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AGLOMERANTE_Parte+1

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Materiais de Construção 1
AGLOMERANTES
1 parte
20/04/2020 1
AGLOMERANTES
AGLOMERANTES
DEFINIÇÃO
São produtos capazes de provocar a aderência dos materiais.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MODO DE ENDURECER:
• Quimicamente inertes:
• Endurecem por simples secagem.
• Ex: argilas, betumes.
• Quimicamente ativos:
• Endurecem pela ação de reações químicas.
• Ex: cimento Portland, Cal aérea
20/04/2020 2
AGLOMERANTES
AGLOMERANTES
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MODO DE ENDURECER:
• Quimicamente ativos:
Endurecem devido a reações químicas.
• Aéreos –
• Necessitam da presença do ar para endurecer;
• Hidráulicos –
• Não necessitam da presença do ar para endurecer;
• Hidráulicos simples;
• Hidráulicos compostos;
• Hidráulicos mistos;
• Hidráulicos com adições.
20/04/2020 3
AGLOMERANTES
AGLOMERANTES
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A RELAÇÃO COM A ÁGUA:
AGLOMERANTES AÉREOS:
Depois de endurecidos, não resistem bem quando imersos na água.
Devem ser usados apenas em contato com o ar.
Ex.: Cal aérea, Gesso de Paris.
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS:
Depois de endurecidos, resistem bem a água.
O endurecimento dos aglomerantes hidráulicos se dá por ação
exclusiva da água (reação de hidratação).
Ex.: Cal hidráulica, Cimento aluminoso, Cimento Portland.
20/04/2020 4
AGLOMERANTES
AGLOMERANTES CLASSIFICAÇÃO
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS SIMPLES:
Um único produto aglomerante, não tendo mistura.
Ex.:
• Cimento Portland (CP),
• Cimento aluminoso,
• Gesso hidráulico,
• Cal hidráulica.
20/04/2020 5
AGLOMERANTES
AGLOMERANTES CLASSIFICAÇÃO 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS COMPOSTOS:
Misturas de um aglomerante simples com 
subprodutos industriais ou produtos naturais de 
baixo custo.
Ex.:
CP II - mistura de cimento Portland e pó de calcário
CP III - mistura de cimento Portland e escória
CP IV - mistura de cimento Portland com pozolana
20/04/2020 6
AGLOMERANTES
AGLOMERANTES CLASSIFICAÇÃO
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS MISTOS:
Mistura de dois aglomerantes simples.
Ex.:
•“Cimento de Grappiers” - Subproduto fabricação 
da cal hidráulica
•Mistura de CP com cimento aluminoso - tem 
pega muito rápida.
20/04/2020 7
AGLOMERANTES
AGLOMERANTES CLASSIFICAÇÃO
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS: 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS COM
ADICÕES:
Aglomerantes hidráulicos simples + adições para 
modificar certas características.
•Diminuição: permeabilidade, calor de hidratação, 
retração ou preço.
•Aumento: resistência a agentes agressivos, 
plasticidade ou resistência a baixas temperaturas.
•Dar coloração especial.
20/04/2020 8
AGLOMERANTES
AGLOMERANTES
TEMPOS DE INÍCIO E FINAL DE PEGA
Definições:
Pega - período inicial de solidificação pasta
Início de pega – Momento que a pasta começa a endurecer
Fim de pega - Momento que a pasta já está completamente
sólida
Endurecimento – Período de tempo em que o material 
ganha resistência, mesmo após o final de pega.
20/04/2020 9
AGLOMERANTES
AGLOMERANTES - TEMPOS DE INÍCIO E FINAL DE PEGA
APARELHO DE VICAT Luis J. Vicat, 1786-1861
Ensaios
(MB-3433, NM 43) - Determinação da Água da Pasta de Consistência Normal 
(MB-3434) - Determinação dos Tempos de Pega
20/04/2020 10
AGLOMERANTES
AGLOMERANTES - TEMPOS DE INÍCIO E FINAL DE PEGA 
APARELHO DE VICAT
escala
Início de pega =
tempo até que a
agulha de Vicat
penetre na pasta
(4+1)mm da base
amostra = 500 g de 
cimento e água = 
pasta consistência 
normal, NM43
Agulha p/ 
Final de 
pega
Agulha com 
acessório anular 
para verificação do 
final de pega
Define-se os tempos de pega como o intervalo de tempo 
transcorrido desde a adição de água ao cimento
Final de pega = 
tempo até que 
acessório anular 
não provoque 
nenhuma marca
/
20/04/2020 11
AGLOMERANTES
AGLOMERANTES - TEMPOS DE INÍCIO E FINAL DE PEGA
Classificação (AFNOR):
AGLOMERANTES TEMPO DE INÍCIO DE 
PEGA
EXEMPLO
De pega rápida Menos de 8 minutos Gesso de Paris 
Cimento Romano
De pega semi-lenta De 8 a 30 minutos Alguns cimentos 
naturais
De pega lenta De 30 minutos a 6 horas
Cimento Portland 
Cimento aluminoso 
Cimento pozolânico 
Cimento metalúrgico 
Cal aérea
O concreto ou argamassa deve estar aplicado e 
adensado dentro das formas antes do início da pega.
20/04/2020 12
AGLOMERANTES
MASSAS ESPECÍFICA E UNITÁRIA:
Massa Específica: ME = Massa / volume real
Massa Unitária: MU = Massa / volume aparente
(Volume aparente inclui os vazios entre os grãos)
AGLOMERANTE MASSA ESPECÍFICA
(t/m3, kg/l ou g/cm3)
MASSA UNITÁRIA
(t/m3, kg/l ou g/cm3)
Cimento Portland 3,00 a 3,15 ≅ 1,42
Cal hidratada 2,25 a 2,30 0,48 a 0,64
Gesso 2,55 a 2,60 0,65 a 0,80
20/04/2020 13
AGLOMERANTES
MASSAS ESPECÍFICA E UNITÁRIA:
Massa Específica: ME = Massa / volume real
NBR NM 23
Massa específica de materiais em pó é 
determinada utilizando o frasco de 
“Le Châtelier” e balança de precisão.
Frasco de 
Le Châtelier
Balança
Henry Le Châtelier, 1850 -1936
20/04/2020 14
AGLOMERANTES
SUPERFÍCIE ESPECÍFICA :
Superfície Específica: SE 
SE = áreas dos grãos / MU
Área dos grãos: soma áreas todos os grãos contidos na MU
Área dos grãos calculada a partir do diâmetro médio das 
partículas determinado pelo permeâmetro Blaine.
AGLOMERANTE SUPERFÍCIE ESPECÍFICA
(m2/kg)
Cimento Portland 240 a 300
Cal hidráulica ≈ 650
Sílica ativa 20.000
20/04/2020 15
AGLOMERANTES
Permeâmetro BlaineSUPERFÍCIE ESPECÍFICA :
NBR NM 76
Caracteriza a finura, Quanto maior o valor do
Blaine, mais fino é o pó do aglomerante,
mais rápida é sua hidratação.
•K é a constante do aparelho;
• ε é a porosidade da camada;
• t é o tempo medido (s)
• ρ é a massa específica do cimento (g/cm³)
•η é a viscosidade do ar à temperatura do 
ensaio – tabela da norma (Pa/s)
• S é a superfície específica
K ε 3
S = × t
×
ITAMBÉ
Roger L. Blaine, 1943 -ρ (1− ε ) 0,1η
20/04/2020 16
AGLOMERANTES
Permeâmetro Blaine
Amostra
Fluido
SUPERFÍCIE ESPECÍFICA :
Entrada de ar
Abrir o registro e aspirar o 
líquido, levantando para a 
marca A, fechando o registro.
Com a subpressão formada 
no tubo, o ar é forçado a fluir 
através da amostra e o fluido 
vai lentamente voltando a 
posição de equilíbrio.
O cronômetro deve ser 
acionado quando o nível do 
fluido passar pela marca B e 
desligado quando atingir a 
marca C, anotando-se o 
tempo
20/04/2020 17
AGLOMERANTES
AGLOMERANTES AÉREOS
Depois de endurecidos, não resistem bem quando 
imersos na água.
Devem ser usados apenas em contato com o ar.
Em geral precisam de componentes do ar para 
endurecer.
Exemplos principais: 
Cal aérea
Gesso
20/04/2020 18
AGLOMERANTES
CAL = Cal Aérea É um aglomerante aéreo
É o produto resultante da calcinação de pedras calcárias a uma 
temperatura inferior ao do início de sua fusão (cerca de 900oC).
Etapas da cal:
a) CalcinaçãoRocha 
Calcária ar
CaCO3 + calor
(900oC)
CaO + CO2
Alterações físicas:
44 % do peso
Perde
12 a 20 % do volume
CaCO3 = Carbonato de Cálcio 
CaO = Cal, Cal Virgem ou Cal viva
20/04/2020 19
AGLOMERANTES
CAL = Cal Aérea É um aglomerante aéreo
Etapas da cal:
b) Extinção da cal
CaO + H2O Ca(OH)2 + calor
Muitíssimo
Ca(OH)2 = Cal extinta, Cal hidratada ou Hidróxido de Cálcio
Alteração física:
Recupera a maior parte do peso e volumes perdidos.
O Hidróxido de cálcio é o aglomerante.
20/04/2020 20
AGLOMERANTES
CAL = Cal Aérea
Etapas da cal:
c) Endurecimento ou recarbonatação
Ca(OH)2 + CO2 CaCO3 + H2O
ar ar
Ca(OH)2 = hidróxido de cálcio 
CaCO3 = carbonato de cálcio
20/04/2020 21
AGLOMERANTES
CAL = Cal Aérea DESIGNAÇÃO DOS PRODUTOS
CAL VIRGEM ou CAL VIVA = Calcário calcinado
CaO
CAL HIDRATADA = Cal Virgem depois da hidratação
Ca(OH)2
20/04/2020 22
AGLOMERANTES
CAL = Cal Aérea
Cal virgem é classificada conforme o óxido predominante:
Cal virgem cálcica:
CaO - entre 100% e 90% dos óxidos totais;
Cal virgem magnesiana:
CaO - entre 90% e 65% dos óxidos totais;
Cal virgem dolomítica:
CaO - entre 65% e 58% dos óxidos totais.
Dolomita → CaCO3.MgCO3
20/04/2020 23
AGLOMERANTES
CAL = Cal Aérea
Rendimento -> ganho de volume da calvirgem ao hidratar.
Cal gorda:
Rendimento em pasta >1,82 
Calcários com impurezas < 5 %
Produz maior volume de pasta, mais plástica, homogênea e mais expansiva.
Cal magra:
Rendimento em pasta <1,82 
Calcários com impurezas > 5 %
Produz menor volume de pasta, mais seca, grumosa e menos expansiva.
20/04/2020 24
AGLOMERANTES
PRODUÇÃO DA CAL
Mina de calcário Britagem do calcário
Separação do 
material menor Forno de barranco
20/04/2020 25
AGLOMERANTES 
PRODUÇÃO DA CAL
Forno de barranco Queima de serragem
Peneiramento da cal Estoque
20/04/2020 26
AGLOMERANTES
CALCINAÇÃO DA CAL: CaO
Forno intermitente simples a lenha ou carvão
Forno de barranco
20/04/2020 27
AGLOMERANTES
CALCINAÇÃO DA CAL: CaO
Forno vertical 
contínuo
Tempo de 
operação: 36 
horas
20/04/2020 28
AGLOMERANTES
CAL VIRGEM CV CaO
Exigências químicas:
Compostos CV-E CV-C CV-P
Anidrido 
carbônico (CO2)
Fábrica ≤ 6,0% ≤ 12,0% ≤ 12,0%
Depósito ou obra ≤ 8,0% ≤ 15,0% ≤ 15,0%
Óxidos totais na base não volátil
(CaO total + MgO total) 1)
≥ 90,0% ≥ 88,0% ≥ 88,0%
Água 
combinada 2)
Fábrica ≤ 3,0% ≤ 3,5% ≤ 3,0%
Depósito ou obra ≤ 3,6% ≤ 4,0% ≤ 3,6%
1) O teor de óxidos totais na base não-voláteis (CaO total + MgO total) deve ser calculado como segue:
%(CaO total + MgO total) base de não-voláteis= [%(CaO total + MgO total) / (100 - % perda ao fogo) ] x 100
2) O teor de água combinada deve ser calculado como segue:
Água combinada = % perda ao fogo - % CO2
20/04/2020 29
AGLOMERANTES
HIDRATAÇÃO DA CAL Ca(OH)2
Industrias: Equipamento vertical 
para hidratação de cal.
Cal em final de hidratação em 
caixa de madeira, típica de 
obra.
20/04/2020 30
AGLOMERANTES
HIDRATAÇÃO DA CAL Ca(OH)2
Fluxograma da fabricação da cal hidratada: Cal virgem como
matéria-prima, hidratação, classificação granulométrica, 
moagem e estoque de cal hidratada.
Hidratadores 
horizontais
20/04/2020 31
AGLOMERANTES
CAL HIDRATADA CH Ca(OH)2
Exigências químicas – NBR 7175: CH I CH II CH III
Anidrido carbônico CO2 – na fábrica ≤ 5% ≤ 5% ≤ 13%
Anidrido carbônico CO2 – no depósito ou na obra ≤ 7% ≤ 7% ≤ 15%
Óxido não hidratado calculado ≤ 10% Não exigido ≤ 15%
Óxidos totais na base de não voláteis (CaO + MgO) ≥88% ≥88% ≥88%
Exigências físicas – NBR 7175: CH I CH II CH III
Finura (% retida acumulada) - #0,6mm n° 30 ≤ 0,5% ≤ 0,5% ≤ 0,5%
Finura (% retida acumulada) - #0,075mm n° 200 ≤ 15% ≤ 15% ≤ 15%
Estabilidade Ausência de
cavidades ou
protuberâncias
Ausência de
cavidades ou
protuberâncias
Ausência de
cavidades ou
protuberâncias
Retenção de água ≥80% ≥80% ≥70%
Plasticidade ≥110 ≥110 ≥110
Incorporação de areia ≥2,5 ≥2,5 ≥2,2
20/04/2020 32
AGLOMERANTES
HIDRATAÇÃO DA CAL
Tempos para extinção:
• Pasta obtida da cal em pedra
7 a 10 dias após a extinção (adição de água);
• Pasta obtida de cal pulverizada
20 a 24 horas após a extinção (adição de água);
•Pasta obtida de cal magnesiana
Duas semanas após a adição de água (a 
hidratação do óxido de magnésio é muito lenta).
20/04/2020 33
(Aulas USP)
AGLOMERANTES
CAL Adulteração da cal:
Impurezas:
• Partículas de carvão - riscos pretos
• Contaminação por calcário
• Partículas de sílica
• Núcleos duros de CV na CH = vesículas
(Prof. Mércia Barros)
Dissolução em HCl (20%)
20/04/2020 34
AGLOMERANTES
Impacto Ambiental:CAL
Reservas:
• Calcário:
 Muito amplas.
Energia:
• Óleo combustível;
• Madeira;
• Bagaço de cana;
• Forno descontínuo:
 2 kcal/g
• Forno contínuo:
 0,9 kcal/g
20/04/2020 35
AGLOMERANTES
CAL Impacto Ambiental:
CO2 – Efeito estufa:
• Descarbonatação:
 p/ uma tonelada de CaCO3
• 560 kg CaO
• 440 kg CO2 - Reabsorvido na recarbonatação
• Massa de CO2 = 80% da massa de CaO
• Combustível:
1 tonelada de CaO gera
 300 Kg de CO2 - Forno contínuo
 640 kg de CO2 – Forno descontínuo
20/04/2020 36
AGLOMERANTES
CAL Usos em argamassas:
• Areia + cal hidratado + cimento Portland + água:
 Assentamento de blocos ou tijolos cerâmicos
 Chapisco;
Assentamento Chapisco
Aumenta aderência do 
substrato com o emboço
20/04/2020 37
AGLOMERANTES
CAL Usos em argamassas:
• Areia + cal hidratado + cimento Portland + água:
Revestimento bruto - emboço;
Preparo em obra Aplicação manual
20/04/2020 38
AGLOMERANTES
CAL Usos em argamassas:
• Areia + cal hidratado + cimento Portland + água:
Revestimento bruto = emboço;
Alisamento com régua
Revestimento convencional 
de uma alvenaria
20/04/2020 39
AGLOMERANTES
CAL Usos em argamassas:
• Cal hidratado + água:
 Revestimento fino – reboco (calfino)
Aplicação de calfino
Preparo da
pasta de cal
com água
20/04/2020 40
AGLOMERANTES
GESSO ou GESSO DE PARIS
Produto da desidratação parcial da gipsita - (CaSO4. 2H20)
É um aglomerante aéreo, não suporta contato com a água após endurecido.
2(CaSO4. 2H2O) + calor 2(CaSO4.1/2 H2O) + 3H2O
190oC hemidrato 16% da massa 
da gipsita
CaSO4 CaSO4
H2O
Gesso de Estucador 
Gesso Rápido 
Gesso de Paris
Edurecimento do gesso: 
2(CaSO4.1/2 H2O) + 3H2O 2(CaSO4.2H2O)
gipsita
Relação estequeométrica água/hemidrato = 0,19 
Usual >0,45 para dar trabalhabilidade à pasta20/04/2020 41
AGLOMERANTES
GESSO ou GESSO DE PARIS
Gipsita
CaSO4. 2H2O
Uso na medicina
Estrutura cristalina
Construção civil
20/04/2020 42
AGLOMERANTES
GESSO
ou GESSO DE PARIS
Prosseguindo o aquecimento além dos 200 0C:
200 0C
anidrita solúvel - muito higroscópica, (absorve umidade 
ao ar, transformando-se em hemidrato.
600 0C
anidrita insolúvel - praticamente inerte, endurecendo 
lentamente quando em contato com água.
1.000 a 1.200 0C
GESSO DE PAVIMENTACAO endurece em 12 a 14 h, 
também chamado GESSO LENTO ou GESSO 
HIDRÁULICO, resistência 100% superior ao gesso de 
Paris.
20/04/2020 43
AGLOMERANTES
GESSO no BRASIL
Extração da gipsita
Jazidas de Gipsita
Britagem da Gipsita
20/04/2020 44
AGLOMERANTES
GESSO ou GESSO DE PARIS
Linha para produção de gesso em pó 
Três sistemas:
• Trituração
• Britador de mandíbulas, rolos ou de impactos;
• Moinho de martelos.
• Calcinação – 200oC
•(Calcinar depois de moer ou moer depois de calcinar?)
• Fornos contínuos ou descontínuos;
• Moagem
• Moinho Raymond, vertical ou de cone;
• Equipamento de graduação.
20/04/2020 45
AGLOMERANTES
GESSO ou GESSO DE PARIS
Tipos de fornos
Forno tipo panela
(em extinção)
Panelões de aço circulares,
abertos, com grande
diâmetro e pequena altura.
Normalmente assentados sobre uma fornalha de
alvenaria, utilizam lenha para combustão. Pás agitadoras
homogeneízam a calcinação e os controles de
temperatura e tempo de residência do material no forno
atravéssão realizados empiricamente, 
visual.
20/04/2020 46
AGLOMERANTES
GESSO ou GESSO DE PARIS
Tipos de fornos
Forno Tipo Marmita
Panelões fechados (cubas), onde o calor gerado na parte
inferior é conseguido com a queima de óleo BPF ou lenha.
A temperatura pode ser controlada através de pirômetros.
Um sistema de palhetas internas, na cuba, garante a
homogeneidade do material.
20/04/2020 47
AGLOMERANTES
GESSO ou GESSO DE PARIS
Tipos de fornos
Forno Tipo Rotativo
Tubo giratório de aço,
revestido internamente
com material refratário, de
grande extensão e
pequena inclinação.
O minério moído entra em contato direto com a chama,
que sai do maçarico, no lado da alimentação.
O minério sendo calcinado desce, por gravidade, toda a
extensão do forno e o tempo de residência é controlado
pela velocidade de rotação do tubo.
www.gessofortedobrasil.com.b
20/04/2020 48
http://www.gessofortedobrasil.com.b/
AGLOMERANTES
GESSO ou GESSO DE PARIS
Tipos de fornos
Forno Tipo Marmita Giratório
Tubo giratório de aço, com 
interior revestido com material
refratário. Extensão
do volume de
depende 
produção.
Operação intermitente.
O minério moído não entra em contato direto com a chama.
Podem ser controlados por computadores ou operados
empiricamente. Podem ter controle de tempo, temperatura,
perda de massa e controlar a pressão interna.
20/04/2020 49
AGLOMERANTES
GESSO ou GESSO DE PARIS
Temperatura de calcinaçãoProdutos obtidos da gipsita, de acordo com as temperaturas.
20/04/2020 50
AGLOMERANTES
GESSO ou
GESSO DE PARIS
Maior quantidade de 
água de amassamento 
reduz a resistência.
Usual 45% da massa de 
gesso em água para dar 
trabalhabilidade à pasta
Também a absorção 
de água pelo gesso já 
endurecido reduz a 
resistência.
Resistências médias à compressão em 
corpos-de-prova secos e saturados de gesso 
de paris, conservados 28 dias em ar seco.
Relação estequeométrica água/hemidrato = 0,19
20/04/2020 51
AGLOMERANTES
GESSO ou GESSO DE PARIS
Calor de hidratação
20/04/2020 52
AGLOMERANTES
GESSO ou GESSO DE PARIS
Tempo de pega
20/04/2020 53
AGLOMERANTES
GESSO no BRASIL
Pólo gesseiro – PE: 94% da produção
Jazidas de 
Gipsita
3.000 km frete p/ 
regiões SE e Sul
20/04/2020 54
AGLOMERANTES
GESSO
ou GESSO DE PARIS
Imagem 
MEV(5000x) de
pasta de gesso
Propriedades:
- Pega rápida – minutos
- Solúvel em água após endurecido
- Resistência mecânica diminui com o teor de umidade
- Grande coeficiente de dilatação térmica (2 x concreto)
- Baixa condutibilidade térmica (isolante)
20/04/2020 55
AGLOMERANTES
GESSO ou GESSO DE PARIS
Propriedades:
 O gesso é atacado bactérias redutoras de sulfato, que 
utilizam o sulfato como agente oxidante, reduzindo-o a sulfeto;
 É corrosivo ao aço.
Bactérias redutoras 
de sulfato no gesso
20/04/2020 56
AGLOMERANTES
Sistema “Drywall”GESSO ou 
GESSO DE PARIS
Chapas de gesso 
acartonado
20/04/2020 57
AGLOMERANTES
GESSO Chapas de gesso
ou GESSO DE PARIS acartonado “Drywall”
Chapas fabricadas por processo de laminação contínua de uma mistura de
gesso, água e aditivos entre duas lâminas de cartão.
NBR 14715:2001, NBR 14716:2001 e NBR 14717:2001.
20/04/2020 58
AGLOMERANTES
GESSO ou GESSO DE PARIS Chapas de gesso acartonado – “Drywall”
(Coutinho,J.S.)
Tipos de Chapas – cores:
Standard (ST) – Branca – (áreas secas) 
Resistente à Umidade (RU) – Verde 
Resistente ao Fogo (RF) – Rosa
Chapas acartonadas - dimensões:
L= 60,0 ou 120,0 cm
C = 240,0 ou 360,0 cm
Espessuras: 7; 10 12,5; 15, 20 e 25 mm
20/04/2020 59
AGLOMERANTES
GESSO ou GESSO DE PARIS
Placas de gesso autoportantes
Forro executado com placas em gesso de 60 X 60 cm.
As placas têm encaixe "macho e fêmea" e são chumbadas com 
estopa (juta cardada) e fixadas ao teto com arame galvanizado.
20/04/2020 60
AGLOMERANTES
GESSO ou GESSO DE PARIS
Divisórias 
em blocos
20/04/2020 61
AGLOMERANTES
Peças decorativasGESSO ou GESSO DE PARIS
20/04/2020 62
AGLOMERANTES
GESSO
ou GESSO DE PARIS
Revestimento com pasta de 
gesso
Aplica-se uma única camada de 
pasta sobre superfícies de 
interiores, conferindo um aspecto 
liso, bem acabado e apresenta uma 
elevada resistência mecânica.
20/04/2020 63
AGLOMERANTES
GESSO
ou GESSO DE PARIS Impacto Ambiental:
Reservas:
• Muito amplas;
• Duração ........
Consumo de Energia:
• O menor dentre os aglomerantes;
CO2 – Efeito estufa :
• Queima de Combustíveis - 0,15 a 0,20 kcal/g gesso;
• 1 tonelada de gesso gera 400 Kg de CO2
• Desidratação parcial libera H2O.
20/04/2020 64
	Materiais de Construção 1 
	AGLOMERANTES
	AGLOMERANTES
	AGLOMERANTES
	AGLOMERANTES
	AGLOMERANTES	CLASSIFICAÇÃO AGLOMERANTES HIDRÁULICOS COMPOSTOS:
	CLASSIFICAÇÃO
	CLASSIFICAÇÃO
	AGLOMERANTES
	AGLOMERANTES - TEMPOS DE INÍCIO E FINAL DE PEGA
	AGLOMERANTES - TEMPOS DE INÍCIO E FINAL DE PEGA APARELHO DE VICAT
	AGLOMERANTES - TEMPOS DE INÍCIO E FINAL DE PEGA
	MASSAS ESPECÍFICA E UNITÁRIA:
	MASSAS ESPECÍFICA E UNITÁRIA:
	SUPERFÍCIE ESPECÍFICA :
	Permeâmetro Blaine
	Permeâmetro Blaine
	AGLOMERANTES AÉREOS
	CAL = Cal Aérea
	CAL = Cal Aérea
	CAL = Cal Aérea
	CAL = Cal Aérea
	CAL = Cal Aérea
	CAL = Cal Aérea
	PRODUÇÃO DA CAL
	Número do slide 26
	CALCINAÇÃO DA CAL:	CaO
	CALCINAÇÃO DA CAL:
	CAL VIRGEM	CV
	Ca(OH)2
	HIDRATAÇÃO DA CAL
	CAL HIDRATADA	CH
	HIDRATAÇÃO DA CAL
	Número do slide 34
	Número do slide 35
	Número do slide 36
	Número do slide 37
	Número do slide 38
	Número do slide 39
	Número do slide 40
	GESSO ou GESSO DE PARIS
	GESSO ou GESSO DE PARIS
	GESSO
	GESSO no BRASIL
	GESSO ou GESSO DE PARIS
Linha para produção de gesso em pó Três sistemas:
	GESSO ou GESSO DE PARIS
Tipos de fornos
	GESSO ou GESSO DE PARIS
	GESSO ou GESSO DE PARIS
Tipos de fornos
	GESSO ou GESSO DE PARIS
	GESSO ou GESSO DE PARIS
	Número do slide 51
	Número do slide 52
	Número do slide 53
	GESSO no BRASIL
	GESSO
ou GESSO DE PARIS
	GESSO ou GESSO DE PARIS
	GESSO ou GESSO DE PARIS
Chapas de gesso acartonado
	gesso, água e aditivos entre duas lâminas de cartão.
NBR 14715:2001, NBR 14716:2001 e NBR 14717:2001.
	Chapas de gesso acartonado – “Drywall”
	GESSO	ou GESSO DE PARIS
	GESSO	ou GESSO DE PARIS
	Peças decorativas
	GESSO
ou GESSO DE PARIS
	GESSO
ou GESSO DE PARIS

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