Buscar

AAR - DIREITO INTERNACIONAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
ATIVIDADE ACADÊMICA REMOTA (AAR)
SEMESTRE: 8ª/9A
DISCIPLINA DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
1. Quais são os princípios de Direito Internacional previstos na Nossa Constituição?
Os princípios que norteiam o Direito Internacional está previsto no artigo 4 da constituição federal de 1988. 
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:
I - independência nacional;
II - prevalência dos direitos humanos;
III - autodeterminação dos povos;
IV - não-intervenção;
V - igualdade entre os Estados;
VI - defesa da paz;
VII - solução pacífica dos conflitos;
VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;
IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
X - concessão de asilo político.
I - independência nacional – está ligado a ideia de soberania ( super omnia/ supremitas que significa a grosso modo o poder supremo). A soberania é “o poder de organizar-se juridicamente e de fazer valer dentro de seu território a universalidade de suas decisões nos limites dos fins éticos de convivência” – Miguel Reale. Por fim, o País não deve ser dependente de outro, tem que ser autônomo – tecnologia, medicina.
II - prevalência dos direitos humanos- com a Declaração Universal de Direitos Humanos aprovada em 1948, cria-se a universalidade dos direitos humanos, assim a ONU quebra todo o paradigma de que direito internacional só servia para interesses econômicos, estabelecendo um direito “não apenas de todas as gentes, mas um direito de todos os indivíduos” ( Norberto Bobbio) é um direito adquirido independente de sua nacionalidade, inclusive os apátridas, ou seja, um direito de todos e para todos os indivíduos. Os Estados soberanos devem garantir esses direitos para quem ocupa seu território.
III - autodeterminação dos povos – esse principio está ligado a liberdade de um determinado grupo de definir a sua forma de se organizar politicamente. Estado é livre para determinar suas próprias politicas para promover o seu desenvolvimento.
IV - não-intervenção – estabelece o duplo papel às políticas externas do Estado. Primeiro de não intervenção em assuntos de cunho exclusivo domésticos dos demais Estados, e depois, parar qualquer ameaça à ingerência interna que ponha em risco o desenvolvimento político, econômico, social e cultural do Estado. É como uma paz perpetua entre os Estados respeitando à integridade territorial e às políticas domesticas.
V - igualdade entre os Estados – A Declaração sobre os Princípios do Direito Internacional Relativos às Relações Amistosas e à Cooperação entre Estados em conformidade com a Carta das Nações Unidas apresenta seis elementos que contem à igualdade soberana:
 • Os Estados são juridicamente iguais; 
• Cada Estado possui direitos inerentes em completa soberania; 
• Cada Estado tem o dever de respeitar a personalidade de outro Estado; 
• A integridade territorial e independência política do Estado são invioláveis; 
• Cada Estado tem o direito de livremente escolher e desenvolver seu sistema político, social, econômico e cultural ;
 • Cada Estado tem o dever de cumprir totalmente de boa-fé com as obrigações internacionais e de viver em paz com outros Estados.
VI - defesa da paz – a paz se tornou algo que deve ser preservada, por isso, agora a paz é um bem publico universal tutelado pela ordem internacional, segundo A Carta da ONU em seu artigo 2º., § 4º afirma que “Todos os Membros deverão evitar em suas relações internacionais a ameaça ou o uso da força contra a integridade territorial ou a dependência política de qualquer Estado, ou qualquer outra ação incompatível com os Propósitos das Nações Unidas”.
VII - solução pacífica dos conflitos – Os estados devem se resolver de uma forma pacifica, sem forcas armadas, realizadas dentro da ordem e da paz, preservando assim a paz. Mas lembrando que não impede que os Estados imponham sanções econômicas em outros Estados.
VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo – o combate à discriminação é instrumento para promover os direitos fundamentais relacionado à igualdade entre pessoas, dessa forma, os Estados devem adotar medidas públicas que promovam a igualdade repudiando todas as formas de discriminação racial. O terrorismo está relacionado à violência sistemática com objetivos políticos ou militares em situações não bélicas, é uma ameaça ao direitos humanos e à própria segurança do Estado. 
IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade – Os Estados possuem a obrigação de cooperar uns com os outros de modo que mantenham a paz e segurança internacionais, promover o respeito universal aos direitos humanos e às liberdades para todos, assim como a eliminação de todas a formas de discriminação racial e intolerância religiosa.
X - concessão de asilo político – é com base no princípio da solidariedade internacional, tem o objetivo de proteção da pessoa que solicita ao Estado acolhimento por motivo de perseguições politicas, religiosas e decorrentes do exercício da livre manifestação de pensamento, é importante lembrar que é um direito do Estado e não um direito do refugiado, e o Brasil não pode conceder se o motivo for inconveniente ao caso concreto.
1. Quais são as fontes do Direito Internacional?
Existem duas espécies de fontes – as formais que são próximas e imediatas, e as materiais que são mediatas e mais distantes regidas pelo fatores de direito. 
O direito internacional publico não possui fontes materiais, somente fontes formais que estão contidas como referencia na Corte de Haia, e não há hierarquia entre elas.
Existem as fontes primarias que são:
1. Convenções internacionais que possui uma forte carga de segurança jurídica, são elaboradas de forma democrática com todos os Estados presentes e ativos, contem matérias variadas que resulta do aumento da segurança pois exige uma forma escrita.
2. Costume Internacional – o costume é criado espontaneamente pelos sujeitos, corroborado no uso repetido e uniforme de um determinado ato. nas relações internacionais é o que constituem a obrigação entre as partes. Existem um elemento objetivo e subjetivo, respectivamente, se caracteriza com o uso reiterado, constante e uniforme de tais regras de relações exteriores; é evidenciado pela convicção das partes que a conduta é a mais adequada no âmbito internacional.
3. Princípios Gerais do Direito - São regras impostas a todos os Estados, em qualquer grau de civilização e por eles obedecidos.
E as fontes secundárias : 
1. Jurisprudencia internacional – São decisões uniformes e reiteradas de tribunais internacionais sobre um determinado tema. 
2. Doutrina internacional – constituída por um conjunto de estudos, pareceres, consignados em obras que estabelecem teorioas ou interpretações acerca do direito internacional.
3. Equidade e analogia – é uma decisão preferida com justiça e equilíbrio entre as partes.
4. Atos unilaterais de natureza normativa – se volta para a comunidade internacional na medida que pode ser invocado por outros Estados em anuência de um pedido qualquer, ou como um auxilio de certo procedimento licito. 
5. Tratados – é um acordo formal celebrado por escrito entre os Estados e regido pelo direito internacional publico, destinado a produzir efeitos jurídicos de direito que geram obrigações, podendo ser materializado em duas ou mais peças documentais distintas.
1. Explique o “ Sistema Internacional de Proteção aos Direitos Humanos” E qual o papel da ONU e das agências internacionais? Diante de uma pandemia, qual a importância do sistema internacional de proteção aos direitos humanos
O sistema Internacional de proteção aos Direitos humanos são o conjunto de normas, órgãos e mecanismos internacionais que tem o intuito de proteger os direitos humanos em todo o mundo. 
É constituído por duas esferas : a esfera global formada pela ONU e a esfera regional, no caso do Brasil é a Organização dos Estados Americanos – OEA. Esses são mecanismos complementares, coexistindo com o proposito de guardar os mesmos direitos, com o objetivo de obter a máximaeficácia em proteção dos direitos humanos.
A ONU e as agências internacionais ( de forma auxiliar) possuem a finalidade da busca pela paz e segurança internacional, a proteção dos Direitos Humanos e a prossecução do desenvolvimento social e econômico dos Estados, além de desenvolvimento de relações amistosas entre os países, a importância desse sistema internacional de proteção aos direitos humanos é a pressão que esses órgãos atuam em cima dos Estados forçando-os a proteger e garantir os direitos fundamentais de cada cidadão que habita em seu território.
 
1. Segundo o artigo, quais as dificuldades para a execução de uma sentença internacional no Brasil? Na aplicação das sentenças internacional, adota-se a teoria monista ou dualista? Explique
A teoria dualista defende que o direito interno e o direito internacional são sistemas jurídicos distintos e independentes sem nenhuma comunicação direta e imediata entre eles, resultando na norma jurídica de um sistema não tenha validade no outro. Já a teoria monista defende que o direito é um só, ou seja, o direito internacional é adotado no ordenamento interno de forma automática. 
 O Brasil adota um dualismo mitigado pois os tratados que cuidam de direitos humanos tem a necessidade de passar por um decreto presidencial para integrar a norma internacional ao regimento interno. 
 
1. Qual a relação entre o artigo e as aulas de direito internacional público? Explique e justifique 
A relação é como o sistema judiciário brasileiro está demorando para um desenvolvimento em politicas internacionais mais solidas, sem contar na falta de segurança jurídica que o nosso sistema emana para o resto do mundo, sempre discutimos as possibilidades e soluções para essa falha nesse sistema internacional do Brasil.

Continue navegando