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04/05/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 1/32 introduçãoIntrodução Neste capítulo, daremos continuidade ao estudo de limite, evidenciando sua importância, principalmente, para de�nir um operador matemático: a derivada de uma função. Introduziremos este conceito por meio da taxa de variação instantânea, como a velocidade em um determinado instante. Além disso, mostraremos a interpretação geométrica da derivada, como coe�ciente angular da reta tangente a uma curva em um dado ponto. Por meio do cálculo da derivada de uma função, podemos resolver uma in�nidade de problemas relacionados a várias áreas de conhecimento, por exemplo, os problemas de otimização: custo mínimo, lucro CÁLCULO APLICADO - UMA VARIÁVELCÁLCULO APLICADO - UMA VARIÁVEL CÁLCULO DE DERIVADASCÁLCULO DE DERIVADAS Autora: Me. Ivana Barreto Matos R e v i s o r : R o s a l v o M i ra n d a I N I C I A R 04/05/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 2/32 máximo, maximização de volume e outros. Podemos aplicar, também, em problemas que envolvem a taxa de variação como velocidade e aceleração. 04/05/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 3/32 Nesta unidade, veremos como calcular limite, como algumas indeterminações matemáticas, dando ênfase ao tipo 0/0. Posteriormente, de�niremos a função derivada como uma taxa de variação instantânea, por meio da interpretação geométrica. Propriedades de Limites e Cálculo de Limites Para calcular limites, é imprescindível conhecer suas propriedades operatórias. Veri�que, a seguir, essas propriedades e exempli�cações. Se , então: P1. P2. P3. P4. P5. P6. P7. P8. Velocidade Instantânea,Velocidade Instantânea, Limites 0/0 e Conceito deLimites 0/0 e Conceito de DerivadasDerivadas k ∈ R, f (x) = L e g (x) = Mlim x→a lim x→a k = klim x→a k ⋅ f (x) = k ⋅ f (x) = k. Llim x→a lim x→a (f ± g) (x) = f (x) ± g (x) = L ± Mlim x→a lim x→a (f ⋅ g) (x) = f (x) ⋅ g (x) = L ⋅ Mlim x→a lim x→a ( ) (x) = = , M ≠ 0lim x→a f g f(x)lim x→a g(x)lim x→a L M = =lim x→a [f (x)]n [ f (x)]lim x→a n Ln = = n ∈ . Se n par ent o L ≥ 0.lim x→a f (x) − −−−√n f (x)lim x→a − −−−−−− √n L, −−−√n ℵ∗ é a~ cos (f (x)) = cos( f (x)) = cos (L) (vale para outras fun es trigonom tricas) .lim x→a lim x→a o~ é 04/05/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 4/32 Agora, veremos alguns exemplos de cálculo de limites utilizando as propriedades supracitadas. Aplicação P1: o limite de uma constante é a própria constante Exemplos: ; ; . Aplicação P2: o produto entre uma constante e uma função Exemplos: ; . Aplicação P3: o limite da soma é igual à soma dos limites Exemplos: ; . Aplicação P4: o limite do produto entre duas funções é o produto entre o limite de cada uma destas Exemplos: ; . Aplicação P5: o limite do quociente entre duas funções é o quociente entre o limite de cada uma delas Exemplos: ; . Aplicação P6: o limite do quociente entre duas funções é o quociente entre o limite de cada uma destas Exemplos: ; . Aplicação P7: o limite da função potência é igual à potência do limite da função. Exemplos: ; . Aplicação P8: o limite da função trigonométrica de uma função é igual ao valor da função trigonométrica aplicada ao valor do limite da função Exemplos: ; 5 = 5lim x→10 11 = 11lim x→−1 (ln5) = ln5lim x→4 2 ⋅ (x + 1) = 2 ⋅ (x + 1) lim x→1 lim x→1 5 ⋅ = 2 ⋅lim x→−7 x 2 lim x→−7 x 2 ( + 9x) = + 9x lim x→1 x 3 lim x→1 x 3 lim x→1 (8x − 5 ) = 8x − 5 lim x→−3 x 2 lim x→−3 lim x→3 x 2 2 ⋅ ( ⋅ ) = ⋅ lim x→3 1 x√3 x 5 lim x→3 1 x√3 lim x→3 x 5 (4x ⋅ ) = 4x ⋅ lim x→−7 x −− √ lim x→−7 lim x→−7 x −− √ = lim x→6 7x8 3x 7lim x→6 x 8 3xlim x→6 =lim x→1 5x+9 x 5x+9lim x→1 xlim x→1 = lim x→6 7x8 3x 7lim x→6 x 8 3xlim x→6 =lim x→1 5x+9 x 5x+9lim x→1 xlim x→1 = lim x→1 (8x)7 [ (8x)]lim x→1 7 =lim x→−2 (33 − 4)x2 51 [ (33 − 4)]lim x→−2 x 2 51 cos (2x + π) = coslim x→0 [ (2x + π)]lim x→0 sec (2x + ) = seclim x→0 π 4 [ (2x + )]lim x→0 π 4 . 04/05/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 5/32 Para �nalizar os cálculos, temos um importante teorema de�nido, a seguir, que facilitará os cálculos de limites. Teorema Se p(x) é uma função polinomial de�nida em um intervalo real, com valores reais, então, . Esse teorema decorre do fato de toda função polinomial ser contínua. Veja, a seguir, alguns exemplos de cálculo de limites e veri�que que todos os seus resultados são números reais. No entanto, nem sempre obtemos um valor real para o limite. Pode acontecer de obtermos as seguintes indeterminações matemáticas: p (x) = p (a)lim x→a reflitaRe�ita Diante das propriedades e teorema supracitados, para cada exemplo anterior, re�ita sobre o valor �nal de cada limite apresentado. Para tanto, basta substituir o valor da tendência da variável x na função função polinomial. ( ) = = = = 1lim x→4 lo (3x − 4)g2 x + 5 − −−−− √ lo (3x − 4)lim x→4 g2 lim x→4 x + 5 − −−−− √ lo 8g2 9 –√ 3 3 cos( ) = cos( ) = cos( ) = cos (0) = 1lim x→1 − 4x + 3)x2 2x + 1 lim x→1 − 4x + 3)x2 2x + 1 0 3 = = = = 32lim x→4 2 4x+9√ 2 4x+9lim x→4 √ 2 25√ 2 5 ~ = = = =lim x→3 − 4x + 7x2 + 2x − 6x2 − −−−−−−−−− √ lim x→3 − 4x + 7x2 + 2x − 6x2 − −−−−−−−−−−−−− √ lim x→3 9 − 12 + 7 9 + 6 − 6 − −−−−−−−−−−− √ 4 9 −− √ 2 3 0 0 ±∞ ±∞ ∞ − ∞ ∞ × 0 1 ∞ 00 ∞0 04/05/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 6/32 Nesse caso, a indeterminação não signi�ca que o limite não exista. Devemos utilizar recursos matemáticos para trabalhar a função e obter o valor do limite. Neste tópico, então, estudaremos a indeterminação . Inicialmente, entendamos, gra�camente, o que ocorre. Seja a função racional , cujo domínio é . Veja, a seguir, o grá�co desta função. É fácil veri�car, pelo que você já estudou sobre limites, que o limite desta função, quando a variável aproxima-se de 2, é igual a 4. No entanto, ao resolvermos o limite: Isso signi�ca que o limite não existe? Obviamente, não, pois você já veri�cou que o valor do limite, gra�camente, é igual a 4. Como podemos resolver esse limite sem a análise grá�ca? Simpli�cando a função. Veja os cálculos, por fatoração, a seguir. Sendo assim, quando a função racional é a razão entre duas funções polinomiais, e o limite é igual a , precisamos fatorar os polinômios para simpli�car a função. LEMBRETE: fatorando polinômios de grau 2 , que e são as raízes do polinômio do 2º grau. Exemplo: resolvendo o limite por fatoração Indeterminação? Fatorando, temos: 0 0 f (x) = −4x 2 x−2 R − {2} Figura 2.1 - Indeterminações 0/0 Fonte: Elaborada pela autora. x =lim x→2 − 4x2 x − 2 0 0 = = (x + 2) = 4lim x→2 lim x→2 − 4x2 x − 2 lim x→2 (x − 2) (x + 2) x − 2 lim x→2 0/0 − = (x + a) (x − a)x2 a2 a + bx + c = a (x − ) (x − ) x2 x′ x′′ x′ x′′ = =lim x→−1 −1x2 +3x+2x2 −1(−1) 2 +3(−1)+2(−1) 2 0 0 04/05/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 7/32 No caso de termos polinômios de grau maior do que 2, devemos utilizar o teorema de D’Alembert para a fatoração. Teorema de D’Alembert Se P(x) é um polinômio e a é uma de suas raízes, então, P(x) é divisível por (x-a). Veri�que, na Figura 2.2, que, ao dividir o polinômio P(x) por (x-a), podemos reescrevê-lo como , em que é o quociente, e r(x) é o resto da divisão. No entanto, por meio do teorema de D’Alembert, o resto da divisão sempre será igual a zero. A seguir, descreveremos uma regra prática para efetuarmos a divisão. Regra de Briot-Ruffini Observe a Figura 2.3, para entendera regra de fatoração do polinômio , com �nalidade de resolver o limite indicado. Siga os seguintes passos: 1. coloque, no diagrama, a raiz (2), que é sempre igual à tendência do limite. 2. na parte superior, você deve colocar os coe�cientes do polinômio, lembrando de colocar zero, quando os termos daquele grau que está omitido (1; 0; -6 e 4). = = = = − 2lim x→−1 − 1x2 + 3x + 2x2 lim x→−1 (x + 1) (x − 1) (x + 1) ( + 2)x lim x→−1 (x − 1) ( + 2)x −1 − 1 −1 + 2 P (x) = Q (x) (x − a) + r (x) Q (x) Figura 2.2 - Divisão de Polinômios Fonte: Elaborada pela autora. P (x) = − 6x + 4x3 Figura 2.3 - Regra de Briot-Ruf�ni Fonte: Elaborada pela autora. 04/05/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 8/32 3. repetir o primeiro coe�ciente na linha inferior (veja a repetição do algoritmo 1). 4. em seguida, inicia-se a operação, multiplicando a raiz (2) pelo primeiro algoritmo da segunda linha (1) e somando com o segundo algoritmo da primeira linha (0), colocando o resultado (2). 5. repete-se a operação sucessivamente, como mostra as setas no diagrama, até encontrar o resto zero. 6. após a operação, obtém-se os coe�cientes do quociente Q(x), na segunda linha do diagrama, que possui sempre um grau menor do que o polinômio P(x). Nesse caso, e, portanto, 7. resolver o limite Veja outro exemplo de indeterminação 0/0, em que utilizamos, como artifício matemático, a multiplicação pelo conjugado. Taxa de Variação Instantânea e o Conceito de Derivada Suponha que você tenha feito uma viagem de 200 quilômetros em 2 horas. Se perguntarem qual foi a velocidade média realizada nessa viagem, é claro que você responderia 100 km/h, sendo a função espaço tempo , e a velocidade . Codi�cando, matematicamente, de�nimos a velocidade média da seguinte forma: , se esse limite existir. Veri�que, na Figura 2.4, a interpretação grá�ca. Q (x) = + 2x − 2x2 P (x) = ( + 2x − 2) (x − 2) .x2 = = = =lim x→2 − 6x + 4x3 x2−4 lim x→2 ( + 2x − 2) (x − 2)x2 (x − 2) (x + 2) lim x→2 ( + 2x − 2)x2 (x + 2) ( + 2 (2) − 2)22 (2 + 2) 3 2 = × = =lim x→2 3 − 7 + x − −−−− √ (x − 4) lim x→2 3 − 7 + x − −−−− √ (x − 4) 3 + 7 + x − −−−− √ 3 + 7 + x − −−−− √ lim x→2 −32 ( )7 + x− −−−−√ 2 (x − 4) ( 3 + )7 + x− −−−−√ = = = −lim x→2 9 − (7 + x) (x − 4) ( 3 + )7 + x− −−−−√ lim x→2 − (x − 4) (x − 4) ( 3 + )7 + x− −−−−√ lim x→2 −1 ( 3 + )7 + x− −−−−√ −1 3 + 3 1 6 s = s (t) v = v (t) v (t) = =Δs Δt lim t→t0 s(t)−s( )t0 t−t0 04/05/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 9/32 Agora, se a pergunta fosse “qual foi a velocidade exatamente em 1,5 hora de viagem?”, nesse caso, você não responderia, pois seria necessário olhar no velocímetro do carro naquele momento. Essa velocidade pontual é denominada velocidade instantânea. Definição da Derivada Dizemos que a derivada de uma função em um ponto , denotada por ou , é igual ao limite , se esse limite existir. Veri�que a interpretação grá�ca na Figura 2.5. Analisando a Figura 2.5, veri�que que a reta azul é uma reta secante à curva , uma vez que passa por dois pontos P e Q. Observe que, quando tende a , o ponto P tende ao ponto Q. Portanto, fazendo , a reta secante tende à reta tangente à curva no ponto P. Passando o limite, temos o valor exato da taxa instantânea de variação da razão incremental , que resulta na velocidade instantânea. Dessa forma, ao derivarmos a função espaço tempo, aplicada a um tempo especí�co, obtemos a função velocidade. Similarmente, ao derivarmos a função velocidade, encontramos a função da aceleração. Por Figura 2.4 - Taxa Média de Variação Fonte: Elaborada pela autora. t0 ( )s′ t0 ( ) ds dt t0 (t) =s′ lim t→t0 s(t)−s( )t0 t−t0 Figura 2.5 - Taxa Instantânea de Variação Fonte: Elaborada pela autora. s = s (t) t t0 Δt → 0 s = s (t) Δs(t) Δt 04/05/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 10/32 outro lado, geometricamente, a derivada da função f(x), aplicada a um ponto P, é igual ao coe�ciente angular da reta tangente à curva neste ponto. Isso signi�ca que a derivada da função aplicada ao ponto é igual à tangente do ângulo formado por essa reta e o eixo das abscissas, como mostra a Figura 2.6. Dessa forma, por meio da função derivada, é possível determinar a equação da reta tangente no ponto e, consequentemente, a equação da reta normal à curva nesse ponto. A Figura 2.7 mostra, geometricamente, essas retas, que são de�nidas como: reta tangente: reta normal: Diante de tantas de�nições, vermos alguns exemplos para ajudá-lo a internalizar esses novos conhecimentos. Exemplos: 1) encontre a derivada da função no ponto , usando a sua de�nição. 2) calcule a derivada da função no ponto e para um ponto qualquer. 3) calcule a equação da reta tangente e da reta normal à parábola no ponto Figura 2.6 - Reta tangente e reta normal à curva Fonte: Elaborada pela autora. P ( , )x0 y0 (y − ) = ( ) (x − )y0 f ′ x0 x0 (y − ) = − (x − )y0 1 ( )f ′ x0 x0 f (x) = + 3x2 = 1x0 (1) = = = = = (x + 1f ′ lim x→1 f (x) − f (1) x − 1 lim x→1 ( + 3) − 4x2 x − 1 lim x→1 − 1x2 x − 1 lim x→1 (x − 1) (x + 1) x − 1 lim x→1 f (x) = + 3xx2 = 2x0 x0 ( ) =f ′ x0 lim x→x0 ( + 3x) − ( + 3x2 x02 x0) x − x0 = lim x→x0 ( − ) + 3(x −x2 x02 x0) x − x0 = = 2 + 3lim x→x0 (x − ) (x + ) + 3(x −x0 x0 x0) x − x0 x0 (2) = 2 × 2 + 3 = 7f ′ f (x) = x2 = 1.x0 04/05/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 11/32 Solução: Para , obtemos que . Portanto, o ponto Equação da reta tangente: Equação da reta normal: 4) a equação do movimento de uma partícula é dada por , em que s está em metros, e t está em segundos. Encontre as funções de velocidade e aceleração em função de t. Figura 2.7 - Cálculo reta tangente e reta normal à curva Fonte: Elaborada pela autora. = 1x0 f (1) = = 11 2 = (1, 1) .P0 (1) = = = = (x + 1) = 2f ′ lim x→1 f (x) − f (1) x − 1 lim x→1 − 1x2 x − 1 lim x→1 (x − 1) (x + 1) x − 1 lim x→1 (y − 1) = (1) (x − 1) → (y − 1) = 2 (x − 1) → y = 2x + 1f ′ (y − 1) = − (x − 1) → (y − 1) = − (x − 1) → y = x + 1 (1)f ′ 1 2 1 2 3 2 s (t) = − 1t2 v (t) = = = d s (t) dt lim t→t0 s (t) − s ( )t0 t − t0 lim t→t0 − 1 − ( − 1)t2 t0 2 t − t0 = = = 2lim t→t0 ( − ) − 1 + 1t2 t0 2 t − t0 lim t→t0 (t − ) (t + )t0 t0 t − t0 t0 a (t) = = = = 2 = 2 d v (t) dt lim t→t0 v (t) − v ( )t0 t − t0 lim t→t0 2t − 2t0 t − t0 lim t→t0 04/05/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 12/32 Agora, é com você! Teste o seu conhecimento. praticarVamos Praticar 1) Encontre a equação da reta tangente e normal à curva no ponto . As equações encontradas para a reta tangente ( ) e reta normal ( ), respectivamente, são: a) b) saiba maisSaiba mais Acredita-se que Isaac Newton estava observando o movimento curvilíneo de corpos celestes. Ele imaginou que, em vez de estudar as curvas elípticas que apresentavam grau de di�culdade, poderia estudar pequenos segmentos de retas, ou seja, as curvas poderiam ser representadas por esses segmentos, facilitando o estudo de inúmeros processos físicos. Conheça mais sobre sua história e sobre o cálculo diferencial e integral no link a seguir. ACESSAR f (x) = x−−√ = 4x0 Fonte: Elaborada pela autora. rT rN : − 4x + 18 e = + 1rT rN x 4 : − 2x + 9 e = + 1rT rN x 2 http://ecalculo.if.usp.br/historia/historia_derivadas.htm 04/05/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 13/32 c) d) e) : − x + 11 e = x + 1rT rN : 4x + 18 e = − + 1rT rN x 4 : − 3x + 16 e = + 1rT rN x 3 04/05/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 14/32 Agora, vamosdar continuidade ao estudo da função derivada, cujo cálculo será facilitado, por conta da utilização das regras de derivação e da tabela de derivadas de funções elementares. Tabela de Derivadas de Funções Elementares A seguir, apresentaremos a tabela de derivadas das funções elementares. Vale ressaltar que a tabela foi construída a partir da de�nição da derivada, por meio do limite, como já mostrado anteriormente. Essas demonstrações são encontradas na maioria dos livros de cálculo. Aqui, apresentaremos os resultados na Tabela 2.1 e utilizaremos-na para derivar funções não elementares. Veja um exemplo: a derivada da função constante é igual a zero. De fato: se , então, . Similarmente, são calculadas as derivadas de outras funções apresentadas na Tabela 2.1. Derivadas Imediatas eDerivadas Imediatas e Regras de DerivaçãoRegras de Derivação f (x) = c (c ∈ R) (x) = = = = 0 = 0f ′ lim x→x0 f(x)−f( )x0 x−x0 lim x→x0 c−c x−x0 lim x→1 0 x−x0 lim x→x0 04/05/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 15/32 Fonte: Adaptada de Fleming (2007, p. 158). Considere a, c e n constantes ➜ ➜ ➜ ➜ ➜ ➜ ➜ ➜ ➜ ➜ ➜ ➜ ➜ ➜ ➜ ➜ ➜ ➜ ➜ ➜ 1. y = c , c ∈ R = cy ′ 2. y = x = 1y ′ 3. y = 1 x = −y ′ 1 x2 4. y = (n ≠ 0) xn = ny ′ xn−1 5. y = (a > 0, a ≠ 1)ax = ⋅ ln (a)y ′ ax 6. y = ex = lne =y ′ ex ex 7. y = lo x, a > 0, a ≠ 0ga =y ′ 1 x ln(a) 8. y = ln (x) , a > 0, a ≠ 0 = =y ′ 1 x ln(e) 1 x 9. y = sen (x) = cos (x)y ′ 10. y = cos (x) = −sen (x)y ′ 11. y = tg (x) = se (x)y ′ c2 12. y = cotg (x) = −cosse (x)y ′ c2 13. y = sec (x) = sec (x) ⋅ tg (x)y ′ 14. y = cossec (x) = −cossec (x) ⋅ cotg (x)y ′ 15. y = arcsen (x) =y ′ 1 1−x2√ 16. y = arccos (x) = −y ′ 1 1−x2√ 17. y = arctg (x) =y ′ 11−x2 18. y = arccotg (x) = −y ′ 11−x2 19. y = arcosec (x) , |x| ≥ 1 = , x| ≥ 1y ′ 1 |x| −1x2√ 20. y = arccossec (x) , |x| ≥ 1 = − , x| ≥ 1 y ′ 1 |x| −1x2√ 04/05/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 16/32 Resta-nos tomar conhecimento das regras de derivação com as operações usuais, que serão apresentas a seguir. Regras de Derivação Sejam u e v funções deriváveis de x, bem como c e n constantes, para entender os exemplos, a seguir, consulte a Tabela 2.1, para derivar as funções elementares. 1. A derivada da soma é a soma das derivadas Exemplo: 2. A derivada do produto entre duas funções Exemplo: 3. A derivada do produto entre uma constante e uma função Veri�que que, ao aplicar a regra anterior, o primeiro termo sempre é anulado. Resulta que , ou seja, a derivada de uma constante por uma função é igual ao produto entre a constante e a derivada da função. Exemplo: f (x) = u (x) ± v (x) → (x) = (x) ± (x)f ′ u′ v′ f (x) = + x + 6x4 (x) = + + = 4 + 1 + 0 = 4 + 1f ′ ( )x4 ′ (x)′ (6)′ x4−1 x1−1 x3 f (x) = u (x) ⋅ v (x) → (x) = (x) ⋅ v (x) + u (x) ⋅ (x)f ′ u′ v′ f (x) = (sen (x)) ⋅ (cos (x)) (x) = ⋅ (cos (x)) + (sen (x)) ⋅f ′ (sen (x))′ (cos (x))′ = cos (x) ⋅ cos (x) + sen (x) ⋅ (−sen (x)) = −(cos (x))2 (sen (x))2 = co (x) − se (x)s2 n2 f (x) = c ⋅ u (x) → (x) = ⋅ u (x) + c ⋅ (x) = 0 + c ⋅ (x)f ′ c′ u′ u′ f (x) = c ⋅ u (x) → (x) = c ⋅ (x)f ′ u′ f (x) = 3 ⋅ tg (x) → (x) = 3 ⋅ = 3 ⋅ se (x) f ′ (tg (x))′ c2 f (x) = 3 + 9 + sen (2π)x10 x2 −−√3 f (x) = + 9 +(3 )x10 ′ ( )x2/3 ′ (sen (2π))′ (x) = 3 ⋅ 10 ⋅ + 9 ⋅ ⋅f ′ x10−1 23 x 2/3−1 (x) = 30 + 6f ′ x9 x−1/3 (x) = 30 +f ′ x9 6 x√3 04/05/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 17/32 4. A derivada do produto quociente entre duas funções Exemplo: derive Solução: Agora, vamos mostrar mais alguns exemplos, para demonstrar como aplicar as regras de derivação e, a seguir, vamos propor uma atividade para você praticar. Exemplo: dada a função , encontre o valor da . Solução: praticarVamos Praticar Encontre a derivada da função $f\left( x \right)~=~\frac{2-{{x}^{2}}}{3{{x}^{2+1}}}$, usando as regras de derivação adequadas. O valor encontrado é igual a: a) f (x) = → (x) = u(x) v(x) f ′ (x)⋅v(x)−u(x)⋅ (x)u′ v′ [v(x)] 2 f (x) = 2 −4x 3 x2 3 +x5 x2 (x) =f ′ (3 + )−[(2 −4 ) ](2 −4 )x3 x2 ′ x5 x2 x3 x2 (3 + )x5 x2 ′ [3 + ]x5 x2 2 = (6 −8x) (3 + )−[(2 −4 ) (15 +2x)]x2 x5 x2 x3 x2 x4 [3 + ]x5 x2 2 = 18 +6 −24 −8 −30 −4 +60 +8 )]x7 x4 x6 x3 x7 x4 x6 x3 [3 + ]x5 x2 2 = −12 +36 +2x 7 x6 x4 9 +6 +x10 x7 x4 = −12 +36 +2x 3 x2 9 +6 +1x6 x3 f (x) = − tg (x) 3sen(x) x (π)f ′ (x) = − se (x)f ′ 3 (x)−[(3sen(x)) ](sen(x))′ (x)′ [x] 2 c 2 = − 3 x cos(x) −[3sen(x)] x2 1 co (x)s2 = − 3 x cos(x) −3sen(x) x2 1 co (x)s2 (π) = − = − = − 1 = − − 1 = −( )f ′ 3 π cos(π) −3sen(π) π2 1 co (π)s2 3 π (−1) −3(0) π2 1 (−1) 2 −3 π π2 −3 π 3−π π (x) = f ′ −14x (3 +1)x2 2 04/05/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 18/32 b) c) d) e) (x) = f ′ −11x 2 (3 +1)x2 2 (x) = f ′ 15x (3 +1)x2 2 (x) = f ′ −24 (3 +1)x2 2 (x) = f ′ −1 (3 +1)x2 2 04/05/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 19/32 Você aprendeu a derivar muitas funções, porém, até aqui, trabalhamos apenas com funções não compostas, em que a variável x aparece isolada ( Agora, você vai aprender a derivar as funções compostas, por exemplo, Nesses exemplos, veri�que que há composições de funções trigonométricas com funções polinomiais, funções exponenciais compostas com polinomiais, funções logarítmicas compostas com funções trigonométricas e, até mesmo, composição de funções polinomiais com funções polinomiais. A Figura 2.8 ilustra a composição entre a função g com a f. Nesse caso, veri�que, no diagrama, que a função f leva um elemento a pertencente ao seu domínio da f a f(a) pertencente ao seu contradomínio J. Para que haja a composição, o domínio da g deve coincidir com a imagem de f. Assim, g leva um elemento f(a) à g(f(a)) pertencente ao conjunto Q. Portanto, escrevemos gOf (a) = g(f(a)). A Regra da Cadeia Funções Compostas eFunções Compostas e Regra da CadeiaRegra da Cadeia cos (x) , , tg (x) , , ln (x) , sec (x) , etc. ). x3 ex cos ( + 1) , , tg ( + 2x + 7) , , ln (sen (x)) , sec ( ) . x2 (5x)3 x5 e +1x 2 x2 Figura 2.8 - De�nição da Função Composta Fonte: Elaborada pela autora. 04/05/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 20/32 Para derivar uma função composta, utiliza-se a Regra da Cadeia de�nida a seguir. Definição da Regra da Cadeia Sejam e , tal que . Se é derivável em , e é derivável em ) , então, é derivável em , e . Notações: Para deixar claro sobre como usar a regra da cadeia para derivar funções compostas, vamos mostrar alguns exemplos. 1) Derive a função . Solução: veri�que, nos cálculos, que você deve usar a mesma regra vista anteriormente para derivar a função potência e multiplicar pela derivada da parte interna . Nesse caso, ou . Portanto: 2) Derive a função . Solução: aqui, você vai utilizar a derivada da função exponencial , então, . Portanto: 3) Derive a função . f : I → R g : I → R f (I) ⊂ J f a ∈ R g f(a g ∘ f a (a) = (f (a)) ⋅ (a)(g ∘ f)′ g ′ f ′ y = f (x) (g ∘ f) (x) = g (f (x)) ⋅ f (x) = g (y) (x) = (f (x)) ⋅ (x)(g ∘ f)′ g ′ f ′ y = g (u) :. u = f (x) = ⋅ dy dx dy du du dx f (x) = =(3 − 4x)x4 2 − −−−−−−−− √3 (3 − 4x)x4 2 3 f (u) = ,n ∈ R, u = u (x)un u = 3 − 4xx4 = ⋅ df dx df du du dx (x) = (u) ⋅ = n ⋅f ′ f ′ u′ (u)n−1 u′ (x) =f ′ 2 3 (3 − 4x)x4 − 1 3 (3 − 4x)x4 ′ (x) = (12 − 4)f ′ 2 3 (3 − 4x)x4 − 1 3 x3 (x) =f ′ 2 (12 − 4)x3 3 (3 − 4x)x4 − −−−−−−−−√3 f (x) = 83 +5x 2 y = , a ∈ R, u = u (x)au = ⋅ lna ⋅y′ au u′ (x) = ⋅ ln (8) ⋅f ′ 83 +5x 2 (3 + 5)x2 ′ (x) = ⋅ ln (8) ⋅ (6x)f ′ 83 +5x 2 f (x) = ln(5 + 4 + 9)x3 x2 04/05/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 21/32 Solução: aqui, você vai utilizar a derivada da função exponencial , então, . Portanto: 4) Derive a função . Solução: a derivada da função trigonométrica é igual a . Portanto: 5) Derive a função Solução: a derivada da função trigonométrica é igual a . Portanto: Agora que você já entende a Regra da Cadeia, vamos adaptar a Tabela 1.1 de derivadas de funções elementares, porém generalizando para funções compostas com a regra da cadeia (Tabela 2.2). y = lo , a ∈ R, u = u (x)ga u = ⋅y′ 1 u⋅ln(a) u′ (x) = ⋅ = = f ′ 1 (5 + 4 + 9) ⋅ ln (e)x3 x2 (5 + 4 + 9)x3 x2 ′ 15 + 8xx2 (5 + 4 + 9) ⋅ (1)x3 x2 15 + 8xx2 (5 + 4 + 9)x3 x2 f (x) = 3 tg (2x + 1) + x−−√ y = tg (u) , a ∈ R, u = u (x) = se (u) ⋅y′ c2 u′ f (x) = 3 tg (2x + 1) + x1/2 (x) = 3 se (2x + 1) + = 3 se (2x + 1) (2) + f ′ c2 (2x + 1)′ 1 2 x −1 1 2 c2 1 2 x− 1 2 (x) = 6 se (2x + 1) +f ′ c2 1 2 x−−√ f (x) = − cosse ( ) = − .c2 x3 [cosse ( )]x3 2 y = cossec (u) , u = u (x) = −cossec (u) ⋅ cotag (u) y′ u′ f (x) = − [cosse ( )]x3 2 (x) = −2 cossec ( ) f ′ x3 [cossec ( )]x3 ′ (x) = −2 cossec ( ) ⋅ (−cossec ( ) ⋅ cotg ( ) ⋅ )f ′ x3 x3 x3 ( )x3 ′ (x) = 2 cosse ( ) ⋅ cotg ( ) ⋅ (3 )f ′ c2 x3 x3 x2 (x) = 6 ⋅ cosse ( ) ⋅ cotg ( )f ′ x2 c2 x3 x3 04/05/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 22/32 Considerea, c e n constantes, e funções reais na variável x. ➜ ➜ ➜ ➜ ➜ ➜ ➜ ➜ \(9.~y=sen\left( u\left( x \right) \right)\( ➜ \)y'=cos\left( u\left( x \right) \right)\cdot u'\left( x \right)\( ➜ ➜ \(y'=se{{c}^{2}}\left( x \right)\cdot u'\left( x \right)\( \)12.~y=cotg\left( u\left( x \right) \right)\( ➜ ➜ ➜ ➜ ➜ ➜ ➜ ➜ ➜ REGRAS OPERATÓRIAS DE DERIVAÇÃO u = u (x) e v = v (x) 1. y = c , c ∈ R = cy ′ 2. y = x = 1y ′ 3. y = 1 x = −y ′ 1 x2 4. y = (n ≠ 0) (u (x))n = n ⋅ (x)y ′ (u (x))n−1 u′ 5. y = (a > 0, a ≠ 1)au(x) = ⋅ (x) ⋅ ln (a)y ′ au(x) u′ 6. y = eu(x) = ⋅ (x) ⋅ ln (e) = ⋅ (x)y ′ eu(x) u′ eu(x) u′ 7. y = lo u (x) , a > 0, a ≠ 0ga = ⋅ (x)y ′ 1 u(x) ln(a) u′ 8. y = ln (u (x)) , a > 0, a ≠ 0 = ⋅ (x) = ⋅ (x)y ′ 1 u(x) ln(e) u′ 1 u(x) u′ 10. y = cos (u (x)) = −sen (u (x)) ⋅ (x)y ′ u′ 11. y = tg (u (x)) = −cosse (x) ⋅ (x)y ′ c2 u′ 13. y = sec (u (x)) = sec (x) ⋅ tg (x) ⋅ (x)y ′ u′ 14. y = cossec (u (x)) = −cossec (x) ⋅ cotg (x) ⋅ (x)y ′ u′ 15. y = arcsen (u (x)) = ⋅ (x)y ′ 1 1−x2√ u′ 16. y = arccos (u (x)) = − ⋅ (x)y ′ 1 1−x2√ u′ 17. y = arctg (u (x)) = ⋅ (x)y ′ 11−x2 u ′ 18. y = arccotg (u (x)) = − ⋅ (x)y ′ 11−x2 u ′ 19. y = arcosec (u (x)) , |x| ≥ 1 = ⋅ (x) , |x| ≥ 1y ′ 1 |x| −1x2√ u′ 20. y = arccossec (u (x)) , |x| ≥ 1 = − ⋅ (x) , x| ≥ 1 y ′ 1 |x| −1x2√ u′ 04/05/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 23/32 Tabela 2.2 - Tabela de derivadas de funções elementares não compostas Fonte: Adaptada de Flemming (2007, p. 158). Veri�que que a Tabela 2.2 apresenta as funções compostas e suas derivadas. Para tanto, basta utilizar a mesma regra da Tabela 1.1 e multiplicar por Agora, é com você. Consultando a tabela generalizada de derivadas, você pode obter as derivadas de quaisquer funções. Exemplo: usando as regras de derivação, determine a expressão da derivada da função . Solução: praticarVamos Praticar Usando as regras de derivação, determine a expressão da derivada da função . O valor encontrado é: a) b) c) d) e) 21. ➜ 22. ➜ 23. ➜ 24. ➜ y = u (x) ± v (x) = (x) ± (x) y ′ u′ v′ y = u (x) ⋅ v (x) = (x) ⋅ v (x) + u (x) ⋅ (x) y ′ u′ v′ y = c ⋅ u (x) = c ⋅ (x) y ′ u′ y = , v (x) ≠ 0 u(x) v(x) = ) y ′ (x) v(x)−u(x) (x)u′ v′ [v(x)]2 (x) .u′ y = ( − 1) (3x − 1) (5 + 2x)x2 x3 = (3x − 1) (5 + 2x) + ( − 1) (5 + 2x) + ( − 1) (3x − 1)y′ ( − 1)x2 ′ x 3 x 2 (3x − 1)′ x3 x2 (5 + 2x)x3 = (2x) (3x − 1) (5 + 2x) + ( − 1) (3) (5 + 2x) + ( − 1) (3x − 1) (15 + 2)y′ x3 x2 x3 x2 x2 y = 2 3 ( )5x+3 5 −3x 3 =y ′ −40 (5x+3)2 (5x−3)3 =y ′ −20 (5x−3)2 =y ′ −40 (5x−3)2 = −y ′ (5x+3)2 (5x−3)3 =y ′ −20 (5x+3)2 (5x−3)3 04/05/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 24/32 04/05/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 25/32 Neste tópico, daremos continuação ao cálculo de derivadas, agora, mostrando como obter as derivadas de ordens superiores, ou seja, para obter a derivada de ordem 2, devemos derivar, novamente, a primeira derivada da função, caso esta exista. E, assim, sucessivamente, para obter as derivadas de ordem acima de 2. Também, veremos como derivar funções dadas em forma especial, especi�camente, na forma implícita, em que a variável y não está explícita y=f(x). Derivadas Sucessivas Dada a função e como sua primeira derivada, dizemos que: a segunda derivada da função é dada por ; a terceira derivada da função é dada por ; a quarta derivada da função é dada por Assim, sucessivamente, para encontrar as demais. No entanto, vale ressaltar que nem todas as funções admitem as derivadas sucessivas. Existem funções contínuas que não admitem nem mesmo a primeira derivada e, nesse caso, dizemos que essa função é de classe . No caso de a função só admitir até a primeira derivada, sua classe é e, assim, sucessivamente, para as classes das demais funções , , , etc. Exemplo: 1) seja a função , calcule . Veri�que que, nesse caso, vamos utilizar a regra número 7 e 25 da Tabela 2.2: e Solução: Derivadas Sucessivas eDerivadas Sucessivas e Derivação ImplícitaDerivação Implícita y = f (x) = (x)y′ f ′ y = f (x) = (x) =y ′′ f ′′ ( (x))f ′ ′ y = f (x) = (x) =y ′′′ f ′′′ ( (x))f ′′ ′ y = f (x) = (x) = . y ′′′ f ′′′ ( (x))f ′′ ′ C0 C1 C2 C3 C4 C5 f (x) = ln (1 + )x2 (2)f ′′ y = ln (u) → =y′ u ′ u y = → =u v y′ v−uu ′ v′ [v] 2 (x) = = = ⋅ (1 + ) ⋅ = ⋅ 2x =f ′ [ln (1 + )]x2 ′ 1 1 + x2 (1 + )x2 ′ 1 1 + x2 x2 (1 + )x2 ′ 1 1 + x2 2x 1 + x 04/05/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 26/32 Derivadas Implícita Agora, você vai aprender a derivar funções dadas na forma implícita. Mas, antes, vamos exempli�car esse tipo de função. São funções em que, em sua escrita, a variável dependente y não aparece explicitamente como . Veja alguns exemplos a seguir. Veri�que que, em alguns casos, é possível isolar a variável y e representá-la explicitamente. Porém, nem sempre isso é possível, justi�cando, assim, a importância de saber derivar funções dadas na forma implícita. Exemplos de funções dadas na forma implícita: 1) 2) 3) Veri�que, nos exemplos, que a variável dependente y é uma função de x . No entanto, nas equações apresentadas, esta é dada na forma implícita. Dessa forma, para derivar as equações, utilizaremos a regra da cadeia, que deriva as funções compostas. Veja os exemplos a seguir. Exemplos: 1) encontre a derivada , em que é dada na forma implícita . Veri�que o passo a passo. 1 - Ambos os lados da equação devem ser derivados, respeitando-se todas as regras de derivação já vistas, inclusive, a regra da cadeia. Regra do Produto 2 - Colocar todos os termos que possui do lado esquerdo e os demais do lado direito. 3 - Evidenciar . (x) = = =f ′′ [ ]2x 1 + x2 ′ (1 + ) − [(2x) ](2x) ′ x2 (1 + )x2 ′ [1 + ]x2 2 (2) (1 + ) − [(2x) ]x2 (2x) ′ [1 + ]x2 2 = = 2 + 2 − 4x2 x2 [1 + ]x2 2 2 − 2 x2 [1 + ]x2 2 (2) = =f ′′ 2 − 2 ⋅ 2 [1 + 2]2 −2 9 y = f (x) yx + y + 1 = x + = 1y3 x2 + = 1x2 y2 y = f (x) y′ y + y = 10y2 x2 + ( ⋅ y =( )y2 ′ x2 )′ (10)′ 2y + y + ( ) ⋅ = 0y′ ( )x2 ′ x2 y′ 2y + (2x) y + ( ) ⋅ = 0y′ x2 y′ y′ 2y + ( ) ⋅ = − (2x) yy′ x2 y′ y′ 04/05/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller27/32 4 - Isolar , para explicitá-la. Exemplos: 2) encontre a derivada , em que é dada na forma implícita . Veri�que o passo a passo. 1 - Regra da Cadeia 2 - Evidenciar . 3 - Isolar , para explicitá-la. praticarVamos Praticar Seja a função , calcule . O valor encontrado é igual a: a) b) c) d) e) (2y + ( )) = − (2x) yy′ x2 y′ = y′ −2x y 2y+( )x2 y′ y cos (x + y) + tg (x + y) = 9 co (x + y) + t (x + y) =s′ g ′ 9′ −sen (x + y) ⋅ + se (x + y) ⋅ = 0(x + y)′ c2 (x + y)′ − sen (x + y) ⋅ (1 + ) + se (x + y) ⋅ (1 + ) = 0y′ c2 y′ y′ (1 + ) [−sen (x + y) ⋅ (1 + ) + se (x + y)] = 0y′ y′ c2 y′ (1 + ) = 0y′ = −1y′ f (x) = sen (x) + co (x)s2 (π)f ′′ (π) = πf ′′ (π) = −1f ′′ (π) = 3f ′′ (π) = −2f ′′ (π) = 2πf ′′ 04/05/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 28/32 indicações Material Complementar L I V R O Cálculo A: funções, limites, derivação e integração Diva Marília Flemming e Mirian Buss Gonçalves Editora: Pearson Prentice Hall ISBN: 85-7605-115-X Comentário: é um excelente livro de cálculo, que aborda todo o conteúdo, elucidando a aplicação das derivadas em várias áreas do conhecimento. Recomendo a leitura do capítulo 4, que aborda, praticamente, todo o conteúdo desta unidade. Recomendo a resolução de alguns exercícios das seções: 4.10 (função derivável); 4.12 (derivadas de funções não compostas); 4.16 (derivadas de funções compostas); e 4.16 (derivadas sucessivas e implícitas). 04/05/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 29/32 F I L M E Cálculo I - Aula 05 - Derivada Ano: 2016 Comentário: esse vídeo mostra a aplicação de derivadas em problemas que envolvem a cinemática. Você terá a oportunidade de ver várias aplicações para reforçar os seus conhecimentos, por meio da aula 05 do excelentíssimo professor Cláudio Possani, da Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Além disso, recomendo, também, as aulas 07 e 08, que trabalham as regras de derivação. T R A I L E R 04/05/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 30/32 conclusão Conclusão Nesta unidade, você, caro(a) aluno(a), estudou os conceitos de derivadas, entendeu a sua de�nição por meio do limite e, além disso, veri�cou sua aplicação como taxa de variação instantânea, importante ferramenta para a resolução de problemas que envolvem a cinemática: velocidade e aceleração. Aprendeu, também, a calcular derivadas por meio das regras operatórias e da tabela de derivadas. Dessa forma, o cálculo �ca simpli�cado, evitando ter de utilizar a sua de�nição por limite para o cálculo. Além disso, você aprendeu a derivar as funções compostas, sucessivamente, ao encontrar derivadas de ordem superior, e implicitamente: funções dadas na forma implícita. referências Referências Bibliográ�cas ANTON, H. Cálculo. v. 1. 10. ed. Porto Alegre: Bookman, 2014. COSTA, N. M. L. da. A História da Trigonometria. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Disponível em: http://www.ufrgs.br/espmat/disciplinas/geotri/modulo3/mod3_pdf/historia_triogono.pdf. Acesso em: 27 nov. 2019. FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo A: funções, limites, derivação e integração. 6. ed. Pearson Prentice Hall, 2007. O NASCIMENTO do cálculo. Ecalculo. Disponível em: http://ecalculo.if.usp.br/historia/historia_derivadas.htm. Acesso em: 9 dez. 2019. STEWART, J. Cálculo. São Paulo: Cenagage Learning, 2013. http://www.ufrgs.br/espmat/disciplinas/geotri/modulo3/mod3_pdf/historia_triogono.pdf http://ecalculo.if.usp.br/historia/historia_derivadas.htm 04/05/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 31/32 04/05/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 32/32
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