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LANÇAMENTO DAS ESTRUTURAS

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Lançamento de Peças Estruturais
Critérios
Lançamento de Peças Estruturais
Critérios
➢ Lançamento de peças estruturais: Procedimento de locar, sobre a 
planta de arquitetura, vigas e pilares, conforme a tecnologia construtiva 
adotada;
Lançamento de Peças Estruturais
Critérios
➢ Lançamento de peças estruturais: Procedimento de locar, sobre a 
planta de arquitetura, vigas e pilares, conforme a tecnologia construtiva 
adotada;
➢ Não há regras, mas sim, critérios que oferecem parâmetros para o 
lançamento dos componentes estruturais;
Lançamento de Peças Estruturais
Critérios
➢ Lançamento de peças estruturais: Procedimento de locar, sobre a 
planta de arquitetura, vigas e pilares, conforme a tecnologia construtiva 
adotada;
➢ Não há regras, mas sim, critérios que oferecem parâmetros para o 
lançamento dos componentes estruturais;
➢ Nem sempre a primeira solução encontrada será a mais viável, 
portanto, outras tentativas podem servir como modelos, que 
combinados, podem definir uma estrutura;
Lançamento de Peças Estruturais
Critérios
➢ Lançamento de peças estruturais: Procedimento de locar, sobre a 
planta de arquitetura, vigas e pilares, conforme a tecnologia construtiva 
adotada;
➢ Não há regras, mas sim, critérios que oferecem parâmetros para o 
lançamento dos componentes estruturais;
➢ Nem sempre a primeira solução encontrada será a mais viável, 
portanto, outras tentativas podem servir como modelos, que 
combinados, podem definir uma estrutura;
➢ O papel manteiga é ideal para este trabalho, pois permite desenhar 
sobre o projeto arquitetônico.
Lançamento de Peças Estruturais
Critérios
➢ Este processo pode ser facilmente executado por intermédio de 
softwares gráficos (Autocad), definindo “layers” para as peças em 
questão, para que as tentativas sejam desenhadas em camadas 
distintas;
Lançamento de Peças Estruturais
Critérios
➢ Este processo pode ser facilmente executado por intermédio de 
softwares gráficos (Autocad), definindo “layers” para as peças em 
questão, para que as tentativas sejam desenhadas em camadas 
distintas;
➢ O lançamento da estrutura pode ser iniciado por qualquer pavimento, 
porém, estudos afirmam que iniciar os trabalhos pelos pavimentos 
intermediários podem oferecer melhor domínio dos reflexos sobre os 
demais pavimentos;
Lançamento de Peças Estruturais
Critérios
➢ As soluções encontradas não devem ser consideradas como melhores 
saídas, mas soluções que atendam ao projeto, na íntegra;
Lançamento de Peças Estruturais
Critérios
➢ As soluções encontradas não devem ser consideradas como melhores 
saídas, mas soluções que atendam ao projeto, na íntegra;
➢ Normalmente o lançamento de estruturas é iniciado pela locação de 
pilares, mas nada impede que iniciemos os trabalhos pelas vigas, 
locando os pilares posteriormente;
Lançamento de Peças Estruturais
Critérios
➢ As soluções encontradas não devem ser consideradas como melhores 
saídas, mas soluções que atendam ao projeto, na íntegra;
➢ Normalmente o lançamento de estruturas é iniciado pela locação de 
pilares, mas nada impede que iniciemos os trabalhos pelas vigas, 
locando os pilares posteriormente;
➢ Vamos a alguns critérios objetivos que facilitam as tentativas de 
lançamento dos elementos estruturais.
Vigas
Vigas
➢ É importante que as vigas sejam lançadas de forma que os panos de 
laje tenham dimensões semelhantes;
Vigas
➢ É importante que as vigas sejam lançadas de forma que os panos de 
laje tenham dimensões semelhantes;
➢ Panos de laje com dimensões muito diferentes apresentam problemas, 
como espessuras diferenciadas, já que as mesmas variam com o vão, 
entre apoios. Esta questão pode elevar o custo da obra, tanto no 
acréscimo de dificuldades na execução, quanto gastos com materiais, 
para nivelar a laje menos espessa, em relação a de maior espessura.
Vigas
➢ Outro inconveniente envolve o comportamento das lajes, quando 
solicitadas, ou seja, por influência do vão maior, a porção de laje de vão 
menor fica submetida a Momento Fletor Negativo, provocando, na viga 
que a apoio, uma reação de baixo para cima, tornando-a uma viga de 
ancoragem, ao invés de apoio;
Vigas
➢ Outro inconveniente envolve o comportamento das lajes, quando 
solicitadas, ou seja, por influência do vão maior, a porção de laje de vão 
menor fica submetida a Momento Fletor Negativo, provocando, na viga 
que a apoio, uma reação de baixo para cima, tornando-a uma viga de 
ancoragem, ao invés de apoio;
➢ Neste caso, como solução econômica e eficiente, podemos eliminar a 
viga de extremidade, transformando a porção menor de laje em 
balanço.
Vigas
➢ Sempre que possível, locar as vigas imediatamente abaixo das paredes 
(alvenarias), pois a viga é mais rígida do que a laje, por conta de sua 
geometria (maior espessura), deformando menos, quando solicitada, 
evitando trincas indesejáveis nas alvenarias sobre ela;
Vigas
➢ Sempre que possível, locar as vigas imediatamente abaixo das paredes 
(alvenarias), pois a viga é mais rígida do que a laje, por conta de sua 
geometria (maior espessura), deformando menos, quando solicitada, 
evitando trincas indesejáveis nas alvenarias sobre ela;
➢ No caso da necessidade de apoiar paredes sobre laje, procurar 
posicioná-las a ¼ do vão, próximo aos apoios, onde a peça é mais 
rígida, distantes do centro dos panos de laje, onde o momento fletor é 
maior. Caso contrário, uma nova viga deverá ser incluída, sob a parede;
Vigas
➢ Procurar locar as vigas sobre as paredes, para evitar que a laje se 
apoie indevidamente sobre as alvenarias, causando esforços 
imprevistos em seu dimensionamento, caso contrário, aguardar a 
ocorrência das maiores deformações da laje, depois de carregada, para 
a construção das paredes sob a mesma;
Vigas
➢ Procurar locar as vigas sobre as paredes, para evitar que a laje se 
apoie indevidamente sobre as alvenarias, causando esforços 
imprevistos em seu dimensionamento, caso contrário, aguardar a 
ocorrência das maiores deformações da laje, depois de carregada, para 
a construção das paredes sob a mesma;
➢ O mesmo critério deverá ser usado para paredes sob lajes, ou seja, 
procurar locar essas paredes a ¼ do vão, próximo aos apoios.
Vigas
➢ Caso a viga ofereça desconforto estético, a mesma pode ser executada 
de forma invertida, colocando a laje na face inferior dessa viga, 
lembrando que esta peça apresenta o mesmo comportamento de vigas 
convencionais.
Pilares
Pilares
➢ Apesar de tornar uma estrutura muito mais complexa e cara, é possível 
a utilização de apenas um pilar, para seu equilíbrio;
Pilares
➢ Apesar de tornar uma estrutura muito mais complexa e cara, é possível 
a utilização de apenas um pilar, para seu equilíbrio;
➢ O número de pilares deve ser dosado de forma a facilitar a execução da 
estrutura, além do ponto de vista econômico, estético e de eficiência 
das peças;
Pilares
➢ Apesar de tornar uma estrutura muito mais complexa e cara, é possível 
a utilização de apenas um pilar, para seu equilíbrio;
➢ O número de pilares deve ser dosado de forma a facilitar a execução da 
estrutura, além do ponto de vista econômico, estético e de eficiência 
das peças;
➢ Os pilares, em uma estrutura, podem provocar desconforto aos usuários 
das edificações, quanto a segurança desta estrutura, portanto a 
redução de pilares deve estar embasada em critérios técnicos, 
econômicos e psicológicos.
Pilares
➢ De forma empírica e prática, para obras de pequeno e médio portes, 
inclusive edifícios altos, considerando o pré-dimensionamento, além de 
noções de estética e distribuição, podemos adotar um espaçamento 
entre pilares, na ordem de 4,00 a 6,00m;
Pilares
➢ De forma empírica e prática, para obras de pequeno e médio portes, 
inclusive edifícios altos, considerando o pré-dimensionamento, além de 
noções de estética e distribuição, podemos adotar um espaçamento 
entre pilares, na ordem de 4,00a 6,00m;
➢ Os pilares devem ser locados de forma que resultem em vãos de vigas 
de mesma ordem de grandeza, com diferença de comprimento até 20%;
Pilares
➢ De forma empírica e prática, para obras de pequeno e médio portes, 
inclusive edifícios altos, considerando o pré-dimensionamento, além de 
noções de estética e distribuição, podemos adotar um espaçamento 
entre pilares, na ordem de 4,00 a 6,00m;
➢ Os pilares devem ser locados de forma que resultem em vãos de vigas 
de mesma ordem de grandeza, com diferença de comprimento até 20%;
➢ Uma diferença grande entre os comprimentos das vigas pode causar o 
mesmo problema de momentos negativos na porção menor, assim 
como nas lajes, transformando o pilar de extremidade em um tirante, 
trabalhando a tração, tornando-o irrelevante. Neste caso pode-se 
eliminar este pilar.
Pilares
➢ Sempre que possível, os pilares devem ser locados de forma que se 
criem balanços que possam aliviar os esforços no vão central, conforme 
figura abaixo:
Pilares
➢ Os pilares devem ser posicionados de forma contínua, verticalmente 
falando, na mesma prumada, das fundações a cobertura, de forma a 
transmitir os esforços entre estes extremos, evitando a necessidade de 
vigas de transição (economia);
Pilares
➢ Os pilares devem ser posicionados de forma contínua, verticalmente 
falando, na mesma prumada, das fundações a cobertura, de forma a 
transmitir os esforços entre estes extremos, evitando a necessidade de 
vigas de transição (economia);
➢ Os pilares devem ser locados nos encontros das vigas, evitando que 
vigas se apoiem diretamente sobre outras vigas, provocando 
acréscimos de materiais provenientes de reforços nas mesmas, por 
conta de sobrecargas pontuais;
Pilares
➢ Os pilares devem ser posicionados de forma contínua, verticalmente 
falando, na mesma prumada, das fundações a cobertura, de forma a 
transmitir os esforços entre estes extremos, evitando a necessidade de 
vigas de transição (economia);
➢ Os pilares devem ser locados nos encontros das vigas, evitando que 
vigas se apoiem diretamente sobre outras vigas, provocando 
acréscimos de materiais provenientes de reforços nas mesmas, por 
conta de sobrecargas pontuais;
➢ É ideal que os pilares sejam posicionados no mesmo alinhamento, 
sobre os eixos, facilitando sua locação em obra.
Atenção!!!
➢ Sempre que possível, devemos evitar uma grande variedade de 
dimensões dos elementos estruturais, facilitando a execução da 
estrutura. Três dimensões diferentes para vigas e pilares pode ser um 
número bem razoável.
EXERCÍCIO!!!
➢ Lançar pilares e vigas no projeto arquitetônico 
proposto, seguindo os conceitos estudados.
BIBLIOGRAFIA:
❖ BASES PARA PROJETO ESTRUTURAL NA ARQUITETURA – YOPANAN C. P. REBELO – EDITORA ZIGURATE
❖ A CONCEPÇÃO ESTRUTURAL E A ARQUITETURA – YOPANAN C. P. REBELLO

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