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Administração de Medicação por via parenteral

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Administração de Medicação por via parenteral : ID, SC , IM e IV
 Medicamento é todo produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado dentro dos propósitos da ANVISA, que ao ser administrado preencherá umas das finalidades:
· profilática (vacinas) 
· curativa ( antibióticos/ antiinflamatórios ) paliativa ( analgésicos/ insulina) 
· para fins de diagnóstico ( contrastes)
ERROS : aspectos éticos e legais 
· NEGLIGÊNCIA (deixar de fazer o procedimento ou o faz parcialmente) 
· IMPRUDÊNCIA (realizar procedimentos sem pensar nas consequência)
· IMPERÍCIA (inabilidade técnica)
3º Desafio Mundial: medicação sem danos (2017):
Tem como objetivo otimizar a prescrição, distribuição e utilização de medicamentos e cientificar sobre a ameaça do uso incorreto. 
Princípios de administração de medicamentos:
ANTES medicamento, verifique seu rótulo em comparação com a prescrição médica. Certifique-se nome, via, dose e hora de despejar, misturar ou preparar um verifique seu rótulo em comparação com a prescrição médica. Certifique-se nome, via, dose e hora.
DEPOIS preparar o medicamento e antes de devolver o recipiente no carrinho ou descartar algo, verifique rótulo novamente em comparação a prescrição médica. 
JUNTO com o paciente, verifique o medicamento novamente antes de administra-lo
OBS: FAZER HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
TERMINOLOGIA
DESINFECÇÃO: eliminação e destruição de MO em forma vegetativa, que estejam presentes nos objetos inanimados mediante a aplicação de agentes químicos ou físicos 
ASSEPSIA: conjunto de medidas adotados para impedir a penetração de microrganismo em local que não os contenha (estéril). 
ANTISSEPSIA: Realizar antissepsia da região, utilizando uma bola de algodão com álcool 70%. Fazer movimentos, com a bola de algodão, em um único sentido, de cima para baixo, virando a bola de algodão ou em movimentos circulares começando no local da injeção e afastando –se dele.
A finalidade da antissepsia é remover a flora bacteriana da pele que durante o procedimento poderia ser introduzida , causando infecção. Espere secar, SEM ASSOPRAR!!!
SERINGAS: 
Seringa 20 ml: dividida em 20 “risquinhos”, portanto 20:20=1 ou 1 ml. 
Seringa de 10 ml: a seringa foi dividida (50 partes iguais), portanto 10:50 = 0,2ml Seringa de 5 ml: a seringa foi dividida (25 partes iguais), portanto 5:25= 0,2ml 
Seringa de 3 ml: a seringa foi dividida (30 partes iguais) portanto 3:30= 0,1ml
Seringa 1 ml: dividida em 50 risquinhos-1:50=0,02ml dividida em 50 unidades -100:50= 2UI (Utilizada para administrar insulina e heparina)
AGULHA: 
Seleciona-se o diâmetro apropriado com base na viscosidade da solução a ser injetada e no comprimento apropriado para injetar o medicamento no local determinado 
13(comprimento)X4,5(diâmetro); 25X7; 25X8; 40X12...
VIA INTRADÉRMICA: 
· Agulha será inserida na derme
· As soluções devem ser cristalinas ou isotônicas
· A derme possui pouca elasticidade, suportando um volume máximo de 0,5 mL/ Normalmente, administramos de 0,1 a 0,5 mL.
· A via ID, normalmente é utilizada nos testes de hipersensibilidade; prova de PPD (tuberculose) e Shick (difteria); vacina (BCG); teste de dessensibilização (penicilina) ; autovacina.
· Local: Face ventral do antebraço, proporcionando fácil acesso para leitura do teste, poucos pêlos, pouca pigmentação, pouco vascularizada.
· Forma pápula
Técnica de administração ID: 
· Distenda a pele do local com os dedos polegar e indicador de sua mão não dominante. 
· A antissepsia da pele não será feita em testes de sensibilidade, reações falso positiva. 
· O paciente deve ser orientado a lavar o local com água e sabão. 
· Com o bisel da agulha voltado para cima, introduzir a mesma na derme do paciente. 
· Deverá ser introduzido 1/3 da agulha em ângulo de 10° a 15 ° 
· Aspire certificando não ter puncionado vaso sanguíneo 
· É imprescindível a formação da pápula após a administração do conteúdo 
· Retire a agulha, sendo contraindicado massagear o local, comprima de maneira suave com algodão seco em caso de sangramento 
· Não reencape agulha 
· Lave as mãos 
· Anotações no prontuário 
Complicações da administração ID 
· A derme pode ser lesada quando a administração é realizada rapidamente 
· Pode provocar dor, prurido e desconforto após aplicação a nível local 
· Podemos ter reações locais provocadas pela antissepsia do local, por este motivo, a mesma não é indicada. Pedir para lavar bem com água e sabão. 
· Úlceras com necrose de tecido podem ocorrer quando medicamentos contraindicados para a via ID são administradas, causando erro de prescrição e / ou administração 
VIA SUBCUTÂNEA ou HIPODÉRMICA
· Absorção: lenta ( por capilares) , contínua e segura 
Volume máximo: 2 mL, normalmente 1 mL Indicações: vacinas (antirrábica, antissarampo, febre amarela), anticoagulantes (heparina, clexane) e hipoglicemiantes (Insulinas).
Locais de aplicação: menor inervação, acesso fácil, maior capacidade de distensão local do tecido: 
* região posterior dos braços; 
* face anterior e lateral externas das coxas; 
* no abdome 5 cm de distância da cicatriz umbilical; 
* nos glúteos – Quadrante Superior Externo.
· Ângulo de aplicação: 90º com agulha própria
· COMPLICAÇÕES ADMINISTRAÇÃO: Infecções, abscessos, embolias, lesão de nervos, úlceras ou necrose de tecidos. Fenômeno de Arthus: formação de nódulos, provocados por injeções repetidas em um mesmo local, podendo ocorrer necrose no ponto de inoculação.
OBS: 
Sempre leve em consideração a quantidade de gordura de cada paciente e o comprimento da agulha disponível. 
Indivíduos magros: ângulo de 30º 
Indivíduos normais: ângulo de 45º 
Indivíduos obesos: ângulo de 90º
VIA INTRAMUSCULAR (IM)
· DEFINIÇÃO É a introdução de medicamentos no tecido muscular. Via muito utilizada . A velocidade de absorção por esta via é rápida
· INDICAÇÃO :Quando o medicamento é muito irritante para ser administrado por outra via;
· Quando o volume é superior a 1ml e inferior a 4 ml. USE O BOM SENSO ! 
· VANTAGENS: alguns fármacos fazem depósito no músculo promovendo terapêuticas prolongadas (ex. Penicilina 3 a 4 semanas) 
· DESVANTAGENS: possibilidade de lesão de nervos, tecidos ou vasos sanguíneos, dor, desconforto, dano celular, hematoma, abscessos e reações alérgicas
· Princípios de administração de medicamentos -REGIÕES UTILIZADAS por ordem de PREFERÊNCIA:
1°- Região Ventroglútea (VG) – músculos glúteo 
médio e mínimo 
2°- Região da Face Ântero Lateral da Coxa (FALC) – 
músculo vasto lateral da coxa 
3°- Região Dorsoglútea (DG) – músculo glúteo máximo 
4°- Região Deltóidea – músculo deltoide
· O volume a ser administrado deve ser compatível com a estrutura muscular, que varia com a região e a idade do paciente.
Deltoide: 2ml 
Glúteos (máximo e ventroglúteo): 4ml 
Vasto lateral: 3 ml
· DESCRIÇÃO DA TECNICA (na região deltoidea):
Oriente o paciente e peça sua colaboração no posicionamento, preferencialmente sentado. 
Flexionar o braço do cliente (antebraço sobre abdome). 
Traçar uma linha aproximadamente 5cm (3 dedos) abaixo do acrômio/ 
Traçar duas linhas em diagonal que se encontram na inserção inferior do deltoide. 
Faça antissepsia. 
Aprisionar a maior parte possível da massa muscular (quatro dedos abaixo da articulação do ombro). 
Aplicar no centro do triângulo 
O ângulo da agulha deve ser de 90 graus em relação à pele. 
Solte o músculo e aspire para verificar se acidentalmente você não puncionou um vaso. Caso aconteça de ter retornado sangue, retire a seringa, troque a agulha e faça o procedimento no outro braço. 
Ao aspirar, se não retornar sangue, injete o medicamento em velocidade moderada 
Após remover a agulha, aplique uma leve pressão no local. A massagem pode aumentar a dor se a massa muscular for estirada pela quantidade de medicamento injetado. 
Despreze a agulha e seringa em recipiente apropriado SEM REENCAPAR A AGULHA e lave as mãos 
Contra indicações da região deltoidea
Crianças de 0 -10 anos 
Pacientes com pequeno desenvolvimento muscular local, 
principalmente os idosos 
Volume superior a 2ml e substâncias irritantesInjeções consecutivas 
 Vítimas de AVC com: parestesia, paresia ou plegia dos braços 
Pacientes mastectomizadas 
DORSOGLUTEA (posição) 
· Paciente em decúbito ventral em superfície plana; Os pés devem estar voltados para dentro (relaxamento dos músculos glúteos). 
· Paciente em decúbito lateral : manter membro inferior estendido e membro superior com joelho e articulação do quadril flexionados. 
· Paciente em pé: posição menos indicada , devido músculos manterem-se contraídos. Os pés devem estar voltados para dentro
DORSOGLUTEA (técnica)
· Traçar uma linha imaginária em diagonal, que sai da espinha ilíaca posterior superior e vai até o trocânter do fêmur ; 
· Distender a pele com o polegar e indicar e pinçar o músculo; 
· Aplicar acima da linha traçada (2,5 cm), no ponto médio da mesma; Importante: O ângulo da agulha deve ser de 90 graus em relação à pele; 
Músculo glúteos (máximo e médio)
Uso rotineiro não recomendado (possibilidade de lesão do nervo ciático , grande camada de tecido adiposo local , várias artérias e veias, muitos nervos)
QUANDO NÃO DEVEMOS UTILIZAR A REGIÃO DORSOGLÚTEA? 
Crianças menores de 2 anos, principalmente aquelas que ainda não andam 
Pessoas que possuem atrofia muscular 
Pessoas que possuem parestesia ou paralisia dos MMII 
(lesados raquimedulares: paraplégicos, tetraplégicos) 
Pessoas que possuem lesões vasculares dos MMII. 
VIA INTRAMUSCULAR REGIÃO DORSOGLÚTEA – TÉCNICA EM Z (IM profunda)
Indicação: injeções profundas de medicamentos ou drogas irritantes (ferro – *Noripurum) , pacientes hemofílicos ; 
Sua utilização permitirá, após a retirada da agulha, criar um caminho em ziguezague, promovendo um tampão que ocluirá o ponto de introdução da mesma no músculo, de modo que a solução não refluirá no tecido SC .
TECNICA: 
O local de escolha: PREFERENCIALMENTE região dorsoglútea 
Use agulha : 40x7 ( em adultos) ; 30x7 ( em crianças) - IM profunda 
O ponto de aplicação é o mesmo da região dorsoglútea. Faça a antissepsia do local em movimentos circulares. 
Após ter certeza do local de aplicação, utilizando o polegar esquerdo, puxar para a esquerda o tecido local onde será injetada a solução. Tracione com firmeza. 
Com a mão direita, introduza toda a agulha, utilizando um ângulo de 90º, mantendo o tecido tracionado até terminar a aplicação. 
Com os dedos indicador e médio da mão E, segurar a seringa ainda mantendo o tecido tracionado, e aspirar o êmbolo utilizando a mão D. 
Região Ventroglútea (HOCHESTETTER)
· Músculos glúteo médio e mínimo 
· Região mais segura e menos dolorosa 
· A mais indicada para adultos
· DELIMITAÇÃO ESPECÍFICA DA REGIÃO: Colocar o dedo médio sobre a crista ilíaca. Deixar a palma da mão cair naturalmente sobre o trocanter. Afastar o dedo indicador apontando-o para a espinha ilíaca anterossuperior direita Aplicar no triângulo formado pelos dedos médio e indicador. Dirigir a punção com a agulha ligeiramente voltada para a crista íliaca.
VIA INTRAMUSCULAR REGIÃO ANTEROLATERAL DA COXA DELIMITAÇÃO ESPECÍFICA DA REGIÃO
Músculo vasto lateral da coxa; 
Região muito utilizada para medicamentos em lactentes crianças e adultos, contraindicada para RN menos 28 dias (embora seja utilizada ao nascimento: vacina e kanakion).
Oriente e posicione o paciente – decúbito dorsal ou sentado (manter a perna fletida). A posição proporciona maior conforto durante a aplicação. Utilize o TERÇO MÉDIO do vasto lateral, 12 cm acima da parte superior do joelho e 12 cm abaixo da região inguinal ( articulação coxofemoral) 
Faca a antissepsia obedecendo os movimentos circulares Faça a prega muscular para fazer a punção, obedecendo um ângulo de 45º a 60º, posicionando a agulha inclinada em direção podálica (do pé).
Via Intravenosa (EV) 
Direto na corrente sanguínea , portanto, ação imediata. 
Volume : variável 
É indicada quando há necessidade da injeção de grandes quantidades de líquidos 
Acontece por infusão DIRETA, INTERMITENTE OU CONTÍNUA 
Através de catéteres : 
 PERFÉRICOS: agulhas, dispositivos agulhados rígidos com asas ( scalp) e dispositivos flexíveis agulhados sem asas ( abocath) 
 CENTRAIS: intracath ( subclavia/ jugular) – 30 dias 
 IMPLANTADOS : port-a-cath ( até 5 anos ) 
 SEMI-IMPLANTADOS: PICC, Shilley, Broviac, Hickman, permcath. 
 LONGA PERMANÊNCIA: 6 a 8 meses 
 CURTA PERMANÊNCIA: ate 30 dias 
 
E quais as veias mais utilizadas para administração parenteral? 
ADULTOS : as veias de escolha para punção periférica são as das superfícies dorsal e ventral dos antebraços. Região dos membros superiores - braço (cefálica e basílica) e antebraço (veia cefálica, cefálica acessória, veia basílica, veia intermediária do antebraço) 
PARA CRIANÇAS MENORES DE 03 (três anos) : podem ser consideradas as veias da cabeça.

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