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1 O Direito internacional público como sistema normativo

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- -1
DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO E 
PRIVADO
O DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO 
COMO SISTEMA NORMATIVO
Amanda Kathleen Harrison
- -2
Olá!
Você está na unidade O Direito Internacional Público como Sistema Normativo Conheça aqui noções.
preliminares, os conceitos de Direito Internacional Público como sistema normativo, objetivo e ramificação, a
personalidade jurídica internacional, a classificação dos sujeitos, os fundamentos, a questão de coercibilidade, a
sociedade internacional e suas características, os aspectos relevantes e as técnicas de incorporação normativa na
relação Direito Internacional Público e Direito Interno. Aprenda qual é a influência do Direito Internacional
Público em nosso cotidiano, quais são as matérias que procura regulamentar e como se dá a aplicação dessas
leis. Compreenda também como é a relação e incorporação das leis internacionais ao Direito Interno.
Bons estudos! 
- -3
1 Noções preliminares
A compreensão sobre os conceitos, classificações e fundamentos de Direito Internacional Público como sistema
normativo é muito importante para que o operador do direito possa aplicar de forma concreta e assertiva os
conhecimentos adquiridos independentemente da área em que atuará.
Sabemos que as normas jurídicas internas são elaboradas a partir de um poder legislativo, porém para as
normas de Direito Internacional: o sistema de elaboração é caracterizado principalmente pelos costumes e
por meio de tratados internacionais assinados por atores que compõem a sociedade internacional.
Essas normas são criadas a partir de fontes de Direito Internacional constantes no Estatuto da Corte
Internacional de Justiça. Veremos como é constituída a sociedade internacional, suas características e influências
no direito interno. Anteriormente, esse ramo do direito era tratado com pouca atenção e hoje é uma disciplina
que se tornou importante por conta das diversas mudanças mundiais. Temas como direitos humanos, meio
ambiente, terrorismo e globalização passam a ter papel de destaque em todo o mundo, e as normas de direito
internacional público figuram como direito constitucional da humanidade, em razão de suas propostas e
abrangência.
Assista aí
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/b27dae9a66d1ae01928ce944c33912d6
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1.1 Evolução conceitual: o direito internacional público como sistema 
normativo
O Direito Internacional Público surgiu a partir do fim da Guerra dos 30 anos. Uma guerra de cunho religioso
entre católicos e protestantes (1648) em que se formaram os Estados por meio do tratado de Paz da Vestfália,
que se tornou um divisor de águas na história do Direito Internacional Público, reconhecendo o princípio da
igualdade absoluta entre os Estados. Antes disso não havia igualdade entre os Estados, uma vez que a igreja
estava acima de todos.
Com o tratado, nasce a soberania nacional. Os Estados passam a ser igualmente soberanos e capazes de
criar e executar suas próprias leis dentro de seus territórios, respeitando a soberania dos demais.
Trata-se de um sistema normativo totalmente autônomo, que regula as relações entre os Estados soberanos que
compõem a sociedade internacional, determina direitos e deveres na esfera internacional desses Estados, das
pessoas e de instituições que adquiriram personalidade por meio de acordos. Trata ainda de direitos
principalmente humanos e visa promover paz, justiça e desenvolvimento.
Antes de tudo, devemos entender a diferença de norma, entendida como uma regra conforme a qual temos de
nos guiar; e norma jurídica, que se trata de regra garantida pelo poder de coerção do Estado com finalidade de
promover a justiça, ou seja, determina a conduta humana com fim de satisfazer um interesse tutelado. A doutrina
conceitua a norma internacional de três formas:
CORTESIA
INTERNACIONAL
São os usos e costumes seguidos na sociedade internacional por conveniência. Sua
violação não significa ato ilícito, sendo considerado somente como ato não amistoso.
M O R A L
INTERNACIONAL
São os princípios aplicados nas relações. Lealdade, respeito, solidariedade e
reciprocidade são alguns exemplos.
N O R M A
JURÍDICA
INTERNACIONAL
Forma mais interessante para o Direito Internacional, nasce com as fontes do direito
constantes no artigo 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça, que são as
convenções internacionais gerais ou especiais, o costume, princípios gerais do direito e
jurisprudências.
A é constituída a partir de atos unilaterais, que dão origem aos tratados ou costumes, e osnorma internacional 
Estados considerados mais fortes determinam os precedentes. Elas são imperativas, e a Convenção de Viena de
1969 determina a nulidade de tratados que violem qualquer norma imperativa de direito internacional.
- -5
Até o início do Século XX o Direito Internacional Público era bidimensional, pois tratava das relações em terra e
mar. Com a aviação passa a ser tridimensional: terra, mar e ar. E hoje é ultra dimensional: terra, mar, ar e espaço.
Por que devemos obedecer o Direito Internacional?
Pela teoria objetivista, o Direito Internacional Público decorre do direito natural, da necessidade, da existência
de princípios e normas superiores aos do ordenamento jurídico interno, uma vez que a sobrevivência da
sociedade internacional depende de valores superiores que devem ter prevalência sobre as vontades e
interesses domésticos dos estados. Pela teoria voluntarista, porque decorreu da vontade. A obrigatoriedade
decorre sempre da vontade comum dos estados. Tal consentimento pode manifestar-se expressa ou tacitamente
via tratados ou aceitação de costumes.
A teoria atual e predominante sobre o fundamento do Direito Internacional Público é pacta sunt servanda(o
pacto faz lei entre as partes), os acordos devem ser cumpridos levando em conta a vontade dos estados além dos
princípios jurídicos superiores que norteiam o direito internacional público.
Como já mencionado, as fontes do direito internacional estão no artigo 38 do Estatuto da Corte Internacional de
Justiça, que é o Tribunal da Organização das Nações Unidas, e que não devem ser confundidas com os
fundamentos norteadores. 
Fontes são os modos pelos quais se manifesta o direito e não existe ordem de aplicação. Podem ser aplicadas de
acordo com a necessidade de cada caso, e o fundamento trata da validade e da eficácia da norma jurídica.
São fontes do Direito Internacional:
• TRATADOS
Constituem a principal fonte por demonstrar relevância e dar segurança jurídica nas relações
internacionais. É um acordo formal por escrito, celebrado entre Estados e/ou organizações
internacionais, a fim de produzir efeitos jurídicos.
Fique de olho
O Itamarary disponibiliza por meio da página do Ministério de relações exteriores, um acervo
de todos os atos internacionais em que o Brasil participa desde 1822, são mais de 11 mil
documentos acessíveis. Consulte o de acesso a esse material nas referências destalink 
unidade.
•
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• COSTUME INTERNACIONAL
Era a principal fonte até o século XX, mas regrediu por conta de sua incerteza. Pode ser conceituado
como um conjunto de atos e normas não escritas, mas de prática reiterada ao longo do tempo que passa
a ser vista como se direito fosse.
• PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO INTERNACIONAL
São regras impostas a todos os Estados, independentemente de seu grau de civilização, que são
obedecidas, por exemplo o princípio da boa-fé, da identidade, da continuidade do Estado, entre outros.
• DOUTRINA, JURISPRUDÊNCIA INTERNACIONAL E EQUIDADE
Não figuram como forma de expressão do direito, mas somente instrumentos utilizados para 
entendimento e aplicação das normas. A doutrina nada mais é do que a opinião de juristas qualificados 
dos mais diversos países, mas quase que está em desuso. A jurisprudência são decisões judiciárias 
internacionais reiteradas e de igual propósito. Equidade é o que dá ao juiz a chance de decidir com base 
na concordância das partes envolvidassem que submeta as leis vigentes.
• RESOLUÇÕES E RECOMENDAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS
Mesmo não constando no artigo 38, também são fontes de Direito Internacional Público. As resoluções 
são normas criadas por uma Organização Internacional e passam a ser obrigatórias para os membros 
dessas organizações, mesmo que não haja ratificação por parte deles.
•
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•
•
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2 Objetivo e ramificação do Direito Internacional
Embora entenda-se que o objeto do Direito Internacional Público é o relacionamento entre seus sujeitos
(Estados, organizações internacionais e indivíduos) com a finalidade de manter a paz entre as nações, sabemos
que isso vai muito além, pois também visa a determinação das competências de cada Estado Soberano, que são:
• Limitar o uso da força pelos sujeitos de Direito Internacional;
• Proteger os interesses universais como meio ambiente e direitos humanos;
• Implantar meios de apuração de responsabilidade internacional de seus sujeitos.
O objeto do Direito Internacional é o estabelecimento de segurança entre as nações, sobre princípios
de justiça para que dentro delas cada homem possa ter paz, trabalho, liberdade de pensamento e de
crença (ACCIOLY, 2010, p.3).
Assista aí
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/bfe0a03025a28528e11edc7a8b2161a5
Sabemos que a formação do Direito Internacional Público é dada pelos Estados e organizações internacionais, e
essa formação surge de duas maneiras:
• Originária, que se trata da formação do próprio Estado, como aqueles que tiveram sua origem e 
soberania determinadas pelo Tratado de Vestfália;
• Derivada; que nasce dos Estados, por exemplo a Organização das Nações Unidas – ONU, que vem 
pela Carta da ONU em 1945. Depois dela, outras organizações surgiram para tratar de temas 
específicos.
Pelo fato de não possuir um poder legislativo central, o Direito Internacional Público se ramifica em subáreas
que tratam de assuntos específicos dentro do mesmo tema. São eles:
• DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIO
Também conhecido por Direito Internacional dos Conflitos Armados, aplicado tão e somente a conflitos
armados, é composto pelas leis das Convenções de Genebra e Haia e tem finalidade de proteger pessoas
em tempos de conflitos armados. Essas leis dizem respeito aos países em guerra, países neutros,
indivíduos envolvidos, a relação entre eles e a proteção dos civis. O Direito Internacional Humanitário
determina emblemas e sinais, de fácil reconhecimento, por exemplo a cruz vermelha e o crescente
As mesmas leis, proíbem o usovermelho, que são usados para identificar pessoas e lugares protegidos. 
de muitas armas, como as balas explosivas, armas químicas e biológicas e armas a . laser É importante
•
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dizer que não se trata de Direito Internacional dos Direitos Humanos, uma vez que algumas normas são
idênticas, foram criadas separadamente e pertencem a tratados diferentes, e a maior diferença é que o
segundo é aplicado em tempos de paz.
• DIREITO INTERNACIONAL PENAL
Trata de assuntos criminais na ordem mundial, o Tribunal Penal Internacional (TPI) é um foro
permanente destinado a julgar crimes graves de ordem internacional, praticados por Estados Soberanos
através de seus representantes da função executiva e trata de uma das maiores conquistas da ONU na
promoção da paz e reconhecimento do Direito Internacional dos direitos humanos.
• DIREITO INTERNACIONAL DO TRABALHO
Seus princípios constam na Carta da ONU que cria a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e suas
convenções servem de referência mundial no assunto. Sua finalidade é estabelecer critérios básicos de
proteção ao trabalhador, regular a proteção no âmbito internacional, assegurar padrões de dignidade e
bem-estar social e direitos humanos dos trabalhadores em escala mundial.
• DIREITO INTERNACIONAL AMBIENTAL
Trata das alterações climáticas, desmatamento, desertificação, extinção de espécies, biodiversidade, 
emissão de gás carbônico, produção de resíduos, água, acidentes ambientais e desenvolvimento 
sustentável são assuntos que trata o Direito Ambiental. A cooperação entre os Estados e a preocupação 
com o meio ambiente resultou na necessidade de se regulamentar as questões voltadas à preservação do 
meio ambiente para o futuro.
• DIREITO INTERNACIONAL ECONÔMICO
Trata da regulação e da conduta de Estados, de organismos internacionais e de empresas privadas que
trabalham no âmbito econômico internacional, pode ser chamado como um direito da organização da
economia internacional, é um subsistema normativo, que objetiva regrar a atividade econômica, por
meio da organização da economia global, visando o desenvolvimento da humanidade e a criação de bem-
estar.
• DIREITO INTERNACIONAL MARÍTIMO
É o ramo do Direito Internacional que aborda as questões relativas ao mar, nas áreas da navegação,
disputas fronteiriças, utilização e exploração de recursos naturais, resolução de acidentes, seguros etc.,
tem importância fundamental porque o comércio internacional é movimentado principalmente por vias
marítimas.
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• DIREITO INTERNACIONAL VIRTUAL
Talvez seja o ramo mais recente do direito internacional público, surge com as práticas virtuais. Lei dos
crimes cibernéticos estabelece que condutas provenientes da tecnologia são crimes, como a invasão de
equipamentos eletrônicos tais como notebooks, computadores e celulares alheios, entre outras práticas.
Atualmente não existe uma Lei geral internacional, Europa e Estados Unidos saíram na frente para criar
suas próprias leis, o Brasil está caminhando a passos lentos, porém buscando regulamentar o uso do
meio virtual. Este ramo do direito ainda carece de leis que regulamente em nível mundial.
•
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3 A personalidade jurídica internacional – Conceito e 
classificação dos sujeitos do direito internacional público
A personalidade jurídica é a habilitação para se ter direitos e obrigações, e no plano internacional, são os sujeitos
com capacidade de ingressar com ações judiciais em tribunais internacionais, tutelar interesses diante do direito
internacional público e firmar tratados. Atualmente, existem três correntes que falam sobre a
personalidade jurídica no âmbito internacional.
A primeira tratada como clássica e mais aceita no ordenamento jurídico diz que o Estado e as Organizações
Intergovernamentais possuem personalidade jurídica. A segunda, chamada moderna, diz que além dos agentes
citados na primeira corrente, as pessoas também se incluem, e a terceira chamada de extensiva, considera os
sujeitos informais que são as empresas multinacionais e a mídia global.
Francisco Rezek (2008, p. 153), critica a segunda e terceira correntes dizendo que a primeira deve ser a mais
aceita.
A percepção do indivíduo como personalidade internacional pretende fundar-se na lembrança de
que certas normas internacionais criam direitos para as pessoas, ou lhes impõem deveres. É preciso
lembrar, entretanto, que indivíduos e empresas – diversamente dos Estados e das Organizações –
não se envolvem a título próprio, na produção normativa internacional, nem guardam qualquer
relação direta e imediata com essa ordem.
Não existe um consenso sobre qual corrente é a mais aceita, porém a primeira é a que se entende por diversos
juristas ser a mais sensata e clara em sua defesa e argumentações. No entanto, a legislação internacional de
direitos humanos diz que as pessoas também são sujeitos de Direito Internacional e a estes é permitido o
ajuizamento de ações em tribunais internacionais. O que se deve lembrar é que a personalidade jurídica
atribuída pelas leis internacionais não pode ser confundida com a personalidade jurídica definida por leis
internas de cada Estado. Conceituada a personalidade jurídica no direito internacional, a seguir vamos classificar
os sujeitos de Direito Internacional Público de acordo com as três correntes.
O Estado é composto de seu território, seu povo e seu governo soberano,sua personalidade jurídica é
originária e vem dos direitos e deveres de seu povo e participa da criação do ordenamento jurídico como
meio para proteção do ser humano. Surge de forma autônoma, ou seja, não depende de autorização ou
de documento constitutivo, atua de forma autônoma e em igualdade entre todos os Estados e por se
tratar de sujeito primário e de plenos direitos, possui total capacidade de atuar internacionalmente.
- -11
As organizações podem ser intergovernamentais, também chamadas de organizações internacionais, que são
criadas pelos Estados por meio de tratados com normas e estatutos próprios. Sua constituição deverá
determinar seu funcionamento, finalidade e dar personalidade jurídica, que é derivada, o que significa que não
possui soberania, mas possui autonomia para atuar e até mesmo para celebrar tratados ou ingressar ações em
tribunais internacionais.
ONU
A Organização das Nações Unidas (ONU) é a primeira organização criada e reconhecida como organização
internacional com personalidade jurídica de direito internacional público. Essas organizações não possuem fins
lucrativos, são criadas em caráter permanente, com autonomia e liberdade de atuação, privilégios e imunidades
para exercer suas funções como a isenção de impostos.
Figura 1 - Bandeira das Nações Unidas
Fonte: Yuriy Boyko, Shutterstock, 2020.
#PraCegoVer: A imagem apresenta a bandeira (emblema oficial) das Nações Unidas em branco num fundo azul.
O emblema consiste na projeção azimutal equidistante do mapa mundo (exceto a Antártica) centrada no Polo
Norte e rodeada de ramos de oliveira. Esses ramos simbolizam a paz, e o mapa mundo representa toda a
humanidade.
São classificadas:
• Quanto à finalidade que normalmente é geral, mas pode ser específica como o Banco Mundial que tem 
finalidade financeira somente;
• Quanto à sua atuação que pode ser de domínio universal que permite a participação de qualquer Estado 
ou regional que se limita em critérios específicos para participação;
• Quanto à independência quando são regidas tão e somente pelo ordenamento de Direito Internacional 
•
•
•
- -12
• Quanto à independência quando são regidas tão e somente pelo ordenamento de Direito Internacional 
Público ou podem ser dependentes quando for vinculada a um ordenamento interno de um Estado 
específico;
• Quanto à participação que pode ser aberta ilimitada quando todos os Estados podem participar sem 
nenhuma restrição, aberta limitada quando é preciso cumprir requisitos limitantes, por exemplo a União 
Europeia que somente países europeus podem ingressar, e fechadas que não permite a entrada de países 
que não sejam membros da constituição da organização.
Pessoas são todos os seres humanos habitantes das nações, sejam naturais ou naturalizados. Até o século
XX eram excluídos do rol de sujeitos de Direito Internacional Público, porém com a evolução das normas e a
consolidação dos direitos humanos, os indivíduos passaram a ter a chance de ingressar ações em foros
internacionais e também de serem demandados pelas mesmas cortes, o que de fato raramente acontece, a não
ser em casos de crimes de guerra, contra a paz ou contra a humanidade, em que são punidos individualmente
sem que seus Estados sejam responsabilizados.
Como já dito, apesar de alguns doutrinadores não reconhecer a capacidade jurídica dos indivíduos, estes são
titulares de direito internacional de acordo com o Tratado de Roma de 1998.
Os sujeitos informais do Direito Internacional são as empresas transnacionais, que são aquelas
constituídas e regidas por leis de um Estado, com fins lucrativos próprios e que não buscam bem-estar
internacional, mas que possuem filiais em outros países e por conta da globalização exercem influência
 No entanto, não têm capacidade de firmar tratados ou ingressar em tribunaisem âmbito internacional.
internacionais.
Não devem ser confundidas com as empresas multinacionais, que são constituídas com recursos provenientes de
mais de um Estado, mas da mesma forma são consideradas sujeitos informais. A mídia global com grande
influência no âmbito internacional ainda não é considerada como sujeito de Direito Internacional, porém tem
sido um grande influenciador do cenário internacional.
Além dos sujeitos acima descritos, também se incluem neste rol, a Santa Sé e o Vaticano, ambos são dados como
sujeitos de Direito Internacional Público, e embora ligados à Igreja Católica, são distintos.
Figura 2 - Fig. 2 – Vista panorâmica do Vaticano
Fonte: Viacheslav Lopatin, Shutterstock, 2020.
•
•
- -13
#PraCegoVer: A imagem apresenta a vista panorâmica de Roma com a Basílica de São Pedro na Cidade do
Vaticano, Itália.
A Santa Sé, é a cúpula do governo da Igreja Católica Apostólica Romana, seu soberano é o Papa, que possui
equiparação a qualquer chefe de Estado e sua sede é o Vaticano.
O Vaticano ganhou de Estado a partir do Tratado de Latrão em 1929, quando a Itália cede 0,44status Km² de
Roma à Santa Sé. Como não é um Estado constituído de forma autônoma como os demais, é chamado de Estado
anômalo e não participa de Organizações Internacionais e na ONU, é somente observador. Apesar de ambos
estarem sob o comando papal, possuem personalidades jurídicas distintas, e atuação diferentes.
Assista aí
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/2dec1f0e7c62cf3091902ffd68611ed2
Fique de olho
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha é guardião do Direito Humanitário Internacional e
embora seja uma Organização não governamental, é reconhecido mundialmente como sujeito
de Direito Internacional Público. Nas referências desta unidade você poderá consultar um link
de acesso ao comitê.
- -14
4 Fundamento do Direito Internacional Público e questão 
de coercibilidade
Os fundamentos do Direito Internacional Público são a e a . A doutrina traz duasobrigatoriedade eficácia
correntes para definir estes fundamentos, a voluntarista e a objetivista.
Na corrente voluntarista, defende-se que a obrigatoriedade advém do consentimento dos Estados, desta
 Nessaforma, um tratado nada mais é do que o consentimento expresso pelos Estados de forma escrita.
visão, a obrigatoriedade se dá pelo consentimento expresso ou tácito dos Estados sem predomínio de um sobre
os outros, esta corrente recebe críticas pois existem controvérsias quanto à vontade coletiva dos Estados, se um
deles se retirar do grupo ou deixar de manifestar sua vontade, a validade do direito fica comprometida, assim
como se o indivíduo é considerado sujeito de direito internacional público, a vontade dos Estados não pode ser
considerada fundamento único.
A segundacorrente é a objetivista que trata da obrigatoriedade como fato decorrente de princípios e normas 
internacionais serem superiores ao ordenamento interno de cada Estado. Recebe críticas por minimizar a
vontade soberana dos Estados que contribuem na criação de normas de Direito Internacional.
Uma terceiracorrente, mais moderna, define obrigatoriedade pelo que significa quepacta sunt servanda
acordos devem ser mantidos, ou seja, as partes devem cumprir o que tenha sido acordado. Essa norma está na
Convenção de Viena de 1969 que versa sobre o direito dos Tratados, e na mesma convenção, menciona as
limitações de autonomia de vontade dos Estados, em que não são permitidas anulação ou revogação em tratados
internacionais firmados por estes.
Quanto à coercibilidade, já vimos que os tratados são acordos de vontades firmados entre os Estados, que
versam sobre os mais diversos assuntos como comércio, trabalho, paz, direitos humanos, entre outros. Vimos
também que os tratados são regidos pela Convenção de Viena, e esta estipula as regras para a formalização dos
tratados; e que o princípio da boa-fé ou é um dos fundamentos de obrigatoriedade, o que fazpacta sunt servanda 
entender que o tratado obriga as partes a cumpri-lo de boa-fé.
Considerando que o tratado é a tradução da vontade dos Estados signatários, fica implícito seu
cumprimento,o que não exatamente obriga os Estados a colocar o tratado acima de seu ordenamento
 Algo que costuma acontecer é o rompimento das relações diplomáticas, embargos econômicos einterno.
comerciais por parte dos outros Estados como sanção àquele que descumpriu ou feriu as regras do tratado. Fica
- -15
claro que não é nada fácil inserir cláusulas que obriguem os pactuantes a cumprir o que está no tratado e que a
eficácia só é frutífera quando os interessados estão realmente dispostos e seus interesses completamente
conciliados.
- -16
5 Sociedade internacional: conceito e características
O ser humano desde sua criação procura viver em sociedade, o que define a característica de nossa espécie é a
necessidade de conviver em grupo e relacionar-se com outros da mesma espécie e construir relações.
A própria constituição física do ser humano revela que ele foi programado para conviver e se
completar com outro ser de sua espécie. [...] O pequeno grupo, formado não apenas pelo interesse
material, mas pelos sentimentos de afeto, tende a propagar-se em cadeia, com a formação de
pequenos núcleos, até se chegar à constituição de um grande grupo social.” (NADER, 1998, p.25).
Sobre o conceito de , existem muitas ideias, mas podemos considerar que sociedade se trata de todos os
sujeitos em interação sob variados interesses que estão no mundo e comunidade é um grupo menor com
interesses em comum.
A Sociedade Internacional e o Direito Internacional vêm da Antiguidade e da necessidade dos povos se
relacionarem. O primeiro registro de um tratado remonta da XIX dinastia por meio de um acordo de paz entre
Hatusil III, que era rei dos hititas e Ramsés II, faraó egípcio (REZEK, 1996, p.11). Isso nos faz acreditar que o
Direito Internacional é tão presente e antigo quanto à própria civilização.
Podemos afirmar que a sociedade internacional decorre do relacionamento dos Estados internacionais e se
caracteriza por sua universalidade que ocorre após a Segunda Guerra Mundial, quando acontece a
descolonização e abrange todos os atores da terra, pois engloba até mesmo o espaço. Podemos identificá-la como
uma sociedade aberta, pois não possui um número determinado de participantes. Caso surja um novo membro
internacional, este ingressará e participará das relações desta sociedade.
Alguns doutrinadores preferem diferenciar sociedade de comunidade uma vez que comunidade é uma união
espontânea de interesses próprios enquanto sociedade é uma reunião de atores que possuem entre si
relações baseadas em interesses e por conveniência.
A sociedade internacional não é institucional, não possui poder legislativo ou executivo e por isso é
descentralizada, já que não existe uma autoridade que possa impor suas decisões ou que obrigue os Estados a
determinadas regras. Assim, as relações jurídicas internacionais são horizontais, o que não quer dizer que
não exista um sistema de sanção, pois com a constituição da ONU, criaram-se normas de conduta para os
seus membros e, ainda que a vontade e o consentimento sejam o estimulante da sociedade internacional,
a ideia de descentralização, de certa forma, acaba sendo incompatível já que esaas normas são capazes
de conduzir as atividades da sociedade internacional.
- -17
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6 Direito internacional público e direito interno: aspectos 
relevantes de uma relação, técnicas de incorporação 
normativa
Mesmo sabendo que a sociedade internacional é descentralizada, temos que o Direito Internacional é
conceituado como um conjunto de normas que regulam as relações dos sujeitos que compõem a
 Essas normas são imperativas e a Convenção de Viena determina nulo qualquersociedade internacional.
tratado que violar essas normas imperativas de Direito Internacional.
O Direito Internacional é vinculado ao Direito Interno de cada Estado. Por exemplo, ambos regulam assuntos
como o mar territorial, o direito de estrangeiros e nacionalidade. Quando as normas de ambos não se
confrontam sobre a mesma matéria, não existe margem para discussão.
Mas, e quando existe conflito entre a norma de Direito Internacional e a Norma Interna? Qual deverá
prevalecer considerando a soberania do Estado?
Para isso, precisamos identificar o e o que são duas teorias que podem responder sobredualismo monismo, 
esses conflitos e pressupõem que existe um espaço comum, em que a norma interna e a internacional podem
exercer seu poder em conjunto com relação ao mesmo assunto. Devemos então saber qual a ordem deve
prevalecer.
DUALISMO
Essa teoria identifica norma internacional e interna como normas independentes e que
não possuem nada em comum.
Tal denominação foi trazida por Alfred Verdross em 1914 que diz que o Direito Internacional e o Direito Interno
de cada Estado são independentes e distintos e a validade da norma interna não é condicionada à norma
internacional. Pela teoria dualista, essa independência possui três fatores:
• Relação social:o homem é sujeito do Direito Interno; e o Estado do Direito Internacional;
• Fontes de Direito Interno: são decorrentes da vontade do Estado; as fontes do Direito Internacional 
decorrem da vontade coletiva dos Estados pelos costumes e tratados;
• Estrutura do Direito Interno: possui leis ordinárias subordinadas à Constituição; no Direito 
Internacional as leis são coordenadas, ou seja, precisam ser transformadas em lei interna para que seja 
usadas internamente (dualismo radical).
•
•
•
Fique de olho
Alfred Verdross é um austríaco e renomado Doutor em Direito, formado pela Universidade de
Viena em 1913. Após ter obtido a qualificação nas funções de juiz em 1916, em 1921, tornou-se
livre-docente de Direito Internacional na Universidade de Viena. A partir de 1924, atuou como
- -19
O dualismo moderno, prefere dizer que não é preciso que as normas internacionais sejam transformadas em lei
interna, basta um ato formal de internalização. No Brasil, um decreto do Presidente da República é suficiente
para incluir a norma internacional no ordenamento interno. A Suprema Corte Brasileira tem ordenado que,
aprovado o tratado no Congresso Nacional e ratificado o tratado internacional, que esse seja promulgado
internamente por meio de decreto executivo, sem necessidade de transformá-lo em lei interna.
MONISMO
Considera a existência de um único direito. A norma jurídica interna está acima de tudo, ou
seja, o Estado não pode ter nenhuma entidade acima dele. Segundo Accioly (2010, p. 231),
a doutrina monista não parte do princípio da vontade dos Estados, mas sim da norma
superior, pois o direito é um só, quer se apresente nas relações de um Estado, quer nas
relações internacionais. É uma teoria que esteve em vigor por algum tempo em virtude da
soberania estar pressuposta na noção de limite. Essa teoria estabelece que o Estado é
absolutamente soberano e não pode se sujeitar a uma lei que não nasceu de sua vontade, o
que nega o Direito Internacional como um direito autônomo e independente.
Essa teoria foi descartada porque não condiz com a realidade atual, principalmente em tempos de um mundo
globalizado em que movimentos econômicos ultrapassam as fronteiras. O maior exemplo dessa teoria
ultrapassada é o nazismo, que considerava a lei alemã superior a todas as outras, devendo dominar sobre as
demais.
No caso de conflitos entre norma interna e norma internacional, foram criadas duas alternativas
monistas para decidir qual norma aplicar: o monismo com primazia do Direito Interno e o monismo com
primazia do Direito Internacional.
A teoria monista com primazia do direito interno vem da doutrina constitucionalista interna, e em caso de
conflito deve prevalecer a ordem interna de cada Estado.
Viena em 1913. Após ter obtido a qualificação nas funções de juiz em 1916, em 1921, tornou-se
livre-docente de Direito Internacional na Universidade de Viena. A partir de 1924, atuou como
diretor da Revista de Direito Público, editada por Hans Kelsen. Foi membro do Conselho da
Sociedade Alemã de Direito Internacional em 1926. E juiz suplente juntoà Corte Constitucional
da Áustria em 1927. Nos 1958 a 1977, foi juiz da Corte Europeia de Direitos Humanos. Faleceu
em 27 de abril de 1980.
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No monismo com primazia do Direito Internacional, que tem como precursor Hans Kelsen, deve-se considerar a
norma fundamental, qual seja a internacional. Desta forma, mesmo tratando de assuntos diversos, fazem parte
de um todo e precisam conviver em harmonia. Em caso de conflitos, a norma internacional se sobrepõe à norma
interna, o que dá superioridade ao Direito Internacional.
Para Mazzuoli (2001, p. 90), existe uma terceira espécie de monismo internacionalista, que deve ser
usado quando o conflito tratar de direitos humanos e deverá prevalecer a melhor norma aplicada.
Assim, no que tange ao tema dos "direitos humanos" é possível falar na existência de um monismo
internacionalista dialógico. Ou seja, se é certo que à luz da ordem jurídica internacional os tratados
internacionais sempre prevalecem à ordem jurídica interna (concepção monista internacionalista
clássica) não é menos certo que mesmo em tratando dos instrumentos que versam direitos humanos
pode haver coexistência e diálogo entre eles e as normas de Direito Interno. Em outros termos, no
que tange às relações entre os tratados internacionais de direitos humanos e as normas domésticas
de determinado Estado, é correto falar num “diálogo das fontes".
A teoria monista também é considerada na Convenção de Viena quando trata do Direito dos Tratados, e
diz que uma parte não pode usar de seu ordenamento interno para justificar o descumprimento de um
tratado. Diante dessas considerações, podemos afirmar que o monismo internacionalista é a teoria
adotada pelo Direito Internacional.
No Brasil, a Emenda Constitucional n.º 45/2004 acrescentou o § 3º ao art. 5º da Constituição, o que prevê que
tratados e convenções internacionais são equivalentes às emendas constitucionais, mas se preenchidos dois
requisitos: que tratem de matéria de direitos humanos e que sejam aprovados pelo Congresso Nacional, em dois
turnos, por três quintos dos votos de seus membros. Desta forma, poderá até mesmo revogar norma
constitucional anterior, desde que em benefício dos direitos humanos. E nessa mesma linha, de acordo com o
artigo 60, § 4º, IV da Constituição Federal, que diz que normas que tratam de direitos individuais não podem ser
suprimidas, e passa a ser cláusula pétrea.
é isso Aí!
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
• compreender os fundamentos do direito internacional público;
• aprender sobre personalidade jurídica internacional e quem são os sujeitos de direito internacional 
público;
• estudar a sociedade internacional e suas características;
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• estudar a sociedade internacional e suas características;
• conhecer as noções e conceitos preliminares do direito internacional público e seu sistema normativo;
• conhecer a relação entre direito internacional e direito interno e como as normas internacionais são 
incorporadas ao ordenamento doméstico.
Referências
ACCIOLY, H. São Paulo: Saraiva, 2010.Manual de direito internacional público. 
BRASIL. Ministério das Relações Exteriores. Concórdia Disponível– Acervo de atos internacionais do Brasil.
em: https://concordia.itamaraty.gov.br. Acesso em: 06 ma. 2020.
BRASIL. Presidência da República, Casa Civil, Subchefia para Assuntos Jurídicos. Decreto Nº 7.030 de 14 de
. Brasília: D.O.U. 2009.dezembro de 2009 – Promulga a Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados
BRASIL. Presidência da República, Casa Civil, Subchefia para Assuntos Jurídicos. Decreto Nº 4.388 de 25 de
 Brasília: D.O.U. 2002.setembro 2002 – Promulga o Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional.
CÂMARA DOS DEPUTADOS. Estatuto da Corte Internacional de Justiça. Disponível em: https://www2.camara.
leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/cdhm/comite-brasileiro-de-direitos-humanos-
e-politica-externa/EstCortIntJust.html. Acesso em: 1 mai. 2020.
CICV. Disponível em: Comitê Internacional da Cruz Vermelha. https://www.icrc.org/pt. Acesso em: 06 mai.
2020.
MAZUOLLI, V. O. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2011.Curso de direito internacional público.
NAÇÕES UNIDAS. . Disponível em: Carta da ONU https://nacoesunidas.org/wp-content/uploads/2017/11/A-
Carta-das-Na%C3%A7%C3%B5es-Unidas.pdf. Acesso em: 02 mai. 2020.
NADER, P. . Rio de Janeiro: Forense, 1998.Introdução ao estudo do direito
REZEK, F. . São Paulo: Saraiva, 1996.Direito internacional público/curso elementar
REZEK, F. . São Paulo: Saraiva, 2008.Direito internacional público/curso complementar
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