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Alessandro Aguiar de Araújo 
Matricula:201808259572
Caso concreto 03 
Resposta:
Sim,as ações são conexas,havendo uma continência, tendo em vista que ambas possuem o mesmo pedido e causar de pedir,conforme exposto no artigo 55 caput. Do código de processo Civil. A segunda ação poderá ser distribuída por dependência com base no artigo 286, I.
PROCESSO CIVIL - CONEXÃO - NOVO CPC. 1. A conexão evita decisões contraditórias e simultaneamente valoriza a economia processual. Convergentes o objeto de dois processos (o pedido ou a causa de pedir), a reunião dos feitos permite tanto que o juízo faça avaliação comum (entrosando as soluções), quanto impede a repetição de atos. Mas antes de ser regra de definição de competência, é critério de administração processual. Pesa-se a conveniência do apensamento, apurando-se, entre outros fatores, se o grau de liame e os estágios processuais recomendam a providência - que se tem suas vantagens, também pode causar transtornos. Há uma "certa maleabilidade" (Min. Teori Zavascki). Entendia-se assim no CPC de 1973 e se deve manter a visão: não é "interpretação restrospectiva", mas reconhecimento de que a conexão não foi revolucionada pelo Novo CPC. 2. O § 3º do art. 55 permite a conexão ante o simples risco de "decisões contraditórias". Aplicada a disposição sem crítica, quaisquer processos excetuados se submetidos a critérios absolutos de competência, haveriam de ser reunidos, bastando que propusessem a incidência da mesma regra. O Novo CPC, que tem um anseio pela pasteurização da jurisprudência (notadamente quando vinda da presumível condescendência dos tribunais superiores em favor dos litigantes que a eles têm mais facilidade de acesso), cometeu seus excessos. Mas não há como defender uma hipotética perspectiva de interpretações díspares valha por uma "conexão sem conexão". Na aplicação da nova previsão, "na prática acaba ocorrendo conexão" (Nelson Nery Júnior e Rosa Maria Andrade Nery). Há um "equívoco conceitual consistente em considerar que nesse caso não existiria conexidade" (Cândido Rangel Dinamarco). Mantém-se a defesa anterior: conexão não gera reunião obrigatória, muito menos uma fluida possibilidade de compreensões jurídicas diversas. Não fosse assim, no lugar de incidentes de uniformização deveríamos ter juízos únicos ou juízes autômatos. 3. A conexão não vinga quando se haja de alterar critério absoluto de competência. À ação de improbidade administrativa, modalidade de proteção de direito difuso, se aplica subsidiariamente a Lei da Ação Civil Pública. Por esta, a competência absoluta, posto funcional, é do foro do dano (art. 2º). 4. O relator fica prevento para as ações conexas (art. 930 do NCPC), o que pressupõe que, em primeiro grau, pudesse haver essa perspectiva - ainda que eventualmente não tivesse sido respeitada ou mesmo fosse inviável (por exemplo, um dos processos estivesse julgado). 5. Na situação concreta, deseja-se concentrar em único relator os muitos recursos derivados de múltiplas ações de improbidade administrativa. A medida não é viável porque (a) seria contraproducente pelo gigantismo do labor, (b) não existe liame (ainda que possa existir um fluido enredo comum e resultante de uma investigação criminal primitiva, os fatos têm total individualidade), (c) seria inviável a reunião dos feitos que correm em distintas comarcas (seja porque não seria útil, seja porque envolveria a revisão de critério absoluto), (d) estendendo-se o veto, então, ao tribunal. De forma muito direta, não há atração entre as ações de improbidade porque cada uma poderá ter seu resultado próprio, sem risco de alguma incoerência. Cada uma tem uma acusação, ainda que, por assim dizer, o modus operandi relatado pelo Ministério Público possa ser assemelhado. 6. Agravo interno desprovido, mantida a livre distribuição (o critério por excelência de revelação do juízo natural).
(TJ-SC - AGT: 00256609420168240000 Concórdia 0025660-94.2016.8.24.0000, Relator: Hélio do Valle Pereira, Data de Julgamento: 30/05/2019, Quinta Câmara de Direito Público)
A conexão é definida como uma relação de semelhança entre causas pendentes, cujo processamento separado gera o risco de decisões contraditórias. Essa é a definição que extraí do texto proposto que, porém, não prima pelo estilo e pela precisão na linguagem.
Doutrina:
Autor:Fredie Didier Jr.
Note a má-redação do texto proposto: “Consideram-se conexas duas ou mais ações, quando,decididas separadamente, gerarem risco de decisões contraditórias“. Na verdade, o que gera o risco de decisões contraditórias não é a existência de decisões proferidas “separadamente“; arriscado é o processamento separado de duas demandas que podem gerar decisões contraditórias. O risco é efeito do processamento separado, e não das “decisões separadas”.
http://www.rkladvocacia.com/sobre-o-conceito-de-conexao-no-ncpc/
Nosso Código de Processo Civil adotou a teoria de Pescatore6
. Moacyr 
Amaral Santos explicando a doutrina de Pescatore se manifestou da seguinte 
forma: “(...) as coisas, nas suas relações lógicas, são idênticas, diversas ou 
análogas, conforme sejam os seus elementos constitutivos. Duas coisas são 
idênticas quando todos os seus elementos são os mesmos; são diversas quando 
todos os seus elementos se diferem; são análogas quando algum ou alguns 
dos seus elementos são os mesmos e outros são diversos.”7
 
A mesma ideia acima traçada se aplica as demandas. Desta forma, duas 
demandas são idênticas quando seus elementos são os mesmos; são diversas 
quando seus elementos são distintos e, por fim, são análogas quando um 
ou dois dos seus elementos são idênticos e outro ou outros são distintos.8
Assim, como os elementos da demanda são compostos pelas partes (elemento 
subjetivo), causa de pedir (elemento objetivo) e pedido (elemento objetivo) 
bastaria que houvesse uma similitude entre um ou mais desses elementos 
da demanda.
A doutrina majoritária e a jurisprudência vêm dando uma amplitude 
muito maior ao conceito de conexão do que aquele previsto no Código de 
Processo Civil.9 A conexão pode ser entendida como vínculo ou nexo de 
semelhança entre demandas.10
Olavo de Oliveira Neto, em importante trabalho sobre o tema, escreve que no conceito de conexão deve ser levado em conta à característica essencial 
do instituto que é a relação jurídica material, ou seja, a conexão não pode ser 
entendida pela identidade dos seus elementos, mas sim pela relação jurídica 
material que constitui objeto da relação processual.
SANTOS, Moacyr Amaral. Primeiras linhas de direito processual civil. 25ª ed. São Paulo: Saraiva. 
2007. vol. I, p. 266.
7 Idem, p. 265. (Destaque do original)
8 Idem, p. 265. 
9 CALMON de PASSOS, José Joaquim. Comentários ao Código de Processo Civil. Rio de Janeiro: 
Forense, 2004. p. 299.
10 DIDIER JR., Fredie. Curso de direito processual civil. 14ª ed. Salvador: JusPodium, 2012. vol. I, 
p. 167. No mesmo sentido, MARINONI, Luiz Guilherme e MITIDIERO, Daniel. Código de processo civil 
comentado artigo por artigo. São Paulo: RT, 2008. p. 163. Questão que foi muito bem vista por Alexandre 
Freitas Câmara é que a “conexão é um fenômeno entre demandas, e não entre ações”. CÂMARA, Alexandre 
Freitas. Lições de direito processual civil. 21ª ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011. vol. I, p. 104.
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=http://revistas.unijorge.edu.br/searajuridica/2014_1/searajuridica_2014_1_pag12.pdf&ved=2ahUKEwjJ___n7JrpAhWOY98KHb8VDvoQFjAEegQIBhAB&usg=AOvVaw2Sp_ESLD0HUtIEby6Yjjix

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