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Estudo de Caso-A CURA ATRAVÉS DO HUMOR

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE MENTAL E ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
Fichamento do Estudo de Caso “A Cura Através do Humor: Misturando Saúde Mental, Humor e Negócios”
Renata Dorcelina Assis Fontes
 Trabalho da disciplina Saúde Mental na Atenção Básica e Saúde da Família.
 Tutor: Prof.ª Rosane de Albuquerque Costa
São Paulo
2018
Saúde Mental na Atenção Básica e Saúde da Família
 A CURA ATRAVÉS DO HUMOR: MISTURANDO 
 SAÚDE MENTAL, HUMOR E NEGÓCIOS. 
REFERÊNCIA: Taylor, Michael; LEVIT, Tatiana. A cura através do humor: misturando saúde mental, humor e negócios. Richard Ivey School of Business Foundation. Western University, Londres. 30 de outubro de 2013.
 O artigo retrata a historia do projeto “Cura Através do Humor” (HTH), que foi realizado por Ian Morrison na cidade de Regina, situada no Canadá. O autor cita que a afinidade de Ian para com o projeto se deu por ele ter sofrido por toda sua vida com a doença mental, e ter encontrado na arte uma melhora para seu sofrimento.
A intenção do projeto era ajudar as pessoas que tinham doenças mentais através da arte, dando-lhes a oportunidade de se expressar. Essas pessoas escreviam e se apresentavam no stand-up comedy, também havia aulas antes da apresentação aberta ao público. Ficou evidenciado que esse expressar-se através da arte contribuiu para a elevação da autoestima e a melhoria do manejo social das pessoas com transtornos mentais que participavam do projeto.
Após as apresentações também foi possível notar uma sensibilização da plateia para com os doentes mentais, fazendo com que repensassem alguns preconceitos arraigados na sociedade em geral. Morrison já havia pensado nessas possibilidades, pois uma das coisas que o motivava era acreditar que o projeto HTH poderia alterar o olhar das pessoas sobre a loucura, e ajudar os doentes mentais através do humor, amenizando o sofrimento dos mesmos.
“Muitas pessoas com doença mental não gostam de falar sobre o assunto. Seu silêncio muitas vezes significa que eles não são diagnosticados e tratados. Para piorar a situação, o público em geral não tem acesso a informação e não compreende as doenças mentais, o que às vezes resulta em pessoas com doenças mentais serem incompreendidas; suas ações são tratadas como comportamento irresponsável, e elas são discriminados.” (p.1 e p.2)
Apesar do patrocínio inicial da Sociedade de Esquizofrenia de Saskatchewan (SSS) e da Associação Canadense de Saúde Mental (CMHA), o projeto enfrentou alguns desafios para ser realizado e se manter, pois era sem fins lucrativos, e também devido à inabilidade de Ian para lidar com negócios. 
“Uma avaliação geral do mercado e sua própria experiência indicaram que havia uma grande necessidade não preenchida na comunidade para este tipo de terapia para a saúde mental. No entanto, poucas pessoas estavam participando das aulas. Morrison precisava encontrar uma estratégia para aumentar a conscientização sobre a escola e, assim, proporcionar benefícios para mais pessoas.” (p.1)
Ian sabia que poderia ajudar um maior número de pessoas a obter a cura através da stand-up comedy, então inicialmente focou em três ações em curto prazo. Aumentar a renda da HTH, e para alcançar isso buscou ter um maior número de participantes, o que por si só beneficiaria mais pessoas, além de aumentar a venda dos ingressos e assim obter mais lucros, já que a renda proveniente do pouco público que estava presente nas apresentações iniciais serviu apenas para pagar pelos custos operacionais do próprio show. 
Ian decide usar a criatividade utilizada no stand-up comedy como uma diferente estratégia de divulgação e gestão do negócio. Surpreendentemente a estratégia dá certo e o HTH e seu fundador passa a figurar em diversas reportagens em diferentes tipos de comunicação. É importante ressaltar ainda, que a renda gerada pelo espetáculo era dividida com os próprios atores do espetáculo.
 É possível perceber que este projeto é baseado em estratégias de promoção da saúde biopsicossocial, pois entendia o sujeito com transtorno mental como um todo, não focando somente na doença. Além de fazer o viés de um tratamento, através do humor, este projeto conseguiu empoderá-los de si, melhorar a autoestima, e até mesmo uma pequena melhora nas condições financeiras desses sujeitos. Há de se destacar que Ian fez com que os “loucos” tivessem voz e fossem ouvidos pela sociedade.
 De acordo com Basaglia (2005), a doença deve ser colocada em parênteses para que possa então se cuidar do indivíduo em sua totalidade, não negando sua existência, mas entendendo que o sujeito não é a doença em si.
Local: http://pos.estacio.webaula.com.br/Biblioteca/Acervo/Basico/PG0057/Biblioteca_20425/Biblioteca_20425.pdf; Acessado em 01 de novembro de 2018.

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