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TEGUMENTO PARTE 2 - HISTOLOGIA VETERINÁRIA

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UNIVERSIDADE VILA VELHA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA
ANA CAROLINA OLIVEIRA
HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA VETERINÁRIA
Transcrição da aula
TEGUMENTO 
VILA VELHA – ES
28/04/2020
GARRAS
As garras estão presentes na maioria dos carnívoros. São estruturas pontiagudas que recobrirão a derme da falange distal.
As garras, assim como as unhas e os cascos vão ser formados por proteínas organizadas (queratina). A organização dessa proteína de forma tubular é o que dá resistência a elas. 
No caso das garras, sua parte mais dorsal apresenta essa queratina mais resistente. 
Nos carnívoros teremos a falange distal (falange modificada com aspecto mais pontiagudo), sob essa falange iremos encontrar a derme (altamente vascularizada, irrigada e inervada). 
- Na imagem ao lado, o número 2 indica essa derme (tecido conjuntivo denso não modelado com grande vascularização e inervação.
- O número 11 é a capa de queratina, que vai ser produzida pela epiderme modificada próximo da pele do animal.
- A estrutura central é a falange distal.
- O número 1 é o local onde é produzido a queratina que vai produzir toda essa derme.
- Número 9 representa a falange média.
- Nessa outra imagem nós podemos observar, (número 11) na extremidade da garra do animal, a capa de queratina recobrindo toda a Falange distal formando a garra.
- O número 6 é a derme.
- O resto da estrutura é a falange distal. Então quando é realizado o corte da garra de um cachorro ou de um gato temos que cortar somente com exceção da queratina (que continua crescendo constantemente). A parte da derme que é um pouco mais profunda, não pode ser cortada porque se não vai sangrar causando dor no animal, já que essa derme é altamente vascularizada e inervada.
A interação entre a capa de queratina e a derme é feita por lâminas. Essas lâminas são projeções da derme e dessa capa de queratina quinta se interdigitam. Isso acontece para as garras e também para os cascos.
CASCOS
Os cascos vão apresentar uma interação histológica muito mais complexa. Os animais que têm casco vão utilizar esses cascos para se locomover, então, eles têm que suportar todo o peso do animal. É observado uma interação muito mais profunda do que nas outras estruturas como as unhas e garras.
O casco também vai ser formado por queratina. Uma queratina dura que vai ser produzida na coroa do casco. Essa queratina recobre a falange distal e projeta lâminas em direção à derme e essa derme também vai projetar lâminas em direção a parede do caso, fazendo com que essas estruturas se Interdigitem. 
No caso dos ruminantes e suínos esse casco e essa derme só vão apresentar projeções simples únicas se interdigitando. Os equinos, já vão apresentar uma interação um pouco maior. Eles vão apresentar lâminas primárias e secundárias fazendo essa interdigitação.
- Na figura podemos observar a histologia da parte de transição da adesão entre a parede do casco e a derme. 
- Nas letras LDP está indicando a lâmina dérmica primário. Essa lâmina dérmica primária é a lâmina que se originou da derme da falange distal. Esse centro é a lâmina dérmica primária, e dessa lâmina dérmica primária vai partir lâminas dérmicas secundárias como se fossem uma pena.
- As letras LEP indica a lâmina epidérmica primária. É a lâmina que vai sair da epiderme para a parede do casco.
- Na parede dos cascos também tem as lâminas primárias, que são o centro com a coloração mais rosa e essas projeções dessa lâmina epidérmica primárias são as lâminas epidérmicas secundários. O LES são as lâminas epidérmicas secundárias. Podemos perceber que essas estruturas estão interdigitando. 
- A lâmina epidérmica secundária vai entrar nos espaços da lâmina dérmica primária, como se fossem dedos entrelaçados, e isso é o que causa maior resistência entre o casco e a derme.
- São milhares dessas lâminas fazendo essas interdigitações
Da derme: os tecidos conjuntivos com a presença de vários sanguíneos. podemos observar na figura, em cima da Silva LDP tem uma estrutura circular, que é um vaso que está circulando barra percorrendo a derme da falange distal. Nas lâminas epidérmicas não são encontradas essas estruturas porque não tem vascularização na parede do casco.
A coroa do casco é onde vai ser produzida a queratina. Então as células que compõem a borda do casco só vão se constantemente, produzindo essa estrutura tubular que é queratina (toda organizada como se fossem vários feixes configurando resistência esse casco). 
- LEMBRANDO DA ANATOMIA: O casco é cheio de riscos paralelos em sentido longitudinais. E isso é chamado de queratinas tubulares, elas foram produzidas pela coroa. Podemos observar na sola do casco que a organização é diferente, e tem queratina que é chamada de queratina intertubular. Ela é uma queratina mais macia, porque ela não é produzida e nem é organizada em forma de tubos paralelos. Ela tem tubos espalhados e entre eles a produção de queratina não tubular, dando menos resistência da sola.
- O número 1 é extremidade dessa Falange distal.
-O número 6 e o número 7, é a região da derme.
- O número 9 é a epiderme (que é a parede do casco).
-E entre o número 9 e o número 7, podemos observar que parece várias linhas várias, essas são as lâminas que se Interdigitam do casco e outra da derme. 
Nessa outra imagem podemos observar um corte transversal do casco.
- O número 3 é a parte da derme.
- O número 11 é a parte da epiderme.
- Essas estruturas tubulares são as lâminas (primárias e secundárias) cortadas transversalmente, como se tivesse um canudo no meio e é por isso que observamos essas estruturas circulares. Esses são os pontos de interação entre a derme é epiderme.
O número 11 (na direção do 14) é a região mais próxima da coroa onde é feita a produção de queratina. 
Nessa figura observamos a sola do casco.
A sola do casco tem túbulos de queratina mais espalhados e mais espaçados uns dos outros. Entre eles a queratina não tubular.
- O número 5 representa o ponto de interação entre a derme e a epiderme da sola no casco.
CORNO
Os bovídeos que vão apresentar cornos, também vão apresentar essa interação entre a capa de queratina do corno com a derme que recobre o processo cornoal.
- O número 7 é a capa de queratina (capa que envolve o corno e que tem crescimento constante).
- O número 9 e o número 6 é o ponto de interação entre o casco e a derme.
- O número 2 é a derme, que recobre o processo cornoal (o osso que forma o corno).
Então garras, cascos e os cornos tem a mesma interação. São lâminas mais ou menos desenvolvidas que vão fazer a adesão dessas estruturas, ou seja, não vão deixar elas soltas.
COXINS
São estruturas que que estão presentes nos animais digitígrados como os cães, gatos e a maioria dos carnívoros, presente também em alguns plantígrados, como por exemplo os ursos.
São aquelas “almofadas” que se encontram nas patas dos animais. Essas “almofadas” não são nada mais do que pele, porém é uma pele altamente queratinizada. Terá uma epiderme muito grossa com uma queratinização muito intensa. Abaixo dessa epiderme (depois da camada basal, camada espinhosa e camada córnea bem grossa) é observado a derme. 
A derme que da região dos coxins também vai ter tecido conjuntivo frouxo, tecido conjuntivo denso, e tecido adiposo. Porém, ela tem uma quantidade de tecido conjuntivo adiposo um pouco maior, tendo então uma organização morfológica mais específica (que é o caso daquelas estruturas arredondadas que dá forma aos coxins).
 Na maioria dos carnívoros, como cães e gatos, só são encontrar glândulas sudoríparas nessa região. Então as glândulas sudoríparas desses animais estão localizadas somente na derme dessa região, em outras partes do corpo eu não consigo identificar glândulas sudoríparas no cão, por exemplo.
Nessa imagem podemos observar a derme, e a epiderme de um coxin.
- um cão o número 4 é uma capa de queratina (que é a camada córnea - muito espessa. Percebe-se que ela é muito mais espessa do que as outras camadas juntas).
- O número 1 é região papilar da derme, essas projeções da dermee da epiderme o que causa essas interdigitações, que chamamos de papilas.
- O número 2 é a região reticular da derme.
- E o número 3 é a parte da hipoderme, onde tem almofada de tecido conjuntivo adiposo.
No cão podemos perceber que essas papilas são bem desenvolvidas, elas são altas.
No gato essas papilas são um pouco menores como podemos observar na imagem, mas a queratinizarão ainda bem grande no caso dos felídeos.
GLÂNDULAS
As glândulas sudoríparas são aquelas que vão secretar substância aquosa e vão ajudar na termorregulação do animal. 
A parte secretora é a parte que produz essa secreção. Ela é formada por uma camada simples, com células cúbicas e com aspecto mais achatado. Em volta dessa parte secretora conseguimos identificar também a presença de células mioepiteliais que são as células com capacidade contrateis (que vão auxiliar na eliminação deste conteúdo).
As glândulas sudoríparas são glândulas de secreção merócrina, que vão liberar seu conteúdo à medida que ele vai sendo produzido.
Já o ducto, que é aquela estrutura que vai transportar o suor (lá da parte da glândula - região secretora - até a superfície da pele, na superfície da epiderme - na camada córnea). Esse ducto também terá células cúbicas, porém vai apresentar 2 camadas de células cúbicas, fazendo o revestimento tecido epitélio biestratificado cúbico.
As glândulas sebáceas já vão apresentar aquele formato acinar, arredondado e ramificado. Possui células mais globosas na parte secretora, e na parte excretora, o ducto que vai transportar terá um epitélio estratificado pavimentoso, o ducto da glândula sebácea é mais curto porque ela está mais próxima da epiderme e ela geralmente também está próxima do canal do pelo então por isso que esse ducto é estratificado, assim como a pele dos animais.
Está imagem a glândula sudorípara.
- É uma glândula tubular enovelada, ela fica mais profunda e bem próxima a hipoderme.
- Existem glândulas sudoríparas que chegam a ocupar o espaço da hipoderme.
- Enquanto as glândulas sebáceas são aquelas que ficam mais superficiais na derme e vão se abrir geralmente para os pelos.
- As glândulas sebáceas também podem ter um ducto que se abrem direto para a pele (para a superfície), mas a maioria está associada aos pelos.
As glândulas sudoríparas são aquelas estruturas tubulares que podemos observar nessa imagem.
 – São aquelas que têm uma camada simples de células cúbicas é a parte secretora, é a parte que vai produzir aquela secreção.
Nessa outra imagem podemos perceber que a parte secretora, que são essas estruturas circulares no corte transversal que tem uma camada simples com células cúbicas.
- Enquanto na parte que vai ser responsável pelo transporte (os ductos) vai ter o epitélio biestratificado. 
- Então essa estrutura mais comprida onde tem um corte apenas na abertura da luz na parte superior tem epitélio biestratificado (com 2 camadas).
Nas glândulas sebáceas, são aquelas glândulas com aspecto arredondado (como se fosse um cacho de uva), vão apresentar uma grande quantidade de células de aspecto globoso (que é um aspecto mais arredondado). Já que a sua secreção é holócrinas, ou seja, toda célula é eliminada junto com o conteúdo formado.
 O tempo todo ela vai estar multiplicando suas células se produzindo o sebo que vai ser eliminado. 
Nessa imagem podemos observar a glândula sebácea e no centro dela teremos um folículo piloso, ou seja, um pelo por onde a secreção da glândula sebácea também será eliminada.
Nessa imagem temos glândulas sebáceas com ductos diretos para a pele.
 Nessa outra imagem temos glândulas sebáceas que vão desembocar para o canal do pelo.
Mas a característica histológica de ambas é a mesma.
- O ducto tem o epitélio estratificado pavimentoso e a parte secretora são células globosas muito volumosas que vão ser secretadas e vão sendo eliminado junto com essa agressão.
As glândulas sudoríparas e as glândulas sebáceas são glândulas simples. São encontradas em todos os mamíferos, vão secretar uma substância bem simples (que é o suor ou sebo - que vai recobrir a superfície da pele -). 
LEMBRANDO DA ANATOMIA: podemos citar algumas outras glândulas especializadas. 
Essas outras glândulas especializadas são é alterações dessas glândulas sudoríparas ou sebáceas, que tem uma secreção um pouco mais específica. Geralmente são secreções com o odor mais forte e uma composição um pouco diferenciado.
Entre essas outras glândulas diferenciados específicas que temos: a glândula mamária. É uma glândula mais complexa entre as glândulas exócrinas. Tanto pela sua secreção, que é uma substância rica em vários componentes lipídeos, carboidratos e proteínas. Quanto a sua organização.
A glândula mamária é classificada como uma glândula tubuloacinosa, que é uma glândula que tem aspecto tubular, mas na sua extremidade ela tem uma estrutura acinar (arredondada). Essa parte secretora vai liberar seu conteúdo para uma rede de ductos até chegar no ducto que vai eliminar a secreção.
Então, temos a parte secretora que é parte do tubuloacinosa e uma sequência de ductos que vai transportar esse leite formado para o ducto principal (que é o canal da glândula mamária para ser eliminado).
Essa glândula tem modificações ao longo da vida do animal. Todos os mamíferos vão apresentar a glândula mamária, porém o desenvolvimento dessa glândula mamária vai ser diferente. No caso dos machos, não têm a presença da parte secretora, eles não possuem os alvéolos que vão produzir a secreção. No caso das fêmeas que ainda não entraram na maturidade sexual, essa glândula também não tem uma parte secretora desenvolvida. Quando essa fêmea passa pelo primeiro cio e inicia o seu ciclo reprodutivo essa parte secretora e a glândula mamaria em se modifica.
Quando a fêmea entra na época de reprodução, quando ela inicia o primeiro cio essa glândula se modifica. O tecido conjuntivo que forma essa glândula vai ganhar uma grande quantidade de tecido adiposo, a parte secretora desta glândula vai se desenvolver, aumentando de volume. 
Se a fêmea tiver um filhote, essa transformação acontece até o momento que, no caso, dessa fêmea fique prenha e tenha filhote. Esse desenvolvimento aumenta (o tamanho desta glândula e as estruturas secretoras aumentam) enquanto ela estiver produzindo esse leite. Quando essa fêmea termina sua lactação ou termina o cio (se ela não tiver o filhote) essa glândula involui, ela volta para um ponto onde ainda encontramos parte secretora, só que pouco desenvolvida. Os ductos são encontrados, o tecido conjuntivo tem menos tecido adiposo. E esse ciclo vai acontecendo a cada momento, ou seja, toda vez que ela entra no cio essa glândula mamaria se preparar para produzir o leite e depois ela regride (quando sair do período do cio). 
Na imagem observamos uma glândula mamária de uma fêmea que ainda não entrou no período reprodutivo.
- Ela tem os ductos, que são essas estruturas mais escuras que podemos observar;
- E esses círculos mais escuros vão dar origem a parte secretora. Que é a parte que vai se desenvolver para formar a porção secretora, que vai produzir o leite.
- Quando essa fêmea entrar no período reprodutivo e iniciar o primeiro cio essas estruturas vão se desenvolver ainda mais.
- A parte rosa mais clara é o tecido conjuntivo que fica em volta dessas estruturas secretoras.
- A medida em que vai se desenvolvendo, quando ela regredir ela não vai voltar ao mesmo ponto que ela tinha antes de entrar no cio. Essas faturas glandulares vão apresentar um certo desenvolvimento em relação a fêmea que nunca teve algum ciclo na vida. 
Qualquer alteração ou qualquer desenvolvimento de um tecido que acontece de uma forma mais rápida, gera desconforto. Pois tem multiplicação de células, aumento da vascularização, aumento da sensibilidade e tudo isso pode levar algum desconforto a esse animal. Como por exemplo: dor e coceira.
A involução e a evolução dessa glândula ela é diretamente ligada a questões hormonais. Então hormônios do ovário (como estrógeno e progesterona) estão ligados ao desenvolvimento dessa glândula.Se existe a permanência desse hormônio (que são mais presentes no período reprodutivo) e essa concentração se manter alta, essa glândula vai continuar se mantendo. Quando as concentrações desses hormônios estão baixas, essa glândula involui e aí existem alguns problemas fisiológicos e reprodutivos que podem manter essa glândula evoluindo. Exemplo, se tiver algum desequilíbrio hormonal, a glândula mamária, nas fêmeas, pode ser afetada. 
Nessa outra imagem nós temos os ductos, essa estrutura pontilhada está delimitando a parte produtora e dá para observar também que não observa lúmen nessas estruturas produtoras, porque ela está involuído. Quando esse animal entrar na maturidade sexual e começar a desenvolver características sexuais secundárias, essas estruturas vão se desenvolver e então é observada aquela arquitetura de uma glândula exócrina (parte secretora e parte excretora - que é o ducto). Quando ela entra no cio, ela se prepara para ter um filhote. E essa parte secretora aumenta ainda mais o seu desenvolvimento, se preparando para a secreção do leite.
Nessa imagem podemos observar mais estruturas como: maior quantidade de alvéolos secretores.
- Então, é o que é uma fêmea que já não está na época reprodutiva, mas já é adulta (madura sexualmente), então ela já apresenta estruturas básicas de secreção.
- Em volta é o tecido conjuntivo.
- Tecido conjuntivo frouxo, tecido conjuntivo denso, muito colágeno, e principalmente na época reprodutiva muito tecido adiposo.
- É o tecido adiposo que leva o aumento dessa glândula. Ele que vai utilizar para fornecer energia (lipídios) que vão ser agregados ao leite.
Nessa próxima imagem, observamos uma fêmea na época reprodutiva.
Observamos uma grande quantidade de tecido conjuntivo adiposo entre os lóbulos da glândula, no centro tem um ducto e em volta a parte produtora.
- Percebemos que as células estão com o citoplasma um pouco mais claro, por causa dessa secreção constante que elas vão produzir.
 
- A parte tubuloalveolar secretora que vai produzir o leite, se desenvolvem de uma estrutura praticamente inexistente até uma estrutura glandular simples, que aumenta e diminui o seu tamanho e seu volume, à medida que tem uma maior ou menor secreção de leite, dependendo do período de reprodução desse animal (se ela está alimentando amamentando ou não).
- Toda essa secreção vai ser transportada por uma rede de ductos, que vão sair lá na parte secretora até o canal da teta da glândula mamaria. 
Essa glândula é dividida em vários lobos, e esses lobos são divididos em vários lóbulos, e dentro de cada lóbulo temos vários acinos secretores (porções secretoras).
E essa secreção, será jogada e transportada por um ducto intralobular (que são aqueles ductos que vão estar dentro dos lobos) e estes ductos terão epitélio simples cúbico.
Esses ductos intralobulares vão levar o leite para fora do lóbulo. Quando ele sai do lobulo e se junta a outros ductos, ele se transforma em um ducto interlobular, ou seja, entre os lóbulos. A partir desse ducto interlobular teremos um epitélio biestratificado cúbico. E esses ductos interlobulares continuam e vão se juntando até formar um ducto maior, que é o ducto lactífero. Esse ducto lactífero vai juntar a secreção de vários lóbulos da glândula, e jogar esse leite para o espaço dentro da glândula (chamado de seio). O seio é uma abertura dentro da glândula onde esse leite vai ficar.
Recapitulando: O ducto interlobular: está ligado direto à parte secretora (na parte produtora) e teremos um epitélio simples cúbico > esse ducto intralobular sai do lóbulo > e se transforma num ducto interlobular (e aí já temos um epitélio biestratificado cúbico) > vai se transformar em ducto lactífero (que também tem um epitélio biestificado) > e esse ducto lactífero vai jogar o leite produzido para o seio > e esse seio da glândula são revestido por epitélio estratificado colunar > do seio da glândula esse leite vai para a teta > e de lá vai sair pelo óstio do teto > para fora da glândula mamária.
Essa parte do canal do seio da teta vai ter o epitélio estratificado pavimentoso.
 Nessa imagem temos a organização da glândula mamária. 
– Na imagem ampliada da direita temos o aparte produtora, que vão produzir vários componentes do leite, temos lúmen (que é a luz do ácino secretor) e esse leite ele vai ser retirado desse ácino, pelo ducto intralobular. Esse ducto intralobular está saindo dessa imagem (ampliada da direita), e ele vai seguir para os ductos interlobulares e estes ductos interlobulares (na imagem menor da esquerda), vão se abrir para esse ducto lactífero. Então na imagem onde está escrito “DUCTO LACTIFERO”, todas as estruturas que estão se juntando a esses ductos lactíferos, são os ductos interlobulares. Esse ducto lactífero vai jogar o leite para o seio da glândula, no desenho que está em espanhol está escrito “cisterna de la glândula” que é o seio da glândula. E do seio da glândula vai passar para esse seio menor, que é o seio da teta.
Na questão histológica termos:
- O epitélio do ducto intralobular: simples cúbico
- O ducto interlobular: biestratificado cúbico 
- Ducto lactífero: biestratificado cúbico
- Do seio da glândula: estratificado colunar
E nessa parte dessa margem ampliada (de baixo) onde tem o óstio, (o que é abertura do teto) nessa região teremos o epitélio estratificado pavimentoso que é o ponto de junção com a pele.
Essa é a imagem histológica de um ducto intralobular.
Essa estrutura maior delimitada no centro é o ducto intralobular, que é uma camada de células cúbicas revestindo a parede. E em volta dele, teremos as estruturas secretoras (ácinos secretores).
Nessa outra imagem, o ducto maior é o ducto interlobular. Então, na extremidade da parte superior o ducto interlobular (tem um epitélio biestratificado).
Nessa imagem, temos ducto lactífero que também vai ter um epitélio biestratificado. E como esse ducto já está mais distante da parte produtora (secretora), encontramos uma maior quantidade de tecido conjuntivo em volta dele. Podemos observar que tem uma grande quantidade de tecido conjuntivo adiposo (na parte direita da imagem) tecido conjuntivo denso (na parte esquerda) e esse ducto passando por esse tecido pra levar esse leite pro seio da teta.
Numa ampliação desse ducto, podemos observar uma dupla camada de células cúbicas, formando
 este ducto.
Nessa imagem vemos uma representação da glândula mamaria da vaca, onde:
A – SEIO DA GLÂNDULA
C – SEIO DA TETA
D – EPITELIO QUE REVESTE O SEIO DA TETA
F – ABERTURA DA GLANDULA

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