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Materiais de Construção 1 AGLOMERANTES 1 parte 20/04/2020 1 AGLOMERANTES AGLOMERANTES DEFINIÇÃO São produtos capazes de provocar a aderência dos materiais. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MODO DE ENDURECER: • Quimicamente inertes: • Endurecem por simples secagem. • Ex: argilas, betumes. • Quimicamente ativos: • Endurecem pela ação de reações químicas. • Ex: cimento Portland, Cal aérea 20/04/2020 2 AGLOMERANTES AGLOMERANTES CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MODO DE ENDURECER: • Quimicamente ativos: Endurecem devido a reações químicas. • Aéreos – • Necessitam da presença do ar para endurecer; • Hidráulicos – • Não necessitam da presença do ar para endurecer; • Hidráulicos simples; • Hidráulicos compostos; • Hidráulicos mistos; • Hidráulicos com adições. 20/04/2020 3 AGLOMERANTES AGLOMERANTES CLASSIFICAÇÃO QUANTO A RELAÇÃO COM A ÁGUA: AGLOMERANTES AÉREOS: Depois de endurecidos, não resistem bem quando imersos na água. Devem ser usados apenas em contato com o ar. Ex.: Cal aérea, Gesso de Paris. AGLOMERANTES HIDRÁULICOS: Depois de endurecidos, resistem bem a água. O endurecimento dos aglomerantes hidráulicos se dá por ação exclusiva da água (reação de hidratação). Ex.: Cal hidráulica, Cimento aluminoso, Cimento Portland. 20/04/2020 4 AGLOMERANTES AGLOMERANTES CLASSIFICAÇÃO AGLOMERANTES HIDRÁULICOS SIMPLES: Um único produto aglomerante, não tendo mistura. Ex.: • Cimento Portland (CP), • Cimento aluminoso, • Gesso hidráulico, • Cal hidráulica. 20/04/2020 5 AGLOMERANTES AGLOMERANTES CLASSIFICAÇÃO AGLOMERANTES HIDRÁULICOS COMPOSTOS: Misturas de um aglomerante simples com subprodutos industriais ou produtos naturais de baixo custo. Ex.: CP II - mistura de cimento Portland e pó de calcário CP III - mistura de cimento Portland e escória CP IV - mistura de cimento Portland com pozolana 20/04/2020 6 AGLOMERANTES AGLOMERANTES CLASSIFICAÇÃO AGLOMERANTES HIDRÁULICOS MISTOS: Mistura de dois aglomerantes simples. Ex.: •“Cimento de Grappiers” - Subproduto fabricação da cal hidráulica •Mistura de CP com cimento aluminoso - tem pega muito rápida. 20/04/2020 7 AGLOMERANTES AGLOMERANTES CLASSIFICAÇÃO AGLOMERANTES HIDRÁULICOS: AGLOMERANTES HIDRÁULICOS COM ADICÕES: Aglomerantes hidráulicos simples + adições para modificar certas características. •Diminuição: permeabilidade, calor de hidratação, retração ou preço. •Aumento: resistência a agentes agressivos, plasticidade ou resistência a baixas temperaturas. •Dar coloração especial. 20/04/2020 8 AGLOMERANTES AGLOMERANTES TEMPOS DE INÍCIO E FINAL DE PEGA Definições: Pega - período inicial de solidificação pasta Início de pega – Momento que a pasta começa a endurecer Fim de pega - Momento que a pasta já está completamente sólida Endurecimento – Período de tempo em que o material ganha resistência, mesmo após o final de pega. 20/04/2020 9 AGLOMERANTES AGLOMERANTES - TEMPOS DE INÍCIO E FINAL DE PEGA APARELHO DE VICAT Luis J. Vicat, 1786-1861 Ensaios (MB-3433, NM 43) - Determinação da Água da Pasta de Consistência Normal (MB-3434) - Determinação dos Tempos de Pega 20/04/2020 10 AGLOMERANTES AGLOMERANTES - TEMPOS DE INÍCIO E FINAL DE PEGA APARELHO DE VICAT escala Início de pega = tempo até que a agulha de Vicat penetre na pasta (4+1)mm da base amostra = 500 g de cimento e água = pasta consistência normal, NM43 Agulha p/ Final de pega Agulha com acessório anular para verificação do final de pega Define-se os tempos de pega como o intervalo de tempo transcorrido desde a adição de água ao cimento Final de pega = tempo até que acessório anular não provoque nenhuma marca / 20/04/2020 11 AGLOMERANTES AGLOMERANTES - TEMPOS DE INÍCIO E FINAL DE PEGA Classificação (AFNOR): AGLOMERANTES TEMPO DE INÍCIO DE PEGA EXEMPLO De pega rápida Menos de 8 minutos Gesso de Paris Cimento Romano De pega semi-lenta De 8 a 30 minutos Alguns cimentos naturais De pega lenta De 30 minutos a 6 horas Cimento Portland Cimento aluminoso Cimento pozolânico Cimento metalúrgico Cal aérea O concreto ou argamassa deve estar aplicado e adensado dentro das formas antes do início da pega. 20/04/2020 12 AGLOMERANTES MASSAS ESPECÍFICA E UNITÁRIA: Massa Específica: ME = Massa / volume real Massa Unitária: MU = Massa / volume aparente (Volume aparente inclui os vazios entre os grãos) AGLOMERANTE MASSA ESPECÍFICA (t/m3, kg/l ou g/cm3) MASSA UNITÁRIA (t/m3, kg/l ou g/cm3) Cimento Portland 3,00 a 3,15 ≅ 1,42 Cal hidratada 2,25 a 2,30 0,48 a 0,64 Gesso 2,55 a 2,60 0,65 a 0,80 20/04/2020 13 AGLOMERANTES MASSAS ESPECÍFICA E UNITÁRIA: Massa Específica: ME = Massa / volume real NBR NM 23 Massa específica de materiais em pó é determinada utilizando o frasco de “Le Châtelier” e balança de precisão. Frasco de Le Châtelier Balança Henry Le Châtelier, 1850 -1936 20/04/2020 14 AGLOMERANTES SUPERFÍCIE ESPECÍFICA : Superfície Específica: SE SE = áreas dos grãos / MU Área dos grãos: soma áreas todos os grãos contidos na MU Área dos grãos calculada a partir do diâmetro médio das partículas determinado pelo permeâmetro Blaine. AGLOMERANTE SUPERFÍCIE ESPECÍFICA (m2/kg) Cimento Portland 240 a 300 Cal hidráulica ≈ 650 Sílica ativa 20.000 20/04/2020 15 AGLOMERANTES Permeâmetro BlaineSUPERFÍCIE ESPECÍFICA : NBR NM 76 Caracteriza a finura, Quanto maior o valor do Blaine, mais fino é o pó do aglomerante, mais rápida é sua hidratação. •K é a constante do aparelho; • ε é a porosidade da camada; • t é o tempo medido (s) • ρ é a massa específica do cimento (g/cm³) •η é a viscosidade do ar à temperatura do ensaio – tabela da norma (Pa/s) • S é a superfície específica K ε 3 S = × t × ITAMBÉ Roger L. Blaine, 1943 -ρ (1− ε ) 0,1η 20/04/2020 16 AGLOMERANTES Permeâmetro Blaine Amostra Fluido SUPERFÍCIE ESPECÍFICA : Entrada de ar Abrir o registro e aspirar o líquido, levantando para a marca A, fechando o registro. Com a subpressão formada no tubo, o ar é forçado a fluir através da amostra e o fluido vai lentamente voltando a posição de equilíbrio. O cronômetro deve ser acionado quando o nível do fluido passar pela marca B e desligado quando atingir a marca C, anotando-se o tempo 20/04/2020 17 AGLOMERANTES AGLOMERANTES AÉREOS Depois de endurecidos, não resistem bem quando imersos na água. Devem ser usados apenas em contato com o ar. Em geral precisam de componentes do ar para endurecer. Exemplos principais: Cal aérea Gesso 20/04/2020 18 AGLOMERANTES CAL = Cal Aérea É um aglomerante aéreo É o produto resultante da calcinação de pedras calcárias a uma temperatura inferior ao do início de sua fusão (cerca de 900oC). Etapas da cal: a) CalcinaçãoRocha Calcária ar CaCO3 + calor (900oC) CaO + CO2 Alterações físicas: 44 % do peso Perde 12 a 20 % do volume CaCO3 = Carbonato de Cálcio CaO = Cal, Cal Virgem ou Cal viva 20/04/2020 19 AGLOMERANTES CAL = Cal Aérea É um aglomerante aéreo Etapas da cal: b) Extinção da cal CaO + H2O Ca(OH)2 + calor Muitíssimo Ca(OH)2 = Cal extinta, Cal hidratada ou Hidróxido de Cálcio Alteração física: Recupera a maior parte do peso e volumes perdidos. O Hidróxido de cálcio é o aglomerante. 20/04/2020 20 AGLOMERANTES CAL = Cal Aérea Etapas da cal: c) Endurecimento ou recarbonatação Ca(OH)2 + CO2 CaCO3 + H2O ar ar Ca(OH)2 = hidróxido de cálcio CaCO3 = carbonato de cálcio 20/04/2020 21 AGLOMERANTES CAL = Cal Aérea DESIGNAÇÃO DOS PRODUTOS CAL VIRGEM ou CAL VIVA = Calcário calcinado CaO CAL HIDRATADA = Cal Virgem depois da hidratação Ca(OH)2 20/04/2020 22 AGLOMERANTES CAL = Cal Aérea Cal virgem é classificada conforme o óxido predominante: Cal virgem cálcica: CaO - entre 100% e 90% dos óxidos totais; Cal virgem magnesiana: CaO - entre 90% e 65% dos óxidos totais; Cal virgem dolomítica: CaO - entre 65% e 58% dos óxidos totais. Dolomita → CaCO3.MgCO3 20/04/2020 23 AGLOMERANTES CAL = Cal Aérea Rendimento -> ganho de volume da calvirgem ao hidratar. Cal gorda: Rendimento em pasta >1,82 Calcários com impurezas < 5 % Produz maior volume de pasta, mais plástica, homogênea e mais expansiva. Cal magra: Rendimento em pasta <1,82 Calcários com impurezas > 5 % Produz menor volume de pasta, mais seca, grumosa e menos expansiva. 20/04/2020 24 AGLOMERANTES PRODUÇÃO DA CAL Mina de calcário Britagem do calcário Separação do material menor Forno de barranco 20/04/2020 25 AGLOMERANTES PRODUÇÃO DA CAL Forno de barranco Queima de serragem Peneiramento da cal Estoque 20/04/2020 26 AGLOMERANTES CALCINAÇÃO DA CAL: CaO Forno intermitente simples a lenha ou carvão Forno de barranco 20/04/2020 27 AGLOMERANTES CALCINAÇÃO DA CAL: CaO Forno vertical contínuo Tempo de operação: 36 horas 20/04/2020 28 AGLOMERANTES CAL VIRGEM CV CaO Exigências químicas: Compostos CV-E CV-C CV-P Anidrido carbônico (CO2) Fábrica ≤ 6,0% ≤ 12,0% ≤ 12,0% Depósito ou obra ≤ 8,0% ≤ 15,0% ≤ 15,0% Óxidos totais na base não volátil (CaO total + MgO total) 1) ≥ 90,0% ≥ 88,0% ≥ 88,0% Água combinada 2) Fábrica ≤ 3,0% ≤ 3,5% ≤ 3,0% Depósito ou obra ≤ 3,6% ≤ 4,0% ≤ 3,6% 1) O teor de óxidos totais na base não-voláteis (CaO total + MgO total) deve ser calculado como segue: %(CaO total + MgO total) base de não-voláteis= [%(CaO total + MgO total) / (100 - % perda ao fogo) ] x 100 2) O teor de água combinada deve ser calculado como segue: Água combinada = % perda ao fogo - % CO2 20/04/2020 29 AGLOMERANTES HIDRATAÇÃO DA CAL Ca(OH)2 Industrias: Equipamento vertical para hidratação de cal. Cal em final de hidratação em caixa de madeira, típica de obra. 20/04/2020 30 AGLOMERANTES HIDRATAÇÃO DA CAL Ca(OH)2 Fluxograma da fabricação da cal hidratada: Cal virgem como matéria-prima, hidratação, classificação granulométrica, moagem e estoque de cal hidratada. Hidratadores horizontais 20/04/2020 31 AGLOMERANTES CAL HIDRATADA CH Ca(OH)2 Exigências químicas – NBR 7175: CH I CH II CH III Anidrido carbônico CO2 – na fábrica ≤ 5% ≤ 5% ≤ 13% Anidrido carbônico CO2 – no depósito ou na obra ≤ 7% ≤ 7% ≤ 15% Óxido não hidratado calculado ≤ 10% Não exigido ≤ 15% Óxidos totais na base de não voláteis (CaO + MgO) ≥88% ≥88% ≥88% Exigências físicas – NBR 7175: CH I CH II CH III Finura (% retida acumulada) - #0,6mm n° 30 ≤ 0,5% ≤ 0,5% ≤ 0,5% Finura (% retida acumulada) - #0,075mm n° 200 ≤ 15% ≤ 15% ≤ 15% Estabilidade Ausência de cavidades ou protuberâncias Ausência de cavidades ou protuberâncias Ausência de cavidades ou protuberâncias Retenção de água ≥80% ≥80% ≥70% Plasticidade ≥110 ≥110 ≥110 Incorporação de areia ≥2,5 ≥2,5 ≥2,2 20/04/2020 32 AGLOMERANTES HIDRATAÇÃO DA CAL Tempos para extinção: • Pasta obtida da cal em pedra 7 a 10 dias após a extinção (adição de água); • Pasta obtida de cal pulverizada 20 a 24 horas após a extinção (adição de água); •Pasta obtida de cal magnesiana Duas semanas após a adição de água (a hidratação do óxido de magnésio é muito lenta). 20/04/2020 33 (Aulas USP) AGLOMERANTES CAL Adulteração da cal: Impurezas: • Partículas de carvão - riscos pretos • Contaminação por calcário • Partículas de sílica • Núcleos duros de CV na CH = vesículas (Prof. Mércia Barros) Dissolução em HCl (20%) 20/04/2020 34 AGLOMERANTES Impacto Ambiental:CAL Reservas: • Calcário: Muito amplas. Energia: • Óleo combustível; • Madeira; • Bagaço de cana; • Forno descontínuo: 2 kcal/g • Forno contínuo: 0,9 kcal/g 20/04/2020 35 AGLOMERANTES CAL Impacto Ambiental: CO2 – Efeito estufa: • Descarbonatação: p/ uma tonelada de CaCO3 • 560 kg CaO • 440 kg CO2 - Reabsorvido na recarbonatação • Massa de CO2 = 80% da massa de CaO • Combustível: 1 tonelada de CaO gera 300 Kg de CO2 - Forno contínuo 640 kg de CO2 – Forno descontínuo 20/04/2020 36 AGLOMERANTES CAL Usos em argamassas: • Areia + cal hidratado + cimento Portland + água: Assentamento de blocos ou tijolos cerâmicos Chapisco; Assentamento Chapisco Aumenta aderência do substrato com o emboço 20/04/2020 37 AGLOMERANTES CAL Usos em argamassas: • Areia + cal hidratado + cimento Portland + água: Revestimento bruto - emboço; Preparo em obra Aplicação manual 20/04/2020 38 AGLOMERANTES CAL Usos em argamassas: • Areia + cal hidratado + cimento Portland + água: Revestimento bruto = emboço; Alisamento com régua Revestimento convencional de uma alvenaria 20/04/2020 39 AGLOMERANTES CAL Usos em argamassas: • Cal hidratado + água: Revestimento fino – reboco (calfino) Aplicação de calfino Preparo da pasta de cal com água 20/04/2020 40 AGLOMERANTES GESSO ou GESSO DE PARIS Produto da desidratação parcial da gipsita - (CaSO4. 2H20) É um aglomerante aéreo, não suporta contato com a água após endurecido. 2(CaSO4. 2H2O) + calor 2(CaSO4.1/2 H2O) + 3H2O 190oC hemidrato 16% da massa da gipsita CaSO4 CaSO4 H2O Gesso de Estucador Gesso Rápido Gesso de Paris Edurecimento do gesso: 2(CaSO4.1/2 H2O) + 3H2O 2(CaSO4.2H2O) gipsita Relação estequeométrica água/hemidrato = 0,19 Usual >0,45 para dar trabalhabilidade à pasta20/04/2020 41 AGLOMERANTES GESSO ou GESSO DE PARIS Gipsita CaSO4. 2H2O Uso na medicina Estrutura cristalina Construção civil 20/04/2020 42 AGLOMERANTES GESSO ou GESSO DE PARIS Prosseguindo o aquecimento além dos 200 0C: 200 0C anidrita solúvel - muito higroscópica, (absorve umidade ao ar, transformando-se em hemidrato. 600 0C anidrita insolúvel - praticamente inerte, endurecendo lentamente quando em contato com água. 1.000 a 1.200 0C GESSO DE PAVIMENTACAO endurece em 12 a 14 h, também chamado GESSO LENTO ou GESSO HIDRÁULICO, resistência 100% superior ao gesso de Paris. 20/04/2020 43 AGLOMERANTES GESSO no BRASIL Extração da gipsita Jazidas de Gipsita Britagem da Gipsita 20/04/2020 44 AGLOMERANTES GESSO ou GESSO DE PARIS Linha para produção de gesso em pó Três sistemas: • Trituração • Britador de mandíbulas, rolos ou de impactos; • Moinho de martelos. • Calcinação – 200oC •(Calcinar depois de moer ou moer depois de calcinar?) • Fornos contínuos ou descontínuos; • Moagem • Moinho Raymond, vertical ou de cone; • Equipamento de graduação. 20/04/2020 45 AGLOMERANTES GESSO ou GESSO DE PARIS Tipos de fornos Forno tipo panela (em extinção) Panelões de aço circulares, abertos, com grande diâmetro e pequena altura. Normalmente assentados sobre uma fornalha de alvenaria, utilizam lenha para combustão. Pás agitadoras homogeneízam a calcinação e os controles de temperatura e tempo de residência do material no forno atravéssão realizados empiricamente, visual. 20/04/2020 46 AGLOMERANTES GESSO ou GESSO DE PARIS Tipos de fornos Forno Tipo Marmita Panelões fechados (cubas), onde o calor gerado na parte inferior é conseguido com a queima de óleo BPF ou lenha. A temperatura pode ser controlada através de pirômetros. Um sistema de palhetas internas, na cuba, garante a homogeneidade do material. 20/04/2020 47 AGLOMERANTES GESSO ou GESSO DE PARIS Tipos de fornos Forno Tipo Rotativo Tubo giratório de aço, revestido internamente com material refratário, de grande extensão e pequena inclinação. O minério moído entra em contato direto com a chama, que sai do maçarico, no lado da alimentação. O minério sendo calcinado desce, por gravidade, toda a extensão do forno e o tempo de residência é controlado pela velocidade de rotação do tubo. www.gessofortedobrasil.com.b 20/04/2020 48 http://www.gessofortedobrasil.com.b/ AGLOMERANTES GESSO ou GESSO DE PARIS Tipos de fornos Forno Tipo Marmita Giratório Tubo giratório de aço, com interior revestido com material refratário. Extensão do volume de depende produção. Operação intermitente. O minério moído não entra em contato direto com a chama. Podem ser controlados por computadores ou operados empiricamente. Podem ter controle de tempo, temperatura, perda de massa e controlar a pressão interna. 20/04/2020 49 AGLOMERANTES GESSO ou GESSO DE PARIS Temperatura de calcinaçãoProdutos obtidos da gipsita, de acordo com as temperaturas. 20/04/2020 50 AGLOMERANTES GESSO ou GESSO DE PARIS Maior quantidade de água de amassamento reduz a resistência. Usual 45% da massa de gesso em água para dar trabalhabilidade à pasta Também a absorção de água pelo gesso já endurecido reduz a resistência. Resistências médias à compressão em corpos-de-prova secos e saturados de gesso de paris, conservados 28 dias em ar seco. Relação estequeométrica água/hemidrato = 0,19 20/04/2020 51 AGLOMERANTES GESSO ou GESSO DE PARIS Calor de hidratação 20/04/2020 52 AGLOMERANTES GESSO ou GESSO DE PARIS Tempo de pega 20/04/2020 53 AGLOMERANTES GESSO no BRASIL Pólo gesseiro – PE: 94% da produção Jazidas de Gipsita 3.000 km frete p/ regiões SE e Sul 20/04/2020 54 AGLOMERANTES GESSO ou GESSO DE PARIS Imagem MEV(5000x) de pasta de gesso Propriedades: - Pega rápida – minutos - Solúvel em água após endurecido - Resistência mecânica diminui com o teor de umidade - Grande coeficiente de dilatação térmica (2 x concreto) - Baixa condutibilidade térmica (isolante) 20/04/2020 55 AGLOMERANTES GESSO ou GESSO DE PARIS Propriedades: O gesso é atacado bactérias redutoras de sulfato, que utilizam o sulfato como agente oxidante, reduzindo-o a sulfeto; É corrosivo ao aço. Bactérias redutoras de sulfato no gesso 20/04/2020 56 AGLOMERANTES Sistema “Drywall”GESSO ou GESSO DE PARIS Chapas de gesso acartonado 20/04/2020 57 AGLOMERANTES GESSO Chapas de gesso ou GESSO DE PARIS acartonado “Drywall” Chapas fabricadas por processo de laminação contínua de uma mistura de gesso, água e aditivos entre duas lâminas de cartão. NBR 14715:2001, NBR 14716:2001 e NBR 14717:2001. 20/04/2020 58 AGLOMERANTES GESSO ou GESSO DE PARIS Chapas de gesso acartonado – “Drywall” (Coutinho,J.S.) Tipos de Chapas – cores: Standard (ST) – Branca – (áreas secas) Resistente à Umidade (RU) – Verde Resistente ao Fogo (RF) – Rosa Chapas acartonadas - dimensões: L= 60,0 ou 120,0 cm C = 240,0 ou 360,0 cm Espessuras: 7; 10 12,5; 15, 20 e 25 mm 20/04/2020 59 AGLOMERANTES GESSO ou GESSO DE PARIS Placas de gesso autoportantes Forro executado com placas em gesso de 60 X 60 cm. As placas têm encaixe "macho e fêmea" e são chumbadas com estopa (juta cardada) e fixadas ao teto com arame galvanizado. 20/04/2020 60 AGLOMERANTES GESSO ou GESSO DE PARIS Divisórias em blocos 20/04/2020 61 AGLOMERANTES Peças decorativasGESSO ou GESSO DE PARIS 20/04/2020 62 AGLOMERANTES GESSO ou GESSO DE PARIS Revestimento com pasta de gesso Aplica-se uma única camada de pasta sobre superfícies de interiores, conferindo um aspecto liso, bem acabado e apresenta uma elevada resistência mecânica. 20/04/2020 63 AGLOMERANTES GESSO ou GESSO DE PARIS Impacto Ambiental: Reservas: • Muito amplas; • Duração ........ Consumo de Energia: • O menor dentre os aglomerantes; CO2 – Efeito estufa : • Queima de Combustíveis - 0,15 a 0,20 kcal/g gesso; • 1 tonelada de gesso gera 400 Kg de CO2 • Desidratação parcial libera H2O. 20/04/2020 64 Materiais de Construção 1 AGLOMERANTES AGLOMERANTES AGLOMERANTES AGLOMERANTES AGLOMERANTES CLASSIFICAÇÃO AGLOMERANTES HIDRÁULICOS COMPOSTOS: CLASSIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO AGLOMERANTES AGLOMERANTES - TEMPOS DE INÍCIO E FINAL DE PEGA AGLOMERANTES - TEMPOS DE INÍCIO E FINAL DE PEGA APARELHO DE VICAT AGLOMERANTES - TEMPOS DE INÍCIO E FINAL DE PEGA MASSAS ESPECÍFICA E UNITÁRIA: MASSAS ESPECÍFICA E UNITÁRIA: SUPERFÍCIE ESPECÍFICA : Permeâmetro Blaine Permeâmetro Blaine AGLOMERANTES AÉREOS CAL = Cal Aérea CAL = Cal Aérea CAL = Cal Aérea CAL = Cal Aérea CAL = Cal Aérea CAL = Cal Aérea PRODUÇÃO DA CAL Número do slide 26 CALCINAÇÃO DA CAL: CaO CALCINAÇÃO DA CAL: CAL VIRGEM CV Ca(OH)2 HIDRATAÇÃO DA CAL CAL HIDRATADA CH HIDRATAÇÃO DA CAL Número do slide 34 Número do slide 35 Número do slide 36 Número do slide 37 Número do slide 38 Número do slide 39 Número do slide 40 GESSO ou GESSO DE PARIS GESSO ou GESSO DE PARIS GESSO GESSO no BRASIL GESSO ou GESSO DE PARIS Linha para produção de gesso em pó Três sistemas: GESSO ou GESSO DE PARIS Tipos de fornos GESSO ou GESSO DE PARIS GESSO ou GESSO DE PARIS Tipos de fornos GESSO ou GESSO DE PARIS GESSO ou GESSO DE PARIS Número do slide 51 Número do slide 52 Número do slide 53 GESSO no BRASIL GESSO ou GESSO DE PARIS GESSO ou GESSO DE PARIS GESSO ou GESSO DE PARIS Chapas de gesso acartonado gesso, água e aditivos entre duas lâminas de cartão. NBR 14715:2001, NBR 14716:2001 e NBR 14717:2001. Chapas de gesso acartonado – “Drywall” GESSO ou GESSO DE PARIS GESSO ou GESSO DE PARIS Peças decorativas GESSO ou GESSO DE PARIS GESSO ou GESSO DE PARIS
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