massa de veio; frequencia de rotacao; frequencia de rotacao da roda estrelada; frequência de rotação síncrona; frequência de rotação assíncrona ou de motor electrico; frequência critica; passo da rosca; coeficiente de diâmetro; raios de curvatura dos chanfros; coeficiente de seguranca a fadiga; coeficiente de seguranca a flexao; coeficiente de seguranca atorcao; alturas de ressaltos; temperatura do oleo; temperatura do meio circundante; vida util do rolamento em horas; relacao de transnissao real; relacao de transnissao normalizado; relacao de transnissao geral; velocidade linear; velocidade da cadeia; 13 velocidade de deslizamento; folga entre o contorno interno das paredes e os orgaos rodantes;distancia desde o fundo do corpo de redutor ate a superficie inferior das rodas; numero de cavilhas; numero de entradas da rosca de parafuso sem-fim; numero de dentes da roda coroa; Numero virtual dentes; 14 1. Projecto mecatrónico Projecto de Accionamento Automatizado de Um Guindaste Figura 1. 1 projecto de accionamento automatizado de um guindaste Dados de partida: 15 2. Introdução Projecto Mecatrónico é uma disciplina curricular do curso de Engenharia Mecatrónica, da Faculdade de Engenharia da Universidade Zambeze, nos ramos de termotecnia e construção mecânica. A disciplina é a trícera disciplina da série da disciplina sobre construção de maquinas, que inicia com Órgãos de Máquinas I e continua com Órgãos de Máquinas II. O tema principal para a realização do Projecto Mecatrónico é a construção de accionamentos de máquinas, que comportam redutores, caixas de velocidade, variadores, transmissões por correia, transmissões por cadeia, transmissões por parafuso sem-fim, engrenagens, uniões de veio, fundamentos e também órgãos de pulsação isoladas de transportadores (cubos, rodas estreladas motrizes). Essas construções são feitas tanto em conjuntos normalizados como em projectos de construção originais. O Projecto Mecatrónico está constituído em duas partes complementares entre si, sendo um relatório textual do projecto que contém: esquemas, figuras ilustrativas, gráficos, resultados de cálculos manuais e computorizados, lista de símbolos, figuras e tabelas e a parte gráfica que contém desenhos técnicos. No fim da disciplina o estudante deve estar em condições de trabalhar na indústria na área de projecção de maquinas e investigação cientifica de trabalhos, na racionalização e invenção. 16 3. Objectivos Objectivos gerais Dimensionar um Guindaste de cadeia para atender a demanda da empresa ERMOTOR – Moçambique; Objectivos específicos. Rever a bibliografia técnica e catálogos para elaboração de projectos com a finalidade de se atingir um rendimento satisfatório e uma vida útil e longa dos accionamentos de máquinas. Compreender a sequência de projecção de vários accionamentos de máquinas singulares e outros mecanismo; Projectar um acionamento Automatizado de Um Guindaste de cadeia, conhecendo os seus parâmetros tais como força tangencial, velocidade e números dentes da cadeia transportadora e as características técnicas do mecanismo. 3.1. Campo de Aplicação da Transportadora. O transportador de cadeia guindaste será utilizado na aplicação em linhas de produção para o transporte e distribuição de materiais para diferentes máquinas e secções de trabalho (para o transporte de bloco de motores da secção onde se detecta as possíveis avariais até a rectificação, transporte de chassis de automóveis para a secção de soldadura ), numa produção em série grande á baixa velocidade, em circuito fechado e em sistemas de movimentação horizontal ,o accionamento será automatizado. Este sistema de accionamento pode-se utilizar em empresas como ERMOTOR - MOZ. 17 As condições de funcionamento de temperaturas e pressões são proximas de pressão e temperatura atmosferica. CAPITOLO I. CÁLCULO CINEMÁTICO DE UM ACCIONAMENTO Da expressão número ( ) 1. Determinação da potencia, frequência de rotação torque e dimensões principais das rodas estreladas motrizes do elevador de cadeia Carga de rotura da cadeia (Fr): – Para uma cadeia não desmontável e para uma só cadeia é óbvio que 𝑖 =1.0; ( ) ( ) ( ) A atmosfera do funcionamento da transportadora não foi especificada, considerara se a atmosfera Húmida (60 − 80%). Condições de humidade atmosférica da sinta 18 Atmosfera Húmida (60 − 80%) 0.2 2.31 Onde: coeficiente de tensão total do tambor motor; – coeficiente de atrito entre a correia e o tambor; – ângulo de abraçamento da correia sobre o tambor, em radianos. Da tabela 6 do guião para o cálculo cinemático, Escolhe-se uma cadeia desmontável de tração R1 (com rolos giratórios) com o passo de 1000 mm entre os elos e uma força de rotura de 80kn. Cadeia: M80-2-100-1-GOST588-74. 2. Determinação do diâmetro da circunferência divisora da roda estrelada motriz. 𝑖 ( ) ( ) Segundo o guião, podemos normalizar o valor do diâmetro, sendo assim: Cálculo da frequência de rotações do veio da roda estrelada, em rotações por minuto: Onde: V – velocidade da cadeia, em m/s 𝑜 – diâmetro divisor da roda estrelada, em mm Da expressão número ( ) calcula-se a potência no veio do tambor motor do transportador, em KW 19 Sendo: , (coeficiente de segurança para o cálculo da potência.) De acordo com a Tabela 13 – Rendimentos mecânicos de componentes de acionamento, retira-se os rendimentos mecânicos para diversos tipos de transmissões, uniões e mancais. Rendimento de Transmissão por carreia plana: 0.96 Rendimento do parafuso sem-fim com uma entrada: 0.75 Rendimento dos rolamentos (3 pares): 0.995 Rendimento da união elástica de cavilha: 0.995 Da expressão número ( )Determina-se o rendimento geral de acionamento: Da expressão número ( )Determina-se a potência requerida ao motor elétrico: – Potência no veio motor da máquina accionada – Rendimento global do acionamento 3. Escolha do motor eléctrico Da expressão número ( ) Na escolha do motor eléctrico deve-se verificar a seguinte condição: 20 Tabela 1.1. Pelas características dos motores eléctricos, escolhe-se a potência do motor de 2.2 kw Variante Designação do motor Potência nominal (kn) Frequência de rotação Síncrona Assíncrona 𝑜 1 4A80B2Y3 2.2 3000 2850 2 4A90L4Y3 2.2 1500 1425 3 4A100L6Y3 2.2 1000 950 4 4A112MA8Y3 2.2 750 700 CÁLCULO DA RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO GERAL Da expressão número ( )Determina-se a relação de transmissão geral para os 4 motores pre-escolhidos: Onde: – é a frequência de rotação assíncronas do veio do motor eléctrico em rpm; – é a frequência de rotação do tambor. Tabela 2.2. Relação de transmissão geral calculado para os motores pre-escolhidos Variante (motor) [ ] [ ] 1 2850 89.98 2 1425 `45 3 950 30 4 700 22.10 21 Para cada uma das variantes faz-se a partição da relação de transmissão geral pelas diversas transmissões componentes. Usando as tabelas 14 e 15 e 17 arbitram-se as relações de transmissão para os dois escalões de transmissão por engrenagens (dentro do redutor) e para a transmissão por cadeia 𝑐 . A relação de transmissão para a transmissão por correia 𝑐𝑜 poderá ser determinada partindo da relação de transmissão geral e das restantes relações de transmissão (arbitradas). Assim, têm-se os seguintes valores: Tentativa 1 Determinando A partir da expressão: Tabela 3.3. Partição de Relações de transmissão: tabela 16. Valores normalizados de transmissões de redutores (1ª série). Designação Variante 1 2 3 4 Relações de transmissão geral - 89.98 ``45 30 22.10 Relação de transmissão do redutor - 20 20 20 20 Transmissão por carreia plana- 4.4992.25 1.5 1.105 ( )(não se muda porque não é muito eficiente mudar este valor – vide os limites nas Tabelas 14 e 17). 22 Tabela 4.4. Partição de Relações de transmissão: tabela 16. Valores normalizados de transmissões de redutores (2ª série). Designação Variante 1 2 3 4 Relações de transmissão geral - 89.98 ``45 30 22.10 Relação de transmissão do redutor - 35.5 35.5 35.5 35.5 Transmissão por carreia plana- 2.53 1.27 1.85 0.62 ( )(não se muda porque não é muito eficiente mudar este valor – vide os limites nas Tabelas 14 e 17). Tendo em conta os valores da relação de transmissão de parafuso sem fim para 1ª série tanto para 2ªsérie, nota-se que o motor da variante 1 nas duas tentativas, a relação de transmissão da correia plana se encontra dentro dos parâmetros admissíveis 𝑖 e 𝑖 . Com isso tem-se que a relação de transmissão por carreia plana- Na 1ª tentativa e na 2ª tentativa . Tendo em conta as recomendações do manual projecto mecatrónico escolhe-se os valores da 1ª série da tabela de relação de transmissão do parafuso sem fim, que neste caso são os valores da 1ª tentativa. Assim, os parâmetros escolhidos são : ; ; Determina se a Potência P em KW para cada veio: Determina se a Frequência de rotação n, em rpm para cada veio: 23 Determina se o Momento torsor T, em Nm para cada veio: 24 Tabela 5.5. Resultados de cálculo cinemático do accionamento Tipo de motor: 4A80B2Y3 Potência: 2.2 kw Frequência nominal: 2850 rpm Parâmetro Veio Fórmula Valores Potência P em KW Motor eléctrico De parafuso sem-fim Da roda coroa De saída de accionamento –por cadeia Frequência de rotação n, em rpm Motor eléctrico De parafuso sem-fim Da roda coroa De saída de accionamento –por cadeia Momento torsor T, em Nm Motor elétrico De parafuso sem-fim Da roda coroa De saída de accionamento –por cadeia 25 CAPITULO II. TRANSMISSÕES POR CORREIAS As transmissões por correias planas (dado fornecido pelo docente) são simples, versáteis e têm rendimento comparativamente alto. Este pode atingir 98%. As correias planas são muito convenientes para grandes distâncias inter-axiais e têm certa popularidade. 1. Cálculo do diâmetro da polia menor. O diâmetro da polia menor é: ( ) √ ( )√ Escolhe-se o diâmetro d1 = 90mm (tabela A3) (normalizado). 2. Cálculo da velocidade linear da correia. A velocidade linear da correia v é: < [v] (velocidade media) 3. Cálculo do diâmetro da roda movida. O diâmetro aproximado da polia movida é: ( ) Correção do valor de relação de transmissão. O valor corrigido da relação de transmissão, sem considerar o deslizamento, é: 26 4. Cálculo da distância inter-axial. ( ) ( ) Como se deve garantir uma dimensão reduzida, é adaptada (como a = 1080mm). Cálculo do angulo de abraçamento da polia menor. O ângulo de abraçamento da polia menor é: 5. Calculo do comprimento da correia. O comprimento da correia é (TC. 6): ( ) ( ) ( ) ( ) Verificação da frequência de passagem. A frequência de passagens é: 27 [ ] 6. Calculo da tensãoútiladmissível. A tensão útil admissível [st] é dada por (TC.23): [ ] [ ] Como se recomenda d/d ³ 30 escolhe-se: D/30 = 90/30 = 3 ou seja d = 3.75mm, (Tabela A1) Assim, [ ] -para tela cauchutada sendo = 24 Das recomendações: para Cv = 1.04 – 0.0004v 2 = 1,04 - 0,0004 2 0.98 -para v= m/s -para regime com variações moderadas -Para transmissões por correias que têm a linha de intereixo disposta na direcção horizontal e com regulação periódica da tensão. Então: [ ] Calculo da secção transversal. Para determinar a área da secção transversal, calcula-se o valor da força tangencial: 28 [ ] ; ou O valor normalizado mais próximo é b = 40 mm (Tabela A1) Areal = bnorm norm = 40 3.75 = 140 mm2. A largura da polia é B = 40mm (Tabela A3) e o abaulamento recomendado é de 1 mm. Para = 1,8 mpa (Tabela 12.1) = A = 1,8 140=252 N (TC.24) E a força sobre os veios é: ( ) ( )=497.09 N Tabela 6.6. Parâmetros da transmissão por correia plana, em mm Parâmetro Valor Parâmetro Valor Parâmetro Valor Correia plana de tela cauchutada - Comprimento da correia l Numero de voltas da correia U em Distância inter-axial (a) 1080 Diâmetro da polia menor 90 Tensão máxima Em mpa 1.8 Espessura da correia ( ) 3.75 Diâmetro da polia maior Forca de tensão previa , em N 252 Largura da correia (b) 40 Angulo de abraçamento da polia menor, em graus Carga da correia sobre os veios 497.09 29 CAPITULO III. TRANSMISSÕES POR PARAFUSO SEM-FIM/COROA 1. Escolha do material para o parafuso sem-fim e da roda coroa Escolhe-se o aço 40XH, e que terá dureza após a tempera, e . Enquanto o material para a roda-coroa será bronze ao Estanho e Zinco que tem dureza e . [ ] ( ) [ ] 2. Determinação da distância inter-axial √ [ ] √ 3. Número de dentes do parafuso sem fim Atendo a relação de transmissão do parafuso sem-fim , tem-se 4. Número de dentes da roda coroa 5. Módulo da transmissão, m[mm] ( ) De acordo com a tabela de modulo escolhe-se 6. Coeficiente de diâmetro do parafuso sem fim ( ) 30 De acordo com os valores tabelados da primeira série escolhe-se 7. Distância entre a crista do dente da coroa e o pé do dente do parafuso sem fim ( ) ( ) ( ) ( ) Nota-se que a distancia encontra-se dentro das recomendações . Verificação da relação de transmissão | | Correição da distância inter-axial ( ) [ ( )] Parâmetros geométricos da transmissão Parafuso sem fim Diâmetro divisor: Diâmetro primitivo : ( ) [ ( )] Diâmetro da crista do dente : Diâmetro do fundo do dente :Ângulo de elevação da rosca do parafuso sem fim: 𝑐 ( ) 𝑐 ( ) Comprimento da parte roscada do parafuso sem fim: ( | | ) 31 ( ) ; para e . Roda coroa Diâmetro divisor/primitivo: Diâmetro da crista : ( ) ( ) Diâmetro máximo : Diâmetro do fundo : ( ) ( ) Largura da roda dentada para Raios de arredondamento da crista e do fundo: Ângulo de abraçamento do parafuso 𝑖 Rendimento da transmissão ( ) ( 𝑐𝑜 ) [ 𝑐𝑜 ( ) ] 32 Com esta velocidade encontra-se um ângulo de pressão no intervalo de ( ). O entanto, escolhe-se . Assim: ( ) ( ) ( ) ( ) O valor arbitrado é de , como se vê o rendimento real é maior que o arbitrado. Com um desvio de 11,7 %. Tensões de Contacto √ [ ] factor dinâmico de carga que depende de ( ) . Tem-se √ [ ] Tensões de flexão O cálculo deve obedecer a seguinte condição: [ ] A tensão admissível para todas as marcas de bronze a fórmula é: [ ] [ ] [ ] 33 Onde : – éo coeficiente de concentração de carga. O mesmo dá-se em função de número de dentes virtuais 𝑐𝑜 . 𝑐𝑜 Escolhe-se da tabela acima , para . [ ] 34 Tabela 7.7. Resultados dos parâmetros calculados no parafuso sem - fim Parâmetro Valor Parâmetro Valor Parâmetro Valor Distância inter-axial Ângulo de abraçamento Diâmetro do parafuso sem-fim: Divisor Primitivo Externo Interno Módulo Número de entradas do parafuso sem-fim Coeficiente de diâmetro do parafuso sem-fim Número de dentes da roda dentada movida Largura da roda dentada 131,25 Comprimento da parte roscada do parafuso sem-fim Diâmetro da roda dentada : Divisor De crista De raíz Máximo Ângulo divisor de elevação da rosca do parafuso Valores do cálculo testador Parâmetro Valor admissível Valor calculado Margem Rendimento Tensão de contacto, em Mpa Tensão deflexão, em mpa 35 CAPITULO IV. Calculo Projectivo dos Veios Cálculo dos veios a resistência estática Os veios de redutores são membros giratórios geralmente com secção transversal circular, rectos e escalonados que transmitem momentos de torção de uma peça a outra, também facilitam o posicionamento e suportam vários tipos de elementos de máquinas sobre os veios tais como rodas dentadas, polias, tambores, rodas estreladas, cames. Carregamento dos veios do redutor Os veios do redutor estão sujeitos a dois tipos de deformações: por flexão (surge devido aos momentos das forças nas engrenagens ou parafuso sem-fim associado as forcas em consola das transmissões abertas ou uniões de veio) e por torção (surge devido a acção dos momentos torsores provenientes do motor) 1. Determinação das forças no engrenamento da transmissão no redutor. No polo de engrenamento nas transmissões por parafuso sem-fim há três componentes de forças mutuamente perpendiculares: Força tangencial na roda-coroa que é igual a força axial no parafuso sem-fim: Força tangencial no parafuso sem-fim, que é igual a força axial na roda-coroa: 36 Força radial comum ao parafuso sem- fim e a coroa que tende provocar afastamento entre estas forças: 𝑐𝑜 𝑐𝑜 2. Determinação das forças em consola As forças em consola surgem devido as transmissões dentadas abertas e cónicas com dentes rectos , transmissões por correia e por cadeia e por uniões de veio utilizadas na projecção de accionamentos, causam o surgimento de forças em consola. No presente trabalho essas forças em consola são causadas pelas uniões nos veios. Para veio de saída de redutor-veio da roda coroa (baixa velocidade) √ √ 3. Cálculo projectivo dos veios. Composição do esboço redutor Escolha de materialdos veios 37 O veio de saída do redutor e de saída de accionamento serão feitos de um aço de marca C45 ,que após melhoramento terá dureza , limite de resistência e e limite de escoamento e ,na escolha teve em conta o custo do aço que é relativamente baixo, a responsabilidade da peça e o facto de aquentar cargas medias e também o facto de ser um aço que pode ser temperado. 4. Determinação dos parâmetros geométricos dos escalões dos veios Geralmente os veios são escalonados. O escalonamento do veio garante o esforço inicial para rolamentos. Para a determinação dos parâmetros dos escalões dos veios faz-se um cálculo aproximado dos veios usado a torção pura. [ ] -(veio de alta velocidade) [ ] ( ) ( ) - para veios de redutores Os menores valores das tensões admissíveis são para veios de alta velocidade e vice-versa. Calculo aproximado das dimensões do veio de parafuso sem-fim O cálculo inicia com a determinação de parâmetros de orientação, isto é, estima-se o diâmetro medio do veio em função do valor das tensões recomendadas e o torque calculado. Em seguida calcula-se os de comprimentos e diâmetros com bases em fórmulas e recomendações, o cálculo é feito para todos os escalões dos veios Este cálculo aproximado não só envolve cálculos, mas também decisões construtivas. 1 0 Escalao √ [ ] √ 38 Contudo, já que o diâmetro Da extremidadede veio de alta velocidade esta ligado a um outro veio de motor eléctrico por meio de uma união deve-se seguir a seguinte relação : ( ) ( ) Contudo para conferir maior resistência a resides do veio de parafuso sem-fim opta-se por um diâmetro maior (confirmados após os cálculos testadores a resides). (𝑐𝑜 𝑜 𝑜 𝑜 𝑜 𝑖 𝑜 ) ( ) 2 0 Escalão O diâmetro deste escalão é para o alojamento dos rolamentos (apoio A). Por isso o valor do diâmetro deste escalão aproxima-se ao diâmetro do rolamento. A montagem dos rolamentos é "O" - valor da altura de ressalto retirado em função de (correspondente ao diâmetro do anel interno do rolamento) 39 3 0 Escalão - valor da altura de raio de curvatura dos chanfros retirado em função de ( 𝑜 𝑐𝑜 𝑖 ) (𝑜 𝑖𝑐 𝑜 𝑜 𝑜 𝑜 ) 4 0 Escalão O similarmente ao diâmetro 1 o escalão é onde se coloca o rolamento (apoio B). Figura 1. 2 Parâmetros geométricos dos escalões do veio de alta velocidade Cálculo aproximadodo veio de saída de redutor O procedimento de cálculo é similar aquele que foi feito no cálculo aproximado do veio de entrada de redutor. 1 0 Escalão 40 √ [ ] √ (𝑐𝑜 𝑜 𝑜 𝑜 𝑜 𝑖 𝑜 ) ( ) De-neste escalao coloca-se a semi-união de compensação das com estrela de borracha, por isso toma-se: .-comprimento de entrada do veio na união. 2 0 Escalão O diâmetro deste escalão é para o alojamento do rolamento (apoio C). (este é um valor correspondente diâmetros do anel interno do rolamento) ( 𝑜 𝑐𝑜 𝑖 ) 3 0 Escalão 41 - valor da altura de raio de curvatura dos chanfros retirado em função de . (𝑜 𝑖𝑐 𝑜 𝑜 𝑜 𝑜 ) 4 0 Escalão O similarmente ao diâmetro 1 o escalão é para o alojamento dos rolamentos (apoio D). Figura 1. 3 Parâmetros geométricos dos escalões de veio de saída de redutor 7.2.3. Composição do esboço redutor O esboço de redutor mostra-nos as posições dos veios de parafuso sem-fim, da roda coroa uniões dos veios relativamente aos apoios, as distâncias entre os pontos de aplicação das reacções de apoio do veio de alta e de baixas velocidade e distâncias de ponto de aplicação das forças das uniões de veios. Contudo essa distância deve serem determinadas em função do tipo de montagem para presente caso onde temos uma montagem em "O". 42 ( ) ( ) Para veio de parafuso sem-fim ( ) ( ) [ ( )] [ ( )] Para veio da roda coroa ( ) ( ) [ ( )] [ ( )] 43 Figura 1. 4 Esboço do copo redutor 44 5. Esquema de cálculo dos veios dos redutores As tarefas da composição dos esquemas de cálculo dos veios são: Determinação das reacções radiais nos apoios escolhidos em correspondência aos planos dos sistemas de forças de veios de alta e baixa velocidade; Composição das equações dos momentos flectores e torsores; Determinação dos valores dos Momentos flectores; Desenha-se os diagramas dos momentos flectores e torsores; Cálculo de momento flector resultante Para as secções mais carregadas dos veios; Cálculo do momento reduzido com base na formula : √ coeficiente de concentrações de tensões nas secções consideradas ( ) Com base no momento reduzido calcula-se o diâmetro crítico com fórmula: √ [ ] Determinação das reacções dos apoios do veio de alta velocidade 𝑜 45 𝑜 Figura 1. 4 Forças no plano XOZ do veio de parafuso sem-fim ( ) 46 Tabela 1: Tabela 8.8. Esforços internos no plano XOZ Trecho ( ) Equação dos esforços Valores-limites de Momentos flectores (N.mm) 1 ( ) ( ) ( ) 2 ( ) ( ) ( ) 3 ( ) ( ) ( ) ( ) Figura 1. 5 Diagrama de momentos flectores no plano XOZ de parafuso sem-fim 47 𝑜 OY 𝑜 Figura 1. 6 Forças no plano XOY do parafuso sem-fim ( ) ( ) 48 Tabela 9.9. Esforços internos no plano XOY Trecho ( ) Equação dos esforços Valores-limites de Momentos flectores (N.mm) 1 ( ) ( ) ( ) 2 ( ) ( ) ( ) ( ) 3 ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Figura 1. 7 Diagramas de momentos flectores no plano XOY no veio parafuso sem-fim -obtido anteriormente no cálculo dos torques dos veios – cálculo cinemático 49 Figura 1. 8 Diagrama de momentos torsores no veio de parafuso sem-fim √ √ √ √ √ [ ] √ 𝑖 | | Determinação das reacções dos apoios do veio de baixa velocidade Dados: 50 𝑜 Figura 1. 9 Forças o plano no plano YOZ no veio da roda coroa ( ) 51 Tabela 10.11. Esforços internos no plano YOZ Trecho ( ) Equação dos esforços Valores-limites de Momentos flectores (N.mm) 1 ( ) ( ) ( ) 2 ( ) ( ) ( ) 3 ( ) ( ) ( ) ( ) 52 Figura 1. 12 Diagrama de momentos flectores YOZ no veio da roda coroa 𝑜 Figura 1. 110 Forças no Plano YOX no veio da roda coroa ( ) ( ) 53 Tabela 11.12. Esforços internos no plano YOX Trecho ( ) Equação dos esforços Valores-limites de Momentos flectores (N.mm) 1 ( ) ( ) ( ) 2 ( ) ( ) ( ) ( ) 167482.93 3 ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 54 Figura 1. 11 Diagrama de momentos flectores YOX do veio da roda coroa Figura 1. 12 Diagrama de momentos torsores do veio da roda coroa √ √ √ √ √ [ ] √ 55 𝑖 | | 6. Cálculo dos rolamentos. O cálculo dos rolamentos baseia-se em dois critérios: 1.Cálculo a capacidade de carga estática; 2.Cálculo a capacidade de carga dinâmica (calculo da longevidade) ou cálculo a fadiga. Contudo para o presente trabalho apenas faremos dimensionamento relativos a carga dinâmica pois o rolamento destes veios tem movimentos relativos dos anéis acima de 10 rpm. Segundo a metodologia de cálculo normalizado determina-se primeiro a vida útil do rolamento seleccionado, a carga dada. 𝑜 Em seguida calcular o tempo de vida em milhões de volta: Verificar –sea condição de trabalho e a limitação de carga dinâmica, expressa por: [ ] Para tal e necessário calcular a quantidade de carga necessária usado a formula: 56 Figura 1. 13 Parâmetros geométricos de rolamento de rolos cónico Para veio de alta velocidade Tabela 12.12. Caracteristicas de rolamento FAG 32307B, DIN ISO 355 ( ) ( ) ( ) 20 ( ) ( ) 1 𝑜( ) 23 [ ]( ) ( ) ( ) [ ]( ) 𝑐( ) ( ) ( ) √ √( ) ( ) √ √( ) N 57 Este calculo testador é feito para o apoio A, que é o mais carregado. Em seguida determina-se a carga radial pela formula: ( ) ( ) Calcula-se o tempo de vida do rolamento em milhões de volta. 𝑖 𝑜 𝑜 √ Feitos os cálculos vê-se que o rolamento tem capacidade dinâmica para resistir durante o tempo projectado. 58 Para veio de baixa velocidade Tabela 13.14. Características do rolamento FAG 30210A,DIN ISO355 ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 𝑜( ) [ ]( ) ( ) ( ) [ ]( ) 𝑐( ) ( ) ( ) √ √( ) ( ) √ √ ( ) Este calculo testador é para o apoio C, que é o mais carregado 𝑜 𝑖 𝑜 Em seguida determina-se a carga radial pela fórmula: ( ) ( ) 59 Calcula-se o tempo de vida do rolamento em milhões de volta. 𝑖 𝑜 𝑜 √ Comparado a capacidade de carga necessária com a capacidade de carga catalogada vê-se que os rolamentos têm capacidade dinâmica para resistir durante o tempo projectado. 7. Cálculo testador dos veios Para o calculo testador dos veios usam-se os conceitos da disciplina de Resistência dos Materiais, mas tendo em vista tensões compostas. Este cálculo é para os seguintes cálculos de resistência: -Cálculo testador a resistência a fadiga; - Cálculo testador a resistência a carga estática; -Cálculo testador a rigidez; -Cálculo testador a resistência as vibrações; -Cálculo testador a resistência ao calor. 60 Na pratica, verifica-se que os veios falham por fadiga. A ruina por cargas estáticas e raras. Por isso o calculo principal e a resistência a fadiga. Neste trabalho os cálculos testadores dos veios é feito para as secções onde temos valores máximos de momentos fletores. 7.1. Calculo testador a resistência a fadiga. O cálculo a fadiga é feito para a determinação dos coeficientes de segurança para os dois tipos de solicitações: O coeficiente de segurança global, para os dois tipos de solicitações, também deve ser maior que os valores mínimos e é dado por: √ [ ] [ ] 7.2. Cálculo testador do parafuso sem-fim no redutor Este cálculo é feito no escalão onde fica o parafuso sem-fim, isto é, no escalão 3, onde ocorre o momento máximo. Em função daquilo que é o funcionamento da máquina, temos as seguintes condições. 61 Em função das propriedades do material C45, relações entre escalões e rugosidade da superfície tira se os valores dos seguintes coeficientes: ( Aço 40XH, 𝑜 ) ( 𝑖 ) ( 𝑖 ) ( 𝑐𝑜 𝑖 𝑐𝑜 𝑐𝑜 𝑐 𝑐 𝑜 𝑜 ) ( 𝑐 𝑖 𝑖𝑐 𝑐 𝑜 𝑖 ) ( 𝑐 𝑜 𝑐 𝑜 𝑜 𝑜 ) ( ) ( ) √ [ ] A condição foi satisfeita, dai resiste a fadiga, pois o coeficiente de segurança calculado e maior que o admissível. 62 7.3. Calculo testador a fadiga no veio de saída no redutor Para este veio, o calculo será feito no escalão onde fica o rolamento (apoio C) , onde ocorre o momento máximo, neste escalão. A sequencia de calculo será a mesma utlizada no veio de entrada do redutor Em função das propriedades do material (C45, – melhoramento) e rugosidade da superfície tiramos os valores dos seguintes coeficientes: ( Aço C45, ) ( 𝑖𝑜 𝑜 𝑐 𝑜 𝑜) ( 𝑖𝑜 𝑜 𝑐 𝑜 𝑜) ( 𝑜 𝑜 𝑐 𝑜 𝑜 𝑐𝑜 𝑜 𝑐𝑜 𝑐 𝑜 𝑜 ) ( 𝑜 𝑜 𝑐 𝑜) ( 𝑜 𝑜 𝑜 𝑜 ) ( ) ( ) 63 √ [ ] A condição foi satisfeita, dai resiste a fadiga, pois Cálculo testador a carga estática Este calculo serve para verificar a resistência dos veios a deformação plástica destruição devido a sobrecargas (por exemplo durante o arranque). Para o cálculo a carga estática usam-se tensões equivalentes que incluem a torção e a flexão. A metodologia utiliza as hipóteses de Resistência dos Materiais para avaliar a resistência das peças sujeitas a tensões combinadas, normais e tangenciais, onde o valor das tensões reais que se verificam no veio não deve ser maior que as admissíveis. A tensão equivalente é dada por: √ [ ] [ ] Cálculo do veio de parafuso sem-fim a carga estática. 64 [ ] √ [ ] Cálculo do veio de saída no redutor a carga estática. [ ] √ [ ] A condição é satisfeita por isso, os veios tanto do parafuso sem-fim como da roda coroa resistem a carga estáticas. 7.4. Cálculo testador a rigidez. Este cálculo é feito com a finalidade de saber se os veios resistem a flexão e torção quando são aplicadas as forças e momentos flectores e torsores, pois devido as essas forças e momentos pode haver deslocamento elástico do veio que tem efeito negativo no funcionamento dos órgãos agregados no veio (roda coroa, apoios). 65 Para o cálculo de controlo na transmissão por parafuso sem-fim deve se ter em conta os seguintes valores admissíveis: [ ] ( ) [ ] d flexão devido a deflexão do veio; ângulo de rotação mutua dos veios em engrenamento; Cálculo testador a rigidez do veio de entrada no redutor (veio de parafuso sem-fim) 𝑖 ∫ ( ) 𝑖 ∫ ( ) Plano XOY66 Tabela 14.14. Momento no plano XOY K Momentos flectores (Mk) 𝑖 𝑖 1 ( ) _ _ 2 ( ) ( ) ( ) _ _ 3 ( ) ( ) ( ) ( ) Na união dos veios ∫ ∫ [ ( ) ] ( ) ∫ [ ( ) ( ) ] ( ) 67 ∫ ∫ [ ( ) ] ∫ [ ( ) ( ) ] 68 Escalão que alonga o parafuso sem-fim ∫ [ ( ) ( ) ] ( ) ( ) ( ) ∫ [ ( ) ( ) ] 𝑜 69 Tabela 15.16. Momento no plano XOZ K Momentos flectores(Mk) 𝑖 𝑖 1 ( ) _ _ 2 ( ) _ _ 3 ( ) [ ( ) ] Na união dos veios ∫ ∫ [ ( ) ] 70 No escalão que alonga o parafuso sem-fim ∫ [ ( ) ] ( ) ∫ [ ( ) ] ( ) Os deslocamentos admissíveis para transmissão de parafuso sem-fim por deformação, flexão e torção devido as forças e momentos flectores são obtidos pelas expressões: [ ] ( ) ( ) [ ] √ √ √ √ √ √ 71 √ √ ( ) Em função dos cálculos pode-se ver que o veio de entrada no redutor resiste a rigidez. Cálculo testador a rigidez do veio de saída no redutor (veio da roda coroa) 𝑖 ∫ ( ) 𝑖 ∫ ( ) Plano YOX Tabela 16.17. Momento no plano YOX K Momentos flectores(Mk) 𝑖 𝑖 1 ( ) _ _ 2 ( ) ( ) ( ) _ _ 72 3 ( ) ( ) ( ) ( ) Na união dos veios ∫ ∫ [ ( ) ] ( ) ∫ [ ( ) ( ) ] ( ) ∫ ∫ [ ( ) ] ∫ [ ( ) ( ) ] 73 Escalão que alonga o rolamento C ∫ [ ( ) ( ) ] ( ) ( ) ∫ [ ( ) ( ) ] 𝑜 74 Tabela 17.18. Momento no plano YOZ K Momentos flectores(Mk) 𝑖 𝑖 1 ( ) _ _ 2 ( ) _ _ 3 ( ) [ ( ) ] Na união dos veios ∫ ∫ [ ( ) ] No escalão alonga o rolamento C 75 ∫ [ ( ) ] ( ) ( ) ∫ [ ( ) ] Os deslocamentos admissíveis para transmissão de parafuso sem-fim a deformação, flexão e torção devido as forças e momentos flectores são obtidos pelas expressões: [ ] ( ) ( ) [ ] √ √ √ √ √ √( ) ( ) √ √ ( ) Em função dos cálculos pode-se ver que o veio da roda coro e do parafuso sem-fim resistem a rigidez. 76 7.5. Cálculo testador as vibrações Os veios como outras peças devem trabalhar dentro dos limites de exploração prescritos sem vibrações inaceitáveis. Porém o que preocupa na construção de máquinas e o surgimento de ressonância. Por isso deve-se limitar as vibrações, empregado frequência de funcionamento, usado as expressões: tendo em conta que se trata de um veio rigido Cálculo do veio de entrada no redutor (parafuso sem-fim) as vibrações. √ * ( ( ) )+ √ 77 Cálculo do veio de saída no redutor as vibrações. * ( )+ √ Verifica-se que os veios da roda coroa e do parafuso sem-fim resistem as vibrações. Cálculo testador a resistência ao calor As temperaturas de certos órgãos de máquinas devem serem limitados, de modo a preservar as características de funcionamento. Contudo não tem muito efeito o cálculo pois, os veios funcionarão a temperaturas inferiores a (temperaturas as quais nos aços há diminuição da resistência térmica). 8. Cálculo e escolha das chavetas nos veios. As chavetas são elementos de máquinas utilizadas tanto para fixação de peças como para transmissão de movimento entre peças. As chavetas e as ligações por elas constituídas transmitem momentos torsores ( )Por meio de contacto entre as superficies da chaveta e as peças, na presença de uma certa pressão mutua que tende a causar o esmagamento das peças na ligação. Por isso o cálculo nas ligações chavetas normalizadas são feitas com base nas tensões de esmagamento (são as tensões mais perigosas nas ligações chavetas). As chavetas são geralmente feitas de aço ao carbono ou ligas com limite de resistência ( ) 78 Para dimensionar uma ligação chavetada com chavetas prismáticas, em primeiro usam-se as tabelas para a escolha das dimensões da secção transversal e o comprimento em função do diâmetro do veio. E depois faz-se o cálculo testador para tensões de esmagamento na base na fórmula: [ ] 𝑜 [ ] 𝑖 𝑜𝑖 𝑜 𝑖 𝑐 𝑜 Figura16:Parâmetros geométricos de uma chaveta prismática Escolha e cálculo das chavetas para do veio saída da roda coroa Neste veio teremos duas chavetas uma no escalão 1 e outra no escalão 3. No escalão 1 será colocada uma chaveta para a fixação do veio da roda coroa com a semi-união de acoplamento de compensação com estrela de borracha. 79 Tabela 18:Dimensões da chaveta no escala 1 da roda coroa Diâmetro do veio Dimensão da secção da chaveta Profundidade da ranhura Comprimento da Chaveta L(mm) ( ) ( ) ( ) No veio ( ) No cubo ( ) ( ) 45 14 9 5,5 3,8 55 [ ] A Chaveta colocada no escalão 3 do veio serve para a fixação da rodacoroa Tabela 19:Dimensoes da chaveta no escalão 3 da roda-coroa Diâmetro do veio Dimensão da secção da chaveta Profundidade da ranhura Comprimento da Chaveta L(mm) ( ) ( ) ( ) No veio ( ) No cubo ( ) ( ) 60 18 11 7 4,4 82 80 [ ] Construção de corpo de redutor e tampa de redutor Tabela 20.1. Dimensões construtivas do corpo redutor e da tampa do redutor N Designação do parâmetro Formula Resultado 1 Espessura da parede do corpo e tampa 2 Espessura dos rebordos da tampa 3 Espessura de rebordos(flanges) do corpo 4 Espessura das patas do redutor 5 Espessura das nervuras(aletas) do corpo e da tampa do redutor 𝑐 𝑐 6 Diâmetro dos parafusos do fundamento 7 Diâmetro dos parafusos de fixação da tampa do redutor ao corpo perto dos 81 rolamentos 8 Diâmetro de parafuso de fixação da tampa do redutor no corpo. 9 Diâmetro de parafuso de fixação da tampa do rolamento no corpo. ( ) ( ) 10 Largura das abas das tampas dos rolamentos. ( ) ( ) 11 Diâmetro dos parafusos de fixação da tampa e inspeção 12 Diâmetro da rosca do bujão de drenagem do óleo do cárter do redutor ( ) ( ) 13 Largura dos rebordos(flanges) de união da tampa e do corpo de redutor. 14 Larguras das patas do corpo de redutor ( ) ( ) 15 Folga lateral entre a parede interna do corpo do redutor e o cubo da 82 coroa 16 Distância entre a parede interna da tampa do redutor e o diâmetro externo da coroa 17 Distância entre o eixo do parafuso sem-fim e a parede inferior interna do fundo do corpo de redutor(para parafuso localizado sob a coroa) ( ) ( ) 18 Espessura da tampa do rolamento junto com vedante embutido 19 Comprimento de redutor ( ) ( ) 20 Altura de redutor ( ) ( ) 21 Largura de redutor 83 9. Lubrificação das engrenagens e conjunto de rolamento Uma eficiente lubrificação das articulações em funcionamento de uma transmissão indispensável para evitar desgaste e avaria prematura, reduz perdas de potência por atrito, desgaste e tensões nas superfícies. O lubrificante também refrigera as peças, remove os produtos de desgaste das superfícies, reduz as vibrações e ruídos e consequentemente aumentado a longevidade da máquina. Contudo para muito eficiente lubrificação é necessário que tenhamos um bom sistema de lubrificação, o tipo de lubrificante adequado e um volume suficiente. A lubrificação da engrenagem é feita com base no mergulho do parafuso sem-fim no banho de óleo. Com uma viscosidade cinemática de 100 cst ( determinado das tabelas em função de ⁄ ) a temperatura de . Os rolamentos serão lubrificados com o óleo mineral liquido atravéz,de um lubrificador por meio de pequenos canais perfurados no redutor. Volume de óleo necessário no redutor e profundidade mergulho do parafuso sem-fim no óleo Para redutores moo escalares com velocidades ⁄ Banho de óleo recomenda- se estar na proporção: ⁄ Para o cálculo da profundidade de mergulho do parafuso sem-fim no óleo usa-se as seguintes relações: ( ) ( ) 84 10. Conclusão O presente trabalho permitiu aos autores uma assimilação dos conceitos na prática e teóricos de construção de máquinas, seus órgãos e mecanismos, embora muitas dificuldades foram encontradas sobre tudo na escolha de matérias de veios, de correia e outros parâmetros, e decisões sobre os mesmos, o que consequentemente resultou em alguns erros. Isto também se deve a falta de contacto com algum objectivo real que poder-se-ia usar como protótipo a projectar o que permitiria ao autor uma certa sensibilidade de certos parâmetros, sejam eles cinemáticos ou geométricos. De ponto de vista de realização de Projecto mecatrónico foram enfrentados problemas de várias ordens, que vão desde a falta de material, que torna o tempo disponível para a realização do mesmo muito escasso. Contudo, a experiência é de levar ao estudante os grandes desafios, níveis de tomada de decisões científicas e de grandes responsabilidades. Tendo em conta a complexidade dum projecto mecatrónico, os resultados obtidos podem ser aceites, mas, é importante salientar que certas decisões tomadas podem não corresponder a real situação das condições de funcionamento do accionamento. 85 11. Bibliografia [1] LAQUENE. E Jacinto - Guia para o cálculo cinemático de accionamentos, Departamento de Engenharia Mecatrónica da Universidade Zambeze, Beira,2017; [2] Atlas de Construção de Máquinas, Volumes I, II e III, D. N. Reshetov, Renovada Livros Culturais, Rio de Janeiro, 1979. [3] Catálogo FAG. [4] Resistência dos Materiais, Volume II; Welzk, Frank – Joachim, Ministério do Ensino Técnico e Superior da ex – RDA, Dresden, 1985.
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