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Sistema Tegumentar - Medicina Veterinária

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Maria Eduarda Rossi - Medicina Veterinária - USJT
- C�nceit�s básic�s:
➺ Anatomia: Estudo da forma e estrutura de
tecidos e órgãos que compõem o corpo.
➺ Posição anatômica padrão: Quadrúpede - Em
estação e alerta
➺ Estruturas Dorsais: Estão nas costas (dorso)
➺ Estruturas Ventrais: Estão na barriga (ventre)
➺ Estruturas Craniais: Estão na cabeça (crânio)
➺ Estruturas Caudais: Estão em direção à cauda
➺ CABEÇA:
- Estruturas voltadas para o focinho (rostro) são
rostrais
➺ Estruturas Mediais: Estão no plano mediano
(meio), dividindo o corpo em metades simétricas
(direita e esquerda)
➺ Estruturas Laterais: Encontram - se dos lados
(�ancos)
➺ Estruturas Proximais: Aquelas que repousam
em direção a junção com o corpo (próximas)
➺ Estruturas Distais: Aquelas que repousam mais
afastadas em direção a junção com o corpo
(distantes)
* Na parte proximal do membro (perna) em
junção ao corpo com limite até o carpo ou tarso,
estruturas para frente são craniais, e para trás são
caudais.
Nos membros torácicos, na parte distal restante,
estruturas para frente são dorsais e para trás são
palmares (dorso e palma das mãos).
Já nos membros pélvicos, troca-se o palmar por
plantar (planta dos pés).
- Anat�mia d�s dígit�s 🐾:
➺ Estruturas Axiais: Próximas ao eixo de um
dígito central ou do eixo do membro ao passar por
dois dígitos
➺ Estruturas Abaxiais: Distantes do eixo de
referência
- Plan�s:
➺ Plano Mediano: Divide o corpo em duas
metades simétricas (direita e esquerda)
➺ Plano Sagital: Plano paralelo (Medial e Lateral)
➺ Plano Paramediano: Planos próximos ao
mediano
➺ Plano Dorsal: Divide o corpo ou outra parte
paralela ao dorso (rente ao dorso)
➺ Plano Transversal: Divide o corpo em
metâmeros, perpendicular ao eixo longo
Sistema Tegumentar:
O Sistema Tegumentar é composto pela pele e seus
anexos, sendo eles: pelos, gordura, cascos, garras,
chifres, cornos, glândulas sebáceas e sudoríparas,
entre outros.
A aparência do sistema tegumentar tem forte
ligação com a saúde do animal, nutrição e manejo.
Funções da pele:
- Revestimento - Barreira
- Regulação Térmica - Absorção
- Impermeabilização
A pele recobre todo o corpo e protege, tem um
papel importante na termorregulação, permite
que o animal responda a estímulos (devido a suas
inúmeras terminações nervosas), possui espessura
e �exibilidade variáveis, é mais espessa em animais
de grande porte e em áreas mais expostas e é
composta pela epiderme, derme e hipoderme.
Maria Eduarda Rossi - Medicina Veterinária - USJT
- Epiderme
- Epitélio Super�cial - Renovação
- Camada Córnea (Aparência) - Avascular
- Sem inervação
*É um tecido epitelial estrati�cado queratinizado
*Possui queratinócitos abundantes
É composta por 5 camadas:
➺ Camada basal:
- Contato - Renovação da epiderme
- Possui queratina
➺ Camada espinhosa:
- Resistente ao atrito
➺ Camada granulosa:
- Poucas células - Impermeabilidade à pele
➺ Camada lúcida:
- Evidente em pele espessa - Ausência de núcleos
➺ Camada córnea:
- Espessura variável - Muita queratina
- Sem núcleo
Em ordem :
1º- Camada córnea
2º- Camada lúcida
3º- Camada granulosa
4º- Camada espinhosa
5º- Camada basal
* Tip�s celulares da epiderme:
As células têm diferentes funções e formatos, elas
são originadas na camada basal e à medida em que
elas vão subindo de camada vão se tornando mais
achatadas, quando chegam a camada córnea já
estão mortas e sem núcleo e compostas
principalmente por queratina. Um ciclo completo
de uma célula da epiderme desde célula nova até
descamação dura de 20 a 30 dias dependendo da
espécie
1- Queratinócitos: Produzem queratina, são as
células presentes em maior número, compõe em
média 85% de epiderme, são responsáveis pela
produção da proteína queratina, é importante
para impedir a desidratação, elas sofrem um
processo chamado queratinização e corni�cação
2- Melanócitos: Produzem melanina, são
responsáveis pela pigmentação da pele, produzem
grânulos amarelados ou pretos chamados de
melanossomos, eles se agruparam ao redor dos
núcleos dos queratinócitos desse modo, o
protegem da radiação UV, os melanossomos
também são responsáveis pela cor da pele e a
camu�agem, também proporcionam coloração
especí�ca em determinados lugares do corpo do
animal, emitindo sinais para outros animais
3- Langerhans: Defesa imunológica da pele (capta
antígenos) são encontradas em todas as camadas
da epiderme, fazem parte do sistema imunológico,
desempenham funções importantes na defesa do
corpo contra infecções virais, tumores cutâneos,
tem função de captar, processar e apresentar os
antígenos aos linfócitos T
4- Merkel: Parte profunda da epiderme, função
sensitiva, são em grande número ao redor das
elevações táteis e funcionam como receptores ao
toque, são células epiteliais neuroendócrinas que
reagem a estímulos mecânicos, conduzem as
informações recebidas para as terminações
nervosas
- Derme:
- Fibras colágenas - Muito vascular
- Flexível - Inervada
- Estrias, bolhas e feridas
- É formada por tecido conjuntivo
- Possui papilas dérmicas que aumentam a área de
contato entre as duas camadas dando maior
resistência a pele
- Possui �bras colágenas e elásticas
- Apresenta duas camadas:
● Derme papilar: Tecido conjuntivo frouxo
(super�cial)
Maria Eduarda Rossi - Medicina Veterinária - USJT
● Derme reticular: Tecido conjuntivo
denso, mais espessa, muitas �bras elásticas
- Células da derme:
- Fibroblasto
- Macrófagos
- Mastócitos
- Plasmócitos
- Linfócitos
- Células adiposas
- Hip�derme
- Tecido conjuntivo frouxo + adiposo
*Quando há ferimentos ou machucados
profundos que atingem a hipoderme, há
sangramento demasiado
_______________________________
-Epiderme - Não possui vasos sanguíneos
-Derme - Há muitos vasos sanguíneos, logo,
sangra
↳ Há terminações nervosas, logo, dói
-Hipoderme - Há um grande número de vasos
sanguíneos, logo, há um grande volume de sangue,
esse grande volume de sangue se dá pelo contato
íntimo que a hipoderme tem com os músculos
super�ciais .
Abaixo da pele, o corpo é revestido por uma
musculatura
Músculo - Sangue e vasos sanguíneos
Por esse contato os vasos que vem dos músculos se
rami�cam por todo corpo através de artérias e
chegando pelo tecido, vem através do músculo.
- Glândulas
- Glândulas Sudoríparas: São importantes para
a perda de calor por evaporação e também atua na
eliminação de resíduos
- Glândulas Sebáceas: Produzem uma secreção
oleosa que torna a superfície impermeável à água,
evitando o ressecamento e perda excessiva de água
Glândulas cutâneas:
- Sebáceas: Lubri�cação, feromonas, antibiótica
- Sudoríparas: Suor
Tip�s de glândulas sebáceas:
- Circum oral - Glândulas do corno
- Glândula prepucial - Glândula da cauda
- Circum anais
- Glândula da bolsa infraorbital
- Glândula da bolsa interdigital
- Glândula da bolsa inguinal
➺ Glândulas circum-anais (glandulae
circumanales): glândulas sebáceas nas adjacências
do ânus do cão;
➺ Glândulas da cauda (glandulae caudae):
glândulas sebáceas e serosas no dorso da cauda do
gato e rudimentares no cão;
➺ Glândulas circum-orais (glandulae
circumorales): glândulas sebáceas nos lábios do
gato;
➺ Glândulas do seio infraorbital (glandulae sinus
infraorbitalis) no ovino;
➺ Glândulas do seio interdigital (glandulae sinus
interdigitalis) no ovino;
➺ Glândulas do seio inguinal (glandulae sinus
inguinalis) no ovino;
➺ Glândulas cornuais (glandulae cornuales) no
caprino;
Glândulas Mamárias:
➺ Modi�cação das glândulas sudoríparas
➺ Produção de leite
Maria Eduarda Rossi - Medicina Veterinária - USJT
➸ As glândulas mamárias originam-se
embrionariamente a partir do espessamento linear
bilateral do ectoderma ventrolateral formando as
linhas lácteas que geram os botões mamários,
correspondendo a porção funcional da glândula e
são formados quando o embrião possui cerca de
35 dias.
➸ São compostas por ductos que conectam
massas de epitélio secretor (parênquima)
envolvido por tecido conjuntivo, gordura, vasos e
nervos (estroma)
➸Sustentadas por uma cápsula �broelástica
Termos importantes⚠
- Parênquima: Camada única de células epiteliais
formando os alvéolos mamários que drenam para
ductos pequenos se unindo a ductos maiores,
assim, abrindo uma cisterna ou diretamente no
teto
- Alvéolos: São agrupados em lóbulos, cada um
envolvido por um septo distinto de tecido
conjuntivo
- Os alvéolos são cobertos de células mioepiteliais e
respondem ao re�exo de ejeção do leite
- As células mioepiteliais se localizam ao longo dos
ductos
- A proporção parênquima secretor e tecido
conjuntivo é controlada por mecanismo hormonal
- Durante a lactação da vaca se encontra maior
proporção de parênquima e fora de lactação
(período seco da vaca) isso se inverte havendo uma
maior proporção de estroma.
Lembrete :
➺ Células secretoras de uma glândula -
Parênquima
➺ Tecido conjuntivo no interior da glândula e
que sustenta as células secretoras - Estroma
➺ Estroma também sustenta vasos sanguíneos,
linfáticos e nervos
- l�calização e número de
tetas:
Espécies Número
de tetas
Localizaç
ão
Primatas,morce
go,elefante,balei
a
2 Torácica
Cabras,ovelhas,é
guas
2 Inguinal
Vacas e búfalas 4 Inguinal
Porcas 12-18 Tóraco-abdo
minal-inguin
al
Gatas 8-10 Tóraco-abdo
minal
Cadelas 8-12 Tóraco-abdo
minal-inguin
al
➺ As glândulas mamárias possuem dutos que
caminham para uma região central chamada
cisterna da glândula (região que coleciona
líquido (leite)) e segue para a cisterna do teto.
Essa cavidade colecionável vai para o teto
passando por um orifício que controla sua
saída chamada de músculo esfíncter do teto
➺ Toda produção desce por gravidade e por uma
musculatura estimulada a contrair e relaxar por
uma série de hormônios do parto e descida do
leite até que seja ejetado pelo orifício
➺ Quando se fala em pequenas mamíferas, papila
mamária também pode ser chamada de teto
➺ Glândula mamária só produz o leite
➥ O tecido glandular não aumenta, sim o
volume, quando não tem produção reduz o
volume e o tamanho das tetas
➺ Ao invés de usar o termo pélvico, usa-se
inguinal
Importante⚠
Maria Eduarda Rossi - Medicina Veterinária - USJT
Quando for realizada a mastectomia, retirar as
cadeias mamárias e o linfonodo sentinela
(responsável pela drenagem da região) é
indispensável, pois, nessa drenagem há linfa (um
líquido) que pode conter células cancerígenas que
se desprenderam do tumor
Quando se retira a cadeia, o linfonodo �ca com as
células cancerígenas retidas, impedindo que elas
saiam.
➥ Anatomia dos tetos mamários de vacas leiteiras
- Pel�s
Os pelos são uma característica mamífera e
conferem proteção mecânica e são um importante
isolante térmico.
➺Mamífero - Relação com a mama, produção e
oferta de leite ao neonato
➺ Áreas Glabras - Aberturas naturais, além da
região da boca que possui ausência de pelos
*O animal que possui a menor cobertura de pelos
dos mamíferos domésticos é o porco
➺ Os pelos estão localizados na região da derme
(onde há maior riqueza de estruturas da pele), e
uma dessas estruturas anexas à derme é o folículo
piloso que é uma estrutura dérmica com a
função de revestir e produzir o pelo
*Cada pelo do corpo possui um músculo
associado a ele (piloereção) além de uma
glândula sebácea que:
➺ Ajuda na hidratação, produz o sebo, que por
ser oleoso, percorre o pelo e ajuda mantê-lo
impermeável.
➺ Também vale ressaltar que, existe uma conexão
sanguínea entre o pelo e a pele, o pelo não é uma
estrutura morta, o mesmo recebe vasos sanguíneos
e terminações nervosas associadas à raiz.
Tip�s de pel�s
- Pelos de revestimento: (que reveste), o que tem
em maior quantidade na superfície corpórea com
exceção das ovelhas, nas vacas, nos cavalos (animais
que �cam a campo sem proteção) tem a função de
escoamento de água
Maria Eduarda Rossi - Medicina Veterinária - USJT
- Pelos de cobertura: (que remete a um cobertor),
pelos �nos e curtos - subpelos. Não são todos os
animais que possuem pelo de cobertura. Estão
relacionados a espécies com origem de lugares
frios.
A maior parte do corpo da ovelha é coberta por
pelos lanosos (referência a lã), manter aquecido.
- Pelos táteis: Bigode, que �cam na região do
supercílio, pelos grossos que respondem a
estímulos, ajudam na orientação espacial
(dependendo de onde o pelo bate, a vibração deste
ativa o sangue e os receptores nervosos para o
pelo, e enviam uma informação ao SNC que
naquele lugar há uma parede por exemplo)
Curiosidade🐀 : Quando o roedor percebe se
consegue entrar nos buracos, é por conta das
vibrissas quando se aproximam das aberturas.
Importante⚠
Não pode-se cortar os pelos táteis, pois os animais
podem perder a referência, e �car até mesmo
cambaleando, diferente dos outros pelos que não
possuem essa espessura e função dos pelos táteis,
pois os mesmos, possuem uma relação de
referência espacial!
➺ Pelo principal: Revestimento
➺ Pelos relacionados aos principais: Subpelos
- C�l�ração da pele
- Depende da presença de pigmentos que
protegem contra radiação ultravioleta
- Cor da pele e do pelo in�uenciados pela
adaptação
- Áreas glabras: (Sem pelos) é afetada pela
coloração dos vasos, pois se não há pelos no local, a
visualização dos vasos é mais fácil
*Os tons mais escuros sofrem menos irradiação
solar, quanto mais pigmento, mais proteção
A cor da pele e do pelo sofrem in�uência pela
adaptação do animal no ambiente, com o tempo,
ocorre a mudança do genótipo (tipo dos genes), o
corpo é constituído pelo genótipo e fenótipo
(aparência e características físicas), e um
in�uencia o outro.
- Espessura da pele
- Grande variação
- Mais espessa nas grandes espécies e lugares de
maior atrito
- A pele pode formar dobras e rugas em
determinados lugares
- Algumas dobras são uma adaptação para
aumentar a área por onde o calor pode ser
dissipado para o ambiente
➺ A variação da espessura da pele entre os
animais e espécies pode ser por proteção contra
irradiações, por tecido adiposo, por disputa de
território, por pontos de mais atrito como
cotovelo e calcanhar.
➺ Trata-se de uma pele que torna-se mais espessa
com o passar do tempo pelo atrito, e por isso o
próprio organismo aumenta a quantidade de
proteção para evitar ferimentos, serve como uma
adaptação do corpo do animal no local onde vive.
➺ A pele pode formar dobras e rugas em
determinados locais, nas raças sharpei, buldogue e
pug trata-se de constituição genética que por ter
maior quantidade de pele, acaba gerando dobras.
Esse excesso de pele pode ser um problema para
algumas espécies de fêmeas na região vulvar, visto
que, quando há castração precoce, pode haver um
crescimento infantilizado na genitália, dessa
forma a fêmea �ca com uma vulva pequena, mas a
pele ao redor cresce, o que pode ocasionar uma
vaginite, pois há o acúmulo de urina, deixando o
local úmido facilitando a proliferação de fungos e
bactérias na parte externa, podendo migrar até a
vagina, pois a vulva não se desenvolve, mas sim a
pele ao seu redor.
Maria Eduarda Rossi - Medicina Veterinária - USJT
- Semi�l�gia da pele
A semiologia é o estudo dos sintomas e sinais
“A pele é o espelho da saúde”
- Estado nutricional
- Manejo do tutor
- Principais questionamentos a se fazer
para o tutor “Anamnese”.
- Qual o tempo de evolução dos sintomas ?
- Quando foi o início do quadro ?
- Houveram tratamentos efetuados ?
- Qual a consequência desses tratamentos? Teve
uma melhora ou piora ?
Quando houver coceira:
- Há prurido ?
- Qual a frequência dessa coceira ?
- Qual a intensidade dessa coceira ?
- Qual a localização dessa coceira?
Perguntas para realizar quando trata-se do
sistema digestivo:
- O animal alimenta-se bem?
- Bebe água normalmente?
- Está defecando?
- Qual o tipo de fezes (duras, moles, pastosas,
líquidas)?
- O animal apresenta vômito? Qual o aspecto do
vômito? Horário em que aparece? Tem relação
com a ingestão de alimentos? Tem alimentos não
digeridos? Sangue?
Perguntas para realizar quando trata-se do
sistema cardio-respiratório
- O animal cansa fácil? Estava acostumado a correr
e já não o faz mais?
- O animal tosse? Qual a frequência? É tosse seca
ou com expectoração(produtiva)? É frequente?
Piora à noite ou após exercício (alguns animais
com problema cardíaco apresentam tosse seca que
piora à noite em virtude do decúbito)?
- Qual o aspecto da expectoração (cor, odor,
volume)? Elimina sangue pelas narinas? -
Observou edema ou inchaço em alguma parte do
corpo (época que apareceu; evolução; região que
predomina)?
- O animal lhe parece fraco?
Perguntas para realizar quando trata-se do
sistema genito-urinário
- O animal está urinando?
Qual a frequência? Qual a coloração da urina?
Qual o odor?
- Onde o animal urina aparecem formigas?
- Aparentemente o animal sente dor quando urina
(posição à micção, gemidos, emissão lenta e
vagarosa)?
- O animal já pariu alguma vez? O parto foi
normal?
- Quando foi o último cio? Percebeu alguma
secreção vaginal ou peniana? Qual o
comportamento sexual dos reprodutores?
Apresentam exposição peniana prolongada?
Perguntas para realizar quando trata-se do
sistema nervoso
- Apresentou mudanças de comportamento
(agressividade)? Apresentou convulsões?
-Apresenta di�culdade para andar? Tem
di�culdade para subir escadas? Anda em círculos?
- Apresenta tropeços ou quedas quando caminha?
Perguntas para realizar quando trata-se do
sistema locomotor
- O animal está mancando? De que membro?
- Observou pancadas ou coices?
Perguntar sobre antecedentes individuais
pregressos (distantes)
- doenças prévias
- cirurgias anteriores
- vacinações, vermifugações
Maria Eduarda Rossi - Medicina Veterinária - USJT
- tipo de nascimento, aleitamento ,desmame
(jovens)
No exame físico é importante
- A palpação
- A inspeção
- A olfação
Averiguar se há lesões e a classificação das
mesmas
- Distribuição
- Topogra�a
- Profundidade
- Morfologia (cor,formação sólida,coleção
líquida,espessura,perdas teciduais)
Perguntar se há desidratação e classificar:
- Não aparente
- Leve (2-4 s)
- Moderada (6-10 s)
- Grave (>10 s)
- Gravíssima
Informações importantes sobre anamnese
e dicas⚠
Quando pergunta-se sobre tratamento efetuado,
não se pode esquecer de nenhum tipo, seja
medicamento, mudança de ambiente e o feedback
sobre esse tratamento
Os casos mais comuns atendidos em relação a
doenças de pele relacionam-se à coceira. Fazer a
anamnese e perguntar se coça ou não, é
indispensável, pois assim, são descartados uma
série de diagnósticos, quando houver coceira é
importante perguntar a intensidade, a frequência,
pois essa coceira pode ter relação com o momento
do dia, estar associada à ansiedade e o animal
vincular a coceira como uma forma de se acalmar.
Perguntar sobre o momento e a situação em que o
pet se coça também é importante, visto que, pode
ser uma alergia aos produtos de limpeza usados no
local.
Se a causa que o tutor levou o pet ao veterinário é
pele, deixa-se para fazer a semiologia da pele por
último, antes é importante fazer questionamentos
sobre todos os outros sistemas. É fundamental o
exame físico, onde palpa-se o corpo todo, se vê a
qualidade e a textura do pelo, escore corporal,
tatear para sentir se não há nenhum nódulo ou
tumoração, na olfação sentir o cheiro, se há cheiro
de pus ou umidade, na inspeção observar se há
presença de hematomas, alergias, áreas
avermelhadas ou petéquias.
Caso haja lesão, classi�car de acordo com a lesão,
se é difusa ou local, se é super�cial ou profunda,
na morfologia, se é um nódulo solto, móvel,
rígido, denso ou consistente, anotar o tamanho,
avaliar o aumento de volume, se a consistência é
líquida, se é gasosa, se há líquido,se faz drenagem,
qual o aspecto do conteúdo.
No exame físico para averiguar se há desidratação,
esta, não necessariamente está relacionada à pele,
mas talvez à ingestão de água. E mesmo que o
animal não apresentar desidratação escrever
DESIDRATAÇÃO NÃO APARENTE ou SEM
SINAIS DE DESIDRATAÇÃO.
O que muda a classi�cação da desidratação é o
tempo que quando se puxa a pele (afasta da
musculatura e solta) o tempo que leva para
retornar para a posição que estava anteriormente.
Em animais com muitas dobras, é importante
fazer em uma região com menos dobras.
- Desidratação leve 2 a 4 s - Aplicar �uido e
investigar o paciente
- Desidratação moderada 6 a 10 s - ir para �uido
repor líquido endovenoso
- Desidratação grave mais do que 10 s
- Desidratação gravíssima - emergência - risco de
morte
A desidratação da pele é re�exo da desidratação do
corpo todo, pois, pouca água em cada célula do
corpo aumenta o risco de morte, visto que, 70% da
constituição do corpo é água.
- C�xins:
➺ Epiderme densamente corni�cada;
Maria Eduarda Rossi - Medicina Veterinária - USJT
➺ Derme pouco desenvolvida;
➺ Subcutâneo espesso e resistente (Mistura
de �bras elásticas entremeadas de tecido
adiposo).
Os coxins são uma epiderme que no restante do
corpo se vê muito �na, mas nesta região é mais
corni�cada, queratinizada e passa uma ideologia
de resistência.
A derme que é a parte mais desenvolvida e mais
importante, nos coxins é pouco desenvolvida, e o
que dá a “textura fo�nha” é o tecido subcutâneo
chamado de hipoderme que é a camada mais
profunda, espessa, e resistente, os coxins possuem
�bras elásticas entremeadas junto com gordura e
isso dá a característica de amortecimento.
Nem todos os animais possuem o 5º dedo, e se dá
nome a cada um dos coxins
Na região dos dedos - coxins digitais e falanges
formam o dedo na terceira parte distal medial
proximal, o osso associado a cada dedo da mão
chama-se metacarpos, e os ossinhos associados à
região do punho são os ossos do carpo.
O coxim metacarpiano está relacionado ao
metacarpo, e nos pés metatarso, e o da região do
punho chama-se carpiano e no pé não tem o coxim
tarsiano, pode acontecer mais é uma variação
genética.
Atenção⚠
Não pode-se subestimar os coxins achando que
eles não doem e principalmente que não irão
queimar.Geralmente quando tem uma
queimadura no coxim ocorre por conta do piso
quente, logo, queimam-se os 4 apoios.
- Unguículas x úngula
Unguículas - Carnívoros
Úngula - Equinos, Suínos e Ruminantes
➺ ̈São modi�cações da pele
➺ ̈Localizadas nas falanges distais
➺ ̈Função: Servem para proteger os tecidos
subjacentes, ferir, agarrar e arranhar
➺ ̈Equinos (Casco): reduz a concussão no
impacto e auxilia no retorno do sangue ao
coração.
Ungulados (que tem úngulas)
➺ Casco - animal com casco com um dedo
(cavalo)
➺o resto dois ou mais chama-se bulbo
Possui a mesma função do coxim, amortecimento,
�cam na região da sola mais caudal relacionado ao
resto da sola.
➺Os animais ungulados são com casco e chama-se
casco de úngula
➺ Unguícula é a garra - função de proteção
O cavalo possui apenas o dedo do meio
esse dedo é super fortalecido para sustentar todo
peso do corpo, se fosse apenas coxins como nos
cães e gatos os mesmos não aguentariam esse peso.
O casco é corni�cado,denso e forte, porém
também está sujeito a in�amações e laminites, os
problemas dermatológicos mais comuns em
animais de casco são no próprio casco.
Maria Eduarda Rossi - Medicina Veterinária - USJT
➥ Casco de cavalo (úngula)
➥ Casco de boi (úngula - bulbo)
➥ Unguícula (cachorro)
- C�rn�s e chifres
Os chifres possuem forte ligamento ao
comportamento e a atividade reprodutiva, pois há
uma disputa em estação de monta
Quanto maior a galhada, mais medo esse animal
causa e quando ele briga e quebra ele �ca
“enfraquecido” até crescer novamente e ele
arrumar uma fêmea.
Já o corno, possui uma base óssea revestida por
queratina, chamada de processo cornual do osso
frontal (projeção de um corno do osso frontal)esse
crescimento do osso faz com que o seio (cavidade)
do osso frontal continue para o seio do processo
cornual, quando é feita a descorna,corta-se um
osso, logo o espaço �cará aberto pois ele é uma
continuação e quando o osso começar crescer, esse
seio estará presente.
Existe um seio (uma cavidade) conectada com este
osso, quando faz-se a retirada deste,um espaço �ca
aberto e as bactérias que �cam no ar
entram,quando ocorre a abertura dessa cavidade
não há a mesma proteção,então ocorrem as
sinusites, que é a in�amação no seio, logo,o animal
�ca sem comer, desnutrido e então abatem.
Corno - o animalpossui um corno, nasce com o
osso e nunca vai deixar de ter corno
O animal que possui chifre tem um chifre e algum
momento ele pode cair e nascer de novo
➥ Corno
Maria Eduarda Rossi - Medicina Veterinária - USJT
➥ Chifre
- Fáscia
Fáscia é um tecido conjuntivo que separa e envolve
as estruturas.
A fáscia super�cial (tela subcutânea) é um tecido
frouxo bem disseminado que se encontra
imediatamente abaixo da pele e permite que as
estruturas vizinhas se movam e mudem de forma
facilmente, é um dos principais locais de
armazenamento de gordura e em espécies
desprovidas de pelo a gordura forma uma camada
contínua, o panículo adiposo.
A fáscia profunda é organizada em lâminas
�brosas mais resistentes, é uma camada abaixo da
fáscia super�cial, se estende pela maior parte do
corpo e se funde às proeminências ósseas. Em
muitos locais emite septos que penetram entre os
músculos envolvendo-os individualmente ou em
grupos, às vezes o periósteo participa desses
envoltórios.
As fáscias envolvem, acomodam e isolam
estruturas do corpo, praticamente em toda a
extensão do corpo abaixo da tela subcutânea há a
fáscia profunda que é um tecido conjuntivo denso,
organizado, não possui gordura, a partir da face
interna da fáscia profunda partem extensões que
revestem estruturas mais profundas como os
músculos individualmente e feixes de nervos e
vasos sanguíneos (feixes neurovasculares) - fáscia
de revestimento
Nos membros os grupos que tem funções
semelhantes e a mesma inervação são organizados
em compartimentos, que são delimitados por
lâminas espessas de fáscia chamadas septos
intermusculares. Em alguns lugares a fáscia serve
de ponto de �xação para o músculo, mas na maior
parte os músculos �cam livres para contrair
deslizando abaixo da fáscia, diferente dos ossos
que não �cam livres soltos abaixo da fáscia, todas
as vezes que a fáscia entra em contato com o osso
ela se une �rmemente ao periósteo. A fáscia
profunda cria um limite para a expansão das
estruturas que estão abaixo dela
A divisão em compartimentos fasciais é
proeminente no antebraço e na perna, e atua na
circulação, auxiliando o retorno do sangue e da
linfa ao coração
A contração dos músculos pressiona as estruturas,
como as veias com valvas, contidas em suas paredes
in�exíveis para levar o sangue para o coração. Por
causa disso, a paralisia muscular e a inatividade
prolongada podem provocar a estase do �uxo de
sangue e linfa. As artérias e os nervos cujas
funções não podem ser auxiliadas pelas
compressões geralmente trafegam por pequenos
túneis no interior dos septos.
Funções mais especí�cas podem ser atribuídas a
espessamentos localizados (ex retináculos) na
fáscia profunda, que mantêm o posicionamento
dos tendões.
Uma vez que a fáscia densa é relativamente
impermeável, ela determina a direção tomada
pelos �uidos dispersos como o pus, que às vezes
segue pela lâmina fascial antes de irromper em
local distante de sua origem
Em sua maioria os depósitos de gordura (tecido
adiposo) podem ser considerados primariamente
reservas alimentares.
Pequenas quantidades de gordura estão
distribuídas pelo corpo, mas a maior parte está na
fáscia super�cial: entre os músculos e em seu
interior, abaixo do peritônio (membrana que
reveste a cavidade abdominal) e nas cavidades
medulares dos ossos longos
Os depósitos subcutâneos de tecido adiposo
ajudam a moldar os contornos do corpo com
Maria Eduarda Rossi - Medicina Veterinária - USJT
diferenças de gênero, localização e
desenvolvimento.
Animais adaptados a habitats quentes possuem
depósitos localizados, exemplo: cupim dos
zebuínos, corcovas dos camelos, caudas dos ovinos,
deixando que o restante do corpo perca calor para
o ambiente.
Na puberdade em muitos animais do sexo
masculino, grande parte da gordura se deposita na
dorsal do pescoço (robustez de garanhões)
Alguns depósitos de gordura como o dos coxins
dos cães funcionam como amortecedor mecânico
Gordura pode re�etir tanto a dieta quanto fatores
genéticos
Gordura de equinos da raça Jersey, Guernsey e
Alderney é amarela
Gordura de ovinos é �rme e branca
Gordura de suínos macia e acinzentada
Á temperatura corpórea a gordura é mais macia
do que quando exposta a ambientes frios
A gordura marrom tem distribuição temporal e
espacial mais restrita, estrutura função e coloração
diferente, em espécies domésticas é encontrada
principalmente em período neonatal e fetal, em
silvestres é mais comum em espécies que hibernam
A gordura marrom contém gotículas menores e
maior quantidade de mitocôndrias, o tecido é
ricamente vascularizado, há uma fonte imediata
de calor em neonatos com termorregulação
imperfeita e em animais que hibernam e devem
acordar rapidamente.
ESTE RESUMO É FEITO E BASEADO EM
LIVROS, SLIDES,AULAS E PESQUISAS.

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