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Réplica à Contestação - Modelo

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EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA FAMILIAR DA COMARCA DE RIBEIRÃO PRETO – SP 
Processo nº
Autor: Olegário Junior			
Réu: Olegário Neto
Olegário Junior, já devidamente qualificado nos autos do processo em epigrafe, neste ato representado por seu advogado que ao final subscreve, vem, perante Vossa Excelência, apresentar a presente RÉPLICA À CONTESTAÇÃO, pelos fatos novos alegados o que doravante passa a expor.
I - DA TEMPESTIVIDADE
Salienta-se que a presente réplica é devidamente tempestiva, haja vista que o prazo para sua apresentação é de 15 (quinze) dias, contados da intimação do autor, nos moldes dos arts. 326 e 327, CPC.
Assim, considerando que a intimação foi feita em 06/11/2017, o termo final ocorre em xx/11/2017.
II - DOS FATOS
Os réus foram citados para apresentarem contestação; e em suas defesas alegaram diversas preliminares e fatos novos, que serão impugnados a seguir.
Em contestação, em preliminar, o réu impugnou o valor dado à causa pelo autor. Para impugnar o valor à causa, Olegário Neto sustentou, na aludida contestação, que na ação revisional de alimentos o valor da causa deverá corresponder a doze parcelas da prestação alimentar que recebe o alimentário; e para impugnar o benefício da assistência judiciária gratuita, afirmou ele que o autor da ação revisional tem recursos próprios decorrente de trabalho que exerce na empresa de seu avô materno, suficientes para arcar com todas as despesas do processo; em defesa de mérito, Olegário Neto afirmou que suas possibilidades econômico-financeiras, não lhe permite aumentar o valor dos alimentos, pois não atua como empresário e sim como vendedor de automóveis numa concessionária, com renda média não superior a R$3.000,00 (três mil reais), além de ter outro filh0, menor de idade, para auxiliar no sustento; afirmando ainda que o autor da ação sequer precisa de alimentos, pois além de ser maior de idade, como já exposto, trabalha e tem recursos próprios, garantindo sua plena autonomia. 
Em reconvenção, formulou o aludido réu pedido de exoneração da obrigação alimentar. Para isso colocou como causa de pedir, em suma, que o autor da ação revisional não mais tem direito a alimentos, uma vez que trabalha e consegue manter-se, de forma suficiente para arcar com todas suas despesas pessoais; ainda afirmou, para esse fim, o réu-reconvinte, que suas possibilidades econômico-financeiras não lhe permitem prestar alimentos ao filho, pois tem pouca renda vinda do ofício de vendedor de automóveis, com renda média não superior a R$3.000,00, além de ter outro filho, menor de idade, para auxiliar no sustento. 
III - DAS PRELIMINARES
(Neste ponto podera ser levantados alguns tópicos, tais como: IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO, AUSÊNCIA DE INTERESSE DE AGIR, ALEGAÇÃO DE COISA JULGADA, LITISPENDÊNCIA, rebatendo todos os tópicos que foram elencados em contestação)
A) Impossibilidade do Pedido de Exoneração da Obrigação Alimentar. 
Pelo que se depreende, o réu alega que o autor é maior de idade e tem recursos próprios, decorrente de trabalho que exerce em uma empresa familiar, sendo assim, conseguiria manter seu sustento, o que de fato não se procede, mediante que, apesar de possuir um trabalho e garantir parte de seu sustento este não é suficiente e compatível com seus gastos, segundo o artigo 1695 do CC, e haja visto que, com o ingresso na universidade possui gastos extras que não tinha antes, como por exemplo transporte, alimentação e livros didáticos, dos quais estes e principalmente o ultimo sabemos muito bem de seu valor exorbitante em nosso país. 
O réu alega ainda que não possui condições para arcar com tal reajuste, pois é vendedor de automóveis e possui um outro filho menor de idade, porém, só está sendo computado aqui o valor que o réu recebe mensalmente, e não o seu ganho mensal familiar, incluindo o salário também de sua esposa, que teria plenas condições de ajudar no sustento de seu filho e arcando com gastos da família, previsto segundo o artigo 1694 do CC, e para que assim, o réu tivesse condições de contribuir melhor com o sustento de seu filho mais velho que acabou de ingressar na universidade. 
B) Indevido Pedido de Extinção da Justiça Gratuita. 
Como já exposto, o réu alega que o autor não teria direito ao pedido de justiça gratuita pois por ter renda mensal e conseguir suprir com seus gastos, teria também condições de arcar com as custas do processo, o que não se procede, pois, pobreza não é medida única e exclusivamente pela renda auferida, mas por uma somatória de fatores que deixa o presente requerente em tal situação. 
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA. DECLARAÇÃO DE POBREZA. COMPROVAÇÃO ( DJ 11.08.2003) Atendidos os requisitos da Lei nº 5.584/70 (art. 14, § 2º), para a concessão da assistência judiciária, basta a simples afirmação do declarante ou de seu advogado, na petição inicial, para se considerar configurada a sua situação econômica (art. 4º, § 1º, da Lei nº 7.510/86, que deu nova redação à Lei nº 1.060/50).
Portanto de acordo com a jurisprudência consolidada em nossos Tribunais, não resta dúvida que o autor faz jus sim a gratuidade da justiça, e que por completo deve ser afastado a pretensão da parte Reclamada em desqualifica-lo deste requisito. 
C) Indevida Impugnação ao Valor da Causa. 
IV - DO MÉRITO
(Reitera os termos utilizados na inicial, acrescendo apenas o que foi tido como novo em sede contestatória)
V - DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer que sejam rechaçadas todas as preliminares aventadas na contestação, bem como a existência de outro relacionamento, com o consequente acolhimento de todos os pedidos elencados na exordial.
Nestes termos,
Pede deferimento
Cidade
Advogado / OAB

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